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Um mês em companhia de Nossa Senhora - Antônio Lúcio da Silva Lima

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2
Índice
Introdução
Orações para todos os dias
Canto do Magnificat
Salve Rainha
Salve Rainha
Ladainha de Nossa Senhora
Oremos
Preces
1º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
2º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
3º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração final
4º DIA
3
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
5º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
6º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
7º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
8º DIA
1. Sinal da Cruz
4
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
9º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto Do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
10º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
11º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
12º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
5
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
13º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
14º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração final
15º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
16º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
6
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
17º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
18º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
19º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
20º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
7
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
21º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
22º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
23º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
24º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
8
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
25º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
26º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
27º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
28º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
9
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
29º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
30º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração final
31º DIA
1. Sinal da Cruz
2. Ave-Maria
3. História
4. Salve Rainha
5. Texto Bíblico
6. Ladainha de Nossa Senhora
7. Canto do Magnificat
8. Preces
9. Rezar o Terço
10. Oração Final
Celebração de Coroação de Nossa Senhora
1. Motivação
2. Sinal da Cruz
3. Canto
4. A Realeza de Nossa Senhora
A Festa de Maria Rainha
Exortação à devoção mariana
A Igreja do silêncio
10
Maria, Rainha e Medianeira da paz
5. Saudação a Nossa Senhora com a oração da Ave-Maria
6. Canto
7. Reza do Quinto Mistério Glorioso do Terço
8. Ladainha de Nossa Senhora
9. Coroação de Nossa Senhora
10. Oração Final
11. Bênção
12. Canto
Reza do Terço*
1. Mistérios Gozosos
2. Mistérios Luminosos
3. Mistérios Dolorosos
4. Mistérios Gloriosos
11
Introdução
Tudo começou há mais de dois mil anos. Tudo começou com um SIM! Uma
jovem simples, de nome Maria, da cidade de Nazaré, aceita o convite de Deus para
ser a Mãe do Salvador esperado pelo povo de Israel, anunciado pelos profetas,
aguardado pelo povo pobre e marginalizado.
Com a adesão de Maria à vontade de Deus, acontece o milagre da vida: a
encarnação do Filho de Deus. Disse o anjo a Maria: “Eis que conceberás e darás à luz
um filho, e o chamarás com o nome de Jesus. Disse então Maria: ‘Eu sou a serva do
Senhor; faça-se em mim, segundo a tua palavra’” (Lc 1,31.37).
Segundo Pe. Tiago Alberione (Fundador da Família Paulina), “na encarnação, o
Filho de Deus une-se em comunhão estreitíssima com Maria, é a primeira comunhão
de Deus com a criatura, pela qual o Cântico de Maria é o mais digno agradecimento”.
E a consequência da encarnação, diz-nos Pe. Tiago Alberione, é a não separação:
“Quem encontra Maria, encontra Jesus”. Continua ele: “A Igreja e os santos, guiados
pelo Espírito de Deus, jamais separam Jesus Cristo de Maria. Os pastores e os magos
encontraram o Menino com Maria, sua Mãe. Maria é a haste, Jesus, a flor; Maria é a
planta, Jesus Cristo, o fruto bendito…”.
Maria é aquela criatura dócil e humilde, mas, sobretudo, confiante em Deus que
nos trouxe a vida nova: Jesus Cristo. Ela viveu em vista de Jesus e exprime essa
verdade com as palavras: “O Todo-poderoso fez em mim grandes coisas” (Lc 1,49).
A vida de Maria se resumia àquilo que deve ser o ideal de todo cristão: tudo por
Jesus, tudo com Jesus, tudo em Jesus.
Sigamos os passos de Maria, que, incansavelmente, acompanhou Jesus, de Belém
até o Calvário, até o sepulcro. Caso contrário, “aprenderemos o que os outros
ensinam, saberemos falar, saberemos atéindicar aos outros o caminho, mas nós
mesmos não trilharemos o caminho… Não sejamos dos que somente ensinam aos
outros o caminho: sejamos os primeiros a percorrê-lo e digamos depois aos outros:
‘Vinde, segui-me!’ Maria leva-nos a conhecer Jesus de acordo com o tempo, a
situação e as ocupações”, conclui Pe. Tiago Alberione.
12
Este livro — simples, de fácil compreensão e manuseio — quer ajudar-nos a
caminhar com Maria durante um mês, através de trinta e um títulos marianos, que são
a manifestação viva e de fé do povo que venera a Mãe de Jesus e nossa.
Um mês em companhia de Nossa Senhora é um subsídio para os devotos de
Nossa Senhora, com os seus mais variados títulos, para que possam passar todo um
mês, não exclusivamente maio, na companhia daquela que viveu na fidelidade a sua
missão de discípula e missionária do seu Filho que é Caminho, Verdade e Vida.
Nele encontramos para cada um dos trinta e um dias do mês um título mariano;
uma breve história do título dado a Maria naquele dia; indicação de um texto bíblico
para leitura e meditação, e que certamente irá possibilitar-nos assumir o compromisso
de também acompanhar em nosso cotidiano os passos de Maria: “Felizes os que
seguem os passos de Maria!”, dizia Pe. Tiago Alberione. Além disso, rezaremos a
Ladainha de Nossa Senhora, recordando as várias invocações marianas. Também
recitaremos todos os dias o Cântico de Nossa Senhora, o Magnificat. Teremos um
momento para elevar a Deus, por intercessão de Nossa Senhora, as nossas preces.
Em seguida, rezaremos o terço com os mistérios correspondentes ao dia da
semana e cada dia é concluído com uma oração própria.
O livro conclui-se com uma Celebração de Coroação de Nossa Senhora, que pode
ser coroada Rainha do céu e da terra, sob o título com o qual é venerada naquela
paróquia ou comunidade particular.
Portanto, Um mês em companhia de Nossa Senhora oferece-nos uma
oportunidade a mais de rezarmos com Maria por todos nós e agradecermos por ela ter
gerado em seu ventre a Semente da Vida que, desabrochando, tornou-se vida
abundante e plena para todos (cf. Jo 10,10). Meu mais sincero e profundo desejo é
que estejamos dispostos a recomeçar sempre no seguimento de Maria e de Jesus.
Pe. Antônio Lúcio, ssp
13
Orações para todos os dias
Canto do Magnificat
Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus,
meu salvador, porque olhou para a humilhação da sua serva. Doravante todas as
gerações me felicitarão, porque o Todo-poderoso realizou grandes obras em meu
favor: seu nome é santo, e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em
geração. Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos de coração, derruba
do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede os
ricos de mãos vazias. Socorre Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia —
conforme prometera aos nossos pais — em favor de Abraão e de sua descendência,
para sempre.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e
sempre. Amém.
Salve Rainha
(rezada)
Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A vós
bradamos os degredados filhos de Eva, a vós suspiramos, gemendo e chorando neste
vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós
volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó
clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de
Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém!
Salve Rainha
(cantada)
Salve Rainha, Mãe de Deus! És Senhora nossa mãe! Nossa doçura, nossa luz,
doce Virgem Maria. Nós a ti clamamos! Filhos exilados! Nós a ti voltamos! Nosso
olhar confiante. Volta para nós, ó Mãe, teu semblante de amor! Dá-nos teu Jesus, ó
Mãe, quando a noite passar. Salve Rainha, Mãe de Deus! És auxílio dos cristãos! Ó
Mãe clemente, ó Mãe piedosa! Doce Virgem Maria.
14
Ladainha de Nossa Senhora
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai celeste que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus, rogai por nós.
Santa Virgem das virgens, rogai por nós.
Mãe de Jesus Cristo, rogai por nós.
Mãe da divina graça, rogai por nós.
Mãe puríssima, rogai por nós.
Mãe castíssima, rogai por nós.
Mãe imaculada, rogai por nós.
Mãe intacta, rogai por nós.
Mãe amável, rogai por nós.
Mãe admirável, rogai por nós.
Mãe do bom conselho, rogai por nós.
Mãe do Criador, rogai por nós.
Mãe do Salvador, rogai por nós.
Mãe da Igreja, rogai por nós.
Virgem prudentíssima, rogai por nós.
Virgem venerável, rogai por nós.
Virgem louvável, rogai por nós.
Virgem poderosa, rogai por nós.
Virgem clemente, rogai por nós.
15
Virgem fiel, rogai por nós.
Espelho de justiça, rogai por nós.
Sede de sabedoria, rogai por nós.
Causa da nossa alegria, rogai por nós.
Vaso espiritual, rogai por nós.
Vaso honorífico, rogai por nós.
Vaso insigne de devoção, rogai por nós.
Rosa mística, rogai por nós.
Torre de David, rogai por nós.
Torre de marfim, rogai por nós.
Casa de ouro, rogai por nós.
Arca da aliança, rogai por nós.
Porta do céu, rogai por nós.
Estrela da manhã, rogai por nós.
Saúde dos enfermos, rogai por nós.
Refúgio dos pecadores, rogai por nós.
Consoladora dos aflitos, rogai por nós.
Auxílio dos cristãos, rogai por nós.
Rainha dos anjos, rogai por nós.
Rainha dos patriarcas, rogai por nós.
Rainha dos profetas, rogai por nós.
Rainha dos apóstolos, rogai por nós.
Rainha dos mártires, rogai por nós.
Rainha dos confessores, rogai por nós.
Rainha das virgens, rogai por nós.
Rainha de todos os santos, rogai por nós.
Rainha concebida sem pecado original, rogai por nós.
Rainha elevada ao céu em corpo e alma, rogai por nós.
Rainha do sacratíssimo Rosário, rogai por nós.
Rainha da paz, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
16
Oremos
Senhor Deus, nós vos suplicamos que concedais aos vossos servos perpétua saúde
de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre
Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por
Cristo Nosso Senhor. Amém.
Preces
Dirijamos confiantes nossa oração a Deus Pai, que prometeu habitar nos corações
das pessoas que, como Nossa Senhora, guardam a sua Palavra.
1. Para que o espírito de gratidão e louvor que brilhou em Nossa Senhora nos
faça sempre fiéis e agradecidos nos momentos de provações e de alegria,
rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
2. Pelos enfermos que encontram em Nossa Senhora ajuda e consolo, e nos
irmãos, solidariedade generosa que alente a sua esperança, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
3. Para que, guardando a Palavra que escutamos, sejamos servidores fiéis e
testemunhas do Reino entre as pessoas, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
4. Pelas pessoas que dedicaram suas vidas ao seguimento de Jesus Cristo, para
que, olhando para Nossa Senhora, saibam oferecer a todos o testemunho de
uma entrega generosa e serena, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
5. Para que aprendamos de Nossa Senhora a confiar humildemente na Palavra de
Deus e experimentemos em quaisquer circunstâncias de nossa vida a força do
amor de Deus, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos,Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
6. Para que, a exemplo e Nossa Senhora, possamos corresponder com generosa
disponibilidade às exigências do nosso batismo, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
7. Pelas pessoas consagradas a serviço do Reino de Deus, para que vivam o seu
17
chamado com a mesma generosidade com que Nossa Senhora se ofereceu ao
Senhor, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
8. Para que meditemos, como Nossa Senhora, a Palavra de Deus e conformemos
nossa vida à mensagem que anunciamos, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
9. Para que, como Nossa Senhora, a mulher forte, sejamos maduros na fé e
cooperemos com o mistério da redenção, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
10. Para que, como Nossa Senhora em sua visita a sua prima Santa Isabel,
sejamos imagem da solicitude de Cristo pelos irmãos, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
11. Para que, a exemplo de Nossa Senhora, que viveu a experiência da vida
oculta de Jesus em Nazaré, saibamos viver no cotidiano à luz e à força da fé,
rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
12. Para que, invocando a Nossa Senhora como vida, doçura e esperança nossa,
recebamos dela a perseverança até o dia do luminoso encontro com seu Filho
na glória do céu, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
13. Por todas as pessoas que estejam passando por momentos difíceis em suas
vidas, para que se sintam assistidas por Nossa Senhora, como São João ao pé
da cruz, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
14. Para que todos sejamos, como Nossa Senhora, fiéis ouvintes da Palavra de
Deus, para acolhê-la e meditá-la em nosso coração, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
15. Por todas as pessoas que sofrem e choram “neste vale de lágrimas”, para que
sintam a proteção e a presença de Nossa Senhora em suas vidas; e se libertem
de suas angústias, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
16. Por todas as pessoas que perderam os seus entes queridos, para que
18
encontrem em Nossa Senhora o afeto e a proteção de uma mãe que recebeu
esta missão de seu Filho na Cruz, rezemos ao Senhor.
Escuta-nos, Senhor, por intercessão de Nossa Senhora.
Pai misericordioso, tu que conheces o nosso coração, vem em ajuda da nossa
fraqueza e, por intercessão de Nossa Senhora, mulher orante, escuta nossas súplicas.
Te pedimos, por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.
19
20
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
O Calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima no mistério de
sua divina maternidade. Trata-se da primeira festa mariana que surgiu na Igreja do
Ocidente. E proclama que Maria é verdadeiramente a Mãe de Jesus, verdadeiro
homem e verdadeiro Deus.
Esta verdade de fé foi proclamada solenemente no Concílio Ecumênico de Éfeso,
em 431. Nesse Concílio foi dado a Maria o título de Theotokos, isto é, geradora de
Deus. Deus se fez carne por meio de Maria, começou a fazer parte de um povo,
constituiu o centro da história. Ela é o ponto de união entre o céu e a terra. Ela, que
deu a vida ao Filho de Deus, continua a apresentar às pessoas a vida divina. É, por
isso, considerada mãe de cada pessoa que nasce para a vida de Deus, e mãe de todos.
É em nome de Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens, que nesse dia se celebra
no mundo inteiro o “dia da paz”; aquela paz que Maria, uma de nós, encontrou no
abraço infinito do amor divino; aquela paz que Jesus veio trazer às pessoas que
creram no amor.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
21
Mateus 18,1-5
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Ó Deus, que pela virgindade fecunda de Maria destes à humanidade a salvação
eterna, dai-nos contar sempre com a sua intercessão, pois ela nos trouxe o autor da
vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
22
23
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
Esta festa é chamada também de Purificação de Nossa Senhora, Nossa Senhora
das Candeias, Nossa Senhora da Candelária ou ainda Festa das Luzes. Sua origem
remonta ao século IV.
O rito da bênção das velas se inspira nas palavras do velho Simeão: “Meus olhos
viram a tua Salvação que preparaste diante de todos os povos, como luz para iluminar
as Nações”.
É o dia em que São José e Nossa Senhora “apresentam” a Deus o Filho Jesus.
Eles se encontram no templo na presença da profetisa Ana e do profeta Simeão, a
quem Deus prometera que não morreria sem ver o Messias, reconheceu-o no colo de
Maria e profetizou a respeito dela: “Uma espada transpassará tua alma”. Maria, por
causa da sua íntima união com a pessoa de Cristo, foi associada ao sacrifício do
Filho.
A reforma litúrgica de 1960, querendo dar o verdadeiro sentido ao acontecimento
de origem, que é a oferta de Jesus ao Pai, símbolo do sacrifício da Cruz, deu o nome
de Apresentação do Senhor, segundo a lei de Moisés. Esta lei fixava o tempo em que
as mães deviam se apresentar, com seus filhos recém-nascidos, diante dos altares e
determinava uma oferenda a ser feita quando a criança era do sexo masculino.
4. Salve Rainha
(Rezada ou Cantada) [Cf. P. 10]
5. Texto Bíblico
24
Lucas 2,22-40
6. Ladainha de Nossa Senhora
(Cf. P. 11)
7. Canto do Magnificat
(Cf. P. 9)
8. Preces
(Cf. P. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Deus eterno e todo-poderoso, ouvi as nossas súplicas. Assim como o vosso Filho
único, revestido da nossa humanidade, foi hoje apresentado no templo, fazei que nos
apresentemos diante de vós com os corações purificados. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
No dia 11 de fevereiro de 1858 uma menina de 14 anos, Bernadete Soubirous,
simples e humilde, foi em companhia de uma irmã e de uma vizinha recolher lenha
perto de Massabielle. Ouviu um barulho entre as árvores e levantando os olhos, viu
uma senhora com as faces radiantes, vestida de branco, com uma faixa azul, toda
sorridente. Recitou com Bernadete um terço, fazendo uso do rosário que trazia
consigo sempre.
Maria manifestou-se como “Imaculada Conceição” a Bernadete, que mais tarde
tornou-se uma Irmã Conversa das Religiosas de Nevers, por dezoito vezes, na gruta
de Massabiele, perto de Lourdes, na França. As aparições se deram de 11 de fevereiro
a 16 de julho de 1858.
Santa Bernadete muito sofreu por causa das aparições de Maria, pois foi
considerada impostora, injuriada e interrogada pela polícia, que pretendeuimpedir os
romeiros de se aproximarem da gruta, tornando-se malvista pelas autoridades civis e
eclesiásticas. As curas milagrosas obtidas com a água da fonte obrigaram as
autoridades a ceder, e a 11 de janeiro de 1862 o bispo de Tarbes autorizou o culto de
Nossa Senhora de Lourdes.
Desde 1858, Lourdes tornou-se grande centro de piedade cristã e muitos doentes
são curados de seus males físicos e espirituais. A mensagem de Lourdes consiste no
apelo à conversão, à oração e à caridade.
A iconografia cristã apresenta Nossa Senhora de Lourdes de pé, vestida de uma
túnica branca e um véu da mesma cor, que lhe cobre a cabeça e cai nas costas até os
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pés, tem as mãos juntas ou cruzadas sobre o peito. Na cintura usa uma faixa azul e de
seu braço direito pende um rosário. Usa algumas vezes uma coroa aberta adornada de
estrelas.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
João 2,1-11
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração final
Ó Deus de misericórdia, socorrei a nossa fraqueza para que, ao celebrarmos a
memória da Virgem Imaculada, Mãe de Deus, possamos, por sua intercessão,
ressurgir de nossos pecados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo. Amém.
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
Não foi apenas uma preocupação de exatidão cronológica que contribuiu para
fixar a festa da Anunciação nove meses antes do nascimento do Senhor; cálculos
eruditos e considerações místicas fixavam igualmente em 25 de março a data da
crucificação de Jesus e da criação do mundo.
Tinha razão o antigo povo de Florência em dar início ao ano civil não no dia 1º de
janeiro, mas no dia 25 de março, festa da Anunciação, isto é, da Encarnação do
Verbo, data com a qual se dá início à história não de um povo ou de uma civilização,
mas de toda a humanidade remida em Cristo.
O apóstolo e evangelista são João afirma: “O Verbo de Deus se fez carne e
habitou entre nós”. O Sim de Maria marcou o momento em que a história da
humanidade dividiu-se em duas partes, antes e depois; a eternidade entrou no tempo e
Deus se fez história.
O anjo usa a linguagem dos Profetas do Antigo Testamento em suas profecias
messiânicas, iniciando com um convite à alegria e garantindo a ajuda de Deus à
Virgem escolhida para a mais alta missão. Maria é objeto das complacências divinas:
o Senhor está com ela, encontrou graça aos olhos do Altíssimo, será Virgem e Mãe de
Deus. A própria Maria reconhece nas palavras do anjo os termos proféticos que
prenunciam a revelação do Messias. Comparando a profundidade religiosa do total
abandono de Maria à vontade de Deus com aquilo que tem de sobrenatural com o
anúncio feito, podemos afirmar que no momento da sua resposta definitiva do Fiat
(faça-se), nela estava já presente de modo real aquilo que se tornaria pouco a pouco
manifesto, no decorrer de sua vida, graças ao contato com o seu divino Filho.
31
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Lucas 1,26-38
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Ó Deus, quisestes que vosso Verbo se fizesse homem no seio da Virgem Maria;
dai-nos participar da divindade do nosso Redentor, que proclamamos verdadeiro
Deus e verdadeiro homem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
A pequena localidade de Genazzano na Itália, situada cerca de 40 km a leste de
Roma, é célebre pelo grande número de peregrinações realizadas no Santuário da
Senhora do Bom Conselho.
Com o advento dos imperadores cristãos a Roma, a pitoresca aldeia foi doada aos
papas e são Sisto III, que governou a Igreja de 432 a 440, mandou construir ali um
templo dedicado à Virgem do Bom Conselho, invocação proveniente talvez dos
primórdios do Cristianismo, por ter sido a Mãe de Deus a grande conselheira dos
Apóstolos e da Igreja nascente.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Isaías 7,10-14; 8,10
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
34
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Senhor, que conheceis os pensamentos dos homens mortais, como são tímidos e
incertos, por intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, da qual tomou carne
vosso Filho, dai-nos vosso dom do conselho, para fazer-nos conhecer o que vos
agrada e dirigir-nos em nossos trabalhos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo. Amém.
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
No dia 5 de maio de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Papa Bento XV
convidou os católicos do mundo inteiro para se unirem em uma cruzada de orações
para obter a paz com a intercessão de Nossa Senhora. Oito dias depois, a Beatíssima
Virgem dava aos homens a sua resposta, aparecendo a 13 de maio a três pastorinhos
portugueses: Lúcia de 10 anos, Francisco de 9 e Jacinta de 7. A Senhora marcou com
eles um encontro, naquele mesmo lugar espaçoso e descampado denominado Cova da
Iria, para o dia 13 de todo mês. Lúcia recomendou aos primos para não contarem
nada em casa. Mas Jacinta não soube guardar o segredo e, no dia 13 de junho, os três
pastorinhos não estavam mais sozinhos no encontro.
No dia 13 de julho, durante a terceira aparição, Nossa Senhora prometeu um
milagre para que o povo acreditasse na história das três crianças. A 13 de agosto os
três videntes, fechados no cárcere, não puderam ir à Cova da Iria. A 13 de outubro,
último encontro, setenta mil pessoas lotavam o lugar das aparições e foram
testemunhas do milagre anunciando: o sol parecia mover-se medrosamente, como se
estivesse para destacar-se do firmamento, crescendo entre as chamas multicores.
Nossa Senhora, em momentos sucessivos, ia aumentando os prodígios para persuadir
da sua mensagem, para dar a sua resposta que empenha todos os cristãos: “Rezem o
terço todos os dias; rezem muito e façam sacrifícios pelos pobres pecadores; são
muitos os que vão para o inferno por não haver quem se preocupe em rezar e fazer
sacrifício por eles. A guerra logo vai acabar, mas se não pararem de ofender ao
Senhor, não passará muito tempo para vir outra pior. Abandonem o pecado de suas
próprias vidas e procurem eliminá-lo da vida dos outros, colaborando com a
37
Redenção do Salvador”.
Ao constatar-se o fato da Segunda Guerra Mundial, os cristãos lembraram-se da
mensagem de Fátima. Em 1946, no meio de uma multidão de oitocentas mil pessoas,
houve a coroação da imagem de Nossa Senhora de Fátima. Em 1951, o Papa Pio XII
estabeleceu que o encerramento do Ano Santo fosse celebrado no Santuário de
Fátima,em Portugal.
As aparições de Nossa Senhora de Fátima, após diligente e rigoroso exame dos
fatos, tiveram o reconhecimento oficial da Igreja. Os Papas Paulo VI e João Paulo II
afiançaram a mensagem de Nossa Senhora, visitando Fátima pessoalmente. A
primeira visita foi em 1967, por ocasião do Jubileu de Ouro das Aparições; a
segunda, em maio de 1982, renovando, após 40 anos, a consagração do mundo ao
Coração Imaculado de Maria. Do dia 11 a 14 de maio de 2010, foi a vez do Papa
Bento XVI ir a Fátima, por ocasião do 10º Aniversário de Beatificação de Jacinta e
Francisco Marto, Pastorinhos de Fátima.
Francisco Marto nasceu em 11 de junho de 1908, em Aljustrel. Sendo ele muito
sensível e contemplativo, orientou toda sua vida em oração e penitência para
“consolar a Nosso Senhor Jesus Cristo”. Morreu em 4 de abril de 1919, na casa de
seus pais. Seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério paroquial até o dia 13
de março de 1952, data em que foram trasladados para a Basílica da Cova da Iria.
Francisco foi beatificado por João Paulo II no dia 13 de maio de 2000, em Fátima.
Jacinta Marto era irmã de Francisco e nasceu em Aljustrel, em 11 de Março de
1910. Depois de uma longa e dolorosa doença, oferecendo todos os seus sofrimentos
pela conversão dos pecadores, pela paz do mundo e pelo Santo Padre, a pequena
Jacinta morre em 20 de fevereiro de 1920, no hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
No dia 12 de setembro de 1935, seus restos mortais foram trasladados do sepulcro da
família do Barão de Alvaiázere, em Ourém, para o cemitério de Fátima e colocados
junto aos de seu irmão Francisco. Em 1º de maio de 1951, foi efetuada, com a maior
simplicidade, o traslado de seus restos mortais para o novo sepulcro preparado na
Basílica da Cova da Iria. No decreto de heroicidade de virtudes, Jacinta Marto é
considerada como “modelo de humildade, mortificação e generosidade”.
A cura milagrosa usada na beatificação dos Pastorinhos ocorreu em março de
1987, quando Maria Emília Santos rezava uma novena dedicada a Jacinta Marto e
começou a sentir suas pernas, depois de viver paralítica durante 22 anos. Jacinta foi
beatificada por João Paulo II no dia 13 de maio de 2000, em Fátima.
Irmã Maria Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado, a principal protagonista
das aparições, nasceu em 22 de março de 1907, em Aljustrel, e pertencia à Paróquia
de Fátima. Em 1917, Lúcia foi a vidente de Fátima que mais interagia nas aparições,
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sendo ela a única que ouvia, via e falava com Nossa Senhora, já Francisco só via e
Jacinta só ouvia. No dia 17 de junho de 1921, entrou no Asilo de Vilar (Porto),
dirigido pelas Religiosas de Santa Doroteia. Depois foi para Tuy, onde vestiu o hábito
religioso com o nome de Maria Lúcia das Dores. Fez sua primeira Profissão Religiosa
no dia 3 de outubro de 1928, e em 3 de outubro de 1934 emitiu os votos perpétuos.
No dia 24 de março de 1948, entrou no Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra,
tomando o nome de Irmã Maria Lúcia do Coração Imaculado. No dia 1º de maio de
1949, emitiu seus votos solenes.
A Irmã Lúcia foi a Fátima várias vezes: em 22 de maio de 1946; em 13 de maio
de 1967; em 1981, para coordenar, no Carmelo de Fátima, um trabalho de pintura
sobre as aparições; depois, em 13 de maio de 1982, em 13 de maio de 1991 e 13 de
maio de 2000, por ocasião da Beatificação dos Pastorinhos Francisco e Jacinta.
Morreu no dia 13 de fevereiro de 2005, aos 97 anos, com uma parada cardio-
respiratória, no Carmelo de Santa Teresa em Coimbra.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Lucas 2,41-51
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
39
10. Oração Final
Ó Deus de misericórdia, socorrei a nossa fraqueza e concedei-nos ressurgir dos
nossos pecados pela intercessão da Mãe de Jesus Cristo, cuja memória hoje
celebramos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
40
41
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
A Igreja sempre experimentou auxílio eficacíssimo da Mãe de Deus nas
perseguições excitadas pelos inimigos da fé cristã. Desde os primeiros séculos da
nossa era, nas perseguições tempestuosas, tomou força o costume de invocar a
Virgem Maria sob o título de “Auxílio dos Cristãos”.
Esta invocação chegou ao Brasil trazida pelos Padres Salesianos de Dom Bosco.
O santo Apóstolo da Juventude escolheu Nossa Senhora Auxiliadora para Padroeira
de sua comunidade, devido às grandes lutas que teve de travar nos anos difíceis da
formação da Pia Sociedade Salesiana, por ele fundada; por isso, em todas as cidades
em que existem colégios salesianos, a Senhora Auxiliadora é venerada pela
população.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Carta de São Paulo aos Romanos 12,9-16b
6. Ladainha de Nossa Senhora
42
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Ó Deus, que constituístes a Mãe de vosso Filho querido mãe e auxílio do povo
cristão, concedei, nós vos rogamos, que vivamos sob a sua proteção e a Igreja se
alegre em vossa paz perpétua. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
do Espírito Santo. Amém.
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44
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
Após a anunciação do anjo, Maria sai (apressadamente, diz São Lucas) para fazer
uma visita à sua prima Isabel e prestar-lhe serviços. Ajuntando-se provavelmente a
alguma caravana de peregrinos que vão a Jerusalém, passa pela Samaria e chega a
Ain-Karin, na Judeia, onde mora a família de Zacarias. É fácil imaginar os
sentimentos que povoam sua alma na meditação do mistério anunciado pelo anjo. São
sentimentos de humilde gratidão para com a grandeza e a bondade de Deus, que
Maria expressará na presença da prima com o Hino do Magnificat.
A presença do Verbo Encarnado em Maria é causa de graça para Isabel que,
inspirada, percebe os grandes mistérios que se operam na jovem prima, a sua
dignidade de Mãe de Deus, a sua fé na palavra divina e a santificação do precursor,
que exulta de alegria no ventre da mãe. Maria ficou com Isabel até o nascimento de
João Batista, aguardando provavelmente outros oito dias para o rito da imposição do
nome.
O atual calendário litúrgico leva em conta a narração evangélica que coloca a
Visitação no período dos três meses entre a Anunciação e o nascimento de João
Batista, fixando-lhe a festa no último dia de maio, como coroação do mês que a
devoção popular consagra ao culto particular da Virgem Maria.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
45
5. Texto Bíblico
Lucas 1,39-56
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Ó Deus todo-poderoso, que inspirastes à Virgem Maria sua visita a Isabel,
levando no seio o vosso Filho, fazei-nos dóceis ao Espírito Santo, para cantar com ela
o vosso louvor. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
46
47
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do EspíritoSanto. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
A Efígie de Nossa Senhora, sob o título de Perpétuo Socorro, foi venerada até o
século XV, na ilha de Creta. Sua devoção foi e continua sendo difundida pelos Padres
Redentoristas, a partir de 1866. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo
bizantino.
O papa Pio IX entregou o quadro da imagem milagrosa aos Padres Redentoristas
(1866), e ela foi colocada na Igreja de santo Afonso, em Roma.
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a
partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Mt 11,28-29
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
48
7. Canto Do Magnificat
(cf. p.9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Perdoai, ó Deus, os pecados dos vossos filhos e salvai-nos pela intercessão da
Virgem Maria, uma vez que não podemos agradar-vos apenas com os nossos méritos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
49
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
A Ordem dos Carmelitas, uma das mais antigas na história da Igreja, embora
considere o Profeta Elias como seu Patriarca modelo, não tem um verdadeiro
Fundador, mas tem um grande amor: o culto a Maria, honrada como a Bem-
aventurada Virgem do Carmo. Elias e Maria estão unidos numa narração que tem
sabor de lenda. Refere o Livro das Instituições dos primeiros Monges: “Em
lembrança da visão que mostrou ao Profeta a vinda desta Virgem sob a figura de uma
pequena nuvem que saía da terra e se dirigia para o Carmelo (cf. 1Rs 18,20-45) os
Monges, no ano 93 da Encarnação do Filho de Deus, destruíram sua antiga casa e
construíram uma capela sobre o monte Carmelo, perto da fonte de Elias, em honra
desta primeira Virgem voltada a Deus”.
Expulsos pelos Sarracenos no século XIII, os Monges, que haviam entretanto
recebido do Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, então Bispo de Vercelli, uma
Regra aprovada em 1226 pelo Papa Honório III, se voltaram ao Ocidente e aí
fundaram vários Mosteiros, superando várias dificuldades, nas quais, porém, puderam
experimentar a proteção da Virgem. Um episódio em particular sensibilizou os
devotos: “Os irmãos suplicavam humildemente a Maria que os livrasse das insídias
infernais. A um deles, Simão Stock, enquanto assim rezava, a Mãe de Deus apareceu
acompanhada de uma multidão de anjos, segurando nas mãos o escapulário da Ordem
e lhe disse: “Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que
for revestido deste hábito será salvo”.
Numa bula de 11 de fevereiro de 1950, o Papa Pio XII convidava a “colocar em
primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário que está ao alcance de
51
todos”: entendido como veste mariana, esse é de fato um ótimo símbolo da proteção
da Mãe celeste.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Mateus 12,46-50
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Venha, ó Deus, em nosso auxílio a gloriosa intercessão de Nossa Senhora do
Carmo para que possamos, sob sua proteção, subir ao monte que é Cristo, que
convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
Maria aparece pela última vez nos escritos do Novo Testamento no primeiro
capítulo dos Atos dos Apóstolos: ela está no meio dos apóstolos, em oração no
cenáculo, aguardando a descida do Espírito Santo. À concisão dos textos inspirados
opõe-se a abundância das informações sobre Nossa Senhora nos escritos apócrifos,
especialmente o Proto-evangelho de Tiago e a Narração de são João, o teólogo, sobre
a dormitio (passagem da santa Mãe de Deus). O termo dormitio é o mais antigo que
se refere ao desfecho da vida terrena de Maria. Esta celebração foi decretada no
Oriente no século VII, com um decreto do imperador bizantino Maurício. No mesmo
século, a festa da Dormitio (= passagem para a outra vida) foi introduzida também em
Roma por um papa oriental, Sérgio I. Mas passou-se um século antes que o termo
dormitio cedesse o lugar àquele mais explícito de Assunção.
A definição dogmática, pronunciada por Pio XII em 1950, declarando que Maria
não precisou aguardar, como as outras criaturas, o fim dos tempos para obter também
a ressurreição corpórea, quis pôr em evidência o caráter único da sua santificação
pessoal, pois o pecado nunca ofuscou, nem por um instante, o brilho de sua alma. A
união definitiva, espiritual e corporal do homem com Cristo glorioso é a fase final e
eterna da redenção.
À luz dessa doutrina, que tem seu fundamento na Sagrada Escritura, o Proto-
evangelho, referindo-se ao primeiro anúncio da salvação messiânica dado por Deus
aos nossos progenitores após a culpa, apresenta Maria como a nova Eva, intimamente
unida com o novo Adão, Jesus. Jesus e Maria estão realmente associados na dor e no
amor para expiarem a culpa dos nossos progenitores. Maria é, portanto, não só Mãe
54
do Redentor, mas também sua cooperadora, a ele intimamente unida na luta e na
decisiva vitória. Essa íntima união requer que também Maria triunfe, como Jesus, não
somente sobre o pecado, mas também sobre a morte, os dois inimigos do gênero
humano. Como a redenção de Cristo tem a sua conclusão com a ressurreição do
corpo, também a vitória de Maria sobre o pecado, com a Imaculada Conceição, devia
ser completa com a vitória sobre a morte mediante a glorificação do corpo, com a
Assunção, pois a plenitude da salvação cristã é a participação do corpo na glória
celeste.
No Brasil, por determinação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB) e autorização da Santa Sé, esta solenidade é celebrada no domingo depois do
dia 15 de agosto, caso esse não caia em domingo.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Lucas 11,27-28
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
55
10. Oração Final
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do céu em corpo e alma a
Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto,
a fim de participarmos da sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém.
56
57
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
Esta festividade, paralela à de Cristo Rei, foi instituída pelo papa Pio XII em
1955. Era celebrada, até a recente reforma do calendário litúrgico, a 31 de maio,
como coroação da singular devoção mariana domês a ela dedicado. Para o dia 22 de
agosto estava reservada a comemoração do Imaculado Coração de Maria, em cujo
lugar entrou a festa de Maria Rainha para aproximar a realeza da Virgem à sua
gloriosa Assunção ao céu. Este lugar de singularidade e de proeminência, ao lado de
Cristo Rei, deriva-lhe dos vários títulos ilustrados por Pio XII na carta encíclica À
Rainha do Céu de 11 de outubro de 1954.
Maria é rainha porque é Mãe de Cristo, o Rei. É Rainha porque excede todas as
criaturas em santidade: “Ela encerra toda a bondade das criaturas”, diz Dante na
Divina Comédia.
Todos os cristãos veem e veneram nela a superabundante generosidade do amor
divino, que a cumulou de todos os bens. Mas ela distribui real e maternalmente tudo o
que recebeu do Rei, protege com o seu poder os filhos adquiridos em virtude da sua
corredenção, e os alegra com os seus dons, pois o rei determinou que toda graça passe
por suas mãos de rainha. Por isso a Igreja convida os fiéis a invocá-la não só com o
doce nome de mãe, mas também com aquele reverente de rainha, como no céu a
saúdam com felicidade e amor os anjos, os patriarcas, os profetas, os apóstolos, os
mártires, os confessores, as virgens. Maria foi coroada com o dúplice diadema de
virgindade e de maternidade divina: “O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do
Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado
Filho de Deus”.
58
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Lucas 1,26-38
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Ó Deus, que fizestes a Mãe do vosso Filho nossa Mãe e Rainha, dai-nos, por sua
intercessão, alcançar o Reino do céu e a glória prometida aos vossos filhos e filhas.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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60
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
A celebração de hoje – lemos no trecho dos discursos de santo André de Creta
proclamado no atual Ofício das leituras – honra a natividade da Mãe de Deus. Mas o
verdadeiro significado e o fim deste evento é a encarnação do Verbo. De fato, Maria
nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, de Deus. É este,
afinal, o motivo pelo qual somente de Maria (além de João Batista e naturalmente de
Jesus Cristo) não é festejado só o nascimento para o céu, o que acontece com os
outros santos, mas também a vinda a este mundo. Na realidade o maravilhoso nesse
nascimento não está no que narram com generosidade de detalhes e com ingenuidade
os apócrifos, mas antes no significativo passo à frente que Deus dá na atuação do seu
eterno desígnio de amor. Por isso a festa de hoje foi celebrada com louvores
magníficos por muitos Santos Padres, que tiraram suas conclusões da Bíblia e de sua
sensibilidade e ardor poético. Leiamos algumas expressões do Segundo Sermão sobre
a Natividade de Nossa Senhora de são Pedro Damião:
“Deus onipotente, antes que o homem caísse, previu a sua queda e decidiu, antes
dos séculos, a redenção humana. Decidiu portanto encarnar-se em Maria”.
“Hoje é o dia em que Deus começa a pôr em prática o seu plano eterno, pois era
necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Casa
linda, porque, se a Sabedoria constrói uma casa com sete colunas trabalhadas, este
palácio de Maria está alicerçado nos sete dons do Espírito Santo. Salomão celebrou
de modo soleníssimo a inauguração de um templo de pedra. Como celebraremos o
nascimento de Maria, templo do Verbo encarnado?”.
“Às trevas do paganismo e à falta de fé dos judeus, representadas pelo templo de
61
Salomão, sucede o dia luminoso no templo de Maria. É justo, portanto, cantar este dia
e Aquela que nele nasceu. Mas como poderíamos celebrá-la dignamente? Podemos
narrar as façanhas heróicas de um mártir ou as virtudes de um santo, porque são
humanas. Mas como poderá a palavra mortal, passageira e transitória exaltar Aquela
que deu à luz a Palavra que fica? Como dizer que o Criador nasce da criatura?”
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Mateus 1,1-16.18-23
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Abri, ó Deus, para os vossos servos e servas os tesouros da vossa graça: e assim
como a maternidade de Maria foi a aurora da salvação, a festa do seu nascimento
aumente em nós a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade
62
do Espírito Santo. Amém.
63
64
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
A sensibilidade de piedosa compaixão do povo cristão está eloquentemente
expressa no quadro de Pietá. Nossa Senhora das Dores recebe no colo o filho morto
apenas tirado da cruz. É o momento em que se reveste da incomensurável dor uma
paixão humana e espiritual única: a conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte
sobre a cruz é o ponto culminante da Redenção. Mas como a morte de Cristo está já
implícita, como em embrião, desde os primeiros momentos de sua existência de
homem, também a compaixão está implícita no inicial: “Faça-se em mim segundo a
tua palavra”. Como mãe, Maria assume implicitamente os sofrimentos de Cristo, em
cada momento de sua vida. Eis por que a imagem da Pietá típica da arte gótica e do
Renascimento (a mais conhecida é a escultura de Michelangelo) exprime só um
momento dessa dor da Virgem Mãe.
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete
dores da Corredentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo
Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos
doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgota,
a crucificação, a deposição da cruz, a sepultura. Mas como o objeto do martírio de
Maria é o martírio do Redentor, desde o século XV encontramos as primeiras
celebrações litúrgicas sobre a compaixão de Maria aos pés da cruz, colocada no
tempo da Paixão ou logo após as festividades pascais. Em 1667, a Ordem dos
Servitas, inteiramente dedicada à devoção de Nossa Senhora (os sete santos
Fundadores no século XIII tinham instituído a “Companhia de Maria Dolorosa”),
obteve a aprovação da celebração litúrgica das sete Dores da Virgem, que durante o
65
pontificado do papa Pio VII foi acolhida no calendário romano e lembrada no terceiro
Domingo de setembro. O papa Pio X fixou a data definitiva de 15 de setembro,
conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a uma
simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificamente e mais
oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título, nós honramos a dor de
Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus
crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz. Eis por que hoje se
oferece nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Lucas 2,33-35
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)10. Oração final
66
Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua Mãe estivesse de
pé, junto à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, na paixão de Cristo, participar
da ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Amém.
67
68
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
No início do século XII, quase toda a península Ibérica gemia sob o jugo
muçulmano. Grande número de espanhóis estava escravizado pelos mouros e sujeito
aos piores tratos. A Santíssima Virgem, condoendo-se do sofrimento de seus filhos,
quis ser a principal fundadora de uma Ordem Religiosa destinada a prestar socorro a
esses infelizes.
Para que seu desejo se tornasse realidade, apareceu em sonhos, na mesma noite, a
três homens dedicados, a fim de que se consagrassem à causa dos oprimidos. São
eles: são Pedro Nolasco, são Raimundo de Penaforte e D. Jaime I de Aragão.
Assim fundou-se a Ordem Real e Militar de Nossa Senhora das Mercês da
Redenção dos Cativos. Além dos votos de pobreza, obediência e castidade, eles
faziam o voto de tornar-se escravos, se fosse necessário, para salvar os cativos.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Judite 9,8-12
69
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Ó Deus, Pai das misericórdias, que enviastes vosso Filho ao mundo como
Redentor dos homens, concedei-nos, que, como devotos de sua Mãe sob o título das
Mercês, conservemos fielmente a verdadeira liberdade de filhos, que o Cristo Senhor
nos mereceu com seu sacrifício, e a possamos promover em todos os povos. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
70
71
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
O Rosário nasceu do amor dos cristãos por Maria na época medieval, talvez no
tempo das cruzadas à Terra Santa. O objeto da recitação dessa oração, o terço, é de
origem muito antiga. Os anacoretas orientais usavam pedrinhas para contar o número
das orações vocais. Nos conventos medievais, os irmãos leigos, dispensados da
recitação do Saltério, pela pouca familiaridade com o latim, completavam as suas
práticas de piedade com a recitação dos Pai-Nossos, e para a contagem, são Beda, o
Venerável, havia sugerido a adoção de vários grãos enfiados num barbante. Depois,
narra uma lenda, a própria Nossa Senhora, aparecendo a são Domingos, indicou-lhe a
recitação do Rosário como arma eficaz para debelar os hereges albigenses.
Nasceu assim a devoção do Rosário, que tem o significado de uma grinalda de
rosas oferecida a Nossa Senhora. Os promotores dessa devoção foram os
dominicanos, que também criaram as confrarias do Rosário. Foi o papa dominicano,
são Pio V, o primeiro a encorajar e a recomendar oficialmente a recitação do Rosário,
que em breve se tornou a oração popular por excelência, uma espécie de breviário do
povo, para ser recitado à noite em família.
Aquelas Ave-Marias recitadas em família estão animadas de autêntico espírito de
oração: “Enquanto se prossegue na doce e monótona cadência das Ave-Marias, o pai
ou mãe de família pensam nas preocupações familiares, no menino que atendem, ou
nos problemas provocados pelos filhos mais velhos. Esse emaranhado de aspectos da
vida familiar sofre então a iluminação dos mistérios salvíficos de Cristo, e é
espontâneo confiar tudo à Mãe do milagre de Caná e de toda a Redenção”
(Schillebeeckx).
72
A celebração da festividade hodierna foi instituída por são Pio V para comemorar
a vitória de 1571 em Lepanto contra a frota turca (inicialmente dizia-se: Santa Maria
da Vitória). A festividade do dia 07 de outubro, que naquele ano caía no Domingo,
foi estendida em 1716 à Igreja universal e fixada definitivamente por são Pio X em
1913. A festa do Santíssimo Rosário, como era chamada antes da reforma do
calendário de 1960, resume, em certo sentido, todas as festas de Nossa Senhora.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Lucas 1,46-55
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo, pela
mensagem do Anjo, a encarnação do Cristo, vosso Filho, cheguemos, por sua paixão
73
e cruz, à glória da ressurreição pela intercessão da Virgem Maria. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
74
75
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
Na segunda quinzena de outubro de 1717, três pescadores – Filipe Pedroso,
Domingos Garcia e João Alves –, ao lançarem sua rede para pescar nas águas do rio
Paraíba, colheram a imagem de Nossa Senhora da Conceição, no lugar denominado
Porto do Itaguassu. Filipe Pedroso levou-a e guardou-a até 1732. Seu filho Atanásio
Pedroso construiu um pequeno oratório, onde rezava-se o terço aos sábados, e
colocou a imagem da Virgem que ali permaneceu até 1743. Devido à ocorrência de
milagres, a devoção a Nossa Senhora começou a divulgar-se, com o nome de Nossa
Senhora Aparecida.
Em 26 de julho de 1745, foi inaugurada a primeira capela. Como esta, com o
passar do tempo, não comportasse mais o número de devotos, iniciou-se em 1842 a
construção de um novo templo. Em 24 de junho de 1888, foi bento solenemente o
templo, hoje chamado de “basílica velha”. Em 1893, o bispo diocesano de São Paulo,
Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, elevou-o à dignidade de “Episcopal
Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida”.
Em 28 de outubro de 1894, como padres capelães e missionários de Nossa
Senhora Aparecida, chegaram os primeiros padres e irmãos redentoristas, vindos da
Baviera. Daí em diante, os filhos de santo Afonso vêm prestando assistência religiosa
às multidões de romeiros que visitam o santuário. Os triunfos da “Senhora
Aparecida” começaram com as romarias paroquiais e diocesanas. A primeira
realizou-se em 8 de setembro de 1900. Hoje os romeiros são milhões, vindos de todo
o Brasil e dos países vizinhos.
No dia 8 de setembro de 1904, por ordem do papa Pio X, a imagem milagrosa foi
76
solenemente coroada pelo bispo de São Paulo, Dom José Camargo Barros. Em 29 de
abril de 1908, foi concedido ao santuário o título de basílica menor. Em 1929, no
encerramento do Congresso Mariano, Nossa Senhora foi proclamada Rainha do
Brasil, sob a invocação de Aparecida. Em 31 de maio de 1931, a imagem aparecida
foi levada ao Rio, para que, diante dela, Nossa Senhora recebesse as homenagens
oficiais de toda a nação, estando presente também o presidente da república Getúlio
Vargas. Nossa Senhora foi aclamada, então, por todos Rainha e Padroeira do Brasil.
Em 1958, a cidade de Aparecida foi elevada a arcebispado, sendo seu primeiro
arcebispo o cardeal Mota. Em 5 de março de 1967, Aparecida recebeu a Rosade
Ouro enviada pelo papa Paulo VI. Em 1952, iniciou-se a construção da nova Basílica
Nacional de Nossa Senhora Aparecida, consagrada pelo papa João Paulo II no dia 4
de julho de 1980.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
João 2,1-11
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
77
10. Oração Final
Ó Deus todo-poderoso, ao rendermos culto à Imaculada Conceição de Maria,
Mãe de Deus e Senhora nossa, concedei que o povo brasileiro, fiel à sua vocação e
vivendo na paz e na justiça, possa chegar um dia à pátria definitiva. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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79
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal, em meados do
século XI. Certo dia, D. Fuas Roupinho perseguia a uma corça numa região de altos
penhascos, quando o animal, vendo-se acuado, atirou-se ao mar. O local estava
coberto de espessa neblina e D. Fuas percebeu o perigo somente quando viu o
precipício sob as patas do cavalo. Instintivamente, lembrando-se de uma pequena e
humilde capela da Virgem Maria, que avistara quando corria atrás da caça, implorou
o socorro da Mãe de Deus. Imediatamente o cavalo parou, evitando o pior.
Ao ser refeito do susto. D. Fuas foi até ao oratório para agradecer a Nossa
Senhora o milagre recebido. Com fé ajoelhou-se aos pés da Virgem e, tomando-a nas
mãos, encontrou preso a ela um pergaminho. Com grande assombro leu atentamente a
história da efígie de Nossa Senhora, que já era venerada em Nazaré, em Isarel, nos
inícios do cristianismo (ano de 361), e que, segundo uma antiga tradição, foi
esculpida por São José.
Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por
muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu, e ali foi improvisado um
altar para a Virgem Santíssima. Em seguida, D. Fuas Roupinho mandou erguer no
mesmo local um santuário que perpetuasse o culto de sua Protetora, denominando-a
Nossa Senhora de Nazaré, por ter sido proveniente daquela cidade da Palestina.
Tempos depois, por ordem expressa do príncipe D. Fernando, filho de D. João II, foi
construída ali mesmo uma bela igreja. Na baixada próxima ao templo, junto à praia,
formou-se a cidade de Nazaré, aglomerado de pescadores e uma das povoações mais
tradicionais e características da terra portuguesa.
80
A Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, situada no alto do penhasco, é vista do
mar a grande distância, por isso ela tornou-se Padroeira dos Navegantes. Foram eles
que difundiram o seu culto que atravessou o Oceano Atlântico e chegou até o Brasil.
Segundo a tradição, no Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem
encontrou, em meados do ano de 1700, às margens do Igarapé Murutucu (onde hoje
se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem de Nossa Senhora, coberta
por uma bonita trepadeira. Após o achado, Plácido teria levado a imagem para a sua
choupana erguida à beira da estrada e, no outro dia, ela não estava mais lá. Correu ao
local onde a havia encontrado e lá estava a “Santinha”. Sabendo disso toda a
vizinhança acorreu para venerar a imagem da Mãe de Deus, que foi identificada como
sendo a réplica da Nossa Senhora de Nazaré venerada em Portugal, pois representava
a Virgem Maria, sentada numa cadeira com o Menino Jesus ao colo.
A imagem então teria sido levada para a capela do Palácio do Governo da
Província, em Belém, onde ficou guardada por soldados. De manhã, não havia nada
na capela, a imagem havia retornado ao Igarapé. Obedecendo os desejos da Virgem, à
beira do Igarapé foi construída uma ermida, que deu início à romaria e à devoção do
povo paraense à Virgem de Nazaré.
Tendo falecido Plácido, coube a Antônio Agostinho a missão de propagar o culto
popular à Santa, e ele, apesar das dificuldades financeiras, conseguiu construir uma
ermida. Posteriormente ela foi demolida, e em seu lugar ergueu-se uma catedral em
estilo neo-românico, cuja construção se iniciou em 1909, no tempo áureo da
borracha, e a província do grão-Pará foi dedicada a Nossa Senhora de Nazaré.
Em 1792, o Vaticano autorizou a realização de uma procissão em homenagem à
Virgem de Nazaré, em Belém do Pará. Organizado pelo presidente da Província do
Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado
no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia
ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por
determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser
realizada sempre no segundo domingo de outubro. Tradicionalmente, a imagem é
levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. A procissão do Círio de Nazaré é
famosa em todo o território nacional e no exterior pela exibição de danças,
pagamentos de promessas à velha moda portuguesa, mortalhas e penitências
originais.
As esculturas geralmente representam a Senhora de Nazaré sentada (às vezes de
pé) segurando o Menino Deus em seu colo, do lado esquerdo. Ela veste uma túnica
presa à cintura. Sobre a cabeça usa uma coroa real, assim como seu Filho.
81
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Lucas 2,1-11
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Ó Virgem Imaculada de Nazaré, fostes na terra criatura tão humilde a ponto de
dizer ao Anjo Gabriel: “Eis aqui a escrava do Senhor!” Mas por Deus fostes exaltada
e preferida entre todas as mulheres para exercer a sublime missão de Mãe do Verbo
Encarnado. Adoro e louvo o Altíssimo que vos elevou a esta excelsa dignidade e vos
preservou da culpa original. Quanto a mim, soberbo e carregado de pecados, sinto-me
confundido e envergonhado perante vós. Entretanto, confiado na bondade e ternura
do vosso coração imaculado e maternal, peço-vos a força de imitar a vossa humildade
de participar da vossa caridade a fim de viver unido, pela graça, ao vosso divino
Filho, Jesus. Assim como vós vivestes no retiro de Nazaré, para alcançar essa graça,
quero com imenso afeto e filial devoção saudar-vos como o arcanjo São Gabriel:
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“Ave Maria, cheia de graça”. Nossa Senhora de Nazaré, rogai por nós. Amém.
83
84
1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
Os portugueses, grandes desbravadores dos oceanos, em sua devoção à Virgem
não poderiam deixar de invocá-la em suas arriscadas viagens. Assim, deram-lhe o
título de “Nossa Senhora da Boa Viagem”, desde tempos imemoriais. Entretanto, só
em 1618 foi erigida a primeira igreja em terras lusitanas sob essa invocação, perto de
Lisboa.
No Brasil, o culto a Nossa Senhora da Boa Viagem passou primeiramente pela
Bahia, onde foi construída uma pequena igreja junto à praia. Em Pernambuco, por
volta de 1707, o Pe. Leandro Carmelo construiu uma capela, também junto à praia.
Providenciou a confecção de uma imagem da Mãe de Deus que foi colocada sobre o
altar-mor do templo, em torno do qual surgiu o famoso bairro da Boa Viagem, ponto
turístico da capital pernambucana.
Ainda no século XVIII, foi construída, na baía de Guanabara, uma capela no alto
da penínsulajunto a Niterói. Para custear as despesas do culto instituiu-se uma
irmandade de pescadores e homens do mar. Todas as embarcações que aportavam no
Rio de Janeiro pagavam de boa vontade uma quantia para a manutenção do templo.
Essa capela foi destruída por um incêndio em 1860 e reconstruída pela Sociedade
Protetora dos Homens do Mar.
Por algo que só mesmo a Providência Divina pode explicar, a padroeira de Belo
Horizonte, capital de Minas Gerais, é Nossa Senhora da Boa Viagem. O historiador
Augusto de Lima Júnior conta que, como era costume, em meio a uma esquadra
lusitana que chegou ao Rio de Janeiro em 1709 encontrava-se a nau Nossa Senhora
da Boa Viagem. Seu comandante, não tendo condições de prosseguir viagem, pediu
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dispensa da Marinha Real e, com alguns companheiros, embrenhou-se nos sertões de
Cataguás em busca de ouro. Entre os seus sequazes estava o piloto Francisco Homem
del-Rei, que antes de arriscar-se no interior de Minas Gerais, retirou do navio
abandonado o nicho com a imagem da Virgem da Boa Viagem e a levou como sua
protetora.
Os aventureiros encontraram bastante ouro e se enriqueceram. Francisco del-Rei
adquiriu terras no cerro de Congonhas. Aí construiu uma ermida em honra da
Senhora da Boa Viagem, sua padroeira. Essa capela foi destruída e em seu lugar, em
1905, ergueram a mais antiga igreja da cidade de Belo Horizonte (MG).
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Mateus 2,19-23
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
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10. Oração Final
Virgem Santíssima, Senhora da Boa Viagem, esperança infalível dos filhos da
Santa Igreja, sois guia e eficaz auxílio dos que transpõem a vida por entre os perigos
do corpo e da alma. Refugiando-nos sob o vosso olhar materno, empreendemos
nossas viagens certos do êxito que obtivestes quando vos encaminhastes para visitar
vossa prima Santa Isabel. Em ascensão crescente na prática de todas as virtudes
transcorreu a vossa vida, até o ditoso momento de subirdes gloriosa para os céus; nós
vos suplicamos pois, ó Mãe querida: velai por nós, indignos filhos vossos,
alcançando-nos a graça de seguir os vossos passos, assistidos por Jesus e José, na
peregrinação desta vida e na hora derradeira de nossa partida para a eternidade.
Amém
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
A invocação de Nossa Senhora das Graças pode denominar-se “devoção
evangélica”. Foi o próprio arcanjo são Gabriel quem lhe deu o título, chamando-a
“cheia de graça”.
Maria apareceu no início do século XIX à jovem Catarina Labouré, noviça da
congregação das Filhas da Caridade, no convento de Paris. Estava ela orando na
capela de seu mosteiro no dia 27 de novembro de 1830, quando uma iluminação
intensa chamou sua atenção.
O êxtase de Catarina foi interrompido pelas palavras da Virgem, que dizia: “Estes
raios são o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que me invocam”.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Livro de Ester 8,3-8.16-17a
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
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7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
10. Oração Final
Ó Deus, por profundo desígnio de vossa providência, quisestes que a Virgem
Maria nos desse o Autor da graça, e a fizestes sua companheira no mistério da
redenção humana; concedei aos vossos fiéis suplicantes que ela nos obtenha
abundância de graças e nos conduza ao porto da salvação eterna. Por nosso Senhor
Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
O pecado original é uma realidade misteriosa e pouco evidente para nós enquanto
comporta um prolongamento da culpa dos progenitores a todos nós. Nesse dia nós
consideramos o singular privilégio concedido a Maria, que foi dele preservada desde
o primeiro instante de sua concepção, de sua existência humana. O valor doutrinal
dessa festividade é manifesto na prece da celebração litúrgica, que sublinha o
privilégio concedido à futura Mãe de Deus: “Ó Deus, que pela Imaculada Conceição
da Virgem preparaste ao teu Filho uma morada digna dele”, e a própria natureza
desse privilégio, enquanto não subtrai Maria à Redenção universal efetuada por
Cristo: “Tu que a preservaste de toda a mancha na previsão da morte do teu Filho”.
Antes que o papa Pio IX, com a bula Ineffabili Deus de 1854, definisse
solenemente o dogma da Imaculada Conceição, não obstante as hesitações de alguns
teólogos, que podiam apelar para o próprio santo Tomás de Aquino, tinha-se chegado
a um desenvolvimento não só da devoção popular para com a Imaculada, mas
também nas intervenções dos papas a favor dessa celebração. Antes que o calendário
romano incluísse a festa em 1476, esta já havia aparecido no Oriente no século
sétimo, e contemporaneamente, na Itália meridional dominada pelos bizantinos.
Em 1570, o papa Pio V publicou o novo Ofício, e finalmente, em 1708, o papa
Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória, a toda a cristandade. Mas desde
a origem do cristianismo, Maria foi venerada pelos fiéis como a TODA SANTA. Do
infinito amor de Cristo para com a Mãe, que a pré-redimiu e acumulou do Espírito
Santo desde o primeiro instante da sua existência, derivou esse singular privilégio,
que a Igreja hoje celebra para nos fazer meditar não só sobre a inefável beleza da
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alma de Maria, mas também sobre a beleza de toda alma santificada pela graça
redentora de Cristo.
Quatro anos após a proclamação do dogma da Imaculada Conceição, a Virgem
apareceu a santa Bernadete Soubirous. Para a menina que, timidamente perguntava:
“Senhora, quer ter a bondade de me dizer o seu nome?”, Maria respondeu: “Eu sou a
Imaculada Conceição”.
No Brasil, por determinação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB) e autorização da Santa Sé, esta solenidade é sempre celebrada no dia 8 de
dezembro, mesmo que este dia seja Domingo do Tempo do Advento.
4. Salve Rainha
(rezada ou cantada) [cf. p. 10]
5. Texto Bíblico
Gênesis 3,9-15.20
6. Ladainha de Nossa Senhora
(cf. p. 11)
7. Canto do Magnificat
(cf. p. 9)
8. Preces
(cf. p. 14)
9. Rezar o Terço
com os mistérios correspondentes ao dia da semana (cf. p. 169)
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10. Oração Final
Ó Deus, que preparastes uma digna habitação para o vosso Filho, pela imaculada
conceição da Virgem Maria, preservando-a de todo pecado em previsão dos méritos
de Cristo, concedei-nos chegar até vós purificados também de toda culpa por sua
materna intercessão. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
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1. Sinal da Cruz
Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
2. Ave-Maria
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai
por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
3. História
Conforme antiga tradição, foi no ano de 1531 que a Virgem Mãe de Deus
apareceu a Juan Diego, um piedoso índio, na colina de Tepyac, perto da capital do
México. Com muita afabilidade o exorta a

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