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Apol Estudos Gramaticais

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Questão 1/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia um trecho da música “Telefone Mudo” da banda Trio Parada Dura:
“Porque já estou cansado de ser o remédio para curar o seu tédio, quando seus amores não lhe satisfaz”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: R7. Compositores assassinam o português! Veja os erros mais graves nas músicas famosas. <http://entretenimento.r7.com/pop/musica/fotos/compositores-assassinam-o-portugues-veja-os-erros-mais-graves-nas-musicas-famosas-25082014?foto=1#!/foto/8>. Acesso em 29 jan. 2019.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre concordância, quanto à letra citada, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	“Tédio” concorda com “amores”.
	
	B
	“Cansado” deveria concordar com “amores”.
	
	C
	“Amores” deveria concordar com “estou” e “seus” deveria concordar com “remédio”.
	
	D
	“Satisfaz” deveria concordar com “amores”.
Comentário: Vimos no livro-base da disciplina que o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa (livro-base, p. 320). O sujeito do verbo “satisfazer” nesse caso é “seus amores”, portanto, temos um desvio de concordância verbal. O sujeito do verbo “estar” é oculto (“eu”), não havendo quaisquer razões lógicas para que haja concordância entre esse verbo e os termos “tédio”, “seus amores” ou “cansado”. Ver sobre concordância nominal e concordância verbal no livro-base (p. 254-324).
	
	E
	O sujeito de “estou” é “seus amores”.
Questão 2/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto a seguir:
“A definição que se dá a estes vícios é bastante clara, qualquer alteração que sofre a língua em sua pronúncia e escrita, seja por ignorância do povo ou descaso de alguns escritores, é considerada como vício de linguagem. ”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: https://www2.jf.jus.br/pergamumweb/vinculos/00001e/00001e46.pdf. Acesso em 10 de set. 2019.
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos da Videoaula 6 – O que são vícios de linguagem?, assinale a alternativa que apresenta a ocorrência do vício de linguagem presente na seguinte oração:
“Na compra do queijo, a mortandela é gratuíta”
Nota: 10.0
	
	A
	Barbarismo
Você acertou!
Comentário: De acordo com a videoaula da Rota de Aprendizagem, Aula 6 – O que são vícios de linguagem? (Tema 04 – Barbarismo - 0:53’ a 1’30’’), o barbarismo é o uso incorreto de palavras em sua pronúncia, forma e significação.
	
	B
	Pleonasmo
	
	C
	Gerundismo
	
	D
	Antítese
	
	E
	Clichê
Questão 3/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a seguir o fragmento de texto:
“A partir de [...] 1º de janeiro de 2016, qualquer manifestação escrita em língua portuguesa será regida obrigatoriamente pelas novas normas do Acordo Ortográfico. Apesar de aprovado em 2009, foi dado um prazo de seis anos de transição em que as ortografias antiga e nova poderiam ser usadas. [...] Agora, vários vocábulos sofrerão mudanças no uso de hífen e na acentuação de verbos e palavras homógrafas (aquelas com mesma grafia, mas com significados diferentes); haverá a extinção do trema; e algumas consoantes serão incluídas oficialmente no alfabeto. Ainda assim, as modificações atingirão apenas 0,8% do total de palavras usadas no Brasil”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CORREIO BRAZILIENSE. Nova ortografia da língua portuguesa fica obrigatória a partir de hoje. <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2016/01/01/internas_polbraeco,512512/nova-ortografia-da-lingua-portuguesa-fica-obrigatoria-a-partir-de-hoje.shtml>. Acesso em 16 out. 2016.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre o Novo Acordo Ortográfico, analise as sentenças a seguir, assinalando V para as verdadeiras e F para as falsas:
I.( ) A partir do referido Acordo, exclui-se definitivamente do vocabulário as letras k, w e y, por considerar-se que representam apenas sons de línguas estrangeiras.
II.( ) Desde janeiro de 2009, o uso do trema está oficialmente abolido, com exceções para nomes próprios em língua estrangeira e seus derivados.
III.( ) O Acordo determina que prefixos terminados com a mesma vogal que inicia a palavra seguinte estão abolidos, como em “microondas”, por exemplo.
IV.( ) Determina-se também com o Acordo a obrigatoriedade de acentos diferenciais para que, assim, fique mais clara, por exemplo, a diferença entre a forma verbal e preposição, como é o caso de pára (verbo) e para (preposição).
V.( ) A partir do referido Acordo, os ditongos ei e oi de palavras paroxítonas, como geleia e joia, não deverão mais ser acentuados.
Nota: 10.0
	
	A
	F – V – F – F – V
Você acertou!
Comentário: A afirmativa I é falsa, pois o Acordo passou a incluir essas letras, que antes eram utilizadas apenas para representar siglas e grafar nomes próprios originários de línguas estrangeiras (livro-base, p. 49). A afirmativa II é verdadeira, pois o Acordo de fato aboliu o trema, mantendo-se, porém, seu uso em nomes próprios e derivados (p. 49). A afirmativa III é falsa, pois o Acordo determina justamente o oposto: quando o prefixo termina com vogal idêntica à que inicia o termo seguinte, o hífen é obrigatório (p. 52). A afirmativa IV também é falsa, pois o Acordo aboliu os acentos diferenciais em sua maioria, com exceção apenas para: pôde X pode e pôr X por (p. 59,60). A afirmativa V é verdadeira, pois o Acordo determina que não mais se acentuem ditongos abertos ei e oi em palavras paroxítonas (p. 59).
	
	B
	F – F – V – V – V
	
	C
	V – V – F – F – V
	
	D
	V – F – V – V – F
	
	E
	F – V – V – V – F
Questão 4/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto a seguir:
“A fusão de duas vogais iguais em uma só vogal também acontece em várias palavras da língua portuguesa. Uma palavra como cor, por exemplo, era pronunciada em Portugal, lá pelo século XII, color. ”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ABREU, Antônio Suárez. Gramática mínima: para o domínio da língua padrão. Cotia: Ateliê Editorial, 2003, p. 65
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos da Rota de Aprendizagem, Aula 2 – Processo de Escrita, indique a alternativa que apresenta o que é a fusão da preposição a com o artigo definido a:
Nota: 10.0
	
	A
	Concordância
	
	B
	Preposição
	
	C
	Onomatopeia
	
	D
	Crase
Você acertou!
Comentário: De acordo com a videoaula da Rota de Aprendizagem Processo de Escrita (Tema 05: A importância da crase e suas principais regras do uso 0:42’ a 1:25’), a definição de crase é: fusão da preposição a com o artigo definido a.
	
	E
	Vírgula
Questão 5/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“O futebol é jogado de muitas maneiras pelo Brasil e pelo mundo – temos o 3-5-2, o 4-4-2 e ainda o futebol-arte, o futebol-moleque, o futebol de resultados. Essas táticas e estilos são analisados e discutidos basicamente em dois idiomas: o que é falado nas arquibancadas e mesas de bar e o que é empregado nos jornais, nas rádios e nas TVs. Esse futebolês da mídia é contagioso. [...] Às vezes, a língua-mãe (ou filha da mãe) escapa: outro dia, eu disse em um programa da rádio Globo que o Taffarel era reconhecido por ‘catar pênaltis’ ao mesmo tempo em que era chamado de ‘Frangarel’ pela torcida implicante. Gérson, comentarista do programa, deu risada: ‘Há quanto tempo eu não ouço isso!’. Pensei que falava do ‘Frangarel’, mas foi o ‘catar pênalti’ que o fez lembrar ‘a várzea’. De fato, normalmente eu diria ‘defender’, e não ‘catar’ (o que nem soa tão irreal)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SONINHA. Em bom português. Futebol. Folha de S. Paulo. <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk2510200126.htm>. Acesso em 30 jan. 2019.
Nesse artigo, a comentarista do jornal discute de uma forma bem-humorada duas linguagens diferentes utilizadas quando o assuntoé futebol, o que não deixa de ser um caso de variação linguística. De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a variação linguística, é correto afirmar que essa é uma variação que considera:
Nota: 10.0
	
	A
	a diferença temporal.
	
	B
	as diferenças regionais.
	
	C
	a diferença espacial.
	
	D
	as áreas de produção literária.
	
	E
	os grupos sociais reunidos em torno de uma afinidade.
Você acertou!
Comentário: De acordo com o livro-base, a variação linguística que envolve diferentes grupos sociais ocorre uma vez que convivemos em sociedade e, por isso, agrupamo-nos de acordo com interesses comuns. Isso naturalmente nos leva a ter uma linguagem própria, como nesse caso, em torno do tópico “futebol” (livro-base, p. 30).
Questão 6/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Observe a seguinte situação:
“A moça solicitou ao ex-namorado para não lhe telefonar mais e que a deixasse em paz”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre construção de frases, é correto afirmar que a situação mencionada apresenta:
Nota: 10.0
	
	A
	ausência de paralelismo.
Você acertou!
Comentário: Na situação dada, temos a ausência de paralelismo. Para haver paralelismo, recomenda-se manter as ideias similares em uma mesma estrutura frasal, imprimindo, assim, maior coesão ao texto (livro-base, p. 185). No caso da situação em questão, para haver paralelismo seria necessário reconstruir as frases: “A moça solicitou ao ex-namorado para não lhe telefonar mais e para deixá-la em paz”, ou, ainda, “A moça solicitou ao ex-namorado para que não lhe telefonasse mais e para que a deixasse em paz”.
	
	B
	fragmentação.
	
	C
	erros de comparação.
	
	D
	uso excessivo da palavra que.
	
	E
	vícios de linguagem.
Questão 7/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a seguinte informação:
“A nossa pontuação – a pontuação em língua portuguesa – obedece a critérios sintáticos, e não prosódicos. Sempre é importante lembrar isso a todos aqueles que escrevem, para que se previnam contra bisonhas vírgulas de ouvido. Ensinam as gramáticas que cada vírgula corresponde a uma pausa, mas que nem a toda pausa corresponde uma vírgula. Essa ligação entre pausa e vírgula deve ser a responsável pela maioria de erros de pontuação. [...] Quantas vezes fazemos pausa entre sujeito e verbo, entre verbo e complemento. E [...] nessas estruturas não cabe vírgula. Por quê? Porque nossa vírgula é de base sintática, e não separa o que é sintaticamente ligado. [...] [A vírgula é um sinal] de pontuação que indica falta ou quebra de ligação sintática (regente + regido, determinado + determinante) no interior das frases”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LUFT, Celso Pedro. A vírgula: Considerações sobre o seu ensino e o seu emprego. 2.ed. São Paulo: Ática, 2009. p. 6. 7, 8, e 9.
De acordo com essas informações e com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre o uso da vírgula, assinale a alternativa em que está correta com a ausência de vírgulas: 
Nota: 10.0
	
	A
	Ana sua irmã ligou.
	
	B
	Graciliano Ramos autor de Vidas Secas nasceu em Alagoas.
	
	C
	Precisamos de açúcar café e chá.
	
	D
	Na aula de hoje faltaram o Pedro o Jorge e a Lúcia.
	
	E
	Os alunos que não estudaram foram mal na prova.
Você acertou!
Comentário: No livro-base, vimos que há casos em que a vírgula é obrigatória. Por exemplo, deve-se colocar vírgula: depois de vocativos (“Ana, sua irmã ligou”); para isolar apostos (“Graciliano Ramos, autor de Vidas Secas, nasceu em Alagoas”; “Ana, sua irmã, ligou”); para separar itens de enumerações (“Precisamos de açúcar, café e chá”; “[...] faltaram o Pedro, o Jorge e a Lúcia”); e para separar expressões de valor adverbial (“Na aula de hoje, faltaram o Pedro, o Jorge e a Lúcia”). Na frase “Os alunos que estudam vão bem na prova”, a vírgula não é necessária, mesmo sendo um caso de orações com o pronome relativo “que”. Perceba que a inclusão da vírgula mudaria o sentido da frase: sem as vírgulas, apenas os alunos que não estudaram foram mal na prova. Caso houvesse vírgulas (“Os alunos, que não estudaram, foram mal na prova”), isso seria indicativo de que todos os alunos foram mal por não ter estudado (livro-base, p. 214-216).
Questão 8/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto a seguir:
“[...] a pronúncia brasileira diversifica da lusitana; daí resulta que a colocação pronominal em nosso falar espontâneo não coincide perfeitamente com a do falar dos portugueses”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ALI, Manuel Said. Gramática secundaria da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1966. p. 279.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a colocação pronominal, é correto afirmar que, no Brasil, é mais comum:
Nota: 10.0
	
	A
	a próclise.
Você acertou!
Comentário: No livro-base da disciplina, vimos que a próclise é a colocação mais comum, em relação à ênclise e à mesóclise, pois as regras que determinam o registro do português brasileiro são diferentes daquelas do português europeu (livro-base, p. 275).
	
	B
	a ênclise.
	
	C
	a mesóclise.
	
	D
	a supressão do pronome.
	
	E
	a substituição do pronome átono pelo tônico.
Questão 9/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o diálogo a seguir:
“Em uma tarde de verão, comentei com minha irmã, que estava na sala comigo:
– Que calor... O ar condicionado não está dando conta de refrescar o ambiente nesta sala.
Prestativa, minha irmã correu e abriu a janela. Minha mãe, ao entrar na sala, não deixou de estranhar e disse:
– Por que a janela está aberta?
– A Maria está com calor – respondeu minha irmã em resposta”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre intencionalidade discursiva, é correto afirmar que essa situação é um exemplo de que:
Nota: 10.0
	
	A
	há uso da língua coloquial, pois há desvios propositais da norma padrão.
	
	B
	a situação comunicativa demanda o uso da modalidade padrão formal da língua.
	
	C
	essa é uma produção literária poética, em que o poeta sugere sensações e constrói novos significados.
	
	D
	há variação linguística temporal, em que o discurso da narradora tem um significado diferente para a mãe e para a irmã.
	
	E
	em uma situação de comunicação, o falante sempre expõe sua intenção, seja de forma clara ou subtendida.
Você acertou!
Comentário: No livro-base, vimos que, de fato, toda situação de comunicação traz consigo uma intenção, que pode estar claramente exposta ou subentendida. Nesse sentido, no caso do presente diálogo, apesar de não ter pedido explicitamente para que a irmã abrisse a janela, Maria reforçou em seu discurso que o ar estava parado no recinto, deixando implícita a necessidade de se tomar alguma atitude (livro-base, p. 34).
Questão 10/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto a seguir:
“As mudanças ortográficas previstas no Acordo assinado pelos países lusófonos em 1990 começam, finalmente, a vigorar. [O] presidente Lula assinou o Decreto que tornou vigente a ortografia unificada a partir de 1/01/2009, instituindo um período de transição de quatro anos (até 31/12/2012) em que a ortografia anterior poderá também ser usada. [...] Algumas pessoas – por absoluta incompreensão do sentido do Acordo e talvez induzidas por textos imprecisos da imprensa – chegaram a afirmar que a abolição do trema (prevista pelo Acordo) implicaria a mudança da pronúncia das palavras (não diríamos mais o u de linguiça, por exemplo). Isso não passa de um grosseiro equívoco: o Acordo só altera a forma de grafar algumas palavras. A língua continua a mesma. Não é demais lembrar que o trema não existe em Portugal há meio século sem qualquer implicação sobrea pronúncia das palavras”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FARACO, Carlos Alberto. Mudanças ortográficas no horizonte. <http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/especial_ao/05_faraco.php>. Acesso em 16 out. 2016.
Considerando os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre o trema, no que diz respeito às normas do Novo Acordo Ortográfico, analise as seguintes asserções:
I. O Acordo aboliu o trema sobre o “u” não pronunciado das sílabas “gue”, “gui”, “que”, “qui”. Exemplos: “aquecer”, “quinze” “caranguejo”, “guitarra”.
II. O trema permanece apenas em nomes próprios estrangeiros e seus derivados, como é o caso dos termos advindos do alemão Müller e Mülleriano.
III. O emprego do trema é facultativo sobre o “u” pronunciado e átono das sílabas “gue”, “gui”, “que”, “qui”. Nesse sentido, pode-se escrever, por exemplo, “equidade” com ou sem crase.
IV. O Acordo aboliu o trema sobre o “u” pronunciado e átono das sílabas “gue”, “gui”, “que”, “qui”.
Está correto apenas o que se afirma em:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e III
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	II e IV
Você acertou!
Comentário: As alternativas II e IV estão corretas. O Acordo Ortográfico em vigor no Brasil desde 2009 prevê a abolição do uso do trema, exceto em casos de nomes próprios estrangeiros e seus derivados, como em Müller, Mülleriano (termos advindos do alemão). A alternativa I está incorreta, pois não há trema sobre o “u” não pronunciado e átono das sílabas “gue”, “gui”, “que”, “qui” como em “aquecer”, “quinze” “caranguejo”, “guitarra”. Antes do Novo Acordo Ortográfico, o uso do trema ocorria sobre o “u” pronunciado e átono das sílabas “gue”, “gui”, “que”, “qui”. Todavia, o Novo Acordo, conforme dito, aboliu o uso do trema nesses casos. Desse modo, a alternativa III também é incorreta, pois, o trema é permitido apenas em nomes próprios estrangeiros e seus derivados. Nos demais casos, o Novo Acordo aboliu o trema, assim, o trema não é facultativo sobre o “u” pronunciado e átono das sílabas “gue”, “gui”, “que”, “qui”. Nesse sentido, após o Novo Acordo, o “u” da palavra “equidade” não deverá mais ser tremado (livro-base, p. 49).
	
	D
	I e III
	
	E
	I, III e IV

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