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Questão 1/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“O reinado do farao´ Akhenaton foi marcado por uma se´rie de mudanc¸as promovidas internamente, as 
quais constitui´ram um dos eventos mais pole^micos da histo´ria farao^nica. Fosse no a^mbito poli´tico, 
arti´stico, cultural ou religioso, quase todos os aspectos da sociedade egi´pcia passaram por abalos 
significativos no episo´dio que ficou conhecido como Reforma de Amarna”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAPOT, Gisela. Akhenaton e a construc¸a~o de uma cosmologia positiva durante a Reforma de Amarna (1353-1335 a.C.). 
<http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/akhenaton.pdf>. Acesso em 11 set. 2017. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o 
reinado do faraó egípcio Akhenaton, analise as afirmativas: 
 
I. O período no qual Akhenaton governou o Egito recebe o nome de Período Raméssida e uma das 
características do seu governo foi a ênfase dada ao deus Aton. 
II. Akhenaton foi alvo de diversas perseguições religiosas por parte daqueles que pretendiam realizar uma 
revolução religiosa no Egito e proibir o culto de diversos deuses do panteão. 
III. Uma nova cidade, Tel-el-Amarna, foi criada para ser a capital durante o reinado de Akhenaton, 
substituindo a então capital, Tebas. 
IV. O reinado de Akhenaton foi bastante controverso e a Egiptologia ainda debate os motivos que o teriam 
feito instituir o culto único ao deus Aton. 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e II 
 
B II, III e IV 
 
C I, II e IV 
 
D II e IV 
 
E III e IV 
Você acertou! 
A afirmativa I é incorreta, pois o período em que governou Akhenaton é chamado de período amarniano. A afirmativa II é 
incorreta, pois quem realizou tentativas de reforma religiosa foi o próprio Akhenaton. A afirmativa III é correta, pois, com o 
intuito de deslocar o centro político de poder, Akhenaton construiu para si nova capital, Tell-el-Amarna, substituindo Tebas 
nessa função. A afirmativa IV é correta, pois, ainda hoje, muito se debate a respeito das causas que levaram a reformar 
amarniana e não há consenso entre os egiptólogos (livro-base, p. 29). A esse respeito, o livro-base afirma que “esse faraó 
provocou uma revolução religiosa no Egito, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar. [...] 
Há muitas controvérsias a respeito do reinado de Akhenaton e das motivações que o teriam feito agir dessa maneira. Muitos 
estudiosos acham que essa foi uma estratégia política usada pelo faraó para conter o avanço do poder dos sacerdotes de Amon, 
bastante influentes em Tebas” (p. 29). 
 
Questão 2/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Leia a citação a seguir: 
“A longevidade de organizações políticas complexas no aluvião mesopotâmico é incompreensível fora de 
um horizonte universal mais abrangente, um sistema mais amplo de relações econômicas e [...] políticas 
entre [o aluvião] e áreas com recursos complementares e sociedades a níveis significativamente diferentes 
de integração socioeconômica”. 
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: ALGAZE, Guillermo. The Uruk world system: the dynamics of expansion of Early Mesopotamian civilization. Chicago: University of Chicago Press, 
1993, p. 2. Trad.: autor da questão. 
A partir do trecho lido e do livro-base Tópicos de história antiga oriental, é possível afirmar, sobre a história 
política da Mesopotâmia: 
Nota: 10.0 
 
A Diferentemente do Egito, onde predominou um sistema de governo unificado, na Mesopotâmia se vê uma alternância 
entre fases de unificação política e a existência de cidades-Estado independentes. 
Você acertou! 
“Partilhando de elementos comuns no tempo e no espaço, dois modelos políticos diferentes se desenvolveram no Egito e na 
Mesopotâmia, respectivamente: um reino unificado e cidades-Estado independentes” (livro-base, p. 36). 
 
B Houve grande estabilidade no que diz respeito aos sistemas políticos existentes na Mesopotâmia, marcada pelo longo 
domínio exercido por sumérios e acadianos, cujo fim se deu com a invasão persa em 539 a.C. 
 
C Apesar de notarmos inúmeras tentativas de controle centralizado no território da Mesopotâmia, como aquela 
empreendida por Sargão de Akkad, todas elas fracassaram em virtude da estabilidade do modelo de cidade-Estado. 
 
D O último governo genuinamente mesopotâmico foi o de Hamurabi, marcado pela violência que pode ser evidenciada 
em seu famoso código de leis e que acabou sendo responsável pelo declínio dessa civilização. 
 
E A história política da Mesopotâmia se encerra quando os egípcios, motivados por uma série de conquistas militares, 
invadem a região e subjugam seus governantes. 
 
Questão 3/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve ser visto como parte 
integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica estatal no Egito Antigo e que, longe de 
representar o colapso do Estado, representa antes uma rearticulação de suas bases”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do III° milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências 
Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 196. 
Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental 
sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes asserções: 
 
I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de transição. 
 
PORQUE 
 
II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas “reinos”, por terem 
sido caracterizados por crises e descentralização do poder. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. 
Você acertou! 
“A história política do Egito faraônico pode ser dividida em pelo menos três importantes períodos: o Reino Antigo, o Reino 
Médio e o Reino Novo. Entre eles estão o que se convencionou chamar de períodos intermediários (ao todo são três), marcados 
por crises e pela descentralização do poder, opostos à unidade política existente nos períodos denominados reinos” (livro-base, 
p. 23). 
 
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. 
 
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
E As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 4/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“A institucionalização do poder e das relações do homem mesopotâmico com a sua realidade material e 
mítica é um aspecto crucial na configuração do Estado […]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a 
organização das cidades-Estado na antiga Mesopotâmia, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O modelo de cidade-Estado mesopotâmico assemelha-se àquele encontrado, posteriormente, em Roma e na Grécia, 
especialmente no que diz respeito à existência da monarquia como forma de governo. 
 
B Desde o início do período formativo das cidades-Estado da Mesopotâmia, observamos a centralidade do palácio 
enquanto importante nível institucional, ao ladoda comunidade de cidadãos livres. 
 
C Em razão das constantes disputas por território na região, as cidades-Estado na Mesopotâmia eram fortificadas e, 
além do espaço da cidade propriamente dita, contavam ainda com um subúrbio e um porto. 
Você acertou! 
“Cada cidade-Estado possuía três setores: a cidade propriamente dita, geralmente fortificada […]; o subúrbio, composto por 
residências, por campos, por estábulos etc.; e o porto” (livro-base, p. 32). 
 
D O governante da cidade-Estado, no período sumério, era conhecido como patesi e devia obediência ao rei de todas 
as terras da Mesopotâmia, também encarado como uma divindade. 
 
E Existiu, na Mesopotâmia, uma grande variedade de formas de governo em cada cidade-Estado, chegando a adotar, 
além da monarquia, modelos de democracia como o existente na Grécia. 
 
Questão 5/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“Um milênio e meio nos separa dos últimos estertores da cultura egípcia antiga. E, no entanto, essa distante 
civilização continua despertando hoje um profundo interesse, que não se limita aos especialistas em 
Egiptologia. Nenhuma outra cultura da Antiguidade inspirou a elaboração de tantos livros de divulgação 
destinados ao grande público”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a 
respeito do declínio do período faraônico no Egito, ocorrido a partir da XX dinastia, assinale a única 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Fatores externos, como invasões estrangeiras, explicam o declínio do período faraônico, visto que, internamente, o 
Egito da XX dinastia mantinha-se equilibrado e sem conflitos. 
 
B Povos da Mesopotâmia chegaram ao território egípcio provocando sangrentas guerras, ao fim das quais o Egito se 
viu derrotado e passou a ser incorporado aos domínios dos assírios. 
 
C A Batalha de Kadesh, liderada pelo faraó Ramsés II contra os hititas, foi o motivo do declínio da civilização egípcia, 
pois essa derrota deixou o Egito vulnerável ao ataque de outros inimigos. 
 
D Cleópatra, a última rainha egípcia nascida no Egito, foi vencida por Alexandre Magno e isso marcou o fim de um 
Egito independente e o início da dominação estrangeira do território. 
 
E O Egito, após a XX dinastia, tornou-se campo de batalha entre diversos povos, sendo o principal deles os persas, que 
lograram transformar o Egito em uma satrapia, encerrando o domínio dos faraós. 
Você acertou! 
“Ao Reino Novo se seguiu o Terceiro Período Intermediário, no qual o Egito tornou-se um verdadeiro campo de batalhas entre 
assírios, líbios e sudaneses. Em 525 a.C., os persas dominaram a região, tornando o território egípcio uma satrapia (ou seja, 
uma província) e pondo fim ao período faraônico” (livro-base, p. 33). 
 
Questão 6/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“A Arqueologia é uma ciência autônoma ou uma disciplina ‘auxiliar’ da História?”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JORGE, Vitor Oliveira. Arqueologia e História: algumas reflexões prévias. Revista da Faculdade de Letras, Porto, 1990, p. 367. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental a respeito da 
relação entre História e Arqueologia, analise as afirmativas e, em seguida, assinale V para as asserções 
verdadeiras e F para as falsas : 
 
( ) Os registros arqueológicos só devem ser utilizados no caso de não existirem documentos escritos para 
o contexto estudado. 
( ) Dependendo do que deseja saber, o pesquisador selecionará, entre as fontes arqueológicas e históricas, 
as que melhor ajudarão a esclarecer seus questionamentos. 
( ) Inexiste uma hierarquia entre Arqueologia e História, sendo errôneo, portanto, definir a primeira como 
“auxiliar” da segunda. 
( ) O historiador deve priorizar os registros escritos, cuja análise é complementada com o estudo de material 
arqueológico. 
Agora, assinale a alternativa que contém a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – V – V – V 
 
B V – V – F – V 
 
C F – V – V – V 
 
D F – V – V – F 
Você acertou! 
A afirmativa I é falsa, pois “devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados 
no caso de não haver registros escritos, como se eles fossem os detentores da ‘verdade’” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é 
verdadeira, pois “mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de 
pergunta que o historiador visa responder, para sele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” 
(p. 111). A afirmativa III é verdadeira, uma vez que não é possível classificar a Arqueologia apenas como ciência auxiliar, visto 
que tem seus objetos e metodologias de estudo próprios. No que diz respeito à afirmativa IV, ela é falsa, pois tanto registros 
escritos quanto arqueológicos são capazes de fornecer importantes informações sobre as sociedades estudadas. 
 
E F – V – F – V 
 
Questão 7/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Leia a citação a seguir: 
“A mão de obra escrava não foi dominante, e o sistema econômico mesopotâmico nunca chegou a ser 
escravista, como ocorreria, mais tarde, na Grécia e em Roma”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 22. 
A partir da leitura do fragmento e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga 
Oriental sobre a escravidão na antiga Mesopotâmia, analise as afirmativas: 
 
I. Os escravos eram a base das relações de produção na Mesopotâmia. 
II. A escravidão, na Mesopotâmia, era baseada em critérios étnicos. 
III. Prisioneiros de guerra poderiam se tornar escravos na antiga Mesopotâmia. 
IV. A escravidão por dívidas era bastante comum na antiga Mesopotâmia. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e II 
 
B I, II e III 
 
C II, III e IV 
 
D III e IV 
Você acertou! 
A afirmativa I é incorreta, pois os escravos não eram muito numerosos na Mesopotâmia. A mão de obra livre constituía a base 
das relações de produção nesse território. A afirmativa II é incorreta, pois o critério étnico não era critério de escravidão na 
Mesopotâmia – tornava-se escravo por dívidas ou se a pessoa fosse prisioneira de guerra. Por esses motivos, também, as 
afirmativas III e IV são corretas (livro-base, p. 60). “A escravidão, na Mesopotâmia, poderia ocorrer das seguintes formas: pela 
guerra, nas quais o inimigo subjugado, feito prisioneiro, era transformado em escravo; por condenações judiciárias e pelo não 
pagamento de dívidas. A utilização de escravos era feita, em sua maioria, no serviço doméstico e no artesanato. [...] na 
Mesopotâmia e nas sociedades do Antigo Oriente Próximo, os escravos não constituíam a base das relações de produção” (p. 
60). 
 
E I, III e IV 
 
Questão 8/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Observe a imagem a seguir: 
 
Após esta avaliação, caso queira acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.mesopotamiangods.com/winged-gods-who-first-appeared-on-earth/>. Acesso em 11 set. 2017. 
Na imagem, vê-se Gibil, um deus que representa a deificação do fogo na Antiga Mesopotâmia. A partir da 
imagem e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de História Antiga Oriental, é possível afirmar 
que o exemplo de Gibil mostra uma importante característica dos deuses mesopotâmicos, corretamente 
expressa no conceito de: 
Nota: 10.0 
 
A Antropozoomorfismo, ou seja, os deuses eram representados como uma mistura entre homens e animais. 
 
B Teocentrismo, ou seja, a percepção de que o deusGibil é o fundamento de todo o mundo. 
 
C Personificação de forças naturais, ou seja, a associação existente entre os deuses e elementos da natureza. 
Você acertou! 
“Assim como no Egito, muitos deuses mesopotâmicos eram a personificação de forças naturais (como Gibil, que era o fogo 
deificado). Contudo, as divindades não eram representadas na forma de animais, mas apenas em forma antropomórfica [...]” 
(livro-base, p. 90). 
 
D Filosofia, ou seja, a reflexão existente sobre o mundo, os homens e a natureza por meio da razão. 
 
E Eterno retorno, ou seja, a noção cíclica de tempo que, como o fogo, ardia, queimava e extinguia-se para 
posteriormente se reconstruir. 
 
Questão 9/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Considere a seguinte citação: 
“Uma importante função do governo era a localização e coleta dos recursos necessários para sustentar a 
Corte e seus projetos [...]. A segunda maior área do governo era a administração do Direito e da justiça, uma 
obrigação cuja justificativa encontrava-se no conceito egípcio de maat”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KEMP, Barry. From Old Kingdom to Second Intermediate Period. In.: KEMP, Barry; TRIGGER, Bruce; O’CONNOR, David; LLOYD, David. Ancient Egypt: 
a Social History. Cambridge: Cambridge University Press, 1983. p. 82, 83. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga Oriental sobre o 
conceito egípcio de maat, analise as afirmações: 
 
I. Maat era uma espécie de rede de forças que regia o mundo, a qual era bastante frágil e precisava ser 
constantemente reassegurada por meio de rituais. 
II. O conceito de maat é oposto ao conceito de isfet, que representa o caos. 
III. Os egípcios acreditavam que o faraó era o responsável dos deuses por manter maat, ou seja, a ordem, 
no mundo terreno. 
IV. O conceito de maat era personificado por meio de uma deusa alada de mesmo nome. 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e III 
 
B I, III e IV 
 
C I, II e IV 
 
D II, III e IV 
 
E I, II, III e IV. 
Você acertou! 
A afirmativa I é correta, pois maat era o princípio fundamental da visão de mundo dos egípcios, a qual representava um 
equilíbrio constantemente ameaçado pelo caos. A afirmativa II é correta, pois isfet, em egípcio, significa caos e esse conceito 
era o antagônico ao de maat. A alternativa III está correta, pois o poder do faraó era legitimado por sua condição divina, como 
um representante dos deuses que, junto a eles, deveria manter maat na Terra. A alternativa IV é correta, pois, no Egito, os 
deuses eram também personificação de conceitos e Maat, a deusa alada com a pluma da justiça, personifica o conceito 
homônimo (livro-base, p. 20). Dessa forma, “a legitimidade da monarquia faraônica repousava em um princípio 
importantíssimo que regia todo o mundo egípcio: a maat. Esse é um termo que, genericamente, pode ser traduzido por 
‘verdade’, ‘justiça’ e ‘ordem’, mas que, na realidade, comporta uma série de princípios éticos, religiosos e filosóficos [...]. 
À maat, a ordem, era oposto o caos, chamado pelos egípcios de isfet [...]” (p. 20). 
 
Questão 10/10 - História e historiografia da antiguidade oriental - Eletiva VII 
Leia a citação a seguir: 
“[…] Oriente não é apenas adjacente à Europa; é também o lugar das maiores, mais ricas e mais antigas 
colônias europeias, a fonte de suas civilizações e línguas, seu rival cultural e uma das suas imagens mais 
profundas e mais recorrentes do Outro”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 27, 28. 
Tendo em conta a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a 
influência no eurocentrismo na historiografia sobre o Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações: 
 
I. Segundo a perspectiva do orientalismo, as representações sobre o mundo oriental partem de sérias 
distorções a respeito daquilo que se entende por Oriente. 
II. O contexto do neocolonialismo, no século XIX, foi fundamental para a existência de posturas racistas 
diante de africanos e asiáticos, posturas que acabaram refletidas nos estudos sobre o Antigo Oriente 
Próximo. 
III. Mesmo descontruindo visões sobre o mundo antigo calcadas na perspectiva eurocêntrica, não se pode 
deixar de firmar que a Grécia é o berço de toda a civilização. 
IV. Anteriormente ao neocolonialismo, o produto daquilo a que convencionamos chamar Oriente era recebido 
como fruto de superioridade cultural. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e IV 
Você acertou! 
A afirmativa I é correta, pois “Edward Said, no prefácio da edição de 2003 de seu famoso livro Orientalismo: O oriente como 
invenção do Ocidente, relata a sua revolta com as obras acerca do Oriente, as quais, em grande parte das vezes, apresentam 
representações e interpretações equivocadas a este respeito” (livro-base, p. 13). A afirmativa II também é correta: “nesse período 
os europeus empenhavam-se no chamado neocolonialismo em regiões da África e da Ásia, e desenvolveu-se a noção de ‘raça’ 
como forma de explicar a suposta superioridade da ‘raça’ europeia perante as demais” (p. 13, 14). A alternativa III é incorreta, 
pois “[…] os antigos gregos passam, agora, à categoria de criadores da civilização em detrimento das civilizações orientais, já 
que a Europa construía a sua imagem como algo superior e diverso da África e da Ásia […] (p. 14). A alternativa IV é verdadeira 
e pode ser atestada em: “nesse sentido ganha importância a história da Grécia, que deixa de ser vista como mera transmissora 
de conhecimentos do Oriente (até então apreciado como portador de uma superioridade cultural) para o Ocidente” (p. 14). 
 
B II, III e IV 
 
C I e II 
 
D II e III 
 
E III e IV

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