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SILVA, ROSA - REVISÃO SISTEMÁTICA E METANÁLISE

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�1
REVISÃO SISTEMÁTICA 
E META-ANÁLISE
APOSTILA
Adriana Fernandes da Silva 
Wellington Luiz de Oliveira da Rosa
CURSO
2018
�2
Prof.a Dr.a Adriana Fernandes da Silva 
Professora associada da UFPel 
Coordenadora do NCT-Bio (UFPel) 
Pós-doutora pela University of Michigan 
Doutora em Biologia Buco-Dental pela UNICAMP 
Mestre em Dentística pela UFPel
Prof. Dr. Wellington Luiz de Oliveira da Rosa 
Professor substituto da UFPel 
Doutor em Biomateriais e Biologia Oral pela UFPel 
Mestre em Odontologia (Dentística) pela UFPel 
MBA em Gestão Estratégica de Negócios (UFPel)
Conteúdo 
Parte 1 
Introdução a Revisão Sistemática e Metanálise…………..……………4 
Etapas da Revisão Sistemática…………………………………..………..9 
Níveis de Evidência……………………………………………………..…15 
Parte 2 
Busca nas Bases de Dados……………………………………………..…19 
Triagem de Documentos em Gerenciadores de Referências……….36 
Parte 3 
Coleta e Organização de Dados…………..…………………………….37 
Introdução a Metanálise…………………………………………………..39 
Interpretação dos Resultados………………………..…………………..42 
Referências……………………..……………………..…………………….46 
Anexos……….……………..……………………..………………..……….47 
Introdução ao RevMan e Avaliação da Qualidade de ECR 
Exemplo de Artigo de Revisão 
Estudos clínicos para avaliação do risco de viés e extração de dados 
PRISMA 
Checklist do PRISMA 


�3
Parte 1 
Introdução a Revisão Sistemática e Metanálise 
O que é revisão sistemática? 
- A revisão sistemática é um tipo de estudo secundário. 
- Uma revisão sistemática responde a uma pergunta claramente formulada utilizando 
métodos sistemáticos e explícitos para identificar, selecionar e avaliar criticamente 
pesquisas relevantes, e coletar e analisar dados de estudos incluídos na revisão (Clarke, 
2001). 
Características da revisão 
- Nas revisões sistemáticas os "sujeitos" da investigação (unidade de análise) são os 
estudos primários selecionados através de método sistemático e pré-definido. 
- Utiliza uma abordagem sistemática para minimizar vieses e erros. 
- Com métodos explicitamente descritos. 
- Pode ou não incluir uma metanálise. 
Estudos primários: ensaios clínicos, estudos transversais, estudos de coorte, ensaios in 
vitro. 
Vantagens da revisão sistemática 
- Avaliação objetiva da evidência 
- Pode solucionar controvérsias: estudos discordantes 
- Maior precisão das estimativas combinadas 
- Permite análise mais consistente de subgrupos 
- Introdução de tratamentos efetivos quando a quantidade de evidência disponível for 
apropriada 
- Indica futuras questões de pesquisa 
O que é metanálise? 
- Síntese quantitativa que inclui um método estatístico. 
- Método estatístico aplicado à revisão sistemática que integra os resultados de dois ou 
mais estudos primários 
- Quando utilizamos métodos estatísticos para analisar ou sumarizar os resultados dos 
estudos incluídos. 
Scoping Review/Revisão de Escopo 
- Consiste em uma revisão sistematizada e exploratória 
- Destinada a mapear, na produção científica, estudos relevantes em determinada área. 
- Tem abordagem abrangente, visto que a pergunta de busca é ampla e a avaliação da 
qualidade dos estudos, menos rigorosa. 
�4
Revisões narrativas ou de literatura 
- Descreve a história ou desenvolvimento de um problema e seu gerenciamento. 
- Discute o assunto do ponto de vista teórico ou contextual, estabelece analogias ou 
integra áreas de pesquisa independentes com o objetivo de promover um enfoque 
multidisciplinar. 
- Não fornecem respostas quantitativas para questões clínicas específicas. 
Histórico 
- 1904 - Primeira metanálise publicada no BMJ (Pearson, 1904), sintetizava resultados 
de apenas dois estudos. 
- 1955 - Primeira revisão sistemática sobre uma situação clínica, publicada no JAMA 
(Beecher, 1955). 
- 1976 - Surge pela primeira vez o termo metanálise em artigo da revista Educational 
Research (Glass, 1976). 
- Final da década de 80 - Era das revisões sistemáticas com metanálises na área de 
saúde se consolida com a publicação do livro Effective Care During Pregnancy and 
Childbirth (Chalmers, 1989). 
- Duas outras publicações da mesma época, uma em cardiologia (Yusuf, 1985) e outra 
em oncologia (EBCTCG, 1988), tiveram grande importância. 
- 1992/1993 - Fundado o Centro Cochrane do Reino Unido, dando início à Colaboração 
Cochrane. Duas primeiras teses que consistiam em revisões sistemáticas com 
metanálises, uma na Inglaterra (Jadad, 1994) e outra no Brasil (Mari, 1994). 
- 1997- Criado o Centro Cochrane no Brasil. UNIFESP. 
- 2001 - Biblioteca Cochrane: 1.000 revisões sistemáticas publicadas e 876 projetos de 
revisões sistemáticas. 
Itens Revisão de Escopo Revisão Sistemática
Questão Geralmente Ampla Específica
Fonte Abrangente, estratégia explícita Abrangente, estratégia explícita
Seleção Flexível Critérios definidos a priori
Avaliação Nenhuma/Mínima Criteriosa e reprodutível
Síntese Usualmente qualitativa Quantitava
Itens Revisão Narrativa Revisão Sistemática
Questão Ampla Específica
Fonte Não especificada Abrangente, estratégia explícita
Seleção Não especificada Critérios definidos a priori
Avaliação Variável Criteriosa e reprodutível
Síntese Qualitativa Quantitava
�5
Por que precisamos de revisões sistemáticas e metanálises? 
- Tomada de decisão baseada na melhor evidência! 
- Muitas informações, baseadas em estudos individuais que podem estar sujeitos a viés, 
a más interpretações, conclusões conflitantes... 
- Como saber se o resultado é o mais confiável? Como saber se pode ser usado como 
base para tomada de decisões? 
- Revisão sistemática: identifica, avalia e resume os achados de todos os estudos 
relevantes, deixando a evidência mais acessível. A combinação de resultados fornece 
uma estimativa mais confiável e precisa. 
- Além da tomada de decisão, pode demostrar onde o conhecimento ainda é falho, 
guiando futuras pesquisas. 
O que devemos esperar de uma revisão sistemática? 
- Resumo do conjunto de evidências 
- Conciso o bastante para ser lido 
- Não enviesado 
- Transparente 
- Atualizado 
Limitações de revisões sistemáticas 
- Evidências insuficientes 
- Evidências de má qualidade 
- Viés de publicação 
- Conclusões equivocadas 
Como realizar uma revisão sistemática? 
1) Formulação da pergunta/problema 
2) Localização e seleção dos estudos 
3) Avaliação crítica dos estudos 
4) Coleta de dados 
5) Análise e apresentação dos dados/resultados 
6) Interpretação dos resultados 
7) Aprimoramento e atualização da revisão 
�6
Registro 
- Registro oficial do planejamento 
- CRD-PROSPERO: Registro de estudos que envolvam seres humanos direta ou 
indiretamente 
Definição a priori: 
– Questão de pesquisa 
– Estratégia de busca 
– Desfechos analisados 
– Comparações

– Métodos Estatísticos 
– Análises secundárias 
– Política de publicação 
Protocolo: o que deve ter? 
- Questão de pesquisa / hipótese em investigação 
- Métodos de busca: estratégia, fontes, número de pesquisadores 
- Detalhes de ensaios clínicos já conhecidos (antes da revisão) 
- Plano de análise 
- Gerenciamento e coordenação dos trabalhos

- Política de publicações 
- Publicação obrigatória para revisões da Cochrane 
- Aumenta a validade interna da revisão sistemática e a confiabilidade das conclusões
- Reduz o potencial de achados falso positivos decorrentes de análises numerosas não 
planejadas 
Por que registrar o protocolo da sua revisão sistemática? 
- Comunicar à comunidade científica que uma determinada questão de pesquisa está 
sendo revisada 
- Evitar esforços redundantes 
- Facilitar associação entre pesquisadores 
- Estudos registrados são considerados de maior valor científico e têm maior 
probabilidade de serem aceitos para publicação 

PROSPERO 
- Base de dados de protocolos de revisões sistemáticas 
- http://www.crd.york.ac.uk/PROSPERO/ 

- Atenção: mais flexível que clinicaltrials.gov, mas não é possível registrar após a fase de 
extração de dados 
- Primeiro é necessário registrar-se como pesquisador e depois a revisão sistemática 
Guidelines para reportePRISMA STATEMENT 
- Auxiliar autores de revisões sistemáticas a fim de garantir revisões sistemáticas 
transparentes e completas 
- PRISMA statement: Preferred reporting items for systematic reviews and meta- 
analyses: the PRISMA statement 
�7
- PRISMA checklist PRISMA flow-diagram 
- PRISMA-P: Registro de protocolo de revisão sistemática 
Considerações finais da revisão sistemática 
a) Utiliza uma metodologia reprodutível, portanto, científica.

b) Previne a duplicação desnecessária de esforços, uma vez que quando se completa a 
revisão ela não precisa ser repetida por outro grupo. 
c) Pode ser rapidamente atualizada, com a inclusão de novos ensaios clínicos publicados; 
se estes forem de boa qualidade serão incluídos na metanálise. 
d) Previne controvérsias na literatura, uma vez que não é o número de estudos favoráveis 
que conta, mas a soma de todos os casos adequadamente estudados. 
e) Antecipa em várias décadas o resultado de grandes ensaios clínicos, que ainda 
esperam para serem realizados devido a dificuldades técnicas e ou financeiras. 
f) Detecta tratamentos inadequados em estágios mais iniciais de seu uso, portanto, 
salvando um grande número de pacientes de efeitos adversos de tratamentos 
desnecessários. 
g) Define em que áreas mais ensaios clínicos são necessários.

h) Economiza recursos em pesquisa clínica e em assistência médica. 
i) Auxilia decisões para políticas de saúde. 
�8
Etapas da Revisão Sistemática 
Como realizar uma revisão sistemática? 
1) Formulação da pergunta/problema 
2) Localização e seleção dos estudos 
3) Avaliação crítica dos estudos 
4) Coleta de dados 
5) Análise e apresentação dos dados/resultados 
6) Interpretação dos resultados 
7) Aprimoramento e atualização da revisão 
1. Formulação da pergunta 
P: Quem é o paciente? Qual a população? Sobre quem é o problema? 
I: Qual é a intervenção/ exposição ou fator de risco? 
C: Qual é o grupo de comparação? 
O: Qual é a medida de desfecho mais importante? 
T: Tipo de estudo? 
2. Localização e seleção dos estudos 
- Bases de dados nacionais, regionais e específicos de um assunto devem ser 
selecionados para a pesquisa de acordo com o tema da revisão. 
- Literatura cinza: teses, dissertações, resumos de congressos, registros de estudos, 
estudos em andamento… 
- Resumos de congressos e outros tipos de literatura cinza pode ser uma importante fonte 
de estudos para inclusão nos comentários. 
- Listas de referência em outras revisões, guidelines, estudos incluídos (e excluídos) e 
outros estudos 
- Artigos relacionados devem ser pesquisados. 
- Esforços devem ser feitos para identificar estudos não publicados. 
�9
- Os estudos em andamento devem ser identificados e monitorados para possível 
inclusão na revisão quando finalizados. 
- Registros de ensaios clínicos e seus resultados são uma importante fonte de ensaios 
clínicos em andamento e não publicados. 
Seleção dos termos de acordo com a questão de pesquisa: 
- Descritores controlados (MeSH-PubMed, DeCS-BIREME) 
- Descritores não controlados (palavras textuais) 
- Operadores boleanos (AND, OR, NOT) 
Toda a estratégia de busca deve ser salva e incluída na revisão. 
Triagem de documentos 
- Remover as duplicatas (EndNote/Mendeley: Software de gerenciamento de referências) 
- Avaliar os títulos e resumos 
- Avaliar texto completo de estudos potencialmente relevantes 
- Agrupar publicações de um mesmo estudo 
- Examinar o texto completo para verificar se estão de acordo com os critérios de 
elegibilidade. 
- Corresponder-se com pesquisadores, se for o caso , para esclarecer a elegibilidade 
estudo 
- Tomar decisões finais sobre a inclusão do estudo e proceder à coleta de dados 
3. Avaliação crítica dos estudos 
- Existem critérios para determinar a validade dos estudos selecionados e qual a 
probabilidade de suas conclusões estarem baseadas em dados viciados. 
- Não existe uma abordagem única para a avaliação da qualidade metodológica que seja 
apropriada para todas as revisões sistemáticas. 
- A avaliação da qualidade pode ser usada para excluir os estudos que não atendam a 
determinados critérios, mas não é prática padrão. 
- Com a avaliação crítica identificam-se os estudos válidos para inclusão na revisão, bem 
como aqueles que não preenchem os critérios de validade. 
- Cada estudo excluído deve ser citado juntamente com a justificativa de sua exclusão. 
Avaliação da qualidade 
• Viés de Seleção

Método de randomização e sigilo da lista de alocação 
 
• Viés de Performance 
Cegamento pacientes e terapeuta 
 
• Viés de Aferição

Cegamento do avaliador dos desfechos 
• Viés de Seguimento

Perdas excessivas e análise por intenção-de-tratar 
�10
Avaliação do Risco de Viés 
Discursiva vs. Escores 
- Deve ser discursiva: em itens 
A. Método para gerar sequência aleatória 
B. Sigilo da lista de alocação 
C. Cegamento 
D. Análise por Intenção de Tratar (ITT) 
E. Perdas de seguimento e Interrupção precoce por benefício 
F. Relato seletivo de desfechos 
A. Geração de sequência aleatória 
Alocação aleatória: todos os participantes tem a mesma chance de serem alocados para 
cada um dos grupos de estudo; a alocação não é determinada pelos investigadores ou 
participantes 
Inadequados: 
- Dia da semana

- Semana do mês

- Dias pares vs dias ímpares - Data de nascimento

- Número prontuário

- Moeda (cara ou coroa) 
Mais usual é geração de uma sequencia aleatória em programa de computador/site (Ex: 
randomization.com) 
Tipos adequados: 
- “We used blocked randomization to form the allocation list for the two comparison 
groups. We used a computer random number generator to select random permuted blocks 
with a block size of eight and an equal allocation ratio.” 
- Sorteio por moedas

- Urna de randomização 
B. Sigilo da lista de alocação 
Adequado: método de randomização escolhido de forma que o investigador ou paciente 
não pode identificar ou favorecer o grupo da intervenção antes da elegibilidade do 
paciente 

Não está claro: artigo só menciona que foi randomizado, mas não diz como foi feita. 

Inadequado: método de randomização usa o número da medicação como alternativa, ou 
usa envelopes que podem ser identificados, ou qualquer informação no estudo que 
indique que os investigadores ou participantes podem influenciar na escolha do grupo. 

Exemplos adequados de sigilo da alocação: 
- “. . . concealed in sequentially numbered, sealed, opaque envelopes, and kept by the 
hospital pharmacist of the two centres.” 
- “Treatments were centrally assigned on telephone verification of the correctness of 
inclusion criteria . . .” 
�11
- “Glenfield Hospital Pharmacy Department did the randomization, distributed the study 
agents, and held the trial codes, which were disclosed after the study.” 
C. Cegamento 
- Pacientes: viés de performance 
- Quem aplica a intervenção: viés de performance 
- Quem avalia os desfechos: viés de aferição 
- Estatístico: viés de análise 
D. Análise por Intenção de Tratar (ITT) 
- Análise por ITT avalia todos os pacientes alocados para o grupo que foram 
randomizados, independente de se os mesmos seguiram o protocolo do estudo; 
- Seus resultados mostram o efeito do tratamento na prática (Ex: se pacientes que não 
toleram quimioterapia forem excluídos da análise, será feito superestimativa) 
- Além disto, preserva o benefício da randomização, minimizando a chance de viés de 
seleção 
Existem algumas divergências sobre o que seria analisar todos os pacientes: 
- Inclusão de pacientes que não preenchiam critérios de elegibilidade (post-randomization 
exclusions)? 
- Não recebeu nenhuma dose de tratamento? 
- Desvios subsequentes do protocolo? 
- Perdas? 

CUIDADO: especialmente em estudos oncológicos, nem sempre quando o estudo relata 
que a análise é por ITT ela realmente foi feita seguindo este princípio: “pacientes que 
toleraram a 1a dose foram incluídos na análise por ITT” 
- O oposto também é possível: ECRs que não relatam terem sido feitos por ITT quando na 
verdade isto ocorreu.Pode ser depreendido das Tabelas/Figuras dos resultados. 
Outras análises: 
- Modified ITT: para desfechos contínuos, onde se usa última mensuração (last 
observation carried forward); 
- As treated: conforme foram tratados (ou seja, se houve cross-over, é analisado no outro 
grupo) 
- Per protocol: só quem seguiu o protocolo completamente 
- On treatment: usualmente censura o paciente quando sai do protocolo. 

ITT vs. Crossover 
- Crossover (migração de pacientes entre grupos): mais comuns em ECRs cirúrgicos, ou 
ECRs de intervenções não cegadas, especialmente quando um dos braços não recebe 
tratamento; 

- Não existe um consenso sobre qual o % de crossover aceitável, nem sobre a melhor 
maneira estatística de lidar com altas taxas de crossover – usualmente se emprega ITT 
- Na análise crítica: se for demonstrada eficácia do tratamento mesmo na presença de 
muito crossover - o tratamento tem alta probabilidade de realmente ser eficaz. 
�12
Como analisar? 
- Sim: Confirmado no estudo que o número de participantes randomizados e o número 
analisado é o mesmo, exceto para pacientes com perda de seguimento ou que retiraram o 
consentimento para a participação do estudo. 
- Não: Confirmado no estudo que o número de pacientes randomizados não foi mesmo 
incluídos nas análise. 
- Não está claro 

E. Perdas de seguimento e Interrupção precoce por benefício 
- Verificar: fluxograma dos pacientes incluídos no estudo, N inicial, N analisado 
- Perdas: não existe “número mágico” sobre o % razoável de perdas, quanto menos, 
melhor 
- Principal problema são perdas diferenciais (relacionadas ao fator ou desfecho); 
- Perdas assimétricas entre os grupos sugerem perdas diferenciais; 
- Sempre importante é, ao menos, relatar as perdas (e exclusões), conforme sugestão do 
CONSORT. 

F. Relato seletivo de desfechos 
Autores podem decidir relatar somente desfechos onde houve benefício do tratamento 
Como detectar? 
Checar o protocolo do ECR, se publicado previamente. “Texto convincente” 
Produto final da avaliação da qualidade metodológica 
- Tabela/Gráfico de risco de vieses 
Útil para:
- Análise de sensibilidade/subgrupos 
- Avaliação robustez das evidência 
 
Figura. Avaliação da qualidade de acordo com os critérios 
sugeridos pela Cochrane (ECR) 
 
Figura. Avaliação da qualidade de estudos in vitro de acordo 
com os critérios adaptados 
�13
Uso de escalas para avaliação da qualidade:
- Muito simplistas
- Peso desproporcional para cegamento
- Sumário numérico sem correlação clara com qualidade 
- Evitar os escores! 
4. Coleta de dados 
Verificar quais dados são necessários para a revisão sistemática. 
Desenvolver uma estratégia para obtê-los: 
- Fonte (identificação do estudo, contatos...) 
- Métodos (delineamento, seleção dos participantes, duração, cegamento…) 
- Participantes (número, idade, sexo., etnia..) 
- Intervenção/Exposição 
- Desfecho 
- Resultados (número de sujeitos em cada grupo, perdas…) 
5. Análise e apresentação dos dados 
- Texto e tabelas: resumo descritivo, características e achados dos estudo incluídos. 
- Síntese narrativa: quando não é possível combinar os resultados. 
- Síntese quantitativa (metanálise) 
6. Interpretação dos resultados 
Como interpretar um gráfico de metanálise? 
- Ponto central: representa o peso do estudo, número de participantes e eventos 
- Diamante: resultado final, ponto central, tamanho significa IC 
Levar em consideração: 

- Avaliação da qualidade (falta de cegamento, grandes perdas de seguimento...). 
- Variações biológicas, contextuais e culturais.

- Balanço entre benefícios e riscos.

- Custos.

- A heterogeneidade dos estudos. 
7. Aprimoramento e atualização da revisão 
- As evidências sobre um determinado assunto é geralmente dinâmica e está em 
constante evolução. 
- Revisões sistemáticas devem ser regularmente atualizadas. Porém, não está claro 
quando a atualização deve ser feita. 
- A Cochrane recomenda atualizações dentro de 2 anos ou quando não for o caso 
incluir uma nota com a devida explicação. 
- Atualizações envolvem a busca de novos estudos. 
- A incorporação de estudos adicionais pode alterar os resultados de uma revisão 
sistemática. 
�14
Níveis de evidência 
Validade 
Validade Interna: Capacidade de responder a questão de pesquisa livre de viés 
Validade Externa: Capacidade de generalizar os resultados em outros cenários 
Pode influenciar a análise, interpretação e conclusões 
Como graduar a evidência? 
- Diversos instrumentos publicados 
- Cada instituição escolhe o que os autores estão mais familiarizados ou desenvolvem um 
sistema para atender as necessidades 
- Cada instrumento apresenta vantagens e desvantagens em relação aos demais 
Problemas: 
- Sistemas diferentes levam a resultados diferentes 
- Maioria dos sistemas não são abrangentes 
�15
Alternativa: criação de um sistema modelo 
Em desenvolvimento desde 2000 
Grupo colaborativo com mais 300 pesquisadores! 
GRADE: O que é? 
The Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation 
- Idealizado por grupo representativo de epidemiologistas e desenvolvedores de diretrizes 
- Abrangente 
- Objetivo 
- Processo transparente 
- Interpretação mais pragmática para o usuário 
- Adesão crescente em seu uso 
- Avaliação da qualidade da evidência 
- Desenvolvimento de recomendações 
Quem utilizado o GRADE? 
Mais de 70 organizações:

- World Health Organization 
- American Thoracic Society 
- American College of Physicians 
- European Respiratory Society 
- Centers for Disease Control and 
Prevention 
- Infectious Disease Society of America 
- American College of Chest Physicians 
- UpToDate 
- NICE 
- Cochrane Collaboration 
- Clinical Evidence 
- Scottish Intercollegiate Guideline 
Network (SIGN)

Limitantes:

- Maior complexidade

- Dinâmico: instrumento em evolução/aperfeiçoamento 
Por que graduar? 
- Diversas alternativas disponíveis em saúde 
- Alternativas competem pelos mesmos recursos 
- Benefício variável entre as alternativas 
- Benefício estimado possui diferentes graus de certeza 
- Abordagem complementar para avaliar qualidade da evidência 
- Evidências conflitantes 
- Necessidade de informar profissionais e gestores da certeza sobre as vantagens e 
desvantagens das alternativas e sugerir condutas para auxiliar o processo de tomada de 
decisão 
- Utilizado principalmente para avaliar a qualidade da evidência para intervenções, sendo 
mais simples e difundido para esse uso. 
- Uso altamente desejável: demanda pouco trabalho adicional, fornece informações 
relevantes para o autor e aumenta as chances de publicação e de citação. 
�16
 
Níveis de evidência 
- A qualidade da evidência representa nossa confiança que a estimativa do efeito é 
adequada para embasar uma determinada decisão ou recomendação
Determinantes da Qualidade 
- ECRs ⊕⊕⊕⊕ 
- Estudos Observacionais ⊕⊕ 
�17
5 fatores que diminuem a qualidade 
1. Limitações metodológicas no delineamento e execução (risco de viés) 
2. Inconsistência (heterogeneidade) 
3. Evidência indireta (PICO) 
4. Imprecisão (IC amplos ou pequeno número de eventos) 
5. Viés de publicação 
3 fatores que aumentam a qualidade 
1. Grande magnitude de efeito 
2. Confundidores residuais em direção oposta (Presença de potenciais confundidores 
residuais subestimanto a magnitude do efeito) 
3. Gradiente dose-resposta 
Força da recomendação 
- Grau de recomendação representa a força com a qual indicamos determinada conduta 
Balanço entre vantagens vs. desvantagens

- Benefício 
- Disponibilidade 
- Qualidade da Evidência 
- Riscos 
- Carga psicológica (pacientes e 
familiares) 
- Aplicabilidade 
- Custos 
- Alternativas Disponíveis

Apresentação dos resultados 
�18
Parte 2 
Busca nas Bases de Dados 
Primeira etapa 
- Verificar trabalhos semelhantes 
- Analisar se ideia é inédita 
- Vale a pena gastar tempo e recursos? 
Por que buscar nas bases de dados? 
- Não se perder na avalanche de informações 
- Não ser repetitivo na questão da pesquisa 
- Não perderas informações relevantes 
- Recuperar a informação desejada 
Onde encontrar os estudos? 
- Literatura publicada 
Medline (PubMed), Web of Science, Embase, Cochrane CENTRAL 
- Lista de referências de estudos publicados 
- Estudos em andamento 
Clinical Trials

Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos 
- Estudos não publicados 
Literatura cinza 
Quais bases de dados escolher? 
- Buscar em mais de uma base 


Quatro etapas principais 
1. Identificar o sistema/site de busca 
2. Encontrar o campo de busca 
3. Definir os termos de busca 
4. Realizar a busca 

�19
Considerações gerais da busca em cada base de dado 
PubMed 
- Procurar inicialmente por termos e palavras chaves no MeSH

- Adicione também os entry terms a estratégia de busca, e termos similares ou 
comumente utilizados (mesmo que não apresentem MeSH)

- Utilizar operadores booleanos OR para unir palavras semelhantes, e AND para 
intersecção de termos.

- Coloque os termos da busca entre parênteses ou aspas para o PubMed.

- Utilize a busca avançada do PubMed para fazer a busca. 
Web of Science 
- Entrar no Periódico Capes, ir em Busca Base e procurar pelo Web of Science (Precisa 
estar logado no Portal Cafe pela instituição).

- Utilizar os termos definidos no PubMed entre parênteses.

- Pode procurar por Topic ou na Busca Avançada utilizar antes dos termos a função 
“TS=(termos da busca)" 
Scopus 
- Entrar no Periódico Capes, ir em Busca Base e procurar pelo Web of Science (Precisa 
estar logado no Portal Cafe pela instituição).

- Utilizar os termos definidos no PubMed entre parênteses.

- Utilizar a busca avançada. Se não aparecer a busca, atualizar a página que no fim da 
página deve aparecer o histórico da busca realizada para interseção das buscas. 
Cochrane 
- Entrar pela Cochrane Wiley (http://onlinelibrary.wiley.com/cochranelibrary/search/ 
advanced)

- Utilizar os termos definidos no PubMed entre parênteses.

- Utilizar a busca avançada.

- Boa busca para revisões e estudos clínicos. Não precisa utilizar termos relacionados a 
estudos clínicos caso seja esses de interesse. 
Biblioteca Virtual de Saúde (LILACs, IBECs, BBO, Teses e dissertações...) 
- Entrar no BVS pelo site: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/advanced/ 
- Utilizar os termos definidos no PubMed entre parênteses, e acrescentar os DECs 
correspondentes ao final da estratégia de busca.
�20
Informação Científica 1 2 3
Bases de Dados Estratégia de Busca Busca nas Bases de Dados
Busca de Estudos
1)  Formulação da pergunta/problema 
2)  Localização e seleção dos estudos 
3)  Avaliação crítica dos estudos 
4)  Coleta de dados 
5)  Análise e apresentação dos dados/resultados 
6)  Interpretação dos resultados 
7)  Aprimoramento e atualização da revisão
Etapas da revisão sistemática
From: Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, The PRISMA Group (2009). Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-
Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med 6(7): e1000097. doi:10.1371/journal.pmed1000097 
 
For	more	information,	visit	www.prisma-statement.org. 
 
PRISMA	2009	Flow	Diagram 
 
Records	identified	through	
database	searching	
(n	=			)	
Sc
re
en
in
g	
In
cl
ud
ed
	
El
ig
ib
ili
ty
	
Id
en
tif
ic
at
io
n	
Additional	records	identified	
through	other	sources	
(n	=			)	
Records	after	duplicates	removed	
(n	=			)	
Records	screened	
(n	=			)	
Records	excluded	
(n	=			)	
Full-text	articles	assessed	
for	eligibility	
(n	=			)	
Full-text	articles	excluded,	
with	reasons	
(n	=			)	
Studies	included	in	
qualitative	synthesis	
(n	=			)	
Studies	included	in	
quantitative	synthesis	
(meta-analysis)	
(n	=			)	
From: Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, The PRISMA Group (2009). Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-
Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med 6(7): e1000097. doi:10.1371/journal.pmed1000097 
 
For	more	information,	visit	www.prisma-statement.org. 
 
PRISMA	2009	Flow	Diagram 
 
Records	identified	through	
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Records	after	duplicates	removed	
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Records	screened	
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Records	excluded	
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Full-text	articles	assessed	
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(n	=			)	
Full-text	articles	excluded,	
with	reasons	
(n	=			)	
Studies	included	in	
qualitative	synthesis	
(n	=			)	
Studies	included	in	
quantitative	synthesis	
(meta-analysis)	
(n	=			)	
FLOWCHART
Por que buscar estudos?
Não se perder na avalanche de informações 
Não ser repetitivo na questão da pesquisa

Não perder as informações relevantes

Recuperar a informação desejada 
Por que buscar estudos?
Literatura publicada 
Medline (PubMed), Web of Science, Embase, Cochrane CENTRAL 
Lista de referências de estudos publicados 
Estudos em andamento 
Clinical Trials

Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos 
Estudos não publicados 
Literatura cinza
Onde encontrar os estudos?
30-80% 
de todos os ensaios clínicos randomizados 
publicados seriam identificáveis usando 
MEDLINE (dependendo da área ou questão específica)
DICKERSIN ET. AL, 1994; GOLDER ET. AL, 2006, WHITING ET. AL 2008
Quais bases escolher?
SUAREZ-ALMAZOR ET. AL, 2000
Quais bases escolher?
TODOS OS ESTUDOS DE INTERESSE
COMPLETADOS EM ANDAMENTO
PUBLICADOS NÃO-PUBLICADOS
JOURNALS LITERATURA CINZA
MEDLINE NÃO-MEDLINE
CATAGOLADOS 
CORRETAMENTE
NÃO- 
CATAGOLADOS 
CORRETAMENTE
Buscar em mais de uma base…
TODOS OS ESTUDOS DE INTERESSE
COMPLETADOS EM ANDAMENTO
PUBLICADOS NÃO-PUBLICADOS
JOURNALS LITERATURA CINZA
MEDLINE NÃO-MEDLINE
CATAGOLADOS 
CORRETAMENTE
NÃO- 
CATAGOLADOS 
CORRETAMENTE
Buscar em mais de uma base…
… além do PubMed
Buscar em mais de uma base…
Onde encontrar os estudos?
1 2 3
Identificar o 
sistema/site de busca
Encontrar o 
campo de busca Realizar a busca
4
Definir os termos 
para a busca
Busca nas Bases de Dados
Quais Bases de Dados?
Bases de Dados Internacionais
Ferramenta de busca 
Desenvolvido e mantido pelo National 
Center for Biotechnology Information 
(National Library of Medicine) 
Conteúdo do MedLine e outras bases 
de dados
Bases de Dados Internacionais Bases de Dados Internacionais
Mais de 22 milhões de referências 
Cerca de 5600 periódicos em cerca de 40 línguas 
Registros indexados com NLM Medical 
Subject Headings (MeSH®) 
MEDLINE é a versão on-line para MEDLARS® (Medical 
Literature Analysis and Retrieval System) que iniciou em 1964 
41% dos artigos publicados nos EUA 
91% publicado em inglês
Bases de Dados Internacionais Bases de Dados Internacionais
Sobreposição 
Pode variar de 10 a 87% 
Cerca de 2000 periódicos indexadas em apenas uma base
~2000 ~2000
~3000
Bases de Dados Internacionais
Mais de 6 milhões de referências 
Estudos clínicos, revisões e protocolos 
Cerca de 1500 periódicos
Mais específico para estudos considerados 
mais relevantes (citações)
Útil para busca inicial da literatura
Nourbakhsh et. al, 2012
Bases de Dados Internacionais
Bases de Dados com 
Indexação de Citações
ELSEVIER
Inclui artigos da área de ciências da saúde, 
das ciências sociais, ciências humanas, artes 
Inclui citações dos artigos 
Mais de 20000 revistas com registros desde 1966
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Bases com Indexação de Citações
Inclui artigos da área de ciências da 
saúde, das ciências sociais, ciências 
humanas, artes 
Inclui citações dos artigos 
Mais de 8500 revistas de ciências da 
saúde com registros desde 1945 
THOMSON REUTERS
Anteriormente chamado de (ISI) Web of Knowledge
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Bases com Indexação de Citações Bases de Dados Nacionais/Regionais
Africa - African Index Medicus 
Australia - Australasian Medical Index 
Europe - PASCAL 
India - IndME 
Korea - KoreaMed 
Latin America and the Caribbean - LILACS 
China - Chinese Biomedical Literature Database (CBM) (in Chinese) 
Eastern Mediterranean- Index Medicus for the Eastern Mediterranean Region
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Bases Nacionais/Regionais
Estudos de 27 países da América Latina e Caribe 
Cerca de 1.9 milhões de resumos de congressos 
Registros indexados com DECs 
Artigos, monografias, teses, dissertações há 
cerca de 30 anos
A plataforma para a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) foi desenvolvida pela BIREME - 
um centro de informação realizado em conjunto pela OPAS e o Governo do Brasil - nos 
três idiomas predominantes na região: Espanhol, Português e Inglês
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Bases Nacionais/Regionais
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Bases Nacionais/Regionais
Originou no Brasil e expandiu para 
cerca de 15 países 
Mais de 1200 revistas 
Registros indexados com DECs 
Mais de 500.000 artigos
BBO: Biblioteca Brasileira de Odontologia 
Desde 1998 
Registros indexados com DECs 
Artigos, monografias, teses, dissertações
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Bases Nacionais/Regionais
Busca Manual
1) Nem todos os estudos são incluídos nas bases de dados bibliográficas 
eletrônicas 
2) Mesmo quando eles são incluídos, eles podem não conter termos 
relevantes para pesquisa nos títulos ou resumos, ou podem não ter sido 
indexados com termos que permitam fácil localizado dos estudos
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Busca Manual
Estudos em Andamento
Estudos em Andamento
Estudos com Pino de Fibra 
de Vidro registrados no 
ClinicalTrials.gov 
Estudos em Andamento Estudos em Andamento
Bases de Dados de 
Dissertações e Teses
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
ProQuest Dissertations & 
Theses Database 
Inclui mais de 3.8 milhões de 
teses e dissertações
Banco de Teses da Capes
Teses brasileiras
Biblioteca Virtual de Saúde
Monografias, teses, dissertações 
da América Latina e Caribe
Bases de Dissertações e Teses
Literatura Cinza
Estudos não publicados 
formalmente em revistas/livros 
Resumos de anais de congressos, 
estudos não publicados 
Ausência pode afetar resultados
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Grey Literature
A literatura cinza é fonte de busca de cerca de 
10% das revisões da Cochrane 
Mallett et. al, 2002 
Estudos publicados mostram efeitos melhores do 
tratamento que os não publicados 
Diminui viés de publicação 
Estudos podem não ter sido publicados por ter 
baixa qualidade 
Literatura Cinza
Mais de 700.000 referências 
bibliográficas na Europa 
Inclui relatórios de pesquisa, 
dissertações e teses, resumos de 
congressos 
Ciências sociais e humanas, ciências 
biomédicas, tecnologia
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Grey Literature
Literatura Cinza
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Resumos de congressos
Literatura Cinza
IMPACTO
Variável entre especialidades 
Algumas áreas podem ter muitos estudos não 
publicados devido à intervenção não ter 
apresentado efeito benéfico
Literatura Cinza 1 2 3
Identificar o 
sistema/site de busca
Encontrar o 
campo de busca Realizar a busca
4
Definir os termos 
para a busca
Busca nas Bases de Dados
Estratégia de Busca Questão de pesquisa
Critérios de seleção
P I C O
P: Paciente 
I: Intervenção 
C: Controle 
O: Desfecho 
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Estratégia de Busca
Planejamento
1. Condição de saúde de interesse 
2. Intervenção 
3. Delineamento dos estudos incluídos
Usualmente com 3 itens:
Planejamento
Estratégia de Busca
P I C O
P: Paciente 
I: Intervenção 
C: Controle 
O: Desfecho 
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Questão de pesquisa
Critérios de seleção
Planejamento
Estratégia de Busca
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
1. Tecnologia: material, produto, tecnologia de interesse 
2. Setor de interesse: área (medicina, odontologia)
Dois itens 
BUSCA POR BIOMATERIAIS/TECNOLOGIAS
Cr
ité
rio
s 
de
 s
el
eç
ão
Planejamento
Estratégia de Busca
Sensibilidade e Precisão
Estratégia de Busca
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
SENSIBILIDADE
Número de estudos 
relevantes identificados 
Número de estudos 
relevantes existentes 
PRECISÃO
Número de estudos 
relevantes identificados 
Número de estudos 
identificados 
Tentar garantir que o maior número possível dos estudos 
necessários e relevantes sejam incluídos na revisão
vs.
1. Condição de saúde de interesse 
2. Intervenção 
3. Delineamento dos estudos incluídos
Usualmente com 3 itens:
Planejamento
Estratégia de Busca
P I C O
P: Paciente 
I: Intervenção 
C: Controle 
O: Desfecho 
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Questão de pesquisa
Critérios de seleção
Palavras-Chave
Estratégia de Busca
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Palavras-Chave
Estratégia de Busca
Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Medical Subject Headings (MeSH®) Descritores em Saúde (DECs)
Onde encontrar?
Palavras-Chave
Estratégia de Busca
Exemplo
Palavras-Chave
Estratégia de Busca
Exemplo
Li et. al, 2015 
Palavras-Chave
Estratégia de Busca Li et. al, 2015 
Journal of Endodontics
Questão de pesquisa
O MTA apresenta melhor taxa de sucesso que o 
Hidróxido de Cálcio no capeamento pulpar direto?
Estratégia de Busca
Operadores Booleanos
"CARRO 2018” OR “CARRO PRETO"
A B
A B A OR B = União
"CARRO 2017" AND “CARRO PRETO"
A AND B = Intersecção
Estratégia de Busca
Operadores Booleanos
"CARRO 2018” OR “CARRO PRETO"
A B A OR B = União
Estratégia de Busca
Operadores Booleanos
"CARRO" NOT “CARRO AMARELO"
A NOT B = ExclusãoA BA B
Estratégia de Busca
Sinônimos, termos 
relacionados e variantes
Sinônimos: ‘dentes decíduos’ OR ‘dentes de leite’ 
Termos relacionados: ‘tooth’ OR ‘dental’ 
Variações ortográficas: ‘dentin’ OR ‘dentine’ 
 Truncagem: random* 
Caracteres especiais: t??th (para tooth OU teeth)

Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 
Como buscar no MeSH?
Medical Subject Headings (MeSH®)
Estratégia de Busca
Estratégia de Busca Estratégia de Busca
Estratégia de Busca Estratégia de Busca
Procura por 
 MeSH + Entry Terms 
(Busca sensibilizada)
Estratégia de Busca
Procura por 
 MeSH + Entry Terms 
(Busca sensibilizada)
"Dental Cements"[Mesh] 
Dental Cements 
Cement, Dental 
Luting Agents 
Luting Agent 
Orthodontic Adhesives 
Adhesive, Orthodontic 
Adhesives, Orthodontic 
Orthodontic Adhesive 
Cements, Dental 
Dental Cement
"Dental Cements”[Mesh] OR 
Dental Cements OR Cement, 
Dental OR Luting Agents OR 
Luting Agent OR Orthodontic 
A d h e s i v e s O R A d h e s i v e , 
Orthodontic OR Adhesives, 
Orthodontic OR Orthodontic 
Adhesive OR Cements, Dental 
OR Dental Cement
Colocar OR em TERMOS SIMILARES
(Dental Cements)[Mesh] OR 
(Dental cements) OR (Cement, 
Dental) OR (Luting Agents) OR 
(Luting Agent) OR (Orthodontic 
Adhesives) OR (Adhesive, 
Orthodontic) OR (Adhesives, 
Orthodontic) OR (Orthodontic 
Adhes i ve ) OR (Cemen ts , 
Dental) OR (Dental Cement)
Colocar PARÊNTESES
Estratégia de Busca
Procura por 
 MeSH + Entry Terms 
(Busca sensibilizada)
"Dental Cements”[Mesh] OR 
Dental Cements OR Cement, 
Dental OR Luting Agents OR 
Luting Agent OR Orthodontic 
A d h e s i v e s O R A d h e s i v e , 
Orthodontic OR Adhesives, 
Orthodontic OR Orthodontic 
Adhesive OR Cements, Dental 
OR Dental Cement
Colocar OR em TERMOS SIMILARES
(Dental Cements)[Mesh] OR 
(Dental cements) OR (Cement, 
Dental) OR (Luting Agents) OR 
(Luting Agent) OR (Orthodontic 
Adhesives) OR (Adhesive, 
Orthodontic) OR (Adhesives, 
Orthodontic) OR (Orthodontic 
Adhes i ve ) OR (Cemen ts , 
Dental) OR (Dental Cement)
Colocar PARÊNTESES
( D e n t a l c e m e n t s ) O R 
(Cement, Dental) OR (Luting 
Agents) OR (Luting Agent) OR 
(Orthodontic Adhesives) OR 
(Adhesive, Orthodontic) OR 
(Adhesives, Orthodontic) OR 
(Orthodontic Adhesive) OR 
(Cements, Dental) OR (Dental 
Cement) OR (OdontologicCements) OR (Tooth cements) 
OR (Teeth cements)
Incluir outras variantes
Estratégia de Busca
Devemos usar aspas se temos um razoável grau de certeza que 
os termos entre elas sempre virão naquela exata sequência
Aspas ou Parênteses no PubMed?
Estratégia de Busca
Procurar por Emtree terms
Procurar por “Topic”, entrar pelo Periódico Capes, usar TS=(…) 
Termos entre parênteses, entrar pelo Periódico Capes 
Resumo geral da adaptação dos termos para outras bases
Procurar por termos Decs 
Não é necessário termos para “Ensaios clínicos randomizados”, 
termos entre parênteses
Como buscar no DECs?
Descritores em Saúde (DECs)
Estratégia de Busca
Estratégia de Busca Estratégia de Busca
Estratégia de Busca Estratégia de Busca
Restrições de Língua
Sempre que possível não restringir 
Aumento do custo com traduções 
Não restringir na estratégia de busca
Estratégia de Busca
Restrições de Língua
Authors were more likely to publish RCTs in an English-language 
journal if the results were statistically significant. English 
language bias may, therefore, be introduced in reviews and 
meta-analyses if they include only trials reported in English. The 
effort of the Cochrane Collaboration to identify as many controlled 
trials as possible, through the manual search of many medical 
journals published in different languages will help to reduce such 
bias. Wu et. al, 2013; Egger et. al, 1997 
Clinical Queries
Estratégia de Busca
Filtros para Busca
Estratégia de Busca
Filtros para Busca
Estratégia de Busca
Filtros para Busca
Robinson and Dickersin, 2002 
Estratégia de Busca
Filtros para Busca
1 2 3
Identificar o 
sistema/site de busca
Encontrar o 
campo de busca Realizar a busca
4
Definir os termos 
para a busca
Busca nas Bases de Dados
Estratégia de Busca
Procurar por Emtree terms
Procurar por “Topic”, entrar pelo Periódico Capes, usar TS=(…) 
Termos entre parênteses, entrar pelo Periódico Capes 
Resumo geral da adaptação dos termos para outras bases
Procurar por termos Decs 
Não é necessário termos para “Ensaios clínicos randomizados”, 
termos entre parênteses
E se encontrar muitos artigos na busca? 
Busca nas Bases de Dados
E se encontrar muitos artigos na busca? 
Busca nas Bases de Dados
Tentar aumentar a precisão da busca
Verificar os termos isolados 
Remover termos pouco específicos (OR) 
Verificar a possibilidade de inserir novos 
termos para truncagem (AND)
Triagem de Documentos em Gerenciadores de Referências 
Introdução ao Mendeley 
Por que usar um gerenciador? 
- Facilita a organização de grandes quantidades de referências 
- Permite a inserção automática de referências 
- Permite aplicar diferentes estilos bibliográficos 
O que o Mendeley faz? 
- Gestor de referências 
- Leitura de arquivos PDF 
- Organiza informações 
- Permite a colaboração entre colegas 
- Backup e sincronização 
- Estabelecimento de vínculos e redes 
Compatibilidade 
- Windows, Mac, iOS, Android, Linux 
Características 
- Instalação simples e gratuita 
- Estilo de citação para milhares de revistas 
- Inserir referências de forma imediata 
- 2 GB de armazenamento online disponível 
- Instalação em número ilimitado de dispositivos 
- Acesso a biblioteca através de qualquer navegador 
Considerações importantes 
1. Exportar artigos 
- Verificar as opções de arquivos que o Mendeley suporta serem importados. 
- Procurar em cada base de dados a opção de exportar, e escolher a que o Mendeley 
suporte. 
2. Importar artigos: Ir em “File”, e em “Import" e escolher o formato da importação. 
3. Remoção de duplicadas: Ir em “Tools" e depois em “Check for duplicates” 
�36
Parte 3 
Coleta e Organização de Dados 
Quais dados tabular? 
Verificar que dados seriam importantes para sintetizar os estudos incluídos e responder a 
questão de pesquisa 
Desenvolver uma estratégia para obtê-los 
Fonte (identificação do estudo, contatos…) 
Métodos (delineamento, seleção dos participantes, duração, cegamento…) 
Participantes (número, idade, sexo., etnia..) 
Intervenção/Exposição 
Desfecho 
Resultados (número de sujeitos em cada grupo, perdas…) 
Dados gerais do estudo 
- Autor 
- Título 
- Ano 
- País 
- Tipo de estudo 
Quais dados da metodologia são importantes? 
- Tipo de metodologia utilizada 
- Seleção de participantes 
- Duração 
- Número de participantes/amostras 
- Equipamento/material utilizado 
- Desfechos avaliados 
- Condição do espécime 
- Follow-up 
Quais dados dos resultados são importantes? 
- Principais resultados: Taxa de sucesso/falha 
- Resultados secundários 
- Drop-outs 
Como tabular? 
- Utilizar software específico: Excel é o mais utilizado! 
- Dois autores independentes 
- Estatística Kappa 
Apresentação dos Resultados 
Texto e tabelas 
Resumo descritivo, características e achados dos estudo incluídos 
Síntese narrativa 
Quando não é possível combinar os resultados 
�37
Síntese quantitativa 
Quando podem ser agrupados em metanálise 
Quando realizar a metanálise? 
As decisões sobre quais estudos devem e não devem ser combinados são 
inevitavelmente subjetivas e exigem cuidadosa discussão e julgamento. 
A metanálise não deve ser feita quando há variações consideráveis dos resultados dos 
estudos (heterogeneidades clínica, metodológica e estatística). 
Se for realizar uma meta-análise: 
- Dados dicotômicos 
Número de sujeitos com evento 
Número total de sujeitos/amostras 
- Dados contínuos 
Média 
Desvio Padrão 
Número total de sujeitos/amostras 
Como tabular esses dados? 
- Fazer tabelas que facilitem o uso no software para metanálise (RevMan, R, Stata e 
outros) 
Como incluir mais de um dado do mesmo estudo? 
- Agrupar dados 
- Análises de subgrupo 
O que fazer quando não encontrar os dados? 
- Contato com os autores 
- Imputação de dados 
- Deixar apenas análise qualitativa ou excluir o estudo 
O que fazer quando apenas dados em gráficos estiverem disponíveis? 
- Usar software para extração de dados de figuras: WebPlotDigitizer (Extensão para o 
Google Chrome) 
�38
Introdução a Metanálise 
Passo a passo da análise dos dados 
1. Clique em “Data and Analysis" 
2. Clique em “Add comparison”. Dê um nome para a análise e clique em “Continue”. 
�39
RevManANUSAVICE et. al, 2013Análise dos Dados
ANUSAVICE et. al, 2013
Análise dos Dados
3. Clique em “Add an outcome under the new comparison”. Escolha os Grupos de 
Comparação. E clique em "Finish" 
4. Clique em “Included Studies” e depois em “Add Study”. Coloque o nome do 
primeiro autor e o ano do estudo a ser incluído. 
5. Clique novamente para abri opções em “Data and analyses” e depois no símbolo 
de + em um ícone de papel como na imagem a seguir.

�40
ANUSAVICE et. al, 2013
Análise dos Dados
ANUSAVICE et. al, 2013
Análise dos Dados
ANUSAVICE et. al, 2013
Análise dos Dados ANUSAVICE et. al, 2013Análise dos Dados
ANUSAVICE et. al, 2013
Análise dos Dados
6. Ao abrir as opções, selecione os estudos para incluir na metanálise. 
7. Preencha com os dados tabulados previamente (seta). Escolha o tipo de análise 
que preferir nos ícones superiores (seta). Em “FE” ou “RE" pode escolher se 
prefere utilizar efeito fixo ou aleatório. E no ícone do Forest plot pode visualizar a 
imagem para salvar no artigo. 
�41
ANUSAVICE et. al, 2013
Análise dos Dados
ANUSAVICE et. al, 2013
Análise dos Dados
Interpretação dos Resultados 
Como interpretar um gráfico de metanálise (Forest Plot)? 
Ponto central: representa o peso do estudo, número de participantes e eventos 
Diamante: resultado final, ponto central, tamanho significa IC 
Medidas de Efeito: Desfechos Dicotômicos 
Risco Relativo vs. Odds Ratio 
- Risco: (eventos / total): Medida mais intuitiva, vai de 0 a 1 
Do total, quantos tiveram o evento
- Chance (odds): eventos/não eventos 
Usada quando a mesma é necessária por questões matemáticas, sendo interpretada da 
mesma forma que risco quando taxa de eventos é baixa (<10%). 
Quando eventos são comuns, superestima o RR 
�42
Diamante: indica o resultado 
global da análise localizadono 
lado sem efeito antimicrobiano
Linha central que indica a 
ausência de efeito
Modelo de efeito aleatório
Quadrado central com resultados 
individuais dos estudos
Linha sobre o quadrado mostra o 
intervalo de confiança
Estudos totalmente localizados desse 
lado tiveram efeito antimicrobiano
Sem efeitoEfeito antimicrobiano
Medida analisada
Estudo com resultado além da 
escala do gráfico
Medidas de Efeito: Desfechos Dicotômicos
Calculáveis a partir do 
número de eventos
ANUSAVICE et. al, 2013
Interpretação dos Resultados
Escolha da Medida de Efeito: Três pontos a serem considerados 
- A medida deveria ser similar entre os estudos e nas subdivisões da população para qual 
os resultados serão aplicados (consistência) 
- A medida deveria ter propriedades matemáticas necessárias para uma metanálise 
válida
- A medida deveria ser de fácil entendimento/aplicabilidade 
Manual da Cochrane recomenda contra a RAR pelo problema da consistência
Pode-se apresentar duas medidas diferentes nos resultados 
Medidas de Efeito: Desfechos Contínuos 
- Diferença de médias ponderada (WMD) 
Dá o valor na mesma unidade do desfecho (ex: mg/dl de colesterol) 
- Diferença de médias estandartizada (SMD) 
Usada quando as medidas são diferentes (por ex: escalas de dor) 
Modelo de Efeito Fixo 
- Assume que todos os estudos avaliam um efeito real comum (igual)
- Pressupõe que a diferença vista entre os estudos vem de erro aleatório (amostral)
- Se os estudos fossem infinitamente grandes, o efeito em cada um deles seria igual
- O peso que o estudo ganha tenta minimizar o erro amostral (ou seja, estudo maior, 
peso maior) 
Modelo de Efeito Aleatório 
- Assume que os efeitos entre os estudos variam 
- Assume que os efeitos vistos nos estudos foram amostrados de uma distribuição 
(normal) de efeitos verdadeiros
- O peso dos estudos menores aumenta quando em comparação com modelo de efeito 
fixo 
Fixo ou Aleatório? 
- Fixo parte de um pressuposto provavelmente errado (efeito real único em diferentes 
populações)
- Aleatório também parte de um pressuposto questionável (distribuição normal dos 
efeitos reais)
- Ideal: realizar os dois e avaliar o resultado 
O que levar em consideração? 
- Avaliação da qualidade (falta de cegamento, grandes perdas de seguimento...) 
- Variações biológicas, contextuais e culturais 
�43
- Balanço entre benefícios e riscos 
- Custos 
- A heterogeneidade dos estudos 
Heterogeneidade 
- Heterogeneidade ocorre quando o efeito não é semelhante entre os estudos, não sendo 
explicado somente por erro amostral 
- Sempre existirá um pouco de heterogeneidade, importante é saber como mensurá-la 
e como proceder quando a mesma é significativa 
- Cada estudo é analisado individualmente em uma metanálise, o que é sumarizado é a 
medida de efeito de cada estudo 
- Peso dos estudos na metanálise é proporcional ao seu N e número de eventos 
- Modelo de efeito fixo dá mais peso aos estudos grandes do que modelo de efeitos 
aleatório 
- Quando há heterogeneidade importante, a preferência seria dada aos efeitos aleatórios, 
mas nem sempre essa decisão é estatística 
- Sempre deve ser avaliada a heterogeneidade em uma metanálise, idealmente com o I2 
- Principais formas de se avaliar possíveis causas de heterogeneidade: 
Meta-regressão - Análises de sensibilidade - Análises de subgrupo 
Fontes de heterogeneidade 
- Clínica: sujeitos/amostras diferentes, condições ou tipos de tratamento distintos 
(material diferente, co-intervenções, etc) 
- Desfechos: definição, método de medida 
- Metodológica (viés): cegamento, sigilo da lista de alocação, perdas, tempo (follow-up) 
Análise de sensibilidade 
- Usada para avaliar a robustez do modelo 
- Trocando-se método estatístico (efeito fixo vs. aleatório) 
- Incluindo somente estudos que preenchem qualidade metodológica 
- Incluindo somente estudos com seguimento > X anos 
Q de Cochran 
- Teste mais antigo 
- Funciona como um teste T, seguindo a distribuição de Qui-Quadrado, com k – 1 graus 
de liberdade 
- Hipótese nula é de que os efeitos de cada estudo são iguais, ou seja, não há 
heterogeneidade 
- Soma do quadrado das diferenças entre cada estudo e a estimativa central 
- Existe heterogeneidade se p<0.05 
- Sensibilidade depende muito do N (proporcional ao mesmo) 
Inconsistência: I2 
- Como leva em consideração o N de estudos (N–1=gl) é mais robusto que o teste Q 
- Valor de 0 a 100%: percentual mostra o quanto da diferença entre os estudos pode ser 
explicado por heterogeneidade (e não acaso) 
- Pontos de corte sugeridos: 25%, 50%, 75% 
�44
Análise do viés de publicação 
- Estudos com resultados positivos tem maior tendência a ser publicados 
- Análises estatísticas e visuais para avaliar sua presença 
- Funnel plot: método visual. 
- Eixo X: efeito 
- Eixo Y: tamanho do estudo (N, DP ou variância) 
- Teste de Begg: usa correlação de rankings 
- Teste de Egger: usa regressão linear 
- Debatido na literatura qual dos dois é melhor (ou se são melhores). Ambos seriam 
análogos ao método visual – funnel plot 
�45
Referências 
HIGGINS, J.P.T. ; GREEN, S. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions. 
The Cochrane Collaboration. Disponível em:<www.cochrane-handbook.org>. 
MOHER D, TSERTSVADZE A, TRICCO A, ECCLES M, GRIMSHAW J, SAMPSON M, 
BARROWMAN N. When and how to update systematic reviews. Cochrane Database of 
Systematic Reviews 2008, Issue 1. Art. No.: MR000023. DOI: 
10.1002/14651858.MR000023.pub3 
MULROW, C.D. Systematic Reviews: Rationale for systematic reviews. BMJ 1994;309:597 
PRISMA. Disponível em: http://www.prisma-statement.org/ 
SYSTEMATIC REVIEW. CDR’s guidance for undertaken reviews in health care. 
Disponível em: <https://www.york.ac.uk/inst/crd/index_guidance.htm> 
STROUP et al. Meta-analysis of Observational Studies in Epidemiology. A Proposal for 
Reporting. JAMA, 283:15,, Apr. 2000. 
�46
Anexos
�47
Introdução ao RevMan
INTRODUÇÃO AO REVMAN
INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN
INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN
INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN
INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN
INTRODUÇÃO AO REVMAN
Risco de Viés no RevMan
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Avaliação crítica dos estudos
Discursiva vs. Escores 
Deve ser discursiva: em itens 
A. Método para gerar sequência aleatória 
B. Sigilo da lista de alocação 
C. Cegamento 
D. Análise por Intenção de Tratar (ITT) 
E. Perdas de seguimento e Interrupção precoce por 
benefício 
F. Relato seletivo de desfechos
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Avaliação da qualidade de acordo com os critérios sugeridos pela Cochrane (ECR)
Viés de seleção 
Viés de performance 
Viés de detecção 
Viés de atrição 
Viés de reporte 
Outros viéses
Sedrez-Porto et al., 2016 
Produto final 
Tabela/Gráfico de risco de vieses 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Produto final 
Tabela/Gráfico de risco de vieses 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Avaliação da qualidade de acordo com os critérios sugeridos pela Cochrane (ECR)
Da Rosa et al., 2017 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Produto final 
Tabela/Gráfico de risco de vieses 
Avaliação da qualidade de acordo com os critérios sugeridos pela Cochrane (ECR)
Da Rosa et al., 2015 
Produto final 
Tabela/Gráfico de risco de vieses 
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Effect of enamel bevel on retention of cervical
composite resin restorations: A systematic review
and meta-analysis§
Marcos Schroeder a, Alessandra Reis b, Issis Luque-Martinez c,
Alessandro Dourado Loguercio b, Danielle Masterson d, Lucianne Cople Maia e,*
aDepartment of Dental Materials, Federal University of Rio de Janeiro, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Prédio do CCS,
Bloco K, Ilha da Cidade Universitária, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
bDepartment of Restorative Dentistry, State University of Ponta Grossa, Av. General Carlos Cavalcanti, 4748, CEP
84030-900 Ponta Grossa, PR, Brazil
c Faculty of Dentistry, University of Valparaı́so, Rua SubidaCarvallo, 211, Playa Ancha, Valparaı́so, CEP 2360004, Chile
d Federal University of Rio de Janeiro, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saú de, Bloco L, Ilha do
Fundão, CEP 21941-902 Rio de Janeiro, RJ, Brazil
eDepartment of Pediatric Dentistry and Orthodontic, Federal University of Rio de Janeiro, Postal code: 68066,
Cidade Universitária, CCS, CEP 21941-971 Rio de Janeiro, RJ, Brazil
j o u r n a l o f d e n t i s t r y x x x ( 2 0 1 5 ) x x x – x x x
a r t i c l e i n f o
Article history:
Received 26 November 2014
Received in revised form
24 February 2015
Accepted 27 February 2015
Available online xxx
Keywords:
Enamel bevelling
Cervical lesions
Systematic review
Randomised clinical trials
Composite restorations
a b s t r a c t
Objectives: To identify if enamel bevelling, compared to no treatment, improves the retention rates
and marginal discolouration of cervical composite restorations in non-carious cervical lesions
(NCCLs) of adult patients, through a systematic review of the literature and meta-analysis.
Sources: MEDLINE, Scopus, Web of Science, LILACS, BBO Library, Cochrane Library and SIGLE were
searched without restrictions, as well as the abstracts of the annual conference of the IADR and the
trials registry. Dissertations and theses were searched using the ProQuest Dissertations and Periód-
icos Capes Theses databases.
Study selection: We included randomised clinical trials (RCTs) that compared the retention rates
restorations in NCCLs placed with or without bevel with at least 1-year follow-up. The risk of bias
tool of the Cochrane Collaboration was used for quality assessment.
Data: After duplicate removal, 1356 articles were identified. After abstract screening, 14 studies
remained and this number was reduced to four after examination of the full-texts. Only two were
considered to have a ‘low’ risk of bias. The overall risk difference was 0.0 (95% CI !0.04 to 0.04) for the
retention rate ( p = 0.91) and 0.05 (!0.02 to 0.13) for the marginal discolouration ( p = 0.17).
Conclusions: No superiority of bevelled restorations was observed in the short-term follow-up of
1-year, although this conclusion was based on only two RCTs. There is not enough evidence to
support the bevelled technique over non-bevelled for NCCLs over longer periods of time. Better
standardization and reporting of RCTs of enamel bevelling are necessary in longer-term follow-ups.
Clinical significance: The literature still lacks a body of evidence to support the benefits of enamel bevel
over non-bevelled for longer-term follow-ups, and future randomised clinical trials with low risk of
bias should be conducted.
# 2015 Elsevier Ltd. All rights reserved.
§ PROSPERO registration number: CRD42014006629.
* Corresponding author at: Federal University of Rio de Janeiro, Department of Pediatric Dentistry and Orthodontic, Postal code: 68066,
Cidade Universitária, CEP 21941-971, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Tel.: +55 21 39382098.
E-mail address: rorefa@terra.com.br (L.C. Maia).
JJOD-2434; No. of Pages 12
Please cite this article in press as: Schroeder M, et al. Effect of enamel bevel on retention of cervical composite resin restorations: A systematic
review and meta-analysis. Journal of Dentistry (2015), http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
Available online at www.sciencedirect.com
ScienceDirect
journal homepage: www.intl.elsevierhealth.com/journals/jden
http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
0300-5712/# 2015 Elsevier Ltd. All rights reserved.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
mailto:rorefa@terra.com.br
http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
http://www.sciencedirect.com/science/journal/03005712
www.intl.elsevierhealth.com/journals/jden
http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
1. Introduction
The prevalence1–3 and severity of non-carious cervical lesions
(NCCLs) has increased due to the rise in the elderly population.
This has increased the attention to these lesions.4 In most
cases, controlling the etiological factor treats these lesions
and, when indicated, restoring the missing tooth structure.5,6
However, restoring NCCLs is still a challenge. Dentine in these
lesions is usually sclerotic, with partial or total obliteration of
dentine tubules, which is an unfavourable factor for dentine
bonding.7
Recently published papers revised some alternatives to
improve the bonding to dental substrates and, although they are
all promising, they focus mainly on the dentine substrate.8
Considering the enamel substrate, the placement of an enamel
bevel may be a good option, taking into consideration that
laboratory studies have shown that this procedure can reduce
marginal microleakage,9–11 reduce the risk of fracture in the
marginal enamel,12 result in better adhesion13 and yield to
improved aesthetics.14 However, despite these positive labor-
atorial findings, clinical studies that evaluated the effect of
enamel bevel on the retention and performance of composite
restorations in NCCLs have shown controversial results.15–18
While some researchers consider the bevel a solution to
improve the bonding of some etch-and-rinse and self-
etch adhesive systems,16–18 other authors have stated that
the bevel does not improve retention after a 3-year period.15
Due to the conflicting results of the available clinical trials, a
systematic review was conducted with the aim to answer the
following focused question: ‘‘Does enamel bevelling compared
to no enamel bevelling improve the retention of composite
restorations in NCCL of adult patients?’’
2. Materials and methods
2.1. Protocol and registration
We registered the study protocol at the PROSPERO database
(www.crd.york.ac.uk/PROSPERO) under the number
CRD42014006629, and we followed the recommendations of
the PRISMA statement for the report of this systematic
review.19
2.2. Eligibility criteria
The controlled vocabulary (mesh terms) and free keyword
in the search strategy (Table 1) was defined based on the
elements of the PICOS question:
1. Population (P): adult patients with the need of composite
restorations in NCCLs.
2. Intervention (I): placement of composite restorations in
permanent teeth after enamel bevelling.
3. Comparison (C): placement of composite restorations in
permanent teeth with no enamel bevelling.
4. The outcome (O): retention rate was not used in the search
strategy to maximise the sensitivity over the specificity of
the search strategy.
5. Study design (S): randomised clinical trials (RCTs).
Only RCTs that compared the clinical effectiveness of
composite resin restorations in NCCLs placed with and
without enamel bevelling in permanent dentition of adult
patients of any age group were eligible. We included parallel or
split-mouth design clinical human trials (Table 1).
A minimum follow-up of 1-year was required for evalua-
tion. The retention rate was the primary outcome of the study
and the marginal discolouration was the secondary outcome.
No restrictions regarding settings were established (academic
university department, dental hospital, primary care, private
practice).
Non-controlled clinical trials, editorial letters, pilot studies,
historical reviews, in vitro studies, cohort, observational and
descriptive studies, such as case reports and case series, were
excluded. Additionally, RCT studies were excluded if: (1) other
types of cavity were treated other than NCCLs; (2) bases or
liners were always used before adhesive application, and (3)
there was lack of an adequate control group.
2.3. Information sources and search
To identify trials to be included for this review, we searched on
the electronic databases MEDLINE via PubMeb, Scopus, Web of
Science, Latin American and Caribbean Health Sciences
Literature database (LILACS), Brazilian Library in Dentistry
(BBO) and Cochrane Library (Table 1). An expert librarian (D.M.)
guided the whole search strategy. We hand-searched the
reference lists of all primary studies for additional relevant
publicationsand the related articles link of each primary study
in the PubMed database. No restrictions were placed on the
publication date or languages.
The abstracts of the annual conference of the International
Association for Dental Research (IADR) and their regional
divisions (1990–2014) were also searched and authors of
relevant abstracts were contacted for further information.
The grey literature was explored using the database System
for Information on Grey literature in Europe (SIGLE). Disserta-
tions and theses were searched using the ProQuest Disserta-
tions and Theses Fulltext database as well as the Periódicos
Capes Theses database.
To locate unpublished and ongoing trials related to the
review question, the following trials registries were also
searched: Current Controlled Trials (www.controlled-trials.
com), International Clinical trials registry platform (http://
apps.who.int/trialsearch/), the ClinicalTrials.gov (www.
clinicaltrials.gov), Rebec (www.rebec.gov.br) and EU Clinical
Trials Register (https://www.clinicaltrialsregister.eu).
The search strategies defined for the databases described
above are listed in Table 1. The search strategy was appropriately
modified for each database and performed by two reviewers
(M.S. and A.R.) to identify eligiblestudies. Full-text versionsof the
papers that appeared to meet the inclusion criteria were
retrieved for further assessment and data extraction.
2.4. Study selection and data collection process
Initially, the articles were selected by title and abstracts
according to the previously described search strategy (Table 1).
j o u r n a l o f d e n t i s t r y x x x ( 2 0 1 5 ) x x x – x x x2
JJOD-2434; No. of Pages 12
Please cite this article in press as: Schroeder M, et al. Effect of enamel bevel on retention of cervical composite resin restorations: A systematic
review and meta-analysis. Journal of Dentistry (2015), http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
http://www.crd.york.ac.uk/PROSPERO
http://www.controlled-trials.com/
http://www.controlled-trials.com/
http://apps.who.int/trialsearch/
http://apps.who.int/trialsearch/
http://www.clinicaltrials.gov/
http://www.clinicaltrials.gov/
http://www.rebec.gov.br/
https://www.clinicaltrialsregister.eu/
http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
Table 1 – Electronic database and search strategy (02/June/2014).
Pubmed
#1 tooth erosion[Majr] OR tooth abrasion[Majr] OR
tooth cervix[Majr] OR ‘‘non carious cervical
lesion’’[Title/Abstract] OR ‘‘non carious cervical
lesions’’[Title/Abstract] OR ‘‘noncarious cervical
lesion’’[Title/Abstract] OR ‘‘noncarious cervical
lesions’’[Title/Abstract] OR ‘‘cervical lesion’’[Title/
Abstract] OR ‘‘cervical lesions’’[Title/Abstract] OR
‘‘class V’’[Title/Abstract] OR ‘‘class 5’’[Title/
Abstract] OR abfraction[Title/Abstract] OR ‘‘tooth
cervix’’[Title/Abstract] OR dental restoration,
permanent[MeSH Terms]
#2 dental cavity preparation[Majr]
OR ‘‘margin configuration’’[Title/
Abstract] OR ‘‘margin
configurations’’[Title/Abstract] OR
‘‘marginal configuration’’[Title/
Abstract] OR ‘‘marginal
configurations’’[Title/Abstract] OR
‘‘dental cavity preparation’’[Title/
Abstract] OR ‘‘enamel bevel’’[Title/
Abstract] OR ‘‘dental
enamel’’[Title/Abstract] OR
‘‘bevelled enamel’’[Title/Abstract]
OR ‘‘enamel bevelling’’[Title/
Abstract]
#3 dentin-bonding agents[Major:noexp] OR ‘‘adhesive
system’’[Title/Abstract] OR ‘‘adhesive systems’’[Title/Abstract]
OR ‘‘bonding agent’’[Title/Abstract] OR ‘‘bonding agents’’[Title/
Abstract] OR ‘‘dental adhesive’’[Title/Abstract] OR ‘‘dental
adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘dentin bonding agent’’[Title/
Abstract] OR ‘‘dentin bonding agents’’[Title/Abstract] OR
‘‘adhesive material’’[Title/Abstract] OR ‘‘adhesive
materials’’[Title/Abstract] OR ‘‘etch-and-rinse adhesive’’[Title/
Abstract] OR ‘‘etch-and-rinse adhesives’’[Title/Abstract] OR
‘‘total-etch adhesive’’[Title/Abstract] OR ‘‘total-etch
adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘self-etch adhesive’’[Title/
Abstract] OR ‘‘self-etch adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘self-
etching adhesive’’[Title/Abstract] OR ‘‘self-etching
adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘all-in-one adhesive’’[Title/
Abstract]) OR ‘‘all-in-one adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘one-
bottle adhesive’’[Title/Abstract] OR ‘‘one-bottle adhesives’’[Title/
Abstract] OR composite resins[Mesh:noexp] OR ‘‘resin
composite’’[Title/Abstract] OR ‘‘resin composites’’[Title/Abstract]
OR ‘‘composite resin’’[Title/Abstract] OR ‘‘composite resins’’[Title/
Abstract] OR ‘‘resin restoration’’[Title/Abstract] OR ‘‘resin
restorations’’[Title/Abstract] OR ‘‘composite restoration’’[Title/
Abstract] OR ‘‘composite restorations’’[Title/Abstract]
#4 randomised controlled
trial[pt] OR controlled clinical
trial[pt] OR randomised
controlled trials[mh] OR
random allocation[mh] OR
double-blind method[mh] OR
single-blind method[mh] OR
clinical trial[pt] OR clinical
trials[mh] OR (‘‘clinical
trial’’[tw]) OR ((singl*[tw] OR
doubl*[tw] OR trebl*[tw] OR
tripl*[tw]) AND (mask*[tw] OR
blind*[tw])) OR (placebos[mh]
OR placebo*[tw] OR random*[tw]
OR research design[mh:noexp]
OR comparative study[pt] OR
evaluation studies as topic[mh]
OR follow-up studies[mh] OR
prospective studies[mh] OR
control*[tw] OR prospective*[tw]
OR volunteer*[tw]) NOT
(animals[mh] NOT
humans[mh]))
#1 AND #2 AND #3 AND #4
Scopus
#1 (TITLE-ABS-KEY(‘‘tooth erosion’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘tooth abrasion’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘tooth
cervix’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘non carious cervical
lesion’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘cervical lesion’’) OR
TITLE-ABS-KEY(‘‘class V’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘class 5’’) OR TITLE-ABS-KEY(abfraction) OR
TITLE-ABS-KEY(‘‘dental restoration’’))
#2 TITLE-ABS-KEY(‘‘dental cavity
configuration’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘margin* configuration’’) OR
TITLE-ABS-KEY(‘‘enamel bevel*’’)
OR TITLE-ABS-KEY(‘‘dental
enamel’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘bevelled enamel’’)
#3 TITLE-ABS-KEY(‘‘adhesive system’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘bonding agent’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘dental adhesive’’) OR
TITLE-ABS-KEY(‘‘dentin bonding agent’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘adhesive material’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘etch-and-rinse
adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘total-etch adhesive’’) OR TITLE-
ABS-KEY(‘‘self-etch adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘all-in-one
adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘one-bottle adhesive’’) OR TITLE-
ABS-KEY(‘‘resin composite’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘composite
resin’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘resin restoration’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘composite restoration’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘adhesive
system’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘bonding agent’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘dental adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘dentin bonding
agent’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘adhesive material’’) OR TITLE-ABS-
KEY(‘‘etch-and-rinse adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘total-etch
adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘self-etch adhesive’’) OR TITLE-
ABS-KEY(‘‘all-in-one adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘one-bottle
adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘resin composite’’) OR TITLE-
ABS-KEY(‘‘composite resin’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘resin
restoration’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘composite restoration’’))
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t.2015.02.017
http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
Table 1 (Continued )
#1 AND #2 AND #3
Web of Science
#1 Topic: (‘‘tooth erosion’’) OR Topic: (‘‘tooth
abrasion’’) OR Topic: (‘‘tooth cervix’’) OR Topic:
(‘‘noncarious cervical lesion*’’) OR Topic: (‘‘non
carious cervical lesion*’’) OR Topic: (‘‘cervical
lesion*’’) OR Topic: (‘‘class V’’) OR Topic: (‘‘class 5’’)
OR Topic: (abfraction) OR Topic: (‘‘dental
restoration*’’)
#2 Topic: (‘‘dental cavity
configuration’’) OR Topic:
(‘‘margin* configuration’’)OR
Topic: (‘‘enamel bevel*’’) OR Topic:
(‘‘dental enamel’’) OR Topic:
(‘‘bevelled enamel’’)
#3 Topic: (‘‘adhesive system*’’) OR Topic: (‘‘bonding agent*’’) OR
Topic: (‘‘dental adhesive*’’) OR Topic: (‘‘dentin bonding agent*’’)
OR Topic: (‘‘adhesive material*’’) OR Topic: (‘‘adhesive
material*’’) OR Topic: (‘‘etch and rinse adhesive*’’) OR Topic:
(‘‘total etch adhesive*’’) OR Topic: (‘‘self etch* adhesive*’’) OR
Topic: (‘‘all in one adhesive*’’) OR Topic: (‘‘one bottle adhesive*’’)
OR Topic: (‘‘resin composite*’’) OR Topic: (‘‘composite resin*’’) OR
Topic: (‘‘resin restoration*’’) OR Topic: (‘‘composite
restoration*’’)
#1 AND #2 AND #3
Lilacs and BBO
#1 tw:((MH:‘‘tooth erosion’’ OR MH:‘‘tooth abrasion’’
OR MH:‘‘tooth cervix’’ OR ‘‘dental restoration,
permanent’’ OR ‘‘non carious cervical lesion’’ OR
‘‘non carious cervical lesions’’ OR ‘‘noncarious
cervical lesion’’ OR ‘‘noncarious cervical lesions’’
OR ‘‘lesiones cervicales no cariosas’’ OR ‘‘lesões
cervicais não cariosas’’ OR ‘‘cervical lesion’’ OR
‘‘cervical lesions’’ OR ‘‘lesiones cervicales’’ OR
‘‘lesões cervicais’’ OR ‘‘class V’’ OR ‘‘class 5’’ OR
‘‘clase V’’ OR ‘‘clase 5’’ OR ‘‘lesiones clase V’’ OR
‘‘cavidade classe V’’ OR ‘‘cavidades classe V’’ OR
abfraction OR ‘‘abfração’’ OR ‘‘abfracción’’ OR
‘‘tooth cervix’’))
#2 tw:((MH:‘‘dental cavity
preparation’’ OR ‘‘margin
configuration’’ OR ‘‘margin
configurations’’ OR ‘‘marginal
configuration’’ OR ‘‘marginal
configurations’’ OR ‘‘configuração
marginal’’ OR ‘‘configuración del
margen cavo superficial’’ OR
‘‘dental cavity preparation’’ OR
‘‘preparo cavitário’’ OR
‘‘preparación cavitária’’ OR
‘‘enamel bevel’’ OR ‘‘dental
enamel’’ OR ‘‘esmalte dental’’ OR
‘‘bevelled enamel’’ OR ‘‘enamel
bevelling’’ OR ‘‘biselamento do
esmalte’’ OR ‘‘bisel no esmalte’’ OR
‘‘bisel en esmalte’’ OR ‘‘esmalte
biselado’’ OR ‘‘biselamiento en
esmalte’’))
#3 tw:((MH:‘‘dentin-bonding agents’’ OR ‘‘adhesive system’’ OR
‘‘adhesive systems’’ OR ‘‘bonding agent’’ OR ‘‘bonding agents’’
OR ‘‘dental adhesive’’ OR ‘‘dental adhesives’’ OR ‘‘sistemas
adesivos’’ OR ‘‘sistemas adhesivos’’ OR ‘‘agente unión’’ OR
‘‘agentes de unión’’ OR ‘‘dentin bonding agent’’ OR ‘‘dentin
bonding agents’’ OR‘‘Adesivo dentinário’’ OR ‘‘adesivos
dentinários’’ OR ‘‘sistemas adhesivos dentinários’’ OR ‘‘adhesive
material’’ OR ‘‘adhesive materials’’ OR‘‘materiais adesivos’’ OR
‘‘materiales adhesivos’’ OR ‘‘etch-and-rinse adhesive’’ OR ‘‘etch-
and-rinse adhesives’’ OR ‘‘sistemas adesivos convencionais’’ OR
‘‘sistemas adhesivos convencionales’’ OR ‘‘sistemas adhesivos
de grabado total’’ OR ‘‘total-etch adhesive’’ OR ‘‘total-etch
adhesives’’ OR ‘‘self-etch adhesive’’ OR ‘‘self-etch adhesives’’ OR
‘‘self-etching adhesive’’ OR ‘‘self-etching adhesives’’ OR ‘‘all-in-
one adhesive’’ OR ‘‘all-in-one adhesives’’ OR ‘‘sistemas
adhesivos monocomponentes’’ OR ‘‘sistemas adhesivos de
frasco unico’’ OR ‘‘sistemas adesivos de frasco único’’ OR ‘‘one-
bottle adhesive’’ OR ‘‘one-bottle adhesives’’ OR ‘‘sistemas
adesivos autocondicionantes’’ OR ‘‘sistemas
autocondicionantes’’ OR ‘‘sistemas adhesivos de autograbado’’
OR ‘‘sistemas adhesivos autoacondicionantes’’ OR
MH:‘‘composite resins’’ OR ‘‘resin composite’’ OR ‘‘resin
composites’’ OR ‘‘composite resin’’ OR ‘‘composite resins’’ OR
‘‘resinas compostas’’ OR ‘‘compósitos’’ OR ‘‘resinas
compuestas’’ OR ‘‘composites’’ OR ‘‘resin restoration’’ OR ‘‘resin
restorations’’ OR ‘‘composite restoration’’ OR ‘‘composite
restorations’’ OR ‘‘restaurações de resina composta’’ OR
‘‘restaurações de compósito’’ OR ‘‘restauración de resina’’ OR
‘‘restauraciones de resina compuesta’’
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t.2015.02.017
http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
#1 AND #2 AND #3
Cochrane Library
##1 MeSH descriptor: [Tooth Erosion] explode all
trees
#2 MeSH descriptor: [Tooth Abrasion] explode all
trees
#3 MeSH descriptor: [Tooth Cervix] explode all trees
#4 MeSH descriptor: [Dental Restoration, Permanent]
explode all trees
#5 ‘‘non carious cervical lesion’’:ti,ab,kw
#6 ‘‘non carious cervical lesions’’:ti,ab,kw
#7 ‘‘noncarious cervical lesions’’:ti,ab,kw
#8 ‘‘non-carious cervical lesion’’:ti,ab,kw
#9 ‘‘non-carious cervical lesions’’:ti,ab,kw
#10 cervical next lesion?:ti,ab,kw
#11 ‘‘class V’’:ti,ab,kw
#12 ‘‘class 5’’:ti,ab,kw
#13 abfraction:ti,ab,kw
#14 ‘‘tooth cervix’’:ti,ab,kw
#15 #1 or #2 or #3 or #4 or #5 or #6 or #7 or #8 or #9 or
#10 or #11 or #12 or #13 or #14
#16 MeSH descriptor: [Dental Cavity Preparation]
explode all trees
#17 ‘‘dental cavity preparation’’:ti,ab,kw
#18 ‘‘enamel bevel’’:ti,ab,kw
#19 ‘‘dental enamel’’:ti,ab,kw
#20 ‘‘bevelled enamel’’:ti,ab,kw
#21 ‘‘enamel bevelling’’:ti,ab,kw
#22 #16 or #17 or #18 or #19 or #20
or #21
#23 MeSH descriptor: [Dentin-
Bonding Agents] explode all trees
#24 (adhesive next
system?):ti,ab,kw
#25 (bonding next agent?):ti,ab,kw
#26 (dental next
adhesive?):ti,ab,kw
#27 ‘‘dentin bonding
agent’’:ti,ab,kw
#28 ‘‘dentin bonding
agents’’:ti,ab,kw
#29 (adhesive material?):ti,ab,kw
#30 ‘‘etch and rinse
adhesive’’:ti,ab,kw
#31 ‘‘etch and rinse
adhesives’’:ti,ab,kw
#32 ‘‘total etch adhesive’’:ti,ab,kw
#33 ‘‘total etch adhesives’’:ti,ab,kw
#34 ‘‘self etch adhesive’’:ti,ab,kw
#35 ‘‘self etch adhesives’’:ti,ab,kw
#36 ‘‘self etching
adhesive’’:ti,ab,kw
#37 ‘‘self etching
adhesives’’:ti,ab,kw
#38 ‘‘all in one adhesive’’:ti,ab,kw
#39 ‘‘all in one adhesives’’:ti,ab,kw
#40 ‘‘one-bottle adhesive’’:ti,ab,kw
#41 ‘‘one bottle adhesives’’:ti,ab,kw
#42 MeSH descriptor: [Composite Resins] explode all trees
#43 ‘‘resin composite’’:ti,ab,kw
#44 ‘‘resin composites’’:ti,ab,kw
#45 (composite next resin*):ti,ab,kw
#46 (resin next restoration*):ti,ab,kw
#47 ‘‘composite restoration’’:ti,ab,kw
#48 ‘‘composite restorations’’:ti,ab,kw
#49 (composite next restoration*):ti,ab,kw
#50 #23 or #24 or #25 or #26 or #27 or #28 or #29 or #30 or #31 or
#32 or #33 or #34 or #35 or #36 or 37 or #38 or #39 or #40 or #41 or
#42 or #43 or #44 or #45 or #46 or #47 or #48 or #49
#51 #15 and #22 and #50
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http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017
Articles appearing in more than one database were considered
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insufficient information in the title and abstract to make a
clear decision. Subsequently, full-text articles were acquired
and two reviewers (M.S and A.R.) classified those who met the
inclusion criteria. We gave a study identification number for
each eligible study, combining first author and year of
publication. The collection form was pilot tested using a
sample of study reports to ensure that the criteria were
consistent with the research question.
Data were extracted using customised extraction forms
and the following data were recorded for each included study:
" Details of the study, including year of publication, author(s),
setting and evaluation criteria.
" Details of study methods, including study design and follow-
up period.
" Details of participants, including age (mean and range), sex,
number of patients and restorations

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