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1
Publicado em 18.10.2019 
 
Publicado em 14.06.2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
 
Ao realizar investimentos em ações com foco no longo prazo, é primordial 
levar em consideração a perenidade das empresas ou do setor em que 
elas estão inseridas. 
 
Podemos afirmar que o setor bancário tem sido um bom exemplo. 
Historicamente, no Brasil, ele é conhecido pela alta rentabilidade de 
poucos bancos – e por ter empresas boas pagadoras de dividendos. 
 
Mesmo em momentos de crises, como a recessão de 2016, a crise do 
subprime (2008), a crise da dívida externa e os momentos de hiperinflação 
pelos quais o Brasil passou, os grandes bancos foram muito lucrativos e 
ótimos alocadores de capital. 
 
Por outro lado, excluindo essa elite de instituições financeiras, uma série de 
bancos pequenos (e alguns nem tão pequenos assim) fechou as portas 
durante nossa história economicamente turbulenta. 
 
O setor bancário pertence ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). Este é 
formado por um conjunto de entidades e instituições que promovem a 
intermediação financeira, ou seja, o encontro entre credores e tomadores 
de recursos. E é por esse sistema que as pessoas, o setor público e as 
empresas circulam a maior parte de seus ativos, pagam suas dívidas e 
fazem investimentos. 
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https://www.suno.com.br/artigos/crise-do-subprime/
https://www.suno.com.br/artigos/crise-do-subprime/
https://www.suno.com.br/artigos/sistema-financeiro-nacional/
 
 
3 
O SFN é organizado por agentes normativos, supervisores e operadores. Os 
normativos determinam as regras do sistema; os supervisores trabalham 
para que os integrantes do sistema sigam as regras definidas pelos órgãos 
normativos. Por fim, os operadores oferecem os serviços financeiros. 
 
Os bancos fazem parte dos operadores: sua principal função é realizar a 
intermediação financeira entre poupadores e aqueles que precisam de 
empréstimos. Além disso, eles providenciam outros serviços financeiros a 
seus clientes, como saques, empréstimos e investimentos. 
 
Existem cinco tipos de banco no Brasil: 
 
▪ Bancos comerciais: os bancos mais conhecidos pelo público. Pode-
se dizer que esse é o principal pilar do sistema monetário. Os bancos 
comerciais são responsáveis por realizar a intermediação da 
circulação de recursos entre investidores e tomadores de 
empréstimos, por meio de depósitos à vista e a prazo, geralmente 
para comércios, indústrias, prestadores de serviços e pessoas físicas. 
 
▪ Bancos de investimento: instituições que têm como principais 
funções a administração de recursos de terceiros, o fornecimento de 
crédito de médio e longo prazo e a realização de operações de 
fusões e aquisições. Os bancos de investimento ainda atuam em 
IPOs, na administração de fundos de investimentos e na realização 
de empréstimos para capital fixo ou de giro. 
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4 
A diferença entre o banco comercial e o de investimento é que o 
primeiro capta recursos à vista (em que o cliente pode fazer o saque 
a qualquer momento) e a prazo (em que o dinheiro do cliente não 
pode ser sacado a qualquer momento, mas sim em uma data futura, 
prefixada em contrato). Já o banco de investimento somente capta a 
prazo. Ademais, ele tem como característica uma clientela maior de 
caráter pessoa jurídica. 
 
▪ Bancos de desenvolvimento: instituições públicas que têm como 
principal função promover o financiamento, de médio e longo prazo, 
de projetos que visam ao desenvolvimento econômico e social. Seu 
principal atuante é o Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico (BNDES). 
 
▪ Bancos de câmbio: instituições responsáveis por realizar a compra e 
a venda de moeda estrangeira. 
 
▪ Bancos múltiplos: instituições financeiras que atuam em diversas 
áreas do setor bancário. Trata-se do tipo de maior 
representatividade no setor. Eles podem apresentar até seis tipos de 
carteira: (1) comercial; (2) de investimento; (3) de arrendamento 
mercantil; (4) de financiamento; (5) de crédito imobiliário e (6) de 
financiamento e investimento. Geralmente, esse tipo de banco 
dispõe de um CNPJ diferente para cada carteira, mas, na 
apresentação de resultados, pode apresentar um único balanço. 
 
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https://www.suno.com.br/artigos/bndes/
 
 
5 
Para um banco ser considerado múltiplo, ele precisa operar no 
mínimo em duas carteiras – e uma delas deve ser de investimento 
ou comercial. Instituições como Itaú, Bradesco e Santander fazem 
parte dessa categoria de banco. 
 
 
Como informamos, o setor bancário é um dos mais rentáveis da bolsa 
brasileira. De um modo geral, ele apresentou crescimento em seus lucros e 
dividendos ao longo do tempo. Para se ter ideia desse crescimento, vemos 
o seguinte gráfico, que demonstra a evolução do lucro líquido e do ROE do 
setor entre janeiro 2017 e dezembro 2019. 
 
 
Lucro líquido e ROE do setor bancário acumulado de 12 meses – Fonte: Banco Central do Brasil. 
 
Quando comparado com setores bancários de outros países, por exemplo, 
o ROE brasileiro era o quinto maior (em 2019). 
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https://www.suno.com.br/artigos/lucro-liquido/
https://www.suno.com.br/artigos/roe-utilidade/
 
 
6 
 
ROE comparativo internacional – Fonte: Financial Soundness Indicators. 
 
Segundo o relatório sobre a evolução do Sistema Financeiro Nacional do 
Banco Central Brasileiro (BCB) de abril de 2021, o setor bancário conta com 
137 bancos múltiplos e 20 bancos comerciais, totalizando 157 bancos. 
 
Olhando pelos números absolutos, poderíamos dizer que o setor é muito 
pulverizado e bastante competitivo. Porém, quando olhamos pelos 
agregados contábeis relativos aos ativos totais, a história é outra. 
 
De acordo com o Relatório de Economia Bancária (REB) divulgado pelo 
Banco Central para o final de 2019, os cinco maiores bancos do Brasil – 
Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander – concentravam 81% de 
todos os ativos do setor bancário comercial. Apesar de esse número ser 
inferior ao registrado em 2018 e 2017 (81,2% e 82,6%, respectivamente), o 
setor é um dos mais concentrados do mundo. 
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https://www.suno.com.br/artigos/bacen/
 
 
7 
Esse índice de concentração foi expressivo ao longo dos anos por conta da 
alta regulação existente no setor, que dificultou a entrada de novos 
competidores. Além disso, outro fato que consolidou a concentração do 
setor bancário foi a grande onda de fusões e aquisições ocorrida no fim dos 
anos 1990 e no começo dos anos 2000. 
 
Isso ficou muito evidente após o Plano Real: grande parte dos bancos 
públicos e privados precisava da ajuda do Governo Federal, porque muitas 
dessas instituições estavam insolventes no período pós-inflacionário. 
 
Afinal, a principal fonte de receita dos bancos provinha da inflação, visto 
que eles aplicavam o dinheiro dos clientes em créditos ou títulos a taxas 
que a incluíam. Assim, os bancos ganhavam com a inflação e o juro real: 
quando havia o saque, somente o principal era devolvido ao cliente. 
 
Entretanto, essa receita – em torno de 4% do PIB entre 1990 e 1990 – caiu 
pela metade em 1994, após a queda expressiva da inflação. A solução do 
setor bancário foi expandir o crédito, mas as instituições não tomaram os 
devidos cuidados com relação à capacidade de pagar os novos e antigos 
devedores. Isso trouxe dificuldades financeiras a muitos bancos: como 
consequência, eles precisavam de resgate. 
 
A solução do Governo Federal foi reestruturar o sistema bancário privado e 
público, com o Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual 
na Atividade Bancária (PROES) e o Programa de Estímulo à Reestruturação 
e ao Fortalecimento do Sistema Nacional (PROER). 
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https://www.suno.com.br/artigos/plano-real/https://www.suno.com.br/artigos/proer/
 
 
8 
Esses programas realizados pelo Governo Federal acarretaram diversas 
privatizações de bancos estaduais e federais. Como podemos ver na 
imagem abaixo, muitas dessas companhias foram compradas pelas 
maiores instituições financeiras do Brasil, o que ajudou a aumentar a 
concentração do setor. 
 
 
Privatizações de bancos federais e estaduais — Fonte: Gustavo Franco (2017, p. 667). Adaptação: Suno Research. 
 
De acordo com o Banco Central, tem havido uma diminuição da 
concentração do setor desde 2017 – e se espera que o cenário permaneça 
assim para os próximos anos. Isso se deve principalmente às novas fintechs 
e aos novos projetos que o BCB vem lançando para aumentar a 
competitividade do setor, como o PIX e o open banking. 
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https://www.suno.com.br/artigos/pix/
https://www.suno.com.br/artigos/open-banking/
 
 
9 
O setor bancário é extremamente regulado, e seu principal órgão regulador 
é o próprio Banco Central Brasileiro. Conhecido como “banco dos bancos”, 
o BCB tem entre suas principais responsabilidades zelar pela estabilidade 
financeira e pelo bom funcionamento do sistema bancário. 
 
É o Banco Central quem recolhe os compulsórios, controla o crédito, realiza 
operações de redesconto, dita a taxa básica de juros da economia e 
fiscaliza as instituições financeiras. 
 
Por conta da regulação extrema – e diante da enorme rigidez do BCB com 
a fiscalização –, o setor bancário brasileiro é um dos mais estáveis do 
mundo. Durante a crise do subprime, em 2008, não houve uma quebra 
total do setor, como ocorrido em outros países. Houve apenas um 
enxugamento de liquidez. 
 
Para se ter ideia dessa estabilidade, é muito importante analisar o índice de 
Basileia do setor bancário brasileiro. 
 
 
O índice de Basileia foi criado em 1988, a partir de um acordo estabelecido 
pelo Comitê de Supervisão Bancária de Basileia (BCBS). Esse primeiro 
acordo, também conhecido como Basileia I, tinha como objetivo 
estabelecer uma exigência mínima de capital das instituições financeiras. 
 
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https://www.suno.com.br/artigos/indice-de-basileia/
https://www.suno.com.br/artigos/indice-de-basileia/
 
 
10 
 
Em 2004, o acordo passou por uma revisão. Novas recomendações foram 
estabelecidas e ficaram conhecidas como Basileia II. O objetivo do acordo 
era trazer mais precisão à avaliação dos riscos incorridos por instituições 
financeiras que atuavam em muitos países. 
 
Após a crise financeira de 2008, o BCBS percebeu que o Basileia I e o 
Basileia II não eram suficientes para manter a alavancagem dos bancos 
estável. Em 2010, portanto, foi lançado o Basileia III. 
 
Esse índice mede a solvência de uma determinada instituição financeira, ou 
seja, a relação entre capitais próprios e capitais de terceiros. Ele é 
calculado pelo patrimônio de referência dividido pelos ativos ponderados 
pelo risco (RWA). 
 
O patrimônio de referência é formado por dois níveis de capital: Tier 1 e 
Tier 2. O primeiro nível é composto pelos lucros acumulados e pelo capital 
social do banco; o segundo nível, pelo capital suplementar. Por sua vez, o 
RWA é uma medida que indica a adequação de capital necessária para 
determinada instituição. 
 
Para ser considerado saudável, o BCBS recomenda apresentar um índice de 
ao menos 8%. Abaixo disso, considera-se muito arriscado. Ademais, o 
comitê recomenda que o nível I e o capital principal também disponham de 
exigências mínimas (4,5% e 6%, respectivamente). 
 
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https://www.suno.com.br/artigos/alavancagem/
https://www.suno.com.br/artigos/rwa/
 
 
11 
Por outro lado, também não é saudável ter um índice tão elevado, pois 
haveria dinheiro em excesso no caixa. Como consequência, o banco 
perderia rentabilidade. Historicamente, o índice de Basileia dos bancos 
brasileiros esteve acima do recomendado. 
 
Como podemos observar na imagem abaixo, nos últimos anos, o índice de 
Basileia dos bancos brasileiros esteve na casa dos 18%, caiu um pouco para 
16% e, mesmo assim, continua com um número saudável. 
 
 
Índice de Basileia — Fonte: Banco Central Brasileiro. Adaptação: Suno Research. 
 
Mesmo com a regulação alta – e com muitas exigências a serem seguidas –, 
os bancos brasileiros ainda conseguem ser bastante lucrativos. Afinal, o 
setor é extremamente concentrado, o que possibilita a cobrança de tarifas 
expressivas pelos serviços oferecidos. Assim, garantem-se a segurança e a 
rentabilidade dos acionistas. 
 
 
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https://lp.suno.com.br/nossas-assinaturas/?utm_source=leadmagnet&utm_medium=relatorio&utm_campaign=relatorioSetorBancario20210614
 
 
12 
Com o avanço da tecnologia no Brasil, as fintechs vêm ganhando espaço 
como alternativa aos grandes bancos. Cada vez mais, as pessoas estão 
concentrando seus depósitos em bancos digitais. 
 
Esses bancos digitais, como Inter e Nubank, são aqueles que mais 
cresceram nos últimos anos. Em suas últimas divulgações, eles contavam 
com 10,2 milhões e 33 milhões de clientes, respectivamente. 
 
Com uma combinação de isenção de taxas sobre os serviços, remuneração 
da conta corrente (de acordo com a política atual da taxa de juros) e um 
atendimento melhor se comparado com o dos bancos tradicionais, os 
bancos digitais têm conseguido atrair milhares de clientes. 
 
Esse grande fluxo de clientes também pode ser explicado pelos menores 
requisitos que os bancos digitais estabelecem em relação aos tradicionais 
na hora de abrir contas. Assim, eles conseguem atrair milhares de 
desbancarizados que antes não tinham a possibilidade de abrir suas 
próprias contas. 
 
Pode-se dizer que até as subsidiárias dos bancos tradicionais estão 
sofrendo. Afinal, a concorrência se encontra em todos os lugares: 
seguros, investimentos, crédito e pagamentos. Por exemplo, a corretora 
do Inter oferece taxas zero e, mais recentemente, o Nubank adquiriu a 
corretora Easynvest. 
 
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13 
Entretanto, as fintechs ameaçam principalmente a área de serviços, pois 
outras áreas, como a parte de crédito, são mais difíceis de penetrar, devido 
ao risco maior da atividade e à dificuldade de adequação de capital. Além 
da entrada dessas novas companhias no mercado, as inovações do PIX e do 
open banking, trazidas pelo Banco Central, devem renovar o setor. 
 
▪ PIX: sistema de pagamento instantâneo em que os recursos são 
transferidos entre contas de bancos em poucos segundos, a 
qualquer dia ou hora. A transferência pode ser realizada por meio de 
conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-pago. 
 
Além de abaixar o custo e aumentar a eficiência do mercado, o BCB 
está tentando estimular a competição entre os bancos. Isso pode ser 
um problema para os tradicionais, afinal, com esse meio de 
pagamento, eles perdem uma boa parte das suas receitas, isto é, a 
parcela oriunda das transferências com taxas. 
 
Entretanto, os bancos tradicionais foram a favor do PIX, porque, com 
esse novo meio, eles ganharam novos clientes – e os custos do PIX 
são menores que os de outros sistemas de transferência. 
 
▪ Open banking: sistema em que clientes de produtos e serviços 
financeiros permitem o compartilhamento de suas informações 
entre diferentes instituições financeiras, bem como a movimentação 
de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas. 
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14 
Atualmente, uma instituição não tem os direitos de visualizar as 
informações de clientes de outra instituição, o que dificulta a 
competição e a melhoria na oferta de produtos. 
 
Porém, com a implementação – e a permissão do compartilhamento 
de dados por parte dos clientes –, as instituições terão acesso às 
informações dos usuários. Assim, elas poderão ofertar produtos de 
melhor qualidade, o que, por consequência, tende apromover a 
competição entre as instituições financeiras. 
 
Do lado do consumidor, essas inovações serão benéficas, porque 
haverá mais ofertas de serviços financeiros por um preço menor. Por 
sua vez, os bancos tradicionais terão de deixar suas zonas de 
conforto e começar a agir. Do contrário, ficarão para trás e perderão 
espaço paras as fintechs. 
 
Obviamente, ainda há muito a ser feito no setor. Porém, com essas 
primeiras mudanças, as condições e os serviços prestados começam 
a ir por um caminho agradável para os consumidores. 
 
 
Neste intertítulo, abordaremos as características do segmento, trazendo os 
principais indicadores a serem observados em um banco, bem como as 
vantagens e desvantagens do setor. 
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15 
Antes de começar a falar dos indicadores, é importante entender que, 
diferentemente das companhias não financeiras, o EBITDA – muito usado 
como uma parâmetro do fluxo de caixa – não é uma métrica válida para 
instituições financeiras, como os bancos e as seguradoras. Afinal, os juros 
fazem parte de seus resultados. 
 
Isto é, os bancos também vendem produtos, como as empresas comuns. 
Porém, em vez de gerarem receita com a venda de bens ou serviços, eles o 
fazem a partir do próprio dinheiro, então não faria sentido excluir a receita 
e as despesas com juros do resultado de um banco. 
 
Então, quando se trata de bancos, o ideal para se chegar a um parâmetro 
do fluxo de caixa é olhar o próprio lucro líquido. 
 
 
 
▪ ROA (return on assets): um dos indicadores mais usados para 
analisar a lucratividade de um banco, pois mede os retornos dos 
investimentos feitos. O ROA é a razão do lucro líquido pelo total de 
ativos: ele mede a eficiência com que uma empresa pode gerenciar 
seus ativos para gerar lucros. 
 
Ele é importante porque mostra quanto uma empresa extrai de 
lucros para cada real gasto em ativos. Uma companhia que usa seus 
ativos de forma eficiente tem um ROA elevado, e um ROA baixo (ou 
diminuindo ao longo do tempo) sugere investimentos ruins. 
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https://www.suno.com.br/artigos/ebitda/
https://www.suno.com.br/artigos/fluxo-de-caixa/
https://www.suno.com.br/artigos/roa/
 
 
16 
▪ ROE (return on equity): pode-se dizer que é a métrica mais 
importante para medir a rentabilidade de um banco, pois a partir 
desse indicador podemos entender quanto de rentabilidade ele está 
gerando a seus acionistas. O ROE é calculado a partir da divisão do 
lucro líquido pelo patrimônio líquido. 
 
O desafio de um banco está em encontrar um equilíbrio ótimo entre 
um ROE elevado e um índice de Basileia adequado. Porque, se ele 
visar somente à rentabilidade, pode elevar a alavancagem, o que 
aumenta o risco do banco. Por consequência, isso pode aumentar a 
inadimplência. Por outro lado, com um índice de Basileia muito 
elevado, o banco pode reduzir sua rentabilidade pelo excesso de 
conservadorismo na concessão de crédito. 
 
▪ Índice de inadimplência: mede quanto da carteira do banco está 
inadimplente. Assim, pode-se observar se a companhia está 
tomando um risco excessivo ao tentar entregar rentabilidade aos 
acionistas. Entretanto, o índice de inadimplência pode ser 
representativo das condições econômicas de um país. Às vezes, o 
banco não toma muitos riscos, mas, por conta de uma recessão 
nacional, a inadimplência pode ser maior. 
 
▪ Índice de cobertura: essa métrica é importante, pois mede quanto o 
banco tem de provisões em relação à inadimplência. O ideal é que 
esse índice esteja acima de 100%, ou até mais. 
 
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https://www.suno.com.br/artigos/patrimonio-liquido/
 
 
17 
Afinal, dessa forma, um banco com índice acima de 100% terá 
condições de arcar com a inadimplência, ao passo que um abaixo 
desse número poderá ficar insolvente. 
 
Devemos averiguar se essas reservas para inadimplência estão 
disponíveis a qualquer momento. Ou seja, elas devem ter uma boa 
liquidez. Por exemplo, não basta adicionar um terreno à base de 
cálculo, sabendo que ele não será vendido de uma hora para outra. 
 
 
 
▪ Escala: os bancos têm uma escala gigantesca. Eles conseguem 
expandir seus negócios e aumentar o faturamento sem aumentar as 
despesas na mesma proporção. Ou seja, conseguem produzir seu 
produto em larga escala a um custo muito baixo. 
 
Isso é muito visível com o avanço da tecnologia. Antigamente, os 
bancos precisavam de muitas agências para atrair clientes. Como 
elas são espaços físicos, porém, essa estrutura envolve muitos 
custos. Por exemplo, aluguel, segurança e salário dos funcionários. 
 
Com uma tecnologia mais avançada, no entanto, os bancos 
conseguem chegar até esses mesmos clientes – e de uma forma 
mais barata. Assim, eles sequer precisam incorrer em custos altos 
atrelados às agências. 
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18 
▪ Cobrança de taxas: os bancos conseguem cobrar taxas altas de 
fundos e de outros serviços bancários, como transferências, 
manutenção de conta, cartões de crédito, seguros etc. Assim, trata-
se de uma receita segura e recorrente, com a qual eles conseguem 
obter lucros exorbitantes. Todavia, essas taxas são cada vez menos 
cobradas – seja pela competição, seja pela queda da Taxa Selic. 
 
▪ Dividendos: para quem gosta de dividendos, o setor pode ser uma 
boa escolha. Afinal, a distribuição de lucros é bem mais recorrente 
do que a de outros setores. 
 
Como os bancos conseguem obter uma rentabilidade alta, eles 
geram uma quantidade imensa de caixa. Porém, tendo em vista que 
as oportunidades de reinvestir o dinheiro são poucas, o melhor a se 
fazer é distribuir o lucro aos acionistas. Alguns bancos até pagam 
dividendos mensais, como Itaú e Bradesco. 
 
 
 
▪ Novos entrantes no setor: como informamos, o setor tem passado 
por muitas mudanças, o que possibilita a entrada de novos 
concorrentes. E não apenas fintechs, afinal muitas empresas que não 
são do ramo têm lançado seus próprios bancos digitais e meios de 
pagamentos, como Magazine Luiza e Via Varejo. 
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https://www.suno.com.br/artigos/taxa-selic/
 
 
19 
Ademais, as big techs podem ser outra ameaça para o setor. 
Recentemente, por exemplo, vimos o Facebook lançando um meio 
de pagamento via WhatsApp. 
 
▪ Taxas de juros: o setor é naturalmente exposto à taxa de juros, pois 
estes influenciam diretamente o spread a ser cobrado pelas 
instituições financeiras. Atualmente, estamos passando por um 
cenário inédito no Brasil, isto é, de taxas de juros baixas, que podem 
permanecer assim por um bom tempo. Segundo projeções do Itaú 
BBA, a Selic pode ficar em um patamar de 5,5% ao ano pelos 
próximos anos. 
 
 
Projeções da Taxa Selic (%) — Fonte: Itaú BBA. 
 
E mesmo que o custo do spread seja influenciado por outras 
variáveis, como inadimplência, compulsórios e encargos, impostos e 
custos administrativos, as taxas de juros menores podem diminuir 
esse indicador e, consequentemente, o lucro dos bancos. 
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https://www.suno.com.br/artigos/spread/
 
 
20 
Recentemente, o Banco Central já sinalizou alguns aumentos na taxa 
de juros, porém eles são bem menores quando comparados com o 
que tivemos anos atrás. Esses aumentos servirão para controlar uma 
leve pressão inflacionária. 
 
▪ Regulação: os bancos não são muito populares entre os reguladores 
e a população em geral, portanto uma probabilidade de aumento de 
impostos ou de controle de spread não deve ser desconsiderada. 
 
Isso foi visto recentemente, com o aumento da Contribuição Social 
do Lucro Líquido (CSLL) para 20%, com o controle dos juros do cartão 
de crédito (que não poderiam passar de 30% ao ano) e com o limite 
imposto sobre a cobrança de juros do valor utilizado do cheque 
especial (que poderia atingir o máximo de 8%). 
 
Além disso, existe o risco político dos bancos estatais, como no caso 
doBanrisul. Dependendo de quem estiver no governo, essas 
companhias podem ser mal administradas. 
 
Elencadas algumas das vantagens e das desvantagens do setor, agora, nos 
próximos intertítulos, traremos alguns dos bancos que são negociados na 
bolsa de valores, explicando um pouco sobre a história e o desempenho 
operacional de cada um. 
 
 
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https://www.suno.com.br/artigos/csll/
https://lp.suno.com.br/nossas-assinaturas/?utm_source=leadmagnet&utm_medium=relatorio&utm_campaign=relatorioSetorBancario20210614
 
 
21 
O Banrisul é um banco comercial de varejo voltado para todos os públicos. 
Ele é muito forte no Rio Grande do Sul, detendo cerca de 20% da 
participação no crédito e quase 50% dos depósitos a prazo no estado. 
 
Trata-se de um banco de economia mista, que atua como a principal 
instituição financeira do Rio Grande do Sul. 
 
O Banrisul oferta uma ampla variedade de serviços, como depósitos à vista 
e a prazo; seguridade; concessão de crédito; meio de pagamento; 
corretagens de valores imobiliários; administração de fundos de 
investimento e operações de câmbio. Esses serviços são muito 
importantes, porque compõem uma boa parte de seu lucro. 
 
A companhia atua principalmente com as carteiras de crédito comercial, 
empresarial e agronegócio. No crédito comercial, o Banrisul se 
concentra na ampliação de linhas de crédito com menor risco e mais 
liquidez, em especial as linhas de crédito consignado aos servidores 
públicos e aposentados. 
 
No crédito empresarial, o banco se concentra principalmente em pequenos 
e médios empresários. Já no agronegócio, o Banrisul atende a toda a cadeia 
produtiva – do pequeno e médio produtor até empresas e cooperativas 
agrícolas. Dessa forma, ele segue com sua estratégia de ampliar sua 
participação no agronegócio no estado. 
 
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22 
Quando analisamos os resultados do Banrisul, observamos que ele 
conseguiu retornar rentabilidade aos seus acionistas, bem como ROEs 
elevados e acima de 10%, com média de 15,4% nos últimos 10 anos. 
 
 
Fonte: Banrisul. Adaptação: Suno Research. 
 
O Banrisul também vem apresentando um pagamento consistente de 
dividendos, com um payout médio de 40% nos últimos 10 anos. 
 
Porém, como afirmamos, um banco de qualidade é aquele que gera valor 
aos seus acionistas e, ao mesmo tempo, não toma riscos excessivos. Com 
isso em mente, manter o equilíbrio entre segurança e rentabilidade não 
parece ser um problema para o Banrisul. 
 
Afinal, quando observamos seu índice de Basileia, vemos que ele sempre 
foi muito saudável. A companhia apresentou um índice médio de 16,9% ao 
longo do tempo, com uma bela margem em relação ao mínimo regulatório 
(11%). Para efeito de comparação, o índice é tão alto quanto o do Bradesco 
(15,3%) e o do Santander (15,8%). 
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https://www.suno.com.br/artigos/payout/
 
 
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Fonte: Banrisul. Adaptação: Suno Research. 
 
 
Fundado em 1808, o Banco do Brasil foi a primeira instituição bancária a 
operar no país e a primeira empresa a realizar uma oferta pública de ações 
no mercado de capitais brasileiro. Por ser tão antigo, o banco já vivenciou 
muito da história brasileira, inclusive atuando com o Banco Central como 
executor da política monetária. 
 
O Banco do Brasil tem um longo histórico de interferências do Governo 
Federal: a mais recente aconteceu em 2021, quando o presidente da 
companhia se demitiu porque sua gestão não estava alinhada com os 
interesses de Brasília. Isso levou à renúncia de outros membros do 
conselho de administração do banco. 
 
Essa interferência não impactou os resultados do Banco do Brasil, porém, 
em muitos períodos, já houve interferências que prejudicaram a gestão e 
seus resultados. 
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O Banco do Brasil é um dos maiores conglomerados financeiros do país 
em termos de ativos, com 18,5% de participação de mercado. Ele mantém 
uma presença significativa em todos os estados brasileiros, atuando em 
cinco segmentos: Varejo Pessoa Física, Varejo Pessoa Jurídica, Atacado, 
Private e Setor Público. 
 
No final de 2019, o Banco do Brasil contava com 70,2 milhões de clientes e 
37,6 milhões de contas correntes. 
 
Com relação à carteira de crédito do banco, ela é dividida em pessoa física, 
pessoa jurídica e agronegócio. O Banco do Brasil é muito atuante no 
crédito para este último, contemplando desde o pequeno produtor até as 
grandes empresas agroindustriais. 
 
Quando olhamos os resultados da companhia desde 2010, vemos que seu 
lucro sempre foi muito consistente. Houve apenas uma retração – em 2016 
–, mas vale lembrar que esse foi um ano de recessão econômica no Brasil. 
Ademais, a instituição teve uma interferência maior do governo, o que fez 
seu lucro líquido contrair. 
 
Após 2016, houve uma melhoria em seus resultados. Isso aconteceu 
porque o governo começou a se preocupar mais com a eficiência das 
companhias estatais, o que levou o banco a contar com uma gestão melhor 
em comparação com anos anteriores. 
 
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Fonte: Economatica. Adaptação: Suno Research. 
 
Com relação aos proventos, a companhia deve distribuir um mínimo 
obrigatório de 25% do lucro líquido a cada exercício. Nos últimos anos, 
entretanto, o payout médio foi 37,29%. Sua distribuição de proventos fica 
muito em função do lucro líquido, portanto o comportamento de ambos é 
bastante similar. 
 
 
Fonte: Banco do Brasil. Adaptação: Suno Research. 
 
Com relação à sua capitalização, o índice de Basileia mantém uma 
trajetória saudável e bem acima do mínimo exigido pelo Banco Central 
(11%), como podemos ver no seguinte gráfico. 
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26 
 
Fonte: Banco do Brasil. Adaptação: Suno Research. 
 
Além disso, o banco dispõe de uma situação financeira sólida. Na primeira 
divulgação de resultados de 2021, o Banco do Brasil apresentou um índice 
de cobertura de 328,2%. Isso mostra que a companhia está preparada para 
uma eventual situação econômica desfavorável. 
 
 
O Banco ABC Brasil é um banco múltiplo especializado na concessão de 
crédito e serviços para empresas de médio a grande porte, habilitado a 
operar nas carteiras comercial, de investimento, de crédito imobiliário, 
financeira, de câmbio e de comercialização de energia. 
 
A principal linha de negócios da companhia é a intermediação financeira 
para operações que envolvem análise e assunção de riscos de crédito. O 
Banco ABC Brasil é controlado pela Arab Bank Corporation (ABC), que 
iniciou suas atividades no Brasil em 1989, a partir de uma joint venture 
entre a Arab Bank Corporation e o Grupo Roberto Marinho. 
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https://www.suno.com.br/artigos/joint-venture/
 
 
27 
Por ter esse controlador internacional bem capitalizado, pode-se dizer que 
o banco dispõe de uma boa segurança. Afinal, em momentos de baixa 
liquidez, o Banco ABC Brasil pode recorrer ao controlador para se 
capitalizar, evitando assim algum problema de insolvência. 
 
Essas injeções de liquidez já aconteceram algumas vezes na história da 
companhia. Uma delas foi em 2008, como medida preventiva por conta da 
crise do subprime, em caso de escassez de liquidez do sistema financeiro. 
 
A concessão de crédito do Banco ABC se concentra em empresas do 
segmento Large Corporate (com faturamento anual acima de R$ 2 bilhões), 
Corporate (com faturamento anual entre R$ 250 milhões e R$ 2 bilhões) e 
Middle (com faturamento anual entre R$ 30 milhões e R$ 250 milhões). 
 
Portanto, diferentemente dos bancos tradicionais – Banco do Brasil, Itaú, 
entre outros –, o Banco ABC Brasil não é um banco de varejo e não tem 
como foco pessoas físicas. Quando olhamos seus resultados, fica nítido que 
a gestão da companhia tem competência no que faz. Afinal, desde 2010, 
ela vem entregando resultadosrobustos. 
 
Para ter uma ideia mais precisa, o banco vem elevando seus lucros desde 
2010. Obviamente, se olharmos no curto prazo, houve um decréscimo do 
lucro líquido de 2020 em relação a 2019. Entretanto, 2020 foi um ano 
atípico por conta da Covid-19: isso fez o Banco ABC Brasil aumentar suas 
despesas de PDD (provisão para devedores duvidosos). 
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https://www.suno.com.br/artigos/provisao-para-devedores-duvidosos/
 
 
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Porém, com a economia normalizando-se a partir de 2021 – e o banco 
mantendo essa qualidade na gestão –, o resultado da companhia pode 
continuar em crescimento para os próximos anos. 
 
 
Fonte: Banco ABC Brasil. Adaptação: Suno Research. 
 
Por fim, o Banco ABC Brasil vem apresentando um índice de Basileia 
elevado ao longo do tempo – e bem acima do mínimo regulatório (11%). 
Para a primeira divulgação de resultados de 2021, esse índice estava em 
15,94%. Isso demonstra que a companhia consegue entregar resultados 
aos seus acionistas e, ao mesmo tempo, preservar sua liquidez. 
 
 
Fonte: Banco ABC Brasil. Adaptação: Suno Research. 
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Como vimos, o setor bancário é importante para a economia – e deve 
continuar em expansão para os próximos anos. 
 
À medida que a economia crescer, as pessoas e as empresas consumirão e 
investirão mais. Portanto, a demanda por crédito também deverá 
aumentar. Assim, o lucro dos bancos poderá ser maior com o tempo, o que 
possibilitaria uma distribuição maior de dividendos. 
 
Porém, trata-se de um setor que vem passando por muitas mudanças, 
principalmente na área tecnológica, o que tem elevado a competição. 
Desse modo, o ROE dos bancos tradicionais pode diminuir com o tempo. 
 
No entanto, com uma análise apropriada – e realizando as escolhas certas 
–, vemos que o setor bancário brasileiro pode gerar grandes ganhos para 
os investidores. 
 
 
 
 
 
 
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https://lp.suno.com.br/nossas-assinaturas/?utm_source=leadmagnet&utm_medium=relatorio&utm_campaign=relatorioSetorBancario20210614
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