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duplo grau Uniformização O princípio do duplo grau de jurisdição significa a possibilidade à parte que submeta matéria já apreciada e decidida a novo julgamento, por órgão hierarquicamente superior. Está implícito na CF, e decorre do princípio do devido processo legal, e da mera existência dos juízos e Tribunais, aos quais compete entre outras coisas, julgar recursos contra decisões de primeiro grau, quando houver inconformismo das partes. Art. 496 CPC: Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público; II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal. Não cabe duplo grau: As causas de competência originária do Supremo Tribunal Federal; Os embargos infringentes, previstos na lei de execução fiscal, que cabem contra a sentença proferida nos embargos de valor pequeno, e que são julgados pelo mesmo juízo que prolatou a sentença; A hipótese do art. 1.013, § 3º, do CPC, em que, havendo apelação contra a sentença que julgou o processo extinto sem resolução de mérito, o tribunal, encontrando nos autos todos os elementos necessários à sua convicção, poderá promover o julgamento de mérito Art. 926 CPC: Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la ESTÁVEL, ÍNTEGRA E COERENTE. § 1º Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante. § 2º Ao editar enunciados de súmula, os tribunais devem ater-se às circunstâncias fáticas dos precedentes que motivaram sua criação. jurisdição Jurisprudência Decorre da adoção do sistema de precedentes e demonstra a necessidade de compatibilização entre as decisões proferidas pelos tribunais e o princ.. da segurança jurídica. Serve para evitar a propagação de teses jurídicas distintas sobre situações semelhantes e que, justamente por essa coincidência, mereceriam tratamento igualitário. São 4 deveres: Uniformização + Estabilização + Integridade + Coerência Dever de uniformização: pressupõe que o tribunal não pode ser omisso diante da divergência interna, entre seus órgãos fracionários, sobre a mesma questão jurídica. Dever de estabilidade: Enunciado nº 453 FPPC: A estabilidade a que se refere o caput do art. 926 consiste no dever de os tribunais observarem os próprios precedentes”. Dever de coerência: significa a ideia de não contradição, os tribunais devem manter uma relação harmônica entre o que se decide e todo o processo. A coerência impõe “o dever de dialogar com os precedentes anteriores, até mesmo para superá-los e demonstrar o distinguishing. Dever de integridade: integridade, denota a ideia de conformidade com o Direito. Cabe ao tribunal consolidar o entendimento predominante em enunciados de súmulas que terão forma obrigatória em relação ao próprio tribunal e aos juízes a ele vinculados. Ao editar enunciado de súmula correspondente à sua jurisprudência dominante, o tribunal deve se ater aos detalhes fáticos do precedente que motivou a sua criação, consoante destacado no § 2º do art. 926.
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