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História Natural da Doença

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HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
LUCAS MONTE - @MONTELUC | PAULO VICTOR MONTEIRO - @PAULOVICTORXCX 
O QUE É? 
▪ Conjunto de processos interativos 
compreendendo as inter-relações do 
agente, do suscetível e do meio ambiente 
que afetam o processo global e seu 
desenvolvimento, desde as primeiras 
forças que criam o estímulo patológico no 
meio ambiente, ou em qualquer outro 
lugar, passando pela resposta do homem 
ao estímulo, até as alterações que levam 
a um defeito, invalidez, recuperação ou 
morte. 
▪ A história natural da doença é o curso da 
doença desde o início até o seu desfecho. 
▪ O processo se inicia com a exposição de 
um hospedeiro suscetível a um agente 
causal e termina com a recuperação, 
deficiência ou óbito. 
CONJUNTO DE PROCESSOS 
INTERATIVOS 
▪ A expressão “história natural da doença”, 
refere-se a um conjunto de relações 
específicas entre três elementos, que são: 
 
 
 
 
 
 
 
“Todos iguais, interagindo entre si.” 
SUBDIVIDIDA E QUATRO FASES 
FASE INICIAL DE SUSCEPTIBILIDADE 
▪ Pessoas que não estão doentes, mas que 
tem mais riscos de adoecer. 
FASE PATOLÓGICA OU PRÉ-CLÍNICA 
▪ Pessoas que não tem sintomas, mas 
estão doentes. 
FASE CLÍNICA 
▪ Pessoas doentes. 
FASE DE INCAPACIDADE RESIDUAL 
▪ Não morreu ou não houve cura completa, 
deixando com sequelas. 
ETAPAS DA HISTÓRIA NATURAL DA 
DOENÇA 
▪ Dividido em: 
1. Período Epidemiológico ou Pré-
Patogênese 
2. Período Patológico ou Patogênese 
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNESE 
▪ É o período em que a doença não existe. 
▪ Interesse dirigido para as relações 
suscetível-ambiente. 
▪ Meio ambiente já possui as pré-
condições. 
▪ As pré-condições que favorecem a 
produção da doença são interligadas e 
interdependentes. 
ESTRUTURA EPIDEMIOLÓGICA 
▪ É constituída pelos fatores vinculados ao 
suscetível, ambiente e agente etiológico. 
▪ Quando um dos componentes sofre 
alguma alteração, este repercutirá e 
atingirá os demais, num processo em que 
o sistema busca novo equilíbrio. 
▪ Um novo equilíbrio trará uma maior ou 
menor incidência de doenças, 
modificações na variação cíclica e no seu 
caráter, epidêmico ou endêmico.
 
AGENTE
AMBIENTESUSCETÍVEL
LUCAS MONTE - @MONTELUC | PAULO VICTOR MONTEIRO - @PAULOVICTORXCX 
▪ Hospedeiro: Idade, sexo, estado civil, 
ocupação, escolaridade, genética, história 
patológica, estado imunológico. 
▪ Agente: Biológico (microrganismos), 
Químicos (mercúrio, álcool, 
medicamentos), Físicos (trauma, calor, 
radiação), Nutricionais (carência, excesso). 
▪ Ambiente: Determinações físico-químicas 
(temperatura, umidade, poluição), 
biológicas (acidentes, infecções) e sociais 
(comportamentos, organização social). 
FATORES SOCIAIS QUE INCLUENCIAM 
O PERÍODO PRÉ-PATOGÊNSE 
 
 
 
 
 
 
FATORES AMBIENTAIS QUE 
INCLUENCIAM O PERÍODO PRÉ-
PATOGÊNSE 
 
 
 
 
FATORES GENÉTICOS E 
MULTIFATORIAIS QUE INFLUENCIAM O 
PERÍODO DE PRÈ-PATOGÊNESE 
 
PERÍODO DE PATOGÊNESE 
▪ É o período com a presença da doença. 
▪ Este período se inicia com as primeiras 
ações que os agentes patogênicos 
exercem sobre o ser afetado. 
▪ Seguem-se as perturbações bioquímicas 
em nível celular, continuam com as 
perturbações na forma e na função, 
evoluindo para defeitos permanentes, 
cronicidade morte ou cura. 
NÍVEIS DE EVOLUÇÃO DO PERÍODO DE 
PATOGÊNSE 
 
HORIZONTE CLÍNICO 
▪ Momento em que a doença é 
aparentemente clínica, ou seja, elas estão 
aparecendo. 
▪ Faz-se importante a aplicação de medidas 
de prevenção que podem ser realizadas 
de acordo com o momento em que se 
encontra a doença. 
PREVENÇÕES 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
▪ Ocorre no período pré-patogênico. 
▪ Promoção da saúde: Moradia adequada, 
escolas, educação sanitária, alimentação e 
nutrição adequada, empregos e salários 
adequados. 
▪ Proteção específica: Imunização, saúde 
ocupacional, controle de vetores, 
aconselhamento genético, higiene 
pessoal e do lar. 
• Interação estimulo-susceptível.1
• Alterações bioquímicas, fisiológicas e 
histológicas.2
• Sinais e sintomas.3
• Defeitos permanentes, cronicidade, cura.4
LUCAS MONTE - @MONTELUC | PAULO VICTOR MONTEIRO - @PAULOVICTORXCX 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
▪ Ocorre quando indivíduo está sob ação 
do agente patogênico. 
▪ Diagnóstico e tratamento precoce: 
inquérito para descoberta de casos na 
comunidade, exames periódicos, 
isolamento para evitar a propagação de 
doenças, autoexame. 
▪ Limitação da incapacidade e dano: 
Tratamento médico ou cirúrgico 
adequado, hospitalização em função da 
necessidade, evitar futuras complicações, 
evitar sequelas. 
PREVENÇÃO TERCIÁRIA 
▪ Desfecho da doença focada na 
reabilitação. 
▪ Medidas destinadas a reabilitação: 
Fisioterapia, terapia ocupacional, prótese 
e órteses.

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