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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC EAD TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE SISTEMAS E DESENVOLVIMENTO PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: LIBRAS A INCLUSÃO SOCIAL DOS SURDOS E SUAS DIFICULDADES NO BRASIL MARCELA ARAUJO DA SILVA São Paulo 2021 A inclusão social dos surdos e suas dificuldades no Brasil O Brasil possui quase 24% de sua população com algum tipo de deficiência de acordo com o último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A comunidade surda representa quase 11 milhões de brasileiros, sendo mais homens (54%) do que mulheres (46%). A luta da inclusão vem de longa data, sendo que as legislações específicas com essa temática não possuem menos de 30 anos de existência. Apesar de ser um assunto mencionado em telejornais, filmes, entre outras formas de abordagem, ainda não é uma pauta de prioridade nacional nos âmbitos político, econômico e social. Com base neste cenário, ainda temos limitações para a inserção no mercado de trabalho para surdos (mesmo tendo a lei de cotas); a educação não é inclusiva na rede pública por falta de qualificação ao profissional e da estrutura pedagógica atual e da ausência de condições para acessibilidade (intérprete, por exemplo); a saúde pública ainda tem uma estrutura precarizada para suporte ao deficiente em áreas de escassez financeira; o meio cultural e esportivo possuem até iniciativas para ações inclusivas todavia ainda necessitam de investimentos do meio público-privada. Neste contexto é difícil ter uma inclusão funcional e real em sua totalidade. O papel das associações e organizações não governamentais para conscientização e suporte ao deficiente é louvável e fundamental, entretanto, no cotidiano sabemos que há muita demagogia e falta de interesse da sociedade como um todo nesta luta. A comunidade surda ainda carece de visibilidade e acessibilidade sem ser vista baseada no capacitismo. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama nacional e internacional da produção de indicadores sociais: grupos populacionais específicos e uso do tempo. Rio de janeiro, 2018. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/20438- panorama-nacional-e-internacional-da-producao-de-indicadores- sociais.html?edicao=20935&t=sobre. Acesso em 01/03/2021. Ministério da Saúde. Censo Demográfico de 2020 e o mapeamento das pessoas com deficiência no Brasil. Brasília. Apresentação -volume único, maio, 2019. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/20438-panorama-nacional-e-internacional-da-producao-de-indicadores-sociais.html?edicao=20935&t=sobre https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/20438-panorama-nacional-e-internacional-da-producao-de-indicadores-sociais.html?edicao=20935&t=sobre https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/20438-panorama-nacional-e-internacional-da-producao-de-indicadores-sociais.html?edicao=20935&t=sobre https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes- permanentes/cpd/arquivos/cinthia-ministerio-da-saude. Acesso em: 03/03/2021. https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cpd/arquivos/cinthia-ministerio-da-saude https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cpd/arquivos/cinthia-ministerio-da-saude
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