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✦ cartilagem coberta por pele ✦formado tipo ' funil' ✦ permite capturar o som oriundo de uma extensa área sistema auditivo e vestibular Isabella Nepomuceno - M7 estrutura DO OUVIDO ✦ é a entrada para o ouvido interno ✦ se estende-se cerca de 2, 5 cm para o lado interno do crânio até terminar na membrana timpânica ✦ conhecida com tímpano ✦na sua superfície medial esta conectada uma serie de ossos, que são chamados de ossículos ✦ estão localizados em uma pequena câmera preenchidos de ar ✦ esses ossículos vão fazer movimentos da membrana timpânica para uma 2º membrana que cobre um orifício no crânio que se chama janela oval ✦ atrás dessa janela, está a cóclea preenchida por fluido, a qual transforma o movimento físico da membrana da janela oval em uma resposta neural pavilhão ate a memb. timpânica memb. timpânica e os ossículos √ martelo √ Bigorna √ Estribo√ Mastoide √ tuba auditiva vai da região da estrutura medial até a janela oval Janela oval: abaixo do estribo ( separa a escala vestibular da orelha media) janela redonda : separa a escala timpânica da orelha média escala (rampa) vestibular escala media escala timpânica Membrana de Reissner : separa a escala vestibular da escala média Membrana Basilar: separa a escala timpânica da escala média escala media: preenchida por endolinfa escala vestibular e tmpânica pela perilinfa ✦ parte da orelha interna ✦constituída dentro do labirinto membranoso, que por sua vez encontra dentro do labirinto ósseo, na porção petrosa do osso temporal ✦ tem uma forma de espiral, que lembra uma concha de caracol ✦a sua parte oca é formada por ossos que se enrolam em torno de um pilar central da coclea é uma estrutura cônica chamada de MODÍOLO ✦ Na base da cóclea, há 2 orifícios cobertos por membrana: 1. 2. ✦ quando cortamos a cóclea de uma forma transversal, vemos que o tubo está dividido em 3 câmeras preenchidas por fluido: 1. 2. 3. que vão se enrolar ao redor da porção interna da cóclea, como uma escada em espiral ✦ Há 2 membranas que separa essas escalas: 1. 2. ✦apoiando na membrana basilar, encontramos o ÓRGÃO DE CORTI, formando por neurônios receptores auditivos com uma membrana tectorial suspensa sobre ele ✦No ápice da cóclea, a escada média está fechada, e a escala timpânica tem continuidade com a escala vestibular através de um orifício nas membranas chamado de HELICOTREMA ✦as escalas, ou rampas, são preenchidas por liquidos, sendo que a : 1. 2. Essa diferença na concentração iônica e gerada por processos de transporte ativo que ocorrem na estria vascular , o endotélio que recobre a parede da escala media . → A estria vascular reabsorve sódio e secreta potássio contra seus gradientes de concentração. Por conta da diferença de concentração iônica e à permeabilidade da membrana de Reissner, a endolinfa tem um potencial elétrico, que é 80 mV mais positivo que o da perilinfa, chamado de potencialendococlear A perilinfa tem uma constituição iônica semelhando à do fluido cefalorraquidiano: → Concentrações baixas de K+ (7 mM) →Concentrações altas de Na+ (140 mM) Já a endolinfa é caracterizada como um fluido extracelular incomum por apresentar: → Concentrações altas de K+ (150 mM) → Concentrações baixas de Na+ (1 mM) continuação da coclea: Fisiologia da Cóclea O movimento dos ossículos atua com o pistão fazendo um movimento para dentro na janela oval que empurra a perilinfa na escala vestibular. Devido ao aumento da pressão do fluido na janela oval, a janela redonda se projeta para fora como resposta ao movimento da janela oval para o interior da cóclea, uma vez que a pressão do fluido não tem outro lugar para escapar, sendo necessário a manutenção do equilíbrio. Então a onda sonora entra pela janela oval percorrendo a escada vestibular passando para a escada timpânica e terminando na janela redonda ⁘ a orelha externa da media : membrana timpânica ⁘ orelha media da interna : labirinto membranoso Isabella Nepomuceno - M7 os primeiros estágios da via auditiva: Depois que é gerada uma resposta neural ao som, o sinal é transferido para uma série de núcleos no tronco encefálico, que depois são enviados a um núcleo de retransmissão no tálamo (o NÚCLEO GENICULADO MEDIAL), para só assim, ser projetado no córtex auditivo primário, ou AI, localizado no lobo temporal. É importante ressaltar que a combinação da maior força na janela oval devido ao sistema de alavancas dos ossículos mais a menor área da janela oval tornam a pressão na janela oval 20 vezes maior do que a pressão na membrana timpânica, sendo esse aumento suficiente para m over o fluido no ouvido interno Reflexo de Atenuação Os dois músculos ligado aos ossículos desempenham um papel significativo sobre a transmissão do som, principalmente protetor. Há dois músculos que se ligam aos ossículos: O músculo tensor do tímpano e o músculo estapédio. O músculo tensor do tímpano se encontra ligado de um lado a parte do osso da cavidade do ouvido médio e do outro ao martelo, já o músculo estapédio vai estar ligado da fixação no osso até o estribo. A importância desses músculos está no fato de que quando se tem a exposição a uma onda sonora barulhenta, ocorre a contração deles e, consequentemente, uma diminuição da flexibilidade da cadeia dos ossículos que se torna rígida, fazendo com que seja diminuída a condução do som a o ouvido interno. Esse processo é chama do de REFLEXO DA ATENUAÇÃO O reflexo da atenuação é visto como uma forma de adaptar o ouvido ao som contínuo de alta intensidade para que seja identificados outros sons, não saturando a respostas dos receptores do ouvido somente com esse som de alta intensidade, aumentando, assim, a faixa dinâmica em que podemos escutar. Além disso, é um importante mecanismo de proteção contra sons barulhentos que poderiam causar algum problema na audição. O reflexo do som é muito mais efetivo em frequências baixas (som grave) do que em frequências altas (som agudo). E essa característica é a que nos ajuda a diferenciar os sons de alta frequência em locais com ruídos de baixas frequência, como, por exemplo, a compressão da fala em locais barulhentos. O reflexo também é o motivo de não escutarmos nossa voz tão alta quando falamos Isabella Nepomuceno - M7 Quando o som empurra a platina do estribo sobre a janela oval, ele fará a movimentação da perilinfa, que vai acabar deslocando também a membrana de Reissner que é muito flexível . Assim, com a movimentação da membrana de Reissner, a endolinfa no interior da escala média se movimenta atingindo diretamente a membrana basilar, é com a movimentação da membrana basilar que se tem possibilita a propagação da onda da base em direção ao ápice A membran a basilar que separa a estria vascular da estria timpânica tem duas características que ajudam na resposta sonora. A primeira é que ela é mais larga no ápice do que na base, além de a rigidez dela ir diminuindo da base para o ápice A distância que a onda sonora percorre na membrana basilar depende da frequência do som. Se a frequência for alta , a base mais rígida da membrana vibrará muito e dissipará a maior parte da energia, fazendo com que a onda não se propague para muito longe. Já os sons de baixa frequência , geram ondas que se propagarão até o ápice flexível da membrana antes que a maior parte da energia tenha se dissipado. Órgão de corti e estruturas associadas Para que possamos escutar um som, precisamos transformar a onda mecânica do som em um estímulo excitável para que as células possam realizar o sistema de transdução com a polarização da membrana. O órgão que faz essa função é chamado ÓRGÃO DE CORTI, que é formado por células ciliadas dos pilares de Corti, além de células de sustentação e os pilares de Corti. - Os pilares de Corti se encontram entre as duas membranas e fornecem sustentação estrutural - As células ciliada s são os receptores auditivos que cada uma possui aproximadamente 100enterocílios (microvilosidades rígidas que lembram cílios) que se projetam na região apical, sendo o deslocamento desses cílios o causa dor da transdução do som em um sinal neural . Essas células se encontram localizadas entre a membrana basilar e uma fina lâmina de tecido chamada de lâmin a reticular. Elas podem ser classificadas em células ciliadas interna e células ciliada externa. As células ciliadas externas estão localizadas externamente a os pilares de Corti , enquanto as células ciliadas internas estão entre o modíolo e os pilares de Corti . São essas células ciliadas que vão ter o papel de fazer sinapses com neurônios cujo o corpo celular estão no gânglio espiral , dentro do modíolo, que é o eixo piramidal ósseo. As células do gânglio espiral são bipolares com os neuritos se estenden do para as partes laterais e basais das células ciliadas, onde vão ser estabelecidas as conexões sinápticas. Os axônios do gânglio espiral entram no nervo vestíbulo-coclear ( VIII nervo craniano), o qual se projeta aos núcleos cocleares no bulbo Transdução pelas células ciliadas Quando a membrana basilar se move em resposta a um movimento do estribo, toda a estrutura que sustenta as células ciliadas se movimenta em direção ou se afastando da membrana tectorial. Com a movimentação da membrana tectorial temos o movimento dos enterocílios das células ciliares externas que estão diretamente ligadas a essa membrana, fazendo o movimento desses enterocílios de um lado para o outro. A extremidade dos enterocílios das células ciliadas internas também se desloca principalmente devido o fato de serem empurradas pela endolinfa. Devido ao fato de os enterocílios estarem ligados por conexões laterais, o movimento de um desses enterocílios já causam a movimentação dos outros, como se eles se movessem em unidade . A movimentação desses enterocílios pode ocasionar duas diferentes ações, pois quando eles se movem para um lado ocorre a despolarização da célula ciliada e quando ele move para o outro lado ocorre a hiperpolarização dessa célula devido a geração de um potencial receptor. Isso ocorre por que hoje se sabe que esses enterocílios apresentam canais iônicos dos potenciais receptor estransitórios (TRP) em suas membranas , o canal TRPA 1 nas pontas Dos esterocílios, em que cada canal está conectado por um filamento elástico à parede do estereocílio adjacente. Quando esses esterocílios estão retos, as conexões da ponta dos estereocílios mantém o canal em um estado parcialmen te aberto, que permite um pequeno escoamento de K + da endolinfa para dentro da célula ciliada. É o deslocamento desses esterocílios em uma direção que vai permitir a mudança na conformação dos canais. Quando eles se movimentam na direção do esterocílios mais apical, ocorre a entrada de K+ na célula ciliada, que ocasiona uma despolarização, que vai ativar os canais de cálcio dependentes de voltagem . Com a entrada de Ca 2+ dispara a liberação do neurotransmissor, geralmente glutamato, que ativa os axônios do gânglio espiral , que estão em contato pós -sináptico com as células ciliadas. Se esses esterocílios se movem para o lado oposto, vai ocorrer a diminuição da tensão nas conexões das pontas , o que permite que o canal se feche completamente , não havendo mais entrada de K+ na célula , o que causa a hiperpolarização Isabella Nepomuceno - M7 Células ciliadas interna e externa As células ciliadas são inervadas pelo nervo auditivo que é formada por axônios de neurônios em que os corpos celulares estão no gânglio espiral . As células ciliadas interna , elas se encontrarem em número menor são elas que se comunicam com cerca de 95% dos neurônios do gânglio espiral , sendo cerca de 10 neuritos do gânglio espiral são supridos por uma única célula ciliar interna. É por isso que se pode afirmar que a maior parte da informação que deixa a cóclea vem de células ciliadas internas. as células ciliadas externas por se apresentarem em um grande número, varias dessas células fazem sinapses com apenas um axônio ganglionar. Em decorrência disso, menos de 5% dos neurônios do gânglio recebem aferência sináptica dessas células ciliadas externas. as células ciliares externas apesar de pouca influenciar nas eferências cocleares, desempenha um papel importante na transdução do som. Isso por que essas células parecem atuar como pequenos motores para amplificar o movimento da membra na basilar durante os estímulos sonoros de baixa intensidade, sendo consideradas amplificador coclear. Essa amplificação é realizada principalmente por proteínas motoras presentes nessas células que podem alterar o comprimento, sendo essa proteína chamada de “prestina”, que faz com que quando essa proteína causa mudança no comprimento da célula ciliada, a membrana basilar é aproximada ou afastada da lâmina reticular e da membrana tectorial , uma vez que as células ciliadas externas estão ligadas à membrana basilar e à lâmina reticular. Quando as células ciliadas externas amplificam a resposta da membra na basilar, os estereocilios das células ciliadas internas deslocam-se mais, e o processo de transdução nessas produz uma resposta maior no nervo auditivo. Portanto, por intermédio desse sistema de retroação, as células ciliadas externas contribuem significativamente para a eferência da cóclea. Sem o amplificador coclear, o movimento máximo da membrana basilar seria cerca de 100 vezes menor . O efeito das células ciliadas externas sobre a resposta das células ciliadas internas pode ser modificado por neurônios externos a cóclea . Além das aderências do gânglio espiral que se projetam da cóclea ao tronco encefálico, existem aproximadamente 1.000 fibras eferentes, as quais se projetam do tronco encefálico em direção à cóclea. Essas eferências são amplamente divergentes, estabelecendo sinapses nas células ciliada s externas e liberando acetilcolina . A estimulação dessas eferências muda o formato da s células ciliadas externas, afetando, dessa maneira, as respostas das células ciliadas internas. Processos auditivos centrais A aferência do gânglio espiral (ou seja, a capacidade d o gânglio de conduzir ou trazer o impulso nervoso) se juntam com às do sistema vestibular para formar o VIII par craniano (nervo vestíbulo-coclear) que entram no tronco encefálico . O nervo chega no bulbo e projeta- se no núcleo coclear de onde se originam os neurônios de 2º ordem . O núcleo coclear é dividido em três núcleos: - Núcleo cocleares dorsal - Núcleo coclear ântero-ventral - Núcleo coclear póstero-ventral Dos núcleos cocleares ventrais partem fibras para a ponte, tanto no núcleo olivar superior do mesmo lado como do lado oposto, em que esse complexo olivar superior projeta fibras ascendentes e m direção ao colículo inferior no mesencéfalo por meio do lemnisco lateral. Já as fibras do núcleo coclear dorsal partem totalmente para mesencéfal o no colículo inferior do lado contra lateral. O colículo inferior é subdividido em núcleo central, externo e dorsal. O núcleo central do colículo inferior envia projeção ao tálamo no NÚCLEO GENICULA DO MEDIAL do corpo geniculado medial e de lá para o córtex auditivo primário. É responsável pela percepção auditiva e por reflexos de ajuste. O núcleo externo do colículo inferior tem função acusticomotora, orientando a cabeça em relação ao eixo do corpo. A função do núcleo dorsal do colículo inferior ainda não é conhecida . O córtex auditivo situa-se n o giro temporal transverso do lobo temporal e identificamos os córtices auditivos primário (41), secundários (42) e a área auditiva associativa (área de Wernicke) (22) O córtex auditivo primário no gira de Heschl no lobo temporal tem uma organização em colunas, em que cada uma é responsável pela percepção de uma frequência sonora. Essa organização é chamada de tonotópica em colunas de isofrequênciaOs mapas tonotópico existem na membrana basilar que vão se projetando nos núcleos de retransmissão auditivos, no núcleo geniculado medial e no córtex auditivo primário. 1. 2. 3. 2º neurônio e ocorre o 1º estagio sináptico 3º neurônio onde ocorre convergência de níveis mais baixos Externo Cortex dorsal ASPECTOS PERCEPÇÃO AUDITIVA Isabella Nepomuceno - M7 Via auditiva: Anteroventral Posteroventral Dorsal passa sem fazer sinapse direto para o coliculo inferior segue para o núcleo olivar superior localiza espacialmente os sons originário de fontes a direita ou esquerda central emite para o próprio mesencéfalo ↓ Participam dos reflexos audiomotores que permitem a orientação do corpo em função da localização dos sons segue para o TALAMO e em seguida o CÓRTEX 4º neurô nio O 1° neurônio da via encontra-se no gânglio espiral da cóclea: Emite prolongamentos periféricos até o receptor (localizado no órgão de corti, que são cílios presente na cóclea)para pegar o impulso gerado e levar até o prolongamento central. O prolongamento central vai levar o impulso até o 2º neurônio O 2° neurônio está presente no núcleo cloqueares da ponte e é reponsável por: Emitir fibras (cruzadas) que forma o corpo trapezoide, no qual vão fletir/subir, formando o leminisco lateral. Assim, as fibras do leminisco vao fazer sinapse com o 3º neuronio. Emitir fibras (homolaterais/não cruzadas), formando o leminisco lateral, em que este mandará fibras para coliculo inferior do mesmo lado. Assim, a via segue igual a cruzada. Obs.: É por isso que é difícil perder audição dos dois lados, pois se lesionar um, o outro não é afetado. Hipoacusia: perda parcial da audição; Anacusia: perda total da audição (lesa ambas as áreas corticais). O 3° neurônio está presente no colículo inferior do mesencéfalo, no qual vai emitir fibras para fazer sinapse com 4° neurônio. O 4° neurônio localiza no corpo geniculado medial do tálamo, no qual vai emitir fibras para o córtex (giro temporal transverso anterior – área 41 e 42 de brodmann) para interpretação do impulso explicação da via : estruturas e mecanismos responsáveis pelo equilíbrio O sistema vestibular é responsável por nos orientar quanto ao sentindo do equilíbrio , informando aos nossos organismos a posição e o movimento da cabeça que ajuda na coordenação dos movimentos dos órgãos dessa região, com o o olho, além do ajuste na postura corporal. Isso é comprovado principalmente pelo fato de que quando temos alguma alteração nesse sistema, ocorre sensações que são desagradáveis resultando, muitas vezes, em sensações de desequilíbrio, acompanhadas de vertigem, náusea e movimentação sem controle dos olhos. O Labirinto Vestibular O sistema vestibular, assim como o sistema auditivo, utiliza células ciliadas para traduzir os movimentos. Esse sistema é forma do por dois tipos básicos de estrutura que tem o objetivo principal de transmitir a energia mecânica do movimento da cabeça às células ciliadas, mas que cada tipo é sensível a um movimento diferente - Órgãos otolíticos : que detectam a força da gravidade e as inclinações da cabeça - Canais semicirculares: que são sensíveis à rotação da cabeça. Órgãos Otolíticos São um par de câmeras relativamente grandes que estão próximas ao labirinto chamadas de SÁCULO E O UTRÍCULO. Eles conseguem detectar mudança no ângulo da cabeça , quando, por exemplo, inclinamos esse órgão, uma vez que o ângulo entre os órgãos otolíticos e a direção da força da gravidade mudam Além disso, há o reconhecimento da aceleração linear da cabeça , que acontece, por exemplo, quando você sobe ou desce de um elevador no momento da arrancada e da parada. Cada órgão otolítico contém um epitélio sensorial chamado MÁCULA, a qual está orientada vertical mente dentro do sáculo e horizontalmente dentro do utrículo quando a cabeça está aprumada . Isabella Nepomuceno - M7É nesse epitelial sensorial chamado de mácula que iremos encontrar células ciliadas dispostas em uma camada que é constituída de células de sustentação com os seus estereocílios se projetando para dentro de uma estrutura gelatinosa. Os movimentos vão ser percebi dos e traduzidos por essas células ciliadas quando os feixes de estereocílios são defletidos Além disso, a característica principal desses órgãos otolíticos é a presença de diminutos cristais de carbonato de cálcio chamados de otólitos que estão incrustado na cobertura gelatinosa da mácula e que são de extrema importância para a sensibilidade da mácula a inclinações Isso por que quando o ângulo da cabeça é alterado ou quando ela é acelerada, é feita nos otólitos uma força que retiram esses cristais de carbonato do estado inércia a qual estavam submetidos. Com a movimentação dos otólitos, temos também a movimentação levemente da cobertura gelatinosa, que acabam se curvando, fazendo assim o movimento final dos estereocílios das células ciliadas. No entanto, para que se tenha resposta a esse movimento, é necessário que o deslocamento dos estereocílios sigam a direção do cílio mais cumprido presente nessa mácula, chamado de CINOCÍLIO. Isso por que vai ser somente nessa direção que vai haver a despolarização da célula. O movimento contrário resultará em uma hiperpolarização, que vai inibir a célula. O mecanismo de transdução das células ciliadas vestibulares é essencialmente o mesmo que o das células ciliadas auditivas. A cabeça pode se inclinar e se movimentar em qualquer direção, pois as células ciliadas do utrículo e do sáculo es tão orientadas para responder efetivam ente a todas direções . As máculas do sáculo estão orientadas mais ou menos vertical mente, enquanto que as máculas do utrículo estão em orientação horizontal. É importante ressaltar que o conjunto sáculo e utrículo de um lado da cabeça vai ser imagem especular do conjunto do outro lado, de modo que, quando um determinado movimento da cabeça excita células ciliadas de um lado, ele acaba inibindo as células ciliadas na localização correspondente do outro lado. São três estruturas em forma de labirinto posicionados formando um ângulo de 90 grau entre si. Os canais semicirculares vão detectar movimentos de rotação da cabeça , com o sacudi-la de um lado para o outro ou acenar, inclinando a cabeça para frente ou para trás . Eles também vão reconhecer a aceleração angular, que é gerada pelos movimentos rotacionais repentinos. Ou seja, os canais semicirculares estão relacionados a manutenção do equilíbrio dinâmico do indivíduo. Em cada um dessa canais, encontramos uma protuberância do canal que é chama da de AMPOLA. Nessa ampola, localizamos as células ciliadas dos canais agrupadas em uma camada de células chamada de crista. Das células ciliadas, se projetam os esterocílios para dentro de uma cúpula gelatinosa, que vai d o lúmen do canal para dentro da ampola. Como os canais semicirculares são preenchi dos com endolinfa, quando o canal sofre uma rápida rotação, o movimento mais atrasado da endolinfa devido a inércia faz uma força na cúpula que é encurvada , dobrando os esterocílios. Como nos outros processos de transdução com as células ciliadas, deve -se lembrar que dependendo da direção de rotação pode ser estimulada ou inibida a liberação de neurotransmissores das células ciliadas para as terminações axonais do nervo vestibular. Junto, os três canais semicirculares de cada lado da cabeça auxiliam na percepção de todos os ângulos possíveis de rotação da cabeça. Vias Vestibulares Centrais As vias vestibulares centrais são responsáveis pela coordenação e integração entre os movimentos da cabeça e do corpo. Elas são utilizadas para controlarem a eferência dos neurônios motores que ajustam a posição da cabeça , dos olhos e do corpo. Os axônios vestibulares primários do VIII nervo cranianofazem conexões diretas com os núcleos vestibulares. Os axônios dos núcleos vestibulares (2 ° ordem) se projetam para vários locais , conforme a via consciente ou inconsciente. Via inconsciente: é a que se direciona ao cerebelo (lóbulo flóculonodular) através do fascículo vestíbulo- cerebelar; Auxiliando na coordenação do movimento dos olhos, da cabeça e da postura. Via consciente: cujo trajeto é ainda obscuro, porém há projeções no córtex , no lobo parietal, próximo à inervação somestesica da face. Isabella Nepomuceno - M7 As informações dos núcleos vestibulares destinam-se também para: 1) Núcleos óculomotores (III par): controla o movimento dos olhos durante a movimentação da cabeça e do corpo (reflexo vestíbulo- ocular) 2) Do núcleo vestibular lateral para os Neurônios motores espinhais via tracto vestíbulo-espinhal dos membros posteriores , auxiliando na manutenção da postura 3) Do núcleo vestibular medial para neurônios motores dos músculos do tronco e do pescoço através do fascículo longitudinal medial, que orientam a cabeça e auxiliam no endireitamento dela mesmo quando o corpo está balançando ou girando. 4) Conexão com o tálamo e, então, com o neocórtex. Os núcleos vestibulares enviam axônios ao núcleo ventral posterior do tálamo que se projeta para regiões próximas à representação da face, do córtex somatossensorial primário e na área cortical primária . Ocorre integração cortical das informações sobre os movimentos corporais, dos olhos e do campo visual. Acredita-se que o córtex mantenha a função principalmente de representação da posição e orientação do corpo no espaço, sendo essencial para a percepção de equilíbrio e para o planejamento e execução de ações complexas e coordenadas. 3) Formação reticular 4) Complexo vestibular contralateral - Reflexo Vestíbulo-ocular ) resumindo a via: Via relacionada com equilíbrio, Informam ao SNC a posição e os movimentos da cabeça no espaço. O vestíbulo é formado por três estruturas: o utrículo, o sáculo e 3 canais semicirculares. E são nessas estruturas que se encontra os receptores da via. Receptores: são cílios de células sensoriais O 1° neurônio encontra-se no gânglio vestibular do vestíbulo e emite prolongamentos periféricos que vão até os receptores para pegar o impulso gerado, e levar até o prolongamento central. O prolongamento central leva o impulso para o 2° N no cerebelo (via direta) ou para os núcleos vestibulares do bulbo. Se for para o bulbo, vai fazer sinapse com o 2° N presente no seu núcleo vestibular e emitir novas fibras que vão levar o impulso para o cerebelo ( via indireta), ou para os núcleos motores oculares (abducente e oculomotor ) para controle da motricidade ocular, a partir dos movimentos da cabeça). Na via vestibulocortical, esse segundo neurônio no núcleo vestibular emite fibras para o 3° neurônio do tálamo, no qual este emite fibras para o córtex vestibular. ( é via de consciência do equilíbrio) Essa função é de grande importância pois permite que os olhos continuem orientados em uma direção mesmo quando se é feito movimentos na cabeça, como, por exemplo, quando uma pessoa está dançando muito. Esse reflexo vestíbulo-ocular atua de forma que, quando ocorre o reconhecimento das rotações da cabeça , é realizado um movimento compensatório dos olhos na direção oposta, fazendo com que ele mantenha a linha de visão fixa em um alvo visual. Esse reflexo atua de forma satisfatória até no escuro, uma vez que não depende da aferência visual para acontecer, somente da aferência vestibular. A eficiência do RVO depende de conexões complexas dos canais semicirculares no núcleo vestibular e desse aos núcleos cranianos que vão excitar os músculos extra -oculares. referencia: