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✦ cartilagem coberta 
por pele 
✦formado tipo ' funil' 
✦ permite capturar o 
som oriundo de uma
extensa área 
sistema auditivo e vestibular Isabella Nepomuceno - M7
estrutura DO OUVIDO 
✦ é a entrada para o ouvido interno 
✦ se estende-se cerca de 2, 5 cm para o lado
interno do crânio até terminar na membrana
timpânica 
✦ conhecida com tímpano 
✦na sua superfície medial esta
conectada uma serie de ossos, que
são chamados de ossículos 
✦ estão localizados em uma
pequena câmera preenchidos de ar 
✦ esses ossículos vão fazer
movimentos da membrana
timpânica para uma 2º membrana
que cobre um orifício no crânio que
se chama janela oval 
✦ atrás dessa janela, está a cóclea
preenchida por fluido, a qual transforma o
movimento físico da membrana da janela
oval em uma resposta neural 
pavilhão ate a memb. timpânica 
memb. timpânica e os ossículos 
√ martelo √ Bigorna √ Estribo√ Mastoide √ tuba auditiva 
 
vai da região da estrutura medial até a janela oval
 Janela oval: abaixo do estribo ( separa a
escala vestibular da orelha media)
janela redonda : separa a escala
timpânica da orelha média 
 escala (rampa) vestibular 
 escala media 
escala timpânica
 Membrana de Reissner : separa a escala
vestibular da escala média 
Membrana Basilar: separa a escala
timpânica da escala média
 escala media: preenchida por endolinfa 
escala vestibular e tmpânica pela
perilinfa 
✦ parte da orelha interna 
✦constituída dentro do labirinto
membranoso, que por sua vez encontra
dentro do labirinto ósseo, na porção petrosa
do osso temporal 
✦ tem uma forma de espiral, que lembra
uma concha de caracol
✦a sua parte oca é formada por ossos que se
enrolam em torno de um pilar central da
coclea é uma estrutura cônica chamada de
MODÍOLO 
✦ Na base da cóclea, há 2 orifícios cobertos
por membrana:
1.
2.
✦ quando cortamos a cóclea de uma forma
transversal, vemos que o tubo está dividido
em 3 câmeras preenchidas por fluido: 
1.
2.
3.
que vão se enrolar ao redor da porção
interna da cóclea, como uma escada em
espiral 
✦ Há 2 membranas que separa essas escalas: 
1.
2.
✦apoiando na membrana basilar,
encontramos o ÓRGÃO DE CORTI, formando
por neurônios receptores auditivos com uma
membrana tectorial suspensa sobre ele
✦No ápice da cóclea, a escada média está
fechada, e a escala timpânica tem
continuidade com a escala vestibular através
de um orifício nas membranas chamado de
HELICOTREMA 
✦as escalas, ou rampas, são preenchidas por
liquidos, sendo que a :
1.
2.
Essa diferença na concentração iônica e gerada por processos de transporte ativo que ocorrem na
estria vascular , o endotélio que recobre a parede da escala media . 
→ A estria vascular reabsorve sódio e secreta potássio contra seus gradientes de concentração. Por
conta da diferença de concentração iônica e à permeabilidade da membrana de Reissner, a
endolinfa tem um potencial elétrico, que é 80 mV mais positivo que o da perilinfa, chamado de
potencialendococlear
A perilinfa tem uma constituição iônica semelhando à do fluido cefalorraquidiano: 
→ Concentrações baixas de K+ (7 mM) 
→Concentrações altas de Na+ (140 mM) 
Já a endolinfa é caracterizada como um fluido extracelular incomum por apresentar: 
 → Concentrações altas de K+ (150 mM) 
→ Concentrações baixas de Na+ (1 mM) 
continuação da coclea:
Fisiologia da Cóclea
 O movimento dos ossículos atua com o pistão fazendo um movimento para dentro
na janela oval que empurra a perilinfa na escala vestibular. Devido ao aumento da
pressão do fluido na janela oval, a janela redonda se projeta para fora como resposta
ao movimento da janela oval para o interior da cóclea, uma vez que a pressão do
fluido não tem outro lugar para escapar, sendo necessário a manutenção do equilíbrio.
Então a onda sonora entra pela janela oval percorrendo a escada vestibular passando
para a escada timpânica e terminando na janela redonda
 ⁘ a orelha externa da media : membrana timpânica ⁘ orelha media da interna : labirinto membranoso 
Isabella Nepomuceno - M7
os primeiros estágios da via auditiva:
Depois que é gerada uma resposta neural ao som, o sinal é
transferido para uma série de núcleos no tronco encefálico, que
depois são enviados a um núcleo de retransmissão no tálamo (o
NÚCLEO GENICULADO MEDIAL), para só assim, ser projetado no
córtex auditivo primário, ou AI, localizado no lobo temporal.
É importante ressaltar que a combinação da maior força na
janela oval devido ao sistema de alavancas dos ossículos mais 
a menor área da janela oval tornam a pressão na janela oval
20 vezes maior do que a pressão na membrana timpânica, 
 sendo esse aumento suficiente para m over o fluido no ouvido
interno
Reflexo de Atenuação
Os dois músculos ligado aos ossículos desempenham um papel
significativo sobre a transmissão do som, principalmente
protetor. 
Há dois músculos que se ligam aos ossículos: O músculo tensor
do tímpano e o músculo estapédio. 
O músculo tensor do tímpano se encontra ligado de um lado a
parte do osso da cavidade do ouvido médio e do outro ao
martelo, 
já o músculo estapédio vai estar ligado da fixação no osso até 
 o estribo. 
A importância desses músculos está no fato de que quando se
tem a exposição a uma onda sonora barulhenta, ocorre a 
 contração deles e, consequentemente, uma diminuição da
flexibilidade da cadeia dos ossículos que se torna rígida,
fazendo com que seja diminuída a condução do som a o ouvido
interno. Esse processo é chama do de REFLEXO DA
ATENUAÇÃO
O reflexo da atenuação é visto como uma forma de adaptar o
ouvido ao som contínuo de alta intensidade para que seja 
 identificados outros sons, não saturando a respostas dos
receptores do ouvido somente com esse som de alta intensidade,
aumentando, assim, a faixa dinâmica em que podemos escutar. 
Além disso, é um importante mecanismo de proteção contra sons
barulhentos que poderiam causar algum problema na audição.
 O reflexo do som é muito mais efetivo em frequências baixas
(som grave) do que em frequências altas (som agudo). E essa
característica é a que nos ajuda a diferenciar os sons de alta
frequência em locais com ruídos de baixas frequência, como, por
exemplo, a compressão da fala em locais barulhentos.
O reflexo também é o motivo de não escutarmos nossa voz tão
alta quando falamos
Isabella Nepomuceno - M7
Quando o som empurra a platina do estribo sobre a janela oval, ele fará a 
 movimentação da perilinfa, que vai acabar deslocando também a
membrana de Reissner que é muito flexível .
Assim, com a movimentação da membrana de Reissner, a endolinfa no
interior da escala média se movimenta atingindo diretamente a membrana
basilar, é com a movimentação da membrana basilar que se tem possibilita
a propagação da onda da base em direção ao ápice
A membran a basilar que separa a estria vascular da estria timpânica tem
duas características que ajudam na resposta sonora. A primeira é que ela é
mais larga no ápice do que na base, além de a rigidez dela ir diminuindo da
base para o ápice 
A distância que a onda sonora percorre na membrana basilar depende da
frequência do som. Se a frequência for alta , a base mais rígida da
membrana vibrará muito e dissipará a maior parte da energia, fazendo com
que a onda não se propague para muito longe. 
Já os sons de baixa frequência , geram ondas que se propagarão até o ápice
flexível da membrana antes que a maior parte da energia tenha se
dissipado.
Órgão de corti e estruturas associadas 
Para que possamos escutar um som, precisamos transformar a onda
mecânica do som em um estímulo excitável para que as células possam
realizar o sistema de transdução com a polarização da membrana. 
 O órgão que faz essa função é chamado ÓRGÃO DE CORTI, que é 
 formado por células ciliadas dos pilares de Corti, além de células de
sustentação e os pilares de Corti. 
- Os pilares de Corti se encontram entre as duas membranas e fornecem
sustentação estrutural
- As células ciliada s são os receptores auditivos que cada uma possui
aproximadamente 100enterocílios (microvilosidades rígidas que lembram
cílios) que se projetam na região apical, sendo o deslocamento desses cílios o
causa dor da transdução do som em um sinal neural . 
Essas células se encontram localizadas entre a membrana basilar e uma fina 
lâmina de tecido chamada de lâmin a reticular. 
Elas podem ser classificadas em células ciliadas interna e células ciliada
externa.
As células ciliadas externas estão localizadas externamente a os pilares de
Corti , enquanto as células ciliadas internas estão entre o modíolo e os
pilares de Corti . 
São essas células ciliadas que vão ter o papel de fazer sinapses com
neurônios cujo o corpo celular estão no gânglio espiral , dentro do modíolo,
que é o eixo piramidal ósseo. 
As células do gânglio espiral são bipolares com os neuritos se estenden do
para as partes laterais e basais das células ciliadas, onde vão ser
estabelecidas as conexões sinápticas. 
Os axônios do gânglio espiral entram no nervo vestíbulo-coclear ( VIII nervo
craniano), o qual se projeta aos núcleos cocleares no bulbo
Transdução pelas células ciliadas
Quando a membrana basilar se move em resposta a um movimento do 
 estribo, toda a estrutura que sustenta as células ciliadas se movimenta em 
 direção ou se afastando da membrana tectorial. 
 Com a movimentação da membrana tectorial temos o movimento dos
enterocílios das células ciliares externas que estão diretamente ligadas a
essa membrana, fazendo o movimento desses enterocílios de um lado para o
outro.
A extremidade dos enterocílios das células ciliadas internas também se
desloca principalmente devido o fato de serem empurradas pela
endolinfa. 
Devido ao fato de os enterocílios estarem ligados por conexões laterais, o
movimento de um desses enterocílios já causam a movimentação dos 
 outros, como se eles se movessem em unidade . 
A movimentação desses enterocílios pode ocasionar duas diferentes ações, 
pois quando eles se movem para um lado ocorre a despolarização da
célula ciliada e quando ele move para o outro lado ocorre a
hiperpolarização dessa célula devido a geração de um potencial receptor. 
Isso ocorre por que hoje se sabe que esses enterocílios apresentam canais
iônicos dos potenciais receptor estransitórios (TRP) em suas membranas ,
o canal TRPA 1 nas pontas
Dos esterocílios, em que cada canal está conectado por um filamento
elástico à parede do estereocílio adjacente. 
Quando esses esterocílios estão retos, as conexões da ponta dos
estereocílios mantém o canal em um estado parcialmen te aberto, que
permite um pequeno escoamento de K + da endolinfa para dentro da
célula ciliada. 
É o deslocamento desses esterocílios em uma direção que vai permitir a 
 mudança na conformação dos canais. 
Quando eles se movimentam na direção do esterocílios mais apical, 
 ocorre a entrada de K+ na célula ciliada, que ocasiona uma
despolarização, que vai ativar os canais de cálcio dependentes de
voltagem . 
Com a entrada de Ca 2+ dispara a liberação do neurotransmissor,
geralmente glutamato, que ativa os axônios do gânglio espiral , que estão 
em contato pós -sináptico com as células ciliadas.
Se esses esterocílios se movem para o lado oposto, vai ocorrer a 
 diminuição da tensão nas conexões das pontas , o que permite que 
o canal se feche completamente , não havendo mais entrada de K+ na
célula , o que causa a hiperpolarização
Isabella Nepomuceno - M7
Células ciliadas interna e externa
As células ciliadas são inervadas pelo nervo auditivo que é
formada por axônios de neurônios em que os corpos
celulares estão no gânglio espiral . 
As células ciliadas interna , elas se encontrarem em
número menor
 são elas que se comunicam com cerca de 95% dos
neurônios do gânglio espiral , sendo cerca de 10 neuritos
do gânglio espiral são supridos por uma única célula
ciliar interna. É por isso que se pode afirmar que a
maior parte da informação que deixa a cóclea vem de
células ciliadas internas.
as células ciliadas externas por se
apresentarem em um grande
número, varias dessas células
fazem sinapses com apenas um
axônio ganglionar. Em decorrência
disso, menos de 5% dos neurônios
do gânglio recebem aferência 
 sináptica dessas células ciliadas
externas.
as células ciliares externas
apesar de pouca influenciar nas 
eferências cocleares, desempenha 
 um papel importante na
transdução do som.
Isso por que essas células 
 parecem atuar como pequenos 
 motores para amplificar o
movimento da membra na 
 basilar durante os estímulos 
 sonoros de baixa intensidade, 
 sendo consideradas amplificador
coclear.
Essa amplificação é realizada principalmente por proteínas motoras
presentes nessas células que podem alterar o comprimento, sendo 
 essa proteína chamada de “prestina”, que faz com que quando essa 
 proteína causa mudança no comprimento da célula ciliada, a membrana 
basilar é aproximada ou afastada da lâmina reticular e da 
 membrana tectorial , uma vez que as células ciliadas externas estão
ligadas à membrana basilar e à lâmina reticular. 
Quando as células ciliadas externas amplificam a resposta da membra na
basilar, os estereocilios das células ciliadas internas deslocam-se mais, e o
processo de transdução nessas produz uma resposta maior no nervo
auditivo. 
Portanto, por intermédio desse sistema de retroação, as células ciliadas
externas contribuem significativamente para a eferência da cóclea. Sem o
amplificador coclear, o movimento máximo da membrana basilar seria 
 cerca de 100 vezes menor .
O efeito das células ciliadas externas sobre a resposta das células 
 ciliadas internas pode ser modificado por neurônios externos a cóclea .
Além das aderências do gânglio espiral que se projetam da cóclea ao
tronco encefálico, existem aproximadamente 1.000 fibras eferentes, as
quais se projetam do tronco encefálico em direção à cóclea. Essas
eferências são amplamente divergentes, estabelecendo sinapses nas
células ciliada s externas e liberando acetilcolina . A estimulação dessas
eferências muda o formato da s células ciliadas externas, afetando,
dessa maneira, as respostas das células ciliadas internas.
Processos auditivos centrais
A aferência do gânglio espiral (ou seja, a capacidade d o gânglio de
conduzir ou trazer o impulso nervoso) se juntam com às do sistema
vestibular para formar o VIII par craniano (nervo vestíbulo-coclear)
que entram no tronco encefálico . 
 O nervo chega no bulbo e projeta- se no núcleo coclear de onde se
originam os neurônios de 2º ordem . 
O núcleo coclear é dividido em três núcleos: 
- Núcleo cocleares dorsal
 - Núcleo coclear ântero-ventral 
- Núcleo coclear póstero-ventral
Dos núcleos cocleares ventrais partem fibras para a ponte, tanto no
núcleo olivar superior do mesmo lado como do lado oposto, em que
esse complexo olivar superior projeta fibras ascendentes e m direção 
 ao colículo inferior no mesencéfalo por meio do lemnisco lateral.
Já as fibras do núcleo coclear dorsal partem totalmente para
mesencéfal o no colículo inferior do lado contra lateral. 
O colículo inferior é subdividido em núcleo central, externo e dorsal.
O núcleo central do colículo inferior envia projeção ao tálamo no
NÚCLEO GENICULA DO MEDIAL do corpo geniculado medial e de
lá para o córtex auditivo primário. É responsável pela percepção
auditiva e por reflexos de ajuste.
O núcleo externo do colículo inferior tem função acusticomotora,
orientando a cabeça em relação ao eixo do corpo. 
A função do núcleo dorsal do colículo inferior ainda não é conhecida .
O córtex auditivo situa-se n o giro temporal transverso do lobo
temporal e identificamos os córtices auditivos primário (41),
secundários (42) e a área auditiva associativa (área de Wernicke) (22) 
O córtex auditivo primário no gira de Heschl no lobo temporal tem
uma organização em colunas, em que cada uma é responsável pela
percepção de uma frequência sonora. Essa organização é chamada de
tonotópica em colunas de isofrequênciaOs mapas tonotópico existem na membrana basilar que vão se
projetando nos núcleos de retransmissão auditivos, no núcleo
geniculado medial e no córtex auditivo primário.
1.
2.
3.
2º neurônio e ocorre o 
 1º estagio sináptico 
3º neurônio 
 
onde ocorre convergência de 
níveis mais baixos 
Externo 
Cortex dorsal 
ASPECTOS 
PERCEPÇÃO AUDITIVA 
Isabella Nepomuceno - M7
Via auditiva:
Anteroventral
Posteroventral 
Dorsal 
 
passa sem fazer sinapse direto 
para o coliculo inferior
segue para o núcleo olivar superior
localiza espacialmente os sons originário
de fontes a direita ou esquerda 
central 
emite para o próprio mesencéfalo
↓
Participam dos reflexos audiomotores que
permitem a orientação do corpo em
função da localização dos sons 
 
 
segue para o TALAMO e em seguida 
o CÓRTEX 
4º neurô
nio 
O 1° neurônio da via encontra-se no gânglio espiral da cóclea: Emite 
prolongamentos periféricos até o receptor (localizado no órgão de
corti, que são cílios presente na cóclea)para pegar o impulso 
 gerado e levar até o prolongamento central. 
O prolongamento central vai levar o impulso até o 2º neurônio
O 2° neurônio está presente no núcleo cloqueares da ponte e é
reponsável por: Emitir fibras (cruzadas) que forma o corpo 
 trapezoide, no qual vão fletir/subir, formando o leminisco lateral. 
Assim, as fibras do leminisco vao fazer sinapse com o 3º neuronio. 
 Emitir fibras (homolaterais/não cruzadas), formando o leminisco
lateral, em que este mandará fibras para coliculo inferior do 
 mesmo lado. Assim, a via segue igual a cruzada.
Obs.: É por isso que é difícil perder audição dos dois lados, pois se 
 lesionar um, o outro não é afetado.
Hipoacusia: perda parcial da audição; 
Anacusia: perda total da audição (lesa ambas as áreas corticais).
O 3° neurônio está presente no colículo inferior do mesencéfalo, no 
qual vai emitir fibras para fazer sinapse com 4° neurônio.
O 4° neurônio localiza no corpo geniculado medial do tálamo, no 
 qual vai emitir fibras para o córtex (giro temporal transverso
anterior – área 41 e 42 de brodmann) para interpretação do
impulso
explicação da via :
estruturas e mecanismos responsáveis pelo equilíbrio
O sistema vestibular é responsável por nos orientar quanto ao sentindo do 
equilíbrio , informando aos nossos organismos a posição e o movimento da
cabeça que ajuda na coordenação dos movimentos dos órgãos dessa
região, com o o olho, além do ajuste na postura corporal. 
Isso é comprovado principalmente pelo fato de que quando temos alguma
alteração nesse sistema, ocorre sensações que são desagradáveis
resultando, muitas vezes, em sensações de desequilíbrio, acompanhadas de
vertigem, náusea e movimentação sem controle dos olhos. 
O Labirinto Vestibular 
O sistema vestibular, assim como o sistema auditivo, utiliza células ciliadas
para traduzir os movimentos.
Esse sistema é forma do por dois tipos básicos de estrutura que tem o
objetivo principal de transmitir a energia mecânica do movimento da
cabeça às células ciliadas, mas que cada tipo é sensível a um movimento
diferente
- Órgãos otolíticos : que detectam a força da gravidade e as
inclinações da cabeça 
- Canais semicirculares: que são sensíveis à rotação da cabeça. 
Órgãos Otolíticos
São um par de câmeras relativamente grandes que estão próximas
ao labirinto chamadas de SÁCULO E O UTRÍCULO. 
Eles conseguem detectar mudança no ângulo da cabeça , quando,
por exemplo, inclinamos esse órgão, uma vez que o ângulo entre os
órgãos otolíticos e a direção da força da gravidade mudam
Além disso, há o reconhecimento da aceleração linear da cabeça ,
que acontece, por exemplo, quando você sobe ou desce de um
elevador no momento da arrancada e da parada.
Cada órgão otolítico contém um epitélio sensorial chamado 
 MÁCULA, a qual está orientada vertical mente dentro do sáculo e 
horizontalmente dentro do utrículo quando a cabeça está aprumada .
Isabella Nepomuceno - M7É nesse epitelial sensorial chamado de mácula que iremos encontrar 
 células ciliadas dispostas em uma camada que é constituída de células de
sustentação com os seus estereocílios se projetando para dentro de uma
estrutura gelatinosa. 
 Os movimentos vão ser percebi dos e traduzidos por essas células ciliadas
quando os feixes de estereocílios são defletidos
Além disso, a característica principal desses órgãos otolíticos é a presença
de diminutos cristais de carbonato de cálcio chamados de otólitos que estão
incrustado na cobertura gelatinosa da mácula e que são de extrema
importância para a sensibilidade da mácula a inclinações
Isso por que quando o ângulo da cabeça é alterado ou quando ela é
acelerada, é feita nos otólitos uma força que retiram esses cristais de
carbonato do estado inércia a qual estavam submetidos. Com a
movimentação dos otólitos, temos também a movimentação levemente da
cobertura gelatinosa, que acabam se curvando, fazendo assim o movimento
final dos estereocílios das células ciliadas.
No entanto, para que se tenha resposta a esse movimento, é necessário que
o deslocamento dos estereocílios sigam a direção do cílio mais cumprido
presente nessa mácula, chamado de CINOCÍLIO. 
Isso por que vai ser somente nessa direção que vai haver a despolarização
da célula. 
O movimento contrário resultará em uma hiperpolarização, que vai inibir a
célula.
O mecanismo de transdução das células ciliadas vestibulares é
essencialmente o mesmo que o das células ciliadas auditivas. 
A cabeça pode se inclinar e se movimentar em qualquer direção, pois as 
 células ciliadas do utrículo e do sáculo es tão orientadas para responder
efetivam ente a todas direções . As máculas do sáculo estão orientadas
mais ou menos vertical mente, enquanto que as máculas do utrículo estão
em orientação horizontal.
É importante ressaltar que o conjunto sáculo e utrículo de um lado da
cabeça vai ser imagem especular do conjunto do outro lado, de modo que,
quando um determinado movimento da cabeça excita células ciliadas de um
lado, ele acaba inibindo as células ciliadas na localização correspondente do
outro lado.
São três estruturas em forma de labirinto posicionados formando um
ângulo de 90 grau entre si. 
Os canais semicirculares vão detectar movimentos de rotação da cabeça ,
com o sacudi-la de um lado para o outro ou acenar, inclinando a cabeça
para frente ou para trás . Eles também vão reconhecer a aceleração
angular, que é gerada pelos movimentos rotacionais repentinos. Ou seja, os
canais semicirculares estão relacionados a manutenção do equilíbrio
dinâmico do indivíduo.
Em cada um dessa canais, encontramos uma protuberância do canal que é
chama da de AMPOLA. Nessa ampola, localizamos as células ciliadas dos 
canais agrupadas em uma camada de células chamada de crista.
Das células ciliadas, se projetam os esterocílios para dentro de uma 
 cúpula gelatinosa, que vai d o lúmen do canal para dentro da ampola. 
Como os canais semicirculares são preenchi dos com endolinfa, quando o
canal sofre uma rápida rotação, o movimento mais atrasado da endolinfa
devido a inércia faz uma força na cúpula que é encurvada , dobrando os
esterocílios.
Como nos outros processos de transdução com as células ciliadas,
deve -se lembrar que dependendo da direção de rotação pode ser
estimulada ou inibida a liberação de neurotransmissores das
células ciliadas para as terminações axonais do nervo vestibular. 
 Junto, os três canais semicirculares de cada lado da cabeça 
 auxiliam na percepção de todos os ângulos possíveis de rotação da 
cabeça.
Vias Vestibulares Centrais
As vias vestibulares centrais são responsáveis pela coordenação e
integração entre os movimentos da cabeça e do corpo. 
Elas são utilizadas para controlarem a eferência dos neurônios
motores que ajustam a posição da cabeça , dos olhos e do corpo. 
Os axônios vestibulares primários do VIII nervo cranianofazem
conexões diretas com os núcleos vestibulares. 
 Os axônios dos núcleos vestibulares (2 ° ordem) se projetam para 
 vários locais , conforme a via consciente ou inconsciente.
 Via inconsciente: é a que se direciona ao cerebelo (lóbulo
flóculonodular) através do fascículo vestíbulo- cerebelar; Auxiliando
na coordenação do movimento dos olhos, da cabeça e da postura. 
 Via consciente: cujo trajeto é ainda obscuro, porém há projeções no
córtex , no lobo parietal, próximo à inervação somestesica da face.
Isabella Nepomuceno - M7
As informações dos núcleos vestibulares destinam-se também para: 
 1) Núcleos óculomotores (III par): controla o movimento dos olhos durante
a movimentação da cabeça e do corpo (reflexo vestíbulo- ocular) 
 2) Do núcleo vestibular lateral para os Neurônios motores espinhais via
tracto vestíbulo-espinhal dos membros posteriores , auxiliando na
manutenção da postura 
 3) Do núcleo vestibular medial para neurônios motores dos músculos do
tronco e do pescoço através do fascículo longitudinal medial, que orientam
a cabeça e auxiliam no endireitamento dela mesmo quando o corpo está
balançando ou girando. 
 4) Conexão com o tálamo e, então, com o neocórtex. 
 Os núcleos vestibulares enviam axônios ao núcleo ventral posterior do
tálamo que se projeta para regiões próximas à representação da face, 
 do córtex somatossensorial primário e na área cortical primária . 
 Ocorre integração cortical das informações sobre os movimentos corporais,
dos olhos e do campo visual. 
 Acredita-se que o córtex mantenha a função principalmente de 
 representação da posição e orientação do corpo no espaço, sendo
essencial para a percepção de equilíbrio e para o planejamento e
execução de ações complexas e coordenadas. 
 3) Formação reticular 
 4) Complexo vestibular contralateral
- Reflexo Vestíbulo-ocular )
resumindo a via:
Via relacionada com equilíbrio, Informam ao SNC a posição e os 
 movimentos da cabeça no espaço. O vestíbulo é formado por três
estruturas: o utrículo, o sáculo e 3 canais semicirculares. E são nessas
estruturas que se encontra os receptores da via. 
 Receptores: são cílios de células sensoriais 
 O 1° neurônio encontra-se no gânglio vestibular do vestíbulo e emite
prolongamentos periféricos que vão até os receptores para pegar o 
 impulso gerado, e levar até o prolongamento central. 
O prolongamento central leva o impulso para o 2° N no cerebelo (via 
 direta) ou para os núcleos vestibulares do bulbo. 
 Se for para o bulbo, vai fazer sinapse com o 2° N presente no seu núcleo 
 vestibular e emitir novas fibras que vão levar o impulso para o
cerebelo ( via indireta), ou para os núcleos motores oculares (abducente 
 e oculomotor ) para controle da motricidade ocular, a partir dos movimentos
da cabeça). 
Na via vestibulocortical, esse segundo neurônio no núcleo vestibular emite 
 fibras para o 3° neurônio do tálamo, no qual este emite fibras para o
córtex vestibular. ( é via de consciência do equilíbrio)
Essa função é de grande importância pois permite que os olhos continuem
orientados em uma direção mesmo quando se é feito movimentos na cabeça,
como, por exemplo, quando uma pessoa está dançando muito. Esse reflexo
vestíbulo-ocular atua de forma que, quando ocorre o reconhecimento das
rotações da cabeça , é realizado um movimento compensatório dos olhos na
direção oposta, fazendo com que ele mantenha a linha de visão fixa em um
alvo visual. 
Esse reflexo atua de forma satisfatória até no escuro, uma vez que não
depende da aferência visual para acontecer, somente da aferência vestibular. 
A eficiência do RVO depende de conexões complexas dos canais
semicirculares no núcleo vestibular e desse aos núcleos cranianos que vão
excitar os músculos extra -oculares.
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