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Ossos e Articulações da Coluna Vertebral e Músculos do Dorso

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OSSOS E ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
· Anatomia Segmentar Fattini: dorso e articulação; Moore; Gardner.
COLUNA VERTEBRAL
· É formada pelo processo de metameria, sendo um eixo mais rígido (sustentação) com partes levemente flexíveis que sustenta o esqueleto axial.
· O movimento vértebra a vértebra é muito pequeno, mas o conjunto movimenta bem. 
· Seu objetivo principal é proteger a medula espinhal e a saída dos nervos espinhais.
· Entre vértebras há a presença de discos intervertebrais, que são estruturas participantes das articulações cartilagíneas secundárias (sínfises) que possuem um núcleo pulposo e anel fibroso de fibrocartilagem.
· A coluna possui duas curvaturas diferentes: a primária (é a primeira a surgir – desde o feto; torácica e sacral; também chamada de cifose) e secundária (cervical e lombar; surge após o nascimento; lordose).
· O corpo vertebral se une ao próximo pelos processos articulares. Ao juntar duas vértebras, as incisuras dos pedículos são utilizadas pra se conectarem. 
DISCOS INTERVERTEBRAIS
· Cartilagem gelatinosa, chamada de núcleo pulposo, no seu interior.
· Serve para o amortecimento do impacto. Possui natureza semilíquida e é responsável por grande parte da flexibilidade e resiliência do disco intervertebral e da coluna vertebral como um todo.
· É avascular, portanto sendo nutrido por difusão.
· Possui o anel fibroso, que consiste em lamelas concêntricas de fibrocartilagem.
· Os anéis se inserem nas margens epifisiais lisas e arredondadas das faces articulares dos corpos vertebrais.
· Permitem rotação limitada entre vértebras adjacentes, enquanto proporciona uma forte ligação entre elas.
· Promove a articulação, com outros elementos, dos corpos vertebrais, logo, é uma sínfise articular.
· Se o núcleo pulposo extravasar, ocorre a hérnia de disco.
VÉRTEBRAS
· As vértebras são formadas por corpos vertebrais, que sustentam o peso, com aumento proporcional do tamanho, e arcos vertebrais, que coletivamente abrigam e protegem a medula espinal e as raízes dos nervos espinais.
· Os processos que se estendem do arco vertebral oferecem local de fixação e alavanca para os músculos ou movimentos diretos entre vértebras.
· Uma vértebra típicas, ou seja, o padrão normal, é composto por três elementos: um arco, um corpo e os processos (espinhoso, transverso e articular).
· As vértebras de transição são aquelas que possuem características semelhantes do próximo grupo vertebral, como a C7 (vértebra proeminente) e a T12.
· As vértebras atípicas são aquelas que não possuem uma ou mais características que são presentes na maioria das vértebras, como a C1 (atlas) e a C2 (áxis). Elas geralmente possuem uma característica própria que as difere facilmente das demais.
· Cervicais: possuem o forame transverso, por onde passa a artéria vertebral e suas veias acompanhantes, exceto em C7, onde dão passagem apenas a pequenas veias acessórias.
· Torácicas: possuem as fóveas costais no corpo da vértebra, além de facetas costais no processo transverso e processo espinhoso inclinado e pontiagudo.
· Lombar: possuem lâmina quadrangular e corpo maior que as demais.
· Sacro e Cóccix: são duas regiões que estão fundidas. Na região posterior há a presença da crista mediana (fusão do processo espinhoso), a crista medial (fusão dos processos articulares) e a crista lateral (fusão dos processos transversos). Há também presença do hiato sacral entre S4 e S5.
ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
ARTICULAÇÕES DOS CORPOS VERTEBRAIS
· São sínfises (articulações cartilagíneas secundárias) destinadas a sustentação de peso e resistência.
· Ocorre por meio dos discos intervertebrais, que funcionam como um amortecedor de impacto.
· Essa articulação permite um movimento limitado (mínimo) em comparação com as outras.
· Ocorre desde o áxis (C3) até S1.
ARTICULAÇÕES DOS PROCESSOS ARTICULARES
· Ocorre entre os arcos vertebrais pelas facetas articulares do processo articular.
· O processo articular inferior de uma vértebra comunica com o superior de outra, que está abaixo da primeira.
· É uma articulação sinovial plana (de deslizamento), sendo caracterizada como uniaxial e possui a presença de uma cápsula articular fina.
· Na região cervical, as cápsulas são mais finas e frouxas, refletindo grande amplitude de movimento. Em geral, promove pouco movimento.
· Irá permitir movimento de deslizamento entre os processos articulares, sendo que o formato e a disposição das faces articulares determinam os tipos de movimento possíveis. 
· A amplitude do movimento é determinada pelo tamanho do disco intervertebral.
· Nas regiões cervical e lombar, elas também são responsáveis por sustentar parte do peso.
ARTICULAÇÃO ATLANTO-AXIAL
· Existem três articulações atlanto-axiais: duas articulações atlanto-axiais laterais e uma articulação atlanto-axial mediana (do processo odontóide).
· As articulações atlanto-axiais laterais são sinoviais planas e a mediana é uma trocóidea (movimento longitudinal).
· O movimento das três unidas permite que a cabeça gire de um lado para o outro. Durante esse movimento, o crânio e C1 giram sobre C2 como uma unidade. 
· Durante a rotação, o dente de C2 é o eixo ou pivô, é mantido em uma cavidade formada anteriormente pelo arco anterior do atlas e posteriormente pelo ligamento transverso do atlas.
· O atlas é fixo e apenas o áxis se movimenta.
· O lig. transverso do atlas é responsável por segurar a articulação dentro de sua cápsula para evitar sua saída.
· O ligamento cruciforme é formado pelo conjunto do lig. transverso do atlas com os ligamentos longitudinais superior e inferior.
· O lig. longitudinal superior vai em direção à occipital e o inferior vai até C2.
· Entre os extracapsulares, ou seja, que reforçam a articulação, um dos principais são os ligamentos alares, que são faixas que se estendem lateralmente do dente do áxis até as margens laterais do forame magno. Eles irão fixar o crânio à vértebra C1 e servem como ligamento de contenção, evitando a rotação excessiva.
ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA
· São articulações sinoviais planas na parte anterior e do tipo sindesmose na parte posterior.
· A sua mobilidade é bem limitada, como uma consequência de seu papel na transmissão de peso para os ossos do quadril.
· Uma série de ligamentos unem e reforçam a área.
LIGAMENTOS VERTEBRAIS
· São faixas de tecido conjuntivo que ajudam na sustentação e na manutenção das articulações.
LIGAMENTO LONGITUDINAL ANTERIOR
· É uma faixa fibrosa forte e larga que cobre e une as faces anterolaterais dos corpos e discos intervertebrais.
· Se estende desde o tubérculo anterior do atlas a face pélvica do sacro.
· Ele impede a hiperextensão da coluna vertebral, mantendo a estabilidade das articulações entre os corpos vertebrais. É o único ligamento que limita a extensão.
LIGAMENTO LONGITUDINAL POSTERIOR
· É uma faixa mais estreita, fraca e menos resistente.
· Segue dentro do canal vertebral ao longo da face posterior dos corpos vertebrais. Separa o corpo da medula espinhal.
· Está fixado aos discos intervertebrais e evita que eles se movimentem posteriormente e comprimam a medula. Ele irá direcionar uma possível hérnia de disco para as laterais.
LIGAMENTO DOS ARCOS
· Ocorre entre as lâminas dos arcos vertebrais. Podem ser divididos em três: o ligamento amarelo, o ligamento Interespinhal e o ligamento supraespinhal.
· Ligamento amarelo: faz o limite do canal vertebral e irão unir as lâminas das vértebras adjacentes. Evitam a lesão dos discos intervertebrais e ajudam a preservar as curvaturas normais da coluna vertebral, além de ajudar na extensão após a flexão.
· Ligamento Interespinhal: une os processos espinhosos adjacentes, fixando-se da raiz até o ápice de cada processo. São fracos.
· Ligamento Supraespinhal: une as extremidades dos processos espinhosos entre C7 e S1 e fundem-se na parte superior com o ligamento nucal na região cervical posterior. Dá projeção pra os processos posteriores. É forte e fibroso.
· Ligamento Nucal: é forte e largo, e se estende desde a protuberância occipital externa até os processos espinhososdas vértebras cervicais. É o local de fixação dos músculos que se fixam nos processos espinhosos das vértebras em outros níveis.
ARTICULAÇÃO COSTO-VERTEBRAL
· A costela típica forma duas articulações posteriores com a coluna vertebral: as articulações das cabeças das costelas e as articulações costotransversárias. Ambas são sinoviais planas.
· Existem diversos ligamentos que conectam as vértebras torácicas e as costelas, entre eles: o costotransversário, os radiados e intra-articulares.
ARTICULAÇÃO ATLANTO-OCCIPITAL
· Ocorre entre as faces articulares superiores das massas laterais do atlas e os côndilos occipitais. 
· São articulações sinoviais do tipo elipsóideo e têm cápsulas articulares finas e frouxas: realizam flexão e rotação, logo, são biaxiais.
· Os ligamentos do local podem ser divididos em três:
· Membrana occipital anterior: formada por fibras largas e densamente entrelaçadas.
· Membrana occipital posterior: largas e relativamente fracas. É furada para a passagem da artéria vertebral. Ambas as membranas ajudam a evitar a movimentação excessiva das articulações atlantoccipitais.
· Membrana tectórica: continuação superior do ligamento longitudinal posterior que se alarga em forma de leque e segue posteriormente sobre a articulação atlanto-axial. Segue a partir de C2 até a região occipital.
MÚSCULOS DO DORSO
· Camada profunda (ou músculos próprios/intrínsecos do dorso): São inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinhais e mantêm a postura e controlam os movimentos da coluna vertebral. Se estendem da pelve até o crânio e são revestidos por fáscia muscular. Estão presentes na goteira vertebral. É dividida em três camadas:
· Camada profunda: os transversoespinhais (semiespinhal, multífido, rotadores) e os da camada profunda menor (interespinhais, intertransversários e levantadores das costelas).
· São bem pequenos e prendem uma vértebra a outra. 
· Originam-se dos processos transversos das vértebras e se fixam à junção da lâmina e processo transverso ou espinhoso da vértebra adjacente ou superior à vértebra de fixação.
· Estabiliza as vértebras e ajuda na extensão local e nos movimentos de rotação da coluna vertebral.
· Camada média: músculos eretores da espinha, conhecidos como músculos longos. Em geral, são músculos geradores de movimento.
· Íliocostal: prende mais as costelas.
· Longuíssimo: intermediário.
· Espinhal: mais próximo à espinha.
· Camada superficial: músculos esplênios, que são planos e espessos e se situam nas faces lateral e posterior do pescoço, se estendendo superolateralmente até as vértebras cervicais. Revestem e mantêm os músculos profundos do pescoço em posição.
· Camada superficial (ou músculos extrínsecos do dorso): possui duas categorias, os superficiais (produzem e controlam os movimentos dos membros) e os intermediários (produzem e controlam os movimentos respiratórios). São eles:
· Trapézio – superficial.
· Latíssimo do dorso – superficial.
· Romboides – superficial.
· Levantador da escápula – superficial.
· Serrátil posterior (superior e inferior) – intermediário.

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