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Apostila de Laboratório de Eletrônica II

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Apostila de aulas práticas de 
Laboratório de Eletrônica II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação 
e 
Curso de Engenharia Elétrica 
 
 
 
 
Elaborada pelo prof. Paulo J. C. Cunha 
Revisão-0219: prof. Paulo J. C. Cunha 
 
 
02/2019 
Departamento de Engenharia 
Eletrônica e de Telecomunicação 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
2/38 
 
SUMÁRIO 
 
AULA PRÁTICA Nº 01 - AMPLIFICADORES OPERACIONAIS I 3 
QUESTÕES 9 
AULA PRÁTICA Nº 02 - AMPLIFICADORES OPERACIONAIS II 10 
QUESTÕES 13 
AULA PRÁTICA Nº 03 - AMPLIFICADORES OPERACIONAIS III - COMPARADORES 14 
QUESTÕES 16 
AULA PRÁTICA Nº 04 - RETIFICADORES DE PRECISÃO 17 
QUESTÕES 20 
AULA PRÁTICA Nº 05 - APLICAÇÕES DO CIRCUITO INTEGRADO 555 21 
QUESTÕES 24 
AULA PRÁTICA Nº 06 - DIAGRAMAS DE BODE I 25 
QUESTÕES 27 
AULA PRÁTICA Nº 07 - DIAGRAMAS DE BODE II 28 
QUESTÕES 30 
AULA PRÁTICA Nº 08 - RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DE UM AMPLIFICADOR 
TRANSISTORIZADO 31 
QUESTÕES 33 
AULA PRÁTICA Nº 09 - REALIMENTAÇÃO NEGATIVA 34 
QUESTÕES 38 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
3/38 
 
Aula Prática Nº 01 - Amplificadores Operacionais I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos Necessários 
 
 Fonte de alimentação CC dupla 
 Módulo Amplificador Operacional 
 Osciloscópio 
 Gerador de Funções 
 Multímetro 
 Conjunto de cabos de teste 
 
Parte Teórica 
 
1) Obter do manual do fabricante dados referentes a dois tipos de amplificadores operacionais 
(amp.op.): LM741 e o TL081. 
 
 Sites para consulta: 
 http://www.st.com/internet/analog/subclass/61.jsp 
 http://www.ti.com/product/LM741 
 http://www.ti.com/lit/ds/snosbh2/snosbh2.pdf 
 http://www.datasheetcatalog.net/pt/ 
2) Definir os seguintes termos: 
 
 Ganho de malha aberta: 
 
 
 
 
 Razão de rejeição de modo comum (CMRR): 
 
 
 
 
 Slew rate: 
 
 
 
 
 Faixa de passagem: 
 
 
 
 
Objetivos 
 Fornecer ao aluno o primeiro contato com os amplificadores operacionais, verificando os 
tipos de encapsulamento, modos de polarização, pinagem e proteção, entre outros 
parâmetros. 
 Analisar o funcionamento das seguintes aplicações de amplificadores operacionais: 
circuito inversor, circuito não inversor e circuito seguidor de tensão. 
 
http://www.st.com/internet/analog/subclass/61.jsp
http://www.ti.com/product/LM741
http://www.ti.com/lit/ds/snosbh2/snosbh2.pdf
http://www.datasheetcatalog.net/pt/
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
4/38 
3) Preencher as tabelas 1 e 2 com os dados obtidos no manual do fabricante. 
 
Tabela 1 – Parâmetros do Amplificador Operacional 
LM741 TL081 Parâmetros 
 Tensão máxima de alimentação 
 Dissipação de potência 
 Corrente máxima de saída 
 Proteção contra curto circuito 
 Ganho de malha aberta 
 Resistência de entrada 
 Razão de Rejeição de Modo Comum (CMRR) 
 Resistência de saída 
 Máxima tensão diferencial de entrada 
 Valor do primeiro polo (sem realimentação) 
 Slew Rate 
 Corrente de polarização de entrada 
 Corrente offset de entrada 
 Produto ganho x largura de banda 
 Máxima excursão do sinal de saída (swing) 
 
 
Tabela 2 – Pinagem do Amplificador Operacional 
 
Pinagem 
Amp.Op. 
1 2 3 4 5 6 7 8 
LM 741 
TL081 
 
4) Mostrar as principais formas de polarização de um amp.op. 
 
a) Utilizando fonte simétrica 
 
 
 
 
b) Utilizando simulação de fonte simétrica a partir de fonte única 
 
 
 
 
c) Utilizando fonte simples 
 
 
 
 
5) Mostrar como proteger um Amplificador Operacional nas seguintes situações: 
 
a) Inversão de polaridade da tensão de alimentação. 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
5/38 
b) Proteção da entrada diferencial em 0,7 V. 
 
 
 
 
 
c) Proteção da entrada diferencial em outro valor qualquer. 
 
 
 
 
 
6) Um importante parâmetro do amplificador operacional é conhecido como Slew-Rate. Explicar o 
que é este parâmetro e como ele limita a variação do sinal de saída de um amplificador 
operacional. Comparar o LM741 e o TL081 em termos de Slew-rate. 
 
 
 
 
 
 
Parte Prática 
 
 Circuito Inversor 
 
1) Após analisar os resistores disponíveis no módulo 
Amplificador Operacional, projetar um circuito inversor 
com ganho A=-10. 
2) Desenhar ao lado o circuito projetado. 
3) Anotar os valores dos resistores de realimentação(Rf) 
e de entrada(R1) e indicar a fórmula do ganho. 
 
R1 = _______Ω Rf = _______ Ω  A =________ 
 
4) Montar o circuito projetado e alimentá-lo com 15V. 
5) Aplicar à entrada do circuito um sinal contínuo com os níveis de tensão indicados na Tabela 3 
completando-a com os valores obtidos em VO. Utilizar os multímetros para medição dos valores 
de tensão. Esboçar nos eixos abaixo a função de transferência. 
 
 Tabela 3 
 VS (Volts) Vo (Volts) 
 + 2,0 
 +1,5 
 +1,0 
 +0,5 
 0,0 
 - 0,5 
 - 1,0 
 - 1,5 
 - 2,0 
 
 
6) Comentar o comportamento observado em termos do ganho e da saturação. 
VO 
VS 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
6/38 
 
7) Desconectar o sinal contínuo da entrada do circuito inversor. Deixar presente apenas a 
alimentação do circuito. 
8) Utilizando o gerador de sinais, aplicar um sinal senoidal com frequência de 100Hz e amplitude 
de 1V de pico a pico à entrada do circuito inversor. Ligar o canal 1 do osciloscópio na entrada 
do circuito e o canal 2 na saída. 
 
9) Desenhar as formas de onda da tensão de entrada 
(VS) e da tensão de saída (VO) nos eixos ao lado. 
 
 
10) Calcular o ganho e compará-lo com o valor projetado 
no item 1. 
 
A = _________ 
 
 
 
11) Determinar a relação de fase entre VO e VS. 
 
 = ________ 
 
 
 
 
 
 
12) Aumentar a amplitude do sinal de entrada para 4V de 
pico a pico. Desenhar as formas de onda de tensão 
de entrada (VS) e tensão de saída (VO) nos eixos ao 
lado. 
 
 
 
 
13) Explicar o comportamento do sinal de saída. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14) Ajustar o osciloscópio para trabalhar no modo "X-Y" e 
observar a curva de transferência. Desenhar a curva 
da função de transferência nos eixos ao lado e 
compará-la com a curva obtida na análise de corrente 
contínua do item 5. 
 
 
 
 
t 
VS 
t 
VO 
t 
VS 
t 
VO 
VO 
VS 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
7/38 
 Circuito Não Inversor 
 
15) Após analisar os resistores disponíveis no módulo Amplificador Operacional, projetar um 
projetar um circuito não inversor de ganho A= 11. 
16) Desenhar circuito projetado. 
17) Anotar os valores dos resistores R1 e Rf 
e deduzir a fórmula do ganho. 
 
R1 = ________Ω 
 Rf = ________ Ω 
 
 A =________ 
 
18) Montar o circuito projetado e alimentá-lo com 15V. 
19) Aplicar à entrada do circuito um sinal contínuo com os níveis de tensão indicados na Tabela 4 
completando-a com os valores obtidos em VO. Utilizar os multímetros para medição dos 
valores de tensão. Esboçar nos eixos abaixo a função de transferência. 
 
 Tabela 4 
 VS (Volts) Vo (Volts) 
 + 2,0+1,5 
 +1,0 
 +0,5 
 0,0 
 - 0,5 
 - 1,0 
 - 1,5 
 - 2,0 
 
20) Comentar o comportamento observado em termos do ganho e da saturação. 
 
 
21) Substituir o sinal contínuo da entrada por um sinal senoidal, de amplitude 1,0V de pico a pico e 
frequência de 100Hz. 
22) Medir a amplitude de pico a pico do sinal de saída 
(VO) e do sinal de entrada (Vs). Determinar o ganho 
do circuito e compará-lo com o valor pedido no 
projeto. 
 
Vs=________V Vo=________V A = ________ 
 
 
23) Determinar a relação de fase entre o sinal de entrada 
e o sinal de saída. 
 
 =_________ 
 
24) Desenhar as formas de onda de VS e de VO nos eixos 
ao lado 
t 
VS 
t 
VO 
VO 
VS 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
8/38 
25) Aumentar a frequência do sinal de entrada para 
100kHz e desenhar o sinal de saída encontrado. 
Explicar o que aconteceu em função do slew-rate. 
 
 
 
 
 
 
 
26) Reduzir a amplitude do sinal de entrada para 100mV 
e observar o que aconteceu ao sinal de saída. 
Desenhar a forma de onda e compará-la com a forma 
de onda obtida no item anterior. Explicar as 
diferenças encontradas. 
 
 
 
 
 
 Circuito Seguidor de Tensão (buffer) 
 
27) Projetar um circuito seguidor de tensão utilizando os componentes disponíveis no módulo 
Amplificador Operacional. 
28) Desenhar ao lado o circuito projetado. 
 
 
 
29) Montar o circuito projetado e alimentá-lo 
com 15V. 
 
 
 
 
30) Aplicar um sinal senoidal, de amplitude 1V de pico a 
pico e frequência de 100Hz. 
31) Conectar o osciloscópio para observar os sinais de 
entrada (VS) e saída (VO). 
 
 
 
 
32) Desenhar as formas de onda do sinal de entrada (VS) 
e saída (VO). O resultado obtido está dentro do 
esperado? 
 
 
33) Desligar e guardar todos os módulos, cabos e 
instrumentos. 
 
 
 
 
 
 
t 
VS 
t 
VO 
t 
VO 
t 
VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
9/38 
 
Questões 
 
1) Tomando como base o circuito não inversor projetado na aula prática, o que aconteceria caso 
o resistor R1 tivesse um valor ? Simular a nova configuração do circuito e fazer uma análise 
teórica do mesmo. 
 
 
2) Simular um circuito não inversor com o resistor da malha de realimentação Rf curto-circuitado. 
Apresentar as formas de onda de tensão de entrada e de saída comentadas. 
 
 
3) Introduzir um resistor de 10k na entrada e na malha de realimentação do circuito seguidor 
de tensão. Comentar teoricamente o comportamento do novo circuito. Simular este circuito e 
o circuito seguidor visto nesta aula comparando os resultados obtidos. 
 
4) Simular um circuito não inversor com ganho 11 utilizando um amplificador operacional com 
alto slew rate, por exemplo o TL081. Simular o procedimento do item 25 e comparar com os 
resultados obtidos na prática. 
 
 
5) Tirar conclusões a respeito dos circuitos estudados nesta aula, comparando seu 
comportamento prático com o comportamento teórico já estudado. Quais as principais 
diferenças de comportamento? 
 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
10/38 
 
Aula Prática Nº 02 - Amplificadores Operacionais II 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos Necessários: 
 
 Fonte de alimentação CC dupla 
 Módulo Amplificador Operacional 
 Osciloscópio 
 Gerador de funções 
 Multímetro 
 Microamperímetro 
 Conjunto de cabos de teste 
Parte Prática 
 
 Circuito Somador 
 
1) Utilizando os componentes disponíveis no módulo Amplificador Operacional, projetar um 
circuito somador-inversor (Figura 1) de tal forma que a tensão de saída seja dada por: 
VO = -(Va+ 2Vb ), onde Va e Vb são os sinais de entrada. 
2) Anotar os valores das resistências de entrada (RA e RB) e da resistência de realimentação (Rf) 
no circuito da Figura 1. 
 
 
RA = ______________ Ω 
 
RB = ______________ Ω 
 
Rf = ______________ Ω 
 
 
3) Montar o circuito projetado e alimentá-lo com 18V. 
4) Aplicar na entrada “Vb” o sinal da saída sync disponível no gerador. 
5) Com o osciloscópio medir sua amplitude e anotar o valor. 
Amplitude do sinal sync=_______ 
6) Na entrada "Va" aplicar um sinal senoidal de 
frequência igual a 1kHz e amplitude de pico igual a 
duas vezes a amplitude do sinal sync medida 
anteriormente. 
7) Ligar três canais do osciloscópio de forma a observar 
as formas de onda nas entradas e na saída do 
circuito, desenhar a forma de onda na saída nos eixos 
ao lado e explicar o que se observa. 
 
Objetivos 
 Estudar o comportamento prático dos circuitos somador, diferença, fonte de corrente 
constante e integrador utilizando amplificadores operacionais. 
 Utilizar corretamente os instrumentos de medição para levantamento dos dados práticos. 
 
t 
VO 
RB 
RA Rf 
741 
Vo Vb 
Va 
Figura 1- Circuito somador inversor 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
11/38 
8) Reduzir a amplitude do sinal de onda senoidal lentamente até zero, observando no 
osciloscópio o que acontece ao sinal de saída. Explicar. 
 
 
9) Teoricamente, se a amplitude do sinal sync for 
reduzida a zero e a amplitude do sinal senoidal for 
mantida, qual será a forma de onda da saída? 
Desenha-la no eixo ao lado. 
10) Aumentar a amplitude do sinal senoidal lentamente 
(até cerca de 20V de pico a pico). Observar o que 
ocorre ao sinal de saída. Procurar explicar as 
alterações observadas. 
11) Reduzir a amplitude do sinal senoidal de entrada para 
10V de pico a pico. 
12) Reduzir lentamente o valor da tensão de alimentação negativa do amplificador operacional. 
13) Explicar o que acontece ao sinal de saída. 
14) Desconectar os componentes do circuito somador 
 
 Circuito Diferença 
 
15) Utilizando os componentes disponíveis no módulo Amplificador Operacional, projetar um 
circuito diferença de duas entradas (Va e Vb) de tal forma que o sinal de saída seja dado por: 
 VO = Vb – Va, onde Va e Vb são os sinais de entrada. 
16) Anotar os valores dos resistores (RA, RB, 
RC e Rf) e determinar a fórmula do ganho. 
 
RA =______________ Ω 
RB =______________ Ω 
RC =______________ Ω 
Rf =______________ Ω 
 
  A =______________ 
 
17) Montar o circuito projetado e alimentá-lo com 15V. 
18) Aplicar na entrada "A" um sinal senoidal com a mesma amplitude do sinal sync aplicado ao 
circuito somador e frequência de 1kHz. 
19) Aplicar na entrada "B" o sinal sync(TTL) do gerador 
de funções. 
20) Ligar três canais do osciloscópio de forma a observar 
as formas de onda nas entradas e na saída do 
circuito, observar a forma de onda encontrada na 
saída e compará-la com a obtida no circuito somador. 
 
21) Desenhar a forma de onda da saída no eixo ao lado. 
t 
VO 
t 
VO 
RC 
RB 
RA Rf 
U1 
741 
Va 
Vb Vo 
Figura 2 – Circuito diferença ou subtrator. 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
12/38 
 
 Circuito Regulador de Corrente 
 
22) Montar o circuito indicado na Figura 3 e alimentá-lo 
com 15V. 
23) Ajustar o potenciômetro P para zero ohm. Utilizar o 
ohmímetro se necessário. 
24) Aplicar em VS um sinal contínuo. Ajustar o valor da 
tensão para que tenhamos no microamperímetro 
cerca de 70A. 
25) Ligar o voltímetroem VO. 
26) Variar o potenciômetro e observar o que acontece à corrente no microamperímetro e à tensão 
em VO. Explicar o que aconteceu. 
 
 
 
27) Com o potenciômetro em zero ohm, aumentar o valor da tensão VS para que a corrente seja 
aproximadamente 180A. 
28) Variar novamente o potenciômetro e observar o que acontece ao sinal de saída VO e à 
corrente medida no microamperímetro. Explicar as diferenças em relação ao item anterior. 
 
 Circuito Integrador 
 
29) Montar o circuito integrador mostrado na Figura 4. 
30) Alimentar o circuito com 15V. 
31) Aplicar na entrada do circuito um sinal de onda 
quadrada, de amplitude 2,0V de pico a pico e 
frequência de 1kHz. 
32) Conectar o osciloscópio para observar o sinal em VS 
e em VO. 
33) Desenhar as formas de onda obtidas nos eixos ao 
lado. Elas estão de acordo com o esperado? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Circuito regulador de corrente. 
VO VS 
P 
DC A 
A1 
10kΩ 
A 
C 
0,1μF 
Rf 
10kΩ 
R1 
1kΩ 
A1 
741 VS VO 
Figura 4 – Circuito integrador 
 
t 
VS 
t 
VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
13/38 
34) Substituir Rf =10k por um resistor de 100k. 
Observar e desenhar a forma de onda de saída e 
compará-la com a anterior. 
 
 
 
 
 
35) Retirar agora o resistor de realimentação Rf. Manter o 
capacitor. Observar o sinal de saída e tentar explicar 
alguma variação encontrada. 
 
36) Desligar e guardar todos os módulos, cabos e instrumentos. 
 
 
Questões 
 
1) Projetar um circuito somador não inversor com duas entradas que apresente em sua saída 
Vo= 2(Va+Vb). Simular o circuito projetado utilizando um 741 alimentado com 15V e aplicando 
em suas entradas um sinal contínuo de +2V e de +1V. Apresentar os resultados da simulação 
comentados. 
 
2) Aplicar agora um sinal quadrado com 1V de pico a pico em Va e um sinal senoidal com 1V de 
pico a pico em Vb ambos com frequência de 1kHz. Apresentar os resultados da simulação 
comentados. 
 
3) Se aplicarmos um sinal senoidal (2V de pico a pico e 1kHz) na entrada do circuito integrador, 
qual será a forma de onda da saída? Simular esta situação mostrando as formas de onda de 
entrada e saída. Apresentar os resultados da simulação comentados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
t 
VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
14/38 
Aula Prática Nº 03 - Amplificadores Operacionais III - Comparadores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos Necessários: 
 Fonte de alimentação CC dupla 
 Módulo Amplificador Operacional 
 Osciloscópio 
 Gerador de Funções 
 Multímetro 
 Conjunto de cabos de teste 
Parte Prática 
 
 Circuito Comparador Simples 
 
1) Sabendo que os resistores RA e RB na Figura 5 tem o 
mesmo valor e que o valor da tensão de alimentação 
(Vcc) é de 15V, calcular o valor da tensão presente 
na entrada inversora (Vref). 
 
 
 Vref = _________V 
 
 
2) Montar o circuito comparador mostrado na Figura 5 
utilizando os componentes disponíveis no módulo 
Amplificador Operacional. 
3) Utilizando o gerador de funções, aplicar um sinal 
senoidal de 100Hz e 1V de pico a pico na entrada não 
inversora do amplificador operacional. 
4) Medir o valor da tensão na saída e desenhar a forma 
de onda de VO. 
 
 
 VO = _________V 
 
 
5) Aumentar a amplitude do sinal de entrada até 
observar que a saída comuta para nível alto. Medir a 
amplitude do sinal de entrada e desenhar a forma de 
onda de VO. Explicar o que você está observando. 
 
 
 VS = _________V 
Objetivos 
 Estudar circuitos comparadores simples e com histerese utilizando amplificadores 
operacionais. 
 Esboçar e analisar as funções de transferência dos circuitos comparadores. 
 Comparar o comportamento do amplificador operacional real operando em região não 
linear com o comportamento do amplificador operacional ideal. 
 
t 
VO 
t 
VO 
Figura 5 – Circuito comparador simples. 
VO 
VS 
A1 
RB 
RA 
Vcc 
Vref 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
15/38 
6) Aumentar mais a amplitude do sinal de entrada para 
cerca de 20V de pico a pico e medir os valores de 
Vsat+ e Vsat-. Desenhar a forma de onda de Vo e 
explicar o que você está observando. Comparar o 
valor de Vsat+ obtido com o valor teórico estudado. 
 
 
 
 Vsat+ = _________V Vsat- = _________V 
 
 
 
 
7) Ajustar o osciloscópio para trabalhar com varredura 
externa (Modo X-Y). Conectar a entrada horizontal 
(canal 1) em VS e a entrada vertical (canal 2) em VO. 
Desenhar a forma de onda encontrada. Comentar os 
resultados encontrados. 
 
 
 
 
 
 
 Circuito Comparador com histerese ou Schmitt Trigger 
 
8) Montar o circuito comparador com histerese mostrado 
na Figura 6. Utilizar os componentes disponíveis no 
módulo Amplificador Operacional. 
9) Alimentar o circuito com 15V. 
10) Conectar o osciloscópio para observar os sinais de 
entrada (VS) e de saída (VO). 
11) Aplicar ao circuito um sinal senoidal de 100Hz e 1V 
de pico a pico. 
12) Aumentar a amplitude do sinal de entrada até que o 
circuito passe a saturar positivamente e negativamente. 
13) Medir os valores da saturação positiva e negativa. 
Explicar a diferença de comportamento em relação ao circuito comparador simples. 
 
VSAT+ = _________V VSAT- = _________V 
 
14) Utilizando VSAT+ e VSAT- encontrados no item anterior, calcular os valores das tensões de 
referência VREF+ e VREF- utilizando o divisor de tensão formado por R1 e R2 . 
 
VREF + = _________V 
 
VREF - = _________V 
 
15) Medir VREF+ e VREF- utilizando o osciloscópio e comparar com os valores calculados no item 
anterior. 
 
 VREF+ = _________V VREF- = _________V 
 
 
Figura 6 – Circuito comparador com histerese. 
 
t 
VO 
Vref 
VO 
A1 
RB 
RA 
VS 
VO 
VS 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
16/38 
 
16) Aumentar a amplitude do sinal de entrada para cerca 
de 20V de pico a pico. Utilizando a varredura externa 
do osciloscópio, desenhar nos eixos ao lado a função 
de transferência de VO x VS e compará-la com a curva 
teórica. 
 
 
 
 
 
17) Desligar e guardar todos os módulos, cabos e 
instrumentos. 
 
Questões 
 
1) Simular um comparador com histerese, aplicando-se uma tensão de +2V no lugar do terra 
conectado ao resistor RB. Indicar por meio de formas de onda os novos valores de VREF+ e 
VREF-? Utilizar um operacional 741. Apresentar os resultados da simulação comentados. 
 
2) No comparador com histerese, substituir o terra ligado ao resistor RB por uma tensão de –5V. 
Calcular as novas tensões de referência positiva e negativa. Desenhar a nova função de 
transferência teórica. 
 
3) Simular os circuitos utilizados nesta aula prática, utilizando o 741 e apresentar um relatório 
comparando os resultados simulados com os resultados práticos obtidos. 
 
 
VO 
VS 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
17/38 
 
Aula Prática Nº 04 - Retificadores de Precisão 
 
 
 
 
 
 
 
Material Necessário: 
 
 Módulo 11 - Retificadores de Precisão 
 Osciloscópio 
 Gerador de Funções 
 Multímetro 
 Fonte de alimentação CC dupla 
 Conjunto de cabos de teste 
Parte Prática 
 
 Circuito 1: Retificador de meia onda 
 
1) Montar o circuitomostrado na Figura 7. 
2) Alimentar o circuito com  15V. 
3) Aplicar na entrada um sinal senoidal de 200Hz e 
10V de pico a pico. 
4) Ligar o osciloscópio e conectá-lo para observar o 
sinal de entrada (canal 1) e o sinal na saída do 
amplificador operacional (canal 2 em Va). 
5) Desenhar as formas de onda observadas na entrada 
VS e no ponto Va nos eixos ao lado. 
6) Explicar a forma de onda observada na saída do 
amplificador operacional (Va). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos 
 Analisar o funcionamento de circuitos retificadores de precisão de meia onda e onda 
completa. 
 Comparar o funcionamento de circuitos retificadores comuns e de precisão. 
 
t 
VS 
t 
Va 
VO 
D1 
VS 
A1 
1k 
10k 
Va 
Figura 7 – Circuito 1: retificador de meia onda. 
 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
18/38 
 
7) Transferir o canal 2 do osciloscópio para observar a 
forma de onda na saída do circuito (Vo). Desenhar a 
forma de onda no eixo abaixo. 
8) Desmontar o circuito. 
 
 
 
 
 Circuito 2- Retificador de meia onda 
 
9) Montar o circuito 2 mostrado na Figura 8. 
 
10) Alimentar o circuito com  15V. 
 
 
11) Aplicar na entrada um sinal senoidal de 200Hz e 10V 
de pico a pico. 
12) Ligar o osciloscópio e observar o sinal de entrada 
(canal 1= VS) e o sinal no ponto Va na saída do 
amplificador operacional. (canal 2= Va). 
13) Desenhar as formas de onda observadas nos eixos 
ao lado. Comparar com as formas de onda 
observadas no item 5. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14) Transferir o canal 2 do osciloscópio para observar a 
forma de onda na saída do circuito (Vo). Desenhar a 
forma de onda no eixo abaixo. Comparar o resultado 
encontrado com o obtido no retificador de meia onda 
do circuito 1. 
15) Desmontar o circuito. 
 
 
 
 
 
t 
VO 
Figura 8 – Circuito 2: retificador de meia onda. 
VO D2 VS 
D1 1k 
10k 
10k A1 
Va 
t 
VS 
t 
Va 
t 
VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
19/38 
 Circuito 3- Retificador de onda completa 
 
16) Montar o circuito 3, mostrado na Figura 9, com bastante atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17) Alimentar o circuito com  15V. 
18) Aplicar na entrada um sinal senoidal de 200Hz e 10V 
de pico a pico. 
 
19) Conectar os canais do osciloscópio para observar a 
forma de onda na entrada do circuito no canal 1 (VS), 
no canal 2 (ponto a) e no canal 3 (na saída VO). 
20) Desenhar as formas de onda nos eixos ao lado. 
21) Explicar a forma de onda na saída em função das 
formas de onda de entrada e no ponto a. 
 
 
 
22) Desmontar o circuito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1k 
VO 
10k 
A2 
10k 
5k 
D2 VS 
D1 
A1 
10k 
10k 
a 
Figura 9 – Circuito 3: retificador de onda completa. 
t 
VS 
t 
Va 
t 
VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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______________________________________________________________________________ 
20/38 
 Circuito 4 – Retificador de onda completa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23) Montar o circuito 4 mostrado na Figura 10. 
24) Alimentar o circuito com  15V. 
 
 
25) Aplicar na entrada um sinal senoidal de 200Hz e 10V 
de pico a pico. 
26) Ligar o osciloscópio e observar o sinal de entrada VS 
do circuito no canal 1, o sinal no ponto Va no canal 2, 
o sinal no ponto Vb no canal 3 e em VO no canal 4. 
27) Ajustar o Trigger source para canal 1. 
 
28) Desenhar as formas de onda observadas nos eixos 
ao lado. Sugestão: Deixe somente a forma de onda 
de entrada e no ponto desejado para facilitar o 
desenho das formas de onda. 
29) Explicar as formas de onda obtidas em cada ponto observado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30) Desligar e guardar todos os módulos, cabos e instrumentos. 
 
Questões 
 
1) Sugerir modificações nos circuitos retificadores estudados na aula prática para que tenhamos 
na saída um sinal de polaridade oposta àquela obtida com os circuitos utilizados. 
2) Simular todos esses circuitos e comentar seu funcionamento. 
3) Que alterações deverão ser realizadas no circuito da Figura 9, para obter-se uma relação 
entre o valor de pico do sinal de entrada e o valor de pico do sinal retificado igual a 10? 
Simular o novo circuito e apresentar as formas de onda da tensão de entrada e de saída. 
Sugestão: aplicar à entrada um sinal quadrado com amplitude igual a 2V de pico a pico. 
 
Figura 10 – Circuito 4: retificador de onda completa. 
 
VO 
1k 
A2 
10k 
D3 
VS D1 A1 10k Va 
Vb 
t 
VS 
t 
Va 
t 
Vb 
t 
VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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21/38 
Aula Prática Nº 05 - Aplicações do Circuito Integrado 555 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos Necessários: 
 
 Fonte de alimentação 
 Osciloscópio 
 Multímetro 
 Gerador de funções 
 Módulo 12 -Aplicações do CI 555 
 Conjunto de cabos de teste 
Parte Teórica 
 
Sites sobre o assunto: 
http://www.ti.com/product/ 
http://www.sentex.ca/~mec1995/gadgets/555/555.html 
http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/1595 
Animações sobre o funcionamento do ci 555: 
http://www.wisc-online.com/Objects/ViewObject.aspx?ID=SSE8106 
http://www.wisc-online.com/objects/ViewObject.aspx?ID=SSE7806 
https://www.wisc-online.com/search?searchType=1&q=mono 
 
 
1) Fazer uma descrição resumida do CI 555. Desenhar seu circuito interno equivalente e explicá-
lo em uma aplicação de um circuito astável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Fornecer a pinagem do CI555 e explicar porque este CI é chamado de 555. 
 
 
3) O que é Duty Cycle e como medi-lo? 
 
 
 
Objetivos 
 Conhecer o princípio de funcionamento do CI 555. 
 Conhecer algumas características elétricas do CI 555. 
 Estudar as aplicações do CI555 como multivibrador astável e VCO 
 
 
http://www.ti.com/product/
http://www.sentex.ca/~mec1995/gadgets/555/555.html
http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/1595
http://www.wisc-online.com/Objects/ViewObject.aspx?ID=SSE8106
http://www.wisc-online.com/objects/ViewObject.aspx?ID=SSE7806
https://www.wisc-online.com/search?searchType=1&q=mono
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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22/38 
4) Completar a Tabela 5 com as características elétricas do CI555. 
 
Tabela 5 – Características Elétricas do CI555 
 
Características 
Condições de 
Teste 
Limites 
Unidade 
Mín Típ Máx 
Tensão de alimentação V 
Corrente de alimentação CC 
(estado baixo) 
V+ = 5V; RL = ∞ mA 
V+ = 15V; RL = ∞ mA 
Tensão threshold V 
Tensão de disparo 
V+ = 5V V 
V+ = 15V V 
Corrente de disparo A 
Corrente threshold A 
Tensão de reset V 
Corrente de reset mA 
Tensão de saída (estado baixo) 
V+ = 15V; Idrenada = 
100mA 
 V 
Tensão de saída (estado alto) 
V+ = 15V; Ifornecida = 
100mA 
 V 
Tempo de subida ns 
Tempo de descida ns 
Corrente de saída 
drenada mA 
fornecida mA 
 
5) Dentre as aplicações mais comuns do 555, temos sua operação como circuito astável e 
monoestável. Fazer uma descrição resumida mostrando os circuitos típicos e as equações 
para o cálculo dos mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
23/38 
PartePrática 
 
 Operação como Astável 
1) Montar o circuito mostrado na Figura 11, utilizando 
os componentes disponíveis no módulo 12. 
2) Alimentar o módulo com + 12V. 
3) Calcular: THIGH (tempo que permanece no estado 
alto), TLOW (tempo que permanece no estado baixo), 
frequência de oscilação(f) e duty cycle (D). 
 THIGH = 0,695 (RA + RB) C → THIGH=______ 
 TLOW = 0,695 RB.C → TLOW=______ 
T=______→ f=______Hz D=_____% 
4) Desenhar as formas de onda no capacitor C e na 
saída (VO) nos eixos ao lado. Mostrar as amplitudes 
e os períodos encontrados. Observar se a relação 
entre a tensão de alimentação e a tensão máxima e 
mínima no capacitor estão de acordo com a teoria. 
5) Medir os valores de THIGH, TLOW e f. Comparar com os 
valores calculados. 
THIGH=______ TLOW=______ f=______Hz 
6) Conectar agora o diodo D1 ao circuito. 
7) Explicar, teoricamente, o novo funcionamento. 
 
8) Calcular a nova frequência de oscilação e o novo duty 
cycle. 
f=______Hz D=______% 
9) Com o osciloscópio ligado na saída, medir a frequência e o duty cycle. Tirar conclusões. 
f=______Hz D=______% 
10) Desmontar o circuito. 
 
Operação como VCO 
 
O VCO (Voltage Controlled Oscillator) é um 
oscilador cuja frequência é controlada pela tensão 
aplicada ao circuito. Desta forma, a frequência do 
sinal de saída depende da tensão aplicada na 
entrada de controle (pino 5). No circuito da 
Figura 12, observar que o pino 5 (controle) está 
ligado a um potenciômetro. Variando-se o valor da 
tensão aplicada a este pino variamos o tempo de 
carga e descarga do capacitor, alterando-se, então, 
a frequência do sinal de saída. 
 
1) Montar o circuito da Figura 12 utilizando os 
componentes disponíveis no módulo 12. 
Figura 11 –Multivibrador astável. 
S1 
D1 
+12V 
1 Gnd 
2 Trg 
3 Out 
4 Rst 5 Ctl 
6 Thr 
7 Dis 
8 Vcc 
555 
C 
0,1μF 
C1 
0,01μF 
RA 
10kΩ 
RB 
10kΩ 
VO 
Figura 12 –Aplicação do 555 como VCO. 
10kΩ 
+12V 
1 Gnd 
2 Trg 
3 Out 
4 Rst 5 Ctl 
6 Thr 
7 Dis 
8 Vcc 
555 
C 
0,1μF 
RD 
10kΩ 
RC 
10kΩ RA 1kΩ 
RB 
1kΩ 
VO Pino 5 
t 
VC 
t 
VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
24/38 
2) Ligar o osciloscópio para observar a tensão no capacitor 
"C" e na saída. 
3) Ligar também o voltímetro para medir a tensão aplicada ao 
pino 5. 
4) Ajustar o potenciômetro em seu valor mínimo (Utilizar o 
ohmímetro se necessário). 
5) Desenhar as formas de onda encontradas nos eixos ao 
lado. 
6) Medir também a tensão de controle (pino 5) e a frequência 
de saída. Qual é a relação entre a tensão no pino 5 e a 
máxima tensão no capacitor? 
V5 =______V f =______Hz VC =______V 
7) Ajustar agora o potenciômetro em seu valor máximo e 
repetir o procedimento do item anterior. 
V5 =______V f =______Hz VC =______V 
8) Comparar os resultados obtidos nos itens 3 e 4 e tirar conclusões 
9) Desligar a alimentação, desfazer as ligações e guardar o material utilizado nessa aula. 
 
 
 
 
Questões 
1) É possível construirmos um circuito astável com duty cycle de 50% utilizando o diagrama 
mostrado na Figura 11 (sem o diodo)? Por que? Como podemos aproximar o duty cycle de 
50%? 
2) Simular sua solução e comentar o resultado da simulação. 
3) Em um circuito astável quais os componentes envolvidos na carga e na descarga do 
capacitor responsável pela oscilação? 
4) Quais são as tensões de referência internas do 555? 
5) Simular um circuito monoestável construído utilizando o CI 555 e comentar seu 
funcionamento utilizando formas de onda. 
 
 
 
t 
VC 
t 
VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
25/38 
Aula Prática Nº 06 - Diagramas de Bode I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos Necessários: 
 
 Módulo 03 – Filtros RC 
 Osciloscópio 
 Gerador de Funções 
 Multímetro 
 Conjunto de cabos de teste 
Parte Teórica 
 
 Nesta aula prática, iremos levantar os dados necessários para traçar os diagramas de 
Bode, linearizado e real, para amplitude e fase em função da frequência. A transição entre o 
diagrama linearizado (aproximação do diagrama real) e o diagrama real pode ser feita com o 
auxílio da Tabela 6. Esta tabela apresenta o desvio do diagrama linearizado em relação ao 
diagrama real. 
 
Tabela 6 – Relação entre o diagrama linearizado e o diagrama real 
 
Relação de Frequência Erro de Amplitude (dB) Erro de fase (Graus) 
0,1  0,04  5,7 
0,5  1  4,0 
1,0  3 0 
2,0  1  4,0 
10,0  0,04  5,7 
 
Parte Prática 
 
 Filtro RC passa-alta 
 
1) A Figura 13 mostra um filtro passa-alta. 
 
 
2) Calcular a frequência de corte deste filtro. Lembrar 
que: 
 
 
 
fc = _________Hz 
Objetivos 
 Comparar as características de um filtro RC passa alta e passa baixa. 
 Identificar o valor da frequência de corte de filtros. 
 Levantar a curva de resposta em frequência de filtros RC. 
 Traçar os diagramas de Bode dos filtros RC. 
 Simular os filtros RC analisando as curvas de ganho e fase 
 
Figura 13 – Filtro passa-alta. 
 
C 
0,01µF 
R 
15kΩ VS VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
26/38 
 
3) Aplicar ao filtro um sinal senoidal com frequência duas décadas maior que o valor da 
frequência de corte calculada e ajustar a amplitude de VO para 10V de pico a pico. 
4) Calcular o valor do ganho em V/V e em dB. 
 Avo=_________ Avo=_________ dB 
 
5) Comentar se os resultados estão de acordo com o esperado teoricamente. 
 
 
6) Calcular o valor de Vo e Av no corte. 
 
Vo(corte)=_________V 
 
Av(corte)=_________V 
 
7) Preencher a tabela abaixo com as frequências adequadas ao seu filtro. Manter VS constante e 
variar a frequência para 0,01fc; 0,1fc; 0,5fc; fc; 2fc; 10fc e 100fc. 
 
Frequência (Hz) 
Amplitude de saída (VO) 
Ganho (VO/VS) 
Ganho (dB) 
Fase (graus) 
 
8) Utilizando o Excel ou outro software traçar as curvas linearizadas de Bode de Av (dB) x f(Hz) e  x 
f(Hz) indicando todas as inclinações e amplitudes. Utilizar escalas adequadas para que seja 
possível verificar com facilidade os pontos de –3dB e de 45o. 
9) Utilizando os dados levantados experimentalmente, traçar, no mesmo gráfico, as curvas 
experimentais de Av(dB) x f(Hz) e  x f(Hz). Indicar o ponto onde ocorre a frequência de corte. 
10) Comparar as curvas linearizadas e reais. 
 
 Filtro RC passa-baixa 
 
11) A Figura 14 mostra um filtro RC passa-baixa. 
 
 
12) Calcular a frequência de corte. Lembrar que: 
 
 
 
fc = _________Hz 
 
13) Aplicar ao filtro um sinal senoidal com frequência 2 décadas menor que o valor da frequência 
de corte calculada e ajustar a amplitude de VO para 10V de pico a pico. 
14) Calcular o valor do ganho em V/V e em dB. 
 
Avo=_________ e Avo=_________ dB 
 
15) Comentar se os resultados estão de acordo com o esperado teoricamente. 
AvAv corte 707,0)( 
||log20|| AvAv dB
||log20|| AvAv dB
C 
0,01µF 
R 
1kΩ 
VS VO 
Figura 14 – Filtro passa-baixa. 
 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
27/38 
16) Calcular o valor de VO e Av no corte. 
 
VO(corte)=_________V 
 
Av(corte)=_________V 
 
17) Preencher a tabela abaixo com as frequências adequadas ao seu filtro. Manter VS constante e 
variar a frequência para 0,01fc; 0,1fc; 0,5fc; fc; 2fc; 10fc e 100fc. 
 
Frequência (Hz) 
Amplitude de saída (Vo) 
Ganho (VO/VS) 
Ganho (dB) 
Fase (graus)18) Utilizando o Excel ou outro software traçar as curvas linearizadas de Bode de Av(dB) x f(Hz) e 
 x f(Hz) indicando todas as inclinações e amplitudes. Utilizar escalas adequadas para que seja 
possível verificar com facilidade os pontos de –3dB e de 45o 
19) Utilizando os dados levantados experimentalmente, traçar, no mesmo gráfico, as curvas 
experimentais de Av(dB) x f(Hz) e  x f(Hz). Indicar o ponto onde ocorre a frequência de corte. 
20) Comparar as curvas linearizadas e reais. 
21) Desligar e guardar todos os módulos e instrumentos. 
 
 
Questões 
1) Mostrar que uma redução de 50% no ganho de potência corresponde a uma redução de 3dB 
no ganho de tensão. 
2) Deduzir a função de transferência e calcular os valores do ganho em corrente contínua e da 
frequência de corte para os circuitos mostrados na Figura 15. Simular os circuitos para que se 
obtenha as curvas de Bode de Av(dB) x f(Hz) e  x f(Hz). Analisar estas curvas mostrando as 
frequências de zeros e de pólos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Simular o comportamento dos circuitos estudados nesta aula. Apresentar os resultados da 
simulação por meio de gráficos de Bode e compará-los com aqueles obtidos na prática. 
 
4) Deduzir as funções de transferência em termos de s para os filtros passa-alta e passa-baixa 
estudados nesta aula. A partir dessas funções deduzir as expressões para |Av| e θ. 
 
AvAv corte 707,0)( 
C1 
10nF 
R2 
1kΩ 
R1 
99kΩ 
VS VO 
Figura 15 – Circuitos RC. 
 
C2 
10nF 
R4 
1kΩ 
R3 
99kΩ 
VS VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
28/38 
Aula Prática Nº 07 - Diagramas de Bode II 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos Necessários: 
 
 Módulo 07 – Diagramas de Bode II 
 Osciloscópio 
 Gerador de Funções 
 Multímetro 
 Conjunto de cabos de teste 
Parte Teórica 
 
Passa-faixa 
Considerar o filtro passa-faixa mostrado na Figura 16. A análise teórica deste filtro pode ser feita 
considerando-se três faixas distintas de frequência de operação: 
 Circuito equivalente para baixas frequências: o 
capacitor C1 é considerado um circuito aberto. 
 Circuito equivalente para médias frequências: o 
capacitor C2 é um curto-circuito e o capacitor C1 é 
um circuito aberto. 
 Circuito equivalente para altas frequências: o 
capacitor C2 é um curto-circuito. 
Utilizando estas simplificações, é possível deduzir as expressões do ganho em frequências 
médias (Avo), da frequência de corte inferior (fL) e da frequência de corte superior (fH). 
 
 
21
2
RR
R
AVO

 
  2212
1
CRR
fL



 
  121 //2
1
CRR
fH

 
 
Rejeita-faixa 
Considerar o filtro passa-faixa mostrado na Figura 17. 
A análise teórica deste filtro pode ser feita considerando-
se quatro modos distintos de operação: 
 Dois modos para baixas frequências: o capacitor 2C é 
dividido por 2 e temos um sistema RC. 
 Dois modos para altas frequências: o resistor R/2 é 
multiplicado por 2 e temos um sistema RC. 
Para o circuito da Figura 17, temos as seguintes 
equações: 
RC2
1
fo

 of4BW  
BW
f
Q o 
onde: fo é a frequência central de rejeição; 
 BW é a largura da faixa de rejeição; 
 Q é o fator de qualidade (seletividade do filtro). 
Observar que um alto fator de qualidade implica em uma faixa de rejeição mais estreita. 
Objetivos 
 Estudar o funcionamento de filtro RC passa faixa e rejeita faixa. 
 Levantar a curva de resposta em frequência dos filtros RC passa faixa e rejeita faixa. 
 Traçar os diagramas de Bode dos filtros RC e identificar a faixa de passagem e de 
rejeição. 
 Simular os filtros RC passa faixa e rejeita faixa analisando as curvas de ganho e fase 
C1 
330pF 
C2 
10nF 
R2 
56kΩ 
R1 
10kΩ 
VS VO 
Figura 16 – Filtro passa-faixa. 
 
Figura 17 – Filtro rejeita-faixa. 
C 
10nF 
C 
10nF 
2C 
20nF 
R/2 
11kΩ 
R 
22kΩ 
R 
22kΩ 
VS VO 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
_______________________________________________________________________________ 
______________________________________________________________________________ 
29/38 
Parte Prática 
 
 Passa-faixa 
 
1) Para o circuito passa-faixa mostrado na Figura 16, calcular os valores de Avo, fH, fL e BW. 
 
 
 
 
 
 
Avo = _______ fH = _______ fL = _______ BW = _______ 
 
2) Aplicar ao filtro um sinal senoidal de 10V de pico a pico e preencher a tabela abaixo. Manter 
VS constante e variar a frequência para 0,1fL; fL;10fL e 0,1fH; fH;10fH. 
 
Frequência (Hz) 
Amplitude de Vo 
Ganho (VO/VS) 
Ganho (dB) 
Fase (graus) 
 
3) Utilizando o Excel ou outro software traçar as curvas experimentais de Av(dB) x f(Hz) e 
 x f(Hz).Utilizar escalas adequadas para que seja possível verificar com facilidade os pontos 
de –3dB e de 45o. 
4) Com base no gráfico traçado no item anterior, determinar os valores do ganho em médias 
frequências (Avo), da frequência de corte inferior (fL), da frequência de corte superior (fH) e da 
faixa de passagem (BW). 
 
AVO = _______ fH = _______ fL = _______ BW = _______ 
 
5) Comparar os resultados obtidos no item 4 com os valores calculados no item 1. 
 
 
 
 
6) Aplicar na entrada do filtro uma onda quadrada com 10V de pico a pico e fazer a frequência 
variar desde valores abaixo de fL até valores acima de fH. Observar, simultaneamente, o sinal 
de saída e entrada no osciloscópio. Comentar os resultados. 
 
 
 
 
 Rejeita-faixa 
 
7) Para o circuito rejeita-faixa mostrado na Figura 17, calcular o valor de fo e BW. 
 
 
 
 
 
fo = _________ BW = _________ 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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8) Aplicar ao filtro rejeita faixa um sinal senoidal de 10V de pico a pico e preencher a tabela 
abaixo. 
 
Frequência (Hz) 100 200 500 600 700 750 800 1k 2k 10k 
Ganho (V/V) 
Ganho (dB) 
Fase (graus) 
 
9) Utilizando o Excel ou outro software traçar as curvas experimentais de Av(dB) x f(Hz) e 
 x f(Hz). Utilizar uma escala adequada para que seja possível verificar com facilidade o ponto 
de –3dB. 
10) Com base nos gráficos traçados no item 9, determinar a frequência central de rejeição (fo) e a 
faixa de rejeição (BW). 
 
fo = _______ BW = _______ 
 
11) Comparar os resultados obtidos no item 10 com os valores calculados no item 7. 
 
 
 
12) Determinar o fator Q obtido experimentalmente. Comparar com o valor teórico esperado. 
 
Qexperimental = _______ 
 
Qteórico = _______ 
 
 
 
13) Aplicar na entrada do filtro uma onda quadrada e fazer a frequência variar desde valores 
abaixo de fo até valores acima de fo. Observar, simultaneamente, o sinal de saída e entrada no 
osciloscópio. Comentar os resultados. 
 
 
 
 
14) Desligar e guardar todos os módulos e instrumentos. 
 
 
Questões 
 
1) Deduzir as expressões as expressões para Avo, fH e fL do filtro passa faixa. 
2) Simular os circuitos estudados na aula prática. Apresentar um relatório comparando os 
diagramas de Bode obtidos na simulação com os gráficos traçados com os resultados obtidos 
na prática. 
3) Simular o circuito da Figura 16 considerando os dois capacitores iguais a 0,01F. Comentar os 
resultados obtidos comparando com a simulação do item anterior. 
 
 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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Aula Prática Nº 08 - Resposta em Frequência de um Amplificador 
Transistorizado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos Necessários: 
 
 Módulo 02- Resposta em frequência de um amplificador transistorizado 
 Osciloscópio 
 Gerador de Funções 
 Multímetro 
 Fonte de alimentação CC 
 Conjunto de cabos deteste 
Parte Teórica 
 
 A Figura 18 mostra 
uma curva típica da resposta 
em frequência de um 
amplificador transistorizado. 
O gráfico da resposta em 
frequência fornece a relação 
entre o ganho do 
amplificador (relação entre a 
amplitude do sinal de saída 
e a amplitude do sinal de 
entrada) e a frequência de 
operação. 
 
 
 A faixa de passagem de um amplificador é, por definição, o intervalo de frequências 
compreendido entre os pontos de frequência de corte inferior (fL) e o de frequência de corte 
superior (fH): 
LH ffBW  
 
Pode-se provar que os pontos de frequência de corte (fH e fL) correspondem a uma 
redução de -3 dB do ganho de tensão em frequências médias (aquelas situadas dentro da faixa de 
passagem). Também são chamados de ponto de meia potência, porque correspondem a pontos 
onde a potência cai pela metade em relação ao seu valor em frequências médias. 
 Para obter o gráfico da resposta em frequência de um amplificador, são usados 
normalmente papéis semi-logaritmicos. Na escala vertical, é colocado o ganho em DECIBEL, que 
em termos de tensão é dado por: 
Vi
Vo
log20)dB(AV  
 O ponto onde um transistor está polarizado em sua reta de carga define a sua classe de 
operação. Um amplificador pode operar em cada uma das seguintes classes: classe A, classe B, 
classe AB, classe C ou classe D. 
 
 
Figura 18 – Resposta em frequência típica de um amplificador transistorizado. 
Ao 
L H f f 
|A| dB 
Ao – 3dB 
log f 
Objetivos 
 Verificar a classe de operação de um amplificador 
 Levantar a curva de resposta em frequência de um amplificador transistorizado. 
 Determinar a faixa de passagem (BW) de um amplificador transistorizado 
 Analisar a influência do capacitor de acoplamento na resposta em frequência de um 
amplificador. 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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Parte Prática 
 
1) Identificar o circuito da Figura 19 no módulo desta aula. 
 
2) Verificar se o amplificador está operando em 
classe A (consulte a Internet se necessário). 
Para isso, medir as tensões quiescentes de 
coletor, base e emissor para o terra. 
 
VC = _______V 
VB = _______V 
VE = _______V 
 Calcular: VBE = _______V 
 Calcular: VCE = _______V 
 
3) Aplicar na entrada (VS) um sinal senoidal de 
frequência 20kHz. Escolher a amplitude do sinal 
de tal maneira que o amplificador não sature. 
4) Determinar o ganho de tensão e a relação de fase entre a saída e a entrada. 
A =________ θ=________ 
5) Variar a frequência do sinal de entrada e verificar a variação do ganho e da fase. Preencher a 
tabela a seguir. Ao preencher a tabela, não esquecer de manter a tensão de entrada constante 
e o sinal de saída sem distorção. 
 
Frequência (Hz) 500 1k 2k 3k 4k 20k 50k 100k 150k 200k 
Ganho (V/V) 
Ganho (dB) 
Fase (graus) 
 
6) Utilizando o Excel ou outro software traçar as curvas experimentais de Av(dB) x f(Hz) e 
 x f(Hz). Utilizar uma escala adequada para que seja possível verificar com facilidade o ponto 
de –3dB. 
7) Marcar sobre a curva os pontos de frequência de corte inferior e superior. 
 
 fL = _______Hz fH = _______Hz 
 
8) Verificar que a redução de -3dB corresponde a uma variação no ganho de tensão igual a: 
 
Avo707,0
2
Avo
 
 
9) Determinar a faixa de passagem do amplificador 
 
 BW =(fH-fL)= __________ Hz 
 
 
10) Conectar os dois capacitores da entrada em paralelo. 
 
R1 
56kΩ 
R4 
5,6kΩ 
R2 
3,3kΩ 
R3 
560Ω 
Q1 
C3 
0,47μF 
C4 
47μF 
15V 
C2 
1μF 
VS C1 10nF Rs 1kΩ 
VC 
VB 
VE 
Figura 19 – Amplificador transistorizado. 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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11) Fazer novo levantamento do ganho de tensão e fase. Preencher a tabela a seguir. 
 
Frequência (Hz) 500 1k 2k 3k 4k 20k 50k 100k 150k 200 
Ganho (V/V) 
Ganho (dB) 
Fase (graus) 
 
12) Utilizando o Excel ou outro software traçar as curvas experimentais de Av(dB) x f(Hz) e 
 x f(Hz). Utilizar escala adequada para que seja possível verificar com facilidade o ponto de 
– 3dB. 
13) Marcar sobre a curva os pontos de frequência de corte inferior e superior. 
 
 f'L = ________Hz f'H = ________Hz 
14) Comparar os valores do item 13 com os do item 7 e tirar conclusões. 
 
 
15) Desligar e guardar todos os módulos e instrumentos. 
 
 
Questões 
 
1) Mostrar que o ponto onde a potência cai pela metade corresponde a uma redução de 3dB no 
ganho de tensão. 
 
2) Quais são os elementos reativos no circuito mostrado na Figura 19 responsáveis pelas 
frequências de polos e zeros em baixas e altas frequências? 
 
3) Fazer uma descrição das principais características das seguintes classes de amplificação: 
classe A, classe B, classe AB, classe C e classe D. Indicar exemplos de aplicação da cada 
uma destas classes. 
 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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Aula Prática Nº 09 - Realimentação Negativa 
 
 
 
 
 
 
Equipamentos Necessários: 
 
 Módulo 04 
 Osciloscópio 
 Gerador de Funções 
 Multímetro 
 Fonte de alimentação CC 
 Conjunto de cabos de teste 
Parte Teórica 
 
 A Figura 20 mostra o diagrama em 
blocos de um sistema realimentado. 
 Tem-se uma realimentação negativa 
quando se subtrai o sinal da realimentação 
(Xf) do sinal de entrada (Xs), ou seja: 
 
fsi XXX  
 
Onde Xi é o sinal de erro. 
Um sistema com realimentação negativa age no sentido de minimizar o sinal de erro, ou seja, 
aproximar o sinal de saída (Xo) do sinal comandado pelo controlador. O valor do ganho é dado 
por: 
A1
A
A f

 
 
Se 1+A >>1 Af << A e teremos uma realimentação negativa. É importante observar 
que o ganho do amplificador com realimentação negativa é menor do que o ganho do amplificador 
sem realimentação. 
 A realimentação negativa introduz melhorias no funcionamento do amplificador, tais como: 
 Redução da distorção e do ruído. 
 Aumento da faixa de passagem. 
 Possibilidade de se alterar as impedâncias de entrada e saída. 
 Ganho do sistema independente dos parâmetros dos componentes ativos, quando se tem 
A >>1 porque Af  1/. 
 
Topologias dos Amplificadores Realimentados 
 A realimentação pode ser de quatro tipos, dependendo de como é feita a amostragem do 
sinal de saída e a sua comparação na entrada. Pode-se amostrar na saída um sinal de tensão 
(amostragem paralela) ou sinal de corrente (amostragem série). Pode-se comparar na entrada um 
sinal de corrente (comparação paralela) ou um sinal de tensão (comparação série). Com os 
amplificadores básicos, podemos sintetizar as quatro topologias básicas: 
 
a) Amplificador de Tensão: amostragem de tensão, comparação de tensão (Realimentação 
Tensão-Série ou Série-Paralela). 
Objetivos 
 Analisar os efeitos da realimentação negativa sobre um amplificador transistorizado. 
 Comprovar as vantagens da introdução da realimentação negativa. 
A 

Xs Xo 
Xf 
Xi 
Figura 20 – Diagrama em blocos de um sistema realimentado. 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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b) Amplificador de Transresistência: amostragem de tensão, comparação de corrente 
(Realimentação Tensão-Paralelo ou Paralela-Paralela). 
c) Amplificador de Transcondutância: amostragem de corrente, comparação de tensão 
(Realimentação Corrente-Série ou Série-Série). 
d) Amplificador de Corrente: amostragem de corrente, comparação decorrente 
(Realimentação Corrente-Paralelo ou Paralela-Série). 
 A Tabela 7 apresenta resumidamente a modificação observada nas resistências de 
entrada e de saída e nos ganhos de corrente e de tensão nas quatro topologias de amplificador 
realimentado. 
 
Tabela 7 – Modificação das resistências e ganhos de diferentes topologias de amplificador 
realimentado 
Amostragem Comparação Tipo de Realimentação Ri Ro AVf AIf 
Tensão Tensão Tensão-Série (Série-Paralela)    NA 
Corrente Tensão Corrente-Série (Série-Série)   NA  
Tensão Corrente Tensão-Paralelo (Paralela-Paralela)    NA 
Corrente Corrente Corrente-Paralelo (Paralela-Série)   NA  
AUMENTA  DIMINUI NA - NÃO SE ALTERA 
Exemplo de um Circuito Amplificador com Realimentação 
 Utilizaremos o circuito da Figura 21 para ilustrar e identificar um dos quatro tipos de 
topologia de amplificador realimentado. A Figura 22 representa o modelo híbrido simplificado do 
circuito da Figura 21. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Observa-se através do resistor Re uma realimentação por amostragem de corrente e 
comparação de tensão (Realimentação Corrente-Série ou Série-Série). A análise deste circuito 
conduz aos resultados mostrados na Tabela 8. 
 
Tabela 8 - Realimentação Corrente-Série (Série-Série) 
Ganho de tensão sem realimentação (AV) -hfe.RL/hie 
Ganho de tensão aproximado com realimentação (AVf) -RL/Re 
Resistência de entrada sem realimentação Ri hie +Re 
Resistência de entrada com realimentação R’if [hie+Re(1+hfe)]//Rb 
Resistência de saída com realimentação R’of RL=Rc 
Vcc 
RS 
C2 
Q1 
NPN 
Re 
Rc=RL Rb 
C1 VS 
Figura 21 – Amplificador realimentado 
hfeib hie 
Rb 
RS 
VS 
Re 
Rc=RL 
R’if Rif R’of Rof 
Figura 22 – Modelo híbrido simplificado do amplificador realimentado. 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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Parte Prática 
 
1) Para o circuito mostrado na Figura 23, calcular o ganho de tensão do amplificador utilizando as 
fórmulas da Tabela 8. 
 
 Dados: 150< hfe < 300 
 2k < hie < 4k 
 Av = ________ 
2) Atuar no potenciômetro de polarização de base de 
modo a se possibilitar a máxima excursão simétrica 
do sinal de saída. Explicar o valor de Vce. 
 
 
 
3) Aplicar na entrada (VS) um sinal de tensão senoidal 
de 1kHz e monitorando a saída (Vo) com o canal 2 do 
osciloscópio ajuste a máxima amplitude possível de 
VS para que não haja distorção. 
4) Medir o valor do sinal de saída VO. 
VO = _______V 
5) Calcular ganho de tensão do amplificador e comparar com o valor calculado no item 1. 
Av = ________ 
6) Calcular o valor do ganho de tensão e de VO nas frequências de corte. 
 
 
Av(corte) = __________ VO(corte) = _________V 
 
7) Determinar a faixa de passagem do amplificador sem realimentação, através do levantamento da 
resposta em frequência AVdB x f(Hz). Preencher a tabela abaixo. Lembre-se de determinar, 
através de medições, as frequências exatas onde ocorrem os polos. 
 
f(Hz) 20 30 40 50 100 500 1k 10k 50k 100k 200k 300k 500k 
Av (V/V) 
Av(dB) 
 
Frequência do polo inferior:________Hz Frequência do polo superior:________Hz 
8) Introduzir uma realimentação corrente série (Série-Série) adicionando o resistor Re=2,2k. 
Calcular o ganho de tensão com realimentação utilizando as fórmulas da Tabela 8. 
 
 AVf = ___________ 
9) Comparar o ganho com e sem realimentação e verificar se está dentro do esperado. 
 
 
 
VS 
1MΩ 
+15V 
1μF 
Q1 
NPN 
1μF 
2,2kΩ 
390kΩ 
Vo 
Figura 23 – Amplificador 
transistorizado da parte prática. 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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10) Determinar a faixa de passagem do amplificador realimentado preenchendo a tabela a seguir. 
Para facilitar as leituras aplicar o máximo sinal na entrada para a saída sem distorção em 1kHz. 
Lembrar de determinar, através de medições, as frequências exatas onde ocorrem os polos. 
 
f(Hz) 20 30 40 50 100 500 1k 10k 50k 100k 200k 300k 500k 
Av (V/V) 
Av(dB) 
 
Frequência do polo inferior:________Hz Frequência do polo superior:________Hz 
 
11) Preencher o quadro abaixo, utilizando os dados levantados nesta aula. 
 
 Sem realimentação Com realimentação 
fL fL= 
fH fH= 
BW BW = 
 
12) A modificação na faixa de passagem (BW), ao se introduzir Re está de acordo com o esperado? 
Justificar. 
 
 
13) Calcular a resistência de entrada (Rif) do amplificador com realimentação e comparar com o 
valor da resistência de entrada sem realimentação (Ri). 
 
 Rif = _________Ω Ri = _________ Ω 
 
14) Medir a resistência Rif e comparar com o valor calculado. Use f = 1kHz. Utilizar o método da 
medição indireta através do potenciômetro P1: 
Ajustar o potenciômetro P1 em zero e aplicar o sinal na entrada do amplificador passando por 
ele. Monitore com o osciloscópio o sinal na saída do circuito amplificador. Atue no 
potenciômetro até que o sinal na saída do amplificador caia para metade do valor obtido com 
o potenciômetro em zero. Retirar o potenciômetro do circuito e ler seu valor. O valor obtido 
corresponderá à resistência de entrada. Porque? 
 
 Rif = _______Ω 
15) Calcular a resistência de saída do amplificador ( R'of ) com realimentação e comparar com o 
valor da resistência de saída ( R'o ) sem realimentação. 
 
 R'of = _______Ω R'o = _______Ω 
 
 
 
16) Medir o valor da resistência de saída com realimentação utilizando o método indireto através do 
potenciômetro P2. Inicialmente fazer a leitura do sinal de saída em circuito aberto. Ajustar o 
potenciômetro P2 em seu valor máximo e ligá-lo na saída do circuito. Realizar então 
procedimento idêntico ao utilizado para medir a resistência de entrada. 
 
 R'of = _______Ω 
 
Apostila de Laboratório de Eletrônica II 
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17) Verificar, atuando no potenciômetro de polarização de base, se há alteração no sinal de saída 
com a variação do ponto quiescente. Tirar conclusões. 
 
18) Desligar e guardar todos os módulos e instrumentos. 
 
 
Questões 
 
1) No amplificador realimentado estudado, se a localização do ponto de operação (Q) for alterada 
ou se o transistor for trocado, haverá alteração significativa do sinal de saída? Porque? 
 
2) Introduzir uma carga de 1k na saída do circuito e analisar, teoricamente, o comportamento do 
novo circuito. 
 
3) Traçar as curvas de resposta em frequência do amplificador sem realimentação e com 
realimentação. Determinar graficamente os pontos de –3dB, nos quais temos as frequências de 
corte inferior e superior.

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