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Hematopoiese, Hemograma e Valores Hematimetricos

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Flavia Fumero de Souza 
Hematopoiese, Hemgrama e Valores hematimétricos 
 
 
• A célula tronco tem um precursor linfoide de linfócito B e T. 
• As interleucinas interferem na maturidade e crescimento dos linfócitos 
• O precursor mieloide gera células de linhagem heritroide, plaquetas, eosinófilos, monócitos e granulócitos 
• Células granulociticas são as células que possuem grãos portanto são os eosinófilos, basófilos e os neutrófilos, o monócito não possui grão 
 
Hematopoese 
 
É o processo de formação, desenvolvimento e maturação dos elementos figurados do sangue (eritrócitos, leucócitos e 
plaquetas) a partir de um precursor celular comum e indiferenciado conhecido como célula hematopoiética pluripotente, 
célula-tronco ou stem-cell. As células-tronco, que no adulto encontram-se na medula óssea, são as responsáveis por formar 
todas as células e derivados celulares que circulam no sangue 
 CTH -> produzem de 10⁹ glóbulos vermelhos e 10⁸ leucócitos em média/hora 
 
É um conjunto de eventos envolvidos em 3 principais funções: 
1- Auto-manutenção do pool indiferenciado de células-tronco hematopoiéticas (CTH); 
2- Geração e manutenção do pool de células precursoras comprometidas com uma linhagem hematológica (precursoras); 
3- Produção e diferenciação e proliferação de células precursoras em células diferenciadas que migram para o sangue; 
Fatores de crescimento 
Regulação Interação célula-célula 
 Fatores de crescimento -forma de ação -> circulação no plasma 
Flavia Fumero de Souza 
Os fatores de crescimento hematopoiéticos 
são substâncias que estimulam a medula 
óssea a produzir células sanguíneas 
São glicoproteínas secretadas por células 
estromais, que atuam na sobrevivência, 
proliferação e diferenciação de células 
hematopoiéticas 
São citocinas e hormônios que se ligam a 
receptores específicos, na superfície das 
células tronco e progenitoras, com atividade 
modulatória sobre elas 
 Associação destes fatores, ocorrem: 
• Os fatores de crescimento podem 
causar não só proliferação celular, 
mas também estimular diferenciação, 
maturação, prevenir apoptose e afetar 
as funções de células madura 
• Também podem ligar-se à matriz 
extracelular, formando nichos aos 
quais células-tronco e células 
progenitoras se aderem 
Eritropoiese 
• Produção: 200 bilhões de células /dia 
• Produção/destruição = 0,83% do total 
• Precursores eritroides, são cerca de 1/3 das células da 
MO MO→ Pró-eritroblasto→ eritroblasto basófilo→eritroblasto 
policromatófilo→eritroblasto ortocromático→retculócitos 
medulares→reticulócitos circulantes→ hemácias/eritrócito 
 
 
 
 
Reticulócitos 
Função da medula óssea em relação aos eritrócitos→ Ex 1:Px com anemia 
hemolítica(destruição das hemácias)→ no hemograma reticulócito aumentado → 
decorrente da hiperprodução por parte da MO → por decorrência da destruição celular 
Ex 2: Px com anaplasia de medula, pós quimioterapia, cursa com falta de vit. B12 e ácido 
fólico →resultado: pouco reticulócito→ MO não esta produzindo corretamente 
• Reticulócitos: 0,8 – 1,6% 
• Reticulocitose (reticulócito aumentado): hiperfunção 
compensatória da MO (ex. anemia hemolítica) o Vamos administrar medicação 
e para saber se essa está funcionando de 7 – 10 dias após o uso da medicação 
teremos uma hiperfunção medular dado o estimulo da medicação (aumento da produção de hemácia) 
 
E ritroblasto ortocromático 
E ritroblasto policromatófilo 
Eritroblasto basófilo 
Hemácias 
 
 Sangue periférico 
Flavia Fumero de Souza 
• Reticulócito normal ou diminuído: medula hipoproliferativa (ex. anemia com menor produção de hemácias – anemia 
megaloblásticas e ferroprivas) 
 
Eritropoetina 
• Principal fator de crescimento, que regula a produção de hemácias 
• 90% produzidas pelas células intersticiais peritubulares dos rins e 10% hepatócitos 
→reposição de fator de crescimento em pacientes renais crônicos →para estimular a produção de hemácias → pois eles não 
possuem eritropoetina 
A eritropoetina renal, é extremamente sensível ao nível da oxigenação renal ou mecanismos que causam a redução de 
oxigenação renal. 
→É muito frequente que os paciente dialisados necessitem de eritropoetina e quando na falta dessa precisam transfundir muito 
sangue 
➔ Indicação clinica para uso de eritropoetina : 
1. Anemia da insuficiência renal crônica 
2. Infecção por HIV, em uso de zidovudina 
3. Anemia durante tratamento para câncer 
4. Autotransfusão 
5. Anemia na insuficiência cardíaca? 
6. Cirurgia 
7. Doenças hematológicas 
➔ Destruição de hemácias 
Destruídas após 120 dias na circulação 
Pelo sistema monocitico – macrófago no baço fígado, MO 
▪ Na esplenectomia (retirada do baço) a destruição medular é 
inalterada 
▪ Na hemólise patológica, há esplenomegalia 
▪ Hemácias “velhas” são reconhecidas por redução da atividade 
metabólica e da oxidação da hemoglobina 
▪ Bilirrubina indireta (lipossoluvel) – é uma bilirrubina não 
conjugada, formada a partir da liberação do ferro do anel 
heme da degradação da hemácia, que se liga a albumina e é 
retirada pelo hepatocito 
▪ No hepatocito, ela é conjugada pelo acido glicorônico e se 
torna hidrossolúvel, chamada bilirrubina direta, indo para o 
duodeno como parte da bile onde é excretada 
▪ Bilirrubina indireta aumenta simulando aumentada de 
hemácias, então nas anemias hemolíticas é muito frequente 
que haja aumento da bilirrubina indireta, já uma bilirrubina 
direta aumentada nos leva a pensar em problemas hepáticos 
 
Granulócitos 
Sangue periférico 
o Neutrófilos 
 Bastonetes e segmentados 
o Eosinófilos 
o Basófilos 
▪ Produzidas na MO, passam no sangue e atravessam a parede dos 
vasos 
▪ Nos tecidos tem função de fagocitose e destruição de agentes 
patogênicos. – imunidade inata 
▪ Mesmo que aja a diminuição no numero de granulócitos no sangue 
periférico → entra como protagonista da imunidade os Neutrófilos 
Normalmente temos células comuns da MO e células comuns do 
sangue periférico porem em infecções graves é possível encontrar 
células da MO, que nada mais são do que células imaturas na 
circulação periférica 
 
Flavia Fumero de Souza 
 
Mieloblasto→pró mielocito→mielocito basófilo, neutrófilo e 
eosinófilo→metamielocito basófilico, neutrófilico e eoinofilico→ 
bastonetes basofilicos, neutrofilicos e eosinofilicos→ segmentado 
basofilico, neutrofilico e eosinofilico 
▪ Semiologia normal para padrões → eosinófilos 
generalizadamente no hemograma 
 
 
 
 
 
 
Neutrófilos 
São em maior número no sangue periférico 
▪ Função: fagocitose e destruição intracelular de bactérias 
Produzidos na MO e estimulados por fatores de crescimento de linhagem 
granulocitica (G-CSF) e monocitica (GM-CSF) 
Mieloblasto→pró mielócito→mielócito→metamielócito→bastonete→segmentados 
▪ Meia vida é em torno de 7hs 
▪ Neutrófilos maduros ou “quase”, estão em torno de 10-15 vezes mais na 
MO, que os circulantes 
▪ 50% deles estão em compartimentos vascular 
▪ Retidos próximos as paredes dos vasos, em pequenos capilares dos 
pulmões e do baço 
Migração de neutrófilos 
Objetivo: destruição de micro-organismo e fagocitose de restos celulares. 
1. Ligação ou adesão primaria 
Fluem próximos a parede endotelial, tem contato transitório com endotélio, 
independe da ativação (rolagem). Moléculas envolvidas: L-selectina, P-selectina, E-
selectina (glicoproteínas) se ligam ao CD34 
2. Adesão secundaria 
Cessa a rolagem, e as células então firmemente aderidas a superfície da célula 
endotelial. Essa adesãose deve às integrinas. IL-8 modificada a integrina e é 
secretada pela célula endotelial no local da inflamação 
3. Diapedese ou transmigração 
Atração dos neutrófilos para a lesão, depende da ação de numerosas substancias 
liberadas no processo inflamatório 
 
Eosinófilos 
Representam 3-5% dos leucócitos em circulação 
Tem atividade pró inflamatória e citotóxica, com reação em doenças alérgicas, parasitarias e 
neoplásicas 
Eosinófilos desenvolvem e amadurecem na medula óssea. Diferenciam-se a partir de células 
precursoras mielóides em resposta às citocinas interleucina 3 (IL-3), interleucina 5 (IL-5)→ 
estimula a formação a partir de CD34, e fator de estímulo de colônias de granulócitos macrófagos 
(GM-CSF). 
 
 
 Basófilos 
Representa menos de 1% dos leucócitos 
 Participam de processos alérgicos; produzem histamina e heparina. Não são considerados os precursores dos 
mastócitos pois eles têm origens diferentes. Os basófilos são ativados pela presença de estímulos como as anafilotoxinas 
(complementos C3a, C4a e C5a) agentes quimiotáxicos durante o processo Inflamatório e os complexos IgE-antígeno. 
Flavia Fumero de Souza 
 
 
 
 
 
A sua participação no choque anafilático (sistêmico) é maior que o mastócitos, pois liberam os mediadores para a circulação 
 É geralmente aumentado na leucemia mieloide crônica 
 
Monócitos e macrófagos 
Origem na MO, com vida media de 8-9h, migrando para os tecidos, onde exercem sua 
função com sobrevida de até meses 
Sua formação começa na medula óssea (sendo uma das células originada de uma célula-
tronco hematopoiética comum - HSC), da qual se dirigem à circulação sanguínea; ao saírem 
da circulação sanguínea, chegam no tecido conjuntivo, onde diferenciam-se nos 
macrófagos, os quais possuem função de defender os tecidos de corpos estranho→ 
permitem assegurar importantes funções fisiológicas, dado o aumento das suas 
capacidades fagocítica e antimicrobiana devido ao macrófago apresentar um maior número 
de lisossomos. 
respondem pelo aumento no metabolismo oxidativo, consumo de oxigênio, produção de 
H2O2, e superóxido 
São as células mais ativas na eliminação de células mortas ou lesadas, e de restos de tecidos 
 
Linfócitos 
Constitui entre 18% e 42% dos leucócitos circulantes no sangue-> cresce muito no caso de uma infecção viral e cai bastante em 
indivíduos deprimidos ou estressados 
• infócitos T: maturação no timo→ os principais responsáveis pela chamada imunidade humoral e os únicos produtores 
de imunoglobulinas (ou também conhecidos como anticorpos) 
• Linfócitos B: maturação na MO → T são os principais responsáveis pela chamada imunidade celular e podem tanto 
ativar os linfócitos B (são os linfócitos T auxiliares ou T CD4) quanto eliminar diretamente agentes patogênicos, como 
vírus e bactérias (chamados linfócitos citotóxicos ou T CD8). 
As imunoglobulinas são secretadas pelos plasmócitos, que são os receptores de linfócitos K. compostos por cadeias pesadas: α, γ, 
µ, δ, ξ. Cadeias leves: λ, κ 
 
 
 
Trombocitopoese 
• Megacariócito é a célula precursora da plaqueta 
• Megacariocitopoese: é a proliferação diferenciação e maturação dos megacariócitos 
na produção de plaquetas 
• Em considerações normais a produção de plaquetas chega a 1 
trilhão/ dia 
• Trombopoetina (TPO) é o hormônio responsável pela maturação dos megacariócitos 
e com funções: de regulação o desenvolvimento da série megacariocitica 
→ Produção aumentada em algumas patologias como na trombocipenia essencial 
(aumento do número de plaquetas com leucócitos e serie eritrocítica normal) 
A resposta dos basófilos traduz-se 
em dois processos complementares: 
desgranulação pelo eosinófilos e libertação de histamina 
e síntese e libertação dos produtos da cascata do ácido araquidónico: 
leucotrienos, tromboxanos e prostaglandinas. 
 
Flavia Fumero de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serie vermelha 
 
 Hemácia Hemoglobina Hematócrito 
Índices hematimetricos 
• VCM – volume corpuscular médio 
Fala a respeito do tamanho da hemácia 
 
↑ macrocítica(grande) ↓ microcítica(peq) 
Normal: normocítica 
• HCM – hemoglobina corpuscular media 
 cor da hemácia 
 ↑ hipercrômica ↓ hipocrômica 
Normal: normocrômica 
• CHCM – concentração de hemoglobina 
corpuscular media 
Fala a respeito da cor da hemácia Igual ao HCM 
• RDW – parâmetro da variabilidade de tamanho 
dos eritrócitos, traduzindo o grau de anisocitose 
Valor médio : 11,5 a 14,5% 
 
Na anemia ferropriva e talassemias →anemias microcíticas e hipocromicas. 
Na anemia megaloblástica com deficiência de B12 e ácido 
fólico→macrocitose. 
Nas talassemias →podemos ter hemácias normocíticas hipocromicas ou 
microcíticas ,hipocromias e microcíticas ou apenas microcíticas e 
normocromicas . 
 
• Anisociose : alteração de variação de tamanho da hemacia 
• Poiquilocitose : Variação de forma (hemácias falciformes, ovalócitos, 
hemácias crenadas, hemácias espiculadas, Estomatócitos, etc) 
• Policromasia : Variação de cor: h emácia um pouco azulada, o que significa 
que ela perdeu o seu núcleo recentemente, neste caso podemos pensar em 
hiperplasia de serie eritrocítica) 
 
 
 
 
Sobrevida aumentada na esplenectomia (a fagocitose das 
plaquetas se dá no baço ,com a retirada do baço ocorre 
aumento da sobrevida das plaquetas.
Plaquetas vivem em média 10 
dias na circulação
Sobrevida reduzida na purpura 
trombocitopenia imunológica (PTI),
na trombocitopenia induzida 
por drogas, Aids, 
diabetes e 
aterosclerose 
Flavia Fumero de Souza 
Serie branca ou leucocitaria 
 
• Leucócitos 
o MO 
Promielócito→Mielócito→Metamielócito 
o Sangue periférico 
Bastonete→Segmentado→Eosinófilo→Basófilo→Linfócito→Monócito→Leucócitos 
↑ leucocitose 
↓ leucopenia 
 
Plaquetas 
↑ plaquetose ↓plaquetopenia 
↑trombofilia ↓tombocitopetopenia 
 
 
Importante lembrar 
Padrão básico hemantimetrico 
INFECÇÃO BACTERANA aumento n° de neutrófilos→ NEUTROFILIA 
 Baixa de sgmentads ou Leucocitos totais → LEUCOCITOSE 
INFECÇÃO ALERGICA OU PARASITARIA Desvio a direita – EUSINOFILIA 
INFECÇÃOE VIRAL Baixa no numero de leucócitos totais → LEUCOPENIA 
 Aumento numero de linfócitos → LINFOCITOSE 
 Quando houver diminuição numero de plaquetas → DENGUE

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