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Tabela das Doenças

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Carla Bertelli – 3° Período 
Doença Definição Fatores de 
Risco 
Etiologia Patologia Manifestações 
Clínicas 
Diagnóstico Tratamento 
Hipertensão 
Arterial 
É uma condição 
clinica 
multifatorial 
caracterizada 
pela elevação 
sustentada dos 
níveis 
pressóricos que 
são acima ou 
igual a 140/90 
mmHg 
Ingestão 
exagerada de sal, 
obesidade, 
ingestão dietética 
de sal, potássio e 
cálcio, tabagismo, 
obesidade, 
dislipidemia, 
hereditariedade, 
idade, raça, sexo. 
Na maioria das 
vezes a causa é 
multifatorial, 
causas 
ambientais e 
idiopáticas – 
classificada 
como 
primária/essenci
al. 
 
Pode decorrer 
de alguma 
lesão/alteração 
em órgãos alvo, 
como por 
exemplo uma 
estenose da 
artéria renal. 
Níveis 
pressóricos 
iguais ou 
superiores a 
140 por 90 
mmHg. 
 
Classificado 
em: Pré-
Hipertensão, 
Hipertensão 
do Jaleco 
Branco, 
Hipertensão 
Mascarada e 
Hipertensão 
Sistólica 
Isolada. 
Os sintomas da 
hipertensão 
costumam 
aparecer somente 
quando a pressão 
sobe muito: podem 
ocorrer dores no 
peito, dor de 
cabeça, tonturas, 
zumbido no ouvido, 
fraqueza, visão 
embaçada e 
sangramento 
nasal. 
Normalmente a 
hipertensão e 
outros problemas 
relacionados com a 
pressão arterial 
são determinados 
por aferições 
repetidas da PA. 
 
Dentre esses 
exames temos: 
urina simples, 
glicemia em jejum, 
sódio e potássio, 
creatinina, 
colesterol total, 
HDL e 
triglicerídeos, 
hemograma e 
eletrocardiograma. 
Anti-Hipertensivos – 
Diuréticos, Beta-
Bloqueadores, Inibidores da 
ECA, Bloqueadores do 
receptor de ANG II, 
Bloqueadores dos canais de 
cálcio, antagonistas dos 
receptores alfa 1 
adrenérgicos, agonistas 
adrenérgicos de ação 
central e vasodilatadores. 
Doença de 
Chagas 
É uma 
antropozoonose 
causada pelo 
protozoário 
Trypanossoma 
Cruzi, é um 
protozoário 
intracelular. 
 
Agente 
Etiológico – T. 
Cruzi 
 
Vetor – 
Triatomíneo 
 
Morar em locais 
propícios, casas 
ou cabanas com 
possível 
presença do 
mosquito, 
condições de 
extrema pobreza, 
receber sangue 
infectado. 
Causado pelo 
Protozoário 
Trypanossoma 
Cruzi. 
Divididos em 
fase aguda e 
crônica da 
doença. 
 
Começa de 
forma 
silenciosa, 
com alta 
parasitemia 
nos 6 
primeiros 
meses e 
depois evolui 
para a fase 
crônica, onde 
invade células 
do miocárdio, 
sistema 
digestório. 
Chagoma de 
Inoculação, nódulo 
eritematoso, sinal 
de romaña, Febre, 
e sinais e sintomas 
de cada respectiva 
fase. 
Exames 
Parasitológicos na 
Fase Aguda -
pesquisa a fresco 
de 
tripanossomatídeo
s, métodos de 
concentração ou 
lâmina corada de 
gota espessa ou de 
esfregaço. 
 
Já na Fase Crônica 
são feitos os 
exames 
Sorológicos - 
Ensaio 
Imunoenzimático – 
ELISA, 
Imunofluorescênci
a Indireta – IFI e 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
Hemaglutinação 
Indireta – HAI. 
Insuficiência 
Cardíaca 
Incapacidade 
do coração de 
bombear 
sangue em 
quantidade e 
pressão 
necessárias 
para a perfusão 
dos órgãos e 
pode ser aguda 
ou crônica, 
sistólica ou 
diastólica, 
direita, 
esquerda ou 
global. 
 
Ela é comumente 
a via final de 
muitas doenças 
do coração, ou 
seja, todas as 
doenças que 
acometam o 
coração são 
fatores de risco 
para a ICC. 
Causada por 
outras doenças 
no coração que 
diminuam o DC 
Insuficiência 
Cardíaca 
Sistólica, 
Diastólica, 
Direita, 
Esquerda ou 
Global 
 
Pessoas com 
insuficiência 
cardíaca 
frequentemen
te precisam 
utilizar sua 
reserva 
cardíaca 
mesmo em 
repouso. Para 
esses 
indivíduos, 
basta subir 
um lance de 
escadas para 
sentir falta de 
ar, porque 
ultrapassara
m sua reserva 
cardíaca. 
 
Cada uma tem a 
sua respectiva 
forma de se 
manifestar. 
 
Esquerda – 
Consequências 
pulmonares 
 
Direita – 
Consequências 
Sistêmicas 
 
Consiste em uma 
avaliação inicial 
realizada por meio 
do levantamento 
do histórico clínico 
do paciente 
(anamnese), que 
inclui a 
averiguação de 
doenças prévias, 
histórico familiar, 
estilo de vida e 
solicita alguns 
exames 
complementares 
(exames de 
sangue, ECG 
Atualmente, o principal objetivo 
do tratamento da insuficiência 
cardíaca é atuar no bloqueio e 
atenuação dos sintomas 
debilitantes da doença, para que 
os pacientes possam viver por 
mais tempo e com mais 
autonomia. 
 
O tratamento da insuficiência 
cardíaca também tem como 
objetivo reduzir os quadros de 
“agudização” ou 
“descompensação” da doença, 
quando os sintomas pioram de 
forma grave e o paciente precisa 
buscar apoio médico e hospitalar 
emergencial. 
 
Corrigir a causa do dano na 
musculatura do coração (que 
impossibilita o órgão de bombear 
o sangue de forma adequada); 
 
Afastar os fatores agravantes e/ou 
precipitantes da insuficiência 
cardíaca; 
 
Alertar o paciente e os familiares 
quanto à gravidade da doença e a 
necessidade de adesão ao 
tratamento. 
 
Miocardiopat
ia Dilatada 
Os miócitos 
cardíacos não 
são capazes de 
proliferar, mas 
conseguem se 
adaptar a um 
aumento da 
carga de 
A doença arterial 
coronariana. 
Pressão alta. Uso 
excessivo e 
prolongado de 
álcool. Miocardite 
(inflamação do 
músculo 
Há fortes 
indícios de que a 
doença seja o 
resultado final e 
comum de uma 
grande 
variedade de 
agressões ao 
O coração é 
aumentado 
de volume, 
tem forma 
globosa e 
geralmente 
está livre no 
saco 
Fraqueza e Fadiga, 
dispneia, síncope... 
ECO e ECG 
Carla Bertelli – 3° Período 
trabalho, 
reunindo 
número maior 
de sarcômeros, 
uma alteração 
que é 
acompanhada 
pelo aumento 
de tamanho dos 
miócitos 
(hipertrofia). 
 
cardíaco) 
Distúrbios da 
tireoide que não 
são tratados. 
Doenças 
genéticas 
hereditárias. 
 
 
miocárdio 
ocorridas no 
passado. Suas 
principais 
causas são 
doenças virais, 
processos 
autoimunes, 
toxicidade pelo 
álcool ou outras 
drogas 
pericárdico, o 
qual pode 
conter 
quantidade 
aumentada 
de líquido 
Angina A angina de peito (ou 
pectoris) é 
definida como 
um desconforto 
no tórax ou na 
região 
precordial 
causado por 
isquemia 
miocárdica 
(redução do 
fluxo 
sanguíneo). 
 
Os fatores de 
risco para angina 
são basicamente 
os mesmos da 
aterosclerose. Os 
principais são: 
Obesidade. 
Diabetes mellitus. 
Colesterol alto. 
Sedentarismo. 
Tabagismo. 
Hipertensão 
arterial. 
Tem como 
principal causa a 
doença 
aterosclerótica, 
mas que 
também pode 
advir de 
embolia, 
vasculite ou 
dissecção 
coronariana. 
Ela pode ser 
classificada 
como estável 
quando a 
isquemia é 
transitória que 
ocorre devido 
ao 
estreitamento 
luminal 
progressivo e 
através do 
aumento da 
demanda, ou 
seja, quando 
o paciente 
realiza algum 
esforço e que 
dura 
geralmente 
menos do que 
5 minutos, 
sendo 
aliviada ao 
repouso. Já a 
angina 
instável 
decorre de 
um 
estreitamento 
luminal 
abrupto com a 
isquemia 
A angina pectoris é 
uma dor torácica 
intermitente 
causada por 
isquemia 
miocárdica 
transitória e 
reversível. 
Feito pela 
Anamnese e 
exame físico, além 
de outros exames 
básicos como 
hemograma, 
glicemia, colesterol 
e ECG 
O tratamento para a angina con
siste de medicações e em alguns 
casos de procedimento cirúrgico 
(as chamadas “pontes de safena 
ou mamária”) ou por cateter 
(angioplastias e stents) mais 
frequentemente. 
 
Vasodilatadores, BCC, essas 
coisas que aumentam a dilatação 
do vaso e permitem que o sangue 
flua. 
Carla Bertelli – 3° Período 
devido a uma 
redução da 
oferta 
sanguínea, 
ocorrendo no 
repouso ou 
em mínimos 
esforços e 
que 
geralmente 
dura mais do 
que 10 
minutos. 
IAM necrose do tecido muscular 
cardíaco, em 
que as células 
atingidas 
morrem e 
perdem a sua 
função 
permanenteme
nte 
ocasionando 
elevação dos 
marcadores 
bioquímicos de 
necrose 
miocárdica que 
são as 
troponinas 
cardioespecífica
s, a CK-MB e a 
mioglobina. 
 
Sedentarismo, 
tabagismo, 
hipercolesterolem
ia, diabetes, 
hipertensão 
Aterosclerose, 
mas também 
pode estar 
relacionada a 
trombose 
coronária, 
aneurismas, 
dissecção 
coronariana. 
Ocorre, na 
maioria dos 
casos, devido 
a 
aterotrombos
e, ou seja, 
formação de 
um trombo 
que 
interrompe o 
fluxosanguíneo 
das 
coronárias de 
forma súbita e 
intensa, ou, 
de maneira 
menos 
comum, pode 
acontecer 
devido a 
espasmos 
coronarianos, 
uso de 
cocaína, 
dissecção 
coronariana, 
vasculite 
coronariana, 
embolia 
coronariana, 
entre outros. 
Dor no peito, dor 
subesternal, 
visceral e 
profunda, descrita 
como dor ou 
pressão, irradiada 
para dorso, 
mandíbula, braço 
esquerdo ou 
direito, ombros ou 
todas essas áreas. 
A dor é semelhante 
à angina do peito 
Elevação dos 
marcadores 
bioquímicos de 
necrose miocárdica 
que são as 
troponinas 
cardioespecíficas, 
a CK-MB e a 
mioglobina 
O tratamento do infarto é feito no 
hospital, com o uso de uma 
máscara de oxigênio ou mesmo 
ventilação mecânica, para que o 
paciente respire mais facilmente, 
e a administração de diversos 
medicamentos, indicados pelo 
médico, como anti agregantes 
plaquetários, aspirina, 
anticoagulantes venosos, 
Inibidores da ECA e beta-
bloqueadores, estatinas, 
analgésicos fortes, nitratos, que 
atuam tentando regular a 
passagem de sangue para o 
coração. 
Carla Bertelli – 3° Período 
 
Doença 
Arterial 
Coronariana 
Tipo de 
cardiopatia 
causada por 
redução do 
fluxo sanguíneo 
das coronárias. 
 
A doença 
arterial 
coronariana é 
dividida em 2 
tipos: síndrome 
coronariana 
aguda e 
cardiopatia 
isquêmica 
crônica. 
Os principais 
fatores de risco 
da DAC são 
tabagismo, 
hipertensão 
arterial, níveis 
séricos altos de 
colesterol total e 
lipoproteína de 
baixa densidade 
(LDL), nível sérico 
baixo de 
lipoproteína de 
alta densidade 
(HDL), diabetes, 
idade avançada, 
obesidade 
abdominal e falta 
de atividade 
física. Os 
pacientes com 
diabetes e 
síndrome 
metabólica têm 
riscos 
especialmente 
altos de 
desenvolver DCV 
e morbidade 
significativa 
causada por esta 
doença 
 
Consequênci
a de um 
processo de 
Aterosclerose 
Síndrome 
Coronariana 
Aguda 
Constitui um 
espectro de 
doenças 
cardíacas 
isquêmicas 
agudas, que 
variam de 
angina 
instável a 
infarto do 
miocárdio 
resultante do 
rompimento 
de uma placa 
aterosclerótic
a. 
 
Cardiopatia 
Isquêmica 
Caracteriza-
se por 
episódios 
transitórios de 
isquemia 
miocárdica e 
angina 
estável, que 
resultam do 
estreitamento 
do lúmen de 
uma artéria 
coronariana 
em 
consequência 
de 
aterosclerose 
e vaospasmo. 
Presença de 
Angina (estável e 
instável), dor 
torácica 
classificada como 
não cardíaca, 
fadiga, náuseas, 
queimação, 
desmaio, falta de 
ar. 
•Eletrocardiograma 
• Prova de Esforço 
• Ecocardiograma 
• Ecodoppler 
• TC e RM do 
coração 
• Cateterização 
• Angiografia 
Cardíaca 
• Cintigrafia do 
Coração 
O tratamento indicado são os 
antiplaquetários para prevenir a 
formação de coágulos e as 
estatinas para baixar os níveis de 
LDL (melhorando os resultados 
em curto e longo prazo, 
provavelmente aumentando a 
estabilidade da placa ateromatosa 
e melhorando a função 
endotelial). 
 
Bloqueadores são eficazes para 
reduzir os sintomas da angina – 
diminuindo a frequência e 
contratilidade cardíacas, 
reduzindo a demanda de oxigênio. 
 
Bloqueadores dos canais de 
cálcio também são úteis, muitas 
vezes combinados com 
betabloqueadores no tratamento 
da angina e hipertensão, mas não 
se comprovou que reduzem a 
mortalidade. 
 
Nitratos dilatam modestamente as 
artérias coronária e diminuem o 
retorno venoso, reduzindo o 
trabalho cardíaco e aliviando a 
angina rapidamente. 
 
Inibidores da Enzima Conversora 
de Angiotensina (ECA) e 
bloqueadores do receptor de 
angiotensina II são mais eficazes 
em pacientes que têm doença 
coronariana com disfunção do VE 
 
Carla Bertelli – 3° Período 
Febre 
Reumática 
Sua origem está 
associada a 
uma reação 
cruzada de 
anticorpos 
produzidos 
contra produtos 
e estruturas dos 
estreptococos, 
porém passam 
a reconhecer 
também células 
do hospedeiro, 
que se tornam 
alvos dos 
anticorpos 
produzidos 
contra o 
antígeno 
infeccioso – 
mimetização 
molecular. 
Infecção por 
Estreptococos do 
grupo A, 
principalmente na 
infância. 
 
O indivíduo tem 
que ser disposto 
geneticamente 
para ter a Febre 
Reumática 
Estreptococos 
Beta-Hemolítico 
grupo A de 
Lancefield. 
 
Além disso, uma 
vez que eu tive a 
infecção 
faríngea, a febre 
reumática vai 
acontecer de 2-3 
semanas após 
essa infecção e 
tem uma 
predileção por 
articulações, 
coração e SNC. 
Os anticorpos 
contra 
proteínas M 
de certas 
cepas de 
estreptococos 
ligam-se a 
proteínas do 
miocárdio e 
das valvas 
cardíacas e 
causam lesão 
por meio da 
ativação do 
complemento 
e de células 
portadoras do 
receptor para 
Fc (inclusive 
macrófagos). 
A febre reumática 
aguda ocorre 
quase sempre em 
crianças; a 
principal 
manifestação 
clínica é a cardite. 
 
Artrite – Poliartrite 
migratória por uma 
predisposição a 
grandes 
circulações, não é 
erosiva 
 
Cardite – pode ser 
uma pancardite ou 
pode ser isolado. 
Primeiro ocorre a 
insuficiência valvar 
e depois as 
estenoses valvares 
 
Nódulos 
Subcutâneos – são 
raros e estão 
associados a 
cardite, indolores e 
móveis 
 
Envolvimento no 
SNC – tardio, de 3 
a 6 meses após a 
infecção. Coreia de 
Sydenham 
(movimentos 
involuntários). 
 
O Padrão de 
Referência usados 
para diagnosticar 
infecção 
estreptocócica é a 
cultura da secreção 
faríngea. Esse 
exame demora 24 
a 48 h para 
disponibilizar 
resultados, o que 
retarda o início do 
tratamento. 
 
O diagnóstico da 
febre reumática 
aguda é feito com 
base nas 
evidências 
sorológicas da 
infecção 
estreptocócica 
prévia em 
combinação com 
dois ou mais dos 
chamados critérios 
de Jones. 
 
É importante que 
as infecções 
estreptocócicas 
sejam prontamente 
diagnosticadas e 
tratadas para evitar 
FR. 
 
Critérios de Jones - 
Subdividem as 
manifestações 
clínicas dessa 
doença em critérios 
maiores e menores 
com base em sua 
prevalência e 
especificidade. 
O tratamento da FR aguda tem 
como objetivos controlar a reação 
inflamatória aguda e evitar 
complicações cardíacas e 
recidivas da doença. Durante a 
fase aguda, a prescrição inclui 
antibióticos, anti-inflamatórios e 
restrição seletiva das atividades 
 
• Penicilina 
• Sulfadiazina ou Eritromicina 
• Salicilatos e Corticoides 
• Tratamento Cirúrgico 
Carla Bertelli – 3° Período 
Valvulopatia
s 
Estenose de 
uma valva 
consiste na 
incapacidade de 
ela se abrir 
completamente, 
o que resulta em 
dificuldade de 
passagem do 
fluxo 
sanguíneo. 
 
Insuficiência 
significa falta de 
fechamento 
completo da 
valva, o que 
permite que 
parte do sangue 
volte para a 
câmara de onde 
saiu 
(regurgitação) 
 
Nas 
valvopatias, o 
coração sofre 
mudanças 
adaptativas sob 
a forma de 
hipertrofia da 
parede e/ou 
dilatação das 
cavidades. 
 
Idade, fatores de 
risco para 
doenças 
cardíacas como 
colesterol alto, 
pressão alta, 
tabagismo, 
diabetes, 
obesidade, 
sedentarismo, 
histórico familiar. 
A etiologia mais 
comumente 
observada de 
valvulopatia é a 
febre reumática. 
 
Também podem 
ser congênitas. 
Atinge 
qualquer 
uma das 
valvas 
cardíacas e 
pode se 
manifestar 
em 
estenose, 
regurgitaçã
o ou dupla 
lesão. 
Quando há 
insuficiência 
valvar, a 
repercussão inicial 
é dilatação da 
cavidade a 
montante. 
 
Na estenose mitral, 
por exemplo, o 
átrio esquerdo 
mostra hipertrofia; 
na estenose 
aórtica, há 
predominância da 
hipertrofia do 
ventrículo 
esquerdo. 
 
Disfunção 
ventricular. Os 
principais sintomas 
são dispneia aos 
esforços, angina e 
síncope. Dispneia 
ou fadiga aos 
esforços, a 
manifestação mais 
comum, ocorre por 
disfunção 
diastólica. 
O diagnóstico de 
uma valvulopatia é 
feito com base no 
histórico clínico e 
através de exames 
como raio-x, 
eletrocardiogram
a, 
ecocardiograma, 
tomografia 
computadorizada 
ou ressonância 
magnética para 
avaliar o 
funcionamento do 
coração. 
Geralmente, o médico indica o 
uso de remédios como diuréticos, 
antiarrítmicos, betabloqueadores, 
vasodilatadores ou 
anticoagulantes, para melhorar os 
sintomas de inchaço, palpitações 
cardíacas ou falta de ar, por 
exemplo. No caso davalvulopatia 
ter sido causada por uma 
infecção, o médico também pode 
receitar antibióticos. 
Necessidade de cirurgia também 
não é descartada. 
Endocardite 
Infecciosa 
É uma infecção 
microbiana das 
valvas 
cardíacas e do 
endocárdio 
mural. Se 
caracteriza por 
colonização ou 
invasão de um 
agente 
Valvulopatias, 
Prótese valvar, 
uso de drogas 
intravenosas, 
procedimentos 
cirúrgicos e 
dentários, uso de 
dispositivos 
implantados. 
As infecções 
Staphylococcus 
são as mais 
comuns, 
seguidas de 
Streptococcus e 
Enterococcus. 
 
O Streptococcus 
Viridians afeta 
A porta de 
acesso à 
corrente 
sanguínea 
pode ser uma 
infecção 
evidente, um 
procedimento 
dentário ou 
cirúrgico que 
Os sintomas 
iniciais de EL 
podem ser: febre, 
sinais de infecção 
sistêmica, 
alterações das 
características de 
um sopro cardíaco 
preexistente, 
indícios de 
Não pode ser 
estabelecido por 
nenhum teste 
isolado. Se baseia 
no exame clínico, 
nos resultados dos 
exames 
laboratoriais e do 
ecocardiograma. 
 
O tratamento da EI enfatiza a 
identificação e a erradicação do 
agente microbiano causador, a 
atenuação dos efeitos cardíacos 
residuais e o tratamento das 
consequências patológicas dos 
êmbolos. 
 
Os antibióticos devem ser 
administrados via intravenosa, 
Carla Bertelli – 3° Período 
microbiano nas 
valvas 
cardíacas e no 
endocárdio 
mural 
principalmente 
valvas lesadas e 
é comum da 
flora oral normal. 
 
O 
Staphylococcus 
aureus, é o mais 
virulento e 
presente na 
pele. 
cause uma 
bacteremia 
transitória. 
 
As valas 
mitral e 
aórtica são 
afetadas mais 
comumente 
pela infecção, 
embora o 
coração 
direito 
também 
possa ser 
envolvido. 
 
Formação de 
Lesões 
Vegetativas - 
Consistem 
em uma 
coleção de 
microrganism
os e restos 
celulares 
entremeados 
em faixas de 
fibrina do 
sangue 
coagulado. 
disseminação 
embólica das 
lesões vegetativas. 
Critérios de DUKE 
– padronizam a 
avaliação dos 
pacientes com 
quadro suspeito de 
EL, que incorpora 
os resultados da 
hemocultura e do 
exame 
cardiográfico, as 
manifestações 
clínicas e os dados 
laboratoriais. 
 
Os casos são 
classificados como 
“definitivos” 
quando preenchem 
dois critérios 
maiores, um 
critério maior mais 
dois critérios 
menores, ou cinco 
critérios menores. 
 
Os casos são 
definidos como 
“possíveis” quando 
atendem a um 
critério maior e um 
critério menor, ou 
três critérios 
menores. 
com agentes bactericidas e 
utilizando combinações sinérgicas 
 
Aguda: Oxacilina + ampicilina ou 
Penicilina G cristalina/Ceftriaxone 
+ Gentamicina 
 
Subaguda: Penicilina G 
cristalina/Ceftriaxone/ampicilina + 
Gentamicina.

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