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Journal of the International Neuropsychological Society (2012), 18, 1- 19. Copyright E INS. Publicado pela Cambridge University Press, doi2011.:10.1017/S1355617711001548 REVISÃO CRÍTICA Função Cognitiva e Tecnologia Assistiva para Cognição: Uma Revisão Sistemática Alex Gillespie, 1Catherine Best, 2E Brian O'Neill2,3 1Institute of Social Psychology, London School of Economics, Londres, Reino Unido 2Faculdade de Ciências Naturais, Universidade de Stirling, Stirling, Reino Unido 3Graham Anderson House, Brain Injury Rehabilitation Trust, Glasgow, Reino Unido (RECEBIDO 6 de maio de 2011; REVISÃO FINAL 18 de outubro de 2011; ACEITADO 18 de outubro de 2011) Abstrato A relação entre a tecnologia de assistência à cognição (ATC) e a função cognitiva foi examinada através de uma revisão sistemática. Uma pesquisa bibliográfica identificou 89 publicações relatando 91 estudos de uma intervenção do ATC em uma população clínica. A Classificação Internacional de Funcionamento, Deficiência e Saúde (ICF) da OMS foi utilizada para classificar os domínios cognitivos assistidos e as tarefas que estão sendo realizadas. Os resultados mostram que a ATC tem sido utilizada para apoiar efetivamente as funções cognitivas relativas à atenção, cálculo, emoção, experiência de si mesmo, funções cognitivas de nível superior (planejamento e gerenciamento de tempo) e memória. A revisão faz três contribuições: (1) Revisa os ATC existentes em termos de função cognitiva, fornecendo assim uma estrutura para prescrição de ATC com base em um perfil de déficits cognitivos, (2) introduz uma nova classificação de ATC baseada na função cognitiva, e (3) identifica áreas para futura pesquisa e desenvolvimento de ATC. (JINS, 18, 2012,1-19) Palavras-chave: Dispositivos de auto-ajuda, Delírio, Demência, Amnésia, Desordens cognitivas, Neuropsicologia, Revisão, Desordens de memória, Reabilitação INTRODUÇÃO A história humana pode ser escrita como uma história da tecnologia (Aunger, 2010). A característica que define a tecnologia, em oposição aos objetos naturais ou outros artefatos humanos, é que ela estende a capacidade humana (Lawson, 2010). Kapp (1877) definiu a tecnologia como uma extensão morfológica direta dos órgãos humanos. Arcos, catapultas e armas estendem a capacidade de atirar um projétil em um alvo. Carruagens, bicicletas, motocicletas e carros ampliam a capacidade deambular. McLuhan (1964) refinou esta definição ao focar em tecnol- ogies que estendem a função cognitiva. Por exemplo, a escrita, impressão e digitalização ampliam a capacidade de lembrar. As tecnologias assistivas para cognição (ATC) podem ser definidas como qualquer tecnologia - nologia que auxilia a função cognitiva durante o desempenho da tarefa. Os humanos são "ciborgues naturais" (Clark, p2003,. 1), inextricavelmente ligados a suas tecnologias materiais e simbólicas (Gillespie & Zittoun, 2010). Os suportes cognitivos são onipresentes, sendo usados para auxiliar a memória (por exemplo, cadernos, agendas e livros-razão), cálculo (por exemplo, ábaco, caneta e papel, e calcula-tors eletrônicos), memória prospectiva (por exemplo, agendas, relógios de alarme, e Correspondência e pedidos de reimpressão para: Brian O'Neill, Brain Injury Rehabilitation Trust, Graham Anderson House, 1161 Springburn Road, Glasgow G21 1 UU. E-mail: brian.oneill@thedtgroup.org 1 Assine o DeepL Pro para traduzir arquivos maiores. Mais informações em www.DeepL.com/pro. mailto:brian.oneill@thedtgroup.org https://www.deepl.com/pro?cta=edit-document&pdf=1 avisos), e seqüenciando comportamentos complexos (por exemplo, receitas e manuais). Historicamente, são indivíduos de alto funcionamento que têm usado o ATC para ampliar suas habilidades. O presente artigo revisa o ATC de alta tecnologia que tem como objetivo aumentar a cognição deficiente. ATC & DEFICIÊNCIA COGNITIVA A deficiência cognitiva é uma característica que define as demências, derrame cerebral, doença mental, lesão cerebral adquirida e deficiência intelectual. O custo global dos cuidados para aqueles com deficiência cognitiva está se tornando insustentável (Pavolini & Ranci, 2008; Wimo & Prince, 2010). A prestação de cuidados é necessária para apoiar as atividades da vida diária, tais como curativos, mobilidade, higiene pessoal, compras e preparação de alimentos (Williams, Fries, Foley, Schneider, & Gavazzi, 1994). A deficiência cognitiva confere riscos que geralmente são gerenciados por contenção, administração de medicamentos e gerenciamento de contingência (Wood, 2001). Estas intervenções limitam o comportamento de risco, ao invés de ampliar ou aumentar a função cognitiva (Winocur, Moscovitch, & Freedman, 1987). Os cuidadores informais e formais muitas vezes apoiam pessoas com deficiência cognitiva, atuando como "assistentes de cognição" (O'Neill & Gillespie, 2008). Estes assistentes alertam, lembram 2 A. Gillespie et al. e fornecer apoio para o desempenho das atividades diárias. A dinâmica interpessoal de fornecer suporte cognitivo pode criar problemas para prestadores de cuidados (Gillespie, Murphy, & Place, 2010) e receptores de cuidados (Proot, Crebolder, Abu-Saad, Macor, & Ter Meulen, 2000). Tem sido argumentado que o ATC tem o potencial de reduzir as tensões interpessoais entre cuidadores e cuidadores- receptores (de Joode, van Heugten, Verhey, & van Boxtel, 2010) ao mesmo tempo em que aumenta a atividade independente, a autoconfiança e a eficiência de custos dos cuidados (LoPresti, Mihailidis & Kirsch, 2004). Entretanto, a ATC ainda não alcançou este potencial. Os problemas incluem a novidade ou complexidade do ATC para pessoas com deficiência cognitiva (LoPresti et al., 2004) e o descompasso entre o perfil cognitivo do usuário e o ATC prescrito (de Joode et al., 2010). Este último problema explica porque o mesmo ATC pode ser usado com resultados divergentes (Stapleton, Adams, & Atterton, 2007). Em sua recente revisão do ATC móvel, de Joode et al. (2010, p. 710) apelam para "correspondência entre as exigências do usuário e a tecnologia adequada para otimizar o efeito terapêutico". Subjacente a todas as pesquisas sobre o ATC está a suposição de que o desempenho de uma tarefa surge da interação entre a função cognitiva e o suporte sócio-técnico. Assim, o declínio da função cognitiva pode ser compensado pelo suporte sócio-técnico adequado para manter o desempenho da tarefa (Baltes, 2003). Entretanto, até o momento, não houve análise sistemática da relação entre o ATC e a função cognitiva. A conclusão de LoPresti et al. (2004, p. 25) para sua revisão do campo permanece válida: "muito pouco se sabe sobre a relação entre, por um lado, as características clínicas das pessoas com deficiências cognitivas e, por outro, as características específicas das intervenções ATC que são mais adequadas para esses indivíduos". Modularidade da Função Cognitiva Tomando uma visão modular da cognição humana (Fodor, 1983) permite diferenciar o ATC pela função cognitiva assistida. Isto permitiria aos neuropsicólogos e profissionais da saúde prescrever o ATC após a avaliação dos pontos fortes e fracos cognitivos. As funções neuropsicológicas predizem os resultados. Por exemplo, a presença da função dissexecutiva prevê o retorno ao trabalho (Crepeau & Scherzer, 1993), memória, função executiva e função de equilíbrio parecem prever a aquisição das atividades alteradas da vida diária após amputações (O'Neill, 2008) e a memória verbal de curto prazo, orientação, pensamento abstrato e julgamento prevêem o status funcional após um derrame (Galski, Bruno, Zorowitz, & Walker, 1993). A melhoria das variáveis prognósticas de mau resultado pode melhorar o resultado (Paolucci et al., 1996). Assim, parece lógico que a prescrição de ATC apropriado para auxiliar um determinado perfil de déficit pode melhorar o resultado. A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DEFUNÇÃO (ICF) A conceituação modular da função e atividade cognitiva que é utilizada na presente revisão é a Classificação Internacional de Função (U¨ stu¨n, Chatterji, Bickenbach, Kostanjsek, & Schneider, 2003; Organização Mundial da Saúde, 2002). A ICF é uma estrutura para medir a saúde e a deficiência em nível individual e populacional. Ela foi oficialmente endossada por todos os Estados membros da OMS191 como2001 o padrão internacional acordado para avaliar a saúde e a deficiência. A ICF categoriza funções e estruturas, em vez de etiologia ou diagnóstico. Houve várias recomendações para que a ICF fosse a base para a prescrição e/ou avaliação dos resultados da tecnologia assistiva (Bauer, Elsaesser, & Arthanat, 2011; Scherer, Jutai, Fuhrer, Demers, & Deruyter, 2007; Steel, Gelderblom, & Witte, 2010), sem detalhes específicos sobre como a ICF mapeia as funções abordadas pela tecnologia assistiva atualmente disponível. A presente revisão faz avançar o campo, implementando estas recomendações. As revisões existentes foram organizadas em termos de grupos de usuários específicos, tais como adultos idosos (Pollack, 2005), e pessoas com demência (Bharucha et al., 2009), ou eficácia (de Joode et al., 2010), ou ATC usado (LoPresti et al., 2004), ou os objetivos de reabilitação ou apoio da tecnologia (Cole, 1999). A presente revisão não apenas inclui mais estudos do que as revisões prévias, mas também conceitua sistematicamente o ATC em termos da função cognitiva a ser assistida. METODOLOGIA: SÍNTESE NARRATIVA COM AVALIAÇÃO DA QUALIDADE METODOLÓGICA Uma síntese narrativa é um procedimento de revisão sistemática, baseado em uma síntese textual. É utilizada quando a síntese meta-analítica estatística não é possível devido à heterogeneidade do estudo (Popay et al., 2006), como é o caso do ATC (de Joode et al., 2010). De acordo com Arai et al. (2007), uma síntese narrativa tem três partes: (1) Uma síntese preliminar dos dados, tais como a pré-esentação de tabelas, figuras e gráficos ou descrições textuais para resumir os dados extraídos. (2) Exploração das relações nos dados, o que no caso presente implicará em relação - navios entre ATC, função cognitiva, e domínio de atividade. (3) Avaliação da robustez da síntese. Além disso, incluímos uma análise da qualidade metodológica dos estudos revisados utilizando os níveis de evidência da Rede Escocesa de Diretrizes Intercolegiadas (SIGN, 2008). Objetivo e Perguntas O objetivo é rever o ATC em termos de func- ções cognitivas da ICF. Cinco questões derivadas são abordadas: (1) Como o campo mudou ao longo do tempo? (2) Qual é a relação entre o ATC e as funções cognitivas? (3) Qual é a relação entre o ATC e os domínios de atividade? (4) Qual é a relação entre o ATC e as populações clínicas? (5) Qual é a evidência de ATC que suporta funções cognitivas específicas? Critérios de Inclusão e Exclusão Seguindo Cole (1999) e LoPresti et al. (2004), definimos ATC como qualquer tecnologia que compensa o déficit cognitivo durante o desempenho da tarefa. 4 A. Gillespie et al. 130 documentos de texto completo recuperados 501 referências verificadas por título e resumo PsychINFO, MEDLINE, AMED e a pesquisa no banco de dados Embase identificou 701 referências Tecnologia assistiva para cognição 3 Incluíram estudos investigando tecnologias eletrônicas como compensações por deficiência cognitiva para permitir ou melhorar desempenho das tarefas. Participaram pessoas com deficiências cognitivas de todas as idades e etiologias, inclusive: lesão cerebral adquirida, distúrbio de neurodesenvolvimento, distúrbio psiquiátrico, demência e ou incapacidade intelectual. Os estudos excluídos incluíram intervenções para restaurar o cognitivo funcionar através de exercícios de treinamento ou outros métodos. Também foram excluídas as alergias Technol- concebidas para apoiar ou ampliar a função da linguagem [Aug- mentative and alternative communication (AAC)], pois esta é uma área de pesquisa bem desenvolvida que tem sido alvo de várias revisões sistemáticas (por exemplo, Beukelman, Fager, Ball, & Dietz, 2007). Além disso, excluímos as intervenções educacionais e regionais que visavam a aquisição de leitura e habilidades de escrita. Estudos examinando intervenções farmacológicas por deficiência cognitiva também foram excluídos. O desenho do estudo ou não eram critérios de exclusão. PROCEDIMENTO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Os bancos de dados PsychINFO, MEDLINE, AMED e Embase foram pesquisados em 17 de abril de 2011 (em Ovid, do mais antigo ao mais recente). A busca incluiu termos para funções cognitivas combinados com termos de busca para reabilitação cognitiva com um componente tecnológico. Os termos de busca abaixo foram pesquisados em todos os campos. (Memória OU atenção OU mudança OU psicomotor OU emoção OU pensamento OU experiência de si mesmo OU experiência de tempo OU imagem corporal OU seqüenciamento OU culação OU percepção OU abstração OU flexibilidade OU discernimento OU julgamento OU solução de problemas OU linguagem) E ((Reabilitação cognitiva E (tecnologia* OU com- puter OU digital)) OU orthos cognitivos* OU próteses cognitivas* OU tecnologia de assistência*) A Figura 1 apresenta um diagrama de fluxo do processo de identificação do estudo. Dois artigos relataram dados clínicos sobre dois ATC distintos (Kirsch, Shenton, Spirl et al., 2004; Robinson, Brittain, Lindsay, Jackson, & Olivier, 2009), portanto cada um foi incluído como dois estudos separados. A maioria dos estudos foi identificada através de pesquisa manual das listas de referência das revisões e outros trabalhos de pesquisa. A heterogeneidade dos estudos popula- tions, tecnologias e métodos e a ausência comum de palavras-chave ATC específicas, significou que não foi possível desenvolver uma estratégia de pesquisa baseada principalmente em palavras-chave. Isto sem dúvida reflete o fato de que este é um campo emergente de pesquisa que atravessa as fronteiras tradicionais da disciplina. Extração e Categorização de Dados Dois autores extraíram os seguintes dados: autoria, ano de publicação, intervenção, resultados, população, cenário, tipo de publicação, desenho, número de participantes, efeito do tratamento, função cognitiva (CIF), domínio de atividade (CIF), tecnologia (ISO 9999; Organização Internacional para a Dardização Stan, 2007) e função ATC. As funções cognitivas foram classificadas usando a classificação ICF de 'funções mentais específicas' (b140- b189). 32 publicações excluídas e 9 secundárias 5 revisões e 26 trabalhos de interesse identificados e suas listas de referência pesquisadas à mão 470 papéis excluídos 200 duplicatas retiradas automaticamente 89 incluiu papéis, relatando 91 estudos Fig. 1.Fluxograma do processo de identificação do estudo. Isto compreende: funções de atenção, funções de memória, funções psy-comotoras, funções emocionais, funções perceptivas, funções de pensamento, funções cognitivas de nível superior, funções de cálculo, função mental de seqüenciamento de movimentos complexos, e experiência de funções de auto e tempo. Os domínios de atividade nos quais o suporte ATC estava sendo fornecido foram classificados usando a classificação ICF de "atividades e participação" (d110-d999). Isto compreende: aprendizagem e aplicação de conhecimentos, tarefas e demandas gerais, comunicação, mobilidade, autocuidado, vida doméstica, interações interpessoais, grandes áreas da vida e vida comunitária, social e cívica. A ICF inclui produtos de assistência e tecnologia para uso na vida diária (e1158), mas não diferencia as nologias técnicas em detalhes suficientes para serem úteis na presente revisão. Assim, utilizamos a classificação da Organização Internacional de Normalização (ISO 9999; 2007) de produtos assistivos para pessoas com deficiência. Todaa tecnologia foi incluída na categoria "produtos de assistência para informação e comunicação" dentro da ISO 9999. As subcategorias aplicáveis incluíam os seguintes: produtos de assistência para calcu- lação, produtos de assistência para o manuseio de informações de áudio, visuais e vídeo, produtos de assistência para telefonemas e mensagens, produtos de assistência para indicação e sinalização alarmante, e computadores e terminais. Como a revisão mostrará, as categorias ISO não mostraram nenhuma relação útil com a função cognitiva. Assim, introduzimos as seguintes cinco classificações de ATC baseadas na função cognitiva que está sendo apoiada: (1) Alerta: Dispositivos que chamam a atenção para um estímulo que está presente no ambiente externo ou interno (por exemplo, um membro negligenciado ou 4 A. Gillespie et al. objetivo pessoal). (2) Lembrete: Dispositivos que fornecem um lembrete unidirecional, geralmente único e dependente do tempo, sobre algo que não se encontra no ambiente imediato e que pretende ser um impulso para a ação (por exemplo, lembrete sobre um compromisso). (3) Microprompter: Dispositivos que utilizam feedback para fornecer instruções detalhadas passo a passo guiando o usuário através de uma tarefa imediatamente presente. (4) Armazenamento e exibição: Dispositivos que armazenam e apresentam memórias episódicas, sem ser um ímpeto dependente do tempo para ação. (5) Distração: Dispositivos que distraem os usuários de estímulos que provocam ansiedade, como alucinações. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada utilizando as classificações SIGN (2001) dos níveis de evidência. As oito classificações são as seguintes: 111meta- análises de alta qualidade, sistemáticas revisões de RCTs, ou RCTs com um risco muito baixo de enviesamento. 11: Meta-análises bem conduzidas, revisões sistemáticas, ou RCTs com baixo risco de viés. 12: Metanálises, revisões sistemáticas, ou RCTs com alto risco de viés. 211: Revisões sistemáticas de alta qualidade de controle de casos ou estudos de coorte, ou estudos de alta qualidade de controle de casos ou estudos de coorte com risco muito baixo de confundir ou Controle de casos ou estudos de coorte bem conduzidos com baixo risco de confusão ou viés e uma probabilidade moderada de que a relação seja causal2122: Controle de casos ou estudos de coorte com alto risco de confusão ou viés e um risco significativo de que a relação não seja causal. 3: Estudos não analíticos, tais como relatórios de casos ou séries de casos. 4: Opinião de especialistas. A pesquisa bibliográfica produziu um grande número de projetos experimentais de um único assunto, nos quais os sujeitos serviram como seu próprio controle. Estes estudos foram categorizados entre 21 e 22. Os estudos foram revisados pela CB e pela BON, com um co-eficiente de 0,80 kappa da Cohen, demonstrando um acordo substancial entre os participantes. Finalmente, o efeito do tratamento foi definido em termos de superioridade estatisticamente significativa da condição experimental entre grupos ou entre condições, ou, no caso de desenhos experimentais mais fracos, uma inspeção visual dos dados suficiente para concluir um efeito de tratamento positivo (Horner et al., 2005). RESULTADOS A Tabela 1 apresenta os principais dados extraídos dos 91 estudos incluídos na revisão. Os estudos incluídos consistiram de 82 artigos de revistas, 6 artigos de conferências, 2 dissertações e 1 capítulo de livro. A maioria dos estudos relatados foram de pequena escala (média N 85,5; intervalo, 1-143; SD, 16,4; e 31 (34,1%) dos testes clínicos91 foram N único), e apenas três foram ensaios controlados aleatoriamente (Robertson, McMillan, MacLeod, Edgeworth, & Brock, 2002; Wilson, Emslie, Quirk, & Evans, 2001; Zucker, Samuelson, Muench, Greenberg, & Gevirtz, 2009). Os três ensaios controlados aleatorizados tiveram medidas de des- paridade de resultados, sendo os resultados primários a com- plicação de tarefas diárias, função autonômica, e índice de motoricidade, respectivamente. Os 91 estudos visaram as seguintes populações: lesão cerebral traumática (23,1%), lesão cerebral adquirida (incluindo TCE), doenças infecciosas cerebrais, lesões que ocupam espaço e derrame hemorrágico, 22%), demência e idosos (14,3%), deficiência intelectual (12,1%), psiquiatria (8,8%), derrame (7,7%), neurodesenvolvimento (3,3%) e misto/outro (8,8%). Sessenta e um estudos (67,0%) relataram um efeito de tratamento positivo. Quatro experimentos com um único sujeito (4,4%) tiveram efeitos mistos (Kirsch, Levine, Lajiness-O'Neill, & Schnyder, 1992; Stapleton et al., 2007; Van Hulle & Hux, 2006; Yasuda et al., 2002). Vinte e quatro testes de usabilidade não contribuíram com evidências sobre o efeito do tratamento, pois não foram relatados dados experimentais. Finalmente, dois incluíram estudos (Sohlberg, Fickas, Hung, & For- tier, 2007; Wright et al., 2001), apesar de testar o ATC com uma população clínica, não abordaram o efeito do tratamento. Nenhum estudo recebeu uma111 classificação , 11, ou SIGN1 (2001) porque cada um dos três ensaios de controle aleatórios teve uma avaliação cega por coxeio. Cinco estudos foram classificados em 211, 18 foram classificados21, foram42 classificados22 e foram26 classificados 3. Síntese Preliminar: ATC e Função Cognitiva As subseções seguintes implementam nosso objetivo de rever o ATC em termos das funções cognitivas da ICF que estão sendo assistidas. Os subtítulos correspondem às categorias de funções cognitivas específicas da ICF. Funções de atenção (B140, Estudos12) A ICF define a atenção como a função mental específica de se concentrar em um estímulo externo ou experiência interna durante o período necessário. A revisão revelou 12 ensaios clínicos, que usaram ATC para deslocar a atenção para áreas negligenciadas do espaço pessoal e para estados de metas representadas internamente. O descaso unilateral é uma conseqüência comum do derrame. O Alarme de Negligência desloca a atenção para áreas negligenciadas do corpo (O'Neill & McMillan, 2004). Este dispositivo emite tons quando o usuário não moveu seu membro negligenciado dentro de um período de tempo prescrito, fazendo com que o usuário atenda ao espaço negligenciado para encerrar o alarme. Robertson e collea- gues investigaram a eficácia do dispositivo, primeiro, através de projetos de um único caso (Robertson, North, & Geggie, 1992; Robertson, Hogg, & McMillan 1998) e depois progrediram para um único julgamento cego e controlado aleatoriamente (Robertson et al., 2002; SIGN rating211 ) onde se descobriu que o dispositivo produzia melhor funcionamento do motor meses 24pós- tratamento. Os ATCs também podem mudar a atenção para os estados de metas representadas internamente. A sugestão de conteúdo livre na forma de um simples texto dizendo "pare" foi examinada por Fish et al. (2007, classificação SIGN 21). Estas mensagens foram uma deixa para os participantes refletirem sobre seus estados objetivos internos e resultaram em um melhor desempenho das tarefas programadas. Manly et al. (2004) também usaram tônica auditiva para melhorar o perfor- mance em um teste de atenção sustentada. Rich (2009, classificação SIGN 22) também fornece outro exemplo de dicas sem conteúdo, desta vez do uso de uma sugestão tátil para redirecionar a atenção para a tarefa em mãos. Todos estes ATC podem ser interpretados como redirecionando a atenção para um modo de supervisão ou engajando o sistema de atenção de supervisão. 6 A. Gillespie et al. Tabela Estudos incluídos1. Estudo SIGN Tecnologia ISO Qualidade Tratament o Autor Ano Categoria Função ATC Função Cognitiva da ICF Atividade da ICF Domínio População Classificaç ão N Efeito Culley & Evans 2010 Alarme Alertando Mudança de atenção Saúde autocuidada e pessoal TBI 21 11 Sim Fish et al. 2007 Telefone Alertando Mudança de atençãoDispositivos de comunicação- Using ABI-outros 21 20 Sim Hart, Hawkey, & Whyte 2002 Áudio visual Alertando Mudança de atenção Saúde autocuidada e pessoal TBI 21 10 Sim Kirsch, Shenton, Spirl, Simpson, 2004 Áudio visual Alertando Mudança de atenção Comunicação-Conversação TBI 21 1 Sim LoPresti, & Schreckenghost Manly et al. 2004 Alarme Alertando Mudança de atenção Tarefas gerais - Rotina diária Stroke 211 7 Sim O'Neill & McMillan 2004 Alarme Alertando Mudança de atenção Mobilidade-Caminhando e movendo-se Stroke 22 1 Sim Rico 2009 Alarme Alertando Mudança de atenção Área-Educação de vida principal Neurodevelopmental 22 3 Sim Robertson, Hogg, & McMillan 1998 Alarme Alertando Mudança de atenção Mobilidade-Caminhando e movendo-se Stroke 22 7 Sim Robertson et al. 2002 Alarme Alertando Mudança de atenção Mobilidade-Caminhando e movendo-se Stroke 211 36 Sim Robertson et al. 1992 Alarme Alertando Mudança de atenção Mobilidade-Caminhando e movendo-se Stroke 22 1 Sim Taber et al. 1999 Áudio visual Alertando Mudança de atenção Área-Educação de vida principal Neurodevelopmental 22 1 Sim Yeates et al. 2008 Telefone Alertando Mudança de atenção Interações interpessoais-Basic Misto e outros 22 2 Sim Martins et al. 1999 Outros Misto & Outros Cálculo-simples Aprender e aplicar o conhecimento ABI-outros 3 1 Qualitativo Feder 1982 Áudio visual Distração Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de manuseio Psiquiátrica 3 1 Qualitativo Johnston et al. 2002 Áudio visual Distração Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de manuseio Psiquiátrica 21 1 Sim McInnis & Marks 1990 Áudio visual Distração Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de manuseio Psiquiátrica 22 1 Sim Nelson et al. 1991 Áudio visual Distração Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de manuseio Psiquiátrica 21 20 Sim Reiner 2008 Outros Misto & Outros Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de manuseio Psiquiátrica 22 20 Sim Zucker et al. 2009 Outros Misto & Outros Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de manuseio Psiquiátrica 211 38 Sim Chang et al. 2008 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Misto e outros 22 6 Sim Kirsch, Shenton, Spirl, Rowan 2004 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Caminhando e movendo-se TBI 22 1 Sim Simpson & Lo Presti Liu et al. 2008 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Misto e outros 3 7 Qualitativo Morris et al. 2003 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Demência e pessoas mais velhas 3 4 Qualitativo Robinson et al. 2009 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Demência e pessoas mais velhas 3 1 Qualitativo Robinson et al. 2009 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Demência e pessoas mais velhas 3 1 Qualitativo Sohlberg et al. 2007 Computador Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais ABI-outros 22 20 N/A Bergman 2002 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Auto-suficiência econômica TBI 3 1 Qualitativo e planejamento Boman, Tham, Granqvist, 2007 Alarme Misto & Outros Nível superior - Organização Tarefas gerais - Rotina diária TBI 3 8 Qualitativo Bartfai, & Hemmingsson e planejamento Carmien 2005 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Social & civic-Leisure Deficiência intelectual 3 7 Qualitativo e planejamento Cihak, Kessler, & Alberto, 2008 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego Deficiência intelectual 22 4 Sim e planejamento Davies et al. 2002 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego Deficiência intelectual 22 12 Sim e planejamento Ferguson et al. 2005 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Área-Educação de vida principal Neurodevelopmental 22 1 Sim e planejamento Ferreras et al. 2010 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego Deficiência intelectual 3 8 Qualitativo e planejamento (Continuaçã o ) 5 Te cn ol og ia as sis tiv a pa ra co gn iç ão Tabela Continua1. Tecnologia ISO Qualidade do estudo SIGN Tratament o Autor Ano Categoria Função ATC Função Cognitiva da ICF Atividade da ICF Domínio População Classificação N Efeito Peixe, Manly, & Wilson 2008 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 1 Sim e planejamento Furniss et al.1999ComputerMicropromptingHighher level- Organisation and planning Grande área devida - EmpregabilidadeInvalidez 6 intelectual22 e planejamento Kirsch et al.2004ComputerMicropromptingHigher level- Organização e planejamento Lancioni et al.Instantâneos 2006 de alto nível-Organização e planejamento Lancioni et al.2000ComputerMicropromptingHigher level-Organisation e planejamento Lancioni et al.1999ComputerMicropromptingHigher level-Organisation e planejamento Vida Doméstica-Tarefas domésticas-TBCI 22 1 Sim Auto-cuidadoDestruiçãoInficiência intelectual21 2 Sim Grande área de vida-empregoInficiência 22 6 intelectual Sim Grande área de vida-empregoInficiência intelectual 22 4Sim e planejamento Mihailidis, Barbenel, & FernieComputerMicro2004promptingHigher level-Organisation e planejamento Mihailidis et al.2008ComputerMicropromptingHigher level-Organisation e planejamento O'Neill & GillespieComputerMicro2008promptingHigher level-Organisation e planejamento O'Neill et al.2010ComputerMicropromptingHigher level-Organisation e planejamento Starkhammar & NygardAlarmMixed2008& OtherHigher Level-Organisation e planejamento AutocuidadoLavagemDemência e idosos 21 9Sim AutocuidadoLavagemDemência e idosos 21 6Sim AutocuidadoSaúde pessoalABI-outros 21 1 Sim Autocuidado - Saúde pessoalABI-outro 21 8 Sim Vida domésticaPreparação de refeições Demência e idosos 39 6 A. Gi lle sp ie et al. Gorman, Dayle, Hood, & 2003 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 3 2 Qualitativo Rumrell e planejamento Kirsch, Levine, Fallon-Krueger, 1987 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Tarefas domésticas ABI-outros 21 1 Sim & Jaros e planejamento Kirsch et al. 1992 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego TBI 21 4 Misto Lancioni, van den Hof, Boelens, 1998 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego Deficiência intelectual 22 3 Sim Rocha, & Seedhouse e planejamento Lancioni, Van den Hof, Furniss, 1999 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Tarefas domésticas Deficiência intelectual 21 4 Sim O'Reilly, & Cunha e planejamento Lemoncello 2009 Outros Micro-alerta Nível superior - Organização Saúde autocuidada e pessoal Stroke 22 3 Sim Stock, Davies, Wehmeyer, & 2008 Telefone Misto & Outros Nível superior - Organização Dispositivos de comunicação- Using Deficiência intelectual 21 22 Sim Palmer e planejamento Tabela Continua1. Estudo SIGN Tecnologia ISO Qualidade Tratament o Autor Ano Categoria Função ATC Função Cognitiva da ICF Atividade da ICF Domínio População Classificaç ão N Efeito Flannery et al. 1997 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Saúde autocuidada e pessoal ABI-outros 22 1 Sim administração Fowler, Hart, & Sheehan 1972 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 3 1 Qualitativo administração Gentry 2008 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 22 20 Sim administração Gentry, Wallace, Kvarfordt, & 2008 Computador Relembrando Nível mais alto- Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 23 Sim Lynch administração Giles & Shore 1989 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Stroke 22 1 Sim administração Gillette & DePompei 2008 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 21 35 Sim administração Inglês, Szymkowiak, Gregor, 2003 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 3 9 Sim Newell, Hine, Wilson, Evans administração Kapur 1995 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 3 5 Qualitativo administração Kim, Burke, Dowds, & George 1999 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 3 1 Sim administração Kim, Burke, Dowds, Boone, 2000 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 12 Sim & Parque administração Kime, Lamb & Wilson 1996 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 3 1 Qualitativo administração Kirsch, Shenton, & Rowan 2004 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Aprender e aplicar o conhecimento TBI 22 1 Sim administração Leirer et al. 1991 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Saúde autocuidada e pessoal Demência e pessoas mais velhas 21 8 Sim administração Naugle, Naugle, Prevey, 1988 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 3 1 Qualitativo & Delany administração Oriani et al. 2003 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Demência e pessoas mais velhas 22 5 Sim administração Pastrana, Wurst, & Zeiner 2009 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais-Tensão de manuseio TBI 3 1 Qualitativo administração Pijnenborg et al. 2007 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Saúde autocuidada e pessoal Psiquiátrica 22 5 Sim administração Sablier et al. 2010 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Psiquiátrica 22 9 Sim administração Schmitter-Edgecombe, Fahy, 1995 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 211 8 Sim Whelan, & Long administração Stapleton et al. 2007 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 5 Misto administração 7 Te cn ol og ia as sis tiv a pa ra co gn iç ão (Continuaçã o ) Tabela Continua1. Estudo SIGN Tecnologia ISO Qualidade Tratament o Autor Ano Categoria Função ATC Função Cognitiva da ICF Atividade da ICF Domínio População Classificaç ão N Efeito Svoboda & Richards 2009 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Dispositivos de comunicação- Using ABI-outros 21 1 Sim administração Svoboda, Richards, Polsinelli, & 2010 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 1 Sim Guger. administração Tho¨ne-Otto & Walther 2003 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 12 Sim administração van den Broek et al. 2000 Áudio visual Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 5 Sim administração Van Hulle & Hux 2005 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Saúde autocuidada e pessoal TBI 22 3 Misto administração Wade & Troy 2001 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 22 5 Sim administração Wilson & Hughes 1997 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Grande área de vida - Emprego ABI-outros 3 1 Qualitativo administração Wilson, Emslie, Quirk & Evans 2001 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 211 143 Sim administração Wilson, Evans, Emslie & Malinek 1997 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 15 Sim administração Wright et al. 2001 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 12 N/A administração Yasuda et al. 2002 Áudio visual Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 8 Misto administração Alm et al. 2004 Computador Armazenamento e Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais velhas 3 15 Qualitativo exibindo Berry et al. 2007 Áudio visual Armazenamento e Recuperação de memória Interações interpessoais-Intimidade ABI-outros 22 1 Sim exibindo Cohene, Baecker, & Marziali 2005 Computador Armazenamento e Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais velhas 3 1 Qualitativo exibindo Damianakis, Creta-Nishihata, 2010 Computador Armazenamento e Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais velhas 3 12 Qualitativo Smith, Baecker, & Marziali exibindo Goldstein, Beers, Shemansky 1998 Computador Armazenamento e Recuperação de memória Aprender e aplicar o conhecimento ABI-outros 22 5 Sim & Longmore exibindo Sarne-Fleischmann & Tractinsky 2008 Computador Armazenamento e Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais velhas 3 5 Qualitativo exibindo Topo et al. 2004 Computador Armazenamento e Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais velhas 3 23 Qualitativo exibindo 8 A. Gi lle sp ie et al. 9 Tecnologia assistiva para cognição Outros ATCs redirecionam a atenção, enviando aos participantes mensagens com conteúdo que chama a atenção para seus objetivos. Isto foi conseguido através de mensagens de texto (Culley & Evans, 2010; Yeates et al., 2008) e mensagens de voz (Hart, Haw- key, & Whyte, 2002; Kirsch, Shenton, Spirl, Simpson, et al., 2004; Taber, Seltzer, Heflin, & Alberto, 1999). As mensagens incluem sugestões para metas pré-acordadas e assim redirecionar a atenção para as representações internas das metas dos participantes. Elas demonstraram melhorar o comportamento na tarefa e a memória para as metas da terapia. Em geral, a evidência da eficácia dos dispositivos que desviam a atenção é boa. A melhor evidência é para o efeito do dispositivo de alerta de negligência sobre a mobilidade (um único RCT 211cego e três estudos com classificação SIGN22). Há também um bom evi... dência para a eficácia do conteúdo de dicas gratuitas para melhorar o desempenho da tarefa (de um211, um 21 e um 22 estudo). A evidência para a eficácia do conteúdo que chama a atenção para metas é ligeiramente mais fraca (três 21 e dois 22), com estudos tendendo a examinar a memória para metas que não direcionam o comportamento real das metas. Funções de cálculo (B172, Estudo1) A ICF divide as funções de cálculo em simples e com- plex. Embora nenhum ATC tenha como objetivo auxiliar cálculos complexos em populações clínicas, há um único relato de caso de ATC ajudando com sucesso na subtração de um participante com discalculia (Martins, Ferreira, & Borges, 1999, classificação SIGN 3). Funções Emocionais (B152, Estudos6) A ICF define funções emocionais como funções mentais específicas relacionadas ao sentimento e aos componentes afetivos dos processos da mente, tais como a regulação cognitiva da emoção. Dois tipos de ATC têm sido usados para regular as emoções. Primeiro, estereos pessoais têm sido usados para administrar os efeitos angustiantes das alucinações auditivas em pessoas com esquizofrenia (Feder, 1982; Johnston, Gallagher, Mcmahon, & King, 2002; McInnis & Marks, 1990; Nelson, Thrasher, & Barnes, 1991). Em geral, a evidência da eficácia dos estereótipos pessoais na redução dosofrimento causado por alucinações auditivas é positiva, mas a maioria dos estudos é de baixa qualidade metodológica (um3,22, e dois 21 Estudo de classificação SIGN). Por exemplo, o maior estudo (Nelson et al., 1991) incluiu participantes20 mas contou com a auto- relatação de benefício percebido como a principal medida de resultado. Segundo, os dispositivos de biofeedback têm sido usados para pessoas com condições de ansiedade (Reiner, 2008, classificação22 SIGN ). O biofeedback permite que os participantes reduzam a excitação autônoma e, portanto, os níveis de ansiedade subjetiva. Há boas evidências de que o biofeedback pode reduzir a ansiedade depressiva. sintomas e medidas de excitação autonômica (Zucker et al. 2009, SIGN rating 211). Trinta e oito participantes foram randomizados para o biofeedback ou uma intervenção progressiva de relaxamento e medidas de resultado foram obtidas com instrumentos padronizados. 10 A. Gillespie et al. Experiência das funções de Auto e Tempo (B180, estudos7) A ICF define a experiência das funções do eu e do tempo como funções mentais específicas relacionadas com a consciência da própria identidade, do próprio corpo, da própria posição na realidade do próprio ambiente e do próprio tempo. O único ATC encontrado que apóia esta função cognitiva é relativo à consciência de si mesmo em relação à localização (ou seja, navegação). Robinson et al. (2009) descrevem o desenvolvimento de dois dispositivos que utilizam GPS para localizar o usuário. Outros ATCs usam informações no ambiente para fornecer ao usuário direções dependentes do contexto. Por exemplo, Chang, Tsai e Wang, (2008) usaram uma série de tags, e os símbolos Kirsch, Shenton, Spirl et al. (2004) no ambiente para fornecer a base para a navegação dependente do contexto usando um PDA. Morris et al. (2003) desenvolveram uma plataforma de mobilidade inteligente que gera uma representação da localização usando sensores e guia o usuário nesta base. Finalmente, Liu et al. (2008) também desenvolveram um ATC que guia o usuário com base em um mapa interno (pré-programado) do ambiente. Em geral, a evidência da eficácia desses dispositivos de navegação é limitada com apenas dois estudos avaliados22 e quatro estudos (3qualitativos) em esta área. Embora Chang et al. (2008, classificação22 SIGN ) recrutaram seis participantes que também não utilizaram um especialista... projeto mental ou análise estatística. Funções Cognitivas de Nível Superior (B164, estudos58) De acordo com a ICF, funções cognitivas de nível superior dependem dos lobos frontais do cérebro e correspondem ao que muitas vezes é chamado de função executiva. A ICF divide as funções cognitivas de nível superior naquelas que permitem abstração, organização e planejamento (incluindo a realização de planos), gerenciamento de tempo, flexibilidade cognitiva, discernimento, julgamento e resolução de problemas. Uma grande parte do ATC tem sido utilizada para auxiliar a administração do tempo (33 estudos) e a organização e planejamento (25 estudos). As funções de gerenciamento de tempo são funções prospectivas de memória que garantem que um comportamento pare e outro comece em um momento específico. Por exemplo, lembrando o usuário de sair para ir a uma consulta médica em um horário específico. O gerenciamento de tempo é o func- tionamento mental específico mais comum da ICF visado pelo ATC. Ele também contém o maior estudo no campo ATC que é o Neuropage randomized controlled trial (Wilson et al., 2001; SIGN rating211 ), N que5143, demonstrou a eficácia do uso de um sistema de paging para entregar lembretes para a realização de tarefas diárias em pessoas com deficiências cognitivas. Lembretes auditivos ou visuais para realizar uma determinada tarefa em um determinado momento, inclusive: Gravadores de voz com temporizador (van den Broek, Downes, Johnson, Dayus, & Hilton, 2000; Yasuda et al., 2002); mensagens de texto para telefones celulares (Pijnenborg, Withaar, Evans, van den Bosch, & Brouwer, 2007), mensagens de voz para telefones (Leirer, Morrow, Tanke, & Pariante, 1991), funções de lembrete em um smartphone (Svoboda & Richards, 2009) ou software de programação em um PC 11 Tecnologia assistiva para cognição (Flannery, Butterbaugh, Rice, & Rice, 1997; Kim, Burke, Dowds, & George, 1999; Kim, Burke, Dowds, Boone, & Park, 2000) e PDA (Davies, Stock, & Wehmeyer, 2002; Ferguson, Myles, & Hagiwara, 2005; Giles & Shore, 1989; Gillette & Depompei, 2008; Inglis et al, 2003; Sablier, Stip, Franck, & Mobus Group, 2010). A evidência da eficácia dos dispositivos ATC que suportam funções de gerenciamento de tempo é forte (dois211, três21, dezoito22, e nove estudos com classificação SIGN). No entanto, tem havido alguns resultados mistos ou negativos. Yasuda et al. (2002), Van Hulle e Hux (2006), e Stapleton, Adams e Atterton (2007) especulam sobre déficits cognitivos específicos interferindo com a intervenção. ATC, que auxilia a organização e o planejamento de alto nível, fornece apoio passo a passo durante a execução das tarefas. Mihailidis, Boger, Craig, e Hoey (2008, classificação SIGN 21) desenvolveram o sistema COACH para estimular os usuários com demência através de processos como a lavagem das mãos. O mais recente versão do dispositivo usa uma câmera para capturar dados visuais sobre a posição das mãos dos usuários para obter feedback sobre o progresso da tarefa e para orientar a seleção do prompt auditivo apropriado. Lancioni, O'Reilly, Seedhouse, Furniss, & Cunha (2000, classificação SIGN 22) desenvolveram o sistema VICAID que é usado por pessoas com deficiência intelectual para guiá-las através de tarefas domésticas e, principalmente, vocacionais. O O sistema VICAID é um computador palm top com uma interface de usuário simplificada que consiste de um único botão, fornecendo avisos visuais e auditivos através de tarefas. Os usuários fornecem feedback ao sistema ao pressionar o botão. O VICAID também recompensa a conclusão bem sucedida das tarefas através de um feedback mínimo ao usuário. Finalmente, O'Neill, Moran e Gillespie (2010, classificação21 SIGN ) examinaram o uso de um estímulo verbal por computador para auxiliar uma complexa seqüência de reabilitação (com um membro protético) em uma amostra de oito adultos mais velhos com deficiência cognitiva de origem vascular. O sistema investigado, Guia, oferece suporte de profundidade variável que é bidirecional. O usuário fornece feedback verbal para o sistema sobre o progresso da tarefa. Em resumo, os 25 estudos (nove 21, dez 22, e seis 3 SIGN classificados) indicam que existe atualmente um apoio moderado para a eficácia dos dispositivos ATC no apoio às funções de planejamento e zação de órgãos. Funções de memória (B144, Estudos7) As funções de memória são as funções mentais específicas usadas no registro, armazenamento e recuperação de informações. Há dois tipos principais de funções de memória de suporte ATC: são câmeras e dispositivos multimídia de reminiscência. SenseCam (Vicon Revue) é uma câmera fotográfica de Stills combinada com um sensor que é usado ao redor do pescoço e voltado para fora para aumentar a memória a longo prazo através de fotografias regulares. Ela foi projetada para capturar um registro digital do dia do usuário, o usuário então revê esta informação. Este sistema foi investigado (Berry et al., SIGN2007, classificado22 ) em um sujeito com deficiência de memória autobiográfica e encontrado para resultar em melhorias na memória episódica. 12 A. Gillespie et al. Alm et al. (2004, SIGN classificado como 3) relatam o desenvolvimento e uso de uma ferramenta multimídia interativa com tela sensível ao toque (touch screen). À medida que o usuário interage com o sistema, eles ativam determinadas imagens ou amostras de som. Estas são encontradas para acionar memórias pessoais das quais o usuário então fala.Testes com participantes com demência sugeriram que o sistema era tol- erated e que o uso era desfrutado. O impacto na taxa de recordação da memória ou na facilitação da conversa ainda não foi relatado. Em geral, o suporte empírico do ATC para func- ções de memória é limitado. Os estudos têm sido projetos qualitativos ou de um único subjeto com alto risco de viés (dois2 estudos com classificação 2 e cinco com classificação 3 SIGN). Funções cognitivas não assistidas Não encontramos nenhum ATC que auxiliasse principalmente as funções psy- chomotor (b147), funções perceptuais (b156), funções de pensamento (b160), funções mentais da linguagem (b167), ou função mental de seqüenciamento de movimentos complexos (b176). No caso das funções mentais da linguagem, isto se deve à nossa exclusão dos dispositivos de comunicação aumentativa e alternativa. Foram desenvolvidos dispositivos para apoiar as funções psicomotoras (Kawamoto & Samkai, 2002; Kazerooni & Steger, 2006; Volpe et al., 2009), mas estes não foram testados com pessoas com deficiência cognitiva. As funções do pensamento referem-se ao ritmo, forma e conteúdo do pensamento. É difícil imaginar um dispositivo que medeia processos de pensamento sem ajudar principalmente a atenção, o planejamento ou a memória. Entretanto, se alguém assumir uma relação próxima entre pensamento e linguagem (Vygotsky & Luria, 1994), então pode ser possível ter um sistema que moni- tos de saída verbal e forneça feedback para, por exemplo, desacelerar, manter o ritmo, ou acelerar a solução de problemas gerais. Com relação às funções cognitivas associadas à percepção, é surpreendente que nenhum ATC assistindo ao reconhecimento ou à interpretação tenha sido testado com populações clínicas. Os sistemas de realidade aumentada fundem o que os usuários percebem com a informação digital, por exemplo, usando óculos de realidade aumentada por usuário, mas também com uma camada visual de informação digital fundida em seu campo perceptual (Haller, Billinghurst, & Thomas, 2007). Tal tecnologia deve permitir reconhecer e interpretar estímulos visuais, e até mesmo converter estímulos visuais em, por exemplo, estímulos auditivos. As evidências já mostram que a percepção visual de uma palavra pode ser aumentada por um computador que encaminha a palavra visual para o canal auditivo (Disseldorp & Chambers, 2002). Em um estudo não- clínico Higgins e Raskind (2000) descobriram que os estudantes que lêem com a ajuda de software de fala tinham melhorado a compreensão. Usando tecnologia mais avançada, seria possível ter um sistema móvel de rastreamento dos olhos alimentando um sistema de reconhecimento de texto e de texto para fala, de modo que o texto visto se torne palavras ouvidas. Da mesma forma, o ATC, que poderia verbalmente informar aos usuários, através de um auscultador discreto, os nomes dos rostos vistos (ou ouvidos) poderiam ter aplicação clínica. Um sistema que utilizasse o reconhecimento de objetos para identificar verbalmente os objetos observados ou procurar no campo visual por um objeto requerido pelo usuário poderia 13 Tecnologia assistiva para cognição Fig. Número2. de estudos publicados em cada categoria de tecnologia ISO, por ano. também ser benéfico. El Kaliouby e Robinson (2005) relatam sobre um ATC que ajuda no reconhecimento das emoções em outras pessoas, mas não foi clinicamente testado. Relações de Exploração A figura 2 aborda a questão 1, mostrando como o campo mudou. Trinta e quatro estudos foram publicados entre 2006 e 2010, em comparação com apenas 16 publicados entre 1996 e 2000. A figura também mostra a tecnologia (ISO 9999) por ano, sugerindo que o uso de plataformas tecnológicas não está mudando. No entanto, a classificação ISO esconde uma grande mudança em direção às plataformas móveis. A figura aborda uma 3questão que revela2, um ajuste deficiente entre a classificação9999 ISO e as funções cognitivas da ICF. Tecnologias multifuncionais, tais como computadores e telefones inteligentes podem auxiliar muitas funções cognitivas diferentes, obscurecendo assim a relação. Assim, o restante de nossa revisão utiliza nossa classificação funcional das tecnologias utilizadas (ver Tabela 1). A Figura 4 revela relações claras entre a função ATC e a função cognitiva da ICF. A atenção é auxiliada por dispositivos de alerta. Mais da metade das intervenções de regulação emocional usa distração (principalmente estereos pessoais). A experiência do self em relação ao lugar, é auxiliada por dispositivos de feedback GPS e dispositivos de navegação relacionados. A maioria dos estudos ge geou as funções cognitivas de nível superior: organização & planejamento e gerenciamento de tempo. O padrão interessante aqui é que a organização e o planejamento são assistidos usando dispositivos interativos de micro (passo-a-passo), enquanto o tempo homem-agement é assistido usando dispositivos de lembrete (único prompt). Finalmente, a memória episódica é aumentada exclusivamente através de dispositivos que armazenam e exibem informações. 14 A. Gillespie et al. Fig. Número3. de estudos em cada categoria de função cognitiva da ICF por categoria de tecnologia ISO. 15 Tecnologia assistiva para cognição Fig. Número4. de estudos em cada função cognitiva da ICF por função de tecnologia assistiva. Fig. 5. Número de estudos em cada domínio de atividade da ICF por função de tecnologia assistiva. Um problema com este mapeamento é que o ATC pode suportar mais de uma função cognitiva. Os dispositivos de navegação geralmente implicam em alguns prompts interativos passo a passo. Os dispositivos de armazenamento e exibição também podem ser usados para distrair. Além disso, o ATC, como o COACH e o Guide, que fornecem instruções passo-a-passo através da lavagem das mãos e da doação de membros de próteses, sem dúvida ajudam com atenção, memória e função executiva simultaneamente. Futuros relatórios sobre os déficits neuropsicológicos dos participantes dos estudos permitiriam uma análise mais detalhada da relação entre o ATC e a função cognitiva. A Figura 5 aborda a questão 3, mostrando os domínios de atividade da ICF auxiliados pela função ATC. Os ATC estão sendo utilizados para apoiar uma ampla gama de atividades, desde a comunicação até a participação social. Os ATC são mais freqüentemente utilizados para apoiar as rotinas diárias (higiene pessoal, preparação de alimentos, e movimentação dentro e fora de casa), e, neste sentido, os dispositivos de alerta macro (geralmente lembretes para realizar uma tarefa) são os mais freqüentemente utilizados na função ATC. O micro prompting é com- monly usado para apoiar o uso de tecnologia, tarefas domésticas, emprego, viagens, autocuidado e participação social. A Figura 6 aborda a questão 4, mostrando a relação entre a função ATC e as populações clínicas. Os dispositivos de distração têm sido usados exclusivamente com as lações de população psiquiátrica, e todas as intervenções voltadas para pessoas com deficiências intelectuais têm sido micro- instruções. Mas, também é claro que tanto os dispositivos de lembrança como os microprompters são usados com a maioria das populações visadas. A figura aborda 7questão mostrando a eficácia do 5,tratamento para cada função ATC em termos de número de participantes (para garantir que grandes estudos sejam totalmente ponderados). A maior parte das provas de eficácia é para o ATC, que emite lembretes. Esta eficácia é explicada pela grande Neuropage RCT 16 A. Gillespie et al. (N 5 143; Wilson et al., 2001) e mais de 30 menores entre os estudos de assunto e dentro do assunto. Em conjunto há, como de Joode et al. (2010) concluíram, evidências substanciais para a eficácia dos dispositivos de lembrança. Há também fortes evidências para dispositivos de alerta, distração e alerta. Entretanto, a ausênciade provas para as outras funções ATC não deve ser considerada como prova negativa. A base de provas para os dispositivos de navegação, armazenamento e outros (especialmente feedback) é promissora. Fig. 6. Número de estudos em cada população clínica por função de tecnologia assistiva. 17 Tecnologia assistiva para cognição Fig. Número7. de estudos em cada função da tecnologia assistiva grupo subdividido por efeito de tratamento. Fig. Categoria do 8.projeto do estudo por ano. A figura 7 apresenta os resultados de colapsos em uma série de medidas diversas. As medidas de resultado incluem a redução do número de intervenções de cuidadores, o cumprimento de compromissos, a realização de tarefas diárias e a mobilidade (por exemplo, após uma intervenção do ATC por negligência). Portanto, embora estes estudos mostrem evidência de efeito, o que eles mostram é que o efeito varia. Dada a heterogeneidade do ATC, as diversas funções cognitivas suportadas e os diversos resultados, avaliar a eficácia geral do ATC é problemático. Além disso, com tão poucos estudos mostrando um efeito negativo, é possível que haja um viés para a publicação de resultados positivos. Um resultado importante é a duração de uso. Os nove estudos que relataram isso constataram que os dispositivos continuaram a ser utilizados pelos participantes. Dois estudos relataram se houve efeitos de tratamento continuado após um período discreto de uso do dispositivo (Robertson et al., 2002; Wilson et al., 2001) e ambos encontraram alguma melhoria contínua na função em relação à linha de base após o término do uso do dispositivo. Avaliando a Robustez da Síntese A robustez de uma síntese narrativa pode ser avaliada (1) examinando a qualidade dos estudos incluídos na revisão e (2) comparando os resultados com os de revisões anteriores (Arai et al., 2007; Jackson & Waters, 2005). Em termos de qualidade, apenas três dos 91 estudos revisados foram ensaios de controle aleatórios (RCTs). Classificamos os outros desenhos em desenhos "entre sujeitos" que incluem ensaios controlados não aleatórios, desenhos "dentro de sujeitos" que incluem múltiplas séries de casos de base e ensaios de "usabilidade" que não têm medidas de resultados quantitativos. Figura illus8 - confia no número de estudos em cada desenho, já que isso mudou ao longo do tempo. A maioria dos estudos, de (569161,5%), estavam dentro dos sujeitos 18 A. Gillespie et al. desenhos, 8 dos 91 estudos (8,8%) foram entre grupos de desenhos, de (3913,2%) foram ensaios controlados aleatórios e de (249126,4%) foram ensaios de usabilidade. Entretanto, embora os RCTs respondam por um número muito pequeno de estudos, eles representam 28% do número total de participantes envolvidos nos estudos (total N 7775; RCT N 2175). A qualidade dos estudos incluídos foi avaliada utilizando o SIGN (2001) níveis de evidência em uma escala de oito pontos de (111maior qualidade metodológica) a 4 (menor, ou seja, opinião de especialistas). Cinco foram classificados 211, foram 18classificados 21, foram42 classificados22 , e 26 foram classificados 3. A proporção de estudos classificados acima 21permaneceu baixa: 36% (1991-1995), 6% (1991- 1995) (1996-2000), 22% (2001-2005), e 29% (2006-2010). É discutível que este padrão de pesquisa é consistente com um campo em rápido desenvolvimento onde novos dispositivos são brevemente testados e depois superados. A grande proporção (73,6%) de projetos de um único assunto é consistente com a natureza variável da deficiência cognitiva, o que dificulta a obtenção de grandes amostras homogêneas (Tate et al., 2008). Pesquisas futuras devem melhorar a qualidade dos projetos de um único assunto (até uma classificação SIGN21), tendo múltiplos pontos de dados na linha de base e intervenção, usando stan- medidas de resultados dardos ou, pelo menos, a confiabilidade entre os avaliadores e avaliadores cegos para a hipótese experimental, e fornecer dados contextuais claros sobre a extensão do suporte necessário para a operação ATC. Nove dos projetos de um único sujeito dependeram exclusivamente da inspeção visual dos dados e, como foi recomendado anteriormente (Morley & Adams, 1991; Tate et al., 2008), estes devem ser acompanhados por uma análise estatística. Embora um único desenho de assunto forneça uma base limitada para generalização (Wilson, 1987), isto pode ser parcialmente abordado por replicação (Horner et al., 2005). Por exemplo, o grande número e a diversidade de estudos de caso únicos examinando 19 Tecnologia assistiva para cognição O ATC para gerenciamento e organização do tempo e planejamento faz um caso convincente para a eficácia. Em relação às revisões anteriores, o presente artigo é a revisão mais sistemática e extensa do ATC clinicamente testado até o momento. As revisões anteriores ou não foram sistemáticas; ou seja, não visaram identificar todos os estudos baseados em uma inclusão explícita, critérios de exclusão e metodologia de pesquisa (por exemplo, Cole, 1999; Kapur, Glisky, & Wilson, 2004; LoPresti et al, 2004; Pollack, 2005); ou limitaram seu escopo a uma subseção do ATC, com foco no ATC portátil (de Joode et al., 2010; 25 estudos), ATC para demência (Bharucha et al., 2009; tecnologias58), ou ATC para demência durante as horas de escuridão (Carswell et al., 2009; estudos4). Nossos resultados coincidem com as revisões anteriores (Bharucha et al., 2009; de Joode et al., 2010; Kapur et al., 2004; LoPresti et al., 2004), embora um grande número de ATC tenha sido testado, muito poucos estudos foram em larga escala. Apenas três RCTs foram incluídos na presente revisão. Entretanto, em vez de solicitar mais RCTs em geral, pedimos estudos em larga escala para examinar a eficácia das funções do ATC em vez de dispositivos específicos. Nossos resultados concordam com as revisões de LoPresti et al. (2004) e de Joode et al. (2010) em encontrar muitos dispositivos para suportar memória prospectiva (lembrete das funções ATC em nosso terminol- ogy) e que dispositivos como o Neuropage são aqueles com maior evidência de eficácia. Entretanto, enquanto de Joode et al. (2010) vêem poucas evidências para o uso de gravadores de voz, sistemas de mensagens de texto e telefones celulares como possíveis auxílios de memória, vemos a eficácia dos possíveis auxílios de memória (dispositivos de lembrete) estabelecidos em princípio. Em nossa opinião, a eficácia estabelecida de dispositivos do tipo Neuropage-like generaliza a idéia básica de usar dispositivos de lembrete para auxiliar a memória prospectiva. A generalização das funções ATC subjacentes é necessária para superar um empirismo excessivamente estreito que pode levar a uma fragmentação de provas (Cornish & Gillespie, 2009). CONCLUSÃO A presente revisão faz três contribuições. Primeiro, ela responde a chamadas para usar a ICF como base para a avaliação e prescrição de tecnologia de assistência para cognição (Bauer et al., 2011; Scherer, 2005; Steel et al., 2010). Scherer (2005) afirma que esta negligência "é lamentável porque uma linguagem e estrutura comum para transmitir um entendimento compartilhado seria de enorme benefício para a comunidade inter nacional de pesquisadores, profissionais e usuários de tecnologia assistiva" (p. 738). A presente revisão usa a ICF para avançar uma linguagem e estrutura comum para conceituar a função ATC. Os médicos podem usar a presente revisão para identificar e prescrever ATC adequado aos clientes com base no déficit identificado na função cognitiva. Em segundo lugar, a revisão contribui para uma maneira de classificar o ATC com base na função cognitiva. Não foi encontrada nenhuma relação entre a classificação padronizada do ATC (ISO 9999; 2007) e a classificação da função cognitiva da ICF. Entretanto, a re-categorização do ATC em termos de função 20 A. Gillespie et al. (ou seja, alertar,distrair, provocar, navegar, lembrar e armazenar e exibir) revela uma relação sistemática com as funções cognitivas da ICF. Esta nova classificação permite generalizar os resultados dos ensaios de dispositivos ATC específicos em direção às funções ATC gerais. Dada a proliferação de dispositivos ATC únicos, não é prático realizar estudos de eficácia em larga escala para cada novo dispositivo. Por exemplo, com base na presente revisão, devemos concluir que há mais evidências para sistemas de pager dado o robusto RCT da Neuropage (Wilson et al., 2001). Mas, os pagers são uma tecnologia datada. O lembrete pode ser fornecido de forma mais eficaz utilizando telefones celulares ou smart phones. Se os ATC são conceitualizados como um aliado, então a evidência para Neuropage pode ser interpretada como evidência básica para lembrar os ATC. A contribuição final é focalizar a atenção além de lembrar e estimular o ATC. Sessenta e três por cento dos estudos revisados relataram lembretes e motivações entre venções. Este foco apóia a descoberta de Hart, O'Neil-Pirozzi e Morita (2003) de que os médicos viram o maior potencial para tais dispositivos. Entretanto, a preponderância desses dispositivos não deve ocultar o potencial do ATC para suportar funções cognitivas adicionais. Há evidências crescentes da eficácia do ATC para apoiar a atenção, a regulação das emoções, a experiência de si mesmo em relação ao lugar e a memória. Nenhum ATC que aumente as funções cognitivas de percepção, pensamento, reconhecimento, ou identificação foi testado em um contexto clínico. A incapacidade de reconhecer rostos ou objetos pode causar incapacidade significativa (Damasio, Tranel, & Damasio, 1990). A tecnologia foi desenvolvida para reconhecer rostos, vozes e objetos e apresentar essa informação aos usuários de várias maneiras. Os sistemas de realidade aumentada permitem que as informações sejam incorporadas no campo visual e auditivo e esperamos uma maior utilização destas tecnologias no futuro ATC. Espera-se também um crescimento adicional nos sistemas móveis. O ATC tem sido usado para tratar de uma ampla gama de tarefas que ocorrem em uma grande variedade de locais, dentro e fora de casa (Figura 5). Para que o ATC atinja seu potencial, eles precisam estar disponíveis no ponto de necessidade. É provável que os smartphones sejam a plataforma que proporcionará essa tão necessária capacidade de portabilidade. Os smartphones estão se tornando onipresentes e cada vez mais potentes, hospedando uma gama de sensores e apoiados por kits de desenvolvimento e lojas on-line que podem facilmente des- tribuir 'aplicativos' especializados. Como plataforma tecnológica, os smartphones podem suportar as funções ATC de alerta, distração, navegação, lembrete, alerta e armazenamento e des-jogo de informações. Uma funcionalidade tão diversa de uma única plataforma tecnológica ressalta nosso argumento de que a pesquisa deve se concentrar no nível generalizável da função ATC, conceitualizada em termos cognitivos, ao invés de uma plataforma tecnológica específica ou mesmo tecnológica. APOIO FINANCEIRO Gillespie, O'Neill e Best foram apoiados por um subsídio do Escritório do Cientista Chefe do Governo Escocês (CZH/4/598). Os autores não têm nenhuma relação financeira ou de outra natureza que possa ser entrelaçada como um conflito de interesses que afete este manuscrito. 21 Tecnologia assistiva para cognição REFERÊNCIAS Alm, N., Astell, A., Ellis, M., Dye, R., Gowans, G., & Campbell, J. (2004). Uma prótese cognitiva e suporte de comunicação para pessoas com demência. Reabilitação Neuropsicológica, 14, 117-134. doi:10.1080/096020 147 Arai, L., Britten, N., Popay, J., Roberts, H., Petticrew, M., Rodgers, M., & Sowden, A. (2007). 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