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APOL História e Historiografia da Antiguidade Oriental

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APOL - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
 
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Leia a citação a seguir: 
“[…] Oriente não é apenas adjacente à Europa; é também o lugar das maiores, mais 
ricas e mais antigas colônias europeias, a fonte de suas civilizações e línguas, seu rival 
cultural e uma das suas imagens mais profundas e mais recorrentes do Outro”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 
2007. p. 27, 28. 
Tendo em conta a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga 
oriental sobre a influência no eurocentrismo na historiografia sobre o Antigo Oriente 
Próximo, analise as afirmações: 
 
I. Segundo a perspectiva do orientalismo, as representações sobre o mundo oriental 
partem de sérias distorções a respeito daquilo que se entende por Oriente. 
II. O contexto do neocolonialismo, no século XIX, foi fundamental para a existência de 
posturas racistas diante de africanos e asiáticos, posturas que acabaram refletidas nos 
estudos sobre o Antigo Oriente Próximo. 
III. Mesmo descontruindo visões sobre o mundo antigo calcadas na perspectiva 
eurocêntrica, não se pode deixar de firmar que a Grécia é o berço de toda a civilização. 
IV. Anteriormente ao neocolonialismo, o produto daquilo a que convencionamos chamar 
Oriente era recebido como fruto de superioridade cultural. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e IV 
Você acertou! 
A afirmativa I é correta, pois “Edward Said, no prefácio da edição de 2003 de seu famoso livro Orientalismo: O oriente como invenção do Ocidente, 
relata a sua revolta com as obras acerca do Oriente, as quais, em grande parte das vezes, apresentam representações e interpretações equivocadas a este 
respeito” (livro-base, p. 13). A afirmativa II também é correta: “nesse período os europeus empenhavam-se no chamado neocolonialismo em regiões da 
África e da Ásia, e desenvolveu-se a noção de ‘raça’ como forma de explicar a suposta superioridade da ‘raça’ europeia perante as demais” (p. 13, 14). 
A alternativa III é incorreta, pois “[…] os antigos gregos passam, agora, à categoria de criadores da civilização em detrimento das civilizações orientais, 
já que a Europa construía a sua imagem como algo superior e diverso da África e da Ásia […] (p. 14). A alternativa IV é verdadeira e pode ser atestada 
em: “nesse sentido ganha importância a história da Grécia, que deixa de ser vista como mera transmissora de conhecimentos do Oriente (até então 
apreciado como portador de uma superioridade cultural) para o Ocidente” (p. 14). 
 
B II, III e IV 
 
C I e II 
 
D II e III 
 
E III e IV 
 
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“Em um processo cujas origens encontramos no alvorecer do Neolítico, a sociedade 
protourbana mesopotâmica emergia como uma organização política complexa, 
hierárquica, em que a noção de controle era o paradigma da coesão social”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, 
USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga 
Oriental sobre as primeiras formas de organização política na antiga Mesopotâmia, 
assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Os primeiros a se estabelecerem no território mesopotâmico foram os sumérios que, desde o início da sua história, instituíram um governo 
unificado como sistema político. 
 
B O primeiro período da história política da Mesopotâmia é marcado pela existência de cidades-Estado independentes, cujos governantes eram 
divinizados, detentores do poder político, militar e econômico. 
Você acertou! 
“O primeiro período da história da Mesopotâmia é chamado de Período Sumério Antigo [...]. Os sumérios, povo que ocupou a parte sul da região 
(chamada também de Baixa Mesopotâmia), foram os responsáveis pela fundação de cidades-Estado independentes entre si, cujo centro era o templo (só 
muito posteriormente substituído pelo palácio). [...] Como sumo sacerdote do deus local e governante da cidade estava o en (ensi ou lugal [...]), uma 
espécie de rei que agia nos limites da cidade” (livro-base, p. 32, 33). 
 
C Durante o primeiro período sumério, é possível observar a existência de uma intensa rede de relações internacionais com outros reinos da 
Antiguidade, como o Egito. 
 
D A constituição do sistema político da Mesopotâmia guarda semelhanças com o processo de mesma natureza ocorrido no Egito, especialmente 
no que diz respeito à existência de um rei que administrava todo o território. 
 
E Os templos exerciam, nesse primeiro momento, papel muito reduzido na vida politica da Mesopotâmia, a qual estava concentrada nos 
palácios, tendo em vista o papel central desempenhado pelos monarcas do período. 
 
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Observe a imagem a seguir: 
 
Após esta avaliação, caso queira acessar a imagem, ela está disponível em: <http://www.mesopotamiangods.com/winged-gods-who-first-appeared-on-earth/>. Acesso em 11 set. 2017. 
Na imagem, vê-se Gibil, um deus que representa a deificação do fogo na Antiga 
Mesopotâmia. A partir da imagem e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de 
História Antiga Oriental, é possível afirmar que o exemplo de Gibil mostra uma 
importante característica dos deuses mesopotâmicos, corretamente expressa no 
conceito de: 
Nota: 10.0 
 
A Antropozoomorfismo, ou seja, os deuses eram representados como uma mistura entre homens e animais. 
 
B Teocentrismo, ou seja, a percepção de que o deus Gibil é o fundamento de todo o mundo. 
 
C Personificação de forças naturais, ou seja, a associação existente entre os deuses e elementos da natureza. 
Você acertou! 
“Assim como no Egito, muitos deuses mesopotâmicos eram a personificação de forças naturais (como Gibil, que era o fogo deificado). Contudo, as 
divindades não eram representadas na forma de animais, mas apenas em forma antropomórfica [...]” (livro-base, p. 90). 
 
D Filosofia, ou seja, a reflexão existente sobre o mundo, os homens e a natureza por meio da razão. 
 
E Eterno retorno, ou seja, a noção cíclica de tempo que, como o fogo, ardia, queimava e extinguia-se para posteriormente se reconstruir. 
 
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“O reinado do farao´ Akhenaton foi marcado por uma se´rie de mudanc¸as promovidas 
internamente, as quais constitui´ram um dos eventos mais pole^micos da histo´ria 
farao^nica. Fosse no a^mbito poli´tico, arti´stico, cultural ou religioso, quase todos os 
aspectos da sociedade egi´pcia passaram por abalos significativos no episo´dio que 
ficou conhecido como Reforma de Amarna”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHAPOT, Gisela. Akhenaton e a construc¸a~o de uma cosmologia positiva durante a Reforma de Amarna 
(1353-1335 a.C.). <http://www.ufrrj.br/graduacao/prodocencia/publicacoes/praticas-discursivas/artigos/akhenaton.pdf>. Acesso em 11 set. 2017. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga 
Oriental sobre o reinado do faraó egípcio Akhenaton, analise as afirmativas: 
 
I. O período no qual Akhenaton governou o Egito recebe o nome de Período Raméssida 
e uma das características do seu governo foi a ênfase dada ao deus Aton. 
II. Akhenaton foi alvo de diversas perseguições religiosas por parte daqueles que 
pretendiam realizar uma revolução religiosa no Egito e proibir o culto de diversos deuses 
do panteão. 
III. Uma nova cidade, Tel-el-Amarna, foi criada para ser a capital durante o reinado de 
Akhenaton, substituindo a então capital, Tebas. 
IV. O reinado de Akhenatonfoi bastante controverso e a Egiptologia ainda debate os 
motivos que o teriam feito instituir o culto único ao deus Aton. 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 0.0 
 
A I e II 
 
B II, III e IV 
 
C I, II e IV 
 
D II e IV 
 
E III e IV 
A afirmativa I é incorreta, pois o período em que governou Akhenaton é chamado de período amarniano. A afirmativa II é incorreta, pois quem realizou 
tentativas de reforma religiosa foi o próprio Akhenaton. A afirmativa III é correta, pois, com o intuito de deslocar o centro político de poder, Akhenaton 
construiu para si nova capital, Tell-el-Amarna, substituindo Tebas nessa função. A afirmativa IV é correta, pois, ainda hoje, muito se debate a respeito 
das causas que levaram a reformar amarniana e não há consenso entre os egiptólogos (livro-base, p. 29). A esse respeito, o livro-base afirma que “esse 
faraó provocou uma revolução religiosa no Egito, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar. [...] Há muitas 
controvérsias a respeito do reinado de Akhenaton e das motivações que o teriam feito agir dessa maneira. Muitos estudiosos acham que essa foi uma 
estratégia política usada pelo faraó para conter o avanço do poder dos sacerdotes de Amon, bastante influentes em Tebas” (p. 29). 
 
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“A história do Antigo Egito se estende por uns dois mil e setecentos anos, de 
aproximadamente 3000 a.C a 332 a.C. […]. Tal história conheceu, é verdade, fases de 
descentralização, anarquia e domínio estrangeiro, mas durante esses longos séculos o 
Egito constituiu uma mesma entidade política reconhecível”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história 
antiga oriental a respeito dos períodos da história política do Antigo Egito, analise as 
afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas: 
 
( ) O Reino Antigo, época em que foram construídas as grandes pirâmides, é 
considerado o período áureo da história egípcia e é, também, o mais bem documentado 
de todos. 
( ) Foi durante o Reino Novo que ocorreu a chamada reforma amarniana, na qual o faraó 
Akhenaton empreendeu uma revolução religiosa no Egito banindo o culto a quase todos 
os deuses do panteão. 
( ) Durante o Reino Médio, observa-se, segundo a interpretação de Barry Kemp, uma 
intensa burocratização no Egito, evidenciada pelo aumento de funções estatais e o 
surgimento de um modelo de Estado chamado de prescritivo. 
( ) Durante o Primeiro Período Intermediário, o Egito sofreu com a dominação 
estrangeira, especialmente dos hicsos, que foram expulsos após a reunificação do Alto 
e Baixo Egito por Mentuhotep II. 
Assinale a alternativa que menciona a sequência correta: 
Nota: 10.0 
 
A V – V – V – V 
 
B V – V – F – V 
 
C F – V – V – V 
 
D F – V – V – F 
Você acertou! 
A alternativa I é falsa, porque “o Reino Novo é considerado o período áureo da história egípcia” (livro-base, p. 28). A alternativa II é verdadeira, já que 
Akhenaton “[…] provocou uma revolução religiosa no Egito Antigo, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar” (p. 
29). A alternativa III é verdadeira, uma vez que “no Reino Médio, havia um modelo de Estado que alguns egiptólogos, como Barry Kemp, chamam de 
prescritivo” e “a burocratização parece mesmo ter sido a principal característica da administração do Reino Médio” (p. 27). A alternativa IV é falsa, já 
que “Ao fim do Reino Médio sucedeu-se o Segundo Período Intermediário, que é caracterizado pela invasão hicsa no Egito” (p. 28). 
 
E F – V – F – V 
 
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“Uma importante função do governo era a localização e coleta dos recursos necessários 
para sustentar a Corte e seus projetos [...]. A segunda maior área do governo era a 
administração do Direito e da justiça, uma obrigação cuja justificativa encontrava-se no 
conceito egípcio de maat”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KEMP, Barry. From Old Kingdom to Second Intermediate Period. In.: KEMP, Barry; TRIGGER, Bruce; 
O’CONNOR, David; LLOYD, David. Ancient Egypt: a Social History. Cambridge: Cambridge University Press, 1983. p. 82, 83. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de História Antiga 
Oriental sobre o conceito egípcio de maat, analise as afirmações: 
 
I. Maat era uma espécie de rede de forças que regia o mundo, a qual era bastante frágil 
e precisava ser constantemente reassegurada por meio de rituais. 
II. O conceito de maat é oposto ao conceito de isfet, que representa o caos. 
III. Os egípcios acreditavam que o faraó era o responsável dos deuses por manter maat, 
ou seja, a ordem, no mundo terreno. 
IV. O conceito de maat era personificado por meio de uma deusa alada de mesmo 
nome. 
São corretas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I, II e III 
 
B I, III e IV 
 
C I, II e IV 
 
D II, III e IV 
 
E I, II, III e IV. 
Você acertou! 
A afirmativa I é correta, pois maat era o princípio fundamental da visão de mundo dos egípcios, a qual representava um equilíbrio constantemente 
ameaçado pelo caos. A afirmativa II é correta, pois isfet, em egípcio, significa caos e esse conceito era o antagônico ao de maat. A alternativa III está 
correta, pois o poder do faraó era legitimado por sua condição divina, como um representante dos deuses que, junto a eles, deveria manter maat na Terra. 
A alternativa IV é correta, pois, no Egito, os deuses eram também personificação de conceitos e Maat, a deusa alada com a pluma da justiça, personifica 
o conceito homônimo (livro-base, p. 20). Dessa forma, “a legitimidade da monarquia faraônica repousava em um princípio importantíssimo que regia 
todo o mundo egípcio: a maat. Esse é um termo que, genericamente, pode ser traduzido por ‘verdade’, ‘justiça’ e ‘ordem’, mas que, na realidade, comporta 
uma série de princípios éticos, religiosos e filosóficos [...]. À maat, a ordem, era oposto o caos, chamado pelos egípcios de isfet [...]” (p. 20). 
 
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve 
ser visto como parte integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica 
estatal no Egito Antigo e que, longe de representar o colapso do Estado, representa 
antes uma rearticulação de suas bases”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do III° milênio a.C. Tese de Doutorado. 
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 196. 
Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história 
antiga oriental sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes 
asserções: 
 
I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de 
transição. 
 
PORQUE 
 
II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas 
“reinos”, por terem sido caracterizados por crises e descentralização do poder. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira. 
Você acertou! 
“A história política do Egito faraônico pode ser dividida em pelo menos três importantes períodos: o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo. 
Entre eles estão o que se convencionou chamar de períodos intermediários (ao todo são três), marcados por crises e pela descentralização do poder, 
opostos à unidade política existente nos períodos denominados reinos”(livro-base, p. 23). 
 
B As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira. 
 
C A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
D A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
E As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Leia a citação a seguir: 
“A mão de obra escrava não foi dominante, e o sistema econômico mesopotâmico nunca 
chegou a ser escravista, como ocorreria, mais tarde, na Grécia e em Roma”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 22. 
A partir da leitura do fragmento e dos conteúdos estudados no livro-base Tópicos de 
História Antiga Oriental sobre a escravidão na antiga Mesopotâmia, analise as 
afirmativas: 
 
I. Os escravos eram a base das relações de produção na Mesopotâmia. 
II. A escravidão, na Mesopotâmia, era baseada em critérios étnicos. 
III. Prisioneiros de guerra poderiam se tornar escravos na antiga Mesopotâmia. 
IV. A escravidão por dívidas era bastante comum na antiga Mesopotâmia. 
São corretas apenas as afirmativas: 
Nota: 10.0 
 
A I e II 
 
B I, II e III 
 
C II, III e IV 
 
D III e IV 
Você acertou! 
A afirmativa I é incorreta, pois os escravos não eram muito numerosos na Mesopotâmia. A mão de obra livre constituía a base das relações de produção 
nesse território. A afirmativa II é incorreta, pois o critério étnico não era critério de escravidão na Mesopotâmia – tornava-se escravo por dívidas ou se a 
pessoa fosse prisioneira de guerra. Por esses motivos, também, as afirmativas III e IV são corretas (livro-base, p. 60). “A escravidão, na Mesopotâmia, 
poderia ocorrer das seguintes formas: pela guerra, nas quais o inimigo subjugado, feito prisioneiro, era transformado em escravo; por condenações 
judiciárias e pelo não pagamento de dívidas. A utilização de escravos era feita, em sua maioria, no serviço doméstico e no artesanato. [...] na Mesopotâmia 
e nas sociedades do Antigo Oriente Próximo, os escravos não constituíam a base das relações de produção” (p. 60). 
 
E I, III e IV 
 
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“Um milênio e meio nos separa dos últimos estertores da cultura egípcia antiga. E, no 
entanto, essa distante civilização continua despertando hoje um profundo interesse, que 
não se limita aos especialistas em Egiptologia. Nenhuma outra cultura da Antiguidade 
inspirou a elaboração de tantos livros de divulgação destinados ao grande público”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história 
antiga oriental a respeito do declínio do período faraônico no Egito, ocorrido a partir da 
XX dinastia, assinale a única alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A Fatores externos, como invasões estrangeiras, explicam o declínio do período faraônico, visto que, internamente, o Egito da XX dinastia 
mantinha-se equilibrado e sem conflitos. 
 
B Povos da Mesopotâmia chegaram ao território egípcio provocando sangrentas guerras, ao fim das quais o Egito se viu derrotado e passou a 
ser incorporado aos domínios dos assírios. 
 
C A Batalha de Kadesh, liderada pelo faraó Ramsés II contra os hititas, foi o motivo do declínio da civilização egípcia, pois essa derrota deixou 
o Egito vulnerável ao ataque de outros inimigos. 
 
D Cleópatra, a última rainha egípcia nascida no Egito, foi vencida por Alexandre Magno e isso marcou o fim de um Egito independente e o 
início da dominação estrangeira do território. 
 
E O Egito, após a XX dinastia, tornou-se campo de batalha entre diversos povos, sendo o principal deles os persas, que lograram transformar 
o Egito em uma satrapia, encerrando o domínio dos faraós. 
Você acertou! 
“Ao Reino Novo se seguiu o Terceiro Período Intermediário, no qual o Egito tornou-se um verdadeiro campo de batalhas entre assírios, líbios e sudaneses. 
Em 525 a.C., os persas dominaram a região, tornando o território egípcio uma satrapia (ou seja, uma província) e pondo fim ao período faraônico” (livro-
base, p. 33). 
 
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental 
Considere a seguinte citação: 
“A institucionalização do poder e das relações do homem mesopotâmico com a sua 
realidade material e mítica é um aspecto crucial na configuração do Estado […]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, 
USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga 
oriental sobre a organização das cidades-Estado na antiga Mesopotâmia, assinale a 
alternativa correta: 
Nota: 10.0 
 
A O modelo de cidade-Estado mesopotâmico assemelha-se àquele encontrado, posteriormente, em Roma e na Grécia, especialmente no que 
diz respeito à existência da monarquia como forma de governo. 
 
B Desde o início do período formativo das cidades-Estado da Mesopotâmia, observamos a centralidade do palácio enquanto importante nível 
institucional, ao lado da comunidade de cidadãos livres. 
 
C Em razão das constantes disputas por território na região, as cidades-Estado na Mesopotâmia eram fortificadas e, além do espaço da cidade 
propriamente dita, contavam ainda com um subúrbio e um porto. 
Você acertou! 
“Cada cidade-Estado possuía três setores: a cidade propriamente dita, geralmente fortificada […]; o subúrbio, composto por residências, por campos, 
por estábulos etc.; e o porto” (livro-base, p. 32). 
 
D O governante da cidade-Estado, no período sumério, era conhecido como patesi e devia obediência ao rei de todas as terras da Mesopotâmia, 
também encarado como uma divindade. 
 
E Existiu, na Mesopotâmia, uma grande variedade de formas de governo em cada cidade-Estado, chegando a adotar, além da monarquia, 
modelos de democracia como o existente na Grécia.

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