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➢ Atualizada após o Edital PM-Pi 2021. ➢ Com todos os 9 temas de Conhecimentos Gerais. ➢ Com todas as temáticas de Conhecimentos Regionais. ➢ Mais 45 questões de Conhecimentos Gerais e Regionais gabaritadas. ➢ Lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Lei de Direitos Autorais. Evite cópias, coopere com o produtor da Apostila. Tema 1: Relações políticas e econômicas no espaço mundial O início da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China foi em 18 de dezembro de 2017, a partir da política do então presidente norte-americano Donald Trump, política essa conhecida como “America First”. Objetivo: fortalecer a indústria americana em detrimento de produtos importados, combatendo principalmente a entrada de produtos made in china. E como era? em 2017, as exportações dos eua para china contabilizavam apenas US$ 130,37 bilhões de dólares, enquanto as importações de produtos chineses somavam US$ 505,6 bilhões, causando um déficit de US$ 375,23 bilhões para os Estados Unidos. Os Estados Unidos então iniciaram uma guerra de taxações sobre vários produtos do mundo, principalmente sobre produtos chineses, assim sendo as principais imposições tarifárias: em 22 de janeiro de 2018, a Casa Branca implementou as primeiras medidas protecionistas via tarifas sobre importações, impondo tarifas de 50% sobre peças para montar máquinas de lavar e de 30% sobre peças para montar painéis solares, um duro golpe na China que exporta boa parte dessas peças para os Estados Unidos. Em 01 de março de 2018, os Estados Unidos anunciaram tarifas de 25% sobre a importação do aço e de 10% sobre a importação do alumínio. Já no final de 2018 o presidente norte-americano Trump anunciou 25% de tarifas sobre US$ 250 bilhões importados em produtos chineses, que em agosto de 2019, passaria para 30%, e 10% sobre US$ 156 bilhões em produtos importados da China, sendo que em agosto de 2019, a taxa realmente aumentou para 15%. E os resultados comerciais? Ocorreu, e ainda ocorre uma diminuição nas importações e exportações de ambos os países, o que compromete as suas produções industriais, e as suas importações de matérias-primas do mundo, prejudicando consequentemente as economias que dependem das exportações/importações à China e aos Estados Unidos. O principal resultado da política Trumpista America First foi que em novembro de 2019, o excedente chinês em relação aos Estados Unidos teve uma queda significativa de - 6,9%, passando de US$ 26,42 bilhões para US$ 24,61 bilhões. Já em 12 de janeiro de 2020, o Secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, afirmou que a fase 1 do acordo entre os Estados Unidos e a China, para iniciar a diminuição das tensões entre ambos os países é de que a China se comprometeria em comprar cerca de US$ 200 bilhões em produtos norte-americanos, e de US$ 40 a 50 bilhões em produtos agrícolas, em 2012 essas vendas foram de US$ 26 bilhões. Como parte do acordo, os Estados Unidos reduziriam pela metade a alíquota de 15% sobre aproximadamente US$ 156 bilhões em produtos chineses, assim, restariam cerca de US$ 250 bilhões tributados a 25% e US$ 156 bilhões que estarão sujeitos a um imposto de 7,5% quando o acordo entra em vigor. Análise mais ampla: as tensões (2018-2020) entre a China e os Estados Unidos deram um ar de uma “nova Guerra Fria”, sendo os principais pontos de tensão em julho de 2020, quando hackers chineses teriam tentado roubar informações sobre projetos da vacina contra o SARS-COV-2, os Estados Unidos acusaram membros que trabalhavam no Ministério da Segurança de Estado da China. Trump já acusou a china pela pandemia do coronavírus, afirmando que o SARS-COV-2 é um “vírus chinês”. Ainda em julho de 2020, os Estados Unidos fecharam o consulado chinês em Houston, com o argumento de “defender a propriedade intelectual e as informações privadas dos norte-americanos”. Em retaliação, a China fechou o consulado norte-americano em Chengdu. Continuando as ações em julho de 2020, a China põe fim ao status especial de Hong Kong, pois tem interesse de aumentar sua interferência política sobre a região. Em agosto de 2020, Trump quis banir aplicativos chineses, Tik Tok e o Wechat, com o argumento de segurança nacional, China acusa repressão e de manipulação atitude norte-americana. Já ao longo de 2020, pressão norte-americana sobre a Huawei, em maio de 2020, os Estados Unidos impuseram sanções, afetando o acesso a chips semicondutores, a suspeita é que a Huawei espionassem os Estado Unidos para a China. E assim, Inglaterra e o Brasil à época quiseram dificultar licitações para o acesso da Huawei ao mercado 5G em seus países. Mas por que os Estados Unidos temem assim tanto o crescimento chinês? Oliver Turner, especialista em relações dos grandes países do ocidente com a China, avalia que há uma preocupação dos Estados Unidos de que o país asiático passe a representar um papel que por cinquenta anos foi protagonizado por eles - “Os Estados Unidos estão preocupados com a concorrência da China em muitas áreas, mas principalmente em termos de tecnologia. Isso inclui tecnologia militar, mas também inteligência artificial, 5G e assim por diante. Políticos americanos estão preocupados que a China se torne líder global nessas áreas e que comece a fornecer tecnologias ao mundo da mesma forma que os estados unidos têm feito há muitas décadas. E última análise, eles estão preocupados que a China possa começar a escrever as regras de como o mundo funciona, como os Estados Unidos fizeram por pelo menos 50 anos”. Uma outra forma de observarmos as relações político- econômica no mundo atual, é observamos o embargo econômico norte-americano a Cuba, existente de forma ampla desde 1962. As primeiras medidas começaram antes mesmo, em 1960, um ano após Fidel Castro tomar o poder. Embargo econômico esse vigente até os dias atuais, mas sobre produtos afins, e não sobre produtos de primeira necessidade. Tema 2: Disputas interimperialistas e transformações do espaço capitalista De 1830, século XIX, até a década de 1970, século XX, o imperialismo foi exercido de forma exploratória e direta, ou seja, os europeus diretamente ocuparam e saquearam as riquezas africanas, e atualmente, o imperialismo vem sendo realizado através de uma política comercial entre países, através de acordos bilaterais, inserido dentro do contexto da globalização, como os blocos econômicos, ou ainda quando países ricos incitam revoltas em países fragilizados, para obter assim suas riquezas. Dentro da política imperialista é importante compreendermos o conceito de Espaço Geográfico, que é o espaço construído pelo homem ou pela ação antrópica, assim, o homem dentro do sistema capitalista, movimento a tais interesses, altera intensamente espaços geográficos, destruindo o meio ambiente. Com a evolução das tecnologias, melhoraram as técnicas e os instrumentos de trabalho, aumentando a produção, e assim, os donos dos modos de produção obtiveram cada vez mais lucros, e a necessidade de alterar o espaço geográfico. Já a política de descolonização afro-asiática, ou seja, os afro-asiático se libertando dos europeus, teve início logo após o término da II Guerra Mundial, em 1945, pois as nações europeias estavam enfraquecidas militarmente e economicamente, uma oportunidade de ouro para os afro-asiáticos se libertarem. Sendo os principais lugares a Índia, sob liderança de Gandhi, a partir da não violência e da desobediência civil. Argélia que se livrou dos franceses somente em 8 de março de 1962, com a assinatura do Acordo de Evian, terminou a guerra na Argélia. Posteriormente, o tratado de paz seria submetido a referendo ao povo argelino em abril. Em seguida, em 5 de julho de 1962 foi proclamada a República Democrática e Popular da Argélia. Após a convocação daAssembleia Constituinte, Ahmed Ben Bella - líder da FLN - foi conduzido à presidência. Após um plebiscito em 1954. As Colônias portuguesas (Angola, Guiné Portuguesa e Moçambique), obtiveram suas independências logo após o fim do Salazarismo em Portugal, em abril de 1974. E a África do Sul, que passou a ser comandada por Nelson Mandela, líder nas lutas contra o racismo e o apartheid, em 1994. E o mundo na contemporaneidade, como este se encontra, Multipolarizado, após a queda do muro de Berlim – 1989 – e do fim da União Soviética – 1991 – o mundo passou a conhecer apenas uma grande potência econômica e, principalmente, militar: os Estado Unidos. Analistas e cientistas políticos passaram a nomear a então ordem mundial vigente como unipolar. Entretanto, tal nomeação não era consenso, assim, até porque a ordem mundial deixava de ser medida pelo poderio bélico e espacial de uma nação e passava a ser medida pelo poderio político e econômico. Nesse contexto, nos últimos anos, o mundo assistiu às sucessivas crescentes econômicas da União Europeia e do Japão. De outro lado, também vêm sendo notáveis os índices de crescimento econômico que colocaram a China como a segunda maior nação do mundo em tamanho do PIB. Por esse motivo, muitos cientistas políticos passaram a denominar a nova ordem mundial como mundo multipolar. Tema 3: Formações dos Blocos de Poder A globalização se consolidou com a abertura comercial e a livre circulação de capitais e serviços em escala mundial. As disputas acirradas no âmbito do mercado global, entre empresas e países, favoreceram a formação de blocos econômicos regionais. Nesse sentido surgiram os Blocos Econômicos, onde os principais do mundo são União Europeia (UE), Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC), USMCA (Estados Unidos, México e Canadá), e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASSEAN). Os blocos econômicos têm o objetivo de criar condições para dinamizar e intensificar a economia num mundo globalizado. Tendo como características gerais: 1. Redução ou abolição de tarifas alfandegárias. 2. Proporcionar a livre circulação de pessoas entre os países membros de um determinado bloco. 3. Livre circulação de mercadorias, capitais e serviços entre os integrantes do bloco. 4. Possuir uma tarifa externa comum (TEC) entre os membros. 5. Adoção de uma mesma política de desenvolvimento e moeda pelos países do bloco. Os Tipos de Blocos Econômicos: Zona de preferência tarifária – é o processo mais simples de integração em que os países pertencentes ao bloco gozam de tarifas mais baixas do que as tarifas aplicadas a outros que não possuem acordo preferencial. É o caso da ALADI (Associação Latino-Americana de Integração). Zona de livre comércio – acordos comerciais de redução ou eliminação das tarifas alfandegárias (quando pelo menos 80% dos bens são comercializados sem taxas alfandegárias) entre os países membros do bloco. Tendo como exemplo o bloco econômico conhecido como USMCA ou NAFTA 2.0. União Aduaneira – além de reduzir ou eliminar (quando pelo menos 85% dos bens são comercializados sem taxas alfandegárias) as tarifas comerciais entre os países integrantes do bloco, regulamenta o comércio com as nações que não pertencem ao bloco através da TEC (Tarifa Externa Comum). Exemplo: Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). Mercado comum – proporciona ainda a livre circulação de capitais, serviços e pessoas no interior do bloco. Tendo como maior exemplo a União Europeia (UE) até 1999. União econômica e monetária – evolução do mercado comum. Os países adotam a mesma política de desenvolvimento e uma moeda única. É o atual estágio da União Europeia. Sendo a União Europeia o mais completo de todos os blocos econômicos do mundo, na zona do euro, dos 27 países membros, 13 não utilizam o Euro, sendo eles, Bulgária, Lituânia, Chipre, Malta, Dinamarca, Polônia, Eslováquia, República Checa, Estônia, Romênia, Hungria e Suécia. Por que esses países não usam o Euro: 1. Receio de perder a autonomia, por conta de metas a atingir, como inflação de 3% e a dívida pública não pode ultrapassar 60% do PIB. 2. Pois temem que a moeda não tenha estabilidade, e possa se desvalorizar. E o maior problema da União Europeia foi o episódio do BREXIT, que foi confirmado através de um plebiscito em 23 de junho de 2016. As motivações: que a União Europeia retirava a soberania do Reino Unido em assuntos econômicos e de imigração. Resultado: 48,1% votaram não à saída da UE, mas 51,9% votaram sim. Calendário do BREXIT: O artigo 50 estipulava que a negociação poderia durar 2 anos, e o processo deveria estar concluído em março 2019. E assim, por conta do BREXIT dois primeiros-ministros caíram: David Cameron e Theresa May. Após 3 anos e meio – 23 de junho de 2016 até 23 de janeiro de 2020, oficialmente em 31 de janeiro de 2020, o Reino Unido deixou a União Europeia, tendo que junto com a União Europeia se planejarem até 31/dezembro/2021 para uma nova fase. O que mudou a partir de 01/janeiro/2021 – FASE 1: 1. O acesso de pescadores europeus a águas do Reino Unidos. Onde os pescadores europeus ao longo de 5 anos perderão 25% da cota de pesca em águas britânicas, depois dos 5 anos, as possibilidades de captura serão negociadas ano a ano (um comércio que envolve 700 milhões de euros por ano). 2. O fim da livre circulação de pessoas, europeus e ingleses precisarão agora de visto para entrar e tempo determinado de estadia. 3. Será necessário para os europeus um visto de trabalho, ou seja, garantia de um emprego no Reino Unido de no mínimo 25.600 libras/ano. 4. Não haverá tarifas adicionais entre exportações e importações, mas serão impostos controles de segurança na alfândega que podem atrasar a troca fluida de mercadorias. 5. Outro aspecto que europeus e britânicos devem ficar atentos é em relação à possível mudança nas tarifas de roaming para celular. NAFTA 2.0 ou USMCA corresponde a um tratado de livre comércio entre Estados Unidos, Canadá e México que moderniza o antigo acordo, chamado NAFTA, que vigorava desde 1994. A renovação do acordo foi oficializada pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, durante a Cúpula do G20, em Buenos Aires, na Argentina, em dezembro de 2018. A renovação do acordo comercial entre as três nações foi um pedido de Donald Trump, que alegava enxergar prejuízos para os setores econômicos dos Estados Unidos. Esses prejuízos teriam sido gerados por déficits no comércio entre os Estados Unidos e os seus parceiros de bloco, e isso provocou a perda de milhões de empregos no território estadunidense. Trump, ao propor a renovação, pretendia proteger o mercado estadunidense e liberalizar os demais. Assim, o principal objetivo da substituição do acordo pauta-se no protecionismo dos Estados Unidos, propondo um mercado “mais livre”, um comércio mais seguro que favoreça o crescimento econômico. As principais mudanças no NAFTA 2.0: Mudanças no setor automobilístico, onde 75% do automóvel tem que ser produzido por mão de obra que ganhe US$ 16 por hora. No setor de laticínios, o Canadá aceitou diminuir as barreiras aos produtos de laticínios norte-americano. A propriedade intelectual, que já existia, mas agora foi estendido ao campo farmacêutico (8 para 10 anos a proteção de medicamentos, depois dos 10 anos pode-se produzir genéricos) agrícola, músicos e compositores (50 para 70 anos direitos autorais) e comércio eletrônico – jogos (não sendo responsabilidade das empresas sobre o que os consumidores compartilham). A validade do acordo é agora de 16 anos. Mercado Comum do Sul – MERCOSUL: Composto pela Argentina, Brasil, Paraguaie Uruguai (Venezuela suspensa em dezembro de 2016, e a Bolívia em averiguação), estes são os Estados Partes/Ativos. Há os Países Associados, que são países que assinaram tratados de livre comércio com o Mercosul a fim de estimular suas economias e trocas comerciais, mas não possuem as mesmas vantagens que os membros, como a Tarifa Externa Comum (TEC). Nesse grupo, enquadram-se Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. E ainda existem os Países Observadores, que são países autorizados a apenas acompanhar as reuniões. Esses países participam de eventos para ver o andamento das negociações, mas não possuem direito a veto ou de opinar em alguma cláusula. México e Nova Zelândia são esses países. E ainda está em análise o início de relações comerciais com tarifas privilegiadas, entre o MERCOSUL e a União Europeia, em 28 de junho de 2019, Bruxelas, o MERCOSUL e a União Europeia assinaram um acordo para o livre comércio entre os dois blocos. Que representam cerca de 25% da economia mundial e um mercado de 780 milhões de pessoas. Quando se considera o número de países envolvidos e a extensão territorial, o acordo só perde para o Tratado Continental Africano de Livre Comércio, que envolve 44 países da África e foi assinado em março de 2019. O acordo de livre comércio eliminará as tarifas de importação para mais de 90% dos produtos comercializados entre os dois blocos. Para os produtos que não terão as tarifas eliminadas, serão aplicadas cotas preferenciais de importação com tarifas reduzidas. O processo de eliminação de tarifas deve levar até 15 anos contados a partir da entrada em vigor da parceria intercontinental. Do ponto de vista das exportações a tendência é beneficiar o setor agroexportador. O Brasil é o segundo maior exportador de produtos agropecuários para a Europa e vai passar os Estados Unidos até 2021. Do ponto de vista das importações, o comércio e serviços, se tem acesso a produtos de qualidade sem barreiras tarifárias elevadas, vai importar mercadorias ou serviços a um preço menor e a população vai ter preços mais competitivos. 1ª Tensão: O Parlamento Europeu aprovou em 7 de outubro de 2020, uma resolução que pede mudanças na agenda ambiental de países do MERCOSUL para que seja ratificado o acordo entre a União Europeia e o MERCOSUL. A resolução foi confirmada por 345 votos a favor, 295 contra e 56 abstenções. A resolução ressalta que, como todos os acordos firmados pela União Europeia, deve garantir que os produtos de parceiros passem pelo mesmo controle de qualidade, equivalência de leis trabalhistas e padrões de sustentabilidade da cadeia de produção europeia. Última Tensão: Em 03 de fevereiro de 2021, fontes afirmam que o governo da França "não apoia o projeto de acordo UE-Mercosul no estado atual”, trata-se da "luta contra o desmatamento", da "implementação do Acordo de Paris" sobre as mudanças climáticas e do "respeito às normas europeias sobre produtos agroalimentares”. Tema 4: Caracterização dos sistemas político- econômicos contemporâneos e suas áreas de influência e disputa Na atualidade os sistemas político-econômicos que prevalecem no mundo o Neoliberalismo, Política do Bem-Estar Social, Socialismo de Mercado e o Stalinismo norte-coreano e cubano. A queda da União Soviética e de sua economia planificada, juntando-se a crise do modelo da Política do Bem-Estar Social - Welfare State - gerada pela crise do petróleo, década de 1970, fizeram revalorizar princípio liberais, surgindo o Neoliberalismo. Sendo os ideais liberais “melhorados” por Milton Friedman, e colocados em prática inicialmente na Inglaterra, Margaret Thatcher, Estados Unidos, Ronald Reagan, e na Alemanha, com Helmut Kohl. Aspectos: Plena liberdade do mercado. A não intervenção do Estado na economia, ou seja, o Estado Mínimo. Diminuição do tamanho do Estado, tornando- o mais eficiente, assim, com privatizações de empresas estatais. Livre circulação de capitais internacionais, ênfase na globalização, e a adoção de medidas contra o protecionismo econômico. A Política do Bem-Estar Social teve origem na Alemanha, intensifica-se nos Estados Unidos pós-1929 e se desenvolve após a II Guerra Mundial (1939 – 1945), centrado na “igualdade de oportunidades”. O Estado é o responsável por organizar a vida econômica do país para que assim promova-se bens e serviços a população. Maiores exemplos atuais: Dinamarca, Suécia e a Noruega. Principais aspectos: A interferência do Estado na economia, estimulando a produção para a geração de emprego e renda, a Estatização de empresas, principalmente de setores estratégicos, a criação de mecanismos para promover serviços públicos gratuitos e de qualidade, como água e esgoto (50,3%), moradia, benefícios trabalhistas, educação, saúde, transporte e lazer para toda população. China e a sua economia social de mercado: Após a morte de Mao Tsé-Tung, em 1976, seu sucessor, Deng Xiaoping, deu início a uma política reformista, “Política de Portas Abertas”, promovendo a modernização do país, ou seja, abrindo a economia chinesa para o mundo capitalista. Buscava “Quatro Grandes Modernizações”, das Forças Armadas, da agricultura, da ciência e da indústria. E visava a criação das Zonas Econômicas Especiais (ZEEs). As ZEEs foram criadas por Deng Xiaoping entre 1982 e 1987, sendo assim o principal marco da transição da China Socialista para a China Capitalista – “Socialismo de Mercado”. As Zonas Econômicas Especiais, nesse sentido, consistem em áreas especificamente destinadas para o direcionamento da atividade industrial a partir do oferecimento de vantagens para atrair investimentos estrangeiros. Os principais objetivos das ZEEs eram alavancar a produção industrial da China, que se encontrava em crise desde a década de 1960, e fortalecer o volume total de exportações. Do outro lado, as transnacionais também se viram bastante favorecidas pelo processo de abertura da economia chinesa pela criação das ZEEs. Os principais pontos positivos para as empresas internacionais eram: 1. uso de mão de obra muito barata e abundante; 2. melhor acesso às matérias-primas do país; 3. infraestrutura adequada para rápida exportação; 4. acesso ao amplo mercado consumidor do país sem a passagem dos produtos por barreiras e tarifas alfandegárias. A economia dos Estados Unidos cresceu 1,6% no primeiro trimestre de 2021, tendo uma previsão de crescimento de 6,4% a.a.. Isso graças: Auxílio emergencial, que é de US$ 2.000, pago para quem ganha até US$ 6.250 por mês, e devido o acelerado ritmo de vacinação, que fez reabrir o comércio Nos anos 1980 e 1990, Estados Unidos e União Soviética, através da Détente, comprometeram-se a reduzir os seus arsenais nucleares, inicialmente nações alinhas as potências seguiram tal posição. Mas em 2002, a Coreia do Norte anunciou a sua retirada do “Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares”. Passando a ONU querer conter o programa nuclear norte-coreano, sem sucesso. Assim, impondo sansões econômicas e comerciais à Coreia do Norte. A Coreia do Norte possui hoje armas de destruição em massa e mísseis de longo alcance, aumentando a tensão na Ásia. Os Estados Unidos exigiram o fim do programa nuclear norte-coreano, ameaçando até invasões. A China é contrária ao programa nuclear norte-coreano, mas é contra a um possível ataque norte-americano ao país. Em 2011, chegou ao poder da Coreia do Norte Kim Jong-un, que realiza constantes testes balísticos. Intenções: Ameaçar as potências rivais, e uma estratégia de sobrevivência política da Coreia do Norte na Nova Ordem Mundial. Tema 5: Globalização e a fragmentação do espaço A Globalização é um processo histórico de crescente interligação política, econômica, social e cultural entre os diferentes povos e países.Para alguns historiadores o processo de Globalização teve origem a partir dos séculos XV e XVI, durante a expansão marítimo- comercial europeia. Ganhou impulso no século XVIII com a I Revolução Industrial e intensificou-se no século XIX com a II Revolução Industrial. Surgimento das Transnacionais: empresas nascidas em países desenvolvidos e que instalam filiais em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. Características: 1. Internacionalização da produção: separação entre a criação dos produtos e sua execução. 2. Circulação de informações: Informações circulando em tempo real entre pessoas e empresas, assim ocorrendo a assimilação de uma outra cultura, graças a internet. 3. Aumento crescente da circulação de capitais: Circulação de muito dinheiro em busca de lucro rápido. Esse dinheiro investido em aplicações é chamado de capital especulativo. Em menor grau certas quantias são para investimentos em indústrias e empresas. 4. Aumento extraordinário do comércio mundial: Devido uma maior integração entre os mercados. As Transnacionais, com o advento da Globalização, facilitam grandes empresas se instalarem em países de todos os continentes. No entanto, essas empresas não têm objetivo social no momento em que se instalam em um determinado país. Pelo contrário, para sua instalação acontecer, o governo oferece uma série de benefícios e incentivos, tais como isenção parcial ou total de tributos, até mesmo dos lucros. As transnacionais estão ligadas à globalização da produção, na qual um único produto pode ter várias origens, isso porque os seus componentes têm origens distintas e são montados em uma determinada localidade do mundo. Benefícios para as Transnacionais: obter matérias- primas e mão de obra barata, localizar-se em países com impostos e/ou tributações baixas ou isentos, obter novas fontes de energia e de infraestrutura, encurtar a distância entre a produção e o consumo, assim verticalizando os lucros. Vantagens da Globalização: disponibilidade de uma grande variedade de produtos a preços relativamente mais baixos, a velocidade com que as informações circulam e a eficiência dos meios para obtê-las, a livre circulação de mercadorias e capitais entre os países de um mesmo bloco econômico, entre outras. Desvantagens da Globalização: a concentração de riqueza, a maior parte do lucro das empresas transnacionais fica nos países desenvolvidos, o aumento do desemprego. A Globalização e a revolução tecnológica e científica causaram a automação da produção, ou seja, robôs e máquinas realizando o trabalho antes feito por humanos, descaracterização de costumes culturais, exploração de matéria-prima e mão de obra barata, e o Consumo x Consumismo. A nova rota da seda: Anunciada em 2013 pelo presidente da República Popular da China Xi Jinping, a nova rota da seda é considerada o projeto de infraestrutura mais ambicioso da atualidade. Consiste em uma série de obras terrestres conectando Oriente Médio, Europa, África e Ásia; e marítimas passando pelos oceanos Índico e Pacífico e chegando ao mar Mediterrâneo. O mega investimento – da ordem de US$ 5 trilhões – que tem como objetivo favorecer as exportações chinesas, pois 75% dos países do mundo possuem a China como principal parceiro comercial. Tema 6: Conflitos étnicos, políticos e religiosos atuais O desenvolvimento da humanidade apresentou em diversas épocas conflitos étnicos e religiosos que, em muitas situações, se transformaram em guerras de extermínio. Os conflitos étnicos e religiosos estão baseados na: 1. Na intolerância. 2. No não reconhecimento do direito de todos os povos à sua livre organização e expressão. Na atualidade os principais Organismos Internacionais que têm atuado diretamente na busca de soluções internacionais ou de ações que amenizem os efeitos de conflitos são: 1. Alto Comissariado da ONU. 2. Cruz Vermelha. 3. Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF. Na África os principais conflitos ocorrem devido diferenças étnicas, disputas territoriais e por questões religiosas. Tendo como contexto histórico ainda o período neocolonial (1830 a 1975), onde com o intuito de explorar intensamente a África, os europeus juntaram em um mesmo território etnias diversas, e ainda incitando o ódio entre elas, ou desorganizando tribos de mesma etnia. Com a descolonização africana tiveram início tais conflitos. No de 2020, com o aumento da violência no Sahel (região imediatamente abaixo do deserto do Saara) fez a região que abrange 10 países africanos, mais ao norte do continente, entrar para a lista dos locais onde acontecem os 10 mais preocupantes conflitos em 2020. A violência política foi mais difundida na região ao longo de 2019, quando foram registradas mais de 2.100 situações como explosões, protestos que terminaram em confusão, conflitos armados e violência contra civis. Número bem maior do que o de 2018, quase 1.300. Guerra no Sudão do Sul: O Sudão do Sul independente desde 2011, entrou no fim de 2013 em um conflito provocado pela rivalidade entre o presidente Salva Kiir (grupo étnico DINKA) e seu então vice- presidente Riek Machar (grupo étnico NUER), líder da Frente Revolucionária Sudanesa (FRS). Kiir e Machar assinaram em 12 de setembro de 2018 um acordo de paz durante uma reunião regional em Adis Abeba, em uma nova tentativa de acabar com a guerra civil que deixou 6 milhões em situação grave de fome, 4 milhões de deslocados, 2,3 milhões de refugiados, 382.900 mortos, de uma população de 12 milhões. É considerada a pior crise de deslocamento forçado da África. De acordo com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), a conjuntura tem impactos desproporcionais sobre as crianças, que representam em torno de 65% de todos os refugiados do Sudão do Sul. Em 23 de fevereiro de 2021, a Organização Não- Governamental Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC) alertou para a necessidade de uma “ação urgente” para fazer frente à “tripla ameaça.” México: a segurança do país vem se deteriorando e o crime ligado ao narcotráfico preocupa cada vez mais. Foram registrados mais de 31.000 homicídios nos últimos 12 meses e o governo acabou de divulgar dados indicando que mais de 60.000 pessoas desapareceram desde 2006. Índia: O atual primeiro-ministro, Narendra Modi, se vê envolvido em uma tensão internacional com o Paquistão sobre a região disputada da Caxemira, sendo a região fronteiriça a mais militarizada do mundo atualmente. Líbano: Uma onda de insatisfação tomou conta do país em 2019 e fez o povo ir às ruas contra impostos sobre gasolina, tabaco e até ligações pelo whatsApp. Aumentaram em outubro, contra o governo, por causa da economia estagnada e o desemprego. E as manifestações se intensificaram logo após o desastre no Porto de Beirute, 04 de agosto de 2020, onde 2700 toneladas de nitrato de amônia causaram uma explosão, deixando 137 mortos e 5 mil feridos. Iêmen: O conflito tem suas raízes na Primavera Árabe, de 2011, quando uma revolta popular forçou o presidente, Ali Abdullah Saleh, a deixar o poder nas mãos do vice, Abdrabbuh Mansour Hadi, em julho de 2014. Mas o presidente Hadi se identificava com a vertente Sunita e esse fato acabou por causar um conflito entre os Sunitas e os Xiitas. O movimento HUTI, que defende a minoria xiita Zaidi do Iêmen e lutou em várias rebeliões contra Saleh na década passada, se aproveitou da debilidade do novo presidente para tomar controle da Província de Saada, noroeste do Iêmen, e de zonas próximas. O governo de HADI sunita é apoiado pela Arábia Saudita, sunita, e por uma coalizão, Estados Unidos, Reino Unido e França versus um grupo rebelde HUTIS, xiitas, apoiados pelo IRÃ, xiita. A coalizão teme que o sucesso dos Hutis dê ao Irã, rival regional e país majoritariamente xiita,um ponto de apoio no Iêmen, vizinho da Arábia Saudita sunita. Protestos no Chile: A crise começou em 14 de outubro de 2019, quando por recomendação de um painel de especialistas em transporte público, o governo decidiu aumentar o preço das passagens de metrô em 30 pesos, atingindo um valor máximo de 830 pesos (R$ 4,73, na cotação à época). Como forma de protesto, os estudantes começaram a pular as catracas para entrar nas plataformas do metrô sem pagar a passagem. A situação piorou em 18 de outubro de 2019, quando a violência tomou as ruas da capital chilena, Santiago, com incêndios em várias estações de metrô e ônibus, saques a supermercados e ataques a centenas de estabelecimentos públicos. O presidente Piñera, então, declarou estado de emergência, o que significou o envio de militares para os pontos de protesto. Os recentes protestos foram liderados principalmente por estudantes. O Chile é um país desigual, 1% mais rico da população chilena manteve 26,5% da riqueza do país em 2017, enquanto 50% das famílias de baixa renda representavam apenas 2,1% da riqueza líquida. Há anos, a classe política chilena vem prometendo reformas educacionais, constitucionais, tributárias e de saúde foram anunciadas, mas muitas delas falharam em atender às expectativas da sociedade. Em 25 de outubro de 2020, 78% dos chilenos após plebiscito aprovaram uma reformulação na Constituição do país. Em 17 de maio de 2021, foi realizada uma eleição no Chile para composição de uma assembleia que redigirá a nova Constituição do Chile, a partir de junho de 2021, onde 30 dos 155 assentos na Convenção Constitucional, será de deputados independentes, um duro golpe na direita ligada ao presidente Sebastián Piñera, e na esquerda chilena. Protestos na Colômbia: Desde o dia 28 de abril, a Colômbia vive uma maciça onda de mobilizações, com motivos relacionados a péssimos indicadores sociais, intensificação das mortes por Covid-19, e em meio a tudo isso, o ministro da Fazenda Alberto Carrasquilla, tinha apresentado à época uma reforma tributária mais ambiciosa, em termos de arrecadação, dos últimos anos. Fez isso, principalmente, para pagar a elevada dívida do país e tentar frear uma possível perda do grau de investimento de agências internacionais de classificação. A reforma tributária, que o governo chamou de forma eufemística de “Lei de Solidariedade Sustentável”, foi impopular, inclusive antes que seu conteúdo fosse conhecido, estourando assim várias revoltas sociais até o momento. Revolução Iraniana: em 16 de janeiro de 1979, onde os iranianos liderados pelo Aiatolá Khomeini, destituíram do poder o Xá Reza Pahlevi, instalando um regime político teocrático até hoje existente. Em 14 de setembro de 2019, drones atacaram petroleiras na Arábia Saudita. Os rebeldes do Iêmen, HUTIS, reivindicaram o ataque, contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, mas EUA e a Arábia Saudita, acusam o Irã de envolvimento. Os EUA afirmaram que o general iraniano Qasem Soleimani, planejava atacar quatro embaixadas do país. Em 02 de janeiro de 2020, drones dos Estados Unidos mataram o general iraniano Soleimani. O Irã prometeu voltar a enriquecer urânio. Em 07 de janeiro de 2020, o Irã atacou bases norte- americanas no Iraque. E em 08 de janeiro de 2020, um Avião cai, matando 176 pessoas, 09 tripulantes e 167 passageiros. Israel x Palestinos: O início do conflito entre israelenses-judeus e palestinos-islâmicos está relacionado a criação do Estado de Israel dentro do território palestino. O mais último confronto ocorreu a partir de maio de 2021, devido as ameaças de despejo de famílias palestinas de Sheikh Jarrah, um bairro fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém. O Hamas, grupo palestino da Faixa de Gaza começou então a lançar mísseis contra Israel, dando início a mais um novo conflito entre israelenses e palestinos islâmicos. Tema 7: Organismos Internacionais No Tratado de Versalhes de 1919, foi criada a Liga das Nações ou a Sociedade das Nações, que chegou a reunir 63 países entre 1920 a 1945, possuindo quatro importantes órgãos: 1. Secretariado, com sede em Genebra - Suíça. 2. Conselho da Liga, que dirigia os assuntos da Assembleia, composto por sete países, sendo 4 permanentes - Inglaterra, França, Itália e pelo Japão. 3. Uma Assembleia. 4. Tribunal Permanente de Justiça Internacional. Mas na atualidade uma das principais Organizações Internacionais do Mundo é a Organização das Nações Unidas (ONU). Criada logo após o término da Segunda Guerra Mundial, em substituição a “Sociedade das Nações ou Liga das Nações”, que tinha sido criada após a Primeira Guerra Mundial, em 28 de julho de 1919. A ONU foi criada em 24 de outubro de 1945, com os objetivos de assegurar a paz mundial e promover a dignidade humana. Criada a partir da Conferência de São Francisco, com 51 países membros, tendo a sede na cidade norte- americana de São Francisco, onde aprovaram uma Carta de Princípios, composta por 111 artigos. Atualmente a sede da ONU é em Nova Iorque, composta por 193 países- membros. Os Membros Observadores (com direito de voto na Assembleia): *Taiwan (considerada uma província da China), *Kosovo (116 de 193 países reconhecem a independência), *Estado da Palestina e o *Vaticano (Estado da Igreja Católica). A organização “é composta” por 5 órgãos principais: 1. Secretariado Geral. 2. Conselho de Segurança. 3. Assembleia Geral, que toma as decisões e/ou determina ações. 4. Conselho Econômico e Social (UNESCO (Alto Comissariado da ONU para os refugiados) – PAM – UNICEF – OMS – FMI – BM). 5. Conselho de Tutela (funcionou até 19 de novembro de 1994, quando Palau tornou-se um Estado autônomo). 6. Corte Internacional de Justiça. O Conselho de Segurança é composto por 15 países, onde 5 são permanentes e os outros 10 são rotatórios ou temporários, sendo os 5 permanentes, Estados Unidos, China, Reino Unido, França e a Rússia. Sendo os critérios, os vencedores da II Guerra Mundial e os primeiros a possuírem a bomba atômica. Tendo como função a manutenção da paz e segurança mundial. Atualmente as críticas vem da Alemanha e o Japão, que defendem uma reforma, para que o Conselho de Segurança expresse o MUNDO ATUAL, e não o pós Segunda Guerra Mundial. O orçamento é ditado a cada 2 anos pelo Secretário- Geral da ONU, que apresenta na Assembleia Geral um orçamento aos países-membros. Onde cada país- membro contribui de acordo com o seu PIB e a renda per capita. E é através do orçamento da ONU observa- se a desigualdade econômica mundial. No mundo há várias instituições internacionais que funcionam independente dos Estados, como exemplo a FIFA. Como também há as instituições independentes dos Estados e sem fins lucrativos, ou seja, as Organizações não governamentais (ONGs). Função das ONGs: Complementar em diversas áreas o trabalho dos Estados e das organizações internacionais de caráter mundial ou regional. Capital: Doações, entidades privadas ou parcerias com os Estados. Exemplos: Greenpeace: Busca conscientizar a opinião pública para os problemas ambientais. Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho: Prestam assistência a populações em áreas de desastre natural ou guerras. Médicos sem fronteiras: Leva cuidados médicos a populações marginais e empobrecidas. Anistia Internacional: Desenvolve várias ações voltadas para a proteção dos direitos humanos. Tema 8: Questão Ambiental: degradação e conservação no âmbito nacional e internacional Os principais BIOMAS do Brasil são: 1. Amazônia. 2. Caatinga. 3. Cerrado. 4. Mata Atlântica. 5. Pampas. 6. Pantanal. No cerrado, o segundo maior bioma do país e da América do Sul. Na atualidade, o mais ameaçado, isso devido a expansão da monocultura e da pecuária. Entre os principaisproblemas ambientais do século XXI, destacam-se a: 1. Degradação do solo. 2. As queimadas. 3. Escassez de recursos hídricos. 4. Ameaça a biodiversidade. Em 06 de abril de 2019 o Instituto de Pesquisa de Potsdam – Alemanha – afirmou que a concentração e CO² é a maior em 3 milhões de anos. Em 08 de maio de 2019 o Ministério do Meio Ambiente (MMA) reduziu em 95% verbas para políticas sobre mudanças climáticas no Brasil. A medida vai de encontro a proposta do presidente Bolsonaro, a de retirar o Brasil do Acordo de Paris. Em 24 de janeiro de 2021: A previsão é que o Ministério do Meio Ambiente tenha para 2021 um orçamento de 1,72 bilhão, tendo assim uma redução 27,4% em relação a 2020. Orçamento do Ministério do Meio Ambiente para 2021 COP 21 em 2015, 195 países se reuniram em Paris, para a CONFERÊNCIA DO CLIMA DA ONU ou COP-21. O Acordo de Paris buscou limitar o aquecimento global em até 2º C, mas com esforços para que não passe de 1,5°C, uma vitória para os “Países Baixos”. Os desenvolvidos aceitariam financiar, pelo menos, US$ 100 bilhões por ano no combate ao aquecimento global. O Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões em 37% até 2025 e em 43% até 2030, em relação ao índice de 2005. Em 01 de junho de 2017, Donald Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Sendo que logo em janeiro de 2021, Biden, atual presidente, já retornou o país para o Acordo de Paris, inclusive organizou em abril de 2021, uma Cúpula de Líderes, onde Biden quer assumir o protagonismo político global em questões climáticas, agenda que ele reiterou ser uma prioridade de sua gestão durante toda a campanha eleitoral de 2020, da qual saiu vitorioso. Enquanto a Trump e o Acordo de Paris à época, foi assinando o acordo, onde os Estados Unidos “Trumpista” tinha se comprometido a reduzir em 28% sua produção de gases de efeito estufa, além de transferir cerca de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 9,6 bilhões, à época) para países pobres como forma de ajudá-los a lutar contra as mudanças climáticas. Em 31 de julho de 2017, pesquisadores da universidade da Carolina do Norte – Estados Unidos, afirmaram que se as condições climáticas caso elas não sejam contidas, morrerão até 2030, 60 mil pessoas, e 260 mil até 2100. Em 02 de dezembro de 2018, ocorreu em Katowice, na Polônia, a CONFERÊNCIA DO CLIMA DA ONU ou a COP-24. Tendo como principais objetivos da COP- 24: Estabelecer o “livro de regras” do Acordo de Paris, assinado em 2015, que deveria definir como, especificamente, essa meta da COP-21 deverá ser alcançada. E outra decisão é que as nações industrializadas informem às Nações Unidas a ajuda financeira que planejam fornecer aos países em desenvolvimento. Já entre 09 e 14 de dezembro de 2019, foi realizada a COP-25, a Conferência das Partes da Convenção- Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Transferido para Madri ante a instabilidade política experimentada no Chile. Pontos críticos da COP-25: Houve um enfraquecimento da UNFCCC após a saída dos EUA da COP-24, e problemas relativos à estruturação de um mercado de crédito de Carbono e uma nova regulamentação do Fundo de Adaptação, que permitiria o envio de recursos a países mais vulneráveis. Maiores emissores de CO²: 1. China, com 28% das emissões de CO². 2. Estados Unidos, com 16% das emissões de CO². 3. União Europeia (27 países), com 9% das emissões de CO². 4. Índia, com 7,5% das emissões de CO². 5. Rússia, com 6% das emissões de CO². 6. Brasil, com 2% das emissões de CO². Tema 9: Relações comerciais entre o Brasil e o mundo No ano de 2020, a economia brasileira sofreu uma dura queda de - 4,1%, a pior queda já registrada em 24 anos. Tendo como principais fatores que motivaram tal queda drástica, a COVID-19, que afetou a economia do país, diminuindo a produção agrícola e industrial por exemplo, e a produção existente tendo prioridade para o mercado externo, ou seja, para a China. Consequentemente com baixa produtividade, baixa oferta de produtos, aumento nos preços internamente e a disparada da inflação, em torno de 10%. O Brasil possui como principais parceiros comerciais na atualidade, em ordem: China, Estados Unidos, Argentina, União Europeia (Holanda) e a Espanha. Atualmente o BRASIL é o 27º maior exportador de produtos do MUNDO. O Brasil então possui a China como o seu principal parceiro econômico, sendo os principais produtos brasileiros exportados para a China em 2020: 1. Soja 2. Minério de Ferro 3. Petróleo 4. Carne Bovina 5. Carne Suína A Ásia representa 50% das exportações brasileiras, e a Europa 18,7% das exportações do Brasil. Em relação ao comércio exterior brasileiro ganha destaque mais uma vez, a pujança do agronegócio brasileiro, que continua de vento em popa e consolidando, em várias culturas, sua posição de liderança no mercado internacional. No primeiro trimestre de 2021, a economia do Brasil cresceu 1,2%, graças a força do agronegócio que no mesmo período cresceu 5,7%. Portanto mesmo em período de pandemia do COVID-19, a produção agropecuária no Brasil continuou/continua crescendo, mostrando ainda um Brasil agroexportador, e precário ainda no desenvolvimento e crescimento industrial. Abaixo podemos observar uma tabela com os produtos mais exportados pelo Brasil em 2020, preste atenção que “todos” são comodities/matérias-primas: 75% das exportações Em 2006, o Brasil tinha entrado para o rol das 10 maiores economias do mundo, mas em 2020, o Brasil passou a configurar como sendo a 12ª maior economia mundial, após então 14 anos, o Brasil não está entre as 10 maiores economias do mundo. Já em relação aos números econômicos de 2021, o Brasil cai para a 14ª economia mundial. Abaixo uma tabela a respeito dos principais produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos: História do Piauí Pré-História Piauiense: Em 1963, se ouviu as primeiras notícias de vestígios arqueológicos no Piauí. Onde Gaspar Dias Ferreira, prefeito à época de São Raimundo Nonato, mostrou ao Museu Paulista fotografias de pinturas rupestres, encantando Niède Guidon, arqueóloga do Museu. Niède Guidon em 1964, foi para França se especializar em arqueologia, em 1970, ela fez sua primeira visita a São Raimundo Nonato, e em 1973, começaram as suas pesquisas sobre as pinturas rupestres. As escavações tiveram início em 1978, na Toca do Boqueirão da Pedra Furada e se estenderam por 10 anos, encontrando vestígios arqueológicos que alcançam até 60 mil anos. Em 1979, a Serra da Capivara foi transformada em Parque Nacional para proteger a área, e em 1991, o imenso acervo foi inscrito na UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. Período Colonial do Piauí: O sertão piauiense era povoado por várias tribos indígenas guerreiras, onde existiam pequenos conflitos entre elas, causadas por disputas de áreas melhores para caça e pesca. Após iniciada a colonização da Capitania do Piauí, a partir de 1661, os índios passaram a migrar mais constantemente, pois algumas tribos aliaram-se a franceses, e outras, a portugueses, aumentando a rivalidade entre os nativos. Existiam no Piauí cerca de 150 tribos indígenas durante o período colonial, sendo estas dos Tremenbés, Aroaques, Carapotongas, Aroaguanguiras, Aranhezes, Aitatus, Corerás, Abetiras, Beirtás, Coarás, Nongazes, Acoroás, Rodeleiros, Beiçudos, Bocoreimas, Corsias, Lanceiros, Jaicós, Coroatizes, Aruazes, Alongazes, Anassus, Tabajaras, Acumês, Araiés, Cupinharões, Barbados, Pimenteiras, Gueguês, Putis, Aranhins, Crateús. Precursores da colonização do Piauí:Antes do Piauí ser colonizado, passaram por essas terras padres Jesuítas e Bandeirantes, sendo os principais precursores da colonização: 1. Nicolau de Rezende – 1571: Após escapar de um naufrágio no Maranhão, regressou para o Ceará passando pelo atual litoral piauiense. 2. Pedro Coelho de Sousa – 1603: Vindo do Ceará, entrou no Piauí pela Serra da Ibiapaba, para combater franceses que se encontravam no litoral do Piauí. 3. Francisco Pinto e Luís Figueira – 1607: Jesuítas, vinheram do Ceará pela Serra da Ibiapaba em missão de catequese aos índios que viviam no litoral, foram combatidos, falecendo o padre Francisco Pinto, e regressando para o Ceará o padre Luís Figueira. 4. Martim Soares Moreno – 1613: navegou por algumas léguas o Rio Grande dos Tapuias, atual rio Parnaíba. 5. Padre Antônio Vieira – 1660: vindo do Maranhão rumo a Serra da Ibiapaba com o intuito de visitar Missão Jesuítica de São Francisco Xavier. A Colonização: O processo de colonização do Piauí foi iniciado a partir de 1661 com Domingos Afonso Marfrense - “Sertão”, mesmo correndo muitos riscos, pois a região era ocupada por várias tribos indígenas, este colonizador deu início a ocupação do Piauí do interior para o litoral. A ocupação das terras do Piauí deu-se pela concessão de sesmarias, onde Marfrense e seus sócios conquistaram metade das terras do Piauí e acabaram instalando várias fazendas de gado, que deram origem aos núcleos de povoamento. Assim, Domingos Afonso Marfrense recebeu o título de “´Príncipe dos Pastores Piauienses”. Os primeiros colonizadores do Piauí partiram da fazenda “Casa da Torre”, na Bahia. Onde o proprietário da fazenda Francisco Dias D’ávila em sociedade com Domingos Afonso Marfrense, fundaram inúmeras fazendas de gado pelo sul do atual Piauí. Domingos Afonso Marfrense e seu irmão Julião Afonso Serra, fazendeiros do rio São Francisco e rendeiros de Francisco D’ávila, sofriam constantes ataques dos índios, como reação organizaram uma bandeira, junto com Bernardo Pereira Gago, vindo a atravessar a Serra Dois Irmãos e descobrindo terras férteis no vale do Canindé. Marfrense, seu irmão e seus sócios foram os primeiros a solicitarem sesmarias no Piauí, sendo assim doadas pelo governador do Pernambuco, Pedro de Almeida, “Conde de Assumar”, em 1676. O primeiro núcleo populacional do Piauí originou-se de uma fazenda fundada por Domingos Afonso Marfrense, onde nas proximidades da fazenda formou-se um povoado com uma capela filiada à freguesia de Cabrobó, do Bispado e da Freguesia de Pernambuco. O povoado foi elevado à categoria de freguesia em 1696, sob o nome de Nossa Senhora da Vitória, sendo desligado do Bispado de Pernambuco. Com a Carta Régia de 30 de junho de 1712, a freguesia foi elevada à condição de vila, com o nome Mocha, ficando a sua administração a cargo da Capitania do Maranhão até 1717, quando a Vila da Mocha foi efetivamente instalada e em 1718 criou-se a Capitania do Piauí. Mas só em 1758 é que efetivamente a Capitania do Piauí foi instalada, tendo o seu primeiro governador, João Pereira Caldas, a partir de 20 de setembro de 1759. A vila foi eleita capital da Capitania do Piauí recebendo o nome de Oeiras, em homenagem a Sebastião José de Carvalho e Melo, à época Conde de Oeiras, e a Capitania era chamada de São José do Piauí, em homenagem ao rei D. José I. Com a Carta Régia de 19 de junho de 1761, a Vila da Mocha foi elevada à categoria de cidade e capital da Capitania. As freguesias de Parnaguá, Jerumenha, Campo Maior, Marvão (Castelo do Piauí) e Parnaíba foram elevadas à condição de vila. Oeiras foi a capital do Piauí de 1761 a 1852, quando ocorreu a transferência da sede do governo para a Vila Nova do Poti, hoje Teresina. Tendo como motivos para a transferência, Oeiras à época estava desprovida de alimentos e distante dos grandes rios que faziam a comunicação com o Sul e extremo Norte do Piauí. João Pereira Caldas governou o Piauí de 1759 a 1769, encontrando a Capitania com 1 cidade e 7 freguesias. Sendo uma de suas primeiras ações confiscar os bens dos jesuítas e os expulsar do Piauí, tendo como outras ações: criou a Secretaria de Governo, Provedoria Real da Fazenda e o Almoxarifado, elevação de várias freguesias à categoria de Vila, criou as Forças Regulares da Capitania, com cerca de 2774 homens, criação de um correio, inicialmente para correspondências oficiais, e reorganizou o aldeamento dos índios Jaicós. O final do seu governo foi marcado por uma guerra contra os índios Timbiras, Gueguês e Acaroás, residentes no Sul do Piauí. Batalha do Jenipapo – 13 de março de 1823 Mesmo com o Brasil independente em 07 de setembro de 1822, Portugal quis manter o seu domínio sobre algumas províncias, como a do Piauí, devido interesses nos recursos naturais e no gado. Para isso, foi nomeado João José da Cunha Fidié para o comando das armas em Oeiras. Entretanto, crescia no Piauí a adesão à independência, culminando com a Proclamação da Independência em Parnaíba em 19 de outubro de 1822, tendo à frente João Cândido de Deus e Silva. Objetivando sufocar o movimento Fidié marchou para Parnaíba chegando no mês de dezembro. Os revoltosos parnaibanos já tinham se refugiado no Ceará. Em 24 de janeiro de 1823, nacionalistas de Oeiras liderados por Manuel de Sousa Martins, aderiram à independência. Assim, Fidié conduziu suas tropas de volta para Oeiras, mas próximo a Campo Maior, às margens do rio Jenipapo, em 13 de março de 1823, ocorreu uma batalha entre 1100 portugueses contra 2000 piauienses. Fidié mesmo vitorioso se retirou para fazenda Tombador, perto de Campo Maior. Na fazenda Tombador, perto de Campo Maior, tiveram a bagagem roubada pelos piauienses, sendo assim obrigados a se refugiarem no Estanhado, atual União. Fidié continuou marchando até Caxias no Maranhão, onde acabou sendo preso em 31 de julho de 1823. Foi enviado para Oeiras e depois deportado para Portugal pelo porto do Rio de Janeiro. Período Imperial: Manoel de Sousa Martins foi eleito presidente da província do Piauí provisoriamente, de 24 de janeiro de 1823 a 20 de setembro de 1824. Acabando por governar até 1843, por 20 anos, principais ações: 1. Proibiu o comércio de gado com o Maranhão. 2. Batalha do Jenipapo, luta entre portugueses contra piauienses e cearenses. 3. Rendição e prisão de Fidié em Caxias no Maranhão. PIAUÍ NA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR Os ideais republicanos pernambucanos chegaram ao Piauí, através de João Cândido de Deus e Silva, de Parnaíba, onde em 25 de agosto de 1824, a Câmara de Parnaíba proclamou a República, aderindo à Confederação do Equador, sendo seguida por Campo Maior e Marvão (Castelo do Piauí). Antes mesmo da chega das tropas de D. Pedro I chegar ao Piauí, os revoltosos se renderam, não existindo atos de violência no combate à revolta no Piauí, à época sob o comando de Manoel de Sousa Martins. BALAIADA NO PIAUÍ – 1839 a 1841 Balaiada: Teve como principais motivações para estourar a Balaiada no Piauí: 1. Absurda concentração de terras. 2. Recrutamento militar compulsório. 3. Devido Manoel de Sousa Martins ter o domínio sobre a nomeação dos prefeitos do Piauí. Boa parte das terras do Piauí encontrava-se nas mãos de poucos latifundiários, sendo marcadamente o modelo latifundiário pecuarista, o que prejudicava o estabelecimento de lavouras de subsistência. O recrutamento para lutar e “morrer” no Sul do Brasil também era combatido, Manuel de Sousa Martins – Barão da Parnaíba – recrutavam pessoas comuns, mas também adversários políticos. O domínio político intenso do Barão da Parnaíba sobre o Piauí deixava desconfortável senhores pecuaristas adversários. No Piauí a Balaiada teve início a partir da ação do vaqueiro campo-maiorense Raimundo Gomes – “Cara Preta” – quandoele se rebelou por conta de seu irmão ter sido preso e alistado à força. Tal arbitrariedade ocorreu porque ambos trabalhavam para um fazendeiro rival do Barão da Parnaíba. Raimundo Gomes invadiu a cadeia da vila maranhense de Manga do Iguará e libertou todos os detentos, juntando vários rebeldes, lutou no Maranhão e em solo piauiense contra tropas organizadas por Manoel de Sousa Martins. TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL DO PIAUÍ José Antônio Saraiva, baiano, com 27 anos, foi presidente da província do Piauí de 1850 a 1853, sendo o responsável pela mudança da capital da província de Oeiras para Teresina, em 1852. Outras ações: 1. Criação da Paróquia de Picos, 1851, fundação em 12/dezembro/1890. 2. Inauguração da Igreja de Nossa Senhora do Amparo, em Teresina. O João de Amorim Pereira foi o primeiro governador do Piauí a propor a mudança da capital para a Vila de São João da Parnaíba, no litoral, ou para a Barra do Poti na embocadura com o rio Parnaíba, devido à fertilidade de suas terras e à situação vantajosa que a vila se encontrava. Em 1804, o governador Pedro César de Meneses recebe um documento assinado pelos comerciantes da Vila de São João da Parnaíba pedindo a criação de uma alfândega e sugerindo a mudança da sede do governo para aquela vila. Em 1850, com a chegada do novo governador do Piauí, José Antônio Saraiva, este percebe que a mudança da capital é inevitável. Em viagem pelo rio Parnaíba, Saraiva acabou escolhendo a Vila do Poti para ser a nova capital. Estando situada na Chapada do Corisco, local onde os potinenses construíram a nova igreja à Nossa Senhora do Amparo, passando a ser chamada de Vila Nova do Poti. Reunidos em Assembleia em Oeiras, em 21 de julho de 1852, foi confirmada a transferência da capital de Oeiras para a Vila Nova do Poti, que acabou sendo elevada para a condição de cidade com o nome de Teresina, em homenagem à Imperatriz Teresa Cristina, mulher de D. Pedro II. O governador Saraiva projetou a planta primitiva da nova capital com traçado geométrico, sendo assim a primeira cidade planejada do país. Período Republicano: As ideias de República voltaram a circular no Piauí com intensidade a partir do Jornal “Oitenta e Nove”, que circulou pela primeira vez em 01 de fevereiro de 1873, ganhando destaque o jornalista, historiador, professor e poeta David Moreira Caldas. David Moreira Caldas em 1873, no primeiro número do jornal “profetizou” que a Proclamação da República no Brasil ocorreria em 1889. As notícias da Proclamação da República chegaram a Teresina em 16 de novembro de 1889, das janelas da Estação Telegráfica foi anunciado ao povo que o Brasil já era uma República, sendo destituído da presidência da província sem resistência Lourenço Valente. Em 26 de dezembro de 1889 o major Gregório Taumaturgo de Azevedo assumiu o governo do Piauí. Após pressões políticas Gregório Taumaturgo de Azevedo foi exonerado em 1890, onde em 12 de janeiro de 1891 a Assembleia Estadual Constituinte elegeu como novo governador Gabriel Luís Ferreira, e a primeira Constituição Republicana do Piauí foi promulgada em 27 de maio de 1891. Gabriel Luís Ferreira, ações: 1. Instalação dos municípios de Gilbués, Bertolínia, Floriano, Luzilândia e Buriti dos Lopes. 2. Criou o Tribunal de Justiça do Piauí. 3. Foi deposto pelo presidente Floriano Peixoto. Já em 1892, assumiu o governo Coriolano de Carvalho e Silva, até 1896, realizando o envio de tropas para a Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, criou o Teatro 4 de Setembro e a Junta Comercial do Estado. Em 1896, assumiu o governo Raimundo Artur de Vasconcelos, até 1900, foi o primeiro governador eleito pelo voto universal e direto e criou o Tribunal de Contas do Estado (TCE), em 1899. Álvaro Assis Osório Mendes (1904-1907), recebeu a visita do presidente do Brasil Afonso Pena, criação do Bispado do Piauí e posse do 1º bispo, D. João Antônio Almeida, em 1906, e inaugurou o serviço de abastecimento d’água de Teresina. REVOLUÇÃO DE 1930 NO PIAUÍ À época da Revolução de 1930, o governador do Piauí era João de Deus Pires Leal, que foi deposto, em decorrência da Revolução que estourou em Teresina sob liderança de Humberto de Arêa Leão (militar e vice- governador), Matias Olímpio de Melo (cunhado de Arêa Leão e líder da oposição à João de Deus Pires Leal) e Joaquim Vaz da Costa (desembargador). Em 14 de novembro de 1930, Humberto de Arêa Leão foi nomeado por Getúlio Vargas interventor do Piauí, no entanto, em pouco tempo começaram a surgir divergências entre os líderes revolucionários no estado com o desembargador Vaz da Costa, líder de um grupo que divergia das orientações do interventor e de Matias Olímpio. O capitão Juarez Távora, principal chefe revolucionário no Nordeste, após uma tentativa frustrada de reconciliação entre as partes, indicou a Vargas o nome do capitão Joaquim de Lemos Cunha para o governo estadual. Em 29 de janeiro de 1931, Arêa Leão deixou a interventoria e foi substituído por Joaquim Lemos Cu- nha. Arêa Leão retirou-se em seguida para Livramento, atual José de Freitas (PI), sob alegação de não possuir garantias de vida em Teresina. Lemos Cunha criou a Faculdade de Direito, 1931, reformou a Justiça e extinguiu o Tribunal de Contas. Leônidas de Castro (1935-1945), construiu o Hospital Getúlio Vargas, promulgou a nova Constituição do Estado, 1937, e oficializou 19 de outubro como dia do Piauí. OUTROS IMPORTANTES GOVERNADORES Francisco das Chagas Caldas Rodrigues (1959-1962): implantou a CEPISA e AGESPISA. Petrônio Portela (1963-1966): Criou o Banco do Estado do Piauí (BEP), pioneiro na construção de casas populares. Helvídio Nunes de Barros (1966-1970): Foi o primeiro governador escolhido pelos militares, logo após a instalação da Ditadura Militar, início do asfaltamento da BR 316, outorgou a nova Constituição de 1967, inaugurou a Barragem de Boa Esperança, em Guadalupe. Hugo Napoleão do Rego Neto (1983-1986): sendo eleito pelo voto popular, construiu o “Palácio Petrônio Portella”, prédio da Assembleia Legislativa do Piauí, implantação da Fundação de Desenvolvimento do Ensino do Estado do Piauí (FADEPI – hoje UESPI), criação do Projeto Sertanejo em apoio ao agricultor e para desenvolver regiões semiáridas. ARCEBISPOS DE TERESINA 1º Dom Severino Vieira de Melo (1952-1955). 2º Dom Avelar Brandão Vilela (1955-1971). 3º Dom José Freire Falcão (1971-1984). 4º Dom Miguel Fenelon Câmara Filho (1984-2001). 5º Dom Celso José Pinto da Silva (2001-2008). 6º Dom Sérgio da Rocha (2008-2011). 7º Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho (2012 – até hoje). Geografia do Piauí Localização O território do Piauí abrange uma área de 251.529,186 km², o que corresponde a 16,16% da região Nordeste e 2,95% da área do Brasil. Pertence ao 2º fuso horário brasileiro, é o 3º maior estado nordestino e o 11º do Brasil. Limites: 1. Norte = Oceano Atlântico. 2. Sul = Bahia e Tocantins. 3. Leste = Ceará e Pernambuco. 4. Oeste = Maranhão. Pontos Extremos: 1. Norte = Barra das Canárias no município de Ilha Grande, no limite entre Piauí e Maranhão. 2. Sul = Chapada da Limpeza em Cristalândia, no limite com a Bahia. 3. Leste = Nascentes do riacho Marçal em Pio IX, no limite com o Ceará. 4. Oeste = Curva do rio Parnaíba na cachoeira Apertada Hora no munícipio de Santa Filomena, no limite com o Maranhão. Fronteiras Naturais 1. Norte = Oceano Atlântico. 2. Sul = Serras da Tabatinga e Dois Irmãos na Bahia 3. Sul = Chapada das Mangabeiras no Tocantins. 4. Leste = Serra da Ibiapaba, Ceará, e a Chapada do Araripe e a Serra Dois Irmãos no Pernambuco. 5. Oeste = Rio Parnaíba com o Maranhão. Zona de Litígio: A Zona Litigiosa é conhecidacomo Cerapió e Piocerá. E teve início por volta de 1822, quando o Ceará tomou Amarração, um povoado de pescadores piauienses, foi sendo ocupada pelos padres de Granja (CE) com o argumento de batizar os moradores da região. Em 1865, o governo do Ceará criou a Freguesia de Nossa Senhora da Amarração, confirmando assim, a posse indevida da terra. Só com o Decreto nº 3.012 de 22 de outubro de 1880, ficou firmado o Piauí entregar Príncipe Imperial (hoje Crateús) e Independência (hoje Novo Oriente) para o Ceará e receber de volta Amarração. Pelo mesmo decreto, teria uma linha divisória entre os dois estados que seria a Serra da Ibiapaba, com o Piauí ficando com todas as vertentes ocidentais da referida serra e o Ceará, com as vertentes orientais. A Zona Litigiosa hoje envolve 13 municípios do Piauí e 13 municípios no Ceará. Principais Cidades do Piauí: Teresina: Capital do estado, maior agitação industrial e comercial, com uma população de 868 075 habitantes. Parnaíba: Cidade litorânea que se destaque no turismo, uma população de 153.482. Picos: Com uma intensa atividade comercial, está no 2º maior entroncamento do nordeste, com uma população de 78.431. Piripiri: Cidade que conta com importantes instituições culturais, como Museu Perypery e o Memorial Expedito Resende, com uma população de 63.787. Floriano: Também conta com um intenso comércio e uma população de 60.025. Divisão Regional do Piauí: O Piauí é composto por 224 municípios, que estão distribuídos antes em 15 microrregiões, até 2017, porém, de 2018 em diante, está organizada em 19 regiões geográficas imediatas, que por sua vez estão agrupadas em seis regiões geográficas intermediárias. 1. Regiões Intermediárias: Teresina, Parnaíba, Picos, São Raimundo Nonato, Corrente-Bom Jesus, e Floriano. 2. Regiões Imediatas: Teresina = Amarante-Água Branca-Regeneração, Campo Maior, Valença do Piauí, Barras. Parnaíba = Parnaíba, Piripiri, Esperantina. Picos = Picos, Paulistana, Oeiras, Simplício Mendes. São Raimundo Nonato = São Raimundo Nonato e São João do Piauí. Corrente- Bom Jesus = Corrente e Bom Jesus. Floriano = Floriano, Uruçuí e Canto do Buriti. Aspectos Físicos: A maior parte da estrutura geológica do Piauí é constituída por terrenos sedimentares que formam a bacia do Parnaíba. Na bacia nunca ocorreram movimentos orogenéticos de grande intensidade. Daí a simplicidade das formas de relevo. O relevo do Piauí é constituído por Planaltos e Planícies com elevações menores do que 900m. Os Planaltos são denominados Chapadas, Chapadões ou Serras. Planaltos: Planalto Arco da Fronteira, Planalto Chapadão do Sul, Planalto Cuestas do Centro, Planalto Contrafortes da Ibiapaba e Planalto Morros Isolados. Planície: Planície Parnaibana. Problemas Ambientais no Piauí: No Litoral, o ambiente mais ameaçado é o dos Manguezais, prejudicado pela retirada da vegetação nativa e pela construção de canais. Um dos problemas ambientais visto no litoral é o do assoreamento, agravado pelo desmatamento das margens, realizado pela população ribeirinha para a implantação de pequenas lavouras e criação de animais, assim os mangues são substituídos pelas lavouras e criação de animais. Outro problema é o rápido avanço das Dunas, causado pelo desmatamento da vegetação, que caso permanecesse diminuiria a mobilidade das Dunas. Uma consequência desse fenômeno é o “desaparecimento” da Lagoa do Portinho, que a cada ano diminui o seu volume de água e sua área. Já na capital Teresina, as agressões ao meio ambiente geralmente estão ligadas à ocupação humana. Sendo um dos principais problemas a Erosão próximo ao curso dos rios, sendo as causas o desmatamento as margens dos rios, a ocupação inadequada das áreas de risco e os solos com baixa resistência a degradação. Outros problemas são o assoreamento dos rios, devido a erosão, poluição, além da lavagem de seixo. Sendo assoreamento o acúmulo de terra no leito do rio, diminuindo sua profundidade e alterando o fluxo das águas. O rio Parnaíba é o que mais sofre com o Assoreamento, devido a forma incorreta do homem explorar às áreas próximas às margens. Portanto a erosão das margens, poluição dos rios e a lavagem do seixo, são os principais responsáveis pela destruição da vegetação natural. Desertificação: É um processo de degradação profundo que pode atingir áreas com solos secos. Tendo como causas a predisposição do solo em desequilibrar-se, clima instável e adverso e ação exploratória do homem (queimadas, desmatamento, uso errado do solo). Os principais exemplos de desertificação no Piauí são Gilbués e Barreiras do Piauí, o número de hectares atingidos é de 2,5 milhões. Gilbués é considerada oficialmente um “núcleo de desertificação”. No Brasil, são ao todo quatro núcleos de desertificação. Todos se encontram na região Nordeste. São eles: Cabrobó-PE, Seridó-RN, Irauçuba- CE, além de Gilbués-PI, que é considerado um dos núcleos mais graves nesse processo. Principais Unidades de Conservação 1. Federais: Parque Nacional de Sete Cidades, Parque Nacional da Serra da Capivara, Parque Nacional da Serra das Confusões, Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, Delta do Rio Parnaíba e a Estação Ecológica de Uruçuí. 2. Estaduais: Parque Ecológico Cachoeira do Urubu e o Parque Zoobotânico. 3. Municipais: Parque da Cidade, Parque Ambiental Encontro dos Rios, Parque Municipal Floresta Fóssil. Clima: O Piauí está situado em duas regiões climáticas bem distintas: Sertão semiárido e a Amazônia quente e úmida – “tropical”. É, portanto, uma faixa autêntica de transição. Boa parte das cidades do Piauí possui altas temperaturas em função de sua baixa latitude, altitude média baixa e das massas de ar que atuam na área. Massas de ar que afetam o Piauí: Equatorial atlântico (Ea) de julho, Equatorial continental (Ec), responsável pelas chuvas de verão e Convergência Intertropical (CIT), que causa chuvas no fim do verão e princípio de outubro. Média de Temperatura: entre 20ºC e 38ºC. Vegetação: A classificação da vegetação do estado pode ser assim distribuída: 1. Cerrado: Suas principais manifestações se dão na região Sudoeste e parte do Extremo Sul piauiense. Com 5,9% do Cerrado do Brasil ou 36% do Cerrado do Nordeste. Sendo principalmente produzido nessa área Soja e Arroz. 2. Caatinga: No Piauí as Caatingas mais comuns são a Caatinga Arbórea e a Caatinga Arbustiva, principalmente se manifesta no Sudeste e no Leste do Piauí. 3. Vegetação de Palmeiras: É encontrada em áreas úmidas, principalmente no vale do rio Parnaíba, predomina no Norte do Piauí. Destaque para Carnaúba (cera), Babaçu (sua palha serve para cobrir casas, fazer chapéus, bolsas, etc.) e o Tucum (retira-se um óleo, das folhas uma fibra para produção de cordas, cestos, redes, toalhas, etc). 4. Vegetação Litorânea: Encontra-se no Norte do Piauí, próximo a costa ou em solo pantanoso do Delta, como gramíneas, murici, crioli, mangues e cajueiros. Hidrografia: Boa parte dos rios do Piauí formam a Bacia do Parnaíba. Essa bacia corresponde a mais de 90% da área piauiense. Quase todos os rios do Piauí são afluentes do Parnaíba, com exceção do São Miguel, Camurupim e São João ou Ubatuba, que desaguam direto no Atlântico. Rio Parnaíba: Sua nascente fica na cidade de Barreiras do Piauí, a 709 metros de altitude na Chapada das Mangabeiras, seu principal formador é o Riacho Água Quente, cortando pelo estado 26 municípios. Afluentes: Poti, Riozinho, Itaueira, Gurguéia, Canindé, Longá, Pirangi, Uruçuí Vermelho ou Uruçuizinho, Uruçuí Preto ou Uruçuí-açu, Balsas. Lagoas Piauienses: classificação das lagoas, sendo estas de Erosão, de Acumulação Fluvial e de Barragem Marinha. E os Grupos: Fluviais: as que são cortadas pelos rios. Ribeirinhas: As que ficam nasproximidades dos rios. Altas: As que ficam longe dos rios e do Oceano. Litorâneas: As que ficam no litoral. As mais importantes lagoas do Piauí são Parnaguá, com 6 km de largura por 18 km de comprimento, Nazaré, Cajueiro, Grande Buriti e Pavuçu. Litoral Piauiense: Um litoral de 66 km, o menor do país. Sendo que a ocupação do Piauí partiu do interior para o litoral, quando os piauienses chegaram ao litoral, o Ceará já tinha tomado posse das áreas litorâneas. Mas com o Decreto nº 3.012 de 22 de outubro de 1880, Amarração (hoje Luís Correia) foi obtida do Ceará, tendo o Piauí cedido o município de Príncipe Imperial (hoje Crateús) e Independência (hoje Novo Oriente). Principais praias piauienses: Atalaia, Coqueiro, Pedra do Sal, Macapá e Barra Grande. A Morfologia são de três tipos de litoral, o de erosão marinha, o de dunas e o de alagadiço sem mangues. Delta: O rio Parnaíba tem um curso de 1.500 km até a Barra do Tutóia, onde se divide em vários braços, dando origem ao Delta do Parnaíba. Delta do Parnaíba: Com 2.700 km², possui um importante ecossistema aquático com labirintos de rios e igarapés, florestas de restinga e mangues. Conta com mais de 70 ilhas e ilhotas, praias, dunas de diferentes formatos e uma fauna preservada. Fauna: caranguejos- uçá, ostras, camarões, esponjas, etc. Quadro Humano: Os povoadores do Piauí originaram- se dos elementos básicos formadores da raça brasileira: o índio, o negro e o branco. Índios: Nômades, presentes em boa parte do Piauí. Negro: O Piauí adotou pouco a mão de obra escrava, pois se interessava mais na pecuária. A população negra aumentou após a abolição, pois negros livres migraram atrás de trabalho. Branco: teve sua origem relacionada ao bandeirismo de contrato, saídos da Bahia e da Bacia do São Francisco. Aspectos Econômicos No fim do século XVIII, o Piauí ingressa na “Civilização do Couro”, passando a exportar gado para o Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais e a importar produtos de Portugal, destacando assim na atividade pecuária inicialmente. Agricultura: inicialmente praticada de forma de subsistência. Mais tarde adquiriu caráter comercial. Tendo como fatores que contribuem para uma boa prática a existência de abundantes recursos hídricos e uma planície que vai do litoral até o Sul do estado, margeando o Parnaíba, formando terras férteis. No quadro acima, observamos o Piauí sendo o 11º estado em maior destaque na produção de grão. Feijão – Arroz – Milho Soja No Nordeste o Piauí é o 3º maior produtor de soja. Castanha de Caju Extrativismo: Extrativismo Vegetal do Babaçu, Carnaúba, Tucum, Buriti (doce e suco), Pequi (rico em vitamina A e o óleo para medicina popular), Bacuri (confecção de sorvetes, musses e sucos), Jaborandi (indústria de cosmético na produção de shampoos). Extrativismo Mineral de Opalas, Calcário, Mármore, Vermiculita, Ardósia, Atapulgita, Brita, Caulim, Argila de queima vermelha, Argila de queima branca. Indústria Piauiense Setores industriais Piauienses de maior destaque no PIB QUESTÕES PROPOSTAS 1. (TRT/RJ-2011) O Estado, nas últimas décadas, passou por significativas mudanças: o desmonte do Welfare State, o neoliberalismo, as compressões econômicas, os ajustes fiscais, a globalização da economia e as pressões das agências multilaterais. O receituário neoliberal influenciou e influencia não só a política econômica, mas também a social. Nessa direção, limitaram-se as prioridades das políticas públicas. Assim, introduziu-se fortemente o conceito de: A. investimento social nas instituições sociais que ofertam os serviços públicos. B. políticas e programas desenhados sob a ótica da universalidade. C. equidade, ofertando múltiplas e distintas oportunidades para assegurá-la. D. desigualdade e exclusão. E. focalização e eleição dos pobres e de algumas minorias, como prioridades na proteção social. 2. (PC-RO/2009) “(...), claramente a crise econômica atual é uma crise do neoliberalismo. Os neoliberais colocaram o mercado como centro da economia, e é justamente a falta de regulação estatal que, unanimemente, é considerada o diagnóstico da crise. O descontrole quanto a créditos bancários e outros fenômenos ocorridos na esfera econômica, todos os sintomas da crise, apontam que a solução vai em direção contrária à apologia do neoliberalismo. É tão claro, tão nítido, que isso foi causado por esse movimento neoliberal que, de repente, parece que ninguém nunca foi neoliberal.” (SADER, Emir. Em entrevista concedida à revista Sociologia, nº 15, em 2009, p.7) O texto acima se refere à colocação do cientista social Emir Sader sobre a crise econômica vivida pelo mundo em 2008. Uma das principais medidas adotas pelas principais economias mundiais para minimizar os efeitos da crise, foi: A. o empréstimo de recursos financeiros conforme a necessidade destas instituições e das indústrias para reconstrução da economia produtiva. B. a adoção de programas de defesa de renda e emprego, de modo que o consumo não fosse minimizado, e a produção industrial não fosse afetada. C. permitir que as grandes empresas emitissem papéis nas bolsas, para promover uma captação de recursos que favorecesse o enfretamento da crise econômica. D. a promoção de uma redução dos juros para que servisse de incentivo à adimplência dos mutuários que haviam adquirido imóveis através de financiamentos bancários. E. a adoção de medidas consideradas intervencionistas, pois, significaram o investimento de recursos públicos e uma consequente regulação das instituições financeiras. 3. (COREN/PA-2013) A líder do governo do Reino Unido que promoveu políticas econômicas centradas no Neoliberalismo, que obteve grande vitória na Guerra das Malvinas e que recebeu o apelido de "Dama de Ferro" tinha o nome de: A. Margaret Thatcher. B. Angela Merkel. C. Michelle Bachelet. D. Elizabeth II. 4. (Prefeitura de Arujá/SP-2019) Sem alcançar um acordo no Congresso, a administração Donald Trump enfrenta, a partir deste sábado (22 de dezembro), sua terceira paralisação parcial, que fechará um quarto do governo federal, colocará 380 mil empregados em férias coletivas e fará outros 420 mil trabalharem sem receber. O Congresso tinha até sábado para passar leis ou aprovar uma medida provisória de interesse do governo. Senadores republicanos e democratas se reuniram desde o meio-dia desta sexta (21 de dezembro), mas não chegaram nem sequer a iniciar a votação da lei. (Folha de S.Paulo, 22 dez.18. Disponível em: <https://goo.gl/yYSyFG>. Adaptado) O impasse entre o Congresso e Donald Trump está relacionado à polêmica proposta presidencial de: A. ataque militar dos EUA tendo a Coreia do Norte como alvo. B. construção de um muro na fronteira entre os EUA e o México. C. retomada das relações diplomáticas entre os EUA e Cuba. D. boicote às relações comerciais entre os EUA e a China. E. retirada das tropas norte-americanas da Síria e do Iraque. 5. (Prefeitura de Ribeirão Preto/SP-2018) O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na noite desta quarta-feira (29.ago), que vai aliviar as cotas de importação de aço e alumínio que excedam as cotas livres do pagamento das sobretaxas impostas pelo governo em março. (G1.Globo. Disponível em https://glo.bo/2MBa5oa. 30.08.2018. Adaptado) A decisão de facilitar as importações de aço e alumínio ocorreu devido: A. à pressão das indústrias estadunidenses e beneficiam países como a Argentina e o Brasil. B. à guerra comercial com a China cujos produtos têm melhor qualidade que os estadunidenses.
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