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Semana Escolar Combate a Violência Contra a Mulher

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Semana
Escolar
Combate a
Violência
Contra a
Mulher
Março 2022
“Que nada nos defina, que nada
nos sujeite. Que a liberdade seja
a nossa própria substância, já
que viver é ser livre.”
Simone de Beauvoir
Lute como
uma garota!
O dia 08 de março foi instituído pela
Organização das Nações Unidas
(ONU) como o Dia Internacional da
Mulher, esse dia traz consigo
momentos de reflexão e aprendizado
sobre o respeito, igualdade e, acima
de tudo, o empoderamento feminino. 
Causas da violência contra a mulher
As causas mais frequentes da violência contra mulheres estão
relacionadas ao machismo e à estrutura patriarcal da nossa
sociedade. O ciúme, a sensação de posse, a necessidade de
controle e a concepção de que a mulher deve satisfazer o
homem podem ser as principais causas. Compreender as causas
e discutir sobre a questão é essencial para desconstruir esses
comportamentos e combater a violência.
O termo “Violência contra a mulher” resume
diversos tipos de violência que acontecem
sistematicamente no Brasil e no mundo por
questões de gênero. Ou seja, mulheres agredidas
porque são mulheres.
 
Essas agressões não se limitam apenas ao ato
físico, mas a atos lesivos que resultem em danos
psicológicos, emocionais, patrimoniais, financeiros,
entre outros.
 
 
 
 
Em tempos de pandemia e isolamento social, onde
as mulheres ficam mais tempo em casa, na
companhia de parceiros, tutores e familiares, o
número de casos e denúncias sobre violências
aumentou significativamente: registros de
feminicídio cresceram 22,2% e os chamados para o
180, Central Nacional de Atendimento à Mulher,
aumentaram em 34% se comparado com o mesmo
período do ano passado, de acordo com o Fórum
Brasileiro de Segurança Pública.
Por que combater
a violência contra
a mulher?
Um relatório da OMS, que mapeou a violência contra a mulher
de 2011 a 2015 em 133 países, indicou que uma em cada três
mulheres já sofreu violência física e/ou sexual por parte de seus
parceiros. O relarório revelou, ainda, que 7% das mulheres
sofreram violência sexual por desconhecidos. Além disso, 50% se
envolveram em um embate físico com seus companheiros. Com
esse relatório, a OMS busca determinar a violência contra a
mulher como um problema de saúde pública.
O informe da OMS diz que mulheres violentadas recorrem aos
serviços de saúde em busca de ajuda. Além disso, afirmam que
com muita frequência, instituições de saúde demoram a
reconhecer e lidar com esse tipo de violência.
VIOLÊNCIA
FÍSICA
VIOLÊNCIA 
PATRIMONIAL
VIOLÊNCIA 
MORAL
VIOLÊNCIA
 PSICOLÓGICA
Feminicídio
VIOLÊNCIA 
SEXUAL
Tipos de violências sofridas pelas mulheres
violência 
simbólica Violência 
doméstica
VIOLÊNCIA FÍSICA
Entendida como qualquer
conduta que ofenda a
integridade ou saúde corporal
da mulher.
Qualquer ato que reprima a mulher, utilizando a força
física. Os tipos de violência física variam entre puxões
de braço, de cabelo, empurrões e até socos e
espancamentos. As consequências físicas e
psicológicas tornam-se evidentes na vida da mulher.
Ela enfrenta o medo de denunciar a situação,
insegurança consigo mesma e com as outras pessoas e
tende a se isolar, devido ao receio de não acreditarem
na sua história. Pode sofrer hematomas, ter ossos
quebrados, fraturas, sangramentos internos, perda do
filho, em casos de gravidez e até causar a sua morte.
VIOLÊNCIA
PSICOLÓGICA
 
É considerada qualquer conduta
que: cause dano emocional e
diminuição da autoestima;
prejudique e perturbe o pleno
desenvolvimento da mulher; ou
vise degradar ou controlar suas
ações, comportamentos,
crenças e decisões
AMEAÇAS
CONSTRANGIMENTO
HUMILHAÇÃO
MANIPULAÇÃO
ISOLAMENTO (PROIBIR DE ESTUDAR E VIAJAR OU DE
FALAR COM AMIGOS E PARENTES)
VIGILÂNCIA CONSTANTE
PERSEGUIÇÃO CONTUMAZ
INSULTOS
CHANTAGEM
EXPLORAÇÃO
LIMITAÇÃO DO DIREITO DE IR E VIR
RIDICULARIZAÇÃO
TIRAR A LIBERDADE DE CRENÇA
DISTORCER E OMITIR FATOS PARA DEIXAR A MULHER EM
DÚVIDA SOBRE A SUA MEMÓRIA E SANIDADE
(GASLIGHTING)
VIOLÊNCIA SEXUAL
ESTUPRO
OBRIGAR A MULHER A FAZER ATOS SEXUAIS
QUE CAUSAM DESCONFORTO OU REPULSA
IMPEDIR O USO DE MÉTODOS
CONTRACEPTIVOS OU FORÇAR A MULHER A
ABORTAR
FORÇAR MATRIMÔNIO, GRAVIDEZ OU
PROSTITUIÇÃO POR MEIO DE COAÇÃO,
CHANTAGEM, SUBORNO OU MANIPULAÇÃO
LIMITAR OU ANULAR O EXERCÍCIO DOS
DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS DA
MULHER
VIOLÊNCIA PATRIMONIAL
Entendida como qualquer conduta que
configure retenção, subtração, destruição
parcial ou total de seus objetos,
instrumentos de trabalho, documentos
pessoais, bens, valores e direitos ou
recursos econômicos, incluindo os
destinados a satisfazer suas necessidades.
CONTROLAR O DINHEIRO
DEIXAR DE PAGAR PENSÃO
ALIMENTÍCIA
DESTRUIÇÃO DE DOCUMENTOS
PESSOAIS
FURTO, EXTORSÃO OU DANO
ESTELIONATO
PRIVAR DE BENS, VALORES OU
RECURSOS ECONÔMICOS
CAUSAR DANOS PROPOSITAIS A
OBJETOS DA MULHER OU DOS
QUAIS ELA GOSTE
VIOLÊNCIA MORAL
É considerada qualquer
conduta que configure
calúnia, difamação ou injúria.
ACUSAR A MULHER DE TRAIÇÃO
EMITIR JUÍZOS MORAIS SOBRE A CONDUTA
FAZER CRÍTICAS MENTIROSAS
EXPOR A VIDA ÍNTIMA
REBAIXAR A MULHER POR MEIO DE
XINGAMENTOS QUE INCIDEM SOBRE A SUA
ÍNDOLE
DESVALORIZAR A VÍTIMA PELO SEU MODO DE
SE VESTIR
violência simbólica
Uma das violências invisibilizadas e naturalizadas pela
sociedade é a violência simbólica. Nossos corpos são
inseridos em um código de subalternidade e
normatividade. A violência simbólica é o meio de
exercício do poder simbólico. 
Esse sistema de dominação que vem desde o simbólico
pode chegar à violência física. Estamos falando sobre
dominação e propriedade de corpos e vidas. 
Feminicídio
É o homicídio contra uma mulher porque
ela é mulher. É considerado feminicídio o
crime em que estiver envolvida a
violência familiar e doméstica; o
menosprezo e a discriminação à
condição de mulher. Isso porque 35% dos
homicídios de mulheres no mundo são
cometidos por seus parceiros, segundo a
Organização Mundial da Saúde.
A lei 13.104, mais conhecida como Lei do
Feminicídio, considera crime hediondo, ou
seja, o Estado entende como um crime grave
e cruel. A lei tipifica de um crime de
discriminação, de preconceito e menosprezo
da condição feminina.
Seja na
esfera
pública ou
privada, os
abusos
contra a
mulher
ocorrem de
muitas
formas.
Frases
como:
Mudar essa mentalidade e
combater os estereótipos de
gênero é uma maneira de
enfrentar e não tolerar mais
esse tipo de agressão.
Lei Maria da Penha
A Lei 11.340 é popularmente conhecida por Lei Maria
da Penha, em homenagem à mulher que sofreu
violência doméstica por anos e lutou para a
aprovação de alguma medida que coibisse essa
atitude. Já foi considerada pela ONU como a terceira
melhor lei contra a violência doméstica no mundo.
Apesar de ainda existirem obstáculos para as
denúncias contra agressões, entre os anos de 2006 e
2013 o número de denúncias aumentou em 600%.
O CRIME
 
NO ANO DE 1983, Maria da Penha foi vítima de dupla
tentativa de feminicídio por parte de Marco Antonio
Heredia Viveros.
 
Primeiro, ele deu um tiro em suas costas enquanto ela
dormia. Como resultado dessa agressão, Maria da
Penha ficou paraplégica devido a lesões irreversíveis
na terceira e quarta vértebras torácicas, laceração na
dura-máter e destruição de um terço da medula à
esquerda – constam-se ainda outras complicações
físicas e traumas psicológicos.
O que diz a Lei Maria da Penha
A lei define que a violência doméstica contra a
mulher é crime e aponta as formas de evitar,
enfrentar e punir a agressão. A lei indica a
responsabilidade que cada órgão público tem
para ajudar a mulher que está sofrendo a
violência.
Como apoiar mulheres 
vítimas de violência?
Como vimos ao longo dessa leitura, a violência
contra a mulher é consequência de diversos
fatores, sendo o principal deles o patriarcado e a
imagem distorcida da mulher enquanto um ser
independente e livre para fazer suas
escolhas.Vimos, também, que as consequências
psicológicas levam as vítimas a ter medo de
denunciar os abusos sofridos.
Como denunciara violência contra a mulher?
Ligue para o número 180. Esse é o primeiro passo. Por
meio desse canal, criado pela Secretaria de Políticas
para as Mulheres, o denunciante ou a própria vítima
receberá orientações sobre onde buscar apoio por perto,
além de obter informações sobre os passos que devem ser
tomados para solucionar o problema. O serviço é
gratuito, como qualquer serviço de emergência e
urgência, e funciona 24 horas em todos os dias da
semana.

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