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INDICAÇÕES o Cárie (impossibilidade de reabilitação) o Insucesso endodôntico o Doença periodontal o Motivos ortodônticos/ protéticos o Mal posicionamento (traumas a tecidos moles adjacentes) o Fratura o Dentes impactados o Dentes associados a lesões patológicas o Terapia pré radiação o Dentes envolvidos em traços de fraturas ósseas ASPECTOS GERAIS o Verificar condição do paciente o Bom planejamento o Preparo do cirurgião o Instrumental adequado o Anestesia satisfatória o Técnica cirúrgica correta EXAME CLÍNICO/ PLANEJAMENTO o Acesso à coroa o Mobilidade do dente o Condição da coroa o Condição dos tecidos adjacentes o Presença de infecção EXAME RADIOGRÁFICO/ PLANEJAMENTO Devemos obter radiografias que nos mostre: o Relação com as estruturas o Forma das raízes o Condições do osso ✓ Tipo I ou II: osso mais cortical, mais denso, maior resistência à luxação ✓ Tipo III ou IV: osso mais esponjoso, menos denso, menor resistência à luxação Para através disso, conseguirmos estabelecer que tipo de técnica será empregada: o Técnica I: fórceps o Técnica II: alavanca e fórceps (extratores) o Técnica III: alavanca, fórceps, retalho, osteotomia e/ou odontossecção CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Existem aspectos anatômicos que devem ser levados em consideração no planejamento e execução do procedimento, como: o Inclinação dos dentes no alvéolo o Espessura das corticais ósseas o Número de raízes ERGONOMIA Um posicionamento correto permite ao cirurgião uma correta estabilidade e controle dos instrumentos, o que ajuda no: o Controle da força o Evita complicações e acidentes o Menor fadiga ➢ Plano oclusal em 45° a 60° em relação ao solo ➢ Boca do paciente na altura do cotovelo do cirurgião ➢ Cotovelo do cirurgião deve estar junto ao corpo ➢ Plano oclusal em 120° em relação ao solo ➢ Boca do paciente na altura do cotovelo do cirurgião ➢ Cotovelo do cirurgião deve estar junto ao corpo ETAPAS GERAIS DA EXODONTIA SIMPLES ❖ Para um dente ser removido do alvéolo, é necessário expandir as corticais ósseas e romper as fibras ligamentares SINDESMOTOMIA Diérese: liberar o tecido gengival aderido ه ao dente, sendo realizado com auxílio de descoladores Descolador de Molt, sindesmótomos e ه espátula 7 LUXAÇÃO Expansão das corticais do alvéolo e ه rompimento das fibras do ligamento periodontal Com elevadores: deve ser realizada ه apoiando em osso sadio e não no dente adjacente PRINCÍPIOS DO USO DE ELEVADORES o A lâmina voltada para o dente a ser extraído o Força aplicada na D e na M (evitar V e P/ L) de forma controlada o Inserir o elevador no espaço do ligamento periodontal o Evitar usar o dente vizinho como apoio • Ponta ativa do fórceps tem formato do colo do dente • Deve ser apreendido com firmeza • Ponta ativa do fórceps deve ser mantida paralela ao longo eixo do dente • Ponta ativa do fórceps deve ser posicionada a mais apical possível Pressão apical • Rompe as fibras apicais do ligamento • Expande a crista alveolar • Descola o ponto de fulcro mais apicalmente (maior eficácia na expansão alveolar e menor risco de fratura radicular) Pressão vestibulolingual • Deve ser realizada com movimentos de pressão firme, controlada e de velocidade lenta • A força maior deve ser realizada em sentido da cortical mais delgada • A cortical vestibular é mais delgada em toda a arcada superior • Na arcada inferior, é mais delgada em região dos dentes anteriores e pré-molares AVULSÃO o O dente deve estar luxado nesta fase, com certa mobilidade o O dente não deve ser avulsionado até que o osso esteja suficientemente expandido e as fibras ligamentares rompidas o A força de tração empregada deve ser mínima o Direcionar o movimento no sentido da cortical lingual nos molares inferiores e vestibular nos demais dentes ETAPAS DA EXODONTIA COM FÓRCEPS 1. Anestesia 2. Sindesotomia 3. Luxação com elevadores 4. Adaptação de fórceps ao dente 5. Luxação do dente com fórceps 6. Remoção do dente do alvéolo 7. Cuidados com o alvéolo 8. Sutura INC IS IVOS SUPERIORES o Fórceps n°150 o Geralmente possuem raízes cônicas e únicas o Laterais são mais delgados e possuem dilaceração apical o Movimento de rotação não deve ser realizado, principalmente no incisivo lateral o A cortical mais delgada é a vestibular PRÉ MOLARES SUPERIORES o Fórceps n°150 o Bifurcação radicular no terço mais apical do 1° pré-molar o Os ápices são delgados e afilados o Movimentação de rotação não deve ser realizado ✓ Deve ser bem luxado e com muito cuidado para evitar a fratura dos ápices radiculares o Cortical mais delgada é a vestibular MOLARES SUPERIORES o Fórceps n°18R (direito) e 18L (esquerdo) o Raiz palatina é frequentemente divergente, o que obriga o cirurgião a realizar pacientemente a luxação desses elementos o Movimento de rotação não deve ser realizado o Cortical mais delgada é a vestibular INC IS IVOS INFERIORES o Fórceps n°151 o Geralmente têm raízes curtas e únicas o Os laterais são mais delgados o Cortical mais delgada é a vestibular o Movimento de rotação não deve ser realizado porque a raiz é muito fina, principalmente incisivo lateral PRÉ MOLARES INFERIORES o Fórceps n°151 o Raízes frequentemente cônicas e únicas o São os mais simples de serem removidos o Movimentação de rotação pode ser realizado o Cortical mais delgada é a vestibular MOLARES INFERIORES o Fórceps n°16 e 17 o Fórceps 16 é utilizado nos casos em que existe lesão de furca periodontal o Possuem duas robustas raízes o Cortical mais delgada é a lingual o Movimentação de rotação não pode ser realizado ODONTOSECÇÃO o Deve ser realizada em alta rotação com brocas 702HL, 701HL, ZECRYA o Realizar caneleta paralela ao dente para facilitar remoção o No caso de dentes com duas raízes: realiza a odontossecção, luxar e avulsionar a raiz com elevadores o No caso de dentes com três raízes podemos separar as raízes e luxá-las uma a uma PRINCÍPIOS DE RETALHO o Deve possuir a base 2x maior que o ápice o Ser passível de reposicionamento o Respeitar as papilas interdentais o Repousar sobre tecido ósseo sadio o Deve manter uma zona de vascularização PRINCÍPIOS PARA OSTEOTOMIA o Deve ter refrigeração contínua o Desgastar o dente o Cortar o osso o Maxila: cinzel a pressão manual o Mandíbula: com brocas de aço multilaminadas o Tem a função de dar acesso ao cirurgião e expansão da cavidade cirúrgica o Visa diminuir a resistência na remoção do dente com desgaste ósseo, a fim de expor o dente o Deve-se assegurar de que não está desgastando muito osso TÉCNICA I I I – ALVEOLOPLASTIA o Utilizada para dentes sem apoio para apreensão com fórceps o Realização de retalho e remoção gradativa do alvéolo o Criação de apoio para a movimentação da raiz dentária o Desvantagem: remoção da porção cervical, podendo levar a um defeito ósseo, dificultando a reabilitação TÉCNICA I I I – CONFECÇÃO DE JANELA ÓSSEA o Utilizada para dentes sem apoio para apreensão com fórceps o Realização de retalho e confecção de uma janela apical o Aplicação de alavanca no sentido apico- cervical o Vantagem: preservação de faixa óssea na porção cervical e média do alvéolo CUIDADOS TRANS OPERATÓRIOS o Curetagem só deve ser realizada quando necessário o Remanescente do ligamento periodontal ajuda na reparação tecidual o Realizar a remoção de espículas ósseas o Realizar o toalete da cavidade com irrigação de soro fisiológico estéril o Manobra de Chompret: reposiciona as paredes alveolares tamponando com gaze por 7 minutosCUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS o Evitar esforços e exercícios físicos nos primeiros sete dias o Saliva sanguinolenta é normal, principalmente após o término da anestesia o Caso haja sangramento deve-se colocar gaze sobre o local operado e mordê-la por 15 minutos o Os pontos devem ser removidos por 5 a 7 dias o Escovação deverá ser feita normalmente, evitando a região operada, que deverá ser higienizada com gaze, algodão ou cotonete o Alimentação ✓ 1° dia -líquida e fria ✓ 2° dia – pastosa e morna ✓ 3° dia – alimentação normal o Aplicação de gelo nas primeiras 24 horas
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