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LIVRO 01

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1
PÓS-GRADUAÇÃO
Proficiência em
Tecnologias Digitais
para uma
Educação Empreendedora
Metodologia
digitvs
Ambientação: 
introdução à tecnologia e 
à metodologia Digitvs
32 digitvs digitvs
1- A ALMA DA EDUCAÇÃO_______________________________________________________________________pág 5
A Educação do século XXI
Aprender a Conhecer (Aprender a Aprender)
Capacitar o professor é essencial!
2 - A METODOLOGIA __________________________________________________________________________pág 15
Estratégias Pedagógicas
A cooperação forma o ser empreendedor
A aprendizagem forma seres sociais: caminhos e possibilidades.
A criatividade
A base de toda a Educação: a Aprendizagem
Fundamentos teóricos da aprendizagem cooperativa
3 - A ESCOLA _________________________________________________________________________________pág 30
Princípios para possibilitar a participação do estudante na Escola
Oportunidades de participação dos Estudantes
As Modalidades Híbridas
4 - O PROFESSOR______________________________________________________________________________pág 35
Aluno como sujeito ativo e professor como tutor (parte 1)
A motivação para aprender
A motivação para o estudo 
O papel do Professor na Aprendizagem Cooperativa
O que necessitamos aprender como educadores?
Professor Empreendedor
5 - O ALUNO__________________________________________________________________________________pág 45
Desenvolvimento pessoal e social
Desenvolvimento por competências
Aprendizagem ativa
Aluno como sujeito ativo e professor como facilitador (parte 2)
6 - ELEMENTOS BÁSICOS DE COOPERAÇÃO_____________________________________________________pág 51
Interdependência positiva
Responsabilidade individual e de grupo
Interação promotora (face-a-face)
Competências interpessoais
Processamento de grupo
Habilidades Colaborativas 
Influência da utilização da metodologia da aprendizagem cooperativa na atenção dos alunos
7 - A TECNOLOGIA DIGITAL_____________________________________________________________________pág 56 
Tecnologia X Aprendizagem
8 - A AVALIAÇÃO_______________________________________________________________________________pág 61
Como se avalia?
Avaliação por competências
Avaliação como instrumento de aprendizagem
Autoavaliação, avaliação de pares e professores
Como dar feedback para alunos de forma eficaz?
Qual é a importância do feedback para alunos?
O que um feedback precisa ter para ser realmente efetivo?
9 - A PRÁTICA__________________________________________________________________________________pág 68 
Ambiente para aplicar a aprendizagem cooperativa
Descrição de uma prática pedagógica aplicada
Exemplificando práticas de aprendizagem cooperativa
Estratégias de ensino cooperativo
Tutorial completo de um projeto
Bibliografia e Linkografia________________________________________________________________________pág 89
Esta obra integra a Coleção
PROFICIÊNCIA EM TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA UMA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA 
Todos os direitos desta edição reservados a
www.institutoessenciadosaber.com
youtube.com/c/DigitvsSoluçõesPedagógicas
facebook.com/IEESaber
instagram.com/ieesaber
Fone (51) 99885-5794
iees@institutoessenciadosaber.com
© Instituto Educacional Essência do Saber
Ambientação: introdução à tecnologia e à metodologia Digitvs
Autores:
Edson Otero Silveira
Jussiê Bittencourt Hahn
Coordenação Editorial:
Elisiane da Silva
Edição, arte e projeto gráfico: 
Edson Otero Silveira - ComunicaDIGITVS
Índice
 
Bibliotecária: Márcia Piva Radtke - CRB 10/1557 
 
H148a Silveira, Edson Otero 
Ambientação: introdução à tecnologia e à metodologia Digitvs. / Edson Otero Silveira; Jussiê 
Bittencourt Hahn. Organizado por: Elisiane Silva. Porto Alegre: Instituto Educacional Essência do 
Saber, 2021. – (Coleção Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação Empreendedora; v. 
1) 
 
95 p.; ilustrado 
ISBN 
ISBN 
 
 1. Educação. 2. Tecnologia Digital. 3. Empreendorismo. 4. Educação Empreendedora. 5. Livro 
didático. I. Hahn, Jussiê Bittencourt. Silva. II. Silveira, Edson Otero. III. Elisiane (Org.). IV. 
Faculdade Mário Quintana - FAMAQUI. V. Titulo. 
 CDU 37:004(075.8) 
 Livro Digital 
ISBN:  978-65-993119-4-9
http://www.institutoessenciadosaber.com
http://youtube.com/c/DigitvsSoluçõesPedagógicasyoutube.com/c/DigitvsSoluçõesPedagógicas
https://www.facebook.com/IEESaber
https://www.instagram.com/ieesaber/
mailto:iees%40institutoessenciadosaber.com?subject=
mailto:comunica%40essenciadosaber.com?subject=
mailto:supervisao%40essenciadosaber.com?subject=
mailto:iees%40institutoessenciadosaber.com?subject=
54 digitvs digitvs
1
A ALMA 
DA EDUCAÇÃO
voltar
76 digitvs digitvs
Proficiência em Tecnologias Digitais
para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO
AMBIENTAÇÃO
Introdução à Metodologia DIGITVS
Ser educador, nos tempos de hoje, é um desafio para todos nós, tendo em vista que o contexto sociocultural do Brasil — e do mundo — coloca em xeque não somente o modo de ensinar e aprender, 
como também o papel do professor frente ao avanço das TICs, e o papel da 
escola, frente às mudanças de pensamento, de perfil, de modalidades de 
educação, de enfoque pedagógico. Para aqueles que, como a maioria de 
nós, fomos formados em escolas cujo enfoque era o conteúdo e o mundo 
do trabalho formal, entender as novas ondas de pensamento que permeiam 
nossa educação pode ser um desafio muito grande.
O objetivo principal desta capacitação é preparar o professor, no 
âmbito da escola, para promover ações sociais e éticas, que favoreçam a 
aprendizagem como uma atividade criativa, com a clara consciência de que 
o aprender é um processo que dura a vida toda.
Preparamos uma Pós-Graduação eficiente, capaz de propor uma nova 
estratégia pedagógica ampla e inteligente; capaz de formar, respeitando 
a individualidade do professor, seu ritmo de aprendizagem, suas 
potencialidades e saberes.
Professor e aluno devem seguir a mesma trilha, pois que têm a mesmíssima 
importância no processo da educação escolar. Ambos necessitam crescer 
sempre. Ambos necessitam aprimoramento e capacitação para os novos 
tempos. Ambos exigem um contínuo aprendizado.
Esta formação de professores prevê ações pedagógicas e capacitação 
de forma continuada às equipes docentes, para que sejam capazes de 
desenvolver em classe processos de comunicação atualizados (diálogo, 
reflexão coletiva, compartilhamento, participação), com atividades modernas, 
eficientes, criativas, inovadoras e, essencialmente, que provoquem atitudes 
empreendedoras em seus alunos, para que sejam parte e responsáveis por 
alterar a realidade social.
As ações da “boa comunicação”, em intersecção com as tecnologias 
digitais, devem proporcionar uma prática pedagógica empreendedora, 
que impulsione a inovação, cultive uma atitude positiva em relação ao 
crescimento, tanto pessoal quanto profissional, bem como a capacidade de 
O aprender é um processo que dura a vida toda.
assumir riscos, adaptar-se e transformar ideias em ações.
Iniciaremos nossos estudos por três tópicos que permearão os temas 
desta disciplina:
 
- A educação do século XXI
- O conceito de sucesso escolar
- Capacitar o professor é essencial
A Educação do século XXI
Jacques Delors, em importante trabalho para a UNESCO (Delors, 
Jacques “Los cuatro pilares de la educación”, en La Educación encierra 
un tesoro. México: El Correo de la UNESCO, pp. 91-103.), afirma que a 
expansão do conhecimento permite compreender o meio em que se vive, 
fomentar a curiosidade, provocar a conquista da autonomia e utilizar o 
senso crítico para compreender a realidade. Afirma que a criança é eficaz 
em ter conhecimento científico por meio de procedimentos adequados, 
aproximando-a da ciência. O construtivismo, a teoria de Jean Piaget sobre a 
construção do conhecimento, considera que as crianças gostam da ciência 
pela possibilidade de compreender o significado científico do mundo e agir 
sobre ele.
https://www.uv.mx/dgdaie/files/2012/11/CPP-DC-Delors-Los-cuatro-pilares.pdf98 digitvs digitvs
Proficiência em Tecnologias Digitais
para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO
AMBIENTAÇÃO
Introdução à Metodologia DIGITVS
Dito isso, “os quatro pilares da educação devem nortear as ações 
dos educadores para desenvolver aprendizagens adequadas às 
transformações vividas a partir da realidade. Também apoiam a formação 
holística do indivíduo, com capacidade de argumentar, oferecer opiniões 
fundamentadas, contra-argumentar o que se diz com raciocínio lógico e 
chegar ao julgamento final.
Aprender a conhecer leva à compreensão do mundo que o cerca, à
abertura ao seu conhecimento e ao do outro, o que o impede de ignorar. 
Aprender a fazer leva à prática do conhecimento absorvido, que o afasta da
imobilidade. Aprender a viver junto direciona para o trabalho em equipe,
o que o mantém longe do isolamento. É o aprendizado que solidifica os
pilares e os harmoniza para conformar o ser humano intacto e completo.
Os quatro pilares são interdependentes e formam um único aprendizado, 
que direciona a pessoa humana para a construção de conhecimentos, 
habilidades, capacidade de discernir, agir e avaliar de forma ampla e 
abrangente.
Jacques Delors, no trabalho citado, sugere como necessidade de 
aprendizagem ao longo da vida, em um mundo que aspira ao conhecimento 
racional, a formação de homens capazes de tomar decisões, onde prevaleçam 
a justiça, a ordem e os resultados positivos. Portanto formar o homem que 
busca entender a essência dos fenômenos, intacto e que permite a todos 
um mundo melhor para se viver. Por isso cremos que o estudo dos quatro 
pilares é essencial para quem está comprometido com uma educação de 
qualidade.
Este trabalho sobre os quatro pilares do conhecimento para uma 
educação de qualidade no século XXI, com destaque para o relatório de 
Jacques Delors, leva-nos a enfrentar o grande desafio de uma educação 
global, atuante em todas as áreas, capaz de mudar nossa história. Somente 
assim cremos poder alcançar uma sociedade mais justa e solidária e, acima 
de tudo, acreditar no poder transformador da educação.
Apresentamos a seguir os 4 pilares propostos pelo trabalho da UNESCO.
Aprender a Conhecer (Aprender a Aprender)
Este pilar trata da compreensão do mundo que habitamos e de nós 
mesmos, do objetivo de viver com dignidade, da necessidade de desenvolver 
capacidades adequadas à realidade atual, centradas no raciocínio lógico 
com autonomia. Assim, desde cedo, é fundamental despertar o interesse por 
novas descobertas, instrumentalizando o conhecimento com paradigmas 
atualizados.
O conhecimento evolui rapidamente e em várias direções, tornando 
o conhecimento total quase impossível. O que esse pilar de aprender a
conhecer indica é buscar a cultura geral ampla e focar em determinados
temas de interesse, aprofundando os detalhes para torná-los maiores.
Aprender a aprender se constitui na totalidade da aprendizagem necessária 
para conhecer e requer atualização constante no exercício da memória e do 
pensamento, além da atenção às coisas e às pessoas. A velocidade com 
que as informações são produzidas, devido à rápida evolução dos meios 
tecnológicos, pode prejudicar o encontro com as descobertas, uma vez 
que requerem mais tempo para se chegar ao conhecimento recebido. Este 
tempo é essencial na realização de tarefas diárias como a participação em 
jogos, atualização contínua, viagens, tarefas científicas práticas e outras.
Normalmente, os professores fazem seus planos de aula com refinamentos 
de conteúdo e técnicas que irão aplicar, mas se esquecem de pensar e 
planejar o que os alunos farão com ou sobre esse conteúdo. Como diz 
DOUG LEMOV (1967), pensar e planejar as atividades dos alunos é crucial. 
Isso ajuda você a ver a lição através da perspectiva deles e a mantê-la 
produtivamente comprometida.
Especialistas em cérebro dizem que as crianças devem ser preparadas 
desde o início para exercitar vários tipos de memória. O exercício de 
memória, em que as ideias e imagens são armazenadas, deve sempre 
ocorrer. Isso não se aplica ao exercício da memória associativa, que é a 
capacidade do cérebro de lembrar por associação. Por exemplo: a simples 
lembrança do cheiro de um alimento pode nos afastar ou nos trazer prazer 
em contato com o mesmo prato, mais tarde. A memória, como função 
cognitiva, permite informações ativas e transitórias (METRING, 2014). Este 
autor prossegue afirmando que a memória inclui habilidades para armazenar, 
lembrar e reconhecer fatos e atividades cognitivas, tais como compreensão, 
aprendizagem e raciocínio.
O pensamento, parte integrante de aprender a saber, deve contemplar 
situações do concreto ao abstrato, do método indutivo ao dedutivo. No 
método indutivo, o pensamento vai da indução à conclusão. No método 
dedutivo, o pensamento vai da análise geral à análise particular, à conclusão. 
1110 digitvs digitvs
Proficiência em Tecnologias Digitais
para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO
AMBIENTAÇÃO
Introdução à Metodologia DIGITVS
No exercício de pensar, deve-se escolher o método que melhor se adapta 
ao caso. Ou usar ambos entrelaçados.
Aprender a saber deve fazer parte do desenvolvimento humano ao longo 
de sua existência, e será um aprendizado eficaz por produzir nas pessoas o 
impulso e os alicerces de suas atividades.
Aprender a Fazer
Como ensinar a aprender a fazer visto que aprender a saber é evolutivo 
e incerto? Se falamos de evolução, o ensino de como fazer assume várias 
conjunturas. Portanto a aprendizagem também é evolutiva, embora as 
rotinas pedagógicas continuem tendo valor formativo, que não pode ser 
negligenciado, pois compõe sua competência pessoal.
A competência pessoal coloca o conhecimento inteligente em prática, o 
que é valorizado ao fazê-lo. Não basta fazer, é preciso ser criativo e inovador, 
fazer, com sua inteligência estudada e organizada, com que as máquinas se 
tornem mais inteligentes, facilitando o trabalho e ganhando na produção.
Isso se traduz em exigências educacionais que vão além do trabalho 
rotineiro, para a formação técnica e profissional, adaptação ao trabalho em 
equipe coletivo, que exerça a criatividade, a iniciativa, seja ousado e sujeito 
a desafios. Para CAMILE KAMII (2003), o educador, ao interagir com a
criança, enfatiza e insiste que ela aprenda suas próprias ideias.
Cada vez mais, a realidade em que vivemos está ao alcance da formação 
do profissional social, aliada à cultura científica com acesso à tecnologia 
atualizada, somada às capacidades de inovação e criação do contexto local.
Aprender a viver juntos (a viver com os demais)
Como participar da criação do futuro? Aprenda a viver juntos. Viver e 
trabalhar com os outros, apresentar propostas, participar de planos e 
projetos, festejar conquistas, na família e no trabalho, é esse o rumo da 
aprendizagem fundamental. Na educação, o mesmo aprendizado se aplica. 
Portanto é fundamental aprender a conviver com os outros, com respeito 
à dignidade, à diversidade, às habilidades de uns e de outros e excluir o 
“bullying” da vida social. Trabalhar em projetos de interesse comum, que 
impliquem uma nova atitude consigo mesmo, com o outro e com a realidade.
A descoberta do outro permite que nos conheçamos melhor, pois 
implica atuar no campo das atitudes e dos valores. A empatia entra nesse 
jogo. Conhecendo-se a si mesmo, é possível colocar-se no lugar do outro e 
aprender que a convivência pacífica pode ser o caminho para alcançar um 
futuro melhor. O aprofundamento do ensino da diversidade religiosa, étnica 
e cultural pode ser fundamental para esse aprendizado, pois o conhecimento 
é um instrumento ativo para a mudança de paradigmas de comportamento.
Aprender a conviver é o mecanismo de educação para o desenvolvimento 
das pessoas. Essa educação deve estar voltada para objetivos comuns, 
atenuando as diferenças. Ao trabalhar em cooperação em atividades 
esportivas, culturais, apresentações em feiras de livros, de profissões, a 
tendência é estabelecer uma convivência de ajuda, uma corrente deideias e 
alegria. Os conflitos perdem força e abrem espaço para a construção de um 
grupo coeso, harmonioso e feliz, sendo uma referência para a vida futura.
Aprender a Ser
Afirmou Kant, no final do século XVIII, que o homem é a única criatura
que precisa ser educada. Continua CHARLOT (2000), dizendo que o homem 
nasce inacabado, precisa se fazer, é frágil, mas tem plasticidade, ele não é 
como o animal irracional definido pela espécie, e vai se definindo ao longo 
de sua história.
O relatório apresentado à UNESCO alerta que a educação é um processo 
contínuo e permanente, constantemente atualizado. Assim, aprender a ser 
contribui para a formação integral do indivíduo, em todos os setores do 
conhecimento, nomeadamente, inteligência, capacidade de pensamento 
e critérios de raciocínio lógico, argumentação baseada na cultura, na 
diversidade e no conhecimento.
Por fim, a aprendizagem permanente não se limita aos ensinamentos 
pedagógicos em sala de aula, mas se baseia na interação com o outro e 
com a própria realização. Sabemos que a criança aprende muito com seus 
colegas em qualquer ambiente que estejam; ela aprende muito com o que 
vê e ouve no mundo. Tanto na sala de aula quanto fora dela, as crianças 
adquirem a capacidade de discutir e explorar questões relevantes em um 
contexto de confiança e respeito mútuos.
Aprender a ser deve estar valorizado no mundo de hoje, preparando 
a pessoa ao longo da vida para desenvolver o aprender a conhecer, o 
aprender a fazer, o aprender a conviver e o aprender a ser, no sentido literal 
A aprendizagem permanente não se limita aos ensinamentos 
pedagógicos em sala de aula, mas se baseia 
na interação com o outro e com a própria realização.
https://aprendiendomatematicas.com/tag/constance-kamii/
https://youtu.be/ltxQL9IyYEM
1312 digitvs digitvs
Proficiência em Tecnologias Digitais
para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO
AMBIENTAÇÃO
Introdução à Metodologia DIGITVS
da palavra SER, como pessoa. O aprendizado deve ser abrangente, sem 
descuidar das potencialidades de cada um.”
O CONCEITO DE SUCESSO ESCOLAR
A busca por um amplo quadro de sucesso escolar, embora possa ser 
realizada a partir de diferentes abordagens e perspectivas, coincide em uma 
série de conceitos fundamentais:
• Desenvolvimento pessoal e social do aluno, tornando-o um “agente de 
mudança”
• Desenvolvimento do potencial de sucesso no trabalho, tanto para 
ambientes em mudança como para novas profissões
• Desenvolvimento por competências
• Educação para a diversidade e individualização da aprendizagem
• Aprendizagem ativa em todos estágios
O que medimos em qualquer processo mostra onde estamos colocando 
o foco. Na escola, a avaliação continua a dar atenção quase exclusivamente 
ao desenvolvimento cognitivo, deixando de lado as competências 
emocionais, sociais ou de valores, bem como outras variáveis relacionadas 
com a aprendizagem pela experimentação e o impacto que causamos no 
nosso meio ambiente (social, ambiental, etc. ) Portanto precisamos redefinir 
o que queremos dizer com “sucesso escolar”. Somente um modelo de 
avaliação mais amplo permitirá que a experiência de vida de crianças ou 
adolescentes ative-os como agentes de mudança.
Como sabemos quando uma escola está funcionando?
O que torna uma escola “bem-sucedida”?
O que mostra se a passagem dos alunos pela escola foi satisfatória?
Com base em quais variáveis um pai ou mãe sabe se seus filhos estão 
“indo bem” na escola?
Os indicadores de avaliação do progresso escolar baseiam-se 
tradicionalmente na medição do conhecimento sobre determinados 
assuntos, majoritariamente recolhidos através de exames e provas escritas 
ou, em alguns casos, trabalhos apresentados. Muito excepcionalmente, 
registram-se outros valores e competências transversais que complementam 
os conteúdos acadêmicos nas diferentes disciplinas.
Mas a educação de uma pessoa não se limita apenas a essa instrução 
acadêmica. Na escola, aprendemos outras competências, fundamentais 
para sermos capazes e competentes no mundo de hoje: relacionar-nos com 
os outros e com o nosso meio, assumir responsabilidades, tomar decisões, 
colaborar, resolver situações problemáticas e dificuldades de diferentes 
formas, respeitar o meio ambiente, ter capacidade crítica ou ser pessoas 
criativas com capacidade de inovar e empreender. 
A tendência é que as escolas tenham cada vez mais consciência do seu 
papel de formar as pessoas numa perspetiva integral e de acordo com a 
procura das famílias e dos agentes sociais. A inovação na educação está 
incorporando inúmeras ferramentas, metodologias e tecnologias. E, de 
uma visão mais utilitária da educação, o mundo do trabalho exige cada vez 
mais habilidades em soft skills, ou habilidades competenciais.
É extremamente necessário formular um quadro novo e ampliado do 
conceito de “sucesso escolar”, que integre outras dimensões para além dos 
resultados acadêmicos, em linha com as atuais demandas, necessidades e 
realidades educacionais.
Uma das ideologias da escola, ou da escolaridade, que carrega um 
grande equívoco, é o de que o Saber só se produz na Escola. Qualquer 
outro saber que não seja o sistemático da escola não é saber. Nega-se, por 
isso, o conjunto de saberes de experiências já feitas ou vividas.
CAPACITAR O PROFESSOR É ESSENCIAL!
O professor deve gerar espaços de aprendizagem que desafiem o 
conhecimento dos seus alunos, onde possa trabalhar o currículo em torno 
das grandes questões que são significativas para eles, onde a sua autonomia 
e iniciativa sejam incentivadas.
EDGAR MORIN sustenta que nos tempos atuais há o que ele chama de 
uma “hiperespecialização”, “ou seja, a especialização que se fecha em si 
mesma sem permitir sua integração em uma problemática global ou em 
uma concepção de conjunto do objeto do qual ela considera apenas um 
aspecto ou uma parte.”
Ora, como “as informações constituem parcelas dispersas de saber”, 
afogando-nos a todos, “o conhecimento só é conhecimento enquanto 
organização, relacionado com as informações e inserido no contexto 
destas.”
O pensamento, portanto, não pode isolar e separar, mas antes e pelo 
https://br.psicologia-online.com/soft-skills-o-que-sao-quais-sao-e-exemplos-440.
https://www.educaciontrespuntocero.com/noticias/soft-skills-mas-demandadas/
15digitvs14 digitvs
AMBIENTAÇÃO
Introdução à Metodologia DIGITVS
contrário, deve distinguir e unir: “é preciso substituir um pensamento 
disjuntivo e redutor por um pensamento do complexo.”
Morin explica que “uma cabeça bem cheia é aquela onde o saber é 
acumulado, empilhado, e não dispõe de um princípio de seleção e 
organização que lhe dê sentido”, ao contrário de uma “cabeça bem-feita” 
que, “em vez de acumular saber, sabe que o mais importante é dispor, ao 
mesmo tempo, de uma aptidão geral para colocar e tratar os problemas 
e de princípios organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar 
sentido”, pois “quanto mais desenvolvida é a inteligência geral, maior é 
sua capacidade de tratar problemas especiais.”
A METODOLOGIA
https://www.youtube.com/watch?v=DR-eUE1y6bI&t=1s
https://www.uv.mx/dgdaie/files/2012/11/CPP-DC-Delors-Los-cuatro-pilares.pdf
voltar
voltar
https://www.youtube.com/watch?v=DR-eUE1y6bI&t=1s
https://www.uv.mx/dgdaie/files/2012/11/CPP-DC-Delors-Los-cuatro-pilares.pdf
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Proficiência em Tecnologias Digitais
para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO
AMBIENTAÇÃO
Introdução à Metodologia DIGITVS
Se tudo o que o aluno aprende fora da escola é mais interessante e verdadeiro do que aquilo que aprende na escola, gera-se o que chamamos de “perda de sentido” do aprendizado escolar para 
setores cada vez maiores do alunado. E, claro, uma sensação de frustração 
para grande parte do professorado, que constata essa realidade e não 
possui ferramentas e instrumentos para fazer frente a este problema. 
A construção deste trabalho está orientada para que a educação seja um 
produto atrativo, provocador e que, ao final do processo, resulte em umaaprendizagem efetiva e pertinente.
É preciso que o professor tenha a capacidade conceitual e tecnológica 
de desenvolver em seu aluno espírito crítico e criatividade, provocando-o, 
como propõe PIAGET, a ser criativo, inventor e descobridor. O professor 
precisa estar capacitado para fazer o seu aluno surpreender-se não apenas 
com o conhecimento, mas mais ainda com a aplicação deste conhecimento 
no seu cotidiano.
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
Para o desenvolvimento de um novo modelo pedagógico continuado, 
que se efetive e se justifique com resultados plenos, propomos:
— Inserção no uso cotidiano de ferramentas digitais que despertem o 
interesse e facilitem a prática pedagógica, conforme determina a própria 
BNCC;
— Equilíbrio no desenvolvimento das competências cognitivas e 
socioemocionais previstas na BNCC;
— Ações de incentivo à leitura/interpretação e ao desenvolvimento do 
pensamento lógico matemático, de forma prioritária em todas as disciplinas;
— Desenvolvimento do aluno como um indivíduo completo, autônomo 
e realizado, tratando de forma transversal temas como inovação, 
sustentabilidade, empreendedorismo e responsabilidade social. O objetivo 
mais importante é desenvolver habilidades e competências para a escola e 
para a vida;
— Aprendizagem significativa: se há alguma crise na educação, é de 
O objetivo é fazer as crianças 
aprenderem A; e não aprenderem SOBRE.
atenção e de sentido. Não se pode desconsiderar que o ser humano se 
move pelo sentido. Um ensinamento sem sentido não receberá o esforço 
do aluno, ainda que seja mais fácil. É preciso que o professor cumpra o 
seu papel fundamental de dar sentido à aprendizagem, agora ainda mais 
necessário.
— Busca incessante da participação efetiva dos alunos, dando-lhes lugar 
de fala, responsabilidade na resolução de conflitos e até mesmo de auto 
avaliação. A partir disso, fica claro que a base de toda a Metodologia que 
ora apresentamos sustenta-se no tripé empreendimento, comunicação e 
tecnologia digital.
Dentre as mais importantes competências dos novos tempos, está o 
conhecimento do mundo digital. Incluem-se aí o desenvolver habilidades 
para o uso da linguagem digital, compreender, utilizar e criar tecnologias 
digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva 
e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para comunicar, 
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver 
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
1918 digitvs digitvs
Proficiência em Tecnologias Digitais
para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO
AMBIENTAÇÃO
Introdução à Metodologia DIGITVS
A ideia de integrar conceitos de empreendedorismo à educação ganhou 
muita força na última década. Essa abordagem está ligada ao crescimento 
econômico, criação de empregos, persistência, crescimento pessoal e 
liderança. Todas as habilidades em alta demanda para os profissionais de
hoje.
Em termos de educação e desenvolvimento pessoal, o empreendedorismo 
é uma competência valiosa que desenvolve a criatividade e a autoconfiança. 
O objetivo da cultura empreendedora é impulsionar a inovação, criar as 
condições para a liderança e o sucesso constante. Envolve ações que 
geram soluções para as necessidades dos consumidores e empregos para 
os profissionais; cultiva uma atitude positiva em relação ao crescimento, 
tanto pessoal quanto financeiro, bem como a capacidade de assumir riscos, 
adaptar-se e transformar ideias em ações.
Além disso, precisamos compreender que Educação e Comunicação são 
inseparáveis.
Educar é sempre comunicar; toda educação entra em um processo 
de comunicação, e todo educador é um comunicador. As dissociações 
entre comunicação e educação são uma questão do passado, e seus 
relacionamentos estarão se estreitando cada vez mais, à medida que 
encontramos correlações e afinidades entre elas.
Comunicação e Educação são fatos sociais. Em termos disciplinares, 
ambas pertencem ao campo das ciências sociais, estudam o ser humano e 
suas relações com outros seres humanos. Ambas são intencionais. Ambas 
são processos, ambas utilizam informação e requerem interação.
É evidente e fundamental a necessidade de encontrar essa intersecção 
entre Educação e Comunicação, que as vincule no desenvolvimento de 
uma nova teoria pedagógica, na qual a comunicação seja o paradigma 
que oriente as construções teóricas da educação. Isso não somente pela 
importância de que se revestem hoje os meios de comunicação disponíveis, 
mas principalmente pelos processos participativos e comunicantes que se 
podem propiciar à educação empreendedora.
O que é fundamental nesta reflexão sobre a aliança entre comunicação e 
A base de toda a Metodologia que ora apresentamos 
sustenta-se no tripé 
empreendimento, comunicação e tecnologia digital.
educação é que, quando se quebra essa interdependência, oportunidades 
de aprendizagem são enfraquecidas, bem como as potencialidades da 
comunicação.
A sociedade exige outro tipo de educação que a escola tem dificuldades 
de proporcionar. O sistema educacional, como tal, não admite modificações 
tão rápidas quanto aquelas que ocorrem na sociedade. Por isso predomina 
um modelo didático que pertence ao passado e não pode preparar os 
alunos de hoje para o futuro.
O professor, mais do que todos, é a chave da mudança desta realidade. 
Assim que depositamos todos os nossos esforços e conhecimentos para 
transformar a sua maneira de ver, de pensar, de aprender, de ser e fazer a 
sala de aula.
A figura do professor deve se transformar, para tornar-se garantia de uma 
dimensão mais dinâmica da educação. A função do professor simplesmente 
de “retransmitir” as informações carece de sentido. O professor de hoje 
deve ter a habilidade para facilitar os processos de comunicação e educação 
que formulem problemas, para colocar questões provocadoras de diálogo 
e debate, permitir a sistematização de experiências individuais e coletivas 
de todos os participantes do processo educacional.
Educação e comunicação são inseparáveis. Educar é sempre comunicar, 
toda educação entra em um processo de comunicação, e todo educador é 
um comunicador.
A COOPERAÇÃO FORMA O SER EMPREENDEDOR
Na estrutura individualista/competitiva que caracteriza o modelo 
corporativo e que também “contamina” as aulas tradicionais, o insucesso 
escolar em geral aumenta progressivamente, já que as diferenças existentes 
entre os alunos fazem com que, na grande parte das turmas, exista um 
pequeno grupo de alunos que protagoniza quase todas as interações e 
êxitos, e outro grupo de indivíduos que quase nunca consegue o mínimo 
êxito ou reconhecimento acadêmico.
Ao aprender a cooperar, a questionar e a negociar, o aluno adquire 
Precisamos compreender 
que Educação e Comunicação 
são inseparáveis
https://blog.woffu.com/habilidades-mas-demandadas-empresas/
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competências sociais mais sofisticadas, e que se traduzem nos objetivos 
fundamentais da educação para o exercício da cidadania democrática.
Sustentamos que é fundamental alterar o processo de construção do 
conhecimento e os papéis em cujo contexto ele se produz, dando ao aluno 
um crescente protagonismo na sua própria aprendizagem, ensinando-o a 
reconhecer e a resolver os conflitos de forma positiva, através da reflexão, 
da discussão, comunicação ou cooperação.
“O excesso de estímulos a que se encontram sujeitos, por um lado, e a 
utilização predominantemente de metodologias tradicionais que privilegiam 
quase exclusivamente as aprendizagens conceituais, por outro, podem 
desencadear a diminuição da concentração por parte dos alunos. Assim, 
torna-se fundamental abrir espaço a uma prática pedagógica que propicie 
uma interação permanente dos alunos, permitindo um envolvimento na 
construção do seu próprio conhecimento, levando-os a participar, desta 
forma, efetivae ativamente na sua aprendizagem, promovendo, ainda, uma 
maior responsabilização individual.
A aprendizagem cooperativa, ao potenciar o envolvimento dos alunos 
na construção do seu próprio conhecimento, pela partilha de ideias e 
experiências, fruto da interação que promove e, necessariamente, pela 
aproximação “à sua própria linguagem” contribui para aumentar os níveis 
de atenção. Com efeito, entende-se que os alunos, ao utilizarem uma 
linguagem que lhes é própria, mais facilmente interiorizam as temáticas 
abordadas.”
Os procedimentos educativos tradicionais estão concebidos para um 
aluno médio e num contexto homogêneo, não sendo passíveis de adaptá-
los em contextos heterogêneos. Desta forma, para ajudar a enfrentar os 
elevados níveis de incerteza que as atuais mudanças sociais pressupõem, é 
necessário alterar o processo de construção do conhecimento e os papéis 
em cujo contexto ele se produz, devendo ser dado ao aluno um crescente 
protagonismo na sua aprendizagem, ensinando-o a reconhecer e a resolver 
O professor, 
mais do que todos, 
é a chave da mudança 
desta realidade.
as situações com que se depara de forma positiva, através da reflexão, da 
comunicação ou da cooperação.
BORDIEU & PASSERON (1970), na sua obra intitulada A Reprodução, 
consideram que a cultura escolar funciona como um sistema normativo de 
reprodução e legitimação da ordem social estabelecida. Por outro lado, 
entendem que a escola veicula, através da ação pedagógica iminentemente 
ideológica e sob a capa de uma falsa neutralidade, um habitus de classe, 
impondo aos grupos dominados determinadas normas, valores e crenças, 
que os levam a assumir como inferior a sua própria cultura.
Consideram que “toda a ação pedagógica é objetivamente uma violência 
simbólica enquanto imposição, por um poder arbitrário, de um arbitrário 
cultural”.
Na verdade, se as barreiras ao acesso foram consideravelmente 
atenuadas, as barreiras ao sucesso foram extraordinariamente mantidas ou 
aumentadas. Este fenômeno leva a que os processos de exclusão escolar 
venham a assumir contornos mais argutos, mas não menos destruidores dos 
indivíduos.
A APRENDIZAGEM COOPERATIVA FORMA SERES 
SOCIAIS: CAMINHOS E POSSIBILIDADES.
“Os paradigmas associados à aprendizagem cooperativa representam, 
além de uma filosofia de vida, uma estratégia de aprendizagem. Na sua 
essência, traduzem a ideia de que, quando as pessoas se reúnem em grupos 
com um propósito comum, conseguem atingir melhor e mais facilmente os 
seus fins.
Para mudar este paradigma, as estruturas de aprendizagem cooperativa 
terão de ser introduzidas já nos primeiros momentos de aprendizagem e ser 
utilizadas ao longo do percurso de aprendizagem de cada aluno.
Realizar esta mudança, possibilitando a alteração das atitudes 
comportamentais dos alunos, implica que os professores devem adotar 
uma nova postura face ao ensino.
Devem os professores mudar a forma como abordam o ensino, facilitando 
a interação entre os alunos na sala de aula. Isto não significa que se deva 
abandonar o método tradicional essencialmente expositivo: significa que o 
mesmo deverá ser usado com moderação.
As abordagens de cooperação não são estáticas, podendo e devendo 
ser adaptadas às características dos alunos e ao perfil do professor. Não 
são apenas os alunos que se beneficiam com a abordagem cooperativa; o 
professor também acaba por ser beneficiado através da partilha de ideias, 
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debate e reflexão crítica sobre os problemas que surgem com a abordagem 
cooperativa. Os professores que utilizam este método de forma eficaz têm 
a capacidade de modificar continuamente suas atividades e adotar novas 
estruturas, de modo a lidar com as diferentes situações e em função dos 
seus alunos.
Este é um aspecto da aprendizagem cooperativa especialmente 
gratificante para o professor, já que poderá constatar os ganhos do seu 
trabalho.
A aprendizagem cooperativa também pode ajudar a diminuir a atitude 
fatalista em relação à escolaridade, que é frequentemente encontrada entre 
alunos de grupos minoritários e aqueles que experimentaram repetidos 
fracassos na escola. Quando esses alunos percebem o valor de sua 
contribuição e esforço, promove-se a crença na própria capacidade.
Já em 1969, portanto há mais de 50 anos, POSTMAN e WEINGARTNER 
alertavam para o fato de que um conhecimento repleto de verdades fixas e 
imutáveis, do certo e do errado, e assentado na relação unidimensional do 
ensino, em que o professor encerra dentro de si toda a sabedoria, não fazia 
mais sentido numa sociedade em constante mudança”.
Ainda hoje nos debatemos com este tipo de ensino, no qual não se 
envolve o aluno na sua própria aprendizagem, não lhe é dada a possibilidade 
de construir significado para o que aprende, e o professor e os manuais 
assumem o protagonismo.
A escola moderna quer professores capazes de colocar em prática 
mecanismos de diferenciação pedagógica, abandonando a ideia da 
pedagogia simultânea, que é a pedagogia tradicional mais básica, que 
trata todos os alunos como se fossem um só, como uma massa uniforme, 
passando a entender que cada aluno receba um tratamento diferenciado, 
específico.
Se não houver o trabalho de cooperação entre os alunos mais e menos 
avançados, entre os alunos que têm maior predisposição para certas 
disciplinas e os que têm para outras, enfim, se não houver a possibilidade 
O nosso sistema educativo
continua a valorizar
a competição entre os alunos.
de o professor não ser o único ensinante dentro da sala de aula, é impossível 
conseguir práticas de diferenciação pedagógica.
As estratégias cooperativas colocam os alunos em uma posição ativa 
do conhecimento e emergem como uma alternativa às aulas tradicionais, 
nas quais o ensino é centralizado na figura do professor. Vale destacar 
que o ensino centralizado no aluno de forma alguma minimiza a figura 
do professor. Na aprendizagem cooperativa o professor exerce um papel 
fundamental. Ele determina quais são os objetivos do trabalho, a composição 
dos grupos, como as tarefas serão divididas, monitora o andamento do 
grupo e intervém para que os estudantes completem a tarefa e trabalhem 
em grupo de maneira eficiente. Além dos benefícios e da eficácia dessa 
prática instrucional, a aprendizagem cooperativa oferece aos estudantes a 
oportunidade de estudarem de forma criativa e dinâmica, proporcionando 
motivação para o aprendizado.
A CRIATIVIDADE
Proposta por Mitchel Resnick, professor do MIT (Instituto de Tecnologia 
de Massachusetts) Media Lab, a Aprendizagem Criativa tem bases no 
construcionismo proposto por Seymour Papert, que também se inspirou 
nas ideias de Piaget, Paulo Freire, Maria Montessori e outros grandes 
pensadores da educação.
“Nesta abordagem, o professor, atento às necessidades e interesse dos 
estudantes, propõem situações de aprendizagem em que eles próprios são 
protagonistas. Eles assumem o comando elaborando um projeto a partir 
do que gostam e assim, investigam, pesquisam, propõem soluções para 
problemas, testam, trocam ideias e ao decorrer deste processo, estudam 
os componentes curriculares necessários para a implementação do seu 
objetivo”.
A criatividade envolve um conjunto de processos psicológicos e sócio-
interativos complexos e, ao mesmo tempo, comuns para todas as pessoas.
A criatividade é sustentada pela IMAGINAÇÃO, nossa capacidade de 
tornar ficção o mundo das realidades concretas e objetivas, e de produzir 
versões alternativas da realidade através da fantasia e da contínua 
reinvenção. Nada alimenta mais a emergência do novo e a inovação do que 
nossa capacidade de criar futuros possíveis através da imaginação.
O segundo aspecto importante dessa definição é que a inovação, seja 
tecnológica ou educacional, progride na medida em que agregamos 
um VALOR ÚNICO às nossas criações; ou seja, na medida em que uma 
tecnologia ou novaabordagem didática impacta de tal forma um grupo de 
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pessoas, que elas mudam radicalmente seus comportamentos em função 
da coisa criada.
A criatividade não é um traço inato de personalidade ou um “dom”, 
mas um aspecto do comportamento comum a todos nós. Mas, se é assim, 
por que algumas pessoas parecem mais criativas que outras? Porque a 
criatividade é um fenômeno intersubjetivo e relacional que emerge em 
ambientes favoráveis à coconstrução. Portanto a criatividade emerge 
melhor em rede, em um sistema de relações humanas orientadas para 
objetivos comuns. Infelizmente, nem sempre encontramos ambientes assim 
na escola, no mundo profissional ou nas nossas relações cotidianas.
Mas é possível reconstruir esses espaços a fim de exercitar o potencial 
criativo dos estudantes e educadores na escola, dos profissionais nas 
organizações, de todas as pessoas em geral nas suas atividades cotidianas. 
Para isso, precisamos implementar mudanças culturais na educação, em 
pelo menos quatro direções:
1. A criatividade depende de um processo psicológico chamado
PERSPECTIVAÇÃO, a capacidade de entender a forma como as
outras pessoas veem o mundo. Premissa comum nas práticas de Design 
Thinking, precisamos exercitar a perspectivação enquanto disposição para 
descentralizar decisões, navegar por diferentes papéis sociais, e construir 
relacionamentos interpessoais mais afetivos entre as pessoas.
2. Se conseguirmos realizar o proposto no item anterior, criamos
as condições para o segundo componente básico para o exercício da 
criatividade: a CONFIANÇA. Todo processo criativo, assim como a inovação
da qual é um traço necessário, requer lançar-se para desafios ainda não 
completamente mapeados e, portanto, enfrentar riscos no desconhecido. 
Fazemos isso muito melhor quando estamos em um espaço seguro, em 
situações de coconstrução com pessoas nas quais confiamos, livres de 
censura prévia.
3. O ato criativo depende também de nossa POTÊNCIA METAFÓRICA,
a capacidade de transitar por diferentes campos do conhecimento e da 
atividade humana, fazendo com que ideias em um ou mais campos informem 
de maneira combinada a criação de soluções em outro. A metáfora nos 
liberta do campo imediato da ação e de interpretações literais do mundo, 
para desenhar soluções inovadoras inspiradas em combinações singulares 
de cenários diversificados. Por exemplo, e se os livros saíssem do espaço da 
biblioteca e ocupassem os corredores da escola, expostos em prateleiras, 
como os produtos para consumo em um supermercado?
4. Todos esses processos ganham vida no contexto de um JOGO
ESTÉTICO que, como nas artes, incentiva a coexistência de afetos opostos
e gera descontinuidades e rupturas em relação à forma ordinária da vida. 
Os processos criativos são, conforme já indicado anteriormente, disparados 
pela imaginação que busca romper a mesmice de nossas práticas cotidianas, 
fazendo-nos sempre perguntar: “E se?” e “Por que não?”. Por exemplo, por 
que não transformar as paredes da escola em vitrines permanentes dos 
desejos e das criações dos estudantes e educadores, desde a educação 
infantil até o ensino médio?”
A base de toda a Educação: a Aprendizagem
Na gestão da sala de aula, o desenvolvimento da aprendizagem depende 
de estratégias e métodos de ensino, que sempre norteiam a atividade 
comunicacional. Esta atividade é quase sempre elaborada pelo professor 
que incentiva o desenvolvimento da comunicação no âmbito da estratégia 
ou métodos de ensino.
O professor preparado para uma educação empreendedora é aquele 
que entende esta educação como uma abordagem que possibilita o 
crescimento do potencial empreendedor dos alunos e contribui para o 
crescimento integral, principalmente das dimensões intelectual, social e 
moral da pessoa.
Favorece, em primeiro lugar, o crescimento da inteligência por meio 
do desenvolvimento da criatividade e da inovação, ancorada no caráter 
irrepetível do ser humano e na sua liberdade; em segundo lugar, o 
crescimento social, que promove as relações para além da reciprocidade, 
busca o bem comum e não apenas o bem-estar econômico, e favorece o 
desenvolvimento de virtudes sociais como a solidariedade e a cooperação; 
e, por fim, o crescimento moral, que supõe o desenvolvimento da liberdade 
e implica o crescimento da autonomia e da liderança.
Esta proposta de educação para o empreendedorismo insere-se numa 
linha de trabalho que sublinha a finalidade intrínseca da educação, coloca 
as necessidades pessoais do estudante em primeiro lugar e permite à 
educação empreendedora manifestar a relação explícita entre educação, 
pessoa e sociedade.
Com esta consciência, teremos não apenas professores que podem 
formar jovens com caráter empreendedor e tecnológico, mas professores 
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O futuro das 
crianças é 
sempre hoje. 
Amanhã será 
tarde.
empreendedores, que ousam, arriscam, criam e resolvem problemas, e são 
sempre parceiros de seus alunos.
Fundamentos teóricos da aprendizagem cooperativa
A aprendizagem cooperativa tem, talvez, a maior base de pesquisa 
empírica de qualquer inovação educacional. Mais de 1.000 estudos 
demonstram os seus efeitos positivos no desempenho acadêmico, no 
desenvolvimento social/emocional, no desenvolvimento cognitivo, gosto 
pela escola e pelas aulas, bem como uma série de outros resultados 
positivos.
Compreendemos que é muito diferente a prática de juntar alguns alunos 
e distribuir-lhes uma tarefa para resolver em grupo, sem fixar condições em 
que tal tarefa se deve desenvolver, esperando que por acaso esse trabalho 
resulte, e outra prática de estrategicamente definir com rigor um conjunto 
de regras e ensinar os alunos a respeitá-las e cumpri-las, ao longo do ano 
letivo, velando para que os resultados sejam os melhores.
Agrada-nos o conceito de PANITZ (1997), afirmando que a aprendizagem 
cooperativa é uma filosofia pessoal e não apenas uma técnica de sala de 
aula. Todas as situações em que as pessoas se reúnem em grupos sugerem 
uma maneira de lidar com as pessoas, destacando as competências e 
contribuições individuais dos membros do grupo. A premissa subjacente 
à aprendizagem cooperativa é baseada na construção de um consenso 
através da cooperação com os membros do grupo, em contraste com a 
competição.
Enquanto pedagogia, a aprendizagem cooperativa envolve todo o 
espectro de atividades de aprendizagem em que grupos de alunos trabalham 
juntos dentro ou fora da sala de aula. Pode ser tão simples e informal como 
pares que trabalham em conjunto, em que os alunos consideram uma 
questão individualmente e discutem as suas ideias com outro colega de 
modo a formar uma resposta de consenso, e, em seguida, compartilham os 
seus resultados com toda a turma.
Pela história, é possível verificar que o recurso à aprendizagem 
cooperativa é uma evidência. Há milhares de anos, considerava-se que para 
compreender o Talmude era necessário recorrer à ajuda de um parceiro. 
Sócrates ensinava os alunos em pequenos grupos, envolvendo-os na famosa 
“arte do discurso”. O filósofo romano Séneca defendeu a aprendizagem 
cooperativa, ficando célebre a sua declaração Qui Docet Discet (quem 
ensina aprende). Comenius acreditava que os alunos se beneficiavam 
ensinando e sendo ensinados pelos colegas.
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Também ARENDS (2008) reconhece que a origem da aprendizagem 
cooperativa remonta à Grécia antiga, embora defenda que os 
desenvolvimentos contemporâneos resultem do trabalho de psicólogos 
educacionais e teóricos da pedagogia no início do seculo XX, não 
descurando, no entanto, que as vantagens do trabalho em grupo tenham 
já estado no pensamento de grandes pedagogos europeus doséculo 
XIX (Herbart, Froebel, Pestalozzi). Também as teorias mais recentes de 
processamento de informação e alguns teóricos do desenvolvimento, tais 
como Piaget e Vygotsky constituem contributos fundamentais na expansão 
desta prática.
De fato, no início do século XX, uma das maiores figuras da educação 
dos Estados Unidos, JOHN DEWEY (1916), alertava para a importância da 
partilha na aprendizagem, considerando que era indispensável que o ensino 
assentasse nos interesses reais da sociedade. Para o autor, o professor ao 
ensinar, pode, para além de educar, contribuir para uma vida social mais 
justa.
“Nenhum grande filósofo moderno foi mais explícito do que Dewey 
na necessidade dessa transformação educacional imposta pela filosofia 
fundada na nova ciência do mundo físico e nova ciência do humano e do 
social.
Chegou ele a formular toda uma filosofia da educação, destinada a 
conciliar os velhos dualismos e a dirigir o processo educativo com espírito 
de continuidade, num permanente movimento de revisão e reconstrução, 
em busca da unidade básica da personalidade em desenvolvimento.
Dewey, cujo centenário de nascimento se celebrou em 1959, continua 
a ser um simples precursor, não se revelando sua influência no sistema 
educacional dos Estados Unidos, onde nasceu e viveu, nem muito menos 
em outros países, senão em aspectos superficiais e secundários.”
Os desenvolvimentos recentes da aprendizagem cooperativa realçam 
o enfoque na interação que se desenvolve neste método de ensino. A
forma como os alunos interagem na aprendizagem é um aspeto bastante
negligenciado. Dedica-se muito tempo a ajudar os professores a organizar
as interações adequadas entre os alunos e na preparação de materiais.
Encontram-se alguns estudos com enfoque no modo como o professor
deverá interagir com os alunos, mas o modo como os alunos deverão
interagir uns com os outros é relativamente ignorado. E não deveria sê-lo.
A aprendizagem cooperativa na perspetiva de Piaget baseia-se na 
aceleração do desenvolvimento intelectual dos alunos, forçando-os a 
alcançar consenso com os colegas que mantêm pontos de vista opostos em 
relação à tarefa escolar.
Na perspetiva de Vygotsky, o desenvolvimento das funções mentais e 
as realizações que alcançamos estão enraizadas nas relações sociais que 
estabelecemos. Segundo este autor o conhecimento é um ato social, 
construindo-se a partir de esforços cooperativos para aprender, compreender 
e resolver problemas.
Entretanto, independentemente da perspectiva teórica, um processo 
cooperativo precisa contar com espaço e atores que se dediquem a trazer 
os conceitos à prática, considerando as múltiplas realidades e contextos 
educativos. Nesse sentido, acreditamos que é necessário um olhar para 
esse espaço — a escola — e para seus principais atores — os professores e 
os alunos.
https://www.youtube.com/watch?v=leArTbqM17I
https://www.youtube.com/watch?v=KAp6QIInOU0
https://www.youtube.com/watch?v=leArTbqM17I
https://youtu.be/TsR6-y6NiYo
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Alguns conceitos desta obra estão entre aspas, representando que estão reproduzidos integralmente de suas fontes 
originais. Todas as fontes de pesquisa utilizadas nesta obra estão referenciadas em Bibliografia e Linkografia.
	alma
	metodologia
	professor
	aluno
	coopera
	tecnologia
	avaliação
	pratica
	bibliografia
	índice
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