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Deborah Mota 08/02/2022 Apg-gastrite 1)OBJETIVO-o que é gastrite ; causas ; fatores de risco ——— O termo gastrite significa, literalmente, reação inflamató- ria na parede do estômago. Quando primária, a inflamação limita-se à mucosa; quando associada a doenças inflamatórias sistêmicas, infecciosas ou não, o processo pode estender-se às demais camadas do órgão (p. ex., doença de Crohn). Quando usada sem outras especificações, a denominação gastrite refere-se a processo inflamatório primário da mucosa gástrica. Causas da gastrite • Uso prolongado do ácido acetilsalicílico e de anti- inflamatórios (AINES); • Consumo de bebidas alcoólicas; • Gastrite autoimune:(associada com anemia perniciosa) a doença ocorre quando o sistema imune produz anticorpos que agridem e destroem as células gástricas do próprio organismo; • Tabagismo; • Infecção pela bactéria Helicobacter pylori. Fatores de risco Alcoolatras: consumo excessivo de álcool desencadeia diversos sintomas e leva a efeitos deletérios na estrutura e função dos orgãos. Após ingeridos, o álcool, devido a sua composição química, é rapidamente absorvido pela mucosa estomacal. O álcool rompe a barreira da mucosa gástrica causando danos caústicos, provocando ruptura dos vasos sanguíneos, favorecendo a hemorragia e necrose da mucosa. Predispõe à formação de gastrite e pode desencadear o surgimento de um processo cancerígeno. As lesões na mucosa gástrica podem diminuir a produção de fator estrínseco, acarretando no indivíduo a deficiência de absorção de vitamina B12. HIV / Aids: pessoas infectadas com o vírus do HIV, causador da Aids, apresentam falhas no sistema imunológico e estão mais sujeitas à ação de bactérias e outros vírus. Pacientes diagnosticados com a doença de Chron e com infecções provocadas por parasitas também estão mais sujeitos a desenvolver gastrite; • Uso de drogas: fazer uso de algumas drogas, como cocaína, também pode causar Gastrite cística profunda (GCP) é uma lesão gástrica rara, caracterizada pela presença de dilatações císticas de glândulas gástricas deslocadas para a camada submucosa ou a muscular da mucosa do corpo e antro gástricos. A GCP geralmente está relacionada a cirurgias gástricas ou úlceras prévias que permitem a migração das células epiteliais para a camada submucosa Idade: A secreção reduzida de mucina e bicarbonato foi sugerida para explicar o aumento da suscetibilidade de idosos à gastrite. quanto mais velha a pessoa for, mais chances de desenvolver gastrite ela tem, pois o revestimento do estômago tende a ficar mais flácido conforme os anos vão passando. Além disso, adultos mais velhos também têm mais chances de serem infectados por bactérias e vírus ou de desenvolver doenças autoimunes que causam danos à parede estomacal; Fármacos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) que inibem a síntese de prostaglandinas E2 e I2 dependente de cicloxigenase (COX), que estimulam quase todos os mecanismos de defesa acima mencionados, incluindo secreção de muco e bicarbonato, fluxo sanguíneo da mucosa e restituição epitelial. Embora a COX-1 desempenhe um papel maior do que a COX-2, ambas as isoenzimas contribuem para a proteção da mucosa. Assim, enquanto o risco de desenvolvimento de lesão gástrica induzida por AINE é maior com inibidores não seletivos, como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno e naproxeno, a inibição seletiva da COX-2, por exemplo, por celecoxib, também pode resultar em gastropatia 2)OBJETIVO-fisioptatologia da gastrite e quais os tipos ——— O lúmen gástrico é fortemente ácido, com pH próximo de 1 — mais de um milhão de vezes mais ácido do que o sangue. Esse ambiente hostil contribui para a digestão, mas também apresenta potencial de danificar a mucosa. Múltiplos mecanismos evoluíram para proteger a mucosa gástrica. A mucina secretada pelas células foveolares da superfície forma uma camada fina de muco, que impede que as partículas dos alimentos toquem diretamente o epitélio. A camada de muco também promove a formação de uma camada “imperturbável” de líquido sobre o epitélio que protege a mucosa, apresentando pH neutro como resultado de 1 Deborah Mota 08/02/2022 secreção de íon de bicarbonato pelas células epiteliais superficiais. Por fim, o rico suprimento vascular da mucosa gástrica faz o tamponamento de forma eficiente e remove prótons que se difundem na lâmina própria. Gastropatia, gastrite aguda e crônica podem ocorrer após a interrupção de qualquer um desses mecanismos de proteção. Os tipos específicos de gastrite podem ser causados por vários fatores, como infecções, o estresse decorrente de doença grave, lesões, alguns medicamentos e distúrbios do sistema imunológico. A gastrite erosiva é comumente causada por álcool, por estresse decorrente de doença grave e por substâncias irritantes, como medicamentos, especialmente aspirina e outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). As causas menos comuns incluem doença de Crohn, radiação, infecções bacterianas e virais (como citomegalovírus), ingestão de substâncias corrosivas e lesões diretas (como pela inserção de um tubo nasogástrico). Em algumas pessoas, o uso diário de apenas uma aspirina infantil pode lesionar o revestimento gástrico. A gastrite não erosiva é geralmente causada pela infecção por Helicobacter pylori.A lesão gástrica, que ocorre em pacientes urêmicos e em pacientes infectados pelo H. pylori secretor de urease, pode ser resultado da inibição de transportadores de bicarbonato gástrico por íons de amônio. A gastrite infecciosa não causada por Helicobacter pylori é rara. Pessoas com doença prolongada ou com o sistema imunológico comprometido, como aquelas com AIDS ou câncer, ou que estejam tomando medicamentos imunossupressores, podem desenvolver gastrite viral ou fúngica. A gastrite aguda por estresse, uma forma de gastrite erosiva, é causada por doença ou lesão súbita. Mesmo lesões fora do estômago provocam gastrite. Por exemplo, queimaduras extensas na pele, lesões cranianas e lesões que provocam hemorragias importantes são causas frequentes. Não se conhece bem a razão pela qual uma doença grave pode causar gastrite, mas acredita-se que isso possa estar relacionado à redução do fluxo sanguíneo que irriga o estômago, com um aumento da quantidade de ácido no estômago e/ou com a deterioração da capacidade de proteção e renovação do revestimento gástrico. A gastrite por radiação pode ocorrer se for administrada radioterapia à região inferior esquerda do tórax ou à região superior do abdômen, onde ela pode causar irritação ao revestimento do estômago. A gastrite pós-gastrectomia manifesta-se em pessoas submetidas à cirurgia de extração de parte do estômago (procedimento chamado gastrectomia parcial). A inflamação geralmente ocorre no local onde o tecido foi suturado. Supõe-se que a gastrite pós-gastrectomia resulte da deterioração do fluxo sanguíneo que irriga o revestimento gástrico ou da exposição do estômago a uma grande quantidade de bile (líquido digestivo amarelo-esverdeado produzido pelo fígado) decorrentes da cirurgia. A gastrite atrófica faz com que o revestimento gástrico se torne muito fino (atrófico) e perca parcial ou totalmente suas células produtoras de ácido e enzimas. Esse quadro clínico pode ocorrer quando anticorpos atacam o revestimento gástrico (chamado gastrite atrófica metaplásica autoimune). A gastrite atrófica também pode ocorrer em pessoas com infecção crônica causada pela bactéria H. pylori. Esse distúrbio também tende a ocorrer em pessoas submetidas a uma gastrectomia parcial. A gastrite eosinofílica pode se originar de uma reação alérgica provocada por uma infestação por nematelmintos (lombrigas), mas normalmente a causa é desconhecida. Nesse tipode gastrite, ocorre acúmulo de eosinófilos (um tipo de leucócito) na parede gástrica. A doença de Ménétrier, um raro distúrbio cuja causa é desconhecida, consiste em um tipo de gastrite caracterizada pelo desenvolvimento de pregas grandes e espessas e cistos com conteúdo líquido na parede do estômago. Essa doença pode ser decorrente de uma resposta imunológica anormal, embora também tenha sido associada à infecção por Helicobacter pylori 3)OBJETIVO-manifestacoes clinicas e complicacoes— A gastrite aguda por estresse pode evoluir para hemorragias poucos dias após uma doença ou lesão, enquanto no caso da gastrite erosiva ou da gastrite por radiação, a hemorragia tende a progredir de forma mais lenta. Se a hemorragia for leve e lenta, as pessoas podem não apresentar sintomas ou podem observar apenas fezes enegrecidas (melena), causadas pela coloração negra do sangue digerido. Se a hemorragia for mais rápida, as pessoas podem vomitar sangue ou evacuar sangue junto com suas fezes. A hemorragia persistente pode causar sintomas de anemia, incluindo fadiga, fraqueza e vertigem. A gastrite pode provocar o aparecimento de úlceras estomacais (úlceras gástricas), o que pode agravar os sintomas. Quando uma úlcera rompe (perfura) a parede gástrica, o conteúdo gástrico pode espalhar-se pela cavidade abdominal, resultando em inflamação e, geralmente, infecção do revestimento da cavidade abdominal (peritonite) e provocando agravamento súbito da dor. Algumas das complicações decorrentes da gastrite desenvolvem-se lentamente. A formação de tecido cicatricial e a estenose da saída gástrica, um dos possíveis efeitos da gastrite, sobretudo na gastrite por radiação e na gastrite eosinofílica, podem causar náuseas intensas e vômitos frequentes. 2 https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/dor/tratamento-da-dor#v734695_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/doen%C3%A7as-intestinais-inflamat%C3%B3rias-dii/doen%C3%A7a-de-crohn https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-por-herpesv%C3%ADrus/infec%C3%A7%C3%A3o-por-citomegalov%C3%ADrus-cmv https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/infec%C3%A7%C3%A3o-por-helicobacter-pylori https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/doen%C3%A7as-decorrentes-de-imunodefici%C3%AAncia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-imunodefici%C3%AAncias#v779056_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/doen%C3%A7as-decorrentes-de-imunodefici%C3%AAncia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-imunodefici%C3%AAncias#v779056_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/c%C3%A2ncer/preven%C3%A7%C3%A3o-e-tratamento-do-c%C3%A2ncer/radioterapia-para-c%C3%A2ncer https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/biologia-do-sistema-imunol%C3%B3gico/imunidade-adquirida#v778784_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/infec%C3%A7%C3%A3o-por-helicobacter-pylori https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/anemia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-anemia https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica Deborah Mota 08/02/2022 No caso da doença de Ménétrier, verifica-se a retenção de líquidos e inchaço dos tecidos (edema) decorrentes da perda de proteínas provocada pela inflamação do revestimento gástrico. A gastrite pós-gastrectomia e a gastrite atrófica podem provocar sintomas de anemia, como fadiga e fraqueza, devido à diminuição da produção de fator intrínseco (uma proteína que se liga à vitamina B12 e permite que a vitamina B12 seja absorvida e utilizada na produção de glóbulos vermelhos). Em uma pequena porcentagem de pessoas com gastrite atrófica, o tecido gástrico se transforma em outro tipo de tecido do trato digestivo (metaplasia). Em uma porcentagem ainda menor de pessoas, a metaplasia conduz ao desenvolvimento de câncer de estômago.Existem três complicações importantes da gastrite crônica: úlcera péptica, atrofia da mucosa e metaplasia intestinal, e displasia. Doença Ulcerosa Péptica A doença ulcerosa péptica (DUP), frequentemente está associada à infecção por H. pylori ou uso de AINEs. O desequilíbrio entre as defesas da mucosa e as forças danosas que causam gastrite crônica também são responsáveis pela DUP. Atrofia Mucosa e Metaplasia Intestinal A gastrite crônica de longa duração pode estar associada à metaplasia intestinal, reconhecida pela presença de células caliciformes. Isso está fortemente associado ao aumento do risco de adenocarcinoma gástrico. Além disso, a acloridria da atrofia da mucosa gástrica, que está comumente associada à metaplasia intestinal, permite o crescimento excessivo de bactérias que produzem nitrosaminas cancerígenas. A metaplasia intestinal causada pela gastrite crônica por H. pylori pode regredir após a erradicação do microrganismo. Displasia A gastrite crônica expõe o epitélio ao dano causado por radicais livres relacionados com a inflamação e os estímulos proliferativos. Ao longo do tempo, isso pode levar ao acúmulo de alterações genéticas que resultam em carcinoma. As lesões pré-invasivas in situ podem ser histopatologicamente reconhecidas como displasia, que é marcada por variações no tamanho epitelial, forma e orientação, juntamente com textura grosseira da cromatina, hipercromasia e aumento nuclear. Estas características se sobrepõem e às vezes são difíceis de distinguir das alterações regenerativas associadas às lesões. 4)OBJETIVO- sinais e achados dos exames diagnostico da gastrite Endoscopia digestiva alta O médico suspeita de gastrite quando a pessoa manifesta dor ou desconforto na região superior do abdômen ou náusea. Geralmente, não é necessário realizar exames. No entanto, o médico pode realizar uma endoscopia digestiva alta se ele não tiver certeza do diagnóstico ou se os sintomas não desaparecerem com tratamento. Durante a endoscopia digestiva alta, um médico utiliza um endoscópio (um tubo flexível para visualização) para examinar o estômago e uma parte do intestino delgado. Se necessário, o médico pode realizar uma biópsia (extração de uma amostra de tecido para exame ao microscópio) do revestimento gástrico. 5)OBJETIVO- tratamento e prevencao • Medicamentos que reduzem a produção de ácido e antiácidos • Às vezes, antibióticos que tratam a infecção por H. pylori • Tratamento para interromper a hemorragia Independentemente da causa de gastrite, é possível aliviar os sintomas ao tomar medicamentos que neutralizam ou reduzem a produção do ácido gástrico e ao interromper o uso de medicamentos que causam sintomas (consulte também Tratamento medicamentoso para ácido gástrico). Medicamentos para gastrite No caso de sintomas leves, tomar antiácidos para neutralizar o ácido já produzido e liberado no estômago frequentemente é suficiente. Quase todos os antiácidos podem ser adquiridos sem receita médica e encontram-se disponíveis na forma líquida ou em comprimidos. Os antiácidos incluem hidróxido de alumínio (que pode causar constipação), hidróxido de magnésio (que pode causar diarreia) e carbonato de cálcio. Uma vez que os antiácidos podem interferir com a absorção de diversos medicamentos diferentes, as pessoas que utilizam outros medicamentos devem consultar um farmacêutico antes de utilizar antiácidos. Medicamentos inibidores da produção de ácido incluem• Bloqueadores de histamina-2 (H2) • Inibidores da bomba de prótons Bloqueadores dos receptores H2 costumam aliviar os sintomas com maior eficácia do que antiácidos e muitas pessoas os consideram mais convenientes. Os médicos costumam receitar inibidores da bomba de prótons para tratar gastrite associada com sangramento. Geralmente, é necessário tomar esses medicamentos antiácidos por oito a doze semanas. O médico pode receitar sucralfato, que ajuda no revestimento e cicatrização do estômago e previne irritação. Antibióticos também são receitados quando a gastrite é causada por infecção por H. pylori. 3 https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-digestivos/endoscopia https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/diagn%C3%B3stico-de-dist%C3%BArbios-digestivos/endoscopia https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/tratamento-medicamentoso-para-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/tratamento-medicamentoso-para-acidez-g%C3%A1strica https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/tratamento-medicamentoso-para-acidez-g%C3%A1strica#v47645997_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/tratamento-medicamentoso-para-acidez-g%C3%A1strica#v47645991_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/tratamento-medicamentoso-para-acidez-g%C3%A1strica#v47645986_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/tratamento-medicamentoso-para-acidez-g%C3%A1strica#v47646008_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-digestivos/gastrite-e-%C3%BAlcera-p%C3%A9ptica/infec%C3%A7%C3%A3o-por-helicobacter-pylori Deborah Mota 08/02/2022 Gastrite erosiva As pessoas com gastrite erosiva devem evitar tomar medicamentos que irritam o revestimento gástrico (como AINEs). Alguns médicos receitam inibidores da bomba de prótons ou bloqueadores de H2 para ajudar a proteger o revestimento gástrico. Gastrite aguda por estresse A maioria das pessoas com gastrite aguda por estresse se recupera totalmente após o controle da doença, lesão ou hemorragia de base. No entanto, 2% das pessoas em unidades de terapia intensiva apresentam hemorragias intensas decorrentes da gastrite aguda por estresse, que pode ser fatal. Por essa razão, os médicos tentam prevenir a ocorrência de gastrite aguda por estresse após a ocorrência de doenças, lesões ou queimaduras graves. Medicamentos que reduzem a produção de ácidos costumam ser administrados após uma cirurgia em pessoas internadas em unidades de terapia intensiva para prevenir a ocorrência de gastrite aguda por estresse. Esses medicamentos também são usados no tratamento de quaisquer úlceras que se formem. Para as pessoas com hemorragia intensa decorrente de gastrite aguda por estresse, tem sido utilizada uma grande variedade de tratamentos. Poucos desses tratamentos, no entanto, melhoram o resultado. Pontos de sangramento podem ser selados temporariamente com a aplicação de calor (cauterização) durante uma endoscopia, mas o sangramento, muitas vezes, retorna se a doença de base persistir. Se a hemorragia persistir, pode ser necessária uma remoção total do estômago para evitar a morte, mas isso ocorre raramente. Outros tipos de gastrite A gastrite pós-gastrectomia e a gastrite atrófica são incuráveis. Pessoas com anemia provocada por redução da absorção de vitamina B12 em função da gastrite atrófica devem receber injeções complementares dessa vitamina pelo resto da vida. Corticosteroides ou cirurgia podem ser necessários para aliviar obstruções na saída gástrica causadas pela gastrite eosinofílica. A gastrectomia parcial ou total pode curar a doença de Ménétrier. Não há tratamentos medicamentosos eficazes. DA SILVA, Elisângela Sousek et al. Efeitos do álcool sobre o estômago. Arquivos do Mudi, v. 4, n. 1, p. 5-8, 2000. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo patologia geral. In: Bogliolo patologia geral. 1998. p. 312-312. KUMAR, Vinay et al. Robbins patologia básica. Elsevier Brasil, 2008. 4 https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/dor/tratamento-da-dor#v734695_pt Deborah Mota 08/02/2022 5 Deborah Mota 08/02/2022 6 Deborah Mota 08/02/2022 7 Deborah Mota 08/02/2022 8
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