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Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ MODELO DE RELATÓRIO FINAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA NOME DO ALUNO: Jean Guilherme Brozoski ORIENTADOR: Paulo Rogério Pinto Rodrigues REFERENTE AO PERÍODO: TÍTULO: Estudo eletroquímico do alumínio anodizado e colorido em NaCl 0,5 mol L-1 RESUMO: O objetivo desse trabalho foi de estudar o processo de corrosão do alumínio anodizado e colorido em meios contendo cloreto e sulfato, visando a sua aplicação em meios abrasivos. Foi estudado processos para se poder obter um filme de oxido na superfície do alumínio mais eficiente variando a corrente (j), concentração do corante (c) e tempo (t) no processo de anodização. Para determinar a resistência da camada anódica foi utilizado a polarização potenciostática anódica (PPA). PALAVRAS-CHAVE: anodização, coloração, corrosão. 1 – INTRODUÇÃO O alumínio é um dos elementos químicos mais abundantes da crosta terrestre, mais especificamente o terceiro. Porém o seu uso na sua forma isolada e na produção industrial, iniciou há cerca de 150 anos (ALVES, 2012). A principal obtenção do alumínio metálico é feita através do minério bauxita onde 30% da alumina, ou óxido de alumínio, é aproveitado para a fabricação do alumínio. A alumina também é encontrada através de outros materiais como argilas, minerais e rochas, porém a extração não é economicamente viável (ABAL, 2015 e ALCOA, 2015). O alumínio possui uma vasta aplicação, tanto na sua forma pura como também através de ligas metálicas. Assim como todo metal há uma grande preocupação com o processo de corrosão e métodos do tratamento de sua superfície, como o uso de tintas por exemplo, são utilizados para aumentar a duração do mesmo, porém esses métodos não são totalmente Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ isentos de defeitos. Como muitas vezes esses metais são expostos à atmosfera, o oxigênio e impurezas acabam penetrando pelos poros e chegando até o substrato metálico, iniciando a corrosão. Uma vez iniciado, o processo faz com que a tinta perda aderência com o metal, causando maiores danos (ABRACO, 2015; ITO; HIDEO, 1991). Uma das propriedades do alumínio é a sua capacidade em formar uma fina camada de oxido em sua superfície, chamada de camada passiva, que faz com que o metal não fique em contato direto com o oxigênio presente na atmosfera, deixando assim, o processo corrosivo mais lento (O’SULLIVAN e WOOD, 1970). O alumínio é muito usado devido à sua versatilidade, por ser um metal bastante maleável e mecanicamente resistente. Como sua usabilidade é alta, sempre houve uma grande preocupação com a sua corrosão, pois geralmente é exposto em ambientes extremamente agressivos, como atmosfera marítima ou com chuvas ácidas. Assim, sua camada passiva de óxido acaba não sendo tão eficaz. Surgiu então, a necessidade do uso de outros métodos para aumentar sua resistência (BARTKOWSKI e VENN, 1992). Atualmente o alumínio está sendo usado também pela indústria naval, automobilística e construção civil, que há necessidade de um tratamento estético, por isso cada vez mais está sendo usado a alumio colorido. (VENN, 1992 e ALVES et al, 2014) Para a coloração do alumínio, é feito um tratamento prévio através do processo de anodização, que é um processo químico, onde se utilizam ácidos como eletrólitos para a formação forçada da camada passiva no metal através da seguinte reação: 2 Al(s) + 3 H2O(l) → Al2O3(s) + 6H+(aq) + 6e- Reação 1 Essa camada cresce e adquire formato hexagonal com um poro central. Isso confere ao alumínio anodizado uma superfície composta de nanoporos. Esse processo, além de fornecer resistência contra a corrosão, também é usado como etapa anterior para tratamentos estéticos do alumínio (DURMUŞ, ÖZKAYA e MERI·Ç, 2006 e GRUBBS, 1999). O tratamento com anodização é usado quando o metal é submetido a ambientes agressivos, principalmente em ambientes marítimos onde a concentração de sais é muito elevada, onde somente a camada de óxido natural do alumínio não é suficiente para a sua Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ proteção. Porém, a proteção depende muito da qualidade e da espessura dessa camada passiva. Alguns estudos apontam que a espessura mínima deve ser de 15 µm para ambientes externos não agressivos e nos mais agressivos, de 20 a 25 µm (DURMUŞ, ÖZKAYA e MERI·Ç, 2006 e GRUBBS, 1999). No processo de coloração do alumínio anodizado, o corante se deposita nos poros formados e, para que isso ocorra são necessárias condições muito específicas como o tamanho do poro e temperatura a ser desenvolvido na camada superficial (ALVES et al, 2014 e GARRIGA, 1995). Existem dois tipos de coloração para o alumínio. A integral, que consiste na aplicação do corante no processo de formação dos poros da camada passiva; e a por imersão, que consiste em dois estágios: primeiro a anodização e o segundo a imersão na solução de corante (ITO e HIDEO, 1991) Depois da anodização e coloração, o alumínio passa pelo processo de selamento dos poros, é um processo muito importante pois ele consiste no fechamento dos poros impedindo o composto depositado de sair. 2 – OBJETIVOS 2.1 - Objetivo Geral Estudar eletroquimicamente a resistência à corrosão do alumínio anodizado e colorido em meio contendo cloreto e sulfato de sódio. 2.2 - Objetivo específico 1) Definir as melhores condições de anodização e coloração; 2) Caracterizar a morfologia da camada anódica colorida. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ 3 – METODOLOGIA 3.1 - Preparo das amostras Para o desenvolvimento do trabalho foi escolhido a alumínio da série 5000. As peças foram moldadas em formato cilíndrico de 1,8 cm de diâmetro e 10,0 cm de altura e embutidas em PVC com resinaacrílica. Somente um lado ficou exposto para os experimentos, como mostrado na figura 1. Figura 1 – Peça embutida em PVC. 3.2 - Planejamento Experimental Foi montado um planejamento 23 para o desenvolvimento do trabalho com as variáveis de anodização e coloração, que são: tempo (t), densidade de corrente (j) e concentração do corante ([c]). A tabela 1 mostra o planejamento contendo as variáveis como os valores reais. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ Tabela 1 – Planejamento experimental proposto. Ordem padrão Ordem dos experimentos Variáveis reais t / min j / mA cm-1 [c] / g L-1 1 17 10 10 1,0 2 13 20 10 1,0 3 9 10 30 1,0 4 10 20 30 1,0 5 3 10 10 2,0 6 6 20 10 2,0 7 8 10 30 2,0 8 12 20 30 2,0 9 1 10 20 1,5 10 16 20 20 1,5 11 7 15 10 1,5 12 15 15 30 1,5 13 11 15 20 1,0 14 2 15 20 2,0 15 5 15 20 1,5 16 14 15 20 1,5 17 4 15 20 1,5 Os valores apresentados na tabela 1 foram definidos em trabalhos prévios, os quais, demonstraram que os valores inferiores e superiores são os melhores para esse tipo de tratamento de superfície. 3.3 - Soluções utilizadas Para a etapa de anodização, foi usada a solução de ácido sulfúrico 10%, a qual foi reaproveitada em todas as anodizações. Para a coloração foram utilizadas as soluções com 1,0; 1,5; e 2,0 g L-1 de corante amarelo de tartazina, de acordo com o planejamento proposto. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ As medidas eletroquímicas foram realizadas usando uma solução contendo íons sulfato e cloreto, na qual foi empregado o Na2SO4 0,5 mol/L-1 + NaCl 0,1 mol/L-1 para o preparo. Essa solução foi tamponada em pH 4. 3.4 - Anodização e coloração do alumínio Antes da anodização as amostras foram previamente polidas com lixas de SiC de 220#, 340#, 400#, 600# e 1200# em uma politriz, com o intuito de homogeneizar a superfície e livrar de impurezas, óxidos e oleosidades presentes. Logo após o polimento, a anodização é feita imediatamente antes que a camada de óxido se forme naturalmente. A etapa de anodização foi realizada seguindo o planejamento experimental proposto. Foi utilizada uma fonte de tensão Minipa-303, com controle digital para regulagem da corrente. O circuito foi montado com as amostras de alumínio polidas como ânodo, e como cátodo uma peça de alumínio sem tratamento com formato retangular e cerca de 5 vezes maior que o ânodo. Os mesmos foram imersos na solução ácida, em um recipiente plástico com banho termostático a 35°C. O monitoramento do tempo foi realizado com um cronômetro digital. Após a anodização, as amostras foram enxaguadas com água ultrapura e em seguida mergulhadas na solução contendo o corante. Na etapa de coloração, a concentração do corante foi seguida conforme o planejamento. Após a inserção da amostra, a solução foi mantida a 45°C durante 20 minutos, em seguida para o selamento dos poros do óxido, a temperatura foi elevada para 80°C. Então, a amostra foi retirada e enxaguada com água ultrapura e seca com fluxo de ar frio. 3.5 - Medidas eletroquímicas A técnica utilizada para as medidas eletroquímicas foi a polarização potenciostática anódica (PPA). Essa técnica mostra o comportamento da amostra, a partir do aumento (ou não) da corrente em meio de sulfato e cloreto. Com os dados obtidos, é possível calcular a resistência à polarização (Rp) de cada amostra, a partir dos pontos iniciais, com a equação 1: Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ A Rp foi utilizada como resposta para o planejamento experimental. 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO A liga selecionada para o desenvolvimento do trabalho é utilizada em setores industriais bem variados, mas principalmente em equipamentos marítimos, necessitando de uma melhora na proteção de superfície. A tabela 2 mostra as aplicações e composição da liga. Tabela 2 – Aplicações das ligas de alumínio utilizadas. Liga Composição química Principais aplicações 5052 Al-Mg Industria náutica e contêineres Fonte: ABNT NBR 6834. O corante amarelo tartrazina é muito utilizado em alimentos, principalmente em doces, tem baixo custo de produção e é estável a luz. Apesar de ser um azocomposto seu uso é permitido no Brasil e, por isso, tem grande disponibilidade comercial podendo também ser utilizado no tratamento de superfícies metálicas, viabilizando seu uso no trabalho (GOMES et al., 2013). Os valores dos fatores escolhidos que permaneceram fixos foram retirados de estudos prévios. Os resultados mostram que em uma faixa de concentração de 10-18% de solução ácida utilizada na anodização, a resistência não muda significativamente, por isso, foi escolhido a menor concentração visando menor consumo e gasto de reagente (ALVES et al., 2015). A solução de estudo contendo sulfato e cloreto foi tamponada em pH 4, pois é nesse valor (ou abaixo) que o alumínio fica mais susceptível a corrosão, devido a solubilidade da camada Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ protetora em meios agressivos, no caso, ácido (REBOUL; BAROUX, 2011). 4.1 - Medidas eletroquímicas As curvas de polarização potenciostática anódica(PPA) dos ensaios 5 e 9 do planejamento experimental são mostrados na figura 2. Figura 2 – Curvas de PPA em NaCl 0,1 mol/L-1 + Na2SO4 0,5 mol/L-1 geradas a partir dos ensaios 5 e 9 do planejamento experimental. Observa-se na figura 2 que a curva do ensaio 9 tem um aumento significativo na corrente a partir de 0,5 V vs ESM mostrando que, mesmo sendo em correntes baixas, o eletrodo começa a ter a passivação comprometida e provavelmente o início da corrosão ou desprendimento do corante. Já na curva do ensaio 5, nota-se que a corrente começa a ter um aumento somente em 6 V vs. ESM, mas como a corrente é muito baixa, na ordemde μA, o eletrodo mantém a passivação. Para verificar a polarizabilidade de cada um dos ensaios, foi calculado o Rp pela regressão linear, como mostrado na figura 3 para o ensaio 5. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ Figura 3 – Trecho inicial da curva de polarização anódica do ensaio 5 do planejamento experimental com regressão linear. Observa-se na figura 3 que, no início da polarização, a curva tem um comportamento linear, sendo possível verificar a sua resistência à polarização pelo coeficiente angular que, no caso do ensaio 5 do planejamento experimental, é na ordem de 567,0 kΩ. A tabela 3 mostra os valores de Rp calculados para todos os ensaios do planejamento proposto. Tabela 3 – Resultados de Rp calculados para os ensaios do planejamento experimental proposto. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ Ensaio Rp / kΩ cm2 1 135,1 ± 1,0 2 301,0 ± 1,0 3 100,0 ± 1,0 4 166,1 ± 1,0 5 566,7 ± 1,0 6 211,9 ± 1,0 7 281,6 ± 1,0 8 105,0 ± 1,0 9 90,9 ± 1,0 10 164,4 ± 1,0 11 201,3 ± 1,0 12 263,4 ± 1,0 13 290,4 ± 1,0 14 145,2 ± 1,0 15 130,9 ± 1,0 16 221,2 ± 1,0 17 110,6 ± 1,0 Observa-se na tabela 3 que os resultados se mostraram próximos na maioria dos ensaios, destacando-se somente os ensaios 5 e 9, que representam o maior e menor valor de Rp, respectivamente, confirmando as curvas de polarização da figura 2, onde é possível verificar duas situações: 1) Como a resistência a polarização é menor no ensaio 9, a amostra fica mais susceptível à corrosão aumentando o valor da corrente em potenciais mais baixos; 2) O ensaio 5 mostra a maior resistência a polarização e, consequentemente, os valores de corrente aumentam somente em potenciais mais altos. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ 4.2 – Microscopia Óptica As microscopias dos ensaios 5 e 9, antes e após a polarização são mostradas na figura 4. Antes da polarização Após a polarização 5A 5B 9A 9B Figura 4 – Microscopias ópticas dos ensaios 5 (5A e 5B) e 9 (9A e 9B), antes e após a polarização. Aumento de 200X. Observa-se na figura 5B, após a polarização, que não houve uma diferença visível em relação à figura 5A. Já nas micrografias das amostras do ensaio 9, 9A e 9B, nota-se um aumento nos pontos escuros na superfície da amostra após a polarização, que podem ser inclusões da liga ou indícios de corrosão generalizada. Observa-se também uma pequena mudança da coloração, mostrando que houve o desprendimento do corante presente na camada mais externa da superfície do alumínio anodizado. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ As observações das micrografias da figura 4 confirmam as curvas de polarização, onde no ensaio 5 houve um aumento muito mais significativo da corrente do que para o ensaio 9 no meio estudado. 05 – CONCLUSÕES As curvas de polarização potenciostática anódica (PPA) confirmam que com a anodização e coloração da liga de alumínio se torna mais resistente à corrosão mesmo em meios contendo cloreto s e sulfatos. O ensaios 5 onde temos a camada de oxido mais eficiente e 9 menos eficiente no meio de Na2SO4 e NaCl, ou seja 10 min de imersão em solução acida contendo 2,0 g L-1 de corante, e com 10 j / mA cm-1. Foi observado que o cloreto em sua baixa concentração não surtiu efeito sobre os ensaios e a morfologia mostrou que a superfície menos oxidada foi a do ensaio 5, provavelmente pelo sulfato ser inibidor de cloreto. Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ 06 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAL, Associação Brasileira de Alumínio. Disponível em: <http://www.abal.org.br>. Acesso em 21 de abril de 2015. ABRACO, Associação Brasileira de Corrosão. Disponível em: <www.abraco.org.br>. Acesso em: 21 de abril de 2015. ALCOA, Alcoa Alumínio S.A., 2015, disponível em: <www.alcoa.com/brazil/catalog/pdf/Catalogo_Ligas_e_Temperas_final_baixa.pdf>. Acesso em: 21 de abril de 2015. ALVES, G. J. T.; ANTUNES, S. M.; GALLINA, A. L.; MAIA, G. A. R.; RODRIGUES, P. R. P. Optimization of Aluminum Anodizing and Coloring Process Employing Organic Pigment. Materials Science Forum (Online), v. 805, p. 137-142, 2014. ALVES, G. J. T. Nanocoloração de ligas de Alumínio. 94p. Dissertação de mestrado (Química aplicada). Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG. Ponta Grossa-PR, 2012. BARTKOWSKI, K. D. ; VENN, P. Method of producing colored surfaces on parts of aluminum or aluminum alloy. US Pat. 5.102.508, 7 abr. 1992. 4p. DURMUŞ, H. K.; ÖZKAYA, E.; MERI·Ç, C. The use of neural networks for the prediction of wear loss and surface roughness of AA 6351 aluminium alloy. Materials & Design, v.27, n.2, p.156-159, 2006. GARRIGA, B. E., Aluminio anodizado, en colores, y metodo electrolitico para fabricarlo. WO Pat. 274.684, 13 jul. 1995. 63p. GRUBBS, C. A. Anodizing of Aluminium. 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Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPESP Diretoria de Pesquisa – DIRPES Coordenação de Iniciação Científica _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Programa Institucional de Iniciação Científica da UNICENTRO – PROIC http://www.unicentro.br/pesquisa/iniciacao/ 07 – AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR SOBRE O DESEMPENHO DO ORIENTADO O IC desempenhou o projeto satisfatoriamente dentro do proposto, com exceção que a variação do cloreto deve ser de concentração maior do que a proposta. 08 – ANEXOS (Certificados de apresentação e divulgação dos resultados do projeto) Guarapuava, 31 de Agosto de 2016_. ____________________________ ____________________________ Orientador Aluno Paulo R. P. Rodrigues
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