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TIV na pecuária de precisão (PDF)

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TERMOGRAFIA INFRAVERMELHO 
• Na medicina veterinária e nutrição animal, trazendo a termografia infravermelha como ferramenta 
de diagnóstico, de prevenção e de correlação com característica de interesse econômico ou clínico. 
• A termografia infravermelha é baseada no princípio de que todos os corpos formados de matéria 
emitem certa carga de radiação infravermelha, que é proporcional à sua temperatura. Essa radiação 
pode ser capturada em um termograma que expressa o gradiente térmico em um padrão de cores. 
• Essas tecnologias inovadoras e biotecnologias contribuem significativamente para o avanço em 
pesquisa animal, permitindo assim a identificação da variabilidade animal e o desenvolvimento de 
ensilados 
• E para isso ocorrer, métodos não destrutivos nem invasivos podem ser muito úteis para obtenção 
de dados confiáveis sem interferir diretamente com os organismos, evitando assim reações de 
estresse. 
• A termografia infravermelha pode alcançar esse objetivo, já que não entra em contato com os 
animais e não existe contraindicação para seu uso em nenhuma espécie, tornando-se opção com 
potencial de aplicação na produção animal, e na utilização para identificar a qualidade da silagem 
TROCA DE SLIDE 
INTRODUÇÃO 
• Os mamíferos são capazes de manter a temperatura corporal constante, apesar de serem 
influenciados pela transferência de calor do meio ambiente por convecção, radiação infravermelha, 
transpiração e condução. 
• Essa temperatura da superfície dos animais depende do fluxo sanguíneo e da taxa metabólica dos 
tecidos subcutâneos. 
• Muitas infecções que desencadeiam processos inflamatórios como resposta imunológica alteram 
o fluxo sanguíneo e, por consequência, a temperatura na região afetada. Essas alterações da 
superfície da pele podem ser detectadas utilizando a TIV com sucesso. 
• A circulação e o sangue são a base para o uso da termografia, que captura, na pele, suas atividades, 
como um padrão fisiológico dinâmico. Assim, a imagem termográfica aparece como um gráfico de 
representação da radiação emitida pela superfície da pele, que é transformado em imagem visível. 
• Quando há alterações na circulação dos tecidos adjacentes à pele, sua temperatura também sofrerá 
alteração, mudando o padrão de cor no termograma, quantitativamente observado em cada pixel, 
que representa um diferente ponto de temperatura. 
• Tem a possibilidade de ser utilizada como um método de prevenção de doenças, identificando a 
elevação da temperatura antes do aparecimento dos primeiros sinais clínicos, atuando como um 
sinal de alerta para a observação do animal. Permite a análise da resposta fisiológica, fornecendo 
resultados das alterações teciduais ao longo do tempo, e apresenta mobilidade para a aplicação 
nas fazendas 
 
FATORES QUE LIMITAM O USO DA TIV 
• Dentre os fatores que limitam o uso da TIV são os próprios 
• ANIMAIS: pois fatores relacionados diretamente ao animal podem influenciar o resultado do 
termograma: como a realização de atividade física – que eleva a temperatura superficial por conta 
do aumento da taxa metabólica e circulação periférica dos músculos esqueléticos, a presença de 
resíduos orgânicos ou inorgânicos no local a ser termografado (esterco, lama ou tecido necrosado), 
que vai alterar a temperatura. E o estágio de lactação, que influencia a temperatura da pele da 
mama, que, no pico da lactação, está em maior atividade física e metabólica, tornando-se mais 
quente 
• AMBIENTE: Sobre o ambiente, destaca-se a influência do ciclo circadiano sobre a temperatura 
corporal, principalmente da glândula mamária, que é um dos principais fatores observados no uso 
da TIV para diagnóstico de mastite. 
• Muitas das limitações apresentadas ao uso da TIV podem ser minimizadas com cuidados no 
momento da avaliação, sendo necessária a padronização de procedimentos, tornando todos iguais 
para que os resultados sejam sempre confiáveis 
 
 
 
 
 
USO DA TIV NO DIAGNÓSTICO DE PATOLOGIAS DE ANIMAIS 
• Na medicina veterinária, a TIV tem recebido maior atenção no desenvolvimento de pesquisas 
nas áreas de: mastite bovina, doença respiratória em bezerros, diagnóstico de febre aftosa, e 
avaliação de comportamento e bem-estar animal, 
• Na perspectiva de produzir conhecimentos sobre o seu uso como um método auxiliar em 
diagnóstico de patologias, pesquisas a deram como capaz de identificar alterações locais e 
sistêmicas de temperatura, expressas na superfície da pele, com a vantagem, em muitos casos, 
de identificá-las ainda no início da doença, mesmo antes do aparecimento dos primeiros sinais 
clínicos, tornando-a, assim, uma tecnologia que pode aumentar a eficiência dos diagnósticos 
GRUPO DE ANIMAIS 
• A termografia infravermelha pode também ser utilizada para avaliação de animais em grupo, 
particularmente em sistemas de alojamento densamente povoados, tais como confinamento de 
suínos, aves, bovinos e criação de bezerros. 
• Uma câmera térmica portátil foi usada para avaliar grupos de suínos confinados (20 /baia), em 
um surto de Pleuropneumonia suína, que é uma doença respiratória grave caracterizada por 
broncopneumonia fibrino-hemorrágica e necrosante com formação de nódulos de pneumonia no 
parênquima pulmonar adjacente na fase crônica). 
• A varredura térmica foi obtida de todas as baias em que pelo menos um caso de mortalidade foi 
registado e a temperatura máxima do grupo de animais foi computada e comparada com outras 
três baias sem mortalidade, escolhidas aleatoriamente 
• Notou-se que as baias que tiveram casos de mortalidade obtiveram temperatura máxima 
significativamente maior quando comparada com as baias controladas, indicando o uso da 
varredura térmica de baias como forma de identificação precoce de potenciais surtos de 
doenças. 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DE ALIMENTOS (SILAGEM 
• Recentemente, a utilização da TIV tem se expandido para avaliação da qualidade de alimento, 
principalmente os ensilados. Quando ocorre a abertura dos silos, o material que entra em contato 
com o ar sofre um processo de degradação por micro-organismos aeróbios, como fungos, 
leveduras e bactérias. Esse processo de degradação gera calor. Assim, o aumento da 
temperatura pode ser um indicativo de perda de energia e nutrientes, bem como de formação de 
compostos tóxicos, como as microtoxinas. O monitoramento da temperatura na superfície de 
alimentos é uma forma rápida e segura na predição da qualidade nutricional e microbiológica de 
muitos produtos. 
• Além de tudo, reduz o esforço manual do operador, já que não será necessário a verificação de 
casa ensilado separadamente. 
• Foi visto que as imagens termográficas oferecem perspectivas como método prático para avaliar 
a qualidade de silagens; porém, os autores ressaltaram a necessidade de mais estudos para 
determinar a capacidade de avaliação nos diversos tipos de silagens. 
OBJETIVO 
• Nosso objetivo principal foi verificar a aplicabilidade da termografia infravermelha nas atividades 
da pecuária, particularmente na identificação e no monitoramento de lesões em animais e na 
identificação da qualidade de silagens de milho. 
MATERIAIS E MÉTODOS 
• O período de pesquisa foi de julho 2021 – agosto 2021, quando ingressei na bolsa, por isso este 
projeto é inicial 
• Então, para o monitoramento de lesões, foi selecionada uma égua de 42 meses de idade, com 
um rompimento parcial no ligamento. E durante 5 dias, foram registradas imagens termográficas, 
utilizando uma câmera de infravermelho FLIR One Pro. 
• E durante 3 dias, também foram adquiridas imagens de 10 sacos de 25 kg de silagem de milho, 
para identificação da qualidade do ensilado. 
 
 
RESULTADOS 
• No monitoramento da lesão do equino, as imagens termométricas permitiram identificar 
precisamente a região de lesão. Porém, após os 5 dias de acompanhamento, não houve uma 
melhora na lesão, e, não se observou diferença nas imagens coletadas no decorrer dos dias.• Já no monitoramento dos sacos de silagem, a imagem termométrica permitiu diagnosticar a 
qualidade dos ensilados, identificando pontos de apodrecimento do conteúdo devido a infiltração 
de ar em orifícios das embalagens. Ao todo 20% dos sacos foram dados como danificados. 
GRAFICOS 
• Em termos práticos, a temperatura superficial pode variar muito, e o que interessa na inspeção 
da silagem é a variação de temperatura que apresenta na superfície, na imagem 1 o delta de 
temperatura é mínimo, nota-se nos 3 pontos que a temperatura não varia muito, o coeficiente de 
variação ocorre quando converte o desvio padrão em percentual, ou seja, 1.4% dos 14.7. 
• Quando a embalagem tem fissuras, como na figura 2, o delta de temperatura é maior, tornando 
17.7% o coeficiente de variação 
• Então a questão não é o quão quente a superfície estará, mas a ocorrência dos deltas de 
temperatura. 
• Assim como na imagem 3, a variação continua maior que a imagem 1, sendo próxima a 9%, 
comprovando que as imagens com delta de temperatura maior são as que potencialmente têm 
problemas na conservação da silagem. 
CONCLUSAO 
• Foi concluído que os resultados obtidos neste estudo, confirmam a premissa de que a 
termografia infravermelha é confiável para ser utilizada em animais e no controle de silagem, 
facilitando as atividades de manejo nas propriedades rurais. 
• E que as imagens termográficas oferecem um método mais prático e eficaz para avaliar a 
qualidade de silagens 
• Porém a termografia infravermelha tem uma limitação importante, que é a de fornecer 
informações termométricas apenas na superfície, ou seja, no caso das silagens, caso haja um 
problema no centro, o que é muito dificil de ocorrer, não será possível identificá-lo com a camera 
infravermelha. 
• TROCA DE SLIDE 
SOFTWARE 
• Pretende-se, futuramente, com o melhor desenvolvimento desse projeto, desenvolver um 
software que possa atender a demanda de fazendas produtoras de ensilados, identificando a 
qualidade com maior eficácia e velocidade, assim como desenvolver um padrão nas imagens 
das lesões para identificar o estágio das lesões e qual a espera estimada para a cura

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