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NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA DEMÊNCIAS TRANSTORNOS NEUROCOGNITIVOS MAIORES E LEVES (TRANSTORNO NEUROCOGNITIVO MAIOR). Transtorno neurocognitivo maior. Critérios diagnósticos: A. Evidências de declínio cognitivo importante a partir de nível anterior de desempenho em um ou mais domínios cognitivos (atenção complexa, função executiva, aprendizagem e memória, linguagem, perceptomotor ou cognição social), com base em: 1. Preocupação do indivíduo, de um informante com conhecimento ou do clínico de que há declínio significativo na função cognitiva; e 2. Prejuízo substancial no desempenho cognitivo, de preferência documentado por teste neuropsicológico padronizado ou, em sua falta, por outra investigação clínica quantificada. B. Os déficits cognitivos interferem na independência em atividades da vida diária (i.e., no mínimo, necessita de assistência em atividades instrumentais complexas da vida diária, tais como pagamento de contas ou controle medicamentoso). C. Os déficits cognitivos não ocorrem exclusivamente no contexto de delirium. D. Os déficits cognitivos não são mais bem explicados por outro transtorno mental (p.ex., transtorno depressivo maior, esquizofrenia). Transtorno neurocognitivo leve. Critérios diagnósticos: A. Evidências de declínio cognitivo pequeno a partir de nível anterior de desempenho em um ou mais domínios cognitivos (atenção complexa, função executiva, aprendizagem e memória, linguagem, perceptomotor ou cognição social) com base em: 1. Preocupação do indivíduo, de um informante com conhecimento ou do clínico de que ocorreu declínio na função cognitiva; e 2. Prejuízo pequeno no desempenho cognitivo, de preferência documentado por teste neuropsicológico padronizado ou, em sua falta, outra avaliação quantificada. B. Os déficits cognitivos não interferem na capacidade de ser independente nas atividades cotidianas (i.e., estão preservadas atividades instrumentais complexas da vida diária, como pagar ou controlar medicamentos, mas pode haver necessidade de mais esforço, estratégias compensatórias ou acomodação). C. Os déficits cognitivos não ocorrem exclusivamente no contexto de delirium. D. Os déficits cognitivos não são mais bem explicados por outro transtorno mental (p.ex., transtorno depressivo maior, esquizofrenia). PRIMÁRIA Doença degenerativa e progressiva causadora de déficit cognitivo. o Doença de Alzheimer: Demência primária mais comum. o Demência vascular. o Demência frontotemporal. o Demência por corpúsculos de Lewy (parkinsonismo). Obs.: Até o momento, não há cura para as doenças degenerativas e progressivas. SECUNDÁRIA Déficit cognitivo progressivo secundário a doença sistêmica ou neurológica: o Neoplasias. NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA o Hipovitaminose B12. o Hidrocefalia de pressão normal. o Sífilis. o HIV. o Etilismo crônico / uso de drogas ilícitas. o Encefalites imunomediadas. o Priônicas – Creutzfeldt-Jacob. Obs.: Consegue reverter ou ter uma pausa caso consiga tirar o fator causal. DOENÇA DE ALZHEIMER (DA) “A doença de Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que acomete pessoas com mais idade. Funções cerebrais como memória (é a primeira a ser afetada – variante mnéstica), linguagem, cálculo, comportamento são comprometidas de forma lentamente progressiva levando o paciente a uma dependência para executar atividades de vida diária. É um processo diferente do envelhecimento cerebral, pois ocorrem alterações patológicas no tecido cerebral como deposição de proteínas anormais e morte celular”. Início tardio X início precoce. Fisiopatologia: o A deposição de proteína β amiloide acontece de forma mais tardia no envelhecimento fisiológico. Na DA acontece de forma mais rápida e proeminente. o Emaranhados de proteína TAU começam a ser depositados nas células da glia e nos neurônios, alterando o metabolismo normal das células da glia, diminua atividade colinérgica, começa a surgir placas amiloides e isso leva a inflamação e morte neuronal. o Outras alterações menos elucidadas são mitocondriais, processos oxidativos, citocinas, metabólicas, de glicose celular. o Quando se tem uma doença metabólica importante, por exemplo, diabetes, outras partes da fisiopatologia são mais pronunciadas como o cérebro diabético que são as alterações da hiperglicemia do tecido neuronal, isso de forma crônica leva a doença de glia, maior deposição de placa β amiloide, maior inflamação e morte neuronal. NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA Genética: o Maioria: Episódica. Ou seja, o fato de um pai ter DA não quer dizer que sua filha tenha, mas se começa a ficar muito frequente como em três gerações de primeiro grau, chama atenção de doença genética. o O mais normal é mutação de novo. o Fatores genéticos: Genes PSEN1, PSEN2, APP conferem herança autossômica dominante, principalmente nas DA de início precoce. o Alelo APOE ε4 – Confere maior risco de desenvolver a DA (induz maior deposição de β amiloide), porém é menos presente na doença de início precoce do que na tardia. Características clínicas: o Variante mnéstica: Mais comum na DA de início tardio. Esquecimentos iniciais – Memória episódica. Perda em segundo momento das funções executivas, visuespaciais e linguagem. Alterações neuropsiquiátricas: Depressão, ansiedade, apatia, alterações do ciclo sono- vigília, irritabilidade (agitação e psicose não são comuns na fase inicial). 22-64% dos casos de DA de início NÃO SÃO típicas. o Variante logopênica da afasia progressiva primária: Alterações precoces de linguagem (esquecer palavras, dificuldade para manter discurso, fala empobrecida, manutenção da compreensão da fala, leitura e escrita em primeiro momento). Alterações mnésticas em segundo momento, assim como comportamental. o Variante atrofia cortical posterior: Perda das funções visuoespaciais em primeiro momento. Distúrbio complexo visual: Alexia: Consegue falar, porém não ler. Agnosia visual: Só reconhece o objeto pegando nele. Apraxia do vestir. Prosopagnosia: Dificuldade de reconhecer faces. Heminegligência. Dificuldade na percepção de cores: Sabe que são cores diferentes, porém não consegue dizer qual. Memória e linguagem menos afetadas. Obs.: Dependendo da fonte são consideradas uma forma clínica da demência frontotemporal. Diagnóstico: o É CLÍNICO! o Exames laboratoriais: Excluir outras causas. o Exames de imagem (TC de crânio, RM de encéfalo, PET scan). Excluir outras causas. o Pacientes podem apresentar atrofia de hipocampo, unilateral ou bilateral. NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA o Na primeira imagem, é um cérebro atrofiado, sulcos e ventrículos mais largos, porém está atrofiado igual. Sugerindo uma atrofia do envelhecimento fisiológico. o Na segunda imagem, há uma atrofia cerebral, porém a hipocampal é mais grave do que o resto do cérebro. Geralmente acontece na variante mnéstica. o Na variante logopênica, a que acontece primeiro alteração de linguagem, pode encontrar atrofia do lobo temporal inteiro mais proeminente do que o resto do cérebro. Geralmente é o logo temporal esquerdo (dominante), porém pode ser os dois. o Na variante da atrofia cortical posterior, pode esperar atrofia mais importante da região parietal pré-cúneo. Obs.: Essas imagens não são necessárias para fazer o diagnóstico, ele é clínico, porém qual vem exame de imagem ajuda. o Exame realizado com um radiofármaco chamado FDG para ver o metabolismo cerebral. É utilizado em várias situações, como no câncer, ver áreas de hipermetabolismo.o Em casos de demências como a DA, vai ser observado região de hipometabolismo, sendo mais observado em região parietal posterior e região temporo-occipital. Liquor. o Solicita para exame. o Redução de β amiloide. o Aumento de proteína tau/fosfatau. Obs.: Não é específico e nem patognomônico de DA. Perspectiva de exames diagnósticos: NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA o Esse exame marca se tiver tau depositada. Esse depósito não é esperado nem no envelhecimento. Havendo deposição, é dado diagnóstico. o Plasma tau – Exame sérico de proteína TAU. o Demonstrou alta sensibilidade para DA precoce ou tardio. o Quanto maior os níveis, pior em progressão e fase da doença. Obs.: Ainda não é disponível esse exame. TRATAMENTO Inibidores da acetilcolinesterase (dopezila, galantamina, rivastigmina). o Aumento da acetilcolina na fenda, com maior estimulação dos receptores nicotínicos e muscarínicos. o Redução de sintomas e progressão da doença. o Efetivo em 30-40% dos pacientes com DA leve a moderada. Comportamental: o Antidepressivos (ISRS): Geralmente são muito utilizados porque os pacientes começam a ficar muito ansiosos com o tratamento. o Indutores do sono (Trazodona, Mirtazapina). Os pacientes costumam fazer alteração no ciclo sono-vigília, então indutores do sono são comuns. Não deve ser utilizado benzodiazepínico, apenas de forma pontual. o Neurolépticos – Controle de agitação psicomotora. o Psicoestimulantes – Apatia (controverso). Exemplo a ritalina. Estímulo cognitivo: o Exercícios que vão fazer com que se trabalhe mais o cérebro. Aprender coisa nova é um tipo de estímulo. DEMÊNCIA VASCULAR Segunda mais comum. Doença na qual a injúria vascular é causa ou contribuinte para o declínio cognitivo. Pode vir associada a doença degenerativa de base – Alzheimer – como doença mista (às vezes de difícil distinção). Fatores de risco semelhantes aos da DA. o Hipertensão. o Tabagismo. o Idade. o Tabagismo. Obs.: São fatores de risco para as duas. Subtipos: o Associada a doença de pequenos vasos secundária a HAS. A HAS e DM de longa data podem causar doença de pequenos vasos nas regiões periventriculares, cerebelar e ponte. Principalmente periventricular que é de substância branca subcortical quando é muito grave pode causar demência secundária. o Isquemia / hemorragia. NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA No futuro pode se transformar em demência vascular. o Espectro ligado a angiopatia amiloide: Deposito de β amiloide nos vasos. Isso é patológico sendo nos vasos. Pode causar microhemorragias cerebrais que são assintomáticas. Fator de risco para desenvolver demência vascular. Pode ter um sangramento maior lobar por causa da angiopatia amiloide. Pode ter depósito superficial de ferro. Pode ter doença de pequenos vasos. Pode ter hemorragia subaracnóidea (HSA). Também pode ter uma doença ligada a angiopatia amiloide que é autoimune, porém é mais rara. o Infarto estratégico: Se tiver um AVC talâmico (tálamo faz cognição) pode ter uma alteração cognitiva secundária. Acometimentos talâmicos podem acarretar em afasia, heminegligência. Pacientes com AVC de artéria cerebral posterior pode fazem síndromes de desconexão visual- verbal do tipo alexia sem a grafia. o Multiinfarto: Não precisa ser em “área importante” porque só o fato de ser em vários locais pode levar a síndrome cognitiva secundária tardia. o Hipoperfusão: Paciente que tem uma placa carotídea grave e por algum motivo teve uma queda de pressão e fez AVC de fronteira vascular pode levar a demência vascular secundária. o Hereditário: Paciente que tem demência vascular devido a doença hereditária que causa doença de vaso intracraniano. São doenças raras do tipo CADASIL (autossômica dominante). É uma pessoa que tem tendência a fazer ateromas intracranianos grave a ponto de causar vários AVC, doença de substância branca. o Misto: DA + AVC. Geralmente presente em pacientes com fatores de risco para ambos – HAS, dislipidemia, DM, tabagista. Esse paciente sofre AVC e começa a apresentar perda cognitiva grave, com o passar do tempo perde ainda mais a cognição. Geralmente, antes do AVC já tinha certo grau de perda mnéstica. Quando a demência é mista a progressão tende a ser mais rápida e grave. TRATAMENTO Anticolinesterásicos: o Dado o fato de que a doença vascular pode estar acompanhada de DA. Alterações neuropsiquiátricas: o Transtornos de humor principalmente, preferir ISRS. Doenças de base: NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA o Atentar para controle da PA, glicemia e outras comorbidades. Estratégias não medicamentosas: o Fisioterapia, terapia ocupacional, estímulo cognitivo. Obs¹.: Deve suspeitar de demência vascular quando o paciente apresenta uma alteração cognitiva ou motora, começa a melhorar, porém passa uns meses e começa a ficar esquecido e começa a perder outras funções cognitivas. Obs².: Quando paciente sobre um AVC os sintomas são agudos, caso venha apresentar sintomatologia meses depois, deve suspeitar de demência vascular. É necessário fazer a diferença porque nesse caso eles respondem menos ao tratamento. DEMÊNCIA FRONTOTEMPORA L Doença neurodegenerativa. Mais rara. Os fatores de risco não são potencialmente evitáveis. Variante comportamental: Mais comum. Início com sintomas neuropsiquiátricos: o Desinibição. o Perda de traquejo social, alterações nas relações interpessoais. o Apatia. 5ª a 6ª décadas de vida. No início – pode preservar a memória. A progressão é rápida. Critério diagnóstico: Precisa ter três dos seis tópicos. o Sintomas possíveis: A. Desinibição de comportamento (precoce). B. Apatia ou inercia (precoce). C. Perda da simpatia ou empatia com as pessoas. D. Comportamentos ritualísticos, compulsivos, estereotipados. E. Alterações dietéticas. F. Alterações neuropsicológicas do tipo déficits executivos, visuespaciais, de memória operacional. o Sintomas prováveis: A. Tem três sintomas possíveis. B. Tem declínio funcional evidente. C. No exame de imagem os resultados coincidem com demência frontotemporal. Sintomas: o Apatia. o Desinibição. NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA o Comportamentos compulsivos, repetidos, estereotipados. o Alterações do comportamento alimentar. o Perda da simpatia e empatia. o Funções neuropsicológicas frontais. o Depois de algum tempo vai apresentar alterações de fala, linguagem. Diagnóstico de imagem: o Atrofia frontal e temporal, uni ou bilateral. Quando é unilateral é mais típico da doença. Obs¹.: Atenção! Tem um exame de imagem, o paciente deveria ter uma atrofia global e ele apresenta uma atrofia muito mais pronunciada de uma região para outra, é necessário investigar. Obs².: Não há tratamento específico para demência frontotemporal, pode tentar fazer neurolépticos para paciente com alterações comportamentais. Para apatia não tem tratamento. A sobrevida é menor e a progressão é rápida. DEMÊNCIA POR CORPÚSC ULOS DE LEWY Parkinsonismo atípico. Demência + parkinsonismo + flutuações do quadro cognitivo. Faz diagnóstico diferencial com outros tipos de Parkinsonismo. Para afirmar que o paciente tem doença por corpúsculos de Lewy ele tem que ter demência (perda cognitiva + perda de função cognitiva). Examina paciente e ver que tem Parkinsonismo precoce, que começou 1 anos antes dos sintomas cognitivos. NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA Tem alguns biomarcadores que ajudam a fazer diagnóstico.Se fizer o PET SCAN e enxergar uma redução do metabolismo dos núcleos da base. Pode fazer uma polissonografia e identifica transtorno comportamental de sono REM. Sintomas principais: o Flutuações: Paciente está muito bem e de repente mal das funções cognitivas. o Alucinações visuais complexas. o Alteração comportamental de sono REM. o Parkinsonismo. SECUNDÁRIA Demências potencialmente reversíveis. Causadas por doenças sistêmicas ou neurológicas que podem ter tratamento e remissão parcial ou total dos sintomas. Deve ser investigado SEMPRE na suspeita de declínio cognitivo maior e principalmente se: o Declínio rápido dos sintomas. o Início em pacientes mais jovens (<65 anos). o Exposição a substâncias tóxicas (drogas). o Exame físico neurológico com alterações inesperadas ou precoces. o Exame cognitivo não condizente com histórica clínica. Incluir doenças estruturais, inflamatórias, infecciosas, metabólicas e tóxicas. Exame de imagem: o TC de crânio ou RM de encéfalo. Para excluir neoplasia, doença inflamatória ou hidrocefalia de pressão normal. Obs.: PET SCAN não é fácil de pedir. Laboratoriais: o Hemograma: Investigar anemia. o Ureia e creatinina: Avaliar função renal. o TGO/TGP: Avaliar enzimas hepáticas. o TSH/T4 livre: Avaliar função tireoidiana. o VDRL: Suspeita de neurosífilis. o B12: Possível hipovitaminose. o Ionograma – Cálcio: Hipocalcemia e hipercalcemia associado com demência. o HIV: Não pede a todos, geralmente pacientes <65anos, expostos a fatores de risco importante. Hidrocefalia de pressão normal. NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA Doença que vai ter aumento do ventrículo com a compressão das redes neuronais periventriculares que é principalmente frontal bilateral e vai causar os sintomas a partir dessa compressão. o Demência. o Incontinência urinária: O centro vesical é no lobo frontal, paramediano. o Alterações de marcha: Do tipo apraxia. Outra função que está na região paramediana é a movimentação das pernas. Exame de imagem: o Existe um índice que vai dizer se o aumento ventricular aconteceu por atrofia cerebral ou se é de forma primária. Índice de Evans: Mede os dois polos frontais do ventrículo lateral e divide pelo maior comprimento parieto-parietal do paciente. Deve ser <0,3, se foi maior fala a favor da doença. O ângulo caloso-septal, em um corte coronal mede o ângulo. O normal é entre 100-120° mesmo de pacientes com atrofia cerebral. Se houver um aumento dos ventrículos esse ângulo diminui, falando a favor de hidrocefalia de pressão normal. Normal: 100-120°. <90° patológico. <70° mais específico para a doença. Diagnóstico: o TAP test: Retirada de 30-50ml de LCR. Avaliar marcha e teste neuropsicológico antes e 2h após o procedimento. Avaliar resposta terapêutica: Se houve melhora: A descompressão foi benéfica, sendo indicado a derivação ventrículo-peritoneal ou terceira ventriculostomia. Se não houve melhor: Mesmo que faça a derivação pode ser que ele não melhore nada, perdendo o “time”. Tratamento: o Derivação ventrículo-peritoneal. o Terceira ventriculostomia. Hipovitaminose B12. Baixa ingesta ou má absorção de colabamina. Pode levar a doenças hematológicas – anemia megaloblástica. Sintomas neurológicos: o Periféricos – Polineuropatia por desmielinização. o Centrais – Doença da substância branca por desmielinização. Polineuropatia: o Parestesias / dor / queimação. o Sintomas proprioceptivos / perda de equilíbrio. NEUROLOGIA THAYNÁ FIGUEIRÊDO - MEDICINA o Exame físico pode ter exaltação de reflexo (degeneração combinada subaguda). Doença central: o Sintomas desexecutivos: Inicia antes das alterações de memória. o Apraxia. o Alterações visuespaciais. Obs.: Dosar B12 de forma criteriosa, o fato de vir próximo da normalidade, porém acima não quer dizer que não esteja em níveis baixos. Tende a repor com valores mesmo acima da normalidade, por poder vir um falso negativo. Se espera sempre a B12 >300. Os laboratórios contam como normal >130. Em média, considera baixo <150 faz tratamento específico, <200 tende a tratar com tratamento intramuscular seriado, <300 depende mas existe tendência a tratar por via oral ou aumentar a ingesta. Porém a nível de diagnóstico como fator causal, espera que esteja <150. Dependendo do nível, mesmo com a reposição não vai ter como reverter, perdeu o time devido à perda neuronal. Demência secundária ao álcool. Associada ao etilismo crônico. Avaliar se sintomas subagudos – Encefalopatia de Wernicke? Deficiência de tiamina (B1). o Ataxia. o Confabulação: Quando o paciente tem lacunas de memória e ele colocar outras coisas e acredita na história que fala. o Alteração de motricidade ocular extrínseca. Obs.: Demência de Korsakoff. o Imagem representando encefalopatia de Wernicke, os pacientes tendem a fazer uma doença de substância branca em região periaquedutal e em substância cinzenta talâmica. Obs.: Em situação de emergência e chegar paciente etilista com provável doença de Wernicke, quando for repor glicose, se não repor tiamina ele vai piorar do quadro, pois vai aumentar o metabolismo e ele vai piorar dos sintomas que ele estava apresentando. PSEUDODEMÊNCIA Secundário a quadro depressivo / transtorno de humor. Alteração de memória secundário a quadro déficit atencional. o Ansiedade causa quadro de déficit de atenção. Sendo muito grave, vai levando a piora dos sintomas ao longo do tempo havendo uma perda cognitiva. o Primeiro, se desconfia de alteração de memória por causa da depressão, trata a depressão e rever os sintomas posteriormente porque pode se tratar de episódio de demência e não de DA ou doença neurodegenerativa.
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