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Cognitive Function and Assistive Technology pt-BR

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Journal of the International Neuropsychological Society (2012), 18, 1-
19. Copyright E INS. Publicado pela Cambridge University Press, 
doi2011.:10.1017/S1355617711001548 
 
REVISÃO CRÍTICA 
Função Cognitiva e Tecnologia Assistiva para 
Cognição: Uma Revisão Sistemática 
 
 
 
 
 
Alex Gillespie, 1Catherine Best, 2E Brian O'Neill2,3 
1Institute of Social Psychology, London School of Economics, Londres, Reino Unido 
2Faculdade de Ciências Naturais, Universidade de Stirling, Stirling, Reino Unido 
3Graham Anderson House, Brain Injury Rehabilitation Trust, Glasgow, Reino Unido 
(RECEBIDO 6 de maio de 2011; REVISÃO FINAL 18 de outubro de 2011; ACEITADO 18 de 
outubro de 2011) 
 
 
 
Abstrato 
A relação entre a tecnologia de assistência à cognição (ATC) e a função cognitiva foi examinada através de uma revisão 
sistemática. Uma pesquisa bibliográfica identificou 89 publicações relatando 91 estudos de uma intervenção do ATC em uma 
população clínica. A Classificação Internacional de Funcionamento, Deficiência e Saúde (ICF) da OMS foi utilizada para 
classificar os domínios cognitivos assistidos e as tarefas que estão sendo realizadas. Os resultados mostram que a ATC tem 
sido utilizada para apoiar efetivamente as funções cognitivas relativas à atenção, cálculo, emoção, experiência de si mesmo, 
funções cognitivas de nível superior (planejamento e gerenciamento de tempo) e memória. A revisão faz três contribuições: (1) 
Revisa os ATC existentes em termos de função cognitiva, fornecendo assim uma estrutura para prescrição de ATC com base 
em um perfil de déficits cognitivos, (2) introduz uma nova classificação de ATC baseada na função cognitiva, e (3) identifica 
áreas para futura pesquisa e desenvolvimento de ATC. (JINS, 18, 2012,1-19) 
Palavras-chave: Dispositivos de auto-ajuda, Delírio, Demência, Amnésia, Desordens cognitivas, Neuropsicologia, 
Revisão, Desordens de memória, Reabilitação 
 
 
INTRODUÇÃO 
A história humana pode ser escrita como uma história da tecnologia 
(Aunger, 2010). A característica que define a tecnologia, em 
oposição aos objetos naturais ou outros artefatos humanos, é que 
ela estende a capacidade humana (Lawson, 2010). Kapp (1877) 
definiu a tecnologia como uma extensão morfológica direta dos 
órgãos humanos. Arcos, catapultas e armas estendem a capacidade 
de atirar um projétil em um alvo. Carruagens, bicicletas, 
motocicletas e carros ampliam a capacidade deambular. 
McLuhan (1964) refinou esta definição ao focar em tecnol- ogies 
que estendem a função cognitiva. Por exemplo, a escrita, 
impressão e digitalização ampliam a capacidade de lembrar. As 
tecnologias assistivas para cognição (ATC) podem ser definidas 
como qualquer tecnologia - nologia que auxilia a função cognitiva 
durante o desempenho da tarefa. Os humanos são "ciborgues 
naturais" (Clark, p2003,. 1), inextricavelmente ligados a suas 
tecnologias materiais e simbólicas (Gillespie & Zittoun, 
2010). Os suportes cognitivos são onipresentes, sendo usados 
para auxiliar a memória (por exemplo, cadernos, agendas e 
livros-razão), cálculo (por exemplo, ábaco, caneta e papel, e 
calcula-tors eletrônicos), memória prospectiva (por 
exemplo, agendas, relógios de alarme, e 
 
Correspondência e pedidos de reimpressão para: Brian O'Neill, 
Brain Injury Rehabilitation Trust, Graham Anderson House, 1161 
Springburn Road, Glasgow G21 1 UU. E-mail: 
brian.oneill@thedtgroup.org 
 
1 
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mailto:brian.oneill@thedtgroup.org
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avisos), e seqüenciando comportamentos complexos (por 
exemplo, receitas e manuais). Historicamente, são indivíduos de 
alto funcionamento que têm usado o ATC para ampliar suas 
habilidades. O presente artigo revisa o ATC de alta tecnologia que 
tem como objetivo aumentar a cognição deficiente. 
 
ATC & DEFICIÊNCIA COGNITIVA 
A deficiência cognitiva é uma característica que define as 
demências, derrame cerebral, doença mental, lesão cerebral 
adquirida e deficiência intelectual. O custo global dos cuidados 
para aqueles com deficiência cognitiva está se tornando 
insustentável (Pavolini & Ranci, 2008; Wimo & Prince, 2010). 
A prestação de cuidados é necessária para apoiar as atividades 
da vida diária, tais como curativos, mobilidade, higiene pessoal, 
compras e preparação de alimentos (Williams, Fries, Foley, 
Schneider, & Gavazzi, 1994). 
A deficiência cognitiva confere riscos que geralmente são 
gerenciados por contenção, administração de medicamentos e 
gerenciamento de contingência (Wood, 2001). Estas intervenções 
limitam o comportamento de risco, ao invés de ampliar ou 
aumentar a função cognitiva (Winocur, Moscovitch, & 
Freedman, 1987). 
Os cuidadores informais e formais muitas vezes apoiam 
pessoas com deficiência cognitiva, atuando como "assistentes de 
cognição" (O'Neill & Gillespie, 2008). Estes assistentes alertam, 
lembram 
2 A. Gillespie et al. 
 
 
 
e fornecer apoio para o desempenho das atividades diárias. A 
dinâmica interpessoal de fornecer suporte cognitivo pode 
criar problemas para prestadores de cuidados (Gillespie, 
Murphy, & Place, 2010) e receptores de cuidados (Proot, 
Crebolder, Abu-Saad, Macor, & Ter Meulen, 2000). Tem 
sido argumentado que o ATC tem o potencial de reduzir as 
tensões interpessoais entre cuidadores e cuidadores-
receptores (de Joode, van Heugten, Verhey, & van Boxtel, 
2010) ao mesmo tempo em que aumenta a atividade 
independente, a autoconfiança e a eficiência de custos dos 
cuidados (LoPresti, Mihailidis & Kirsch, 2004). 
Entretanto, a ATC ainda não alcançou este potencial. Os 
problemas incluem a novidade ou complexidade do ATC 
para pessoas com deficiência cognitiva (LoPresti et al., 
2004) e o descompasso entre o perfil cognitivo do usuário e 
o ATC prescrito (de Joode et al., 2010). Este último 
problema explica porque o mesmo ATC pode ser usado com 
resultados divergentes (Stapleton, Adams, & Atterton, 2007). 
Em sua recente revisão do ATC móvel, de Joode et al. 
(2010, p. 710) apelam para "correspondência entre as 
exigências do usuário e a tecnologia adequada para otimizar o 
efeito terapêutico". 
Subjacente a todas as pesquisas sobre o ATC está a 
suposição de que o desempenho de uma tarefa surge da 
interação entre a função cognitiva e o suporte sócio-técnico. 
Assim, o declínio da função cognitiva pode ser compensado 
pelo suporte sócio-técnico adequado para manter o 
desempenho da tarefa (Baltes, 2003). Entretanto, até o 
momento, não houve análise sistemática da relação entre o 
ATC e a função cognitiva. A conclusão de LoPresti et al. 
(2004, p. 25) para sua revisão do campo permanece válida: 
"muito pouco se sabe sobre a relação entre, por um lado, as 
características clínicas das pessoas com deficiências 
cognitivas e, por outro, as características específicas das 
intervenções ATC que são mais adequadas para esses 
indivíduos". 
 
Modularidade da Função Cognitiva 
Tomando uma visão modular da cognição humana (Fodor, 
1983) permite diferenciar o ATC pela função cognitiva 
assistida. Isto permitiria aos neuropsicólogos e profissionais 
da saúde prescrever o ATC após a avaliação dos pontos 
fortes e fracos cognitivos. 
As funções neuropsicológicas predizem os resultados. 
Por exemplo, a presença da função dissexecutiva prevê o 
retorno ao trabalho (Crepeau & Scherzer, 1993), memória, 
função executiva e função de equilíbrio parecem prever a 
aquisição das atividades alteradas da vida diária após 
amputações (O'Neill, 2008) e a memória verbal de curto 
prazo, orientação, pensamento abstrato e julgamento prevêem 
o status funcional após um derrame (Galski, Bruno, 
Zorowitz, & Walker, 1993). A melhoria das variáveis 
prognósticas de mau resultado pode melhorar o resultado 
(Paolucci et al., 1996). Assim, parece lógico que a prescrição 
de ATC apropriado para auxiliar um determinado perfil de 
déficit pode melhorar o resultado. 
 
A CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DEFUNÇÃO (ICF) 
A conceituação modular da função e atividade cognitiva que é 
utilizada na presente revisão é a Classificação Internacional de 
Função (U¨ stu¨n, Chatterji, Bickenbach, Kostanjsek, & 
 
 
Schneider, 2003; Organização Mundial da Saúde, 2002). A 
ICF é uma estrutura para medir a saúde e a deficiência 
em nível individual e populacional. Ela foi oficialmente 
endossada por todos os Estados membros da OMS191 
como2001 o padrão internacional acordado para avaliar a 
saúde e a deficiência. A ICF categoriza funções e 
estruturas, em vez de etiologia ou diagnóstico. 
Houve várias recomendações para que a ICF fosse a 
base para a prescrição e/ou avaliação dos resultados da 
tecnologia assistiva (Bauer, Elsaesser, & Arthanat, 
2011; Scherer, Jutai, Fuhrer, Demers, & Deruyter, 
2007; Steel, Gelderblom, & Witte, 2010), sem detalhes 
específicos sobre como a ICF mapeia as funções 
abordadas pela tecnologia assistiva atualmente 
disponível. A presente revisão faz avançar o campo, 
implementando estas recomendações. 
As revisões existentes foram organizadas em termos 
de grupos de usuários específicos, tais como adultos 
idosos (Pollack, 2005), e pessoas com demência 
(Bharucha et al., 2009), ou eficácia (de Joode et al., 
2010), ou ATC usado (LoPresti et al., 2004), ou os 
objetivos de reabilitação ou apoio da tecnologia (Cole, 
1999). A presente revisão não apenas inclui mais 
estudos do que as revisões prévias, mas também 
conceitua sistematicamente o ATC em termos da função 
cognitiva a ser assistida. 
 
METODOLOGIA: SÍNTESE NARRATIVA COM 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE 
METODOLÓGICA 
Uma síntese narrativa é um procedimento de revisão 
sistemática, baseado em uma síntese textual. É utilizada 
quando a síntese meta-analítica estatística não é possível 
devido à heterogeneidade do estudo (Popay et al., 
2006), como é o caso do ATC (de Joode et al., 2010). 
De acordo com Arai et al. (2007), uma síntese narrativa 
tem três partes: (1) Uma síntese preliminar dos dados, 
tais como a pré-esentação de tabelas, figuras e gráficos ou 
descrições textuais para resumir os dados extraídos. (2) 
Exploração das relações nos dados, o que no caso 
presente implicará em relação - navios entre ATC, 
função cognitiva, e domínio de atividade. 
(3) Avaliação da robustez da síntese. Além disso, 
incluímos uma análise da qualidade metodológica dos 
estudos revisados utilizando os níveis de evidência da 
Rede Escocesa de Diretrizes Intercolegiadas (SIGN, 
2008). 
 
Objetivo e Perguntas 
O objetivo é rever o ATC em termos de func- ções 
cognitivas da ICF. Cinco questões derivadas são 
abordadas: (1) Como o campo mudou ao longo do tempo? 
(2) Qual é a relação entre o ATC e as funções cognitivas? 
(3) Qual é a relação entre o ATC e os domínios de 
atividade? (4) Qual é a relação entre o ATC e as 
populações clínicas? (5) Qual é a evidência de ATC que 
suporta funções cognitivas específicas? 
 
Critérios de Inclusão e Exclusão 
Seguindo Cole (1999) e LoPresti et al. (2004), definimos 
ATC como qualquer tecnologia que compensa o déficit 
cognitivo durante o desempenho da tarefa. 
4 A. Gillespie et al. 
 
 
 
130 documentos 
de texto 
completo 
recuperados 
 
501 referências verificadas 
por título e resumo 
PsychINFO, MEDLINE, AMED 
e a pesquisa no banco de 
dados Embase identificou 701 
referências 
Tecnologia assistiva para cognição 3 
 
Incluíram estudos investigando tecnologias eletrônicas como 
compensações por deficiência cognitiva para permitir ou melhorar 
desempenho das tarefas. Participaram pessoas com 
deficiências cognitivas de todas as idades e etiologias, inclusive: 
lesão cerebral adquirida, distúrbio de 
neurodesenvolvimento, distúrbio psiquiátrico, demência e 
ou incapacidade intelectual. 
Os estudos excluídos incluíram intervenções para restaurar o cognitivo 
funcionar através de exercícios de treinamento ou outros 
métodos. Também foram excluídas as alergias Technol- 
concebidas para apoiar ou ampliar a função da linguagem 
[Aug- mentative and alternative communication (AAC)], 
pois esta é uma área de pesquisa bem desenvolvida que tem 
sido alvo de várias revisões sistemáticas (por exemplo, 
Beukelman, Fager, Ball, & Dietz, 2007). Além disso, 
excluímos as intervenções educacionais e regionais que 
visavam a aquisição de leitura e 
habilidades de escrita. Estudos examinando intervenções farmacológicas 
por deficiência cognitiva também foram excluídos. O desenho do estudo ou 
não eram critérios de exclusão. 
 
PROCEDIMENTO DE PESQUISA 
BIBLIOGRÁFICA 
Os bancos de dados PsychINFO, MEDLINE, AMED e 
Embase foram pesquisados em 17 de abril de 2011 (em 
Ovid, do mais antigo ao mais recente). A busca incluiu 
termos para funções cognitivas combinados com termos de 
busca para reabilitação cognitiva com um componente 
tecnológico. Os termos de busca abaixo foram pesquisados 
em todos os campos. 
(Memória OU atenção OU mudança OU psicomotor OU 
emoção OU pensamento OU experiência de si mesmo OU 
experiência de tempo OU imagem corporal OU 
seqüenciamento OU culação OU percepção OU abstração 
OU flexibilidade OU discernimento OU julgamento OU 
solução de problemas OU linguagem) E ((Reabilitação 
cognitiva E (tecnologia* OU com- puter OU digital)) OU 
orthos cognitivos* OU próteses cognitivas* OU tecnologia de 
assistência*) 
A Figura 1 apresenta um diagrama de fluxo do processo de 
identificação do estudo. Dois artigos relataram dados 
clínicos sobre dois ATC distintos (Kirsch, Shenton, Spirl et 
al., 2004; Robinson, Brittain, Lindsay, Jackson, & Olivier, 
2009), portanto cada um foi incluído como dois estudos 
separados. A maioria dos estudos foi identificada através de 
pesquisa manual das listas de referência das revisões e 
outros trabalhos de pesquisa. A heterogeneidade dos 
estudos popula- tions, tecnologias e métodos e a ausência 
comum de palavras-chave ATC específicas, significou que 
não foi possível desenvolver uma estratégia de pesquisa 
baseada principalmente em palavras-chave. Isto sem dúvida 
reflete o fato de que este é um campo emergente de 
pesquisa que atravessa as fronteiras tradicionais da 
disciplina. 
 
Extração e Categorização de Dados 
Dois autores extraíram os seguintes dados: autoria, ano de 
publicação, intervenção, resultados, população, cenário, 
tipo de publicação, desenho, número de participantes, efeito 
do tratamento, função cognitiva (CIF), domínio de atividade 
(CIF), tecnologia (ISO 9999; Organização Internacional 
para a Dardização Stan, 2007) e função ATC. 
As funções cognitivas foram classificadas usando a 
classificação ICF de 'funções mentais específicas' (b140-
b189). 
 
32 publicações 
excluídas e 9 
secundárias 
5 revisões e 26 trabalhos de 
interesse identificados e suas 
listas de referência 
pesquisadas à mão 
 
470 papéis excluídos 
 
200 duplicatas retiradas 
automaticamente 
 
 
 
89 incluiu papéis, 
relatando 91 estudos 
 
 
 
 
Fig. 1.Fluxograma do processo de identificação do estudo. 
 
 
Isto compreende: funções de atenção, funções de memória, 
funções psy-comotoras, funções emocionais, funções 
perceptivas, funções de pensamento, funções cognitivas de 
nível superior, funções de cálculo, função mental de 
seqüenciamento de movimentos complexos, e experiência de 
funções de auto e tempo. 
Os domínios de atividade nos quais o suporte ATC 
estava sendo fornecido foram classificados usando a 
classificação ICF de "atividades e participação" (d110-d999). 
Isto compreende: aprendizagem e aplicação de 
conhecimentos, tarefas e demandas gerais, comunicação, 
mobilidade, autocuidado, vida doméstica, interações 
interpessoais, grandes áreas da vida e vida comunitária, 
social e cívica. 
A ICF inclui produtos de assistência e tecnologia para uso 
na vida diária (e1158), mas não diferencia as nologias 
técnicas em detalhes suficientes para serem úteis na presente 
revisão. Assim, utilizamos a classificação da Organização 
Internacional de Normalização (ISO 9999; 2007) de 
produtos assistivos para pessoas com deficiência. Todaa 
tecnologia foi incluída na categoria "produtos de 
assistência para informação e comunicação" dentro da ISO 
9999. As subcategorias aplicáveis incluíam os seguintes: 
produtos de assistência para calcu- lação, produtos de 
assistência para o manuseio de informações de áudio, 
visuais e vídeo, produtos de assistência para telefonemas e 
mensagens, produtos de assistência para indicação e 
sinalização alarmante, e computadores e terminais. 
Como a revisão mostrará, as categorias ISO não 
mostraram nenhuma relação útil com a função cognitiva. 
Assim, introduzimos as seguintes cinco classificações de 
ATC baseadas na função cognitiva que está sendo apoiada: 
(1) Alerta: Dispositivos que chamam a atenção para um 
estímulo que está presente no ambiente externo ou interno 
(por exemplo, um membro negligenciado ou 
4 A. Gillespie et al. 
 
 
 
objetivo pessoal). (2) Lembrete: Dispositivos que fornecem 
um lembrete unidirecional, geralmente único e dependente 
do tempo, sobre algo que não se encontra no ambiente 
imediato e que pretende ser um impulso para a ação (por 
exemplo, lembrete sobre um compromisso). 
(3) Microprompter: Dispositivos que utilizam feedback 
para fornecer instruções detalhadas passo a passo guiando o 
usuário através de uma tarefa imediatamente presente. (4) 
Armazenamento e exibição: Dispositivos que armazenam e 
apresentam memórias episódicas, sem ser um ímpeto 
dependente do tempo para ação. (5) Distração: Dispositivos 
que distraem os usuários de estímulos que provocam 
ansiedade, como alucinações. 
A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada 
utilizando as classificações SIGN (2001) dos níveis de 
evidência. As oito classificações são as seguintes: 111meta-
análises de alta qualidade, sistemáticas 
revisões de RCTs, ou RCTs com um risco muito baixo de 
enviesamento. 11: 
Meta-análises bem conduzidas, revisões sistemáticas, ou 
RCTs com baixo risco de viés. 12: Metanálises, revisões 
sistemáticas, ou RCTs com alto risco de viés. 211: Revisões 
sistemáticas de alta qualidade de controle de casos ou estudos 
de coorte, ou estudos de alta qualidade de controle de casos ou 
estudos de coorte com risco muito baixo de confundir ou 
Controle de casos ou estudos de coorte bem conduzidos com 
baixo risco de confusão ou viés e uma probabilidade 
moderada de que a relação seja causal2122: Controle de 
casos ou estudos de coorte com alto risco de confusão ou viés 
e um risco significativo de que a relação não seja causal. 3: 
Estudos não analíticos, tais como relatórios de casos ou 
séries de casos. 4: Opinião de especialistas. 
A pesquisa bibliográfica produziu um grande número de 
projetos experimentais de um único assunto, nos quais os 
sujeitos serviram como seu próprio controle. Estes estudos 
foram categorizados entre 21 e 22. Os estudos foram 
revisados pela CB e pela BON, com um co-eficiente de 0,80 
kappa da Cohen, demonstrando um acordo substancial entre 
os participantes. 
Finalmente, o efeito do tratamento foi definido em termos 
de superioridade estatisticamente significativa da condição 
experimental entre grupos ou entre condições, ou, no caso de 
desenhos experimentais mais fracos, uma inspeção visual 
dos dados suficiente para concluir um efeito de tratamento 
positivo (Horner et al., 2005). 
 
RESULTADOS 
A Tabela 1 apresenta os principais dados extraídos dos 91 
estudos incluídos na revisão. Os estudos incluídos 
consistiram de 82 artigos de revistas, 6 artigos de 
conferências, 2 dissertações e 1 capítulo de livro. A maioria 
dos estudos relatados foram de pequena escala (média N 
85,5; intervalo, 1-143; SD, 16,4; e 
31 (34,1%) dos testes clínicos91 foram N único), e apenas 
três foram ensaios controlados aleatoriamente (Robertson, 
McMillan, MacLeod, Edgeworth, & Brock, 2002; Wilson, 
Emslie, Quirk, & Evans, 2001; Zucker, Samuelson, Muench, 
Greenberg, & Gevirtz, 2009). Os três ensaios controlados 
aleatorizados tiveram medidas de des- paridade de 
resultados, sendo os resultados primários a com- plicação de 
tarefas diárias, função autonômica, e índice de motoricidade, 
respectivamente. 
Os 91 estudos visaram as seguintes populações: lesão cerebral 
traumática (23,1%), lesão cerebral adquirida (incluindo TCE), 
 
 
doenças infecciosas cerebrais, lesões que ocupam 
espaço e derrame hemorrágico, 22%), demência e idosos 
(14,3%), deficiência intelectual (12,1%), psiquiatria 
(8,8%), derrame 
(7,7%), neurodesenvolvimento (3,3%) e misto/outro (8,8%). 
Sessenta e um estudos (67,0%) relataram um efeito 
de tratamento positivo. Quatro experimentos com um 
único sujeito (4,4%) tiveram efeitos mistos (Kirsch, 
Levine, Lajiness-O'Neill, & Schnyder, 1992; Stapleton et 
al., 2007; Van Hulle & Hux, 2006; Yasuda et al., 2002). 
Vinte e quatro testes de usabilidade não contribuíram com 
evidências sobre o efeito do tratamento, pois não foram 
relatados dados experimentais. Finalmente, dois 
incluíram estudos (Sohlberg, Fickas, Hung, & For- tier, 
2007; Wright et al., 2001), apesar de testar o ATC com 
uma população clínica, não abordaram o efeito do 
tratamento. 
Nenhum estudo recebeu uma111 classificação , 
11, ou SIGN1 (2001) porque cada um dos três ensaios 
de controle aleatórios teve uma avaliação cega por 
coxeio. Cinco estudos foram classificados em 211, 18 
foram classificados21, foram42 classificados22 e 
foram26 classificados 3. 
 
Síntese Preliminar: ATC e Função Cognitiva 
As subseções seguintes implementam nosso objetivo de 
rever o ATC em termos das funções cognitivas da ICF 
que estão sendo assistidas. Os subtítulos correspondem 
às categorias de funções cognitivas específicas da ICF. 
 
Funções de atenção (B140, Estudos12) 
A ICF define a atenção como a função mental 
específica de se concentrar em um estímulo externo ou 
experiência interna durante o período necessário. A 
revisão revelou 12 ensaios clínicos, que usaram ATC 
para deslocar a atenção para áreas negligenciadas do 
espaço pessoal e para estados de metas representadas 
internamente. 
O descaso unilateral é uma conseqüência comum do 
derrame. O Alarme de Negligência desloca a atenção 
para áreas negligenciadas do corpo (O'Neill & 
McMillan, 2004). Este dispositivo emite tons quando o 
usuário não moveu seu membro negligenciado dentro 
de um período de tempo prescrito, fazendo com que o 
usuário atenda ao espaço negligenciado para encerrar o 
alarme. Robertson e collea- gues investigaram a eficácia 
do dispositivo, primeiro, através de projetos de um único 
caso (Robertson, North, & Geggie, 1992; Robertson, 
Hogg, & McMillan 1998) e depois progrediram para um 
único julgamento cego e controlado aleatoriamente 
(Robertson et al., 2002; 
SIGN rating211 ) onde se descobriu que o dispositivo 
produzia melhor funcionamento do motor meses 24pós-
tratamento. 
Os ATCs também podem mudar a atenção para os 
estados de metas representadas internamente. A 
sugestão de conteúdo livre na forma de um simples 
texto dizendo "pare" foi examinada por Fish et al. 
(2007, classificação SIGN 21). Estas mensagens foram 
uma deixa para os participantes refletirem sobre seus 
estados objetivos internos e resultaram em um melhor 
desempenho das tarefas programadas. Manly et al. (2004) 
também usaram 
tônica auditiva para melhorar o perfor- mance em um teste 
de atenção sustentada. Rich (2009, classificação SIGN 22) 
também fornece outro exemplo de dicas sem conteúdo, 
desta vez do uso de uma sugestão tátil para redirecionar a 
atenção para a tarefa em mãos. Todos estes ATC podem ser 
interpretados como 
redirecionando a atenção para um modo de supervisão ou 
engajando o sistema de atenção de supervisão. 
6 A. Gillespie et al. 
 
 
Tabela Estudos incluídos1. 
 Estudo SIGN 
 Tecnologia ISO Qualidade Tratament
o 
Autor Ano Categoria Função ATC Função Cognitiva da ICF Atividade da ICF Domínio População Classificaç
ão 
N Efeito 
Culley & Evans 2010 Alarme Alertando Mudança de atenção Saúde autocuidada e pessoal TBI 21 11 Sim 
Fish et al. 2007 Telefone Alertando Mudança de atençãoDispositivos de comunicação-
Using 
ABI-outros 21 20 Sim 
Hart, Hawkey, & Whyte 2002 Áudio visual Alertando Mudança de atenção Saúde autocuidada e pessoal TBI 21 10 Sim 
Kirsch, Shenton, Spirl, Simpson, 2004 Áudio visual Alertando Mudança de atenção Comunicação-Conversação TBI 21 1 Sim 
LoPresti, & Schreckenghost 
Manly et al. 2004 Alarme Alertando Mudança de atenção Tarefas gerais - Rotina diária Stroke 211 7 Sim 
O'Neill & McMillan 2004 Alarme Alertando Mudança de atenção Mobilidade-Caminhando e 
movendo-se 
Stroke 22 1 Sim 
Rico 2009 Alarme Alertando Mudança de atenção Área-Educação de vida principal Neurodevelopmental 22 3 Sim 
Robertson, Hogg, & McMillan 1998 Alarme Alertando Mudança de atenção Mobilidade-Caminhando e 
movendo-se 
Stroke 22 7 Sim 
Robertson et al. 2002 Alarme Alertando Mudança de atenção Mobilidade-Caminhando e 
movendo-se 
Stroke 211 36 Sim 
Robertson et al. 1992 Alarme Alertando Mudança de atenção Mobilidade-Caminhando e 
movendo-se 
Stroke 22 1 Sim 
Taber et al. 1999 Áudio visual Alertando Mudança de atenção Área-Educação de vida principal Neurodevelopmental 22 1 Sim 
Yeates et al. 2008 Telefone Alertando Mudança de atenção Interações interpessoais-Basic Misto e outros 22 2 Sim 
Martins et al. 1999 Outros Misto & Outros Cálculo-simples Aprender e aplicar o 
conhecimento 
ABI-outros 3 1 Qualitativo 
Feder 1982 Áudio visual Distração Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de 
manuseio 
Psiquiátrica 3 1 Qualitativo 
Johnston et al. 2002 Áudio visual Distração Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de 
manuseio 
Psiquiátrica 21 1 Sim 
McInnis & Marks 1990 Áudio visual Distração Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de 
manuseio 
Psiquiátrica 22 1 Sim 
Nelson et al. 1991 Áudio visual Distração Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de 
manuseio 
Psiquiátrica 21 20 Sim 
Reiner 2008 Outros Misto & Outros Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de 
manuseio 
Psiquiátrica 22 20 Sim 
Zucker et al. 2009 Outros Misto & Outros Emoção-Regulamentação Tarefas gerais-Tensão de 
manuseio 
Psiquiátrica 211 38 Sim 
Chang et al. 2008 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Misto e outros 22 6 Sim 
Kirsch, Shenton, Spirl, Rowan 2004 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Caminhando e 
movendo-se 
TBI 22 1 Sim 
Simpson & Lo Presti 
Liu et al. 2008 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Misto e outros 3 7 Qualitativo 
Morris et al. 2003 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Demência e pessoas mais 
velhas 
3 4 Qualitativo 
Robinson et al. 2009 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Demência e pessoas mais 
velhas 
3 1 Qualitativo 
Robinson et al. 2009 Alarme Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais Demência e pessoas mais 
velhas 
3 1 Qualitativo 
Sohlberg et al. 2007 Computador Navegação Experiência de auto Mobilidade-Diferentes locais ABI-outros 22 20 N/A 
Bergman 2002 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Auto-suficiência econômica TBI 3 1 Qualitativo 
 e planejamento 
Boman, Tham, Granqvist, 2007 Alarme Misto & Outros Nível superior - Organização Tarefas gerais - Rotina diária TBI 3 8 Qualitativo 
Bartfai, & Hemmingsson e planejamento 
Carmien 2005 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Social & civic-Leisure Deficiência intelectual 3 7 Qualitativo 
 
 
 e planejamento 
Cihak, Kessler, & Alberto, 2008 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego Deficiência intelectual 22 4 Sim 
 e planejamento 
Davies et al. 2002 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego Deficiência intelectual 22 12 Sim 
 e planejamento 
Ferguson et al. 2005 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Área-Educação de vida principal Neurodevelopmental 22 1 Sim 
 e planejamento 
Ferreras et al. 2010 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego Deficiência intelectual 3 8 Qualitativo 
 e planejamento 
 
(Continuaçã
o ) 
 
5 
Te
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ão 
 
 
Tabela Continua1. 
 
Tecnologia ISO 
 
Qualidade 
do estudo 
SIGN 
 
Tratament
o 
Autor Ano Categoria Função ATC Função Cognitiva da ICF Atividade da ICF Domínio População Classificação N Efeito 
Peixe, Manly, & Wilson 2008 Alarme Micro-alerta Nível superior - Organização Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 1 Sim 
e planejamento 
Furniss et al.1999ComputerMicropromptingHighher 
 level-
Organisation and 
planning 
Grande área devida - EmpregabilidadeInvalidez
 6 intelectual22
 
 
 
 
 
e planejamento 
Kirsch et al.2004ComputerMicropromptingHigher 
 level-
Organização e 
planejamento 
Lancioni et al.Instantâneos 2006 de alto 
 nível-Organização 
e planejamento 
Lancioni et al.2000ComputerMicropromptingHigher 
 level-Organisation 
e planejamento 
Lancioni et al.1999ComputerMicropromptingHigher 
 level-Organisation 
e planejamento 
 
Vida Doméstica-Tarefas domésticas-TBCI 22 1 Sim 
Auto-cuidadoDestruiçãoInficiência intelectual21
 2 Sim Grande área de 
vida-empregoInficiência 22 6 intelectual Sim 
Grande área de vida-empregoInficiência intelectual 22
 4Sim 
 
 
 
 
e planejamento 
Mihailidis, Barbenel, & FernieComputerMicro2004promptingHigher 
 level-Organisation 
e planejamento 
Mihailidis et al.2008ComputerMicropromptingHigher 
 level-Organisation 
e planejamento 
O'Neill & GillespieComputerMicro2008promptingHigher 
 level-Organisation 
e planejamento 
O'Neill et al.2010ComputerMicropromptingHigher 
 level-Organisation 
e planejamento 
Starkhammar & NygardAlarmMixed2008& OtherHigher 
 Level-Organisation 
e planejamento 
 
AutocuidadoLavagemDemência e idosos 21 9Sim 
AutocuidadoLavagemDemência e idosos 21 6Sim 
AutocuidadoSaúde pessoalABI-outros 21 1 Sim 
Autocuidado - Saúde pessoalABI-outro 21 8 Sim Vida 
domésticaPreparação de refeições Demência e idosos 
 39 
6 
A. 
Gi
lle
sp
ie 
et 
al. 
Gorman, Dayle, Hood, & 2003 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 3 2 Qualitativo 
Rumrell e planejamento 
Kirsch, Levine, Fallon-Krueger, 1987 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Tarefas domésticas ABI-outros 21 1 Sim 
& Jaros e planejamento 
Kirsch et al. 1992 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego TBI 21 4 Misto 
 
Lancioni, van den Hof, Boelens, 1998 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Grande área de vida - Emprego Deficiência intelectual 22 3 Sim 
Rocha, & Seedhouse e planejamento 
Lancioni, Van den Hof, Furniss, 1999 Computador Micro-alerta Nível superior - Organização Tarefas domésticas Deficiência intelectual 21 4 Sim 
O'Reilly, & Cunha e planejamento 
Lemoncello 2009 Outros Micro-alerta Nível superior - Organização Saúde autocuidada e pessoal Stroke 22 3 Sim 
 
Stock, Davies, Wehmeyer, & 2008 Telefone Misto & Outros Nível superior - Organização Dispositivos de comunicação-
Using 
Deficiência intelectual 21 22 Sim 
Palmer e planejamento 
 
 
 
Tabela Continua1. 
 
Estudo SIGN 
 
 Tecnologia ISO Qualidade Tratament
o 
Autor Ano Categoria Função ATC Função Cognitiva da ICF Atividade da ICF Domínio População Classificaç
ão 
N Efeito 
Flannery et al. 1997 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Saúde autocuidada e pessoal ABI-outros 22 1 Sim 
 administração 
Fowler, Hart, & Sheehan 1972 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 3 1 Qualitativo 
 administração 
Gentry 2008 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 22 20 Sim 
 administração 
Gentry, Wallace, Kvarfordt, & 2008 Computador Relembrando Nível mais alto- Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 23 Sim 
Lynch administração 
Giles & Shore 1989 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Stroke 22 1 Sim 
 administração 
Gillette & DePompei 2008 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 21 35 Sim 
 administração 
Inglês, Szymkowiak, Gregor, 2003 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 3 9 Sim 
Newell, Hine, Wilson, Evans administração 
Kapur 1995 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 3 5 Qualitativo 
 administração 
Kim, Burke, Dowds, & George 1999 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 3 1 Sim 
 administração 
Kim, Burke, Dowds, Boone, 2000 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 12 Sim 
& Parque administração 
Kime, Lamb & Wilson 1996 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 3 1 Qualitativo 
 administração 
Kirsch, Shenton, & Rowan 2004 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Aprender e aplicar o 
conhecimento 
TBI 22 1 Sim 
 administração 
Leirer et al. 1991 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Saúde autocuidada e pessoal Demência e pessoas mais 
velhas 
21 8 Sim 
 administração 
Naugle, Naugle, Prevey, 1988 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 3 1 Qualitativo 
& Delany administração 
Oriani et al. 2003 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Demência e pessoas mais 
velhas 
22 5 Sim 
 administração 
Pastrana, Wurst, & Zeiner 2009 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais-Tensão de 
manuseio 
TBI 3 1 Qualitativo 
 administração 
Pijnenborg et al. 2007 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Saúde autocuidada e pessoal Psiquiátrica 22 5 Sim 
 administração 
Sablier et al. 2010 Computador Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Psiquiátrica 22 9 Sim 
 administração 
Schmitter-Edgecombe, Fahy, 1995 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 211 8 Sim 
Whelan, & Long administração 
Stapleton et al. 2007 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 5 Misto 
 administração 7 
Te
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co
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iç
ão 
 
 
 
(Continuaçã
o ) 
 
 
Tabela Continua1. 
 
Estudo SIGN 
 
 Tecnologia ISO Qualidade Tratament
o 
Autor Ano Categoria Função ATC Função Cognitiva da ICF Atividade da ICF Domínio População Classificaç
ão 
N Efeito 
Svoboda & Richards 2009 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Dispositivos de comunicação-
Using 
ABI-outros 21 1 Sim 
 administração 
Svoboda, Richards, Polsinelli, & 2010 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 1 Sim 
Guger. administração 
Tho¨ne-Otto & Walther 2003 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 12 Sim 
 administração 
van den Broek et al. 2000 Áudio visual Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 5 Sim 
 administração 
Van Hulle & Hux 2005 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Saúde autocuidada e pessoal TBI 22 3 Misto 
 administração 
Wade & Troy 2001 Telefone Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 22 5 Sim 
 administração 
Wilson & Hughes 1997 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Grande área de vida - Emprego ABI-outros 3 1 Qualitativo 
 administração 
Wilson, Emslie, Quirk & Evans 2001 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária Misto e outros 211 143 Sim 
 administração 
Wilson, Evans, Emslie & Malinek 1997 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 15 Sim 
 administração 
Wright et al. 2001 Alarme Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária TBI 22 12 N/A 
 administração 
Yasuda et al. 2002 Áudio visual Relembrando Nível mais alto - Tempo Tarefas gerais - Rotina diária ABI-outros 22 8 Misto 
 administração 
Alm et al. 2004 Computador Armazenamento 
e 
Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais 
velhas 
3 15 Qualitativo 
 exibindo 
Berry et al. 2007 Áudio visual Armazenamento 
e 
Recuperação de memória Interações interpessoais-Intimidade ABI-outros 22 1 Sim 
 exibindo 
Cohene, Baecker, & Marziali 2005 Computador Armazenamento 
e 
Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais 
velhas 
3 1 Qualitativo 
 exibindo 
Damianakis, Creta-Nishihata, 2010 Computador Armazenamento 
e 
Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais 
velhas 
3 12 Qualitativo 
Smith, Baecker, & Marziali exibindo 
Goldstein, Beers, Shemansky 1998 Computador Armazenamento 
e 
Recuperação de memória Aprender e aplicar o 
conhecimento 
ABI-outros 22 5 Sim 
& Longmore exibindo 
Sarne-Fleischmann & Tractinsky 2008 Computador Armazenamento 
e 
Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais 
velhas 
3 5 Qualitativo 
 exibindo 
Topo et al. 2004 Computador Armazenamento 
e 
Recuperação de memória Interações interpessoais-Basic Demência e pessoas mais 
velhas 
3 23 Qualitativo 
 exibindo 
 
8 
A. 
Gi
lle
sp
ie 
et 
al. 
9 Tecnologia assistiva para 
cognição 
 
 
Outros ATCs redirecionam a atenção, enviando aos 
participantes mensagens com conteúdo que chama a 
atenção para seus objetivos. Isto foi conseguido através de 
mensagens de texto (Culley & Evans, 2010; Yeates et al., 
2008) e mensagens de voz (Hart, Haw- key, & Whyte, 
2002; Kirsch, Shenton, Spirl, Simpson, et al., 2004; Taber, 
Seltzer, Heflin, & Alberto, 1999). As mensagens incluem 
sugestões para metas pré-acordadas e assim redirecionar a 
atenção para as representações internas das metas dos 
participantes. Elas demonstraram melhorar o 
comportamento na tarefa e a memória para as metas da 
terapia. 
Em geral, a evidência da eficácia dos dispositivos que 
desviam a atenção é boa. A melhor evidência é para o 
efeito do dispositivo de alerta de negligência sobre a 
mobilidade (um único RCT 211cego 
e três estudos com classificação SIGN22). Há também 
um bom evi... 
dência para a eficácia do conteúdo de dicas gratuitas 
para melhorar o desempenho da tarefa (de um211, um 
21 e um 22 estudo). A evidência para a eficácia do 
conteúdo que chama a atenção para metas é ligeiramente 
mais fraca (três 21 e dois 22), com estudos tendendo a 
examinar a memória para metas que não direcionam o 
comportamento real das metas. 
 
Funções de cálculo (B172, Estudo1) 
A ICF divide as funções de cálculo em simples e com- 
plex. Embora nenhum ATC tenha como objetivo auxiliar 
cálculos complexos em populações clínicas, há um único 
relato de caso de ATC ajudando com sucesso na subtração 
de um participante com discalculia (Martins, Ferreira, & 
Borges, 1999, classificação SIGN 3). 
 
Funções Emocionais (B152, Estudos6) 
A ICF define funções emocionais como funções mentais 
específicas relacionadas ao sentimento e aos componentes 
afetivos dos processos da mente, tais como a regulação 
cognitiva da emoção. Dois tipos de ATC têm sido usados 
para regular as emoções. Primeiro, estereos pessoais têm 
sido usados para administrar os efeitos angustiantes das 
alucinações auditivas em pessoas com esquizofrenia 
(Feder, 1982; Johnston, Gallagher, Mcmahon, & King, 
2002; McInnis & Marks, 1990; Nelson, Thrasher, & 
Barnes, 1991). Em geral, a evidência da eficácia dos 
estereótipos pessoais na redução dosofrimento causado por 
alucinações auditivas é positiva, mas a maioria dos estudos 
é de baixa qualidade metodológica (um3,22, e dois 
21 Estudo de classificação SIGN). Por exemplo, o maior 
estudo (Nelson 
et al., 1991) incluiu participantes20 mas contou com a auto-
relatação 
de benefício percebido como a principal medida de 
resultado. 
Segundo, os dispositivos de biofeedback têm sido usados 
para pessoas com condições de ansiedade (Reiner, 2008, 
classificação22 SIGN ). O biofeedback permite que os 
participantes reduzam a excitação autônoma e, portanto, os 
níveis de ansiedade subjetiva. Há boas evidências de que o 
biofeedback pode reduzir a ansiedade depressiva. 
sintomas e medidas de excitação autonômica (Zucker et al. 
2009, SIGN rating 211). Trinta e oito participantes foram 
randomizados para o biofeedback ou uma intervenção 
progressiva de relaxamento e medidas de resultado foram 
obtidas com instrumentos padronizados. 
10 A. Gillespie et al. 
 
 
Experiência das funções de Auto e 
Tempo (B180, estudos7) 
A ICF define a experiência das funções do eu e do tempo 
como funções mentais específicas relacionadas com a 
consciência da própria identidade, do próprio corpo, da 
própria posição na realidade do próprio ambiente e do 
próprio tempo. O único ATC encontrado que apóia esta 
função cognitiva é relativo à consciência de si mesmo em 
relação à localização (ou seja, navegação). 
Robinson et al. (2009) descrevem o desenvolvimento de 
dois dispositivos que utilizam GPS para localizar o 
usuário. Outros ATCs usam informações no ambiente para 
fornecer ao usuário direções dependentes do contexto. Por 
exemplo, Chang, Tsai e Wang, (2008) usaram uma série de 
tags, e os símbolos Kirsch, Shenton, Spirl et al. (2004) no 
ambiente para fornecer a base para a navegação 
dependente do contexto usando um PDA. Morris et al. 
(2003) desenvolveram uma plataforma de mobilidade 
inteligente que gera uma representação da localização 
usando sensores e guia o usuário nesta base. Finalmente, Liu 
et al. (2008) também desenvolveram um ATC que guia o 
usuário com base em um mapa interno (pré-programado) 
do ambiente. Em geral, a evidência da eficácia desses 
dispositivos de navegação é limitada com apenas dois 
estudos avaliados22 e quatro estudos (3qualitativos) em 
esta área. Embora Chang et al. (2008, classificação22 SIGN 
) 
recrutaram seis participantes que também não utilizaram um 
especialista... 
projeto mental ou análise estatística. 
 
Funções Cognitivas de Nível Superior (B164, 
estudos58) 
De acordo com a ICF, funções cognitivas de nível superior 
dependem dos lobos frontais do cérebro e correspondem 
ao que muitas vezes é chamado de função executiva. A 
ICF divide as funções cognitivas de nível superior 
naquelas que permitem abstração, organização e 
planejamento (incluindo a realização de planos), 
gerenciamento de tempo, flexibilidade cognitiva, 
discernimento, julgamento e resolução de problemas. Uma 
grande parte do ATC tem sido utilizada para auxiliar a 
administração do tempo (33 estudos) e a organização e 
planejamento (25 estudos). 
As funções de gerenciamento de tempo são funções 
prospectivas de memória que garantem que um 
comportamento pare e outro comece em um momento 
específico. Por exemplo, lembrando o usuário de sair para 
ir a uma consulta médica em um horário específico. O 
gerenciamento de tempo é o func- tionamento mental 
específico mais comum da ICF visado pelo ATC. Ele 
também contém o maior estudo no campo ATC que é o 
Neuropage randomized controlled trial (Wilson et al., 
2001; SIGN rating211 ), N que5143, 
demonstrou a eficácia do uso de um sistema de paging para 
entregar 
lembretes para a realização de tarefas diárias em pessoas 
com deficiências cognitivas. 
Lembretes auditivos ou visuais para realizar uma 
determinada tarefa em um determinado momento, 
inclusive: Gravadores de voz com temporizador (van den 
Broek, Downes, Johnson, Dayus, & Hilton, 2000; Yasuda 
et al., 2002); mensagens de texto para telefones celulares 
(Pijnenborg, Withaar, Evans, van den Bosch, & Brouwer, 
2007), mensagens de voz para telefones (Leirer, Morrow, 
Tanke, & Pariante, 1991), funções de lembrete em um 
smartphone (Svoboda & Richards, 2009) ou software de 
programação em um PC 
11 Tecnologia assistiva para 
cognição 
 
 
(Flannery, Butterbaugh, Rice, & Rice, 1997; Kim, Burke, 
Dowds, & George, 1999; Kim, Burke, Dowds, Boone, & 
Park, 2000) e PDA (Davies, Stock, & Wehmeyer, 2002; 
Ferguson, Myles, & Hagiwara, 2005; Giles & Shore, 1989; 
Gillette & Depompei, 2008; Inglis et al, 2003; Sablier, Stip, 
Franck, & Mobus Group, 2010). 
A evidência da eficácia dos dispositivos ATC que 
suportam funções de gerenciamento de tempo é forte 
(dois211, três21, dezoito22, e nove estudos com 
classificação SIGN). No entanto, tem havido alguns 
resultados mistos ou negativos. 
Yasuda et al. (2002), Van Hulle e Hux (2006), e Stapleton, 
Adams e Atterton (2007) especulam sobre déficits cognitivos 
específicos interferindo com a intervenção. 
ATC, que auxilia a organização e o planejamento de alto 
nível, fornece apoio passo a passo durante a execução das 
tarefas. Mihailidis, Boger, Craig, e Hoey (2008, 
classificação SIGN 21) desenvolveram o sistema COACH 
para estimular os usuários com demência através de 
processos como a lavagem das mãos. O mais recente 
versão do dispositivo usa uma câmera para capturar dados 
visuais sobre a posição das mãos dos usuários para obter 
feedback sobre o progresso da tarefa e para orientar a 
seleção do prompt auditivo apropriado. 
Lancioni, O'Reilly, Seedhouse, Furniss, & Cunha (2000, 
classificação SIGN 22) desenvolveram o sistema VICAID 
que é usado por pessoas com deficiência intelectual para 
guiá-las através de tarefas domésticas e, principalmente, 
vocacionais. O 
O sistema VICAID é um computador palm top com uma 
interface de usuário simplificada que consiste de um único 
botão, fornecendo avisos visuais e auditivos através de 
tarefas. Os usuários fornecem feedback ao sistema ao 
pressionar o botão. O VICAID também recompensa a 
conclusão bem sucedida das tarefas através de um feedback 
mínimo ao usuário. 
Finalmente, O'Neill, Moran e Gillespie (2010, 
classificação21 SIGN ) examinaram o uso de um estímulo 
verbal por computador para auxiliar uma complexa 
seqüência de reabilitação (com um membro protético) em uma 
amostra de oito adultos mais velhos com deficiência cognitiva 
de origem vascular. O sistema investigado, Guia, 
oferece suporte de profundidade variável que é bidirecional. 
O usuário fornece feedback verbal para o sistema sobre o 
progresso da tarefa. 
Em resumo, os 25 estudos (nove 21, dez 22, e seis 3 
SIGN classificados) indicam que existe atualmente um 
apoio moderado para a eficácia dos dispositivos ATC no 
apoio às funções de planejamento e zação de órgãos. 
 
Funções de memória (B144, Estudos7) 
As funções de memória são as funções mentais específicas 
usadas no registro, armazenamento e recuperação de 
informações. Há dois tipos principais de funções de memória 
de suporte ATC: são câmeras e dispositivos multimídia de 
reminiscência. 
SenseCam (Vicon Revue) é uma câmera fotográfica de 
Stills combinada com um sensor que é usado ao redor do 
pescoço e voltado para fora para aumentar a memória a longo 
prazo através de fotografias regulares. Ela foi projetada para 
capturar um registro digital do dia do usuário, o usuário então 
revê esta informação. Este sistema foi investigado (Berry et al., 
SIGN2007, classificado22 ) em um 
sujeito com deficiência de memória autobiográfica e encontrado 
para resultar em melhorias na memória episódica. 
12 A. Gillespie et al. 
 
 
Alm et al. (2004, SIGN classificado como 3) relatam 
o desenvolvimento e uso de uma ferramenta multimídia 
interativa com tela sensível ao toque (touch screen). À 
medida que o usuário interage com o sistema, eles ativam 
determinadas imagens ou amostras de som. Estas são 
encontradas para acionar memórias pessoais das quais o 
usuário então fala.Testes com participantes com 
demência sugeriram que o sistema era tol- erated e que o 
uso era desfrutado. O impacto na taxa de recordação da 
memória ou na facilitação da conversa ainda não foi 
relatado. 
Em geral, o suporte empírico do ATC para func- ções 
de memória é limitado. Os estudos têm sido projetos 
qualitativos ou de um único subjeto com alto risco de 
viés (dois2 estudos com classificação 2 e cinco com 
classificação 3 SIGN). 
 
Funções cognitivas não assistidas 
Não encontramos nenhum ATC que auxiliasse 
principalmente as funções psy- chomotor (b147), 
funções perceptuais (b156), funções de pensamento 
(b160), funções mentais da linguagem (b167), ou função 
mental de seqüenciamento de movimentos complexos 
(b176). No caso das funções mentais da linguagem, isto se 
deve à nossa exclusão dos dispositivos de comunicação 
aumentativa e alternativa. Foram desenvolvidos 
dispositivos para apoiar as funções psicomotoras 
(Kawamoto & Samkai, 2002; Kazerooni & Steger, 2006; 
Volpe et al., 2009), mas estes não foram testados com 
pessoas com deficiência cognitiva. 
As funções do pensamento referem-se ao ritmo, forma 
e conteúdo do pensamento. É difícil imaginar um 
dispositivo que medeia processos de pensamento sem 
ajudar principalmente a atenção, o planejamento ou a 
memória. Entretanto, se alguém assumir uma relação 
próxima entre pensamento e linguagem (Vygotsky & 
Luria, 1994), então pode ser possível ter um sistema que 
moni- tos de saída verbal e forneça feedback para, por 
exemplo, desacelerar, manter o ritmo, ou acelerar a 
solução de problemas gerais. 
Com relação às funções cognitivas associadas à 
percepção, é surpreendente que nenhum ATC assistindo 
ao reconhecimento ou à interpretação tenha sido testado 
com populações clínicas. Os sistemas de realidade 
aumentada fundem o que os usuários percebem com a 
informação digital, por exemplo, usando óculos de 
realidade aumentada por usuário, mas também com uma 
camada visual de informação digital fundida em seu 
campo perceptual (Haller, Billinghurst, & Thomas, 2007). 
Tal tecnologia deve permitir reconhecer e interpretar 
estímulos visuais, e até mesmo converter estímulos visuais 
em, por exemplo, estímulos auditivos. 
As evidências já mostram que a percepção visual de 
uma palavra pode ser aumentada por um computador 
que encaminha a palavra visual para o canal auditivo 
(Disseldorp & Chambers, 2002). Em um estudo não-
clínico Higgins e Raskind (2000) descobriram que os 
estudantes que lêem com a ajuda de software de fala 
tinham melhorado a compreensão. Usando tecnologia 
mais avançada, seria possível ter um sistema móvel de 
rastreamento dos olhos alimentando um sistema de 
reconhecimento de texto e de texto para fala, de modo que 
o texto visto se torne palavras ouvidas. Da mesma forma, o 
ATC, que poderia verbalmente informar aos usuários, 
através de um auscultador discreto, os nomes dos rostos 
vistos (ou ouvidos) poderiam ter aplicação clínica. Um 
sistema que utilizasse o reconhecimento de objetos para 
identificar verbalmente os objetos observados ou procurar 
no campo visual por um objeto requerido pelo usuário poderia 
13 Tecnologia assistiva para 
cognição 
 
 
 
 
Fig. Número2. de estudos publicados em cada categoria de 
tecnologia ISO, por ano. 
 
também ser benéfico. El Kaliouby e Robinson (2005) 
relatam sobre um ATC que ajuda no reconhecimento das 
emoções em outras pessoas, mas não foi clinicamente 
testado. 
Relações de Exploração 
A figura 2 aborda a questão 1, mostrando como o campo 
mudou. Trinta e quatro estudos foram publicados entre 
2006 e 2010, em comparação com apenas 16 publicados 
entre 1996 e 2000. A figura também mostra a tecnologia 
(ISO 9999) por ano, sugerindo que o uso de plataformas 
tecnológicas não está mudando. No entanto, a classificação 
ISO esconde uma grande mudança em direção às 
plataformas móveis. 
A figura aborda uma 3questão que revela2, um ajuste 
deficiente entre a classificação9999 ISO e as funções 
cognitivas da ICF. Tecnologias multifuncionais, tais como 
computadores e telefones inteligentes podem auxiliar muitas 
funções cognitivas diferentes, obscurecendo assim a relação. 
Assim, o restante de nossa revisão utiliza nossa classificação 
funcional das tecnologias utilizadas (ver Tabela 1). A Figura 4 
revela relações claras entre a função ATC e a função 
cognitiva da ICF. A atenção é auxiliada por dispositivos de 
alerta. Mais da metade das intervenções de regulação 
emocional usa distração (principalmente estereos pessoais). 
A experiência do self em relação ao lugar, é auxiliada por 
dispositivos de feedback GPS e dispositivos de navegação 
relacionados. A maioria dos estudos ge geou as funções 
cognitivas de nível superior: organização & planejamento e 
gerenciamento de tempo. O padrão interessante aqui é que 
a organização e o planejamento são assistidos usando 
dispositivos interativos de micro (passo-a-passo), enquanto 
o tempo homem-agement é assistido usando dispositivos de 
lembrete (único prompt). 
Finalmente, a memória episódica é aumentada 
exclusivamente através de dispositivos que armazenam e 
exibem informações. 
 
14 A. Gillespie et al. 
 
 
 
 
Fig. Número3. de estudos em cada categoria de função cognitiva da ICF por categoria de 
tecnologia ISO. 
15 Tecnologia assistiva para 
cognição 
 
 
 
 
 
Fig. Número4. de estudos em cada função cognitiva da ICF por 
função de tecnologia assistiva. 
Fig. 5. Número de estudos em cada domínio de atividade da ICF por 
função de tecnologia assistiva. 
 
Um problema com este mapeamento é que o ATC pode 
suportar mais de uma função cognitiva. Os dispositivos de 
navegação geralmente implicam em alguns prompts 
interativos passo a passo. Os dispositivos de 
armazenamento e exibição também podem ser usados para 
distrair. Além disso, o ATC, como o COACH e o Guide, 
que fornecem instruções passo-a-passo através da lavagem 
das mãos e da doação de membros de próteses, sem dúvida 
ajudam com atenção, memória e função executiva 
simultaneamente. Futuros relatórios sobre os déficits 
neuropsicológicos dos participantes dos estudos permitiriam 
uma análise mais detalhada da relação entre o ATC e a 
função cognitiva. 
A Figura 5 aborda a questão 3, mostrando os domínios 
de atividade da ICF auxiliados pela função ATC. Os ATC 
estão sendo utilizados para apoiar uma ampla gama de 
atividades, desde a comunicação até a participação social. Os 
ATC são mais freqüentemente utilizados para apoiar as rotinas 
diárias (higiene pessoal, preparação de alimentos, e 
movimentação dentro e fora de casa), e, neste sentido, os 
dispositivos de alerta macro (geralmente lembretes para 
realizar uma tarefa) são os mais freqüentemente utilizados na 
função ATC. O micro prompting é com- monly usado para 
apoiar o uso de tecnologia, tarefas domésticas, emprego, 
viagens, autocuidado e participação social. 
A Figura 6 aborda a questão 4, mostrando a relação entre 
a função ATC e as populações clínicas. Os dispositivos de 
distração têm sido usados exclusivamente com as lações de 
população psiquiátrica, e todas as intervenções voltadas 
para pessoas com deficiências intelectuais têm sido micro-
instruções. Mas, também é claro que tanto os dispositivos 
de lembrança como os microprompters são usados com a 
maioria das populações visadas. 
A figura aborda 7questão mostrando a eficácia do 
5,tratamento para cada função ATC em termos de número 
de participantes (para garantir que grandes estudos sejam 
totalmente ponderados). A maior parte das provas de eficácia é 
para o ATC, que emite lembretes. Esta eficácia é explicada pela 
grande Neuropage RCT 
16 A. Gillespie et al. 
 
 
(N 5 143; Wilson et al., 2001) e mais de 30 menores 
entre os estudos de assunto e dentro do assunto. Em 
conjunto há, como de Joode et al. (2010) concluíram, 
evidências substanciais para a eficácia dos dispositivos 
de lembrança. Há também fortes evidências 
para dispositivos de alerta, distração e alerta. Entretanto, a 
ausênciade provas para as outras funções ATC não 
deve ser considerada como prova negativa. A base de 
provas para os dispositivos de navegação, 
armazenamento e outros (especialmente feedback) é 
promissora. 
 
 
Fig. 6. Número de estudos em cada população clínica por 
função de tecnologia assistiva. 
17 Tecnologia assistiva para 
cognição 
 
 
 
 
 
Fig. Número7. de estudos em cada função da tecnologia assistiva 
grupo subdividido por efeito de tratamento. Fig. Categoria do 8.projeto do 
estudo por ano. 
 
A figura 7 apresenta os resultados de colapsos em uma 
série de medidas diversas. As medidas de resultado incluem 
a redução do número de intervenções de cuidadores, o 
cumprimento de compromissos, a realização de tarefas 
diárias e a mobilidade (por exemplo, após uma intervenção 
do ATC por negligência). Portanto, embora estes estudos 
mostrem evidência de efeito, o que eles mostram é que o 
efeito varia. Dada a heterogeneidade do ATC, as diversas 
funções cognitivas suportadas e os diversos resultados, 
avaliar a eficácia geral do ATC é problemático. Além 
disso, com tão poucos estudos mostrando um efeito 
negativo, é possível que haja um viés para a publicação de 
resultados positivos. 
Um resultado importante é a duração de uso. Os nove 
estudos que relataram isso constataram que os dispositivos 
continuaram a ser utilizados pelos participantes. Dois 
estudos relataram se houve efeitos de tratamento 
continuado após um período discreto de uso do dispositivo 
(Robertson et al., 2002; Wilson et al., 2001) e ambos 
encontraram alguma melhoria contínua na função em relação à 
linha de base após o término do uso do dispositivo. 
 
Avaliando a Robustez da Síntese 
A robustez de uma síntese narrativa pode ser avaliada (1) 
examinando a qualidade dos estudos incluídos na revisão e 
(2) comparando os resultados com os de revisões anteriores 
(Arai et al., 2007; Jackson & Waters, 2005). 
Em termos de qualidade, apenas três dos 91 estudos 
revisados foram ensaios de controle aleatórios (RCTs). 
Classificamos os outros desenhos em desenhos "entre 
sujeitos" que incluem ensaios controlados não aleatórios, 
desenhos "dentro de sujeitos" que incluem múltiplas séries de 
casos de base e ensaios de "usabilidade" que não têm medidas 
de resultados quantitativos. Figura illus8 - confia no número 
de estudos em cada desenho, já que isso mudou ao longo do 
tempo. A maioria dos estudos, de (569161,5%), estavam dentro 
dos sujeitos 
18 A. Gillespie et al. 
 
 
desenhos, 8 dos 91 estudos (8,8%) foram entre grupos de 
desenhos, de (3913,2%) foram ensaios controlados 
aleatórios e de (249126,4%) foram ensaios de usabilidade. 
Entretanto, embora os RCTs respondam por um número 
muito pequeno de estudos, eles representam 28% do 
número total de participantes envolvidos nos estudos (total 
N 7775; RCT N 2175). 
A qualidade dos estudos incluídos foi avaliada utilizando 
o SIGN 
(2001) níveis de evidência em uma escala de oito 
pontos de (111maior qualidade metodológica) a 4 (menor, 
ou seja, opinião de especialistas). Cinco foram 
classificados 211, foram 18classificados 21, foram42 
classificados22 , e 26 foram classificados 3. A 
proporção de estudos classificados acima 
21permaneceu baixa: 36% (1991-1995), 6% (1991-
1995) 
(1996-2000), 22% (2001-2005), e 29% (2006-2010). 
É discutível que este padrão de pesquisa é consistente com 
um campo em rápido desenvolvimento onde novos 
dispositivos são brevemente testados e depois superados. 
A grande proporção (73,6%) de projetos de um único 
assunto é consistente com a natureza variável da 
deficiência cognitiva, o que dificulta a obtenção de 
grandes amostras homogêneas (Tate et al., 2008). Pesquisas 
futuras devem melhorar a qualidade dos projetos de um 
único assunto (até uma classificação SIGN21), tendo 
múltiplos pontos de dados na linha de base e intervenção, 
usando stan- 
medidas de resultados dardos ou, pelo menos, a 
confiabilidade entre os avaliadores e avaliadores cegos 
para a hipótese experimental, e fornecer dados contextuais 
claros sobre a extensão do suporte necessário para a 
operação ATC. Nove dos projetos de um único sujeito 
dependeram exclusivamente da inspeção visual dos dados 
e, como foi recomendado anteriormente (Morley & 
Adams, 1991; Tate et al., 2008), estes devem ser 
acompanhados por uma análise estatística. Embora um 
único desenho de assunto forneça uma base limitada para 
generalização (Wilson, 1987), isto pode ser parcialmente 
abordado por replicação (Horner et al., 2005). Por 
exemplo, o grande número e a diversidade de estudos de caso 
únicos examinando 
19 Tecnologia assistiva para 
cognição 
 
 
O ATC para gerenciamento e organização do tempo e 
planejamento faz um caso convincente para a eficácia. 
Em relação às revisões anteriores, o presente artigo é a 
revisão mais sistemática e extensa do ATC clinicamente 
testado até o momento. As revisões anteriores ou não foram 
sistemáticas; ou seja, não visaram identificar todos os 
estudos baseados em uma inclusão explícita, critérios de 
exclusão e metodologia de pesquisa (por exemplo, Cole, 
1999; Kapur, Glisky, & Wilson, 2004; LoPresti et al, 2004; 
Pollack, 2005); ou limitaram seu escopo a uma subseção do 
ATC, com foco no ATC portátil (de Joode et al., 2010; 25 
estudos), ATC para demência (Bharucha et al., 2009; 
tecnologias58), ou ATC para demência durante as horas de 
escuridão (Carswell et al., 2009; estudos4). 
Nossos resultados coincidem com as revisões anteriores 
(Bharucha et al., 2009; de Joode et al., 2010; Kapur et al., 
2004; LoPresti et al., 2004), embora um grande número de 
ATC tenha sido testado, muito poucos estudos foram em 
larga escala. Apenas três RCTs foram incluídos na presente 
revisão. Entretanto, em vez de solicitar mais RCTs em geral, 
pedimos estudos em larga escala para examinar a eficácia das 
funções do ATC em vez de dispositivos específicos. 
Nossos resultados concordam com as revisões de LoPresti 
et al. (2004) e de Joode et al. (2010) em encontrar muitos 
dispositivos para suportar memória prospectiva (lembrete das 
funções ATC em nosso terminol- ogy) e que dispositivos 
como o Neuropage são aqueles com maior evidência de 
eficácia. Entretanto, enquanto de Joode et al. (2010) vêem 
poucas evidências para o uso de gravadores de voz, 
sistemas de mensagens de texto e telefones celulares como 
possíveis auxílios de memória, vemos a eficácia dos possíveis 
auxílios de memória (dispositivos de lembrete) estabelecidos 
em princípio. Em nossa opinião, a eficácia estabelecida de 
dispositivos do tipo Neuropage-like generaliza a idéia básica 
de usar dispositivos de lembrete para auxiliar a memória 
prospectiva. A generalização das funções ATC subjacentes é 
necessária para superar um empirismo excessivamente 
estreito que pode levar a uma fragmentação de provas 
(Cornish & Gillespie, 2009). 
 
 
CONCLUSÃO 
A presente revisão faz três contribuições. Primeiro, ela 
responde a chamadas para usar a ICF como base para a 
avaliação e prescrição de tecnologia de assistência para 
cognição (Bauer et al., 2011; Scherer, 2005; Steel et al., 
2010). Scherer (2005) afirma que esta negligência "é 
lamentável porque uma linguagem e estrutura comum para 
transmitir um entendimento compartilhado seria de enorme 
benefício para a comunidade inter nacional de 
pesquisadores, profissionais e usuários de tecnologia 
assistiva" (p. 738). A presente revisão usa a ICF para 
avançar uma linguagem e estrutura comum para conceituar 
a função ATC. Os médicos podem usar a presente revisão 
para identificar e prescrever ATC adequado aos clientes 
com base no déficit identificado na função cognitiva. 
Em segundo lugar, a revisão contribui para uma maneira 
de classificar o ATC com base na função cognitiva. Não foi 
encontrada nenhuma relação entre a classificação 
padronizada do ATC (ISO 9999; 2007) e a classificação da 
função cognitiva da ICF. Entretanto, a re-categorização do 
ATC em termos de função 
20 A. Gillespie et al. 
 
 
(ou seja, alertar,distrair, provocar, navegar, lembrar e 
armazenar e exibir) revela uma relação sistemática com 
as funções cognitivas da ICF. Esta nova classificação 
permite generalizar os resultados dos ensaios de 
dispositivos ATC específicos em direção às funções 
ATC gerais. Dada a proliferação de dispositivos ATC 
únicos, não é prático realizar estudos de eficácia em 
larga escala para cada novo dispositivo. Por exemplo, 
com base na presente revisão, devemos concluir que há 
mais evidências para sistemas de pager dado o robusto 
RCT da Neuropage (Wilson et al., 2001). Mas, os pagers 
são uma tecnologia datada. O lembrete pode ser 
fornecido de forma mais eficaz utilizando telefones 
celulares ou smart phones. Se os ATC são 
conceitualizados como um aliado, então a evidência para 
Neuropage pode ser interpretada como evidência básica 
para lembrar os ATC. 
A contribuição final é focalizar a atenção além de 
lembrar e estimular o ATC. Sessenta e três por cento 
dos estudos revisados relataram lembretes e motivações 
entre venções. Este foco apóia a descoberta de Hart, 
O'Neil-Pirozzi e Morita (2003) de que os médicos viram 
o maior potencial para tais dispositivos. Entretanto, a 
preponderância desses dispositivos não deve ocultar o 
potencial do ATC para suportar funções cognitivas 
adicionais. Há evidências crescentes da eficácia do ATC 
para apoiar a atenção, a regulação das emoções, a 
experiência de si mesmo em relação ao lugar e a 
memória. Nenhum ATC que aumente as funções 
cognitivas de percepção, pensamento, reconhecimento, 
ou identificação foi testado em um contexto clínico. A 
incapacidade de reconhecer rostos ou objetos pode 
causar incapacidade significativa (Damasio, Tranel, & 
Damasio, 1990). A tecnologia foi desenvolvida para 
reconhecer rostos, vozes e objetos e apresentar essa 
informação aos usuários de várias maneiras. Os 
sistemas de realidade aumentada permitem que as 
informações sejam incorporadas no campo visual e 
auditivo e esperamos uma maior utilização destas 
tecnologias no futuro ATC. 
Espera-se também um crescimento adicional nos 
sistemas móveis. O ATC tem sido usado para tratar de 
uma ampla gama de tarefas que ocorrem em uma 
grande variedade de locais, dentro e fora de casa 
(Figura 5). Para que o ATC atinja seu potencial, eles 
precisam estar disponíveis no ponto de necessidade. É 
provável que os smartphones sejam a plataforma que 
proporcionará essa tão necessária capacidade de 
portabilidade. Os smartphones estão se tornando 
onipresentes e cada vez mais potentes, hospedando uma 
gama de sensores e apoiados por kits de 
desenvolvimento e lojas on-line que podem facilmente 
des- tribuir 'aplicativos' especializados. Como 
plataforma tecnológica, os smartphones podem suportar 
as funções ATC de alerta, distração, navegação, 
lembrete, alerta e armazenamento e des-jogo de 
informações. Uma funcionalidade tão diversa de uma 
única plataforma tecnológica ressalta nosso argumento 
de que a pesquisa deve se concentrar no nível 
generalizável da função ATC, conceitualizada em 
termos cognitivos, ao invés de uma plataforma tecnológica 
específica ou mesmo tecnológica. 
 
APOIO FINANCEIRO 
Gillespie, O'Neill e Best foram apoiados por um subsídio do 
Escritório do Cientista Chefe do Governo Escocês (CZH/4/598). 
Os autores não têm nenhuma relação financeira ou de outra 
natureza que possa ser entrelaçada como um conflito de interesses 
que afete este manuscrito. 
21 Tecnologia assistiva para 
cognição 
 
 
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