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Fundamentalmente, o conceito de recalque está ligado a um processo pelo qual o sujeito procura repelir ou manter oculto no inconsciente as representações de pensamentos, imagens, fantasias, e recordações que estejam ligadas a algum desejo pulsional proibido de surgir no consciente. Nem sempre é desprazer; Os mecanismos defensivos (todos) servem para nos sustentar diante de pensamentos intoleráveis. Em “O recalcamento” (1915), Freud distingue 3 modalidades do movimento do recalque: O que denomina recalque originário, ou primário, que consiste num primeiro momento em que os representantes pulsionais nunca chegam a ter acesso ao sistema Consciente – Pré-consciente, e se mantém fixados no Inconsciente, funcionando como um modelo e um polo de atração para os demais recalques. O recalque propriamente dito, ou secundário como é conhecido, o qual já implica a ação de repulsa por parte de uma instancia superior, tanto do superego inconsciente como da pressão moral consciente. O terceiro momento se refere ao retorno do recalcado sob forma de sintomas, sonhos, lapsos, atos falhos, etc.
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