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RETROSPECTIVA DE JANEIRO DE 2020

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Envie a sua prova em que foram cobradas as disciplinas de 
Atualidades ou Conhecimentos Gerais para o email:
leandrosignori@gmail.com
Envie a prova e o gabarito preliminar em pdf. Depois envie o 
gabarito definitivo.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
mailto:leandrosignori@gmail.com
ATUALIDADES
RETROSPECTIVA
Prof.Leandro Signori.Janeiro 2020
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
FATOS INTERNACIONAIS
Veja a cronologia da mais recente crise entre EUA e Irã
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
O ataque de drones que matou o líder Qassem Soleimani em 2 de janeiro aconteceu depois de uma semana de ações
ofensivas entre o Irã e os Estados Unidos em território do Iraque. Ele era o general que comandava a atuação iraniana
em outros países, e a sua morte foi ordenada pelo presidente americano, Donald Trump.
Dias depois, em 7 de janeiro, duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas foram atingidas por
mais de uma dúzia de mísseis iranianos. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos
dos mísseis em ambas as bases.
Veja a cronologia dos fatos:
Sexta-feira, 27 de dezembro
Uma base militar de aliados dos EUA no Iraque foi atacada com mais de 30 mísseis. Um americano que não era do
exército, mas que prestava serviços para as forças armadas, foi morto. Outros quatro americanos e dois iraquianos
ficaram feridos.
Os EUA apontaram como culpada uma milícia chamada Kataib Hezbollah, apoiada pelo Irã.
Domingo, 29 de dezembro
Os americanos realizaram ataques em resposta e mataram 24 pessoas em bases de milícias no Iraque e na Síria.
Essas milícias iraquianas apoiadas pelo Irã são uma força importante: elas têm um grande número de representantes
no Parlamento do Iraque.
Elas atuam no Iraque, mas são financiadas e orientadas pelo Irã. Quando os EUA impõem sanções aos iranianos, essas
organizações reagem com ataques no Iraque, onde há presença de americanos.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Terça-feira, 31 de dezembro
Membros dessas milícias invadiram a embaixada dos EUA em Bagdá, a capital do Iraque. Na ocasião,
Trump acusou os iranianos de estarem por trás dos protestos.
A embaixada ficou sitiada por pouco mais de 24 horas. Os líderes das milícias pediram para que ela fosse
liberada na quinta-feira (2), e a ordem foi imediatamente cumprida.
Quinta-feira, 2 de janeiro
Os EUA executaram o ataque por drones no aeroporto de Bagdá, no Iraque, que matou Soleimani.
Sexta-feira, 3 de janeiro
Autoridades iranianas prometem vingança pela morte do general, considerado um dos mais importantes
do país.
Sábado, 4 de janeiro
Trump diz que tem na mira 52 alvos no Irã e que não hesitará em atacá-los caso os iranianos atinjam
algum americano. Entre esses alvos, estariam pontos importantes da cultura iraniana.
Mais tarde, foguetes atingiram três locais diferentes no Iraque, incluindo uma base aérea que abriga
forças norte-americanas e uma área próxima à embaixada dos EUA em Bagdá, sem causar mortes.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Domingo, 5 de janeiro
O Irã anunciou que o seu trabalho de enriquecimento de urânio não respeitará mais o acordo nuclear de 2015, que fixava o
processo de enriquecimento em 3,6%, e que sua produção não terá mais limites.
Esse tipo de urânio é usado para produzir combustível para reatores nucleares, mas, potencialmente, pode servir para a
produção de armas nucleares.
O parlamento do Iraque pediu ao governo para encerrar as atividades de tropas estrangeiras no país e os EUA anunciaram
uma pausa nas operações contra o Estado Islâmico em terras iraquianas.
Terça-feira, 7 de janeiro
Duas bases no Iraque que abrigam forças americanas e iraquianas foram atingidas por uma dúzia de mísseis, segundo o
Pentágono. A Guarda Revolucionária do Irã assumiu a responsabilidade pelos lançamentos dos mísseis. Não houve registro
de feridos.
Quarta-feira, 8 de janeiro
Um Boeing 737 800 caiu poucos minutos após decolar do aeroporto de Teerã. As 176 pessoas que estavam a bordo
morreram. Três dias depois, o Irã admitiu que derrubou a aeronave, sem intenção, com um de seus mísseis.
Após o ataque às bases americanas, o presidente Trump disse que o Irã "parecia estar recuando" e não mencionou
retaliações militares. O chefe de estado americano lançou novas sanções.
Quinta-feira, 9 de janeiro
O chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária do Irã afirmou que o bombardeio contra as bases americanas no
Iraque dá início a uma série de ataques contra os Estados Unidos no Oriente Médio.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Veja histórico recente do conflito entre Irã e EUA
A semana de conflitos e o ataque que matou Qassem Soleimani ocorreu em um contexto de escalada de
tensão entre os Estados Unidos e o Irã.
Os dois países têm uma relação de confronto há décadas, e os desentendimentos e confrontos indiretos
aumentaram desde que Trump assumiu o governo.
2018: EUA deixa acordo nuclear
Em 2015, quando o presidente americano era Barack Obama, o Irã assinou um acordo nuclear com
Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Rússia e China.
O governo iraniano aceitou limitar o enriquecimento de urânio e ser supervisionado por inspetores da
Organização das Nações Unidas (ONU), em troca do fim de sanções econômicas.
Trump venceu as eleições em 2016, e uma de suas promessas de campanha era justamente acabar com
esse tratado, sob a justificativa de que dois temas não estavam contemplados:
o fim de seu programa de mísseis;
e o envolvimento em conflitos no Oriente Médio –coordenados justamente por Soleimani.
Desde então, o Irã passou a descumprir os compromissos que havia pactuado no acordo nuclear de 2015.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
junho 2019: crise dos petroleiros e iminência de guerra
Em junho de 2019, incidentes levaram os dois países à iminência de um conflito armado. Trump chegou até a ordenar
bombardeios, mas recuou em cima da hora.
Aquele conflitou se iniciou quando dois navios petroleiros que navegavam perto do Irã foram atacados. Os EUA apontaram
os iranianos como responsáveis. O Irã negou.
Cerca de uma semana depois, o Irã revelou que derrubou um drone americano em seu território – os iranianos afirmam
que a aeronave não tripulada sobrevoava perto de seu litoral.
Os EUA contestam essa versão iraniana: disseram que o drone estava sobre águas internacionais. Trump, então, resolveu
retaliar e ordenou um ataque a alvos em terra no Irã, mas cancelou a iniciativa.
Na ocasião, os iranianos afirmaram que um conflito iria se espalhar pelo Oriente Médio e seria incontrolável.
setembro de 2019: incêndio em refinaria saudita
Em setembro de 2019, mísseis atingiram instalações de um complexo de óleo e gás na Arábia Saudita que pertencem à
Aramco, uma empresa estatal.
A ação provocou incêndios de grandes proporções e derrubou pela metade produção de petróleo e gás na Arábia Saudita.
Os americanos afirmaram que os iranianos estavam por trás, e o Irã, novamente, disse que não eram os autores.
Os EUA acusaram os iranianos mesmo com a reivindicação de um outro grupo, os houthis. São rebeldes que lutam na
guerra civil no Iêmen, um país no sul da Península Arábica.
Os houthis são apoiados pelo Irã no conflito. Eles disseram ter enviado dez drones para atacar as instalações da Aramco.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Há décadas relação entre Irã e EUA estão desgastadas
As relações entre Irã e Estados Unidos começaram a se desgastar ainda na década de 1950, quando
serviços secretos americanos ajudaram na derrubada do chefe do governo iraniano Mohammed
Mossadegh, com o objetivo de evitar a estatização das jazidas de petróleo do país. Posteriormente, os
EUA apoiaram o governo do xá Reza Pahlevi, que passou a governar de forma absoluta.
Em 1979, a Revolução Islâmica forçou o xá a deixaro país. Sob a liderança do xiita aiatolá Khomeini, é
fundada a República Islâmica. Em novembro, estudantes iranianos invadem a embaixada americana em
Teerã, tomando como reféns 63 funcionários diplomáticos.
Em 1980, os EUA suspenderam as relações diplomáticas com o país. Em setembro, tropas do então
presidente iraquiano, Saddam Hussein, invadem o sudoeste do país, o Ocidente fica do lado do Iraque na
guerra que dura até 1988.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Irã admite ter derrubado avião ucraniano com 176 pessoas
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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O Irã admitiu na madrugada deste sábado (11) ter derrubado por engano um avião ucraniano na última
quarta-feira. A aeronave levava 176 pessoas de sete nacionalidades que não sobreviveram. A informação
é do jornal New York Times.
Segundo o governo iraniano, o ataque 'não foi intencional' e teria sido causado por 'erro humano'. A
aeronave teria se aproximado de uma base da Guarda Revolucionária Iraniana.
O ministro de Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, em sua conta no Twitter comentou a recente
revelação. 'Um erro humano provocado pela ação aventureira dos Estados Unidos levou ao desastre.
Lamentamos profundamente. Desculpas e condolências ao nosso povo, às famílias de todas as vítimas e
outrtas nações afetadas', disse.
O voo saiu do aeroporto de Teerã e tinha como destino Kiev, capital da Ucrânia. A aeronave deixou de
transmitir sinal minutos depois da decolagem e caiu. O acidente ocorreu pouco depois que o Irã disparou
mísseis em duas bases dos Estados Unidos no Iraque.
O avião tinha 176 passageiros, sendo 82 iranianos, 63 canadenses, 11 ucranianos, 10 suíços, 7 afegãos e 3
alemães, além de 9 membros da tripulação. Todos morreram.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Pressão internacional
O ministro das Relações Exteriores do Canadá, François-Philippe Champagne, anunciou nesta sexta-feira
(10) a criação de um grupo internacional de trabalho para pressionar o governo do Irã a fazer uma
investigação completa sobre a queda do Boeing 737-800 da Ukrainian Airlines.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, disse que indícios apresentados pelo
serviço de inteligência de seu país mostravam que a aeronave teria sido abatida por um míssil terra-ar da
defesa antiaérea iraniana.
O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (10) novas sanções contra o
Irã depois do ataque a duas bases militares norte-americanas no Iraque na última terça.
O secretário de Estado, Mike Pompeo, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disseram que as
sanções vão atingir oficiais sêniores do Irã, empresas de aço, ferro e cobre.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Mais de 3 anos após referendo do Brexit, Reino Unido deixa a 
União Europeia oficialmente nesta sexta
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Oficialmente, o Reino Unido deixa a União Europeia às 23 horas (20 horas de Brasília) desta
sexta-feira (31), mais de três anos e meio depois de ter decidido pelo Brexit em um
referendo, em 23 de junho de 2016. Mas isso não significa que os britânicos não estarão
mais conectados ao bloco de um dia para o outro.
Durante 11 meses, as duas partes ainda terão um período de transição, em que vários
detalhes do relacionamento entre elas serão negociados. Entre os mais importantes estão:
• Circulação de cidadãos europeus e britânicos entre Reino Unido e União Europeia
(incluindo regras de habilitação e passaportes de animais)
• Permissões de residência e trabalho para europeus no Reino Unido e britânicos na UE
• Comércio entre Reino Unido e União Europeia, tarifas de importação, livre circulação de
mercadorias
• Questões de segurança, compartilhamento de dados e segurança
• Licenciamento e regulamentação de medicamentos
• Circulação de alimentos
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Destas, a questão mais importante, sem dúvida, é a comercial, já que a UE respondeu por 49% das
negociações do Reino Unido em 2019.
Se em 11 meses não for possível chegar a um acordo sobre livre comércio, a saída será sem acordo. O
Reino Unido passa a seguir os termos da Organização Mundial de Comércio e produtores e importadores
britânicos passam a pagar tarifas que hoje não existem para vender e comprar produtos europeus, além
de serem sujeitos às mesmas regras que outros parceiros da OMC.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, confia na negociação de um acordo satisfatório para ambas
as partes, mas já anunciou que não irá pedir nenhuma extensão no período de transição, e que este será
encerrado dentro da data prevista – 31 de dezembro de 2020 – independente do resultado.
Mas, caso mude de ideia, as duas partes têm até 1º de julho para definirem uma extensão.
Sem direito a voto
Já nesta sexta-feira, o Reino Unido automaticamente deixa de fazer parte das instituições políticas
europeias, como o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia, não tendo mais direito a voto.
No entanto, durante o período de transição, continua contribuindo para o orçamento da União Europeia,
precisa continuar seguindo suas regras e está sujeito às determinações da Corte Europeia de Justiça em
caso de disputas legais.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Irlanda e Irlanda do Norte
Uma das questões mais delicadas do Brexit sempre foi a das Irlandas: enquanto a República da Irlanda – um país
independente – permanece na União Europeia, a Irlanda do Norte, que faz parte do Reino Unido, deixa o bloco
nesta sexta.
O acordo de paz de 1999, que pôs fim a três décadas de sangrentos conflitos entre os dois países, contempla a
ausência de barreiras físicas entre os dois lados.
Desde aquele ano, pode-se cruzar a fronteira sem passar por nenhum controle físico. A venda de bens e serviços
ocorre com poucas restrições, já que ambos os lados fazem parte do mercado comum europeu e da união
aduaneira.
Mas, a partir desta sexta-feira, a fronteira entre as duas Irlandas passará a ser, na prática, a fronteira física entre a
UE e o Reino Unido.
As negociações sobre como a questão irlandesa seria abordada no Brexit foram justamente o que emperrou os
planos apresentados pela ex-premiê britânica Theresa May no Parlamento britânico, e o motivo pelo qual eles
foram rejeitados.
O plano que Boris Johnson conseguiu acordar com a UE e aprovar no Parlamento prevê que não haverá novas
checagens ou controles de mercadorias que cruzem a fronteira entre as duas Irlandas. Para isso, a Irlanda do
Norte será uma exceção: continuará seguindo as regras da União Europeia em relação a produtos manufaturados
e de agricultura, diferente do restante do Reino Unido.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Além disso, todo o restante do Reino Unido irá deixar a união aduaneira da UE, mas a Irlanda
do Norte continuará aplicando o código alfandegário europeu em seus portos.
Com isso, produtos e processos terão novas checagens e processos não ao circular entre
Irlanda do Norte e Irlanda, mas sim entre Irlanda do Norte e os outros países do Reino
Unido: Inglaterra, País de Gales e Escócia.
O que o Reino Unido e a União Europeia ainda precisam discutir são a natureza e a extensão
dessas checagens e processos, uma operação que será conduzida por um comitê conjunto,
liderado por um membro da Comissão Europeia e um ministro britânico.
Durante o período de transição, até dezembro de 2020, haverá ainda um comitê exclusivo
para discutir questões relativas à Irlanda do Norte.
E existe também um compromisso de que, caso não se chegue a um acordo ao final da
transição, a Irlanda do Norte não será afetada pelas mesmas tarifas e barreiras comerciais
que poderão ser impostas ao restante do Reino Unido pela União Europeia.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Adiamentos
Inicialmente, o Brexit deveria ter acontecido em 29 de março de2019, mas foi adiado por
três vezes, já que a ex-primeira-ministra Theresa May não conseguiu que o Parlamento
britânico aprovasse o acordo de retirada que ela havia negociado com a União Europeia.
O desgaste causado pelas rejeições custou a ela o cargo, e May renunciou, sendo substituída
por Johnson em junho do ano passado. Em sua primeira tentativa, o novo premiê também
fracassou e não conseguiu aprovar um acordo.
Isso mudou, porém, depois que foi reconduzido ao cargo depois que seu partido, o
Conservador, ganhou as eleições em dezembro. Já com a maioria parlamentar garantida,
ele conseguiu aprovar com facilidade seu plano no início deste ano e dar prosseguimento ao
Brexit, cumprindo a data de 31 de janeiro.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Saída com gaita de fole
Eurodeputados do Partido do Brexit do Reino Unido –portanto, favoráveis à separação–
deixaram nesta sexta-feira (31) a Eurocâmara com destino a Londres, em uma encenação
cuidadosa com bandeira britânica e gaita de fole incluídas.
"Adeus! Nós não voltaremos", gritou a deputada Ann Widdecombe, antes da pequena
delegação entrar nos táxis em direção à estação para pegar o trem até Londres.
Rupert Lowe se diz "feliz" por voltar. "Se acreditam na democracia, sigam o nosso exemplo.
Nós levamos nossa soberania para casa. É o que o povo britânico quer", acrescenta o
deputado da formação populista de direita.
O presidente do partido, Nigel Farage, já havia deixado a Europa continental na noite de
quarta-feira após a histórica ratificação pela Eurocâmara do acordo de divórcio que encerra
47 anos de adesão do Reino Unido ao bloco.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Coronavírus: o que se sabe e o que ainda é dúvida sobre o 
novo vírus que surgiu na China
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
A nova epidemia de coronavírus já matou 213 pessoas na China e infectou mais de 9,7 mil. No Brasil, o
Ministério da Saúde afirmou que há 9 casos suspeitos do novo coronavírus 2019 n-CoV.
Mas, por que este vírus está contaminando tantas pessoas? Abaixo, confira o que se sabe e o que ainda
falta esclarecer sobre o coronavírus:
1. Qual é a origem do vírus?
2. Onde surgiram os primeiros casos?
3. O que é responsável pela transmissão?
4. Onde estão as infecções?
5. Onde ocorreu a primeira morte?
6. Que medidas foram adotadas para evitar a proliferação do vírus?
7. Como ocorre a transmissão?
8. Quais são os sintomas?
9. É um vírus que vem pra ficar ou vai 'desaparecer'?
10.Há vacina disponível?
11.Qual é o status de transmissão entre países?
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
1. Qual é a origem do vírus?
O novo vírus é apontado como uma variação da família coronavírus. Os primeiros coronavírus foram identificados
em meados da década de 1960, de acordo com o Ministério da Saúde.
A variação que está infectando diversas pessoas na China e em dezenas de países foi nomeada oficialmente pela
Organização Mundial de Saúde como "Doença Respiratória de 2019-nCoV" em 30 de janeiro. Ainda não está claro
como ocorreu a mutação que permitiu o surgimento do novo vírus.
Outras variações mais antigas de coronavírus, como SARS-CoV e MERS-CoV, são conhecidas pelos cientistas. Estas
variações foram transmitidas entre gatos e humanos e entre dromedários e humanos, respectivamente.
2. Onde surgiram os primeiros casos?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta para a doença em 31 de dezembro de 2019,
depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan,
metrópole chinesa com 11 milhões de habitantes, sétima maior cidade da China e a número 42 do mundo. O
tamanho é comparável com a cidade de São Paulo, que tem mais de 12 milhões de habitantes.
Esta epidemia estava atingindo pessoas que tiveram alguma associação a um mercado de frutos do mar em
Wuhan – o que despertou a suspeita de que a transmissão desta variação de coronavírus ocorreu entre animais
marinhos e humanos. O mercado foi fechado para limpeza e desinfecção.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
3 . O que é responsável pela transmissão?
Ainda não se sabe como se deu a primeira transmissão para humanos, a suspeita é que foi por algum
animal silvestre. O tipo de animal e forma como a doença foi transmitida ainda são desconhecidos. A
suspeita é que o novo vírus esteja associado a animais marinhos. Entretanto, uma pesquisa de
cientistas chineses diz que a hipótese mais provável é que o animal seja uma cobra. Outra pesquisa
associa o vírus aos morcegos.
4. Onde estão as infecções?
Foram registrados casos na China e em dezenas de países em 4 continentes.
Na China, a doença foi registrada em todas as províncias do país, incluindo o Tibete, a última a
registrar casos. A maior parte dos infectados, no entanto, estão na província central de Hubei.
5. Onde ocorreu a primeira morte?
Na China, em 9 de janeiro. Um homem de 61 anos foi a primeira vítima. O paciente foi hospitalizado
com dificuldades de respiração e pneumonia grave, e morreu após uma parada cardíaca. Naquele
momento, 41 pessoas já haviam se infectado.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
6. Que medidas foram adotadas para evitar a proliferação do vírus?
Ao menos dez localidades chinesas suspenderam a circulação do transporte público, uma medida para tentar
evitar que o vírus se espalhe. Todas estão na província de Hubei. É na província de Hubei que está Wuhan,
cidade considerada epicentro da doença. Wuhan está sob quarentena. As outras cidades afetadas pela medida
são Ezhou, Huanggang, Chibi, Xiantao, Zhijiang, Qianjiang, Huangshi, Xianning e Yichang.
Em Wuhan, autoridades chinesas estão construindo um hospital com 1 mil leitos para atender os casos da
doença. O Ministério de Ciência e Tecnologia da China lançou oito projetos de pesquisa de emergência para
ajudar a lidar com o mais recente surto de coronavírus no país.
Pequim cancelou as comemorações do Ano Novo Chinês e suspendeu a entrada de turistas. As festividades,
que seguem o calendário lunar, começariam na sexta-feira, 24 de janeiro, e durariam uma semana.
Fora da China, os Estados Unidos anunciam procedimentos de detecção do vírus em três importantes
aeroportos do país, incluindo um em Nova York em 17 de janeiro. Além dos EUA, aeroportos na Turquia, na
Rússia e na Austrália passaram a utilizar monitores infravermelhos para identificar possíveis casos da doença.
O aeroporto de Heathrow, em Londres, separou um terminal só para os viajantes que chegam de regiões já
afetadas pelo vírus.
Rússia e Mongólia fecharam as fronteiras com a China.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
7. Como ocorre a transmissão?
A transmissão de pessoa para pessoa foi "provada", admitiu o cientista chinês Zhong Nanshan à rede estatal CCTV em
20 de janeiro.
O que ainda precisa ser esclarecido, de acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, é a capacidade de
transmissão.
Weissmann lembrou o caso do sarampo. Apesar de ser um vírus diferente, os cientistas sabem que um paciente pode
transmitir para até outras 20 pessoas, o que o torna um vírus bastante contagioso. Sobre o 2019-nCoV, não há ainda
uma estatística do tipo, nem taxa de letalidade prevista pelos cientistas.
Outro ponto ainda a esclarecer está relacionado ao perfil dos pacientes. Os idosos geralmente são mais suscetíveis a
casos mais graves por infecções do influenza, como o H1N1. Ainda não está claro se isso se repete entre as pessoas
infectadas pelo 2019-nCoV. No caso da febre amarela, por exemplo, os homens são mais afetados nas infecções do
Brasil. Os médicos ainda precisam traçar um perfil do paciente com o novo coronavírus.
Cientistas do Colégio Imperial de Londres estimaram que a taxa de transmissão do novo coronavírus entre humanos é
de duas a três pessoas para cada paciente infectado. O relatório, divulgado em 25 de janeiro, é preliminar e foi feito a
partirde modelos computacionais baseados em dados de epidemias anteriores.
8. Quais são os sintomas?
Foram identificados sintomas como febre, tosse, dificuldade em respirar e falta de ar. Em casos mais graves, há registro
de pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave.
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9. É um vírus que vem pra ficar ou vai 'desaparecer'?
Não se sabe ainda. Alguns vírus, como o da catapora, não voltam a causar a doença novamente após uma primeira infecção.
No caso do vírus da zika, por exemplo, o corpo responde e a mesma pessoa não passa a ser afetada novamente, o que gera uma
redução natural no número de casos. A ciência ainda precisa estudar se o 2019-nCoV gera uma resposta imune definitiva ou se uma
pessoa pode ser infectada mais de uma vez.
10. Há vacina disponível?
Ainda não há vacina disponível. A Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi) – grupo internacional para o controle de
doenças – anunciou um fundo para apoiar três programas de desenvolvimento de vacinas contra o 2019-nCoV, o novo coronavírus.
A Rússia também informou que busca uma vacina para o vírus. Um grupo de cientistas americanos anunciou que deve começar a testar
as vacinas em três meses.
11. Qual é o status de transmissão entre países?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou nesta quinta-feira (30) que os casos do novo coronavírus 2019 n-CoV são
uma emergência de saúde pública de interesse internacional, não pelo que ocorre na China, mas pelos registros em outros países.
Com isso, uma ação coordenada de combate à doença deverá ser traçada entre diferentes autoridades e governos.
Esta foi a quinta vez que a organização decretou estado de emergência global para uma epidemia viral. As decisões anteriores foram
tomadas para o zika vírus, a gripe H1N1, a poliomielite e o ebola.
A OMS diz que entende como "emergência pública internacional" apenas "eventos extraordinários", quando há um risco para a saúde
pública em outros países devido à propagação de doenças, exigindo uma ação coordenada.
Supõe uma situação "grave, repentina, incomum ou inesperada, que tem repercussões para a saúde pública além das fronteiras
nacionais do Estado afetado e que pode exigir uma ação internacional imediata".
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Harry e Meghan anunciam que deixarão função de 'membros 
seniores' da família real
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
O príncipe Harry e sua esposa Meghan anunciaram nesta quarta-feira (8) que trabalharão para se tornar "financeiramente
independentes" e que deixarão a condição de "membros seniores" da família real britânica.
Segundo o casal, a decisão foi tomada "após muitos meses de reflexão e discussões internas" e eles optaram por "fazer uma
transição este ano, começando a desempenhar um novo papel progressivo dentro desta instituição".
"Agora, planejamos equilibrar nosso tempo entre o Reino Unido e a América do Norte, continuando a honrar nosso dever
para com a Rainha, a Commonwealth", disseram os duques de Sussex em um comunicado.
"Esse equilíbrio geográfico nos permitirá criar nosso filho com uma apreciação pela tradição real em que ele nasceu, além
de proporcionar à nossa família o espaço para se concentrar no próximo capítulo, incluindo o lançamento de nossa nova
entidade beneficente. Esperamos ansiosamente compartilhar todos os detalhes deste emocionante próximo passo no
devido tempo, enquanto continuamos a colaborar com Sua Majestade, a Rainha, o Príncipe de Gales, o Duque de
Cambridge e todas as partes relevantes. Até lá, aceite nossos mais profundos agradecimentos por seu apoio contínuo", diz
ainda o texto, publicado em uma mensagem no Instagram.
Em resposta, o gabinete da Rainha Elizabeth II divulgou um comunicado, no qual diz que as discussões com o casal estão em
estágios iniciais. "Entendemos o desejo deles em adotar uma abordagem diferente, mas essas são questões complicadas
que levarão tempo para serem resolvidas", diz o texto.
Harry é o sexto na linha de sucessão ao trono, atrás do pai, o príncipe Charles, de seu irmão mais velho, William, e dos
sobrinhos, George, Charlotte e Louis.
Ele e Meghan, que nasceu nos Estados Unidos e morou por anos no Canadá, se casaram em maio de 2018 e o primeiro filho
do casal, Archie Harrison, nasceu em maio de 2019.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Após Putin propor reforma constitucional, Medvedev e gabinete de 
governo russo entregam seus cargos
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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O primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medvedev, apresentou a renúncia de seu governo ao
presidente Vladimir Putin, nesta quarta-feira (15), um anúncio inesperado feito após o discurso do chefe
de Estado sobre reformas da Constituição.
Medvedev foi primeiro-ministro por sete anos e oito meses. O atual governo liderado por ele foi formado
em 18 de maio de 2018 e era composto por dez vice-primeiros-ministros (incluindo um primeiro vice-
primeiro-ministro) e 22 ministérios, de acordo com informações da agência Tass.
Putin propôs o nome de Mikhail Mishustin para o cargo de primeiro-ministro, que aceitou a função.
Mishustin era chefe da receita federal russa.
Mais cedo, Putin propôs uma votação nacional sobre mudanças constitucionais abrangentes que devem
transferir poderes da presidência ao Parlamento e ao primeiro-ministro, uma medida que poderia lhe
permitir continuar no comando do país depois de deixar o Kremlin.
No poder como presidente ou primeiro-ministro desde 1999, Putin, de 67 anos, deve sair em 2024,
quando seu quarto mandato presidencial termina.
Ele ainda não disse o que planeja fazer ao final deste período, mas pela Constituição atual, que proíbe que
qualquer pessoa cumpra mais de dois mandatos presidenciais sucessivos, Putin está impedido de voltar a
concorrer de imediato.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Discurso anual
Putin disse à elite política do país na quarta-feira, por ocasião de seu discurso anual do Estado da Nação,
que é a favor de uma mudança da Constituição para dar à Duma, a câmara baixa do Parlamento, o poder
de escolher o premiê e outros cargos.
"É claro que existem mudanças muito sérias no sistema político", disse ele, acrescentando que acredita
que o Legislativo e a sociedade civil estão prontos para as mudanças.
"Isso aumentaria o papel e o significado do Parlamento do país, dos partidos parlamentares, e a
independência e responsabilidade do primeiro-ministro".
Especula-se que ele cogite várias opções para se manter no leme, como transferir poder ao Parlamento e
assumir um papel mais destacado de primeiro-ministro.
Outra opção mencionada é liderar um Conselho Estatal, um organismo que Putin disse, ainda nesta
quarta-feira, que acredita que deveria receber mais poderes da Constituição.
Embora ainda não esteja claro se Putin desempenhará um papel importante na vida política russa pós-
2024, suas novas propostas apontam para opções possíveis se ele decidir continuar no controle da política
nacional, como muitos apoiadores e detratores creem.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Tsai Ing-wen é reeleita em Taiwan com mais de 8 milhões de votos
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Em uma conferência de imprensa, Tsai disse que o resultado tem um significado especial. Ela disse que a
eleição mostra que as pessoas de Taiwan vão gritar sua determinação ainda mais alto quando sua
soberania e democracia estiverem ameaçadas.
“Quero mais uma vez exortar as autoridades de Pequim a lembrá-las de que paz, paridade, democracia e
diálogo são as chaves da interação e do desenvolvimento estável a longo prazo. Essas quatro palavras
também são o único caminho para reunir e beneficiar nossos dois povos”, disse Tsai.
A Comissão Central de Eleição disse que Tsai teve um recorde de mais de 8 milhões de votos. O candidato
do Partido Nacionalista,seu principal rival, Han Kuo-yu, teve 5,5 milhões. Mais cedo, Han disse que ele
não conseguiu vencer, pois seus esforços não foram suficientes.
“Eu pedi à presidente Tsai para trabalhar duro nos próximos quatro anos, para que as pessoas de Taiwan
possam viver mais felizes”, disse Han.
As relações de Taiwan com a China foram um fator decisivo na eleição. Tsai capitalizou em cima dos
protestos em Hong Kong, chamando o princípio de "um país, dois sistemas" de Pequim de um fracasso.
Han também criticou esse princípio, mas em sua campanha prometeu melhorar as relações com a China.
Os nacionalistas dizem que a tendência de Tsai de inclinar-se para a independência isolaria o território da
comunidade internacional. Mas isso não repercutiu com uma população preocupada com a crescente
influência de Pequim.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Venezuela: um Parlamento, dois presidentes e um país ainda 
mais em crise
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Foram quatro horas de confronto. O presidente Nicolás Maduro, que conseguiu permanecer no poder apoiado
pelas Forças Armadas e por países como China, Rússia e Cuba, reconheceu Parra como presidente eleito.
"A Assembleia Nacional tomou uma decisão, e há um novo conselho de diretores", comemorou Maduro, que deu
entrevista vestido de jogador de beisebol, na inauguração de um estádio no estado de Vargas (norte), onde
Guaidó nasceu.
Votação dupla
Com a ausência de Guaidó do Palácio Legislativo, o deputado Héctor Agüero, do Partido Socialista Unido da
Venezuela (PSUV), subiu à tribuna presidencial e convocou uma sessão. Alegou que, por ser o mais antigo
legislador, com 79 anos, tinha poder de decisão.
Parra foi, então, proclamado, após uma votação levantando-se as mãos. Os votos não foram sequer contados.
À imprensa, Parra disse que a sessão tinha 140 deputados e que 81 aprovaram sua indicação, apresentada poucas
horas antes por outro legislador da oposição que se distanciou de Guaidó, José Brito.
O congressista chavista Pedro Carreño garantiu à AFP que foram 84 votos, uma maioria simples na Câmara.
A oposição conquistou 112 dos 167 assentos nas eleições legislativas de 2015, mas sofreu divisões. Além disso,
cerca de 30 legisladores foram para o exílio, ou se refugiaram em escritórios diplomáticos por meio de processos
judiciais.
Guaidó denunciou que Maduro pagou propina para que deputados se voltassem contra ele.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Parra e Brito são acusados de fazer lobby com autoridades na Colômbia e nos Estados
Unidos para libertar um empregador da responsabilidade em casos de supostos custos
excedentes na importação de alimentos para o governo Maduro.
Após essa acusação, os dois romperam com Guaidó, garantindo, no entanto, que ainda são
contrários ao governo chavista.
A sessão seria um momento-chave para Guaidó, 36 anos, que está tentando ampliar sua
liderança.
O oponente prometeu substituir Maduro em 2019, depois que a maioria da oposição o
declarou "usurpador de poder", acusando-o de ter sido reeleito fraudulentamente em 2018.
Sua popularidade, segundo o instituto de pesquisas Datanlisis, caiu para 38,9% em
dezembro, depois de atingir 63% em janeiro de 2019.
Após a proclamação de Parra, Guaidó convocou uma sessão para deputados da oposição nas
instalações de "El Nacional", o jornal que critica Maduro, e foi ratificada lá.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Reações ao resultado
Um acordo da aliança da oposição estabeleceu que a presidência anual do Parlamento seria rotativa,
correspondendo em 2020 a partidos minoritários.
A maioria dessas organizações apoiou Guaidó, mas algumas são críticas ao líder oposicionista, e outras
iniciaram negociações com representantes de Maduro.
"Você poderia ter sido o futuro, mas hoje você é e será o passado... Seu tempo acabou", declarou Brito
aos jornalistas, referindo-se a Guaidó e anunciando a indicação de Parra.
Em 2016, o Supremo Tribunal de Justiça, governista, declarou nulas todas as decisões do Parlamento.
Uma Assembleia Constituinte oficial assumiu suas funções na prática.
Este ano serão realizadas eleições parlamentares, ainda sem data, mas Guaidó exige eleições
presidenciais sem Maduro.
Nesse contexto, Washington renovou seu apoio ao líder oposicionista.
"Parabenizo Juan Guaidó por sua reeleição (...) e condeno os fracassados esforços do ex-regime de
Maduro para negar a vontade da Assembleia Nacional democraticamente eleita", disse o secretário de
Estado americano, Mike Pompeo.
O Grupo Lima condenou, porém, "o uso da força" contra legisladores opostos.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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"A Assembleia Constituinte tem o direito constitucional de se reunir sem intimidações, ou interferências
para eleger seu presidente", frisou.
O Brasil acusou Maduro de "impedir à força o voto legítimo" no Parlamento venezuelano e alertou que vai
ignorar o resultado dessa "afronta à democracia", segundo comunicado do chanceler Ernesto Araújo.
"O Brasil não reconhecerá nenhum resultado dessa violência e insultos à democracia", acrescentou o
ministro das Relações Exteriores.
O governo do presidente argentino, Alberto Fernández, disse, por sua vez, que "impedir forçosamente a
operação da Assembleia Legislativa é se condenar ao isolamento internacional" e chamou a ação de
"golpe parlamentar".
"O resultado de um processo de eleição do Conselho de Administração realizado de forma fraudulenta,
sem transparência ou garantias, não será reconhecido pelo Estado colombiano", tuitou o Ministério das
Relações Exteriores da Colômbia.
Já a presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, declarou sua "rejeição retumbante à intervenção do
regime Nicolás Maduro na Assembleia Nacional da Venezuela, que viola sua independência".
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Twitter suspende contas institucionais do regime de Nicolás Maduro
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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O Twitter suspendeu mais de 20 contas institucionais ligadas ao governo da Venezuela, alegando que os
perfis violaram as regras da rede social. A suspensão aconteceu na noite de terça-feira (7) e, no momento,
algumas delas já foram retomadas.
Dentre as contas suspensas, estão os perfis de instituições das Forças Armadas e do Banco Central da
Venezuela, assim como a conta de imprensa institucional do país e os perfis de alguns governadores
locais. O perfil pessoal de Nicolás Maduro não foi afetado.
O Twitter não informou os motivos exatos das suspensões. O aviso nas contas diz apenas que elas
violaram as "regras de uso" da plataforma. As contas de imprensa da presidência (@PresidencialVen) e do
Banco Central (@BCV_ORG_VE) estão entre os perfis que voltaram a funcionar.
Até a tarde desta quarta-feira (8), páginas ligadas ao Ministério da Defesa (@mppd_fanb) e às Forças
Armadas Bolivarianas (@armadafanb) ainda estavam bloqueadas.
Os bloqueios aconteceram em meio à disputa entre chavistas e opositores pelo comando da Assembleia
Nacional. Em uma sessão sem quórum e com a oposição impedida de entrar no plenário, deputados
governistas elegeram Luis Parra como o novo presidente do Parlamento no fim de semana.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Já nesta terça, o líder da oposição, Juan Guaidó, furou o bloqueio das forças chavistas e conseguiu entrar na Assembleia Nacional,
prestando juramento novamente como presidente da Casa e chefe de Estado interino da Venezuela.
Entre as várias regras listadas pelo Twitter que, quando quebradas, podem acarretar na suspensão de uma conta, estão:
• Violência
• Terrorismo ou extremismo
• Exploração sexual de menores
• Abuso ou assédio
• Suicídio ou automutilação
• Mídia sensível, incluindo violência explícita e conteúdo adulto
• Produtos ou serviços ilegais ou regulamentados
• Publicação de informações privadas de outras pessoas
• Spam e manipulação
• Falsaidentidade
• Conduta ou propagação de ódio
• Nudez não consensual
• Publicidade de terceiros em vídeo
• Integridade nas eleições
• Direitos autorais e marca registrada
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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Eleições pulverizam Congresso e castigam fujimorismo no Peru
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
O novo Congresso do Peru, eleito no domingo após a realização de eleições antecipadas, deve ser muito pulverizado, com
deputados de ao menos oito partidos, maior quantidade desde 2001. A eleição se caracterizou por uma dura punição
ao fujimorismo, que, após desfrutar de uma maioria absoluta no Parlamento eleito em 2016, deve cair para quinta ou sexta
força.
O novo Congresso, com mandato de apenas 16 meses, substitui aquele dissolvido em setembro pelo presidente Martín
Vizcarra, que procurava promover reformas anticorrupção e era barrado pelo fujimorismo. Até 10 partidos podem chegar a
ultrapassar a cláusula de barreira de 5% dos votos e assegurar representantes, nenhum deles com maioria absoluta. Siglas
extremistas, de caráter etnonacionalista ou fundamentalista religioso, elegeram bancadas significativas.
A eleição é a primeira depois que denúncias de corrupção ligadas à construtora brasileira Odebrecht provocaram um
terremoto político no país, envolvendo quatro ex-presidentes e quase todos os partidos políticos.
As centristas Ação Popular (AP) e Aliança para o Progresso (APP) devem ter as maiores bancadas, com, respectivamente, 24
e 18 eleitos, de um total de 130, segundo projeção do instituto Ipsos Peru, que tem margem de erro de um ponto
percentual. Ambos os partidos prometeram disposição para dialogar com outros partidos e com o Executivo, que não tem
base partidária.
A cabeça de chapa da AP em Lima, Monica Saavedra, disse no Twitter que o partido está disposto ao “diálogo e à harmonia
com outras forças e também com o Executivo para promover as mudanças que o Peru requer”. O presidente da APP, César
Acuña, afirmou que seu partido tem a responsabilidade de trabalhar “para limpar a imagem do Congresso”, e de “formar
consensos para que nunca mais haja enfrentamentos com o Executivo”.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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O terceiro e o quarto colocados foram as maiores surpresas. A terceira maior bancada será da União pelo Peru (UPP), partido
etnonacionalista que defende um Estado autoritário baseado em uma identidade inca. A sigla, que deve eleger até 16
deputados, é liderada por Antauro Humala, irmão mais novo do ex-presidente Ollanta Humala condenado por quatro
homicídios, e, durante a campanha, defendeu uma mudança constitucional e a pena de morte para condenados por corrupção.
A outra grande surpresa é a Frente Popular Agrícola (Frepap), grupo político evangélico fundamentalista cujos líderes usam
longas barbas e vestem túnicas inspiradas no antigo reino de Israel. O partido, que não se define como de direita nem de
esquerda, mas sim como um partido teocrático, deve eleger 16 deputados, número muito acima de suas duas passagens
anteriores pelo Congresso — em 1995, elegeram um deputado, e, em 2000, dois.
Tanto a fujimorista Força Popular (FP) quanto a Frente Ampla, de esquerda, devem eleger 12 deputados, de acordo com as
projeções. O partido populista Podemos Peru, que, sob o comando de um ex-militar, não tem uma linha ideológica clara e
propõe medidas rígidas contra a delinquência, deve eleger 10 deputados. e o Partido Morado, sigla fundada em 2017 com a
intenção de renovar os quadros da política peruana, 9. Há chances ainda dos partidos Somos Peru e ultrapassarem a cláusula de
barreira.
Os parlamentares devem cumprir um mandato-tampão até abril de 2021, quando o Peru elege um novo Executivo e um novo
Parlamento. Vízcarra disse que quer estabelecer “uma relação responsável e madura, de busca de consensos” com os novos
deputados, de modo a levar adiante suas reformas anticorrupção. A alta fragmentação e o fato de a maioria dos partidos ter
ambições presidenciais no ano que vem, contudo, indicam que os pontos mais sensíveis de sua agenda devem encontrar
resistência.
— Esta eleição foi um primeiro ensaio, fracassado, de buscar formas de conectar (os partidos) à sociedade, e demonstra que
somos um país de minorias políticas, quase microscópicas— disse à AFP o cientista político Carlos Meléndez.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Boa parte dos eleitores que abandonaram a Força Popular abraçaram a Frepap. As pesquisas, que
indicavam um percentual de 40% de eleitores indecisos, não tinham captado o crescimento do partido
religioso, da UPP e nem do Podemos. Segundo a cientista política Adriana Urrutia, a “cultura política no
Peru em tempos de crise é optar, em geral, por uma opção autoritária emilitar”.
— O voto pela Frepap canaliza o descontentamento conservador. As pessoas estão buscando um partido
que expresse o seu descontentamento pelo desempenho das instituições representativas — afirmou
Urrutia ao El Comércio, acrescentando que a Frepap “põe na agenda um conjunto de temas como a não
promoção da igualdade de gênero”.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Meio ambiente domina debate no Fórum Econômico Mundial, 
em Davos
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
O meio ambiente dominou a discussão no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Esteve entre os
temas do discurso do representante brasileiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes. E também dos dois
participantes mais aguardados do encontro.
O presidente americano Donald Trump se vangloriou do que chamou de conquistas do governo dele,
entre elas, a criação de empregos e os acordos comerciais com outros países, principalmente com a
China.
Num evento cujo tema principal é a sustentabilidade, Trump anunciou que vai aderir à proposta do Fórum
Econômico Mundial de plantar um trilhão de árvores no planeta, mas não foi além.
“Precisamos rejeitar os profetas perenes da destruição”, disse ele.
Donald Trump não se referiu diretamente a Greta Thunberg, que ouviu quieta na plateia. Mas a ativista
sueca respondeu logo depois num painel sobre como evitar um apocalipse climático.
“A nossa casa ainda está em chamas”, disse numa referência ao discurso dela em Davos em 2019. “A falta
de ação de vocês está inflamando as chamas. Não estamos dizendo para compensarem suas emissões
apenas pagando a alguém para plantar árvores na África, enquanto a Amazônia está sendo desmatada a
uma taxa infinitamente maior. Plantar árvores é bom, claro, mas não chega nem perto do que é
necessário”, continuou ela.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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As discussões sobre sustentabilidade também foram parar também num painel sobre o futuro da indústria, com a
participação do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele disse que o pior inimigo do meio ambiente é a pobreza e que as
pessoas destroem a natureza porque precisam comer.
Mais tarde, o ministro afirmou que aumentar os investimentos no país, preservando a qualidade de vida dos brasileiros é
uma preocupação do governo federal.
“Eu não trago mensagem específica, que não é a minha área. Agora, evidentemente a gente sabe que, indiretamente,
preocupações ambientais podem atingir investimentos no Brasil. Mas eu acho que a própria atitude do presidente hoje,
criando essa Força Nacional para a proteção do meio ambiente da Amazônia, já é uma demonstração enorme de
sensibilidade ao problema."
O ministro Paulo Guedes participou também de uma série de reuniões bilaterais no Fórum Econômico Mundial, além de um
almoço com investidores. O discurso foi o mesmo: apresentar avanços no primeiro ano do governo e mostrar o
compromisso de avançar com as reformas.
O ministro confirmou que o Brasil vai anunciar a adesão ao acordo internacional de compras governamentais. Esse acordo
abre o mercado brasileiro a empresas estrangeiras interessadas em participar de licitações públicas.
“O Brasil está querendo entrar paraprimeira liga, a primeira divisão de melhores práticas. E isso realmente é um ataque
frontal à corrupção. São as melhores práticas e, toda vez que o governo vai comprar alguma coisa, entra todo mundo. Não
dá para fazer aqueles acordos para financiamento de campanha: eu ajudo a te eleger e depois você me dá recursos
públicos."
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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2019 foi o segundo ano mais quente de todos os tempos, encerrando 
a década mais quente da história, diz Nasa
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
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A década de 2010 foi a mais quente da história, sendo 2016 e 2019 o primeiro e o segundo
ano mais quentes de todos os tempos, respectivamente. A informação foi divulgada nesta
quarta-feira (15) pelas agencias Nasa e National Oceanographic and Atmospheric
Administration (NOAA), que coletaram dados de milhares de estações de pesquisa sobre
temperatura em todo o mundo.
De acordo com os pesquisadores, o aquecimento do planeta tem sido causado em grande
parte pelas emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa provenientes da
queima de combustíveis fósseis.
As análises divulgadas nesta quarta mostraram que as temperaturas médias globais da
superfície do Planeta em 2019 foram quase 1ºC acima da média entre os anos de 1951 a
1980.
Os resultados são parecidos com os de uma análise do serviço europeu Copernicus
publicada na semana passada, que também mostrou que 2019 foi considerado o segundo
mais quente da história.
Os registros sistemáticos sobre a temperatura global começaram a serem feitos em 1850.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Década mais quente
Em dezembro passado, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou relatório que já havia mostrado
a atual década (2010-2019) como a mais quente da história.
O documento da ONU indicou que as temperaturas globais superaram nos primeiros 10 meses de 2019
em 1,1ºC a média da era pré-industrial (1850-1900) e salientou a aceleração das consequências das
mudanças climáticas.
Consequências da mudança do clima
Em 2019, foram registradas secas na América Central e Austrália, ondas de calor na Europa e Japão, assim
como supertempestades no sudeste da África e incêndios devastadores no Brasil, na Califórnia (EUA) e na
Austrália.
Milhões de pessoas já sofrem as consequências da mudança climática, o que evidencia que esta não é
apenas uma ameaça para as futuras gerações, mas também para as atuais.
No primeiro semestre de 2019, mais de 10 milhões de pessoas foram deslocadas dentro de seus
países, segundo o Observatório de Situações de Deslocamento Interno. Deste total, sete milhões o
fizeram por causas relacionadas com fenômenos meteorológicos extremos como tempestades,
inundações e secas, um número que pode alcançar 22 milhões para o conjunto do ano.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
China dá prazo até o fim de 2022 para a extinção de sacolas plásticas
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
O mundo inteiro acompanhou uma iniciativa do governo da China para enfrentar um problema grave: o acúmulo
de lixo.
Nas ruas de Pequim, difícil é encontrar alguém que não carregue uma sacolinha de plástico.
É a maior população do mundo – 1,4 bilhão de pessoas - que produz o maior volume de lixo doméstico, mais de
200 milhões de toneladas por ano. Tanto que o maior aterro sanitário do país atingiu em 2019 a capacidade
máxima, o que só deveria acontecer daqui a 25 anos.
O governo da China resolveu botar o pé no freio nesse consumo descartável. Sacolas não degradáveis vão ser
proibidas nos grandes centros até o fim de 2020 e, em todo o país, até 2022.
Mercados que vendem alimentos frescos ainda vão ter cinco anos para se livrarem das sacolinhas. Lanchonetes e
restaurantes vão ter que eliminar gradualmente as embalagens e talheres descartáveis. E os canudinhos de
plástico também vão ser banidos até o fim do ano.
O rapaz com uma sacola na mão diz que isso vai afetar o dia-a-dia, mas que as pessoas vão se acostumar, com
sacolas biodegradáveis e bolsas de pano. A aposentada concorda, e diz que a poluição dos plásticos já causou
danos demais à saúde das pessoas.
A iniciativa da China dá mais peso a uma tendência que acontece em toda a Ásia. Japão, Indonésia, Tailândia e
Malásia também estão adotando medidas para reduzir o consumo de plásticos descartáveis e resolveram parar de
receber de outros países material que deveria ir para reciclagem, mas que, muitas vezes, acaba mesmo em lixões.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
O que explica a temporada anormal de incêndios na Austrália
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Desde novembro de 2019, mais de 100 mil quilômetros quadrados foram consumidos pelo fogo na
Austrália. A temporada de queimadas atual, que já é tida como uma das piores das últimas décadas,
matou pelo menos 27 pessoas e 1 bilhão de animais, destruiu 2 mil casas e obrigou dezenas de
milhares de australianos a deixarem suas cidades.
Grandes centros urbanos como Melbourne, Sydney e a capital, Canberra, sofreram com os efeitos
colaterais, sendo cobertas por uma nuvem espessa de fuligem. Acredita-se que, na última semana, a
fumaça produzida no país tenha percorrido 12 mil quilômetros e chegado, inclusive, à região sul do Brasil.
Dá para ver a movimentação da fumaça na atmosfera nessas imagens divulgadas pela Nasa.
Todos os oito estados ou territórios do país foram atingidos de alguma forma pelas chamas. Os estados de
Victoria e Nova Gales do Sul, porém, foram os mais comprometidos, chegando a declarar estado de
emergência. Não há chances de que o número de focos diminua por conta própria tão cedo: o verão do
hemisfério sul está apenas começando.
Incêndios florestais de grandes proporções e consequências catastróficas são comuns na Austrália nessa
época do ano, é verdade. Na temporada de 2010, por exemplo, 173 pessoas morreram por causa dos
incêndios – neste gráfico, feito pela BBC, dá para ver a dimensão das perdas materiais e humanas de
queimadas anteriores. Mas a tendência é que o recorde não permaneça por muito tempo. O motivo? O
aquecimento global.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
A intensidade do fogo nas últimas semanas e o número anormal de focos de incêndio são resultado da seca recorde de
2019: o ano que passou foi o mais quente e seco desde o início do século 20. Ondas de calor que chegaram ao país em
dezembro foram a cereja no bolo, fazendo os termômetros passarem dos 40 graus e deixando a vegetação seca – o
que facilita a propagação das chamas. No dia 19 de dezembro do ano passado, o país chegou à marca recorde dos 41,9
ºC. A temperatura média da Austrália aumentou mais de 1,5 ºC em comparação à média histórica.
O aumento das temperaturas, no entanto, não contam a história inteira. A intensificação das queimadas na região
também diz respeito a eventos climáticos específicos que vêm atravessando a região.
O principal fenômeno por trás do calor em excesso é o chamado Dipolo do Oceano Índico positivo. Também conhecido
como El Niño Índico, o evento aparece quando a temperatura da superfície do oceano está mais quente numa metade
do oceano e fria na outra banda. Estima-se que a diferença entre essas temperaturas seja a maior dos últimos 60 anos.
A dinâmica de ventos também tem sua culpa no cartório. Quando o Modo Anular Sul, massa de ar que circunda o
continente Antártico, está em sua fase negativa, há maior pressão atmosférica na Austrália. Assim, o clima fica ainda
mais seco.
Esse combo climático intensifica o calor e a ausência de chuvas nas porções central e sul da Austrália: com a vegetação
mais seca há menos evaporação, e as chamas acabam se alastrando mais rapidamente. Como resultado, a média de
chuvas no país em 2019 ficou 40% abaixo do normal. A tendência é que o aumento das temperaturas torne
fenômenos como as queimadas ainda mais frequentes e intensos.
Atualidades –Retrospectiva Janeiro 2020
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Avalanches e nevascas na Índia e no Paquistão deixam dezenas 
de mortos
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Dezenas de pessoas morreram entre segunda (13) e terça-feira (14) devido a avalanches e nevascas na Índia e
no Paquistão. Somente na região da Caxemira, disputada entre os dois países, houve ao menos 67 mortos e um
número não divulgado de desaparecidos.
Além disso, uma nevasca forte deixou ao menos 17 mortos no estado paquistanês do Baluchistão. Inúmeras casas
ficaram destruídas.
A situação foi mais crítica no vale do Neelum, onde nevascas e chuvas fortes provocaram as avalanches e os
deslizamentos de terra. Segundo autoridades paquistanesas, muitos dos moradores da região estão desabrigados.
O órgão de gerenciamento de desastres declarou emergência em sete distritos paquistaneses e procurou a ajuda
do Exército para operações de resgate.
A área é uma das fronteiras mais tensas do mundo em termos militares, onde os exércitos vizinhos se enfrentam
há décadas em disputa pelo território da Caxemira, dividida entre as duas nações desde sua independência, em
1947.
Nevasca no Afeganistão
Tempestades de neve deixaram ao menos 39 mortos no Afeganistão nas duas últimas semanas, segundo a
Autoridade Nacional de Gerenciamento de Desastres afegã em Cabul.
As principais rodovias que ligam o Paquistão e o Afeganistão foram bloqueadas devido à neve pesada, forçando as
autoridades a suspender o transporte de bens essenciais para o Afeganistão.
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Morre Kobe Bryant, ex-jogador da NBA e lenda do basquete
Atualidades – Retrospectiva Janeiro 2020
Prof. Leandro Signori
Morreu neste domingo 26 o ex-jogador de basquete e lenda da NBA Kobe Bryant. A informação foi dada
em primeira mão pelo site TMZ e confirmada pelas autoridades americanas. O xerife Alex Villanueva, do
condado de Los Angeles, confirmou que nove pessoas estavam a bordo da aeronave: o piloto e oito
passageiros. Ninguém sobreviveu.
O americano de 41 anos estava viajando em seu helicóptero particular quando a aeronave caiu, por volta
das 10h da manhã (horário local), produzindo um incêndio no condado de Calabasas, em Los
Angeles. Uma das vítimas era a filha do jogador Gianna, de 13 anos, que sonhava em se tornar uma
jogadora de basquete.
Kobe usava seu helicóptero para viajar desde quando jogava pelo Lakers e fazia com frequência o trajeto
entre sua casa em Newport Beach, e o ginásio Staples Center, em Los Angeles, na Califórnia. Bryant, cujo
apelido é Black Mamba (uma referência à espécie de cobra africana) é considerado um dos maiores
jogadores da história da NBA: em vinte anos de carreira, Kobe venceu cinco campeonatos, foi eleito duas
vezes o melhor jogador das finais da NBA e uma vez o melhor jogador da temporada. Em 2016, quando o
jogador deixou as quadras, o time aposentou as duas camisas de Kobe, com os números 8 e 24 –
tornando-o o único jogador na história da equipe a receber essa honra. Kobe também venceu duas
medalhas de ouro olímpicas, nos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012.
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FATOS NACIONAIS
Inflação oficial fecha 2019 em 4,31% e fica acima do centro da meta
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Pressionado pelos preços das carnes, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
considerado a inflação oficial do Brasil, fechou 2019 em 4,31%, acima do centro da meta para o ano, que
era de 4,25%.
Trata-se da maior inflação anual desde 2016, quando o índice ficou em 6,29%, segundo divulgou o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10). Em 2018, o índice ficou em
3,75%.
Em dezembro, o IPCA acelerou para 1,15%, após ter registrado taxa de 0,51% em novembro, segundo
divulgou nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do maior
resultado para um mês de dezembro desde 2002, quando o índice ficou em 2,10%.
O resultado ficou acima do esperado pelo mercado. Os analistas das instituições financeiras previam uma
inflação de 4,13% em 2019, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.
Apesar de ter ficado acima do centro da meta, a inflação oficial ficou dentro do limite pelo quarto ano
seguido. Pela meta oficial estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o IPCA poderia ficar
entre 2,75% e 5,75%.
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Preço da carne sobe 32,4% no ano
A inflação de 4,31% em 2019 foi pressionada principalmente, pelo grupo "Alimentação e bebidas", que
apresentou alta de 6,37% no ano e impacto de 1,57 ponto percentual no acumulado de 2019. Na
sequência, pesaram os custos dos "Transportes" (3,57%) e "Saúde e cuidados pessoais" (5,41%), com
impactos de 0,66 p.p. e 0,65 p.p., respectivamente.
O grande vilão da inflação em 2019 foi, sem dúvida, a carne, que teve alta de 32,40%, representando um
impacto de 0,86 ponto percentual (p.p.) no indicador geral. Ou seja, se o preço das carnes tivesse ficado
estável no ano, a inflação de 2019 teria fechado em 3,54%.
"Embora essa alta tenha se concentrado nos meses de novembro e dezembro, foi o maior impacto
individual no indicador", afirmou o gerente da pesquisa Pedro Kislanov da Costa.
A disparada dos preços, principalmente nesta reta final do ano, aconteceu em meio ao aumento das
exportações para a China e à desvalorização do real.
Outro alimento que ficou mais caro no ano foi o feijão-carioca, que acumulou alta de 55,99% no ano. Já o
preço do tomate caiu 30,45% em 2019.
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Balança comercial tem superávit de US$ 46,6 bilhões em 2019, 
menor valor em quatro anos
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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 46,674 bilhões em todo ano de 2019, informou nesta quinta-feira
(2) o Ministério da Economia.
Se as exportações superam as importações, o resultado é de superávit. Se acontece o contrário, o resultado é de déficit.
O resultado positivo do ano passado registrou uma queda de 19,6% em relação ao ano de 2018 – quando as exportações
superaram as compras do exterior em US$ 58,033 bilhões (valor revisado).
O recuo do superávit comercial aconteceu em um contexto de menor crescimento da economia e, também, do comércio
mundial. Além disso, também sofreu as consequências da crise econômica na Argentina, importante mercado comprador
de produtos brasileiros, e da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
De acordo com números oficiais do Ministério da Economia, esse também foi o menor superávit comercial para um ano
fechado desde 2015, ou seja, em quatro anos.
De acordo com o Ministério da Economia, porém, o "objetivo central" da agenda comercial brasileira é o aumento da
corrente de comércio, ou seja, tanto das exportações quanto das importações, por meio de uma maior integração
econômica com outras nações.
"Não há grande exportador que não seja grande importador. Saldo comercial não é métrica relevante do desempenho
comercial de um país, tão pouco do acúmulo de renda e riqueza. (...) Os EUA têm déficit comercial há décadas, sendo uma
das economias mais prósperas do planeta", diz o governo.
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Exportações e importações
De acordo com os números oficiais, tanto as exportações quanto as compras do exterior recuaram no ano passado, mas as
vendas externas apresentaram tombo maior.
Em 2019, as exportações somaram US$ 224,018 bilhões, com queda de 7,5% sobre o ano anterior – quando somaram US$
239,264 bilhões.
Veja os principais produtos exportados no ano passado:
• soja em grãos
• petróleo em bruto
• minério de ferro
• celulose
• milho em grãos
• carne bovina
• carne de frango
• farelo de soja
• café em grãos
• açúcar embruto
• semimanufaturados de ferro e aço
Já as importações somaram US$ 177,344 bilhões no ano passado, com queda de 3,3% em relação ao ano de 2018 (US$ 181,231
bilhões).
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Mercados compradores
De acordo com o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, a crise
argentina reduziu as exportações brasileiras em US$ 5,2 bilhões no ano passado, enquanto que a febre
suína, na China, reduziu as vendas de soja em US$ 6,7 bilhões, “que nem de longe foi compensada pelo
aumento das nossas exportações de proteínas [carnes]”.
De acordo com o governo, os principais compradores de produtos brasileiros no ano passado foram:
China, Hong Kong e Macau: US$ 65,389 bilhões;
Estados Unidos: US$ 29,556 bilhões;
Países Baixos: US$ 10,100 bilhões;
Argentina: US$ 9,714 bilhões;
Japão: US$ 5,410 bilhões.
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Já são 55 as mortes provocadas pelas chuvas em Minas Gerais
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Subiu para 55 o número de mortes decorrentes das chuvas em Minas Gerais desde a última
sexta-feira (24). De acordo com boletim da Defesa Civil , 44.929 pessoas estão desalojadas e
8.259 estão desabrigadas.
O registro mais recente de morte foi em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Trata-se de uma mulher que foi arrastada pela enxurrada. O corpo dela foi encontrado nesta
terça-feira (28).
Ainda segundo o boletim, 65 pessoas ficaram feridas e uma está desaparecida. Até esta
quarta-feira (29), 101 cidades decretaram situação de emergência.
Estragos
Belo Horizonte amanheceu nesta quarta-feira (29) com estragos em diversos pontos após
um temporal atingir a cidade - começou a chover na noite de terça-feira (28). As regiões
Barreiro, Centro-Sul e Oeste da cidade foram as mais atingidas. Chove forte em todo o
estado de Minas Gerais desde sexta-feira (24).
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Capital
Janeiro, que termina nesta sexta-feira (31), é o mês mais chuvoso da história da cidade desde o início da medição
climatológica há 110 anos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A capital mineira completou 121 anos em
dezembro de 2019. Até agora, o primeiro mês de 2020 acumulou 932,3 milímetros de chuva na cidade, de acordo com o
Inmet. O recorde anterior era de janeiro do ano de 1985, quando o acumulado do mês foi de 850,3 milímetros.
Na madrugada desta quarta-feira, uma cratera se abriu em uma das principais vias de Belo Horizonte, a Avenida Tereza
Cristina, na Região Oeste. Na região Oeste choveu 101,6 milímetros em três horas.
Na região Centro-Sul, o Córrego do Leitão transbordou desde a Barragem Santa Lúcia até o centro da capital. O maior
volume de chuva foi registrado na região: 175,6 milímetros em três horas. São vários pontos com carros arrastados, trechos
do asfalto arrancados e garagens alagadas.
Outro córrego que transbordou foi o Acaba Mundo, que começa no Parque JK, no alto do Sion, e desceu provocando
enchentes até o Centro. Nesta manhã, uma cratera se abriu no cruzamento da Avenida do Contorno, com a Rua Professor
Morais.
Na BR-356, na chamada curva do Ponteio, também na Região Centro-Sul, um barranco desmoronou e a via precisou ser
fechada no sentido Centro. Nesta manhã, duas faixas estavam liberadas no sentido BH Shopping. No shopping, parte do
teto desabou durante o temporal.
Também foram registrados alagamentos nas Avenidas Barão Homem de Melo, Silva Lobo e Professor Mário Werneck, todas
na Região Oeste.
Até as 6h30, não havia registro de mortes na capital. Em Nova Lima, um homem de 45 anos morreu no desabamento de
uma casa.
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Bolsonaro cria Conselho da Amazônia e Força Nacional Ambiental
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O presidente Jair Bolsonaro criou nesta terça-feira (21) o Conselho da Amazônia que será um grupo de trabalho
específico para coordenar as ações de proteção, defesa e desenvolvimento sustentável da Amazônia. Além disso,
também foi criada a Força Nacional Ambiental. O Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, coordenará o grupo
na própria estrutura do Palácio do Planalto e emitirá nos próximos dias as diretrizes.
Em coletiva no Ministério do Meio Ambiente, o ministro Ricardo Salles afirmou que as medidas foram debatidas na
26ª reunião do Conselho do Governo, ocorrida hoje pela manhã. A informação havia sido comunicada pelo presidente
Jair Bolsonaro nesta terça-feira (21) pelas redes sociais.
A estrutura da Força Nacional Ambiental será semelhante à Força Nacional de Segurança Pública, que ficará voltada à
proteção do meio ambiente da Amazônia. A Força Nacional, por sua vez, é composta por policiais militares, policiais
civis, bombeiros militares e profissionais de perícia dos estados e do Distrito Federal. Não se sabe, contudo, os
responsáveis que integrarão o quadro do futuro órgão. Salles também não precisou qual será o orçamento total, o
prazo para o início da ação e de quanto será o efetivo da nova força. Mas sinalizou que poderão ser empregados parte
dos R$ 425 milhões provenientes da recuperação do fundo Lava Jato e Petrobrás. Os Estados deverão
obrigatoriamente utilizar o recurso para a preservação da região.
Em nota, Mourão afirmou que “a decisão do Presidente Bolsonaro denota a excepcional importância que ele concede
à Amazônia, não somente à sua preservação, como ao seu desenvolvimento de forma sustentada, beneficiando, em
particular, os brasileiros que lá habitam e ao País, de uma maneira geral, sempre de acordo com as responsabilidades
assumidas soberanamente pelo Brasil nos fóruns internacionais.”, apontou.
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Bolsonaro exonera o secretário da Cultura após discurso 
semelhante ao de ministro de Hitler
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O presidente Jair Bolsonaro exonerou nesta sexta-feira (17) o secretário nacional da Cultura, Roberto
Alvim, que fez um discurso no qual usou frases semelhantes às usadas por Joseph Goebbels, ministro da
Propaganda de Adolf Hitler durante o governo nazista. Goebbels era antissemita radical e foi um dos
idealizadores do nazismo.
Assim como Goebbels havia afirmado em meados do século XX que a “arte alemã da próxima década será
heroica” e “imperativa”, Alvim afirmou que a “arte brasileira da próxima década será heroica” e
“imperativa”.
Em nota, Bolsonaro afirmou que a permanência de Alvim no governo ficou “insustentável”. “Comunico o
desligamento de Roberto Alvim da Secretaria de Cultura do Governo. Um pronunciamento infeliz, ainda
que tenha se desculpado, tornou insustentável a sua permanência”, afirmou Bolsonaro.
O presidente disse ainda que repudia ideologias “totalitárias e genocidas”. “Reitero nosso repúdio às
ideologias totalitárias e genocidas, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. Manifestamos também
nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos valores em
comum”, completou o presidente.
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Fala do secretário
O discurso do secretário, divulgado em uma rede social na quinta-feira (16), se referia ao
lançamento de um concurso de projetos de arte. O vídeo de Alvim ganhou grande
repercussão nas redes sociais e tanto o nome do secretário quanto o de Goebbels foram
parar entre os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil.
A fala dele também gerou forte repercussão nos meios artístico e político. O presidente do
Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
pediram a demissão imediata do secretário.
Nesta manhã, Alvim afirmou em post no Facebook que a semelhança entre as frases foi
“apenas uma frase do meu discurso na qual havia uma coincidência retórica”.
Além da fala semelhante à de Goebbels, o vídeo de Alvim apresenta, ao fundo,uma música
do compositor alemão Richard Wagner (1813-1883), extraída da ópera Lohengrin. O artista
escreveu ensaios nacionalistas e antissemitas, e foi tomado pelos nazistas como exemplo de
superioridade musical e intelecto.
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Fux suspende juiz de garantias por tempo indeterminado
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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, nesta quarta-feira, 22,
por tempo indeterminado, a implantação do juiz de garantias. Relator de quatro ações que
questionam o tema no STF, Fux é o responsável pelo plantão da Corte no recesso do
Judiciário.
A suspensão valerá até que o plenário do STF delibere sobre o tema, previsto no pacote
anticrime, do ministro Sergio Moro, que foi aprovado pelo Congresso em dezembro do ano
passado. Caberá ao ministro Luiz Fux liberar o processo para a pauta do plenário.
A decisão de Fux ocorre uma semana após o presidente da Corte, o ministro Dias Toffoli,
suspender por seis meses o juiz de garantias. À época, Toffoli afirmou que a implementação
da medida “demanda organização, que deve ser implementada de maneira consciente em
todo o território nacional, respeitando-se a autonomia e as especificidades de cada
tribunal”. Na avaliação do presidente do STF, o prazo de 30 dias, previsto no pacote
anticrime aprovado pelo Congresso Nacional no final do ano passado, “é insuficiente para
que os tribunais promovam as devidas adaptações”. Por isso, o ministro defendeu uma
transição que possibilite a adoção da medida de maneira “progressiva e programada”.
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EUA começam a enviar ao México migrantes brasileiros que 
cruzam fronteira
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O governo dos Estados Unidos começou a enviar de volta ao México migrantes brasileiros que entraram
em território norte-americano pela fronteira mexicana, segundo comunicado publicado nesta quarta-feira
(29) pelo Departamento de Segurança Nacional (DHS, na sigla em inglês).
O governo norte-americano disse que tomou a medida devido ao aumento no número de cidadãos do
Brasil que entram nos EUA pela fronteira com o México — esse número aumentou consideravelmente
apenas em um ano, segundo o DHS.
Assim, os brasileiros que forem reenviados ao México aguardarão em território mexicano o resultado da
análise do pedido de asilo — modalidade que nos EUA equivale ao refúgio e que é usada por migrantes
que cruzam a fronteira para viver irregularmente no país.
Segundo o governo norte-americano, o recurso do asilo era utilizado para que migrantes irregulares
permanecessem no país enquanto durasse a análise do pedido. Como isso poderia demorar meses, os
estrangeiros acabavam permanecendo e criando vínculos com os EUA.
Desde que a política de enviar ao México migrantes que cruzam a fronteira, as autoridades dos EUA
detiveram mais de 57 mil pessoas de diferente nacionalidades para que aguardassem decisão sobre asilo
em território mexicano.
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Aumento nas detenções de brasileiros
Dados do governo norte-americano mostram que cerca de 17,9 mil brasileiros foram detidos
na fronteira entre EUA e México apenas entre outubro de 2018 e setembro de 2019. É um
aumento considerável, na comparação com os 1,5 mil cidadãos do Brasil retidos no mesmo
período do ano anterior.
No último fim de semana, chegou a Belo Horizonte (MG) um avião fretado pelo governo
norte-americano com dezenas de brasileiros detidos — as autoridades brasileiras voltaram a
aceitar receber voos com cidadãos do Brasil deportados.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou no sábado que é "direito" dos Estados
Unidos deportarem brasileiros que entraram no país ilegalmente. "Qualquer país, as suas
leis têm de ser respeitadas", disse.
"Qualquer país do mundo onde pessoas estão lá de forma clandestina, é um direito daquele
chefe de Estado, usando das leis, devolver aqueles nacionais", acrescentou Bolsonaro.
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Brasil pede para sair da Comunidade de Estados Latino-
Americanos e Caribenhos
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O governo do presidente Jair Bolsonaro decidiu retirar o Brasil da Comunidade de Estados Latino-Americanos e
Caribenhos (Celac). Fontes com conhecimento no assunto disseram que a medida se deve, entre outros motivos, à
presença de ditaduras no bloco, como Cuba e Venezuela - esta última representada na Celac pelo chavista Nicolás
Maduro. A nova posição teria sido comunicada na última terça-feira aos associados.
Criada em fevereiro de 2010, durante uma reunião de cúpula do Grupo do Rio, no México, a Celac tem 33
membros. Na época, o presidente do Brasil era Luiz Inácio Lula da Silva, hoje um dos maiores adversários políticos
de Bolsonaro.
Um dos idealizadores da Celac, o então presidente do México, Felipe Calderón, defendia que a comunidade
tivesse como objetivo projetar globalmente a região em temas como o respeito ao direito internacional, a
igualdade entre Estados, o respeito aos direitos humanos e a cooperação. Os principais pilares eram a
solidariedade, a inclusão social e a complementaridade.
Desde então, o contexto político na América Latina mudou. O Brasil e vários países da região, por exemplo, não
reconhecem o governo do venezuelano Nicolás Maduro. Apoiam o autoproclamado presidente da Venezuela,
Juan Guaidó.
O regime cubano comunista cubano também é rechaçado por Bolsonaro. O presidente já deu vários golpes em
Havana, sendo os mais conhecidos o fim do programa "Mais médicos" e o apoio ao embargo econômico a Cuba
pelos Estados Unidos.
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Anvisa decide que bastará prescrição médica para importar 
canabidiol
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta 4ª feira (22.jan.2020) a simplificação das
regras para solicitar a importação de produtos à base de canabidiol, derivado da maconha. A partir da
publicação da decisão no DOU (Diário Oficial da União), que ainda não tem data acertada, o pedido de
importação poderá ser feito apenas com prescrição médica.
A regra em vigor atualmente exigia, além da prescrição médica, o laudo médico e o preenchimento de 1
formulário de solicitação e do termo de responsabilidade separadamente. Com a mudança, esses documentos
poderão ser preenchidos diretamente no portal de serviços do governo federal, e o laudo é dispensado. O
prazo para o atendimento dos pedidos continuará sendo de 75 dias.
As novas regras foram aprovadas por unanimidade na 1ª reunião da Dicol (Diretoria Colegiada) da Anvisa em
2020. A atual legislação sobre o tema será revogada.
Outras mudanças
O paciente que fizer a solicitação do produto não precisará mais informar previamente, no momento do
cadastro, a quantidade que será importada –esse monitoramento será realizado nos pontos de entrada dos
produtos no país.
A Anvisa aumentou de 1 para 2 anos a validade da autorização dada pela agência para a importação feita por
pacientes. Foi criada a figura do procurador legal do paciente, que poderá realizar as solicitações de
importação.
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Cedae vai usar carvão ativado para evitar alterações na água 
do Rio de Janeiro
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A Cedae (Companhia de Águas e Esgotos do Estado) vai adotar em caráter permanente a aplicação de
carvão ativado pulverizado no início do tratamento da água distribuída pelo reservatório do Guandu a
grande parte da população do Rio de Janeiro. A medida será adotada pela companhia de distribuição de
água para reter a alga geosmina, que tem causado cheiro forte e turbidez na água distribuída.
Em nota, a companhia informou que, embora tenha decidido pelo uso do carvão,

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