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GUERRA RUSSIA X UCRANIA

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RETROSPECTIVA DE ATUALIDADES
FEVEREIRO DE 2022
Prof. Leandro Signori
Guerra entre Rússia e Ucrânia
Prof. Leandro Signori
Atores da Crise
❑ Ucrânia
❑ Rússia
❑Otan
❑ Estados Unidos
❑ China?
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Rússia Ucrânia
Área Territorial (Km2) 17.124.442 603.628
População (hab.) 114.526.636
(est. 2018)
42.030.832 
(est. 2019)
PIB (US$) 1,395 trilhões 
(est. 2017)
175,827 bilhões 
(est. 2013)
Pib Per Capita (US$ ) 7.742,00 3.862,00
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
OTAN
❑ Organização do Tratado do Atlântico Norte.
✓ Fundada em 1949, por 12 países: Estados
Unidos, Reino Unido, Bélgica, Canadá,
Dinamarca, França, Islândia, Itália,
Luxemburgo, Holanda, Noruega e Portugal.
❖ Política da contenção.
❖ Atuação defensiva.
❖ Limitação à expansão da União Soviética.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
OTAN
❑ 1955 - Criação do Pacto de Varsóvia 
▪ Países membros: União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS), Hungria, Romênia, Alemanha Oriental,
Albânia, Bulgária, Tchecoslováquia e Polônia.
❑ 01/07/ 1991 – Extinção
❑ 26/12/1991 – Dissolução da URSS
➢ Fim da Guerra Fria
❖ Fragilidade Russa e expansão da OTAN.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Expansão da OTAN
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Em 02 de março, a Assembleia Geral
da ONU aprovou uma resolução
condenando a invasão russa ao
território ucraniano.
Apenas 4 países acompanharam os
russos (Belarus, Síria, Eritreia e
Coreia do Norte), outros 34
mantiveram-se em abstenção,
incluindo “pesos pesados”, como
China e Índia.
A maior parte do mundo condenou a
ação russa, 141 países, incluindo o
Brasil. Apesar de demonstrar o
isolamento da Rússia e aumentar a
pressão sobre Vladimir Putin, o
documento tem um poder apenas
simbólico e não possui maiores
implicações práticas.
FATOS INTERNACIONAIS 
Prof. Leandro Signori
Novo relatório do IPCC alerta que ações urgentes são 
necessárias para lidar com riscos das mudanças climáticas
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Em um relatório publicado nesta segunda-feira (28), o Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU alerta que
ações urgentes são necessárias para lidar com os riscos trazidos pelas
mudanças climáticas.
O documento alerta que, para evitar a perda crescente de vidas,
biodiversidade e infraestrutura, é necessária uma ação ambiciosa e
acelerada para se adaptar às mudanças climáticas, com cortes rápidos em
emissões de gases de efeitos estufa.
"Este relatório é um alerta terrível sobre as consequências da inação”,
declarou Hoesung Lee, presidente do IPCC.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
O relatório também pontua que, até agora, o progresso nessa
adaptação é desigual e ainda há lacunas entre as medidas adotadas e as
que são necessárias para lidar com os riscos das mudanças no clima.
“Isso mostra que a mudança climática é uma ameaça grave e crescente
ao nosso bem-estar e a um planeta saudável. Nossas ações hoje
moldarão como as pessoas se adaptam e [como] a natureza responde
aos crescentes riscos climáticos”, completou Lee.
Em agosto do ano passado, um relatório do IPCC apontou que a ação
humana era responsável por um aumento de 1,07ºC na temperatura do
planeta. A meta estabelecida no Acordo de Paris, em 2015, era limitar o
aquecimento global a 2ºC, com esforços para que ele não ultrapasse os
1,5ºC.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Mais eventos extremos
Segundo o documento, as crianças de hoje, se ainda estiverem vivas no ano
de 2100, vão passar por quatro vezes mais extremos climáticos do que
passam agora – mesmo se houver apenas mais alguns décimos de grau de
aquecimento na temperatura do planeta.
Já se as temperaturas aumentarem por volta de 2ºC, elas verão cinco vezes
mais inundações, tempestades, secas e ondas de calor do que agora,
alertam os cientistas.
Com cada 0,1ºC de aquecimento, mais pessoas morrem de estresse por
calor, problemas cardíacos e pulmonares por calor e poluição do ar, doenças
infecciosas, doenças causadas por mosquitos e fome, dizem os autores. Se o
mundo aquecer apenas mais 0,9ºC a partir de agora a quantidade de terra
queimada por incêndios florestais em todo o mundo aumentará em 35%.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Segundo o relatório, até 2050, um bilhão de pessoas enfrentarão o risco
de inundações costeiras devido à elevação do nível do mar. Mais
pessoas serão forçadas a deixar suas casas devido a desastres climáticos,
especialmente inundações, aumento do nível do mar e ciclones tropicais.
“As mudanças climáticas estão matando pessoas”, disse a coautora
Helen Adams, do King’s College London. “Sim, as coisas estão ruins,
mas na verdade o futuro depende de nós, não do clima.”
O relatório lista perigos crescentes para pessoas, plantas, animais,
ecossistemas e economias – e destaca pessoas sendo deslocadas de suas
casas, lugares se tornando inabitáveis, número de espécies diminuindo,
corais desaparecendo, gelo derretendo e aumentando o nível do mar e
oceanos cada vez mais ácidos e pobres em oxigênio.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Segundo o documento, pelo menos 3,3 bilhões de pessoas “são altamente
vulneráveis às mudanças climáticas” e 15 vezes mais propensas a morrer por
condições climáticas extremas.
"Este relatório é uma luz vermelha piscando, um grande alarme para onde
estamos hoje. Pela primeira vez, o IPCC fala explicitamente da preocupação
com os impactos humanitários das mudanças climáticas que já ocorrem
hoje", declarou Maarten van Aalst, diretor do Centro Climático da Cruz
Vermelha Internacional e coordenador do relatório.
"Estamos sendo confrontados com riscos crescentes de desastres em muitos
lugares. Mas o relatório também mostra que podemos fazer algo a respeito.
Só precisamos aumentar nossa ambição dramaticamente à luz do que este
relatório está mostrando que está vindo em nossa direção", disse.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Diante de impasse político, Sergio Mattarella é 
reeleito presidente da Itália
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Após quase uma semana de debates e seis turnos de votação sem
alcançar um consenso, o parlamento italiano decidiu reeleger neste
sábado (29) Sergio Mattarella para a presidência do país. Aos 80 anos, o
atual chefe de Estado, que não era candidato, começará um novo
mandato de sete anos.
Mattarella foi reeleito com 759 votos entre os 1.009 grandes eleitores
(senadores, deputados e responsáveis regionais convocados para a
votação). Ele aceitou iniciar um novo mandato diante do impasse político
que se consolidou durante uma semana de debates intensos entre os
parlamentares.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
O processo, feito com votos secretos e sem candidatos oficiais, começou
na segunda-feira (24). Apesar de todos os partidos políticos com
representação no Parlamento, com exceção o Irmãos da Itália de
extrema-direita, fazerem parte da coalizão do governo, a divisão reinou
durante o pleito.
Apesar das negociações, poucos nomes se destacavam. Os
representantes do bloco de direita se abstiveram em alguns turnos,
enquanto os do bloco de esquerda votaram em branco várias vezes,
confirmando a reputação da eleição presidencial italiana, muitas vezes
comparada aos conclaves para escolher o novo papa.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Presidente tem papel secundário
O chefe de Estado tem um papel secundário na vida política italiana, já que
o poder é concentrado principalmente nas mãos do presidente do
Conselho, o equivalente do primeiro ministro, cargo ocupado atualmente
por Mario Draghi. No entanto, o presidente tem o poder de dissolvero
Parlamento em caso de crise, dá a última palavra na escolha do premiê e
pode recusar o mandato se considerar que as coalizões de governo são muito
frágeis.
O próprio Draghi chegou a ser apontado como favorito para substituir
Mattarella, mas logo foi boicotado pelos grandes eleitores. Todos temiam
que, em caso de vitória do presidente do Conselho, a complexa coalizão
que ele dirige e que levou meses para ser formada desmorone,
desencadeando eleições antecipadas, antes das legislativas previstas para
2023.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Mattarella, que disse várias vezes que não queria permanecer no cargo,
acabou sendo escolhido pela falta de outros candidatos de peso e como
uma solução para manter a estabilidade em um momento de retomada
econômica da terceira economia da zona euro após a crise sanitária
ligada à pandemia de Covid-19. “Essa é uma notícia maravilhosa para os
italianos”, declarou Draghi em um comunicado.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Após semanas, termina ato 
antivacina na capital do Canadá
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Depois de três semanas, 191 prisões e confrontos entre polícia e
manifestantes, chegou ao fim neste domingo (20) a manifestação de
caminhoneiros que bloqueram o centro de Ottawa, capital do Canadá,
para protestar contra a exigência de um passaporte vacinal contra a
covid-19.
A polícia usou gás de pimenta e bombas de efeito moral para evacuar a
área no sábado (19). Neste domingo (20), policiais começaram a instalar
cercas nas proximidades do Parlamento e a montar postos de controle.
O tráfego foi restrito a moradores e trabalhadores da região.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Além das prisões, a maioria delas na sexta-feira (18), a polícia apreendeu 76
veículos, entre caminhões e vans, que interditavam o acesso à região. Ottawa
está sob estado de emergência desde o início de fevereiro por causa das
manifestações, mas as forças de segurança começaram a atuar mais
incisivamente depois que o primeiro-ministro Justin Trudeau invocou uma lei
nacional que permitia medidas excepcionais. Entre elas, o congelamento de
contas bancárias usadas para financiar o movimento que ficou conhecido
como “Comboio pela Liberdade”.
Os protestos começaram em 28 de janeiro, após o governo do Canadá exigir
que caminhoneiros vindos dos Estados Unidos, sem imunização contra a
covid-19, fizessem quarentena ao atravessarem a fronteira. A medida
coincidiu com uma determinação do país vizinho que exige que esses
caminhoneiros apresentem o comprovante vacinal ao entrar em território
americano. Segundo autoridades canadenses, 90% dos 120 mil
caminhoneiros que cruzam as fronteiras já estão vacinados.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
As manifestações então cresceram e mudaram de tom. Caminhoneiros
bloquearam durante uma semana uma das principais vias de conexão
entre Canadá e Estados Unidos. Além disso, as exigências se ampliaram,
com movimento passando a exigir o fim do passaporte vacinal para
todos os casos em todo o país. Os protestos também atraíram radicais de
extrema-direita, com bandeiras nazistas sendo vistas em alguns casos.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Justiça da Colômbia descriminaliza 
aborto até 24ª semana de gravidez
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
O mais alto tribunal da Colômbia descriminalizou nesta segunda-feira (21) o
aborto nas primeiras 24 semanas de gravidez, decisão inédita no país de
maioria católica.
Com a sentença do Tribunal Constitucional, as mulheres poderão decidir
sobre a interrupção da gravidez por qualquer motivo até o sexto mês de
gestação, sem serem punidas por isso.
Até agora, o aborto só era permitido em caso de estupro, se a saúde da
mãe estivesse em risco ou quando o feto apresentasse uma malformação
que comprometesse a sua sobrevivência.
A partir de agora, a "conduta do aborto só será punível quando for realizada
depois da 24ª semana de gestação", informou o tribunal. Após os seis
meses de gestação, vigoram as condições já fixadas anteriormente pelo
tribunal, explicaram os juízes.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Centenas de manifestantes a favor e contra a decisão se concentraram do
lado de fora do tribunal, em Bogotá. "Depois do direito ao voto, esta é a
conquista histórica mais importante para a vida, autonomia e realização
plena e igualitária das mulheres", publicou no Twitter a prefeita da capital,
Claudia López.
O país tornou-se o quinto da América Latina a flexibilizar o acesso ao aborto,
que é permitido na Argentina, Uruguai, Cuba e Guiana. No México, é
autorizado até 12 semanas em algumas regiões.
"A Colômbia fica na vanguarda dos direitos reprodutivos, tanto em nível
regional quanto globalmente", afirmou à AFP a advogada Catalina Martínez,
do movimento Causa Justa, que levantou a inconstitucionalidade do crime
de aborto e cujos argumentos foram estudados pelo alto tribunal.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Seleção feminina dos EUA e federação 
chegam a acordo por igualdade salarial
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
A federação de futebol dos Estados Unidos e a seleção feminina de futebol
do país chegaram a um acordo nesta terça-feira (22) sobre a disputa por
igualdade salarial. No imbróglio, que já dura seis anos, as americanas exigem
a equiparação de seus salários e premiações com os da seleção masculina.
O acordo fixou o pagamento de US$ 24 milhões (R$ 122 milhões) a um
grupo formado por atletas em atividade e outras já aposentadas, além da
garantia por parte da US Soccer, a federação americana, de que os salários
serão equiparados a partir do novo acordo coletivo firmado entre o
sindicato das jogadoras profissionais e a entidade.
"Não foi um processo fácil chegar a esse ponto, certamente", disse a
presidente da US Soccer, Cindy Parlow Cone, campeã mundial e bicampeã
olímpica como jogadora da seleção. "O mais importante é que estamos
avançando, e avançando juntos."
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
A inesperada vitória das atletas foi bastante celebrada por uma de suas
líderes, Alex Morgan, bicampeã mundial e medalhista de ouro olímpica com
os Estados Unidos.
"É uma vitória monumental para nós e para as mulheres", afirmou a
atacante de 32 anos, que hoje atua no San Diego Wave, equipe da liga
feminina americana.
"O que pretendíamos era o reconhecimento por parte da US Soccer de que
havia discriminação, e recebemos isso por meio do pagamento firmado no
acordo. Queríamos estabelecer um tratamento justo e igualitário nas
condições de trabalho, e conseguimos isso no acordo de condições de
trabalho. E pretendíamos avançar com o processo de equiparação dos
salários com a seleção masculina junto à US Soccer, e conseguimos isso
também."
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Os sindicatos feminino e masculino de futebol já realizaram sessões de
negociação conjuntas com a federação americana, mas para que o
acordo seja cumprido pela entidade, os homens provavelmente terão que
dividir ou ceder parte de seus possíveis ganhos com os pagamentos feitos
pela Fifa relacionados à Copa do Mundo, por exemplo.
O Mundial masculino movimenta uma quantidade significativamente
maior de dinheiro do que a disputa feminina do torneio.
Na última edição da Copa feminina, em 2019, vencida pelas norte-
americanas na França, a Fifa distribuiu US$ 30 milhões (R$ 152 milhões na
cotação atual) entre as 24 seleções participantes. Já na última edição
masculina da competição, em 2018, na Rússia, o bolo dividido pela
entidade entre as 32 seleções foi de US$ 400 milhões (R$ 2 bilhões).
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
O imbróglio entre jogadoras da seleção feminina dos Estados Unidos e a
federaçãode futebol do país começou em 2016, quando cinco atletas da
equipe nacional apresentaram uma queixa formal às autoridades americanas
na qual acusavam a US Soccer de discriminação salarial contra mulheres.
Formado pela dupla de capitãs Carli Lloyd e Becky Sauerbrunn, além da
goleira Hope Solo, da meia-atacante Megan Rapinoe e da atacante Alex
Morgan, o grupo levou o caso à Comissão de Oportunidades de Trabalho
Equalitárias, agência federal responsável por garantir o cumprimento de leis
contra discriminação no ambiente de trabalho.
"Nós fomos muito pacientes ao longe dos anos com a crença de que a
federação iria fazer a coisa certa e nos compensar de forma justa", afirmou
na época Lloyd, eleita a melhor jogadora da Copa do Mundo de 2015 e que
recentemente se aposentou da seleção.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Sem qualquer tipo de ação por parte da US Soccer para equiparar os
pagamentos, as atletas decidiram processar a entidade em março de 2019,
três meses antes da Copa do Mundo.
O processo foi aberto no tribunal federal de primeira instância em Los
Angeles, e as 28 jogadoras participantes acusaram a federação de
"discriminação de gênero institucionalizada".
Elas solicitaram que o processo fosse classificado como ação coletiva e que a
ação representasse qualquer futebolista que tenha defendido a seleção dos
Estados Unidos de 4 de fevereiro de 2015 em diante.
Em maio de 2020, um ano após a entrada com o processo e recém-campeãs
do mundo, as norte-americanas tiveram as suas reivindicações rejeitadas
pela Justiça.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
R. Gary Klausner, juiz do Tribunal do Distrito Central da Califórnia, aceitou a
defesa da US Soccer e descartou a argumentação das jogadoras de que elas
eram sistematicamente mal pagas pela federação em comparação com a
equipe nacional masculina.
Klausner, porém, manteve as alegações do grupo de atletas sobre questões
trabalhistas como viagens, hospedagem e a composição de um estafe que
atendesse às necessidades da equipe feminina. Em dezembro do mesmo
ano, US Soccer e as jogadoras chegaram a um acordo para a melhoria das
condições de trabalho.
Nesta terça-feira, seis anos após o início da batalha legal entre as partes, a
seleção de futebol feminino dos Estados Unidos conseguiu sua vitória mais
significativa no processo, com o pagamento de US$ 24 milhões, que será
distribuído também entre jogadoras que já não estão mais em atividade, e a
garantia da igualdade salarial entre as equipes que representam o país.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
México proíbe beijos e abraços na 
administração pública para coibir assédio
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Abraços e beijos são agora descritos por uma lei no México como
exemplos de "contatos físicos sugestivos ou de natureza sexual"
indesejáveis na gestão pública federal.
O novo código de ética, publicado no diário oficial nesta terça-feira (8),
aprofunda e endurece o anterior, sancionado em 2019, para tentar coibir
o assédio sexual na administração pública, e passa a valer a partir desta
quarta-feira (9).
Segundo a nova lei, além dos beijos e abraços, devem ser evitados
toques, cantadas, comentários sobre a aparência das pessoas com
conotação sexual —feitos presencialmente ou por outros meios de
comunicação— e difusão de rumores ou de qualquer informação sobre a
vida sexual de alguém, entre outras 17 condutas proibidas.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Enquanto o código anterior nem mencionava a palavra assédio, o novo
texto define o conceito e apresenta diferenciações entre o assédio
sexual praticado por superiores hierárquicos e o abuso em que essa
relação de poder não necessariamente exista.
Também será punido quem der presentes ou se manifestar de forma que
demonstre interesse sexual por uma pessoa dentro dos órgãos públicos.
Insinuações sobre encontros com a mesma finalidade também estão
proibidos. Além disso, caso o servidor use suas redes sociais privadas
para tornar públicas suas atividades no trabalho, ele não poderá restringir
ou bloquear o acesso de cidadãos a seu perfil.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
A lei diz ser um compromisso do funcionário público "considerar que as
redes sociais podem constituir uma extensão das pessoas em meios
eletrônicos" e, por isso, ele deverá "manter comportamento de acordo
com a ética pública e respeitar qualquer pessoa, sem importar sua
ideologia".
Além dos assédios, o novo código tenta coibir práticas de corrupção, e
também trata como compromissos do funcionário "recusar todo tipo de
presentes, favores, compensações, doações ou serviços similares que
beneficiem a ele ou familiares até o quarto grau de consanguinidade ou
afinidade".
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
O descumprimento das novas normas deve ser denunciado aos comitês
de ética e corregedorias dos próprios órgãos públicos, e as punições
serão definidas de acordo com a lei geral de responsabilidades
administrativas.
O novo código é publicado em um momento em que se multiplicam as
manifestações de mulheres pelo fim do assédio sexual e a violência de
gênero no país.
Essa violência também se manifesta fora da gestão pública, vinda de um
grupo do qual o Estado mexicano tem pouco controle: o crime
organizado. Segundo cifras oficiais, o México registra uma média de dez
assassinatos de mulheres por dia.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
De acordo com o Banco Mundial, que reúne dados de 1990 a 2018, os
assassinatos intencionais de mulheres mostram tendência de
crescimento e estão no mais alto patamar deste período.
Foram 5,8 mulheres mortas a cada 100 mil habitantes em 2018, diante
de 1,9 por 100 mil habitantes para o ano de 2007, a cifra mais baixa.
Nesse meio tempo, houve queda na métrica apenas entre 2012 e 2015.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Meta, dona do Facebook, perde mais de US$ 200 bi em 
valor de mercado e leva maior tombo da história dos EUA
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
A Meta, dona do Facebook, perdeu US$ 237 bilhões em valor de mercado
nesta quinta-feira (3), depois de as ações da empresa despencarem 26%.
Esse é o maior tombo em um dia para companhias listadas na bolsa nos
Estados Unidos.
O que foi perdido pela "big tech" equivale a cerca de um quarto do seu
valor de mercado. E se iguala a quase todo o da Disney, por exemplo,
segundo a consultoria especializada Economática.
A queda aconteceu 1 dia após o presidente-executivo, Mark Zuckerberg ,
afirmar que a rede social perdeu cerca de 500 mil usuários ativos diários ao
redor do mundo no último trimestre de 2021.
Foi a primeira queda nesse número na história da empresa, lançada em
2004. Além do Facebook, a Meta é dona do Instagram e do WhatsApp.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
A sombra do TikTok
Zuckerberg atribuiu a perda de usuários do Facebook a uma competição
mais acirrada pela atenção das pessoas, citando, nominalmente um
grande concorrente, o TikTok, e seus vídeos mais curtos.
"As pessoas têm muitas escolhas sobre como querem gastar seu tempo
e apps como o TikTok estão crescendo muito rapidamente. E é por isso
que o nosso foco nos Reels [vídeos curtos no Instagram] é tão
importante no longo prazo", disse o "chefão" da Meta , durante o
anúncio dos resultados.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
A plataforma chinesa, que enfrentou ameaça de banimento nos EUA
durante o governo Trump, vem ganhando cada vez mais relevância entre
as redes sociais.
Em 2021, o TikTok chegou a 1 bilhão de usuários, após 5 anos de
existência. Foi também, pela primeira vez, o aplicativo mais baixado do
mundo, superando os downloads no Facebook no ano.
A rede social de Zuckerberg teve 1,929 bilhão de pessoasutilizando o
aplicativo no último trimestre do ano passado. Nos três meses
anteriores, esse número havia sido de 1,930 bilhão.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Zuckerberg mais 'pobre'
O próprio Zuckerberg sofreu os efeitos do mau humor dos investidores,
perdendo US$ 29 bilhões desde a última quarta-feira (3), e deixando o
ranking dos 10 mais ricos do mundo.
Até então o maior tombo diário da empresa, ainda com o nome de
Facebook, tinha sido em julho de 2018, quando perdeu US$ 120 bilhões
em valor de mercado.
O motivo foi parecido: na época, a companhia informou que a margem
de lucro cairia devido aos custos para melhorar a privacidade e reduzir o
uso de seus maiores mercados de publicidade.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Qual a situação da empresa?
Apesar da queda no número de usuários ativos, a Meta aumentou seu
faturamento no último trimestre do ano, obtendo receita de US$ 33,67
bilhões, em linha com o que analistas de mercado esperavam.
Mas a projeção de Zuckerberg de que esse faturamento ficará abaixo
das expectativas no primeiro trimestre de 2022 também alarmou os
investidores.
Um dos motivos para a previsão abaixo do esperado é a alteração feita
pela Apple para melhorar a privacidade de usuários do iOS, o que, na
avaliação do Facebook, prejudica negócios de publicidade digital.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
As mudanças promovidas pela Apple em seu sistema operacional dão
aos usuários meios de controlar permissões de monitoramento de seu
comportamento online, dificultando para os anunciantes conhecerem
seu mercado e desenvolverem novos produtos.
O Facebook Inc, como era então o nome da controladora, passou a se
chamar Meta em 2021.
O nome remete ao metaverso, uma espécie de universo em realidade
virtual e aumentada que a empresa considera que será o futuro da
internet e que é uma de suas maiores apostas.
Na época da mudança do nome, o Facebook tinha sido envolvido em
acusações de monopólio e um escândalo de documentos internos
vazados que ficou conhecido como "Facebook Papers".
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Lixo gerado pela Covid ameaça saúde e 
meio ambiente, alerta OMS
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Em um relatório de 71 páginas divulgado nesta terça-feira (1º), a
Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a enorme quantidade
de resíduos gerada pela pandemia da Covid-19 representa uma ameaça
para a saúde e para o meio ambiente.
Esse lixo "ameaça a saúde humana e ambiental e expõe a necessidade
urgente de melhorar as práticas de gestão de resíduos", declarou esta
agência da ONU em um relatório.
Com os países correndo para conseguir equipamentos de proteção
individual (EPI) para lidar com a crise sanitária mundial, não se deu
atenção suficiente para que o tratamento dos resíduos fosse feito de
forma segura e sustentável, explicou a OMS.
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Prof. Leandro Signori
Em um informe, a organização destaca o impacto dos cerca de 1,5
milhão de EPIs (aproximadamente 87.000 toneladas) administrados entre
março de 2020 e novembro de 2021 e expedidos para os países por
meio do sistema das Nações Unidas. Trata-se de uma pequena parte do
total. A maioria desses equipamentos provavelmente acabou no lixo,
disse a OMS.
"É absolutamente vital fornecer aos trabalhadores EPI adequado. Mas
também é vital garantir que possa ser usado de forma segurança, sem
impactar o meio ambiente", afirmou o diretor de Emergências da OMS,
Michael Ryan.
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Além disso, foram distribuídos mais de 140 milhões de kits de testes de
detecção do coronavírus, o que pode gerar 2.600 toneladas de resíduos
plásticos, não infecciosos, e 731 mil litros de resíduos químicos.
Pelo menos 97% dos resíduos plásticos dos testes são incinerados, diz o
relatório.
E as primeiras oito bilhões de doses da vacina anti-Covid administradas
no mundo todo produziram 143 toneladas de lixo, incluindo seringas,
agulhas e caixas de segurança.
A OMS não recomenda o uso de luvas para o manuseio de vacinas anti-
Covid, mas o informe aponta que esta é uma prática comum.
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Soluções práticas
O relatório afirma que, mesmo antes do início da pandemia, a gestão de
dejetos médicos de forma segura era insuficiente.
A Covid-19 piorou a situação.
Segundo os últimos dados disponíveis, de 2019, 30% dos
estabelecimentos de saúde no mundo não contam com um sistema
seguro de gestão de resíduos médicos. Nos países menos desenvolvidos,
essa proporção é de quase 60%.
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"Potencialmente, isso expõe os profissionais da saúde a lesões com
agulhas, a queimaduras e a micro-organismos patogênicos, e também
tem um impacto nas comunidades que vivem perto de lixões a céu
aberto e de outros aterros –seja pela poluição do ar por causa da
queima de resíduos, seja pela baixa qualidade da água, ou por insetos
portadores de doenças", advertiu a OMS.
O documento recomenda soluções práticas, como: uso mais racional dos
EPIs; uso de menos embalagens; desenvolvimento de EPIs reutilizáveis,
ou feitos de materiais biodegradáveis; investimento no tratamento de
resíduos que não impliquem incineração; e investimento na produção
local de EPIs.
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Morre Betty Davis, pioneira cult e 
esquecida do funk americano, aos 76 anos
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Morreu a cantora Betty Davis, considerada uma das rainhas do funk, do
soul e de R&B, nesta quarta-feira, aos 76 anos. A morte da artista foi
confirmada por uma amiga, a cantora Danielle Maggio, à revista
americana Rolling Stone. Segundo Amie Downs, diretora de
comunicação do condado de Allegheny, no estado americano da
Pensilvânia, onde Davis morava, ela morreu de causas naturais.
A maior parte de sua obra foi gravada entre 1964 e 1975, mas seu
impacto foi sentido nas décadas seguintes. A artista foi casada com o
trompetista Miles Davis e foi amiga próxima de Jimi Hendrix.
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Nascida em 1945 e criada numa fazenda no estado americano da
Carolina do Norte, Betty assinava o sobrenome Mabry e, no final dos
anos 1960, morou em Nova York após se sentir atraída por um curso de
moda. Trabalhou como modelo e frequentava o Greenwich Village, o
bairro boêmio da época.
Foi ainda como Betty Mabry que ela lançou o single "Get Ready for
Betty", ainda em 1964. Ela se casaria com Miles Davis em 1968 e, apesar
de a união ter durado só um ano, ela é reconhecida por introduzir o
trompetista à sua fase no jazz fusion, apresentando o marido a Hendrix
—o que rendeu discos como "In a Silent Way" e "Bitches Brew", de
1969 e 1970, nesta ordem. Também foi o retrato na capa do álbum
"Filles de Kilimanjaro", de 1969.
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Quando ainda estava com o trompetista —que a agredia—, gravou
canções sob sua produção e com músicos dele e de Hendrix, como o
pianista Herbie Hancock e o baixista Billy Cox. Esse material só seria
lançado em 2016, no álbum "The Columbia Years".
O álbum de estreia de Betty Davis só sairia em 1973, feito para a Just
Sunshine Records, de um dos organizadores de Woodstock, Michael
Lang, morto recentemente. Nos dois anos seguintes, lançaria ainda
"They Say I'm Different" e "Nasty Gal" —boicotados pelas rádios,
nenhum foi um sucesso comercial.
Em compensação, a ousadia de suas letras e a energia da sua música
conquistou fãs e ficou marcada por seu viés libertador que, no futuro,
seriam a base para trabalhos de artistas como Prince e Madonna.
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Betty Davis foi autora de letras de perspectiva feminista,abordando sexo
e prazer sob uma ótica até então restrita a artistas homens. São exemplos
os versos de "Shoo-B-Doop and Cop Him" –"manas, não consigo evitar/
vou degustar até o sol nascer/ e quando minhas pernas ficarem bambas/
elas vão saber, e nós ainda estaremos mandando ver".
Seu último álbum, "Is It Love or Desire", de 1976, foi engavetado pela
gravadora e lançado só em 2009.
Em entrevista a Phil Cox no documentário "Betty – They Say I'm
Different", de 2017, Davis parece não se arrepender. "Eu destruí minha
carreira porque me recusei a me comprometer." Depois, a crítica a veria
como uma precursora do protopunk de Iggy Pop.
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Ainda nos anos 1970, ela enfrentou problemas como Miles Davis, que a
acusou de adultério na Justiça, a morte de seu pai e sintomas de uma
provável esquizofrenia. Resolveu largar a carreira musical e até passou 30
anos sem nem sequer ouvir rádio.
Sua última música lançada foi "A Little Bit Hot Tonight", de 2019, mas
que acabou interpretada só pela cantora Danielle Maggio.
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FATOS NACIONAIS 
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Petrópolis: chega a 232 o número de 
mortes por chuvas; há 5 desaparecidos
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Subiu para 232 o número de mortes confirmadas após o temporal que
atingiu Petrópolis em 15 de fevereiro, segundo dados divulgados hoje
pelo gabinete integrado responsável por coordenar ações na cidade,
localizada na região serrana do Rio de Janeiro. Até ontem (27 fev.), eram
229 mortos. Há também cinco pessoas desaparecidas.
Atualmente, há ainda 876 pessoas em abrigadas em escolas municipais e
no Colégio Estadual Rui Barbosa. Isso porque várias casas ficaram
destruídas ou tiveram a estrutura comprometida após o temporal do dia
15 e não é possível retornar para elas.
Ontem, a Prefeitura de Petrópolis informou que, até agora, 208 pessoas
que morreram nas chuvas foram sepultadas no Cemitério do Centro.
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O forte temporal que atingiu Petrópolis provocou alagamentos,
inundações e deslizamentos em vários pontos. Vídeos e fotos mostraram
imagens de carros e ônibus sendo arrastados por fortes correntezas,
enquanto pessoas tentavam se salvar. O município decretou estado de
calamidade pública.
A cidade já vinha sofrendo há dias com fortes chuvas na região, mas,
naquele dia, foram registrados cerca de 260 mm de precipitação em um
período de apenas seis horas, levando caos ao município.
Trata-se da pior tragédia provocada pelas chuvas fortes já registrado no
município pela Defesa Civil, que realiza a medição desde 1932. Em
apenas três horas, choveu mais do que o previsto para todo o mês de
fevereiro.
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) exaltou hoje a presença e as ações das
Forças Armadas em Petrópolis. No entanto, moradores da cidade já se
queixaram do trabalho dos militares por lá.
O governo estadual autorizou, no dia 18, gastos de R$ 150 milhões para
obras emergenciais em cinco áreas prioritárias em Petrópolis, como a rua
24 de Maio, rodovia Washington Luiz, praça Conde D'eu e na rua Teresa,
conhecida pelo comércio.
Ainda haverá trabalhos no Túnel Extravasor do Palatinado, que teve sua
galeria rompida, interditando parcialmente algumas vias. Além das
Forças Armadas, os bombeiros e a Defesa Civil continuam na região.
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Ocupação irregular de áreas em Petrópolis mais 
do que dobrou entre 1985 e 2020
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As áreas ocupadas de forma irregular mais que dobraram em Petrópolis,
no Rio de Janeiro, nos últimos 35 anos. É o que mostra levantamento
feito a pedido do g1 pela MapBiomas com base em imagens de satélite
e dados do IBGE.
Entre 1985 e 2020, houve um crescimento de 108,81% no espaço
ocupado na cidade pelos "aglomerados subnormais", classificação do
IBGE para áreas como favelas, invasões e loteamentos irregulares.
Geralmente, esses locais estão em áreas precárias, sem infraestrutura
básica – muitas vezes em regiões consideradas de risco de deslizamentos
ou inundações.
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O IBGE mapeou 48 "aglomerados subnormais" em Petrópolis, entre eles o
Morro da Oficina, um dos mais devastados pela tempestade que destruiu a
cidade na última semana.
A expansão da ocupação irregular continuou a crescer mesmo após grandes
tragédias, como as de 1988, 2011 e 2013.
A área construída no município sobre esses locais em 1985, três anos antes
de uma das maiores tragédias já registradas na história da cidade, era de
198,7 hectares, mostra o levantamento realizado por Julio Cesar Pedrassoli,
coordenador do mapeamento das áreas urbanizadas do MapBiomas e
professor de engenharia Cartográfica da Universidade Federal da Bahia.
Em 2020 – último ano com dados atualizados –, essa ocupação passou para
414,9 hectares (aumento de 108,81%).
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Mais de 70 mil pessoas em áreas de risco
De acordo com uma pesquisa feita pelo IBGE e pelo Centro Nacional de
Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), utilizando dados do
Censo 2010, pouco mais de 70 mil pessoas moravam nessas áreas de risco de
desastres naturais em Petrópolis em 2018.
O número representa 24,4% da população total do município calculada pelo órgão.
Esse mesmo levantamento do IBGE apontou que 24.089 domicílios estavam nas
áreas de risco.
Em outro levantamento, contratado pela prefeitura de Petrópolis e realizado pela
empresa Theopratique Obras e Serviços de Engenharia e Arquitetura em 2016, foram
mapeadas 27.704 moradias "em áreas de risco alto e muito alto" nos 5 distritos que
compõem a cidade.
As informações constam no Plano Municipal de Redução de Riscos, que foi entregue
à prefeitura em 2017 e utiliza metodologia diferente da empregada pelo IBGE.
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Cada vez mais alto
O Morro da Oficina cresceu 88,9% em área construída de acordo com os
cálculos do MapBiomas.
Segundo a análise da professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
da Universidade de São Paulo e coordenadora do tema urbano no
MapBiomas, Mayumi Hirye, ao longo dos anos as pessoas passaram a ocupar
regiões da encosta com maior declive. O avanço das construções está
relacionado com a falta de alternativas de habitação para a população de
baixa renda.
"Outro processo que deu pra notar no Morro da Oficina e que também
notamos em outras áreas de ocupação informal é o aumento do número de
pavimentos das edificações", disse Mayumi.
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"Isso representa um adensamento da ocupação e uma sobrecarga sobre
o terreno. Como são áreas de ocupação informal, não tem um
engenheiro fazendo cálculo de qual é a fundação adequada. Quando a
pessoa constrói o primeiro andar, ela constrói uma fundação pensando
nesse primeiro andar. Quando constrói o segundo andar você tem uma
sobrecarga de estrutura", comentou.
Essa sobrecarga sobre o solo pode aumentar as chances de
deslizamentos de terra nos locais que já são suscetíveis a esse fenômeno,
segundo especialistas ouvidos pelo g1.
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"Petrópolis está numa área montanhosa, na região serrana do Rio de
Janeiro, que é altamente suscetível a desenvolver deslizamentos e
processos de instabilização de encostas", explicou Julio Lana, geólogo
do Serviço Geológico do Brasil, da Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais (SGB-CPRM).
"Conforme a cidade se expande, as ocupações vão tomando áreas que
são mais suscetíveis e, geralmente, isso ocorre de maneira desordenada.
Fatalmente, você vai ter uma série de ocupações sem nenhum tipo de
estudo técnico, e, portanto,há a geração de áreas de risco", concluiu.
Para uma determinada região ser considerada "área de risco" é preciso
haver ocupação humana em um local onde há chances de ocorrer esses
eventos naturais como deslizamentos, inundações e enxurradas.
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O que pode minimizar os problemas?
"Reassentar todas as pessoas é praticamente impossível", comenta o geólogo da
SGB-CPRM. "São milhões de pessoas morando em áreas de risco no Brasil inteiro.
Reassentar todas elas é algo praticamente utópico".
Porém, o especialista apontou alguma medidas que podem ser tomadas para
diminuir os riscos:
❑ Conscientização e comunicação da população em áreas de risco para que elas
deixem provisoriamente a região quando houver previsão de fortes chuvas;
❑ Obras de engenharia para reduzir riscos, como obras de drenagem e muros de
contenção, embora sejam pontuais e incapazes de resolver todos os problemas;
❑ Fiscalização para que as áreas de risco não cresçam
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Mayumi, do MapBiomas, também reforçou a importância de oferecer
alternativas à população que ocupa essas áreas.
"Não adianta somente proibir e fiscalizar para que essas áreas não sejam
ocupadas. É preciso trabalhar para oferecer as alternativas, seja via
mercado imobiliário, seja via políticas públicas de habitação", afirmou.
"As pessoas de baixa renda não acessam o mercado imobiliário formal.
Seja por que não possuem crédito ou por que não têm renda suficiente.
O que resta para elas é, muitas vezes, comprar um lote informal ou
invadir áreas, que muitas vezes são de risco", disse.
A especialista também alertou para as projeções climáticas, que mostram
que as chances de eventos como as chuvas extremas estão aumentando.
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"Grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte
estão assentadas sobre esses terrenos [suscetíveis a deslizamentos]. Você
tem cidades menores, como essas da região Serrana do Rio, por
exemplo, que também estão em áreas de risco. E se você junta essas
situações existentes com as projeções futuras de mais chuva, é de se
esperar que a gente tenha mais eventos como esse", concluiu.
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Número de assassinatos cai 7% no Brasil 
em 2021 e é o menor da série histórica
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O número de assassinatos no Brasil caiu 7% em 2021 na comparação com o
ano anterior. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo g1,
com base em dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal.
Em todo o ano passado, foram registradas 41,1 mil mortes violentas
intencionais no país - 3 mil a menos que em 2020. Trata-se do menor
número de toda a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública,
que coleta os dados desde 2007.
Estão contabilizadas no número as vítimas dos seguintes crimes:
❑ homicídios dolosos (incluindo os feminicídios)
❑ latrocínios (roubos seguidos de morte)
❑ lesões corporais seguidas de morte
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A diminuição dos assassinatos em 2021 retoma a tendência de queda
registrada no país pelo Monitor da Violência desde o balanço de 2018. Esta
tendência foi interrompida em 2020, ano que teve uma alta de mais de 5%
em plena pandemia, mas voltou a ser registrada em 2021.
Com a redução, o número de mortes volta ao patamar de 2019, quando
foram registradas 41,7 mil mortes. Naquele ano, houve a maior queda da
série, de 19%.
Segundo especialistas do FBSP e do NEV-USP, o menor número de mortes é
motivado por um conjunto de fatores, incluindo: profissionalização do
mercado de drogas brasileiro; maior controle e influência dos governos sobre
os criminosos; apaziguamento de conflitos entre facções; políticas públicas de
segurança e sociais; e redução do número de jovens na população.
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Os dados apontam que:
❑ o país teve 41.069 assassinatos em 2021, o menor número de toda a
série histórica, iniciada em 2007
❑ houve 3.049 mortes a menos na comparação com 2020, uma queda de
7%
❑ 21 estados do país tiveram redução de assassinatos no ano
❑ a maior queda foi registrada no Acre, de -38%
❑ 6 estados tiveram aumento de mortes violentas - sendo que 4 deles
estão na região Norte
❑ o Norte foi a única região do país que registrou alta de assassinatos, de
10%
❑ a maior alta foi registrada no Amazonas, de 54%
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Menor número em 14 anos
O número de assassinatos no Brasil em 2021 é o menor se for levada em
conta a série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, iniciada em
2007, e os levantamentos realizados pelo Monitor da Violência desde 2018.
O patamar impressiona porque, até 2011, o Fórum contabilizava as
ocorrências (em que é possível ter mais de uma vítima). Já os dados
coletados desde 2012 pelo Fórum e desde 2018 pelo g1 se referem a
números de vítimas. Mesmo assim, os números de 2019, 2020 e 2021 são os
menores da série histórica.
O último trimestre de 2021 aponta para uma tendência de queda ainda
maior que nos meses anteriores. A redução dos assassinatos entre outubro e
dezembro do ano passado foi de 14,1% em comparação com o mesmo
período de 2020.
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Causas para a redução
Os especialistas do Núcleo de Estudos da Violência da USP e do Fórum
Brasileiro de Segurança Pública elencam alguns pontos para explicar os
números:
❑ Profissionalização do mercado de drogas brasileiro: "Mercados criminosos
equilibrados, com competidores que aprenderam a conviver entre si ou
que descobriram formas de regulamentar a relação entre eles, tendem a
reduzir o total de conflitos fatais. (...) A existência de regras e a criação
de uma ampla rede de parceiros, que se expandiu com os contatos com
criminosos de outros estados feitos nos presídios federais, ajudaram (o
PCC) a se tornar um importante distribuidor de drogas e de armas para
quadrilhas de outros estados, transformando o mercado de drogas
brasileiro, que passou a replicar o modelo criminoso paulista, se
organizando a partir dos presídios estaduais", diz Bruno Paes Manso, do
NEV-USP.
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❑ Maior controle e influência dos governos sobre os criminosos: "O
próprio modelo de negócio criado por esses grupos tornou as
lideranças das diversas gangues prisionais mais vulneráveis e sujeitas
a pressões dos governos. Como parte delas estava presa, suas ordens
dadas de dentro do sistema penitenciário para os territórios estavam
sendo mais vigiadas e acompanhadas pelas autoridades. Os governos
e sistemas de justiça estaduais vinham acumulando e trocando
informações que permitiram agir para reduzir os conflitos e punir as
lideranças mais truculentas dentro das prisões, que foram levadas a
exercer um comando mais diplomático, racional e lucrativo", diz
Bruno.
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❑ Apaziguamento de conflitos entre facções: "Entre 2016 e 2017
vivemos uma guerra entre dois grupos criminosos, o PCC e o
Comando Vermelho, e essa guerra se alastrou por todo o país,
especialmente em estados do Norte e Nordeste. A gente tem um
apaziguamento desse conflito em alguns territórios e, em outro, tem
um certo monopólio de algum grupo. Quando um grupo único vai se
consolidando no território, tende a reduzir o conflito", diz Samira
Bueno, do FBSP.
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❑ Criação de programas de focalização e outras políticas públicas: "Várias
unidades da federação adotaram, ao longo dos anos 2000 e 2010,
programas de redução de homicídios pautados na focalização de ações
nos territórios. O Pacto Pela Vida, em Pernambuco, o Estado Presente, no
Espírito Santo,e o Ceará Pacífico, no Ceará, são exemplos de projetos
que buscaram integrar ações policiais e medidas de caráter preventivo.
Ao longo dos anos, muitos governadores titubearam na manutenção de
tais iniciativas, mas houve um aprendizado organizacional das forças de
segurança que mostra que, quando existe planejamento, integração e
metas, os macros objetivos são mais rapidamente alcançados", afirmam
Samira Bueno e Renato Sérgio de Lima, do FBSP. Os especialistas
também citam outras políticas públicas que estão sendo desenvolvidas
pelas unidades da federação, focadas na integração das forças policiais
com o fortalecimento dos mecanismos de inteligência e investigação.
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❑ Redução do número de jovens na população: "Tem a ver com as
mudanças demográficas, algo que a gente já vem apontando há
alguns anos no Atlas da Violência, que é a redução do número de
jovens na população. É sabido que a maior parte da violência letal
atinge jovens do sexo masculino. E o Brasil esta diante de uma
grande mudança demográfica", afirma Samira.
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❑ Criação do SUSP e mudanças nas regras de repasses: "Em 2018, o
governo federal conseguiu aprovar, depois de tramitar por 14 anos, a
lei que criou o Sistema Único de Segurança Pública, responsável por
regulamentar a Constituição de 1988 no que diz respeito à integração
e eficiências das instituições de segurança pública. Ainda em 2018,
(...) houve uma mudança nas regras de repasse de recursos
arrecadados pelas Loterias da Caixa que, na prática, fez com que
cerca de 80% de todo o dinheiro da segurança repassado para
estados e Distrito Federal de 2019 a 2021 tenha as loterias como
origem e, com isso, novos recursos puderam ser destinados à área",
dizem Samira e Renato.
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Os pesquisadores destacam que a queda no índice de homicídios pode
acontecer mesmo com a maior introdução de armas no país por conta
dos decretos e mudanças na legislação promovidas pelo governo
federal. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública publicado
no ano passado, o Brasil dobrou o número de armas nas mãos de civis em
apenas três anos.
"As armas e munições legais e ilegais – que são desviadas e ingressam no
mercado do crime – não causam, isoladamente, variações nas taxas. Elas
tendem a aumentar os homicídios circunstanciais, em bares, boates e no
trânsito, por exemplo, e os feminicídios. Mas não afetam
necessariamente as dinâmicas criminais nos estados", diz Bruno Paes
Manso.
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Prof. Leandro Signori
"O Rio de Janeiro é um exemplo. Apesar da imensa quantidade de fuzis
nas mãos de traficantes e milicianos, que controlam diversas
comunidades do estado graças a esse poder bélico, a atual força política
dos milicianos tem inibido conflitos por poder e mercado, contribuindo
para uma redução de mortes intencionais violentas que persistiu nos
últimos quatro anos – mesmo com as prisões e impeachment dos seus
chefes de executivos."
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Acre: maior queda de mortes do país
Já no Acre, o estado com a maior queda no número de mortes violentas
em todo o país, as autoridades atribuem a melhora dos índices de
violência aos seguintes fatores:
❑ Integração das forças de segurança do estado (criação da força-
tarefa);
❑ Intensificação de operações;
❑ Retomada dos presídios;
❑ Descapitalização dos grupos criminosos;
❑ Estabilização de territórios das facções criminosas.
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Prof. Leandro Signori
A queda no estado foi expressiva: 38%. Os números passaram de 292
em 2020 para 181 em 2021.
Além das razões citadas acima, outras medidas foram tomadas no
estado para controlar a violência desde 2015, ano em que o poder
público assumiu de forma oficial que o estado estava lidando com a
presença de organizações criminosas.’
O promotor Bernardo Fiterman Albano, coordenador do Grupo de
Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do
Ministério Público do Acre, diz ainda que a estabilização de territórios
dominados por grupos criminosos no estado também influenciou a
redução de mortes violentas em 2021, já que grande parte dos
assassinatos acontece devido à guerra entre as facções por território.
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Copom eleva Selic para 10,75%; juro básico da 
economia volta a dois dígitos após quatro anos
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Prof. Leandro Signori
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta
quarta-feira (2), por unanimidade, elevar a taxa Selic de 9,25% ao ano
para 10,75% ao ano – alta de 1,5 ponto percentual.
É o oitavo aumento consecutivo na taxa. Com isso, a Selic voltou ao
patamar de dois dígitos pela primeira vez em quatro anos e meio – a
última vez em que ela esteve neste patamar foi em julho de 2017,
quando era de 10,25% ao ano.
De acordo com projeções de analistas do mercado financeiro, a Selic
deve voltar a subir em março, para 11,75% ao ano, e permanecer neste
patamar até o fim do ano.
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Prof. Leandro Signori
O aumento da taxa básica de juros é o principal instrumento do Banco
Central para enfrentar a inflação. A sequência de altas na Selic, portanto,
é uma tentativa do Copom de conter o movimento de alta de preços
registrado nos últimos meses.
A inflação fechou 2021 em 10,06%, o maior índice desde 2015. Para
2022, o mercado financeiro já prevê inflação acima dos 5%.
Em comunicado, o comitê avaliou que manterá o "ciclo de aperto
monetário" -- isto é, seguirá aumentando a taxa Selic.
Porém, o Copom ponderou que tende a elevar a taxa mais suavemente
daqui para frente. A previsão pode mudar se até a próxima reunião, em
16 e 17 de março, a inflação escalar para além do esperado.
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Prof. Leandro Signori
"O Comitê antevê como mais adequada, neste momento, a redução do
ritmo de ajuste da taxa básica de juros", afirmou.
A amenização se justifica, na avaliação do comitê, porque os efeitos da alta
da Selic acumulada no ano serão sentidos nos próximos meses. Porém, a
inflação ao consumidor, segundo o Copom, segue "surpreendendo
negativamente".
Um dos fatores que podem intensificar a alta de preços, de acordo com o
Copom, são as políticas fiscais do governo. Como o mercado ainda não
confia plenamente que o governo respeitará as leis relativas à saúde das
contas públicas, o comitê avalia que há maior probabilidade de a inflação
subir acima do projetado.
"Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê avalia
que a incerteza em relação ao arcabouço fiscal segue mantendo elevado o
risco de desancoragem das expectativas de inflação", afirmou.
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Prof. Leandro Signori
O aumento da Selic, entretanto, resulta em empréstimos bancários com
juros mais altos. No ano passado, o aumento do juro bancário foi o maior
em seis anos.
Ao encarecer os empréstimos, a alta da Selic influencia negativamente no
consumo da população e nos investimentos produtivos. Dessa maneira,
impacta negativamente o Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a
renda.
Além disso, o aumento da Selic gera uma despesa adicional com juros
da dívida pública. Gabriel Leal de Barros, da RPS Capital, calculou que o
ciclo de alta da Selic de 2% ao ano, em março de 2021, para 10,75% ao
ano, se confirmada, geraria uma despesa adicional de quase de cerca R$
280 bilhões com juros da dívida (em 12 meses).
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Prof. Leandro Signori
Congresso promulga emenda que torna proteção 
de dados pessoais direito fundamental
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O Congresso Nacional promulgou, em sessão solene nesta quinta-feira (10),
no Plenário do Senado, a Emenda Constitucional 115,que inclui a proteção
de dados pessoais entre os direitos e garantias fundamentais.
O texto tem origem na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 17/2019,
que atualiza o artigo 5º, que trata os direitos individuais e coletivos. Em
novo trecho, agora diz ser “assegurado, nos termos da lei, o direito à
proteção dos dados pessoais, inclusive nos meios digitais”.
A emenda também determina que a União fique responsável por legislar,
organizar e fiscalizar a proteção de tratamento de dados pessoais e reforça
a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Além de mudar a maneira como instituições privadas coletam, armazenam e
disponibilizam informações de usuários, a LGPD é destinada às instituições
públicas — portanto, deve ser seguida por União, estados, Distrito Federal e
municípios.
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O que é a LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados é a lei nº 13.709, aprovada em agosto
de 2018. Ela cria normas para a coleta e tratamento de dados pelas
empresas. O objetivo é assegurar a privacidade e a proteção de dados
pessoais e promover a transparência na relação entre pessoas físicas e
jurídicas.
A legislação garante que a coleta, o tratamento e a comercialização de
dados pessoais serão feitos somente com a autorização dos titulares.
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Tipos de dados contemplados pela LGPD
A LGPD se aplica a dados que podem identificar uma pessoa. Ou seja:
números de telefone, características pessoais, documentos etc.
Existem ainda os dados sensíveis: aqueles que podem ser usados de forma
discriminatória, como convicção religiosa, origem racial ou étnica, opinião
política, filiação a sindicato e dados referentes à saúde ou vida sexual.
Há ainda outro tipo de dado, o pessoal anonimizado. São informações
referentes a alguém que não possa ser identificado. Esses dados estão fora
do escopo de aplicação da lei, desde que o processo de anonimização não
possa ser revertido e que não sejam usados na formação de perfis
comportamentais.
Os dados anônimos são importantes para as empresas que desenvolvem
tecnologias como inteligência artificial e machine learning.
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Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais
A fiscalização e a regulação da LGPD ficarão a cargo da Autoridade
Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD). Este é o órgão que vai
definir punições em caso de descumprimento da lei.
A ANPD também terá uma função educativa, para orientar a sociedade
sobre as novas normas e mediar conflitos entre empresas e clientes. A
autoridade é ligada à Casa Civil e o ministro da pasta indica seu conselho
diretor.
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Entenda o que são as federações partidárias, 
que passam a valer nas eleições de 2022
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Na última quarta-feira, 9, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a
formação das chamadas federações partidárias é uma prática constitucional.
Por 10 votos a 1, os ministros decretaram a legalidade do dispositivo que já
será válido para as eleições deste ano.
Mas afinal, o que são as federações partidárias e como elas funcionarão após
a decisão do Supremo? Nessa modalidade, dois ou mais partidos com
afinidades em seus programas e pautas terão o direito de unir-se
temporariamente. Com a junção, as legendas são obrigadas a atuar como se
fossem uma sigla só por um prazo mínimo de quatro anos.
Essa união precisa, necessariamente, ter abrangência nacional; portanto
dependem de negociações importantes e que considerem interesses locais
nos estados e municípios. Como a validade é de quatro anos, partidos que se
juntarem em uma federação em 2022 precisarão caminhar juntos nas eleições
municipais de 2024 e, possivelmente, nas presidenciais de 2026.
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Início e prazo
As direções partidárias que pretendam compor uma federação precisarão
aprovar, por maioria, a intenção e criar um programa comum a ser
apresentado na solicitação feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A
federação funciona ainda como uma espécie de teste para eventual
fusão ou incorporação entre as legendas que fizerem parte.
O dispositivo interessa, sobretudo, aos partidos menores que acabam
reféns da cláusula de desempenho e, muitas vezes, perdem acesso ao
fundo partidário e ao tempo de TV por não alcançar um percentual
mínimo de votos estabelecido.
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As federações serão submetidas ainda às mesmas normas aplicadas aos
demais partidos. Elas podem formar coligações para disputas
majoritárias: presidente, senador, governador e prefeito. O percentual
mínimo de 30% de candidaturas de um mesmo sexo também é uma
obrigação comum às federações.
Para este ano, o STF também ampliou o prazo de registro de eventuais
federações junto ao TSE. Os partidos terão até 31 de maio para aderir ao
dispositivo e nele devem permanecer por pelo menos quatro anos para
não sofrer sanções.
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E se um partido quiser sair?
Caso uma legenda decida sair da federação antes do tempo mínimo de
quatro anos, esta será proibida de aderir a uma nova federação ou mesmo
de celebrar coligações pelas próximas duas eleições após a saída. A sigla
que sair fica impossibilitada de utilizar o fundo partidário até completar o
restante do prazo mínimo da federação. Para haver federação pelo menos
dois partidos precisam se manter unidos durante esse período.
De acordo com resolução do TSE, o partido que se desligar da federação
poderá participar da eleição isoladamente se essa ruptura ocorrer até seis
meses antes da data da votação. Caso a extinção da federação seja
motivada pela fusão ou pela incorporação entre os partidos participantes,
nenhuma das penalidades supracitadas será aplicada.
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Federação é fusão partidária?
A federação não resulta na fusão dos partidos. Nas federações, cada
partido continua com registro próprio na Justiça Eleitoral e mantém sua
autonomia. Os nomes e números de cada legenda também não são
afetados pelo ingresso das mesmas em uma federação. Na fusão, as
legendas passam a ter um único registro no TSE, como acontece no caso
do DEM e do PSL, que decidiram internamente pela fusão que dará
lugar ao partido União Brasil.
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Prestação de contas
Resolução do TSE sobre o tema, de dezembro do ano passado, decidiu que
as prestações de contas de candidatos apoiados pelas federações devem
ser feitas individualmente por cada partido que faz parte da mesma. Cada
sigla fará sua própria prestação de contas e apresentará verbas arrecadadas
e gastos durante o processo eleitoral.
“Tanto a manutenção quanto o funcionamento da federação serão
custeados pelos partidos, que poderão utilizar verbas do Fundo Partidário
para essa finalidade, desde que não integrem parcela cuja aplicação seja
vinculada por lei”, apontou o TSE.
E continua: “a prestação de contas corresponderá a apresentada pelas
agremiações em todos os níveis de direção partidária. A regularidade dos
gastos em favor da federação será verificada na documentação entregue
pelo partido que efetuou a despesa”, conclui.
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TSE valida fusão do DEM e PSL 
e libera União Brasil
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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou nesta 3ª feira (8.fev.2022),
por unanimidade, o registro do União Brasil, partido que resulta da fusão
de PSL e DEM. O Tribunal validou o estatuto e o programa partidário. A
legenda já pode participar das eleições de 2022. Terá como número nas
urnas o 44.
Com a decisão, o partido é, ao menos por enquanto, o maior do
Congresso. Tem 81 deputadose 7 senadores. Haverá, porém, uma
janela para os descontentes deixarem a União Brasil, o que deve ser feito
entre março e abril.
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O ministro Edson Fachin relatou o caso. De acordo com ele, é livre a
fusão de legendas, desde que atendidos os requisitos previstos na Lei
dos Partidos Políticos.
“Portanto, verifico cumpridos integralmente os requisitos objetivos para
a fusão do Democratas e do Partido Social Liberal. E assim, para o
deferimento do partido político resultante, denominado União Brasil”,
disse.
O ministro também definiu que os votos dos partidos obtidos nas
últimas eleições para a Câmara devem ser somados para a definição do
Fundo Partidário e para o acesso gratuito em rádios e TVs.
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As agremiações devem apresentar, em 30 dias, a comprovação do
pedido de cancelamento de contas bancárias e, em 90, de CNPJs
individuais.
Cerca de metade da bancada do PSL, que é ligada a Jair Bolsonaro,
pode deixar o partido. Já no DEM, disputas locais também podem
causar baixas.
Para as eleições deste ano, a União Brasil busca atrair o ex-juiz Sergio
Moro como potencial candidato à presidência. Hoje, Moro está filiado ao
Podemos.
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Negociações
Dirigentes do PSL e do DEM começaram a negociar a fusão no 2º
semestre de 2021.
O PSL tinha uma grande fatia dos recursos do Fundo Partidário e pouca
estrutura nos municípios. O DEM, por sua vez, tinha capilaridade, mas
vinha elegendo bancadas pequenas na Câmara e tendo poucos recursos.
Em 2020, as eleições municipais mostraram que o PSL teria problemas
para se manter sozinho como força política. O partido elegeu apenas 91
prefeitos.
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Em 2018, a sigla havia elegido a 2ª maior bancada da Câmara
impulsionada por Jair Bolsonaro (PL-RJ), que chegou ao Planalto filiado à
legenda. Menos de 1 ano depois, Bolsonaro entrou em atrito com
dirigentes da legenda e se desfiliou.
O DEM, por sua vez, cresceu em número de prefeitos em 2020. Elegeu
471. Juntos, os 2 partidos serão a 3ª força do país nesse quesito.
A União Brasil deverá ter o número 44. Com a validação pelo TSE,
poderá disputar as eleições deste ano.
O deputado Luciano Bivar (PE), presidente do PSL, presidirá a nova sigla.
ACM Neto, presidente do DEM, será o secretário-geral.
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Semana de Arte Moderna de 22 completa 100 
anos, mas o que foi o evento?
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O modernismo foi um movimento artístico e cultural de grande
importância para o Brasil. Em 1922, entre os dias 13 e 17 de fevereiro,
no famoso Teatro Municipal de São Paulo, intelectuais e artistas ligados a
elite cafeicultora paulista se reuniram para apresentar uma arte que tinha
como objetivo romper com os padrões artísticos vigentes até então – o
evento ficou conhecido como “Semana de Arte Moderna“.
O momento era de uma forte industrialização em São Paulo que afastava
a cidade de se tornar um polo cultural no Brasil – esse título pertencia ao
Rio de Janeiro. Muito inspirados nas vanguardas europeias, os artistas se
reuniram no Teatro Municipal para apresentar um novo conceito
artístico, que mais tarde influenciaria em diversas vertentes como o
Tropicalismo de Caetano Veloso e Gilberto Gil.
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A Semana de Arte Moderna aconteceu entre os dias 13 e 18 de fevereiro
de 1922. Música, poesia, pintura, dança, entre outros foram
apresentados durante o período. Apesar de inspirações europeias, a
proposta foi explorar a brasilidade e valorizar o território nacional como
berço de inspiração cultural.
Durante o evento, houve uma agitação coletiva (algumas positivas e
outras nem tanto assim), já que o encontro dos artistas pretendia criar
uma ruptura no modo de se fazer e consumir arte – que, na época, era
algo mais elitista e voltado para um público seleto.
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Quem participou da Semana de Arte Moderna de 22?
Grandes nomes de artistas brasileiros se destacaram no evento. Entre
eles podemos citar alguns:
Oswald de Andrade; Anita Malfatti; Mário de Andrade; Manuel Bandeira;
Heitor Villa-Lobos; Di Cavalcanti; Graça Aranha; Sérgio Milliet; Guimar
Novaes.
Além desses, alguns nomes da arquitetura moderna também estiveram
presentes como Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel.
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O que estava acontecendo no mundo?
O ano de 1922 foi bastante simbólico: era o primeiro centenário da independência
do Brasil, e o país passava por uma série de mudanças sociais, políticas e econômicas
– especialmente após o fim da Primeira Guerra Mundial.
A movimento artístico predominante era o parnasianismo (caracterizado por um
pensamento bastante formal, mais preocupado com a forma do que com a mensagem).
E a SAM surgiu como uma intervenção a esse modelo.
Os artistas da Semana de Arte Moderna eram, em sua maioria, descendentes de
famílias cafeeiras de São Paulo, em uma época que predominava a política do “Café
com Leite” e por isso tinham grande influência nos assuntos sociais da cidade.
Boa parte dos artistas também haviam estudado na Europa e trouxeram de lá
algumas tendências artísticas como o futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo,
expressionismo; e incorporaram técnicas e um lado mais brasileiro para criar suas
próprias obras.
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Quais foram as consequências da Semana de Arte Moderna?
O evento foi muito criticado na época, recebendo adjetivos como “pouco moderno”,
mas a verdade é que serviu como um divisor de águas entre a forma de fazer (e
consumir) arte da época, já que fez críticas bem severas ao modelo parnasiano.
Após esse evento, algumas obras de grande importância surgiram no país, como o
Abaporu, em 1928, de Tarsila do Amaral, considerada hoje a obra de arte brasileira
de porta de entrada para o país – que inclusive, foi exibida em uma exposição de
comemoração aos 50 anos da Semana de Arte Moderna.
A poesia, que antes era só escrita, passou a ser declamada também; e surgiu
também o movimento Tropicália na música brasileira.
De maneira geral, houve uma grande revolução na linguagem artística e uma ruptura
na arte erudita que predominava até então.
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Olinda aprova primeira lei do país que proíbe 
homenagens a escravocratas
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Os vereadores de Olinda (PE) aprovaram a primeira lei do Brasil que
proíbe homenagem em monumentos e vias públicas a escravocratas e
pessoas ligadas à ditadura militar. Aprovada de forma unânime na Casa
legislativa, a lei nº 6.193/2021 foi sancionada pelo prefeito Lupércio
Carlos (Solidariedade) em dezembro.
De autoria do vereador Vinicius Castello (PT), entre outras coisas, a lei
proíbe a nomeação de prédios públicos e vias públicas e prevê a
possibilidade de renomeação dos locais, imagens e esculturas na cidade.
Além disso, estabelece que monumentos públicos, estátuas e bustos
retirados do município devem ser armazenados em museus e
identificados com informações referentes ao período escravista ou crimes
praticados contra a humanidade.
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Ainda não há definição sobre de onde virão os recursos para a
manutenção da nova lei. Segundo Castello, o próprio mandato vai
solicitar a renomeação de algumas localidades, mas organizações da
sociedade civil e outros entes também poderão reivindicar mudanças.
Um levantamento realizado pelo vereador apontou que, pelo menos, 13
escolas, ruas, avenidas, bustos e estátuas estão passíveis de mudança de
nomes de acordo com os critérios da novalei.
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Entre os estabelecimentos estão também prédios que levam o nome de
Princesa Isabel (aristocrata, filha do imperador Pedro II) e dos
Bandeirantes (homens que atuavam na captura de pessoas escravizadas
que fugiam). A própria Câmara dos Vereadores de Olinda também pode
ter o nome alterado. Sendo uma das mais antigas do Brasil, criada em
1548, ela leva o nome de Bernardo Vieira de Melo, cuja historiografia
aponta como um nobre, senhor de engenho e escravocrata. Melo teria
organizado e participado do ataque contra o Quilombo de Palmares,
que se constituiu como um dos locais mais emblemáticos do período.
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De acordo com a Confederação Nacional de Municípios não há registros
de legislações semelhantes a lei 6.193/2021 aprovadas em outras
cidades, além de Olinda. Em Brasília (DF), há a lei nº 4.052/2007, alterada
pela lei 6.416/2019, que proíbe especificamente a nomeação de
torturadores da ditadura militar a monumentos, ruas e edifícios. Em
Pernambuco, a lei nº 16.629/2019 proíbe homenagens a torturadores e
agentes da ditadura militar pela administração pública.
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Disputa pela memória
Para Mônica Oliveira, da coordenação da Rede de Mulheres Negras de
Pernambuco, a aprovação da lei tem uma dimensão política, histórica e
pedagógica ao propor reeducar a sociedade. "O símbolo é algo que tem
um peso considerável, pois fala da subjetividade. As várias homanegans
feitas a personagens históricos, que em muitas situações foram atores de
processos de discriminação, de opressão, de violências, marcam o
imaginário de uma sociedade", explica.
Entre historiadores, a nova lei não é consenso. O historiador Paulo Garcez,
curador do Museu do Ipiranga, em São Paulo, defende que homenagens em
espaços públicos não precisam, necessariamente, ser retiradas, mas perder
o caráter positivo. Ele reconhece que no Brasil a crítica a monumentos
racistas é insuficiente, mas defende que a rua seria o melhor espaço para
fazê-las.
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“Muitos museus no ocidente têm adotado a prática de mudar o nome
das obras. A minha posição é de que não vamos apagar nada do
passado, vamos manter essas coisas para discutir. O Brasil é um país que
violenta as populações indígenas, negras e as mulheres e vamos usar
esses documentos do passado. Precisamos ser capazes de olhar os
documentos com um esforço crítico sobre a nossa sociedade e sobre os
episódios”
Paulo Garcez, historiador
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
A historiadora Isabel Guillen, professora da UFPE (Universidade Federal
de Pernambuco), explica que legislações como essa começaram a
provocar um debate sobre história oficial não só aqui no Brasil, mas no
mundo há cerca de 20 anos.
Um exemplo é a lei francesa conhecida como Lei Taubina, de 2001, que
reconheceu a escravidão e o tráfico negreiro como crime contra a
humanidade e gerou, na época, grande polêmica no país europeu. A
legislação francesa, explica, tem como um dos objetivos garantir que a
escravidão não seja esquecida ou relativazada.
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Prof. Leandro Signori
A historiadora destaca ainda que, além de projetos no legislativo, é
preciso ações educativas, a fim de informar a população sobre a
importância de mudar as narrativas distorcidas do passado. Para ela,
quanto mais distante e menos discutida a história, maior a necessidade
de marcar criticamente os acontecimentos.
Por isso, Guillen propõe que os lugares de memória da escravidão sejam
marcados. Um exemplo é identificar os pontos da cidade com
informações, como a própria lei propõe, algo que poderia ser um
circuito pedagógico para escolas, faculdades e para a população, assim
como turistas.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
“A disputa pela memória é uma disputa pelo direito de significar a
própria história. Toda vez que você age politicamente você tem que criar
justificativas para as suas pautas e sua demanda de poder. A história
entra como justificadora destes pontos de vista política”
Isabel Guillen, historiadora
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Pelo país
A proposta aprovada na cidade pernambucana foi inspirada no PL 404/20 da
deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL), em São Paulo, que ainda está
em tramitação. O PL proíbe homenagens a escravocratas e a eventos
históricos ligados ao exercício da prática escravista no âmbito da
administração estadual direta e indireta.
Em SP, um levantamento do Instituto Pólis enumerou que dos 367
monumentos, 137 faziam alusão a homens brancos, e 18, a mulheres. Deste
montante, apenas quatro faziam homenagem a homens negros e apenas um
a uma mulher negra. Na capital, das 380 obras de arte e monumentos em
espaços públicos mapeados pela Prefeitura, segundo o Instituto Pólis, 14
são contestados por movimentos sociais pelos contextos de suas narrativas,
entre eles, a estátua de Borba Gato, que foi incendiada no ano passado.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Pelo país, um levantamento realizado pelo Coletivo Negro de Historiadores
Tereza de Benguela, e que deu origem ao projeto "Galeria de Racistas",
elencou mais de 150 monumentos que homenageam escravocratas. Não à
toa, projetos de lei semelhantes foram apresentados em outras casas
legislativas como a da Bahia, do Rio de Janeiro e de Goiás, além de cidades
como São Paulo e Ribeirão Preto.
No Congresso Nacional, o Projeto de Lei 5296/20, de Talíria Petrone (Psol-
RJ), Áurea Carolina (Psol-MG) e Orlando Silva (PCdoB-SP), ainda em
tramitação, proíbe em todo o território nacional monumentos como
estátuas, totens, praças e bustos, para homenagear personagens da história
do Brasil diretamente ligados à escravidão de negros e indígenas. Na
justificativa, os deputados argumentam que, apesar de algumas figuras
serem personagens da história, não deveriam ser homenageados como
símbolos da nação.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Itália emite mandado de prisão internacional 
para Robinho após condenação por estupro
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
O Ministério da Justiça da Itália emitiu um mandado de prisão internacional
para o ex-atacante do Milan e da seleção brasileira Robinho, depois que o
principal tribunal do país confirmou sua condenação por estupro, disse um
porta-voz do ministério, hoje.
O ministério pediu à agência policial global Interpol que promulgue o
mandado.
Robinho mora no Brasil. Por lei, o país não extradita seus cidadãos, o que
significa que ele só seria preso se viajasse para o exterior.
O caso aconteceu em Milão, na boate Sio Cafe, durante a madrugada de 22
de janeiro de 2013. A vítima é uma mulher albanesa que, na época,
comemorava seu aniversário de 23 anos. Além de Robinho e Ricardo Falco,
amigo do jogador, outros quatro brasileiros foram denunciados por terem
participado do ato.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Como já haviam deixado a Itália no decorrer das investigações, eles não
foram avisados da conclusão das investigações e por isso não foram
processados.
Um tribunal de Milão, em 2017, declarou Robinho e os outros brasileiros
culpados de estuprar a mulher. A condenação de Robinho e Falco foi
confirmada por um tribunal de apelação em 2020 e validada pela
Suprema Corte da Itália no mês passado. Robinho disse que é inocente.
Revelado pelo Santos, o atacante realizou mais de 100 partidas com a
camisa do Brasil e jogou em alguns dos principais clubes da Europa,
como Real Madrid, Manchester City e Milan.
Atualidades – Retrospectiva – Fevereiro 2022
Prof. Leandro Signori
Decreto cria 'mineração artesanal' na Amazônia; para 
ONGs, governo quer incentivar garimpo ilegal
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