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Resumo Elefantíase

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Elefantíase 
 
Definição - É uma condição também chamada de filariose linfática, causada por um 
parasita (nematóide Wuchereria bancrofti), transmitido de uma pessoa para outra 
por meio da picada do mosquito. 
 
Quadro clínico 
Os sintomas agudos podem incluir: 
 linfadenite 
 linfangite 
 febre 
 epididimite 
 funiculite (inflamação do cordão espermático) 
Os sintomas crônicos incluem: 
 abscessos 
 hiperqueratose 
 poliartrite 
 hidrocele 
 linfedema e elefantíase 
 eosinofilia pulmonar tropical com broncospasmo 
 febre e infiltrado pulmonar. 
 
Diagnóstico - O diagnóstico é feito pela detecção de microfilárias no sangue, 
visualização por ultrassom de vermes adultos nos vasos linfáticos ou sorologia. 
Epidemiologia 
Está presente em diversas regiões do mundo, principalmente em áreas de pobreza 
e com clima tropical. Aproximadamente dois terços dos indivíduos infectados estão 
no continente Asiático. Mas, esta infecção também está presente na África, em ilhas 
do Pacífico e América Latina. No Brasil, essa enfermidade já foi muito prevalente, 
mas atualmente encontra-se restrita a alguns focos como no Pará, Pernambuco e 
Alagoas. 
 
Fisiopatologia 
Vermes adultos nos linfáticos 
Inflamação crônica 
Fibrose 
Obstrução linfática 
 Linfedema crônico Fistulização para o Lúmen 
 órgãos ocos 
 Elefantíase Quilúria 
 
Na Fisioterapia 
É muito importante na avaliação desses casos a utilização da goniometria para 
avaliar a amplitude articular e perimetria na mensuração dos edemas. 
Os objetivos principais do tratamento a partir da dermolipectomia é a redução de 
peso, melhoria do formato do membro acometido e a diminuição da incidência dos 
acessos inflamatórios e tornar possível aos portadores de elefantíase vestir roupas 
normais e usar calçados. 
Um princípio básico do tratamento é a drenagem linfática manual e a pressoterapia, 
para diminuir dores, edemas, melhorar a circulação linfática e na eliminação do 
líquido do corpo, principalmente da área atingida, além disso exercícios metabólicos 
para as articulações dos quadris, joelhos e tornozelos, aplicação de ultrassom nos 
nódulos linfáticos e a utilização de meias compressivas. 
A compressão ajuda na remoção dos fluidos acumulados, favorecem o retorno 
venoso e linfático e manutenção das reduções conseguidas. Para ela pode-se usar 
bandagens, meias, luvas elásticas. É importante distinguir entre bandagens 
compressivas e meias elásticas, principalmente quanto ao controle da pressão 
exercida por cada uma delas. Nas meias a compressão já é graduada na própria 
confecção, e nas bandagens a compressão é variável e depende da tração exercida 
no momento da aplicação, o que a torna mais vantajosa, pois se adapta às 
deformidades do membro. 
✓ A eficácia da fisioterapia nos casos de elefantíase nos membros inferiores, 
como por exemplo das pernas já foi comprovada em estudos, pela redução 
do linfedema e do líquido da região, melhora da mobilidade articular dos 
tornozelos e muitas vezes o retorno da funcionalidade do membro. 
A região afetada requer alguns cuidados permanentes: 
▪ cortes e retiradas de cutícula das unhas 
▪ evitar: tomar injeções no membro afetado, furar as pontas dos dedos com 
agulhas e alfinetes, retirar sangue ou verificar a pressão arterial, usar dedal, 
usar cremes depilatórios ou lâminas de barbear, com queimaduras, 
ferimentos e traumas, além do uso de relógios ou anéis apertados (em edema 
de braços ou mãos), o uso de colarinhos, gravatas ou colares apertados (em 
edema de pescoço), calor excessivo e contato com substâncias tóxicas. 
▪ Proteger a pele de ressecamento, deve-se hidratar a área com creme ou loção 
sem perfume, álcool ou cânfora, várias vezes ao dia, além de usar repelente 
contra picadas de insetos de acordo com orientação médica. 
▪ Exercícios físicos regulares são imprescindíveis, mas sempre com orientação 
especializada. 
O tratamento cirúrgico é indicado em poucos casos, geralmente quando não há 
melhora dos sintomas com os medicamentos ou fisioterapia. 
 
 
 
 
Referências 
https://www.sanarmed.com/resumo-de-filariose-linfatica-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e-
tratamento 
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7612-
filariose#:~:text=Descri%C3%A7%C3%A3o%3A%20Doen%C3%A7a%20parasit%C3%A1ria%20
cr%C3%B4nica%20de,mosquito%20Culex%20quinquefasciatus%20(pernilongo). 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-
vermes-filiformes/filariose-linf%C3%A1tica-brancoftiana-e-
brugiana#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20%C3%A9%20feito%20pela,em%20complica%C
3%A7%C3%B5es%20como%20celulite%20bacteriana 
https://www.drenagemlinfatica.com.br/blog/2017/08/tecnica-revolucionaria-trata-a-
elefantiase#:~:text=Um%20aparelho%20%C3%A9%20colocado%20nos,estirada%E2%80%9D%
20por%20causa%20da%20elefant%C3%ADase 
http://lineu.icb.usp.br/~farmacia/ppt/filarias.pdf 
https://www.efdeportes.com/efd161/linfedema-tratamento-fisioterapeutico.htm 
 
https://www.sanarmed.com/resumo-de-filariose-linfatica-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento
https://www.sanarmed.com/resumo-de-filariose-linfatica-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7612-filariose#:~:text=Descri%C3%A7%C3%A3o%3A%20Doen%C3%A7a%20parasit%C3%A1ria%20cr%C3%B4nica%20de,mosquito%20Culex%20quinquefasciatus%20(pernilongo)
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7612-filariose#:~:text=Descri%C3%A7%C3%A3o%3A%20Doen%C3%A7a%20parasit%C3%A1ria%20cr%C3%B4nica%20de,mosquito%20Culex%20quinquefasciatus%20(pernilongo)
https://www.saude.go.gov.br/biblioteca/7612-filariose#:~:text=Descri%C3%A7%C3%A3o%3A%20Doen%C3%A7a%20parasit%C3%A1ria%20cr%C3%B4nica%20de,mosquito%20Culex%20quinquefasciatus%20(pernilongo)
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/filariose-linf%C3%A1tica-brancoftiana-e-brugiana#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20%C3%A9%20feito%20pela,em%20complica%C3%A7%C3%B5es%20como%20celulite%20bacteriana
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/filariose-linf%C3%A1tica-brancoftiana-e-brugiana#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20%C3%A9%20feito%20pela,em%20complica%C3%A7%C3%B5es%20como%20celulite%20bacteriana
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/filariose-linf%C3%A1tica-brancoftiana-e-brugiana#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20%C3%A9%20feito%20pela,em%20complica%C3%A7%C3%B5es%20como%20celulite%20bacteriana
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/nemat%C3%B3deos-vermes-filiformes/filariose-linf%C3%A1tica-brancoftiana-e-brugiana#:~:text=O%20diagn%C3%B3stico%20%C3%A9%20feito%20pela,em%20complica%C3%A7%C3%B5es%20como%20celulite%20bacteriana
https://www.drenagemlinfatica.com.br/blog/2017/08/tecnica-revolucionaria-trata-a-elefantiase#:~:text=Um%20aparelho%20%C3%A9%20colocado%20nos,estirada%E2%80%9D%20por%20causa%20da%20elefant%C3%ADase
https://www.drenagemlinfatica.com.br/blog/2017/08/tecnica-revolucionaria-trata-a-elefantiase#:~:text=Um%20aparelho%20%C3%A9%20colocado%20nos,estirada%E2%80%9D%20por%20causa%20da%20elefant%C3%ADase
https://www.drenagemlinfatica.com.br/blog/2017/08/tecnica-revolucionaria-trata-a-elefantiase#:~:text=Um%20aparelho%20%C3%A9%20colocado%20nos,estirada%E2%80%9D%20por%20causa%20da%20elefant%C3%ADase
http://lineu.icb.usp.br/~farmacia/ppt/filarias.pdf
https://www.efdeportes.com/efd161/linfedema-tratamento-fisioterapeutico.htm

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