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Modernismo OBJETIVOS Verificar os contextos nacional e internacional que propiciaram o surgimento do Modernismo na literatura brasileira. Entender a relação do Modernismo com as vanguardas artísticas europeias. Relacionar as artes plásticas e a literatura. Identificar algumas das características da primeira geração desse movimento na literatura brasileira. Modernismo INTRODUÇÃO O Modernismo no Brasil teve influência das vanguardas artísticas europeias do início do século XX: Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo, Expressionismo, Cubismo. Segundo o crítico Afrânio Coutinho: [...] todos esses "ismos" que infestaram a cena literária ocidental de 1910 a 1930 foram reações contra o esgotamento e o cansaço ante o peso da tradição literária ocidental. Eram janelas que se abriam para o futuro, preocupação que absorvia os espíritos. Eram atitudes violentas de destruição e negação do passado, que consideravam morto e inútil, tentativas de regresso à inocência primitiva ou infantil. Eram glorificações da técnica e do mundo mecânico, fonte única de dinamismo. Eram a libertação de todos os freios e formas tradicionais. Modernismo CONTEXTO HISTÓRICO EUROPEU: INÍCIO DO SÉCULO XX Contra o que essas vanguardas estavam reagindo? Vejamos. Belle époque A exclusão do bem-estar da belle époque gerou na classe operária insatisfação e conflitos, greves, disseminação das ideias socialistas e anarquistas. Primeira Guerra Mundial (1914-1918) Revolução Russa (1917) Modernismo inovações tecnológicas (rádio, telefone, carro, cinema) urbanização e efervescência cultural nas cidades desenvolvimento da indústria CONTEXTO HISTÓRICO BRASILEIRO: INÍCIO DO SÉCULO XX As ideias das vanguardas europeias foram muito bem recebidas no Brasil, que também passava por um período de transformações: desenvolvimento da indústria. urbanização, especialmente em São Paulo, que cresce muito com os lucros imensos da cafeicultura. chegada de grandes contingentes de imigrantes, sobretudo da Itália. crescimento e organização do proletariado. início da Era Vargas. Modernismo O aprimoramento técnico da tipografia revolucionou o sistema literário no Brasil e ampliou o acesso do público aos livros, que até então eram impressos em Portugal e na França, em tiragens pequenas e mal distribuídas. Surgiram diversos jornais e revistas, sobretudo voltados para a literatura. Muitos dos autores modernistas escreveram nesses periódicos, que foram fundamentais para a divulgação das ideias modernistas. Modernismo Capa da revista Klaxon, de 1922. ESTÉTICA O primeiro momento do Modernismo é também chamado de heroico. Os artistas pretendiam romper definitivamente com as estéticas passadas, sobretudo a parnasiana, então predominante na literatura nacional. O poeta parnasiano foi atacado e ridicularizado em diversos poemas, comparado a uma “máquina de fazer versos” (por Oswald de Andrade) e a um sapo (por Manuel Bandeira). Em oposição ao rigor formal e ao preciosismo parnasianos, os modernistas valorizavam o verso livre, a incorporação do tom oral, de coloquialismos e gírias em seus textos. Também procuravam ser objetivos e concisos, evitando qualquer rebuscamento. Valorizavam a cultura brasileira e pretendiam revisar nossas tradições culturais e eliminar o “complexo de colonizados” que atingia nossas artes. Modernismo PESQUISA Dividam-se em quatro grupos. Cada um vai pesquisar sobre uma das correntes de vanguarda europeias apresentadas nos quadros abaixo e os artistas que a representem. Relacionem a produção do artista escolhido, o movimento de que ele fez parte e o contexto histórico em que ele se insere, levando em conta os temas e aspectos formais de suas obras. Modernismo Cubismo Picasso Georges Braque Fernand Léger Kazimir Malevich Surrealismo Salvador Dalí Luís Buñuel Max Ernst René Magritte Futurismo Filippo Marinetti Guilherme de Santa-Rita Álvaro de Campos (Fernando Pessoa) Dadaísmo Tristan Tzara Hans Arp Hugo Ball PARA SABER MAIS TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro: apresentação e crítica dos principais manifestos vanguardistas. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012. KLAXON. Edição fac-similar da revista modernista. São Paulo: Cosac Naify, 2013. ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural. Modernismo no Brasil. Disponível em: <http://ftd.li/dpszwb>. Acesso em: mar. 2020. Modernismo
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