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1 PÓS-GRADUAÇÃO Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação Empreendedora Metodologia digitvs Ambientação: introdução à tecnologia e à metodologia Digitvs 32 digitvs digitvs 1- A ALMA DA EDUCAÇÃO_______________________________________________________________________pág 5 A Educação do século XXI Aprender a Conhecer (Aprender a Aprender) Capacitar o professor é essencial! 2 - A METODOLOGIA __________________________________________________________________________pág 15 Estratégias Pedagógicas A cooperação forma o ser empreendedor A aprendizagem forma seres sociais: caminhos e possibilidades. A criatividade A base de toda a Educação: a Aprendizagem Fundamentos teóricos da aprendizagem cooperativa 3 - A ESCOLA _________________________________________________________________________________pág 30 Princípios para possibilitar a participação do estudante na Escola Oportunidades de participação dos Estudantes As Modalidades Híbridas 4 - O PROFESSOR______________________________________________________________________________pág 35 Aluno como sujeito ativo e professor como tutor (parte 1) A motivação para aprender A motivação para o estudo O papel do Professor na Aprendizagem Cooperativa O que necessitamos aprender como educadores? Professor Empreendedor 5 - O ALUNO__________________________________________________________________________________pág 45 Desenvolvimento pessoal e social Desenvolvimento por competências Aprendizagem ativa Aluno como sujeito ativo e professor como facilitador (parte 2) 6 - ELEMENTOS BÁSICOS DE COOPERAÇÃO_____________________________________________________pág 51 Interdependência positiva Responsabilidade individual e de grupo Interação promotora (face-a-face) Competências interpessoais Processamento de grupo Habilidades Colaborativas Influência da utilização da metodologia da aprendizagem cooperativa na atenção dos alunos 7 - A TECNOLOGIA DIGITAL_____________________________________________________________________pág 56 Tecnologia X Aprendizagem 8 - A AVALIAÇÃO_______________________________________________________________________________pág 61 Como se avalia? Avaliação por competências Avaliação como instrumento de aprendizagem Autoavaliação, avaliação de pares e professores Como dar feedback para alunos de forma eficaz? Qual é a importância do feedback para alunos? O que um feedback precisa ter para ser realmente efetivo? 9 - A PRÁTICA__________________________________________________________________________________pág 68 Ambiente para aplicar a aprendizagem cooperativa Descrição de uma prática pedagógica aplicada Exemplificando práticas de aprendizagem cooperativa Estratégias de ensino cooperativo Tutorial completo de um projeto Bibliografia e Linkografia________________________________________________________________________pág 89 Esta obra integra a Coleção PROFICIÊNCIA EM TECNOLOGIAS DIGITAIS PARA UMA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA Todos os direitos desta edição reservados a www.institutoessenciadosaber.com youtube.com/c/DigitvsSoluçõesPedagógicas facebook.com/IEESaber instagram.com/ieesaber Fone (51) 99885-5794 iees@institutoessenciadosaber.com © Instituto Educacional Essência do Saber Ambientação: introdução à tecnologia e à metodologia Digitvs Autores: Edson Otero Silveira Jussiê Bittencourt Hahn Coordenação Editorial: Elisiane da Silva Edição, arte e projeto gráfico: Edson Otero Silveira - ComunicaDIGITVS Índice Bibliotecária: Márcia Piva Radtke - CRB 10/1557 H148a Silveira, Edson Otero Ambientação: introdução à tecnologia e à metodologia Digitvs. / Edson Otero Silveira; Jussiê Bittencourt Hahn. Organizado por: Elisiane Silva. Porto Alegre: Instituto Educacional Essência do Saber, 2021. – (Coleção Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação Empreendedora; v. 1) 95 p.; ilustrado ISBN ISBN 1. Educação. 2. Tecnologia Digital. 3. Empreendorismo. 4. Educação Empreendedora. 5. Livro didático. I. Hahn, Jussiê Bittencourt. Silva. II. Silveira, Edson Otero. III. Elisiane (Org.). IV. Faculdade Mário Quintana - FAMAQUI. V. Titulo. CDU 37:004(075.8) Livro Digital ISBN: 978-65-993119-4-9 http://www.institutoessenciadosaber.com http://youtube.com/c/DigitvsSoluçõesPedagógicasyoutube.com/c/DigitvsSoluçõesPedagógicas https://www.facebook.com/IEESaber https://www.instagram.com/ieesaber/ mailto:iees%40institutoessenciadosaber.com?subject= mailto:comunica%40essenciadosaber.com?subject= mailto:supervisao%40essenciadosaber.com?subject= mailto:iees%40institutoessenciadosaber.com?subject= 54 digitvs digitvs 1 A ALMA DA EDUCAÇÃO voltar 76 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS Ser educador, nos tempos de hoje, é um desafio para todos nós, tendo em vista que o contexto sociocultural do Brasil — e do mundo — coloca em xeque não somente o modo de ensinar e aprender, como também o papel do professor frente ao avanço das TICs, e o papel da escola, frente às mudanças de pensamento, de perfil, de modalidades de educação, de enfoque pedagógico. Para aqueles que, como a maioria de nós, fomos formados em escolas cujo enfoque era o conteúdo e o mundo do trabalho formal, entender as novas ondas de pensamento que permeiam nossa educação pode ser um desafio muito grande. O objetivo principal desta capacitação é preparar o professor, no âmbito da escola, para promover ações sociais e éticas, que favoreçam a aprendizagem como uma atividade criativa, com a clara consciência de que o aprender é um processo que dura a vida toda. Preparamos uma Pós-Graduação eficiente, capaz de propor uma nova estratégia pedagógica ampla e inteligente; capaz de formar, respeitando a individualidade do professor, seu ritmo de aprendizagem, suas potencialidades e saberes. Professor e aluno devem seguir a mesma trilha, pois que têm a mesmíssima importância no processo da educação escolar. Ambos necessitam crescer sempre. Ambos necessitam aprimoramento e capacitação para os novos tempos. Ambos exigem um contínuo aprendizado. Esta formação de professores prevê ações pedagógicas e capacitação de forma continuada às equipes docentes, para que sejam capazes de desenvolver em classe processos de comunicação atualizados (diálogo, reflexão coletiva, compartilhamento, participação), com atividades modernas, eficientes, criativas, inovadoras e, essencialmente, que provoquem atitudes empreendedoras em seus alunos, para que sejam parte e responsáveis por alterar a realidade social. As ações da “boa comunicação”, em intersecção com as tecnologias digitais, devem proporcionar uma prática pedagógica empreendedora, que impulsione a inovação, cultive uma atitude positiva em relação ao crescimento, tanto pessoal quanto profissional, bem como a capacidade de O aprender é um processo que dura a vida toda. assumir riscos, adaptar-se e transformar ideias em ações. Iniciaremos nossos estudos por três tópicos que permearão os temas desta disciplina: - A educação do século XXI - O conceito de sucesso escolar - Capacitar o professor é essencial A Educação do século XXI Jacques Delors, em importante trabalho para a UNESCO (Delors, Jacques “Los cuatro pilares de la educación”, en La Educación encierra un tesoro. México: El Correo de la UNESCO, pp. 91-103.), afirma que a expansão do conhecimento permite compreender o meio em que se vive, fomentar a curiosidade, provocar a conquista da autonomia e utilizar o senso crítico para compreender a realidade. Afirma que a criança é eficaz em ter conhecimento científico por meio de procedimentos adequados, aproximando-a da ciência. O construtivismo, a teoria de Jean Piaget sobre a construção do conhecimento, considera que as crianças gostam da ciência pela possibilidade de compreender o significado científico do mundo e agir sobre ele. https://www.uv.mx/dgdaie/files/2012/11/CPP-DC-Delors-Los-cuatro-pilares.pdf98 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS Dito isso, “os quatro pilares da educação devem nortear as ações dos educadores para desenvolver aprendizagens adequadas às transformações vividas a partir da realidade. Também apoiam a formação holística do indivíduo, com capacidade de argumentar, oferecer opiniões fundamentadas, contra-argumentar o que se diz com raciocínio lógico e chegar ao julgamento final. Aprender a conhecer leva à compreensão do mundo que o cerca, à abertura ao seu conhecimento e ao do outro, o que o impede de ignorar. Aprender a fazer leva à prática do conhecimento absorvido, que o afasta da imobilidade. Aprender a viver junto direciona para o trabalho em equipe, o que o mantém longe do isolamento. É o aprendizado que solidifica os pilares e os harmoniza para conformar o ser humano intacto e completo. Os quatro pilares são interdependentes e formam um único aprendizado, que direciona a pessoa humana para a construção de conhecimentos, habilidades, capacidade de discernir, agir e avaliar de forma ampla e abrangente. Jacques Delors, no trabalho citado, sugere como necessidade de aprendizagem ao longo da vida, em um mundo que aspira ao conhecimento racional, a formação de homens capazes de tomar decisões, onde prevaleçam a justiça, a ordem e os resultados positivos. Portanto formar o homem que busca entender a essência dos fenômenos, intacto e que permite a todos um mundo melhor para se viver. Por isso cremos que o estudo dos quatro pilares é essencial para quem está comprometido com uma educação de qualidade. Este trabalho sobre os quatro pilares do conhecimento para uma educação de qualidade no século XXI, com destaque para o relatório de Jacques Delors, leva-nos a enfrentar o grande desafio de uma educação global, atuante em todas as áreas, capaz de mudar nossa história. Somente assim cremos poder alcançar uma sociedade mais justa e solidária e, acima de tudo, acreditar no poder transformador da educação. Apresentamos a seguir os 4 pilares propostos pelo trabalho da UNESCO. Aprender a Conhecer (Aprender a Aprender) Este pilar trata da compreensão do mundo que habitamos e de nós mesmos, do objetivo de viver com dignidade, da necessidade de desenvolver capacidades adequadas à realidade atual, centradas no raciocínio lógico com autonomia. Assim, desde cedo, é fundamental despertar o interesse por novas descobertas, instrumentalizando o conhecimento com paradigmas atualizados. O conhecimento evolui rapidamente e em várias direções, tornando o conhecimento total quase impossível. O que esse pilar de aprender a conhecer indica é buscar a cultura geral ampla e focar em determinados temas de interesse, aprofundando os detalhes para torná-los maiores. Aprender a aprender se constitui na totalidade da aprendizagem necessária para conhecer e requer atualização constante no exercício da memória e do pensamento, além da atenção às coisas e às pessoas. A velocidade com que as informações são produzidas, devido à rápida evolução dos meios tecnológicos, pode prejudicar o encontro com as descobertas, uma vez que requerem mais tempo para se chegar ao conhecimento recebido. Este tempo é essencial na realização de tarefas diárias como a participação em jogos, atualização contínua, viagens, tarefas científicas práticas e outras. Normalmente, os professores fazem seus planos de aula com refinamentos de conteúdo e técnicas que irão aplicar, mas se esquecem de pensar e planejar o que os alunos farão com ou sobre esse conteúdo. Como diz DOUG LEMOV (1967), pensar e planejar as atividades dos alunos é crucial. Isso ajuda você a ver a lição através da perspectiva deles e a mantê-la produtivamente comprometida. Especialistas em cérebro dizem que as crianças devem ser preparadas desde o início para exercitar vários tipos de memória. O exercício de memória, em que as ideias e imagens são armazenadas, deve sempre ocorrer. Isso não se aplica ao exercício da memória associativa, que é a capacidade do cérebro de lembrar por associação. Por exemplo: a simples lembrança do cheiro de um alimento pode nos afastar ou nos trazer prazer em contato com o mesmo prato, mais tarde. A memória, como função cognitiva, permite informações ativas e transitórias (METRING, 2014). Este autor prossegue afirmando que a memória inclui habilidades para armazenar, lembrar e reconhecer fatos e atividades cognitivas, tais como compreensão, aprendizagem e raciocínio. O pensamento, parte integrante de aprender a saber, deve contemplar situações do concreto ao abstrato, do método indutivo ao dedutivo. No método indutivo, o pensamento vai da indução à conclusão. No método dedutivo, o pensamento vai da análise geral à análise particular, à conclusão. 1110 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS No exercício de pensar, deve-se escolher o método que melhor se adapta ao caso. Ou usar ambos entrelaçados. Aprender a saber deve fazer parte do desenvolvimento humano ao longo de sua existência, e será um aprendizado eficaz por produzir nas pessoas o impulso e os alicerces de suas atividades. Aprender a Fazer Como ensinar a aprender a fazer visto que aprender a saber é evolutivo e incerto? Se falamos de evolução, o ensino de como fazer assume várias conjunturas. Portanto a aprendizagem também é evolutiva, embora as rotinas pedagógicas continuem tendo valor formativo, que não pode ser negligenciado, pois compõe sua competência pessoal. A competência pessoal coloca o conhecimento inteligente em prática, o que é valorizado ao fazê-lo. Não basta fazer, é preciso ser criativo e inovador, fazer, com sua inteligência estudada e organizada, com que as máquinas se tornem mais inteligentes, facilitando o trabalho e ganhando na produção. Isso se traduz em exigências educacionais que vão além do trabalho rotineiro, para a formação técnica e profissional, adaptação ao trabalho em equipe coletivo, que exerça a criatividade, a iniciativa, seja ousado e sujeito a desafios. Para CAMILE KAMII (2003), o educador, ao interagir com a criança, enfatiza e insiste que ela aprenda suas próprias ideias. Cada vez mais, a realidade em que vivemos está ao alcance da formação do profissional social, aliada à cultura científica com acesso à tecnologia atualizada, somada às capacidades de inovação e criação do contexto local. Aprender a viver juntos (a viver com os demais) Como participar da criação do futuro? Aprenda a viver juntos. Viver e trabalhar com os outros, apresentar propostas, participar de planos e projetos, festejar conquistas, na família e no trabalho, é esse o rumo da aprendizagem fundamental. Na educação, o mesmo aprendizado se aplica. Portanto é fundamental aprender a conviver com os outros, com respeito à dignidade, à diversidade, às habilidades de uns e de outros e excluir o “bullying” da vida social. Trabalhar em projetos de interesse comum, que impliquem uma nova atitude consigo mesmo, com o outro e com a realidade. A descoberta do outro permite que nos conheçamos melhor, pois implica atuar no campo das atitudes e dos valores. A empatia entra nesse jogo. Conhecendo-se a si mesmo, é possível colocar-se no lugar do outro e aprender que a convivência pacífica pode ser o caminho para alcançar um futuro melhor. O aprofundamento do ensino da diversidade religiosa, étnica e cultural pode ser fundamental para esse aprendizado, pois o conhecimento é um instrumento ativo para a mudança de paradigmas de comportamento. Aprender a conviver é o mecanismo de educação para o desenvolvimento das pessoas. Essa educação deve estar voltada para objetivos comuns, atenuando as diferenças. Ao trabalhar em cooperação em atividades esportivas, culturais, apresentações em feiras de livros, de profissões, a tendência é estabelecer uma convivência de ajuda, uma corrente deideias e alegria. Os conflitos perdem força e abrem espaço para a construção de um grupo coeso, harmonioso e feliz, sendo uma referência para a vida futura. Aprender a Ser Afirmou Kant, no final do século XVIII, que o homem é a única criatura que precisa ser educada. Continua CHARLOT (2000), dizendo que o homem nasce inacabado, precisa se fazer, é frágil, mas tem plasticidade, ele não é como o animal irracional definido pela espécie, e vai se definindo ao longo de sua história. O relatório apresentado à UNESCO alerta que a educação é um processo contínuo e permanente, constantemente atualizado. Assim, aprender a ser contribui para a formação integral do indivíduo, em todos os setores do conhecimento, nomeadamente, inteligência, capacidade de pensamento e critérios de raciocínio lógico, argumentação baseada na cultura, na diversidade e no conhecimento. Por fim, a aprendizagem permanente não se limita aos ensinamentos pedagógicos em sala de aula, mas se baseia na interação com o outro e com a própria realização. Sabemos que a criança aprende muito com seus colegas em qualquer ambiente que estejam; ela aprende muito com o que vê e ouve no mundo. Tanto na sala de aula quanto fora dela, as crianças adquirem a capacidade de discutir e explorar questões relevantes em um contexto de confiança e respeito mútuos. Aprender a ser deve estar valorizado no mundo de hoje, preparando a pessoa ao longo da vida para desenvolver o aprender a conhecer, o aprender a fazer, o aprender a conviver e o aprender a ser, no sentido literal A aprendizagem permanente não se limita aos ensinamentos pedagógicos em sala de aula, mas se baseia na interação com o outro e com a própria realização. https://aprendiendomatematicas.com/tag/constance-kamii/ https://youtu.be/ltxQL9IyYEM 1312 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS da palavra SER, como pessoa. O aprendizado deve ser abrangente, sem descuidar das potencialidades de cada um.” O CONCEITO DE SUCESSO ESCOLAR A busca por um amplo quadro de sucesso escolar, embora possa ser realizada a partir de diferentes abordagens e perspectivas, coincide em uma série de conceitos fundamentais: • Desenvolvimento pessoal e social do aluno, tornando-o um “agente de mudança” • Desenvolvimento do potencial de sucesso no trabalho, tanto para ambientes em mudança como para novas profissões • Desenvolvimento por competências • Educação para a diversidade e individualização da aprendizagem • Aprendizagem ativa em todos estágios O que medimos em qualquer processo mostra onde estamos colocando o foco. Na escola, a avaliação continua a dar atenção quase exclusivamente ao desenvolvimento cognitivo, deixando de lado as competências emocionais, sociais ou de valores, bem como outras variáveis relacionadas com a aprendizagem pela experimentação e o impacto que causamos no nosso meio ambiente (social, ambiental, etc. ) Portanto precisamos redefinir o que queremos dizer com “sucesso escolar”. Somente um modelo de avaliação mais amplo permitirá que a experiência de vida de crianças ou adolescentes ative-os como agentes de mudança. Como sabemos quando uma escola está funcionando? O que torna uma escola “bem-sucedida”? O que mostra se a passagem dos alunos pela escola foi satisfatória? Com base em quais variáveis um pai ou mãe sabe se seus filhos estão “indo bem” na escola? Os indicadores de avaliação do progresso escolar baseiam-se tradicionalmente na medição do conhecimento sobre determinados assuntos, majoritariamente recolhidos através de exames e provas escritas ou, em alguns casos, trabalhos apresentados. Muito excepcionalmente, registram-se outros valores e competências transversais que complementam os conteúdos acadêmicos nas diferentes disciplinas. Mas a educação de uma pessoa não se limita apenas a essa instrução acadêmica. Na escola, aprendemos outras competências, fundamentais para sermos capazes e competentes no mundo de hoje: relacionar-nos com os outros e com o nosso meio, assumir responsabilidades, tomar decisões, colaborar, resolver situações problemáticas e dificuldades de diferentes formas, respeitar o meio ambiente, ter capacidade crítica ou ser pessoas criativas com capacidade de inovar e empreender. A tendência é que as escolas tenham cada vez mais consciência do seu papel de formar as pessoas numa perspetiva integral e de acordo com a procura das famílias e dos agentes sociais. A inovação na educação está incorporando inúmeras ferramentas, metodologias e tecnologias. E, de uma visão mais utilitária da educação, o mundo do trabalho exige cada vez mais habilidades em soft skills, ou habilidades competenciais. É extremamente necessário formular um quadro novo e ampliado do conceito de “sucesso escolar”, que integre outras dimensões para além dos resultados acadêmicos, em linha com as atuais demandas, necessidades e realidades educacionais. Uma das ideologias da escola, ou da escolaridade, que carrega um grande equívoco, é o de que o Saber só se produz na Escola. Qualquer outro saber que não seja o sistemático da escola não é saber. Nega-se, por isso, o conjunto de saberes de experiências já feitas ou vividas. CAPACITAR O PROFESSOR É ESSENCIAL! O professor deve gerar espaços de aprendizagem que desafiem o conhecimento dos seus alunos, onde possa trabalhar o currículo em torno das grandes questões que são significativas para eles, onde a sua autonomia e iniciativa sejam incentivadas. EDGAR MORIN sustenta que nos tempos atuais há o que ele chama de uma “hiperespecialização”, “ou seja, a especialização que se fecha em si mesma sem permitir sua integração em uma problemática global ou em uma concepção de conjunto do objeto do qual ela considera apenas um aspecto ou uma parte.” Ora, como “as informações constituem parcelas dispersas de saber”, afogando-nos a todos, “o conhecimento só é conhecimento enquanto organização, relacionado com as informações e inserido no contexto destas.” O pensamento, portanto, não pode isolar e separar, mas antes e pelo https://br.psicologia-online.com/soft-skills-o-que-sao-quais-sao-e-exemplos-440. https://www.educaciontrespuntocero.com/noticias/soft-skills-mas-demandadas/ 15digitvs14 digitvs AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS contrário, deve distinguir e unir: “é preciso substituir um pensamento disjuntivo e redutor por um pensamento do complexo.” Morin explica que “uma cabeça bem cheia é aquela onde o saber é acumulado, empilhado, e não dispõe de um princípio de seleção e organização que lhe dê sentido”, ao contrário de uma “cabeça bem-feita” que, “em vez de acumular saber, sabe que o mais importante é dispor, ao mesmo tempo, de uma aptidão geral para colocar e tratar os problemas e de princípios organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar sentido”, pois “quanto mais desenvolvida é a inteligência geral, maior é sua capacidade de tratar problemas especiais.” A METODOLOGIA https://www.youtube.com/watch?v=DR-eUE1y6bI&t=1s https://www.uv.mx/dgdaie/files/2012/11/CPP-DC-Delors-Los-cuatro-pilares.pdf voltar voltar https://www.youtube.com/watch?v=DR-eUE1y6bI&t=1s https://www.uv.mx/dgdaie/files/2012/11/CPP-DC-Delors-Los-cuatro-pilares.pdf 1716 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS Se tudo o que o aluno aprende fora da escola é mais interessante e verdadeiro do que aquilo que aprende na escola, gera-se o que chamamos de “perda de sentido” do aprendizado escolar para setores cada vez maiores do alunado. E, claro, uma sensação de frustração para grande parte do professorado, que constata essa realidade e não possui ferramentas e instrumentos para fazer frente a este problema. A construção deste trabalho está orientada para que a educação seja um produto atrativo, provocador e que, ao final do processo, resulte em umaaprendizagem efetiva e pertinente. É preciso que o professor tenha a capacidade conceitual e tecnológica de desenvolver em seu aluno espírito crítico e criatividade, provocando-o, como propõe PIAGET, a ser criativo, inventor e descobridor. O professor precisa estar capacitado para fazer o seu aluno surpreender-se não apenas com o conhecimento, mas mais ainda com a aplicação deste conhecimento no seu cotidiano. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS Para o desenvolvimento de um novo modelo pedagógico continuado, que se efetive e se justifique com resultados plenos, propomos: — Inserção no uso cotidiano de ferramentas digitais que despertem o interesse e facilitem a prática pedagógica, conforme determina a própria BNCC; — Equilíbrio no desenvolvimento das competências cognitivas e socioemocionais previstas na BNCC; — Ações de incentivo à leitura/interpretação e ao desenvolvimento do pensamento lógico matemático, de forma prioritária em todas as disciplinas; — Desenvolvimento do aluno como um indivíduo completo, autônomo e realizado, tratando de forma transversal temas como inovação, sustentabilidade, empreendedorismo e responsabilidade social. O objetivo mais importante é desenvolver habilidades e competências para a escola e para a vida; — Aprendizagem significativa: se há alguma crise na educação, é de O objetivo é fazer as crianças aprenderem A; e não aprenderem SOBRE. atenção e de sentido. Não se pode desconsiderar que o ser humano se move pelo sentido. Um ensinamento sem sentido não receberá o esforço do aluno, ainda que seja mais fácil. É preciso que o professor cumpra o seu papel fundamental de dar sentido à aprendizagem, agora ainda mais necessário. — Busca incessante da participação efetiva dos alunos, dando-lhes lugar de fala, responsabilidade na resolução de conflitos e até mesmo de auto avaliação. A partir disso, fica claro que a base de toda a Metodologia que ora apresentamos sustenta-se no tripé empreendimento, comunicação e tecnologia digital. Dentre as mais importantes competências dos novos tempos, está o conhecimento do mundo digital. Incluem-se aí o desenvolver habilidades para o uso da linguagem digital, compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 1918 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS A ideia de integrar conceitos de empreendedorismo à educação ganhou muita força na última década. Essa abordagem está ligada ao crescimento econômico, criação de empregos, persistência, crescimento pessoal e liderança. Todas as habilidades em alta demanda para os profissionais de hoje. Em termos de educação e desenvolvimento pessoal, o empreendedorismo é uma competência valiosa que desenvolve a criatividade e a autoconfiança. O objetivo da cultura empreendedora é impulsionar a inovação, criar as condições para a liderança e o sucesso constante. Envolve ações que geram soluções para as necessidades dos consumidores e empregos para os profissionais; cultiva uma atitude positiva em relação ao crescimento, tanto pessoal quanto financeiro, bem como a capacidade de assumir riscos, adaptar-se e transformar ideias em ações. Além disso, precisamos compreender que Educação e Comunicação são inseparáveis. Educar é sempre comunicar; toda educação entra em um processo de comunicação, e todo educador é um comunicador. As dissociações entre comunicação e educação são uma questão do passado, e seus relacionamentos estarão se estreitando cada vez mais, à medida que encontramos correlações e afinidades entre elas. Comunicação e Educação são fatos sociais. Em termos disciplinares, ambas pertencem ao campo das ciências sociais, estudam o ser humano e suas relações com outros seres humanos. Ambas são intencionais. Ambas são processos, ambas utilizam informação e requerem interação. É evidente e fundamental a necessidade de encontrar essa intersecção entre Educação e Comunicação, que as vincule no desenvolvimento de uma nova teoria pedagógica, na qual a comunicação seja o paradigma que oriente as construções teóricas da educação. Isso não somente pela importância de que se revestem hoje os meios de comunicação disponíveis, mas principalmente pelos processos participativos e comunicantes que se podem propiciar à educação empreendedora. O que é fundamental nesta reflexão sobre a aliança entre comunicação e A base de toda a Metodologia que ora apresentamos sustenta-se no tripé empreendimento, comunicação e tecnologia digital. educação é que, quando se quebra essa interdependência, oportunidades de aprendizagem são enfraquecidas, bem como as potencialidades da comunicação. A sociedade exige outro tipo de educação que a escola tem dificuldades de proporcionar. O sistema educacional, como tal, não admite modificações tão rápidas quanto aquelas que ocorrem na sociedade. Por isso predomina um modelo didático que pertence ao passado e não pode preparar os alunos de hoje para o futuro. O professor, mais do que todos, é a chave da mudança desta realidade. Assim que depositamos todos os nossos esforços e conhecimentos para transformar a sua maneira de ver, de pensar, de aprender, de ser e fazer a sala de aula. A figura do professor deve se transformar, para tornar-se garantia de uma dimensão mais dinâmica da educação. A função do professor simplesmente de “retransmitir” as informações carece de sentido. O professor de hoje deve ter a habilidade para facilitar os processos de comunicação e educação que formulem problemas, para colocar questões provocadoras de diálogo e debate, permitir a sistematização de experiências individuais e coletivas de todos os participantes do processo educacional. Educação e comunicação são inseparáveis. Educar é sempre comunicar, toda educação entra em um processo de comunicação, e todo educador é um comunicador. A COOPERAÇÃO FORMA O SER EMPREENDEDOR Na estrutura individualista/competitiva que caracteriza o modelo corporativo e que também “contamina” as aulas tradicionais, o insucesso escolar em geral aumenta progressivamente, já que as diferenças existentes entre os alunos fazem com que, na grande parte das turmas, exista um pequeno grupo de alunos que protagoniza quase todas as interações e êxitos, e outro grupo de indivíduos que quase nunca consegue o mínimo êxito ou reconhecimento acadêmico. Ao aprender a cooperar, a questionar e a negociar, o aluno adquire Precisamos compreender que Educação e Comunicação são inseparáveis https://blog.woffu.com/habilidades-mas-demandadas-empresas/ 2120 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS competências sociais mais sofisticadas, e que se traduzem nos objetivos fundamentais da educação para o exercício da cidadania democrática. Sustentamos que é fundamental alterar o processo de construção do conhecimento e os papéis em cujo contexto ele se produz, dando ao aluno um crescente protagonismo na sua própria aprendizagem, ensinando-o a reconhecer e a resolver os conflitos de forma positiva, através da reflexão, da discussão, comunicação ou cooperação. “O excesso de estímulos a que se encontram sujeitos, por um lado, e a utilização predominantemente de metodologias tradicionais que privilegiam quase exclusivamente as aprendizagens conceituais, por outro, podem desencadear a diminuição da concentração por parte dos alunos. Assim, torna-se fundamental abrir espaço a uma prática pedagógica que propicie uma interação permanente dos alunos, permitindo um envolvimento na construção do seu próprio conhecimento, levando-os a participar, desta forma, efetivae ativamente na sua aprendizagem, promovendo, ainda, uma maior responsabilização individual. A aprendizagem cooperativa, ao potenciar o envolvimento dos alunos na construção do seu próprio conhecimento, pela partilha de ideias e experiências, fruto da interação que promove e, necessariamente, pela aproximação “à sua própria linguagem” contribui para aumentar os níveis de atenção. Com efeito, entende-se que os alunos, ao utilizarem uma linguagem que lhes é própria, mais facilmente interiorizam as temáticas abordadas.” Os procedimentos educativos tradicionais estão concebidos para um aluno médio e num contexto homogêneo, não sendo passíveis de adaptá- los em contextos heterogêneos. Desta forma, para ajudar a enfrentar os elevados níveis de incerteza que as atuais mudanças sociais pressupõem, é necessário alterar o processo de construção do conhecimento e os papéis em cujo contexto ele se produz, devendo ser dado ao aluno um crescente protagonismo na sua aprendizagem, ensinando-o a reconhecer e a resolver O professor, mais do que todos, é a chave da mudança desta realidade. as situações com que se depara de forma positiva, através da reflexão, da comunicação ou da cooperação. BORDIEU & PASSERON (1970), na sua obra intitulada A Reprodução, consideram que a cultura escolar funciona como um sistema normativo de reprodução e legitimação da ordem social estabelecida. Por outro lado, entendem que a escola veicula, através da ação pedagógica iminentemente ideológica e sob a capa de uma falsa neutralidade, um habitus de classe, impondo aos grupos dominados determinadas normas, valores e crenças, que os levam a assumir como inferior a sua própria cultura. Consideram que “toda a ação pedagógica é objetivamente uma violência simbólica enquanto imposição, por um poder arbitrário, de um arbitrário cultural”. Na verdade, se as barreiras ao acesso foram consideravelmente atenuadas, as barreiras ao sucesso foram extraordinariamente mantidas ou aumentadas. Este fenômeno leva a que os processos de exclusão escolar venham a assumir contornos mais argutos, mas não menos destruidores dos indivíduos. A APRENDIZAGEM COOPERATIVA FORMA SERES SOCIAIS: CAMINHOS E POSSIBILIDADES. “Os paradigmas associados à aprendizagem cooperativa representam, além de uma filosofia de vida, uma estratégia de aprendizagem. Na sua essência, traduzem a ideia de que, quando as pessoas se reúnem em grupos com um propósito comum, conseguem atingir melhor e mais facilmente os seus fins. Para mudar este paradigma, as estruturas de aprendizagem cooperativa terão de ser introduzidas já nos primeiros momentos de aprendizagem e ser utilizadas ao longo do percurso de aprendizagem de cada aluno. Realizar esta mudança, possibilitando a alteração das atitudes comportamentais dos alunos, implica que os professores devem adotar uma nova postura face ao ensino. Devem os professores mudar a forma como abordam o ensino, facilitando a interação entre os alunos na sala de aula. Isto não significa que se deva abandonar o método tradicional essencialmente expositivo: significa que o mesmo deverá ser usado com moderação. As abordagens de cooperação não são estáticas, podendo e devendo ser adaptadas às características dos alunos e ao perfil do professor. Não são apenas os alunos que se beneficiam com a abordagem cooperativa; o professor também acaba por ser beneficiado através da partilha de ideias, 2322 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS debate e reflexão crítica sobre os problemas que surgem com a abordagem cooperativa. Os professores que utilizam este método de forma eficaz têm a capacidade de modificar continuamente suas atividades e adotar novas estruturas, de modo a lidar com as diferentes situações e em função dos seus alunos. Este é um aspecto da aprendizagem cooperativa especialmente gratificante para o professor, já que poderá constatar os ganhos do seu trabalho. A aprendizagem cooperativa também pode ajudar a diminuir a atitude fatalista em relação à escolaridade, que é frequentemente encontrada entre alunos de grupos minoritários e aqueles que experimentaram repetidos fracassos na escola. Quando esses alunos percebem o valor de sua contribuição e esforço, promove-se a crença na própria capacidade. Já em 1969, portanto há mais de 50 anos, POSTMAN e WEINGARTNER alertavam para o fato de que um conhecimento repleto de verdades fixas e imutáveis, do certo e do errado, e assentado na relação unidimensional do ensino, em que o professor encerra dentro de si toda a sabedoria, não fazia mais sentido numa sociedade em constante mudança”. Ainda hoje nos debatemos com este tipo de ensino, no qual não se envolve o aluno na sua própria aprendizagem, não lhe é dada a possibilidade de construir significado para o que aprende, e o professor e os manuais assumem o protagonismo. A escola moderna quer professores capazes de colocar em prática mecanismos de diferenciação pedagógica, abandonando a ideia da pedagogia simultânea, que é a pedagogia tradicional mais básica, que trata todos os alunos como se fossem um só, como uma massa uniforme, passando a entender que cada aluno receba um tratamento diferenciado, específico. Se não houver o trabalho de cooperação entre os alunos mais e menos avançados, entre os alunos que têm maior predisposição para certas disciplinas e os que têm para outras, enfim, se não houver a possibilidade O nosso sistema educativo continua a valorizar a competição entre os alunos. de o professor não ser o único ensinante dentro da sala de aula, é impossível conseguir práticas de diferenciação pedagógica. As estratégias cooperativas colocam os alunos em uma posição ativa do conhecimento e emergem como uma alternativa às aulas tradicionais, nas quais o ensino é centralizado na figura do professor. Vale destacar que o ensino centralizado no aluno de forma alguma minimiza a figura do professor. Na aprendizagem cooperativa o professor exerce um papel fundamental. Ele determina quais são os objetivos do trabalho, a composição dos grupos, como as tarefas serão divididas, monitora o andamento do grupo e intervém para que os estudantes completem a tarefa e trabalhem em grupo de maneira eficiente. Além dos benefícios e da eficácia dessa prática instrucional, a aprendizagem cooperativa oferece aos estudantes a oportunidade de estudarem de forma criativa e dinâmica, proporcionando motivação para o aprendizado. A CRIATIVIDADE Proposta por Mitchel Resnick, professor do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) Media Lab, a Aprendizagem Criativa tem bases no construcionismo proposto por Seymour Papert, que também se inspirou nas ideias de Piaget, Paulo Freire, Maria Montessori e outros grandes pensadores da educação. “Nesta abordagem, o professor, atento às necessidades e interesse dos estudantes, propõem situações de aprendizagem em que eles próprios são protagonistas. Eles assumem o comando elaborando um projeto a partir do que gostam e assim, investigam, pesquisam, propõem soluções para problemas, testam, trocam ideias e ao decorrer deste processo, estudam os componentes curriculares necessários para a implementação do seu objetivo”. A criatividade envolve um conjunto de processos psicológicos e sócio- interativos complexos e, ao mesmo tempo, comuns para todas as pessoas. A criatividade é sustentada pela IMAGINAÇÃO, nossa capacidade de tornar ficção o mundo das realidades concretas e objetivas, e de produzir versões alternativas da realidade através da fantasia e da contínua reinvenção. Nada alimenta mais a emergência do novo e a inovação do que nossa capacidade de criar futuros possíveis através da imaginação. O segundo aspecto importante dessa definição é que a inovação, seja tecnológica ou educacional, progride na medida em que agregamos um VALOR ÚNICO às nossas criações; ou seja, na medida em que uma tecnologia ou novaabordagem didática impacta de tal forma um grupo de 2524 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS pessoas, que elas mudam radicalmente seus comportamentos em função da coisa criada. A criatividade não é um traço inato de personalidade ou um “dom”, mas um aspecto do comportamento comum a todos nós. Mas, se é assim, por que algumas pessoas parecem mais criativas que outras? Porque a criatividade é um fenômeno intersubjetivo e relacional que emerge em ambientes favoráveis à coconstrução. Portanto a criatividade emerge melhor em rede, em um sistema de relações humanas orientadas para objetivos comuns. Infelizmente, nem sempre encontramos ambientes assim na escola, no mundo profissional ou nas nossas relações cotidianas. Mas é possível reconstruir esses espaços a fim de exercitar o potencial criativo dos estudantes e educadores na escola, dos profissionais nas organizações, de todas as pessoas em geral nas suas atividades cotidianas. Para isso, precisamos implementar mudanças culturais na educação, em pelo menos quatro direções: 1. A criatividade depende de um processo psicológico chamado PERSPECTIVAÇÃO, a capacidade de entender a forma como as outras pessoas veem o mundo. Premissa comum nas práticas de Design Thinking, precisamos exercitar a perspectivação enquanto disposição para descentralizar decisões, navegar por diferentes papéis sociais, e construir relacionamentos interpessoais mais afetivos entre as pessoas. 2. Se conseguirmos realizar o proposto no item anterior, criamos as condições para o segundo componente básico para o exercício da criatividade: a CONFIANÇA. Todo processo criativo, assim como a inovação da qual é um traço necessário, requer lançar-se para desafios ainda não completamente mapeados e, portanto, enfrentar riscos no desconhecido. Fazemos isso muito melhor quando estamos em um espaço seguro, em situações de coconstrução com pessoas nas quais confiamos, livres de censura prévia. 3. O ato criativo depende também de nossa POTÊNCIA METAFÓRICA, a capacidade de transitar por diferentes campos do conhecimento e da atividade humana, fazendo com que ideias em um ou mais campos informem de maneira combinada a criação de soluções em outro. A metáfora nos liberta do campo imediato da ação e de interpretações literais do mundo, para desenhar soluções inovadoras inspiradas em combinações singulares de cenários diversificados. Por exemplo, e se os livros saíssem do espaço da biblioteca e ocupassem os corredores da escola, expostos em prateleiras, como os produtos para consumo em um supermercado? 4. Todos esses processos ganham vida no contexto de um JOGO ESTÉTICO que, como nas artes, incentiva a coexistência de afetos opostos e gera descontinuidades e rupturas em relação à forma ordinária da vida. Os processos criativos são, conforme já indicado anteriormente, disparados pela imaginação que busca romper a mesmice de nossas práticas cotidianas, fazendo-nos sempre perguntar: “E se?” e “Por que não?”. Por exemplo, por que não transformar as paredes da escola em vitrines permanentes dos desejos e das criações dos estudantes e educadores, desde a educação infantil até o ensino médio?” A base de toda a Educação: a Aprendizagem Na gestão da sala de aula, o desenvolvimento da aprendizagem depende de estratégias e métodos de ensino, que sempre norteiam a atividade comunicacional. Esta atividade é quase sempre elaborada pelo professor que incentiva o desenvolvimento da comunicação no âmbito da estratégia ou métodos de ensino. O professor preparado para uma educação empreendedora é aquele que entende esta educação como uma abordagem que possibilita o crescimento do potencial empreendedor dos alunos e contribui para o crescimento integral, principalmente das dimensões intelectual, social e moral da pessoa. Favorece, em primeiro lugar, o crescimento da inteligência por meio do desenvolvimento da criatividade e da inovação, ancorada no caráter irrepetível do ser humano e na sua liberdade; em segundo lugar, o crescimento social, que promove as relações para além da reciprocidade, busca o bem comum e não apenas o bem-estar econômico, e favorece o desenvolvimento de virtudes sociais como a solidariedade e a cooperação; e, por fim, o crescimento moral, que supõe o desenvolvimento da liberdade e implica o crescimento da autonomia e da liderança. Esta proposta de educação para o empreendedorismo insere-se numa linha de trabalho que sublinha a finalidade intrínseca da educação, coloca as necessidades pessoais do estudante em primeiro lugar e permite à educação empreendedora manifestar a relação explícita entre educação, pessoa e sociedade. Com esta consciência, teremos não apenas professores que podem formar jovens com caráter empreendedor e tecnológico, mas professores 27digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO O futuro das crianças é sempre hoje. Amanhã será tarde. empreendedores, que ousam, arriscam, criam e resolvem problemas, e são sempre parceiros de seus alunos. Fundamentos teóricos da aprendizagem cooperativa A aprendizagem cooperativa tem, talvez, a maior base de pesquisa empírica de qualquer inovação educacional. Mais de 1.000 estudos demonstram os seus efeitos positivos no desempenho acadêmico, no desenvolvimento social/emocional, no desenvolvimento cognitivo, gosto pela escola e pelas aulas, bem como uma série de outros resultados positivos. Compreendemos que é muito diferente a prática de juntar alguns alunos e distribuir-lhes uma tarefa para resolver em grupo, sem fixar condições em que tal tarefa se deve desenvolver, esperando que por acaso esse trabalho resulte, e outra prática de estrategicamente definir com rigor um conjunto de regras e ensinar os alunos a respeitá-las e cumpri-las, ao longo do ano letivo, velando para que os resultados sejam os melhores. Agrada-nos o conceito de PANITZ (1997), afirmando que a aprendizagem cooperativa é uma filosofia pessoal e não apenas uma técnica de sala de aula. Todas as situações em que as pessoas se reúnem em grupos sugerem uma maneira de lidar com as pessoas, destacando as competências e contribuições individuais dos membros do grupo. A premissa subjacente à aprendizagem cooperativa é baseada na construção de um consenso através da cooperação com os membros do grupo, em contraste com a competição. Enquanto pedagogia, a aprendizagem cooperativa envolve todo o espectro de atividades de aprendizagem em que grupos de alunos trabalham juntos dentro ou fora da sala de aula. Pode ser tão simples e informal como pares que trabalham em conjunto, em que os alunos consideram uma questão individualmente e discutem as suas ideias com outro colega de modo a formar uma resposta de consenso, e, em seguida, compartilham os seus resultados com toda a turma. Pela história, é possível verificar que o recurso à aprendizagem cooperativa é uma evidência. Há milhares de anos, considerava-se que para compreender o Talmude era necessário recorrer à ajuda de um parceiro. Sócrates ensinava os alunos em pequenos grupos, envolvendo-os na famosa “arte do discurso”. O filósofo romano Séneca defendeu a aprendizagem cooperativa, ficando célebre a sua declaração Qui Docet Discet (quem ensina aprende). Comenius acreditava que os alunos se beneficiavam ensinando e sendo ensinados pelos colegas. 2928 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS Também ARENDS (2008) reconhece que a origem da aprendizagem cooperativa remonta à Grécia antiga, embora defenda que os desenvolvimentos contemporâneos resultem do trabalho de psicólogos educacionais e teóricos da pedagogia no início do seculo XX, não descurando, no entanto, que as vantagens do trabalho em grupo tenham já estado no pensamento de grandes pedagogos europeus doséculo XIX (Herbart, Froebel, Pestalozzi). Também as teorias mais recentes de processamento de informação e alguns teóricos do desenvolvimento, tais como Piaget e Vygotsky constituem contributos fundamentais na expansão desta prática. De fato, no início do século XX, uma das maiores figuras da educação dos Estados Unidos, JOHN DEWEY (1916), alertava para a importância da partilha na aprendizagem, considerando que era indispensável que o ensino assentasse nos interesses reais da sociedade. Para o autor, o professor ao ensinar, pode, para além de educar, contribuir para uma vida social mais justa. “Nenhum grande filósofo moderno foi mais explícito do que Dewey na necessidade dessa transformação educacional imposta pela filosofia fundada na nova ciência do mundo físico e nova ciência do humano e do social. Chegou ele a formular toda uma filosofia da educação, destinada a conciliar os velhos dualismos e a dirigir o processo educativo com espírito de continuidade, num permanente movimento de revisão e reconstrução, em busca da unidade básica da personalidade em desenvolvimento. Dewey, cujo centenário de nascimento se celebrou em 1959, continua a ser um simples precursor, não se revelando sua influência no sistema educacional dos Estados Unidos, onde nasceu e viveu, nem muito menos em outros países, senão em aspectos superficiais e secundários.” Os desenvolvimentos recentes da aprendizagem cooperativa realçam o enfoque na interação que se desenvolve neste método de ensino. A forma como os alunos interagem na aprendizagem é um aspeto bastante negligenciado. Dedica-se muito tempo a ajudar os professores a organizar as interações adequadas entre os alunos e na preparação de materiais. Encontram-se alguns estudos com enfoque no modo como o professor deverá interagir com os alunos, mas o modo como os alunos deverão interagir uns com os outros é relativamente ignorado. E não deveria sê-lo. A aprendizagem cooperativa na perspetiva de Piaget baseia-se na aceleração do desenvolvimento intelectual dos alunos, forçando-os a alcançar consenso com os colegas que mantêm pontos de vista opostos em relação à tarefa escolar. Na perspetiva de Vygotsky, o desenvolvimento das funções mentais e as realizações que alcançamos estão enraizadas nas relações sociais que estabelecemos. Segundo este autor o conhecimento é um ato social, construindo-se a partir de esforços cooperativos para aprender, compreender e resolver problemas. Entretanto, independentemente da perspectiva teórica, um processo cooperativo precisa contar com espaço e atores que se dediquem a trazer os conceitos à prática, considerando as múltiplas realidades e contextos educativos. Nesse sentido, acreditamos que é necessário um olhar para esse espaço — a escola — e para seus principais atores — os professores e os alunos. https://www.youtube.com/watch?v=leArTbqM17I https://www.youtube.com/watch?v=KAp6QIInOU0 https://www.youtube.com/watch?v=leArTbqM17I https://youtu.be/TsR6-y6NiYo 8988 digitvs digitvs Proficiência em Tecnologias Digitais para uma Educação EmpreendedoraPÓS-GRADUAÇÃO AMBIENTAÇÃO Introdução à Metodologia DIGITVS Bibliografia • Armstrong, Thomas. Inteligencias múltiples en el aula. Guía práctica para educadores. Barcelona: Editora Paidos Educador, 2006. • Díaz-Aguado, Maria José. Aprendizaje Cooperativo. Hacia una nueva síntesis entre la eficacia docente y la educación en valores. Madrid: Santillana- UCETAM, 2005. • Duran Gisbert, David; Vidal Iglesias, Vinyet. Tutoria entre pares: da teoria à prática: um método de aprendizagem cooperativa para a diversidade no ensino médio. Barcelona: Editora Graó, 2004. • Ferreiro Gravié, Ramon. 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Todas as fontes de pesquisa utilizadas nesta obra estão referenciadas em Bibliografia e Linkografia. alma metodologia professor aluno coopera tecnologia avaliação pratica bibliografia índice escola Botón 13: Botón 14: Botón 15: Botón 16: Botón 28: Botón 29: Botón 30:
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