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�1 REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE APOSTILA Adriana Fernandes da Silva Wellington Luiz de Oliveira da Rosa CURSO 2018 �2 Prof.a Dr.a Adriana Fernandes da Silva Professora associada da UFPel Coordenadora do NCT-Bio (UFPel) Pós-doutora pela University of Michigan Doutora em Biologia Buco-Dental pela UNICAMP Mestre em Dentística pela UFPel Prof. Dr. Wellington Luiz de Oliveira da Rosa Professor substituto da UFPel Doutor em Biomateriais e Biologia Oral pela UFPel Mestre em Odontologia (Dentística) pela UFPel MBA em Gestão Estratégica de Negócios (UFPel) Conteúdo Parte 1 Introdução a Revisão Sistemática e Metanálise…………..……………4 Etapas da Revisão Sistemática…………………………………..………..9 Níveis de Evidência……………………………………………………..…15 Parte 2 Busca nas Bases de Dados……………………………………………..…19 Triagem de Documentos em Gerenciadores de Referências……….36 Parte 3 Coleta e Organização de Dados…………..…………………………….37 Introdução a Metanálise…………………………………………………..39 Interpretação dos Resultados………………………..…………………..42 Referências……………………..……………………..…………………….46 Anexos……….……………..……………………..………………..……….47 Introdução ao RevMan e Avaliação da Qualidade de ECR Exemplo de Artigo de Revisão Estudos clínicos para avaliação do risco de viés e extração de dados PRISMA Checklist do PRISMA �3 Parte 1 Introdução a Revisão Sistemática e Metanálise O que é revisão sistemática? - A revisão sistemática é um tipo de estudo secundário. - Uma revisão sistemática responde a uma pergunta claramente formulada utilizando métodos sistemáticos e explícitos para identificar, selecionar e avaliar criticamente pesquisas relevantes, e coletar e analisar dados de estudos incluídos na revisão (Clarke, 2001). Características da revisão - Nas revisões sistemáticas os "sujeitos" da investigação (unidade de análise) são os estudos primários selecionados através de método sistemático e pré-definido. - Utiliza uma abordagem sistemática para minimizar vieses e erros. - Com métodos explicitamente descritos. - Pode ou não incluir uma metanálise. Estudos primários: ensaios clínicos, estudos transversais, estudos de coorte, ensaios in vitro. Vantagens da revisão sistemática - Avaliação objetiva da evidência - Pode solucionar controvérsias: estudos discordantes - Maior precisão das estimativas combinadas - Permite análise mais consistente de subgrupos - Introdução de tratamentos efetivos quando a quantidade de evidência disponível for apropriada - Indica futuras questões de pesquisa O que é metanálise? - Síntese quantitativa que inclui um método estatístico. - Método estatístico aplicado à revisão sistemática que integra os resultados de dois ou mais estudos primários - Quando utilizamos métodos estatísticos para analisar ou sumarizar os resultados dos estudos incluídos. Scoping Review/Revisão de Escopo - Consiste em uma revisão sistematizada e exploratória - Destinada a mapear, na produção científica, estudos relevantes em determinada área. - Tem abordagem abrangente, visto que a pergunta de busca é ampla e a avaliação da qualidade dos estudos, menos rigorosa. �4 Revisões narrativas ou de literatura - Descreve a história ou desenvolvimento de um problema e seu gerenciamento. - Discute o assunto do ponto de vista teórico ou contextual, estabelece analogias ou integra áreas de pesquisa independentes com o objetivo de promover um enfoque multidisciplinar. - Não fornecem respostas quantitativas para questões clínicas específicas. Histórico - 1904 - Primeira metanálise publicada no BMJ (Pearson, 1904), sintetizava resultados de apenas dois estudos. - 1955 - Primeira revisão sistemática sobre uma situação clínica, publicada no JAMA (Beecher, 1955). - 1976 - Surge pela primeira vez o termo metanálise em artigo da revista Educational Research (Glass, 1976). - Final da década de 80 - Era das revisões sistemáticas com metanálises na área de saúde se consolida com a publicação do livro Effective Care During Pregnancy and Childbirth (Chalmers, 1989). - Duas outras publicações da mesma época, uma em cardiologia (Yusuf, 1985) e outra em oncologia (EBCTCG, 1988), tiveram grande importância. - 1992/1993 - Fundado o Centro Cochrane do Reino Unido, dando início à Colaboração Cochrane. Duas primeiras teses que consistiam em revisões sistemáticas com metanálises, uma na Inglaterra (Jadad, 1994) e outra no Brasil (Mari, 1994). - 1997- Criado o Centro Cochrane no Brasil. UNIFESP. - 2001 - Biblioteca Cochrane: 1.000 revisões sistemáticas publicadas e 876 projetos de revisões sistemáticas. Itens Revisão de Escopo Revisão Sistemática Questão Geralmente Ampla Específica Fonte Abrangente, estratégia explícita Abrangente, estratégia explícita Seleção Flexível Critérios definidos a priori Avaliação Nenhuma/Mínima Criteriosa e reprodutível Síntese Usualmente qualitativa Quantitava Itens Revisão Narrativa Revisão Sistemática Questão Ampla Específica Fonte Não especificada Abrangente, estratégia explícita Seleção Não especificada Critérios definidos a priori Avaliação Variável Criteriosa e reprodutível Síntese Qualitativa Quantitava �5 Por que precisamos de revisões sistemáticas e metanálises? - Tomada de decisão baseada na melhor evidência! - Muitas informações, baseadas em estudos individuais que podem estar sujeitos a viés, a más interpretações, conclusões conflitantes... - Como saber se o resultado é o mais confiável? Como saber se pode ser usado como base para tomada de decisões? - Revisão sistemática: identifica, avalia e resume os achados de todos os estudos relevantes, deixando a evidência mais acessível. A combinação de resultados fornece uma estimativa mais confiável e precisa. - Além da tomada de decisão, pode demostrar onde o conhecimento ainda é falho, guiando futuras pesquisas. O que devemos esperar de uma revisão sistemática? - Resumo do conjunto de evidências - Conciso o bastante para ser lido - Não enviesado - Transparente - Atualizado Limitações de revisões sistemáticas - Evidências insuficientes - Evidências de má qualidade - Viés de publicação - Conclusões equivocadas Como realizar uma revisão sistemática? 1) Formulação da pergunta/problema 2) Localização e seleção dos estudos 3) Avaliação crítica dos estudos 4) Coleta de dados 5) Análise e apresentação dos dados/resultados 6) Interpretação dos resultados 7) Aprimoramento e atualização da revisão �6 Registro - Registro oficial do planejamento - CRD-PROSPERO: Registro de estudos que envolvam seres humanos direta ou indiretamente Definição a priori: – Questão de pesquisa – Estratégia de busca – Desfechos analisados – Comparações – Métodos Estatísticos – Análises secundárias – Política de publicação Protocolo: o que deve ter? - Questão de pesquisa / hipótese em investigação - Métodos de busca: estratégia, fontes, número de pesquisadores - Detalhes de ensaios clínicos já conhecidos (antes da revisão) - Plano de análise - Gerenciamento e coordenação dos trabalhos - Política de publicações - Publicação obrigatória para revisões da Cochrane - Aumenta a validade interna da revisão sistemática e a confiabilidade das conclusões - Reduz o potencial de achados falso positivos decorrentes de análises numerosas não planejadas Por que registrar o protocolo da sua revisão sistemática? - Comunicar à comunidade científica que uma determinada questão de pesquisa está sendo revisada - Evitar esforços redundantes - Facilitar associação entre pesquisadores - Estudos registrados são considerados de maior valor científico e têm maior probabilidade de serem aceitos para publicação PROSPERO - Base de dados de protocolos de revisões sistemáticas - http://www.crd.york.ac.uk/PROSPERO/ - Atenção: mais flexível que clinicaltrials.gov, mas não é possível registrar após a fase de extração de dados - Primeiro é necessário registrar-se como pesquisador e depois a revisão sistemática Guidelines para reportePRISMA STATEMENT - Auxiliar autores de revisões sistemáticas a fim de garantir revisões sistemáticas transparentes e completas - PRISMA statement: Preferred reporting items for systematic reviews and meta- analyses: the PRISMA statement �7 - PRISMA checklist PRISMA flow-diagram - PRISMA-P: Registro de protocolo de revisão sistemática Considerações finais da revisão sistemática a) Utiliza uma metodologia reprodutível, portanto, científica. b) Previne a duplicação desnecessária de esforços, uma vez que quando se completa a revisão ela não precisa ser repetida por outro grupo. c) Pode ser rapidamente atualizada, com a inclusão de novos ensaios clínicos publicados; se estes forem de boa qualidade serão incluídos na metanálise. d) Previne controvérsias na literatura, uma vez que não é o número de estudos favoráveis que conta, mas a soma de todos os casos adequadamente estudados. e) Antecipa em várias décadas o resultado de grandes ensaios clínicos, que ainda esperam para serem realizados devido a dificuldades técnicas e ou financeiras. f) Detecta tratamentos inadequados em estágios mais iniciais de seu uso, portanto, salvando um grande número de pacientes de efeitos adversos de tratamentos desnecessários. g) Define em que áreas mais ensaios clínicos são necessários. h) Economiza recursos em pesquisa clínica e em assistência médica. i) Auxilia decisões para políticas de saúde. �8 Etapas da Revisão Sistemática Como realizar uma revisão sistemática? 1) Formulação da pergunta/problema 2) Localização e seleção dos estudos 3) Avaliação crítica dos estudos 4) Coleta de dados 5) Análise e apresentação dos dados/resultados 6) Interpretação dos resultados 7) Aprimoramento e atualização da revisão 1. Formulação da pergunta P: Quem é o paciente? Qual a população? Sobre quem é o problema? I: Qual é a intervenção/ exposição ou fator de risco? C: Qual é o grupo de comparação? O: Qual é a medida de desfecho mais importante? T: Tipo de estudo? 2. Localização e seleção dos estudos - Bases de dados nacionais, regionais e específicos de um assunto devem ser selecionados para a pesquisa de acordo com o tema da revisão. - Literatura cinza: teses, dissertações, resumos de congressos, registros de estudos, estudos em andamento… - Resumos de congressos e outros tipos de literatura cinza pode ser uma importante fonte de estudos para inclusão nos comentários. - Listas de referência em outras revisões, guidelines, estudos incluídos (e excluídos) e outros estudos - Artigos relacionados devem ser pesquisados. - Esforços devem ser feitos para identificar estudos não publicados. �9 - Os estudos em andamento devem ser identificados e monitorados para possível inclusão na revisão quando finalizados. - Registros de ensaios clínicos e seus resultados são uma importante fonte de ensaios clínicos em andamento e não publicados. Seleção dos termos de acordo com a questão de pesquisa: - Descritores controlados (MeSH-PubMed, DeCS-BIREME) - Descritores não controlados (palavras textuais) - Operadores boleanos (AND, OR, NOT) Toda a estratégia de busca deve ser salva e incluída na revisão. Triagem de documentos - Remover as duplicatas (EndNote/Mendeley: Software de gerenciamento de referências) - Avaliar os títulos e resumos - Avaliar texto completo de estudos potencialmente relevantes - Agrupar publicações de um mesmo estudo - Examinar o texto completo para verificar se estão de acordo com os critérios de elegibilidade. - Corresponder-se com pesquisadores, se for o caso , para esclarecer a elegibilidade estudo - Tomar decisões finais sobre a inclusão do estudo e proceder à coleta de dados 3. Avaliação crítica dos estudos - Existem critérios para determinar a validade dos estudos selecionados e qual a probabilidade de suas conclusões estarem baseadas em dados viciados. - Não existe uma abordagem única para a avaliação da qualidade metodológica que seja apropriada para todas as revisões sistemáticas. - A avaliação da qualidade pode ser usada para excluir os estudos que não atendam a determinados critérios, mas não é prática padrão. - Com a avaliação crítica identificam-se os estudos válidos para inclusão na revisão, bem como aqueles que não preenchem os critérios de validade. - Cada estudo excluído deve ser citado juntamente com a justificativa de sua exclusão. Avaliação da qualidade • Viés de Seleção Método de randomização e sigilo da lista de alocação • Viés de Performance Cegamento pacientes e terapeuta • Viés de Aferição Cegamento do avaliador dos desfechos • Viés de Seguimento Perdas excessivas e análise por intenção-de-tratar �10 Avaliação do Risco de Viés Discursiva vs. Escores - Deve ser discursiva: em itens A. Método para gerar sequência aleatória B. Sigilo da lista de alocação C. Cegamento D. Análise por Intenção de Tratar (ITT) E. Perdas de seguimento e Interrupção precoce por benefício F. Relato seletivo de desfechos A. Geração de sequência aleatória Alocação aleatória: todos os participantes tem a mesma chance de serem alocados para cada um dos grupos de estudo; a alocação não é determinada pelos investigadores ou participantes Inadequados: - Dia da semana - Semana do mês - Dias pares vs dias ímpares - Data de nascimento - Número prontuário - Moeda (cara ou coroa) Mais usual é geração de uma sequencia aleatória em programa de computador/site (Ex: randomization.com) Tipos adequados: - “We used blocked randomization to form the allocation list for the two comparison groups. We used a computer random number generator to select random permuted blocks with a block size of eight and an equal allocation ratio.” - Sorteio por moedas - Urna de randomização B. Sigilo da lista de alocação Adequado: método de randomização escolhido de forma que o investigador ou paciente não pode identificar ou favorecer o grupo da intervenção antes da elegibilidade do paciente Não está claro: artigo só menciona que foi randomizado, mas não diz como foi feita. Inadequado: método de randomização usa o número da medicação como alternativa, ou usa envelopes que podem ser identificados, ou qualquer informação no estudo que indique que os investigadores ou participantes podem influenciar na escolha do grupo. Exemplos adequados de sigilo da alocação: - “. . . concealed in sequentially numbered, sealed, opaque envelopes, and kept by the hospital pharmacist of the two centres.” - “Treatments were centrally assigned on telephone verification of the correctness of inclusion criteria . . .” �11 - “Glenfield Hospital Pharmacy Department did the randomization, distributed the study agents, and held the trial codes, which were disclosed after the study.” C. Cegamento - Pacientes: viés de performance - Quem aplica a intervenção: viés de performance - Quem avalia os desfechos: viés de aferição - Estatístico: viés de análise D. Análise por Intenção de Tratar (ITT) - Análise por ITT avalia todos os pacientes alocados para o grupo que foram randomizados, independente de se os mesmos seguiram o protocolo do estudo; - Seus resultados mostram o efeito do tratamento na prática (Ex: se pacientes que não toleram quimioterapia forem excluídos da análise, será feito superestimativa) - Além disto, preserva o benefício da randomização, minimizando a chance de viés de seleção Existem algumas divergências sobre o que seria analisar todos os pacientes: - Inclusão de pacientes que não preenchiam critérios de elegibilidade (post-randomization exclusions)? - Não recebeu nenhuma dose de tratamento? - Desvios subsequentes do protocolo? - Perdas? CUIDADO: especialmente em estudos oncológicos, nem sempre quando o estudo relata que a análise é por ITT ela realmente foi feita seguindo este princípio: “pacientes que toleraram a 1a dose foram incluídos na análise por ITT” - O oposto também é possível: ECRs que não relatam terem sido feitos por ITT quando na verdade isto ocorreu.Pode ser depreendido das Tabelas/Figuras dos resultados. Outras análises: - Modified ITT: para desfechos contínuos, onde se usa última mensuração (last observation carried forward); - As treated: conforme foram tratados (ou seja, se houve cross-over, é analisado no outro grupo) - Per protocol: só quem seguiu o protocolo completamente - On treatment: usualmente censura o paciente quando sai do protocolo. ITT vs. Crossover - Crossover (migração de pacientes entre grupos): mais comuns em ECRs cirúrgicos, ou ECRs de intervenções não cegadas, especialmente quando um dos braços não recebe tratamento; - Não existe um consenso sobre qual o % de crossover aceitável, nem sobre a melhor maneira estatística de lidar com altas taxas de crossover – usualmente se emprega ITT - Na análise crítica: se for demonstrada eficácia do tratamento mesmo na presença de muito crossover - o tratamento tem alta probabilidade de realmente ser eficaz. �12 Como analisar? - Sim: Confirmado no estudo que o número de participantes randomizados e o número analisado é o mesmo, exceto para pacientes com perda de seguimento ou que retiraram o consentimento para a participação do estudo. - Não: Confirmado no estudo que o número de pacientes randomizados não foi mesmo incluídos nas análise. - Não está claro E. Perdas de seguimento e Interrupção precoce por benefício - Verificar: fluxograma dos pacientes incluídos no estudo, N inicial, N analisado - Perdas: não existe “número mágico” sobre o % razoável de perdas, quanto menos, melhor - Principal problema são perdas diferenciais (relacionadas ao fator ou desfecho); - Perdas assimétricas entre os grupos sugerem perdas diferenciais; - Sempre importante é, ao menos, relatar as perdas (e exclusões), conforme sugestão do CONSORT. F. Relato seletivo de desfechos Autores podem decidir relatar somente desfechos onde houve benefício do tratamento Como detectar? Checar o protocolo do ECR, se publicado previamente. “Texto convincente” Produto final da avaliação da qualidade metodológica - Tabela/Gráfico de risco de vieses Útil para: - Análise de sensibilidade/subgrupos - Avaliação robustez das evidência Figura. Avaliação da qualidade de acordo com os critérios sugeridos pela Cochrane (ECR) Figura. Avaliação da qualidade de estudos in vitro de acordo com os critérios adaptados �13 Uso de escalas para avaliação da qualidade: - Muito simplistas - Peso desproporcional para cegamento - Sumário numérico sem correlação clara com qualidade - Evitar os escores! 4. Coleta de dados Verificar quais dados são necessários para a revisão sistemática. Desenvolver uma estratégia para obtê-los: - Fonte (identificação do estudo, contatos...) - Métodos (delineamento, seleção dos participantes, duração, cegamento…) - Participantes (número, idade, sexo., etnia..) - Intervenção/Exposição - Desfecho - Resultados (número de sujeitos em cada grupo, perdas…) 5. Análise e apresentação dos dados - Texto e tabelas: resumo descritivo, características e achados dos estudo incluídos. - Síntese narrativa: quando não é possível combinar os resultados. - Síntese quantitativa (metanálise) 6. Interpretação dos resultados Como interpretar um gráfico de metanálise? - Ponto central: representa o peso do estudo, número de participantes e eventos - Diamante: resultado final, ponto central, tamanho significa IC Levar em consideração: - Avaliação da qualidade (falta de cegamento, grandes perdas de seguimento...). - Variações biológicas, contextuais e culturais. - Balanço entre benefícios e riscos. - Custos. - A heterogeneidade dos estudos. 7. Aprimoramento e atualização da revisão - As evidências sobre um determinado assunto é geralmente dinâmica e está em constante evolução. - Revisões sistemáticas devem ser regularmente atualizadas. Porém, não está claro quando a atualização deve ser feita. - A Cochrane recomenda atualizações dentro de 2 anos ou quando não for o caso incluir uma nota com a devida explicação. - Atualizações envolvem a busca de novos estudos. - A incorporação de estudos adicionais pode alterar os resultados de uma revisão sistemática. �14 Níveis de evidência Validade Validade Interna: Capacidade de responder a questão de pesquisa livre de viés Validade Externa: Capacidade de generalizar os resultados em outros cenários Pode influenciar a análise, interpretação e conclusões Como graduar a evidência? - Diversos instrumentos publicados - Cada instituição escolhe o que os autores estão mais familiarizados ou desenvolvem um sistema para atender as necessidades - Cada instrumento apresenta vantagens e desvantagens em relação aos demais Problemas: - Sistemas diferentes levam a resultados diferentes - Maioria dos sistemas não são abrangentes �15 Alternativa: criação de um sistema modelo Em desenvolvimento desde 2000 Grupo colaborativo com mais 300 pesquisadores! GRADE: O que é? The Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation - Idealizado por grupo representativo de epidemiologistas e desenvolvedores de diretrizes - Abrangente - Objetivo - Processo transparente - Interpretação mais pragmática para o usuário - Adesão crescente em seu uso - Avaliação da qualidade da evidência - Desenvolvimento de recomendações Quem utilizado o GRADE? Mais de 70 organizações: - World Health Organization - American Thoracic Society - American College of Physicians - European Respiratory Society - Centers for Disease Control and Prevention - Infectious Disease Society of America - American College of Chest Physicians - UpToDate - NICE - Cochrane Collaboration - Clinical Evidence - Scottish Intercollegiate Guideline Network (SIGN) Limitantes: - Maior complexidade - Dinâmico: instrumento em evolução/aperfeiçoamento Por que graduar? - Diversas alternativas disponíveis em saúde - Alternativas competem pelos mesmos recursos - Benefício variável entre as alternativas - Benefício estimado possui diferentes graus de certeza - Abordagem complementar para avaliar qualidade da evidência - Evidências conflitantes - Necessidade de informar profissionais e gestores da certeza sobre as vantagens e desvantagens das alternativas e sugerir condutas para auxiliar o processo de tomada de decisão - Utilizado principalmente para avaliar a qualidade da evidência para intervenções, sendo mais simples e difundido para esse uso. - Uso altamente desejável: demanda pouco trabalho adicional, fornece informações relevantes para o autor e aumenta as chances de publicação e de citação. �16 Níveis de evidência - A qualidade da evidência representa nossa confiança que a estimativa do efeito é adequada para embasar uma determinada decisão ou recomendação Determinantes da Qualidade - ECRs ⊕⊕⊕⊕ - Estudos Observacionais ⊕⊕ �17 5 fatores que diminuem a qualidade 1. Limitações metodológicas no delineamento e execução (risco de viés) 2. Inconsistência (heterogeneidade) 3. Evidência indireta (PICO) 4. Imprecisão (IC amplos ou pequeno número de eventos) 5. Viés de publicação 3 fatores que aumentam a qualidade 1. Grande magnitude de efeito 2. Confundidores residuais em direção oposta (Presença de potenciais confundidores residuais subestimanto a magnitude do efeito) 3. Gradiente dose-resposta Força da recomendação - Grau de recomendação representa a força com a qual indicamos determinada conduta Balanço entre vantagens vs. desvantagens - Benefício - Disponibilidade - Qualidade da Evidência - Riscos - Carga psicológica (pacientes e familiares) - Aplicabilidade - Custos - Alternativas Disponíveis Apresentação dos resultados �18 Parte 2 Busca nas Bases de Dados Primeira etapa - Verificar trabalhos semelhantes - Analisar se ideia é inédita - Vale a pena gastar tempo e recursos? Por que buscar nas bases de dados? - Não se perder na avalanche de informações - Não ser repetitivo na questão da pesquisa - Não perderas informações relevantes - Recuperar a informação desejada Onde encontrar os estudos? - Literatura publicada Medline (PubMed), Web of Science, Embase, Cochrane CENTRAL - Lista de referências de estudos publicados - Estudos em andamento Clinical Trials Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - Estudos não publicados Literatura cinza Quais bases de dados escolher? - Buscar em mais de uma base Quatro etapas principais 1. Identificar o sistema/site de busca 2. Encontrar o campo de busca 3. Definir os termos de busca 4. Realizar a busca �19 Considerações gerais da busca em cada base de dado PubMed - Procurar inicialmente por termos e palavras chaves no MeSH - Adicione também os entry terms a estratégia de busca, e termos similares ou comumente utilizados (mesmo que não apresentem MeSH) - Utilizar operadores booleanos OR para unir palavras semelhantes, e AND para intersecção de termos. - Coloque os termos da busca entre parênteses ou aspas para o PubMed. - Utilize a busca avançada do PubMed para fazer a busca. Web of Science - Entrar no Periódico Capes, ir em Busca Base e procurar pelo Web of Science (Precisa estar logado no Portal Cafe pela instituição). - Utilizar os termos definidos no PubMed entre parênteses. - Pode procurar por Topic ou na Busca Avançada utilizar antes dos termos a função “TS=(termos da busca)" Scopus - Entrar no Periódico Capes, ir em Busca Base e procurar pelo Web of Science (Precisa estar logado no Portal Cafe pela instituição). - Utilizar os termos definidos no PubMed entre parênteses. - Utilizar a busca avançada. Se não aparecer a busca, atualizar a página que no fim da página deve aparecer o histórico da busca realizada para interseção das buscas. Cochrane - Entrar pela Cochrane Wiley (http://onlinelibrary.wiley.com/cochranelibrary/search/ advanced) - Utilizar os termos definidos no PubMed entre parênteses. - Utilizar a busca avançada. - Boa busca para revisões e estudos clínicos. Não precisa utilizar termos relacionados a estudos clínicos caso seja esses de interesse. Biblioteca Virtual de Saúde (LILACs, IBECs, BBO, Teses e dissertações...) - Entrar no BVS pelo site: http://pesquisa.bvsalud.org/portal/advanced/ - Utilizar os termos definidos no PubMed entre parênteses, e acrescentar os DECs correspondentes ao final da estratégia de busca. �20 Informação Científica 1 2 3 Bases de Dados Estratégia de Busca Busca nas Bases de Dados Busca de Estudos 1) Formulação da pergunta/problema 2) Localização e seleção dos estudos 3) Avaliação crítica dos estudos 4) Coleta de dados 5) Análise e apresentação dos dados/resultados 6) Interpretação dos resultados 7) Aprimoramento e atualização da revisão Etapas da revisão sistemática From: Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, The PRISMA Group (2009). Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med 6(7): e1000097. doi:10.1371/journal.pmed1000097 For more information, visit www.prisma-statement.org. PRISMA 2009 Flow Diagram Records identified through database searching (n = ) Sc re en in g In cl ud ed El ig ib ili ty Id en tif ic at io n Additional records identified through other sources (n = ) Records after duplicates removed (n = ) Records screened (n = ) Records excluded (n = ) Full-text articles assessed for eligibility (n = ) Full-text articles excluded, with reasons (n = ) Studies included in qualitative synthesis (n = ) Studies included in quantitative synthesis (meta-analysis) (n = ) From: Moher D, Liberati A, Tetzlaff J, Altman DG, The PRISMA Group (2009). Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses: The PRISMA Statement. PLoS Med 6(7): e1000097. doi:10.1371/journal.pmed1000097 For more information, visit www.prisma-statement.org. PRISMA 2009 Flow Diagram Records identified through database searching (n = ) Sc re en in g In cl ud ed El ig ib ili ty Id en tif ic at io n Additional records identified through other sources (n = ) Records after duplicates removed (n = ) Records screened (n = ) Records excluded (n = ) Full-text articles assessed for eligibility (n = ) Full-text articles excluded, with reasons (n = ) Studies included in qualitative synthesis (n = ) Studies included in quantitative synthesis (meta-analysis) (n = ) FLOWCHART Por que buscar estudos? Não se perder na avalanche de informações Não ser repetitivo na questão da pesquisa Não perder as informações relevantes Recuperar a informação desejada Por que buscar estudos? Literatura publicada Medline (PubMed), Web of Science, Embase, Cochrane CENTRAL Lista de referências de estudos publicados Estudos em andamento Clinical Trials Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos Estudos não publicados Literatura cinza Onde encontrar os estudos? 30-80% de todos os ensaios clínicos randomizados publicados seriam identificáveis usando MEDLINE (dependendo da área ou questão específica) DICKERSIN ET. AL, 1994; GOLDER ET. AL, 2006, WHITING ET. AL 2008 Quais bases escolher? SUAREZ-ALMAZOR ET. AL, 2000 Quais bases escolher? TODOS OS ESTUDOS DE INTERESSE COMPLETADOS EM ANDAMENTO PUBLICADOS NÃO-PUBLICADOS JOURNALS LITERATURA CINZA MEDLINE NÃO-MEDLINE CATAGOLADOS CORRETAMENTE NÃO- CATAGOLADOS CORRETAMENTE Buscar em mais de uma base… TODOS OS ESTUDOS DE INTERESSE COMPLETADOS EM ANDAMENTO PUBLICADOS NÃO-PUBLICADOS JOURNALS LITERATURA CINZA MEDLINE NÃO-MEDLINE CATAGOLADOS CORRETAMENTE NÃO- CATAGOLADOS CORRETAMENTE Buscar em mais de uma base… … além do PubMed Buscar em mais de uma base… Onde encontrar os estudos? 1 2 3 Identificar o sistema/site de busca Encontrar o campo de busca Realizar a busca 4 Definir os termos para a busca Busca nas Bases de Dados Quais Bases de Dados? Bases de Dados Internacionais Ferramenta de busca Desenvolvido e mantido pelo National Center for Biotechnology Information (National Library of Medicine) Conteúdo do MedLine e outras bases de dados Bases de Dados Internacionais Bases de Dados Internacionais Mais de 22 milhões de referências Cerca de 5600 periódicos em cerca de 40 línguas Registros indexados com NLM Medical Subject Headings (MeSH®) MEDLINE é a versão on-line para MEDLARS® (Medical Literature Analysis and Retrieval System) que iniciou em 1964 41% dos artigos publicados nos EUA 91% publicado em inglês Bases de Dados Internacionais Bases de Dados Internacionais Sobreposição Pode variar de 10 a 87% Cerca de 2000 periódicos indexadas em apenas uma base ~2000 ~2000 ~3000 Bases de Dados Internacionais Mais de 6 milhões de referências Estudos clínicos, revisões e protocolos Cerca de 1500 periódicos Mais específico para estudos considerados mais relevantes (citações) Útil para busca inicial da literatura Nourbakhsh et. al, 2012 Bases de Dados Internacionais Bases de Dados com Indexação de Citações ELSEVIER Inclui artigos da área de ciências da saúde, das ciências sociais, ciências humanas, artes Inclui citações dos artigos Mais de 20000 revistas com registros desde 1966 Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Bases com Indexação de Citações Inclui artigos da área de ciências da saúde, das ciências sociais, ciências humanas, artes Inclui citações dos artigos Mais de 8500 revistas de ciências da saúde com registros desde 1945 THOMSON REUTERS Anteriormente chamado de (ISI) Web of Knowledge Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Bases com Indexação de Citações Bases de Dados Nacionais/Regionais Africa - African Index Medicus Australia - Australasian Medical Index Europe - PASCAL India - IndME Korea - KoreaMed Latin America and the Caribbean - LILACS China - Chinese Biomedical Literature Database (CBM) (in Chinese) Eastern Mediterranean- Index Medicus for the Eastern Mediterranean Region Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Bases Nacionais/Regionais Estudos de 27 países da América Latina e Caribe Cerca de 1.9 milhões de resumos de congressos Registros indexados com DECs Artigos, monografias, teses, dissertações há cerca de 30 anos A plataforma para a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) foi desenvolvida pela BIREME - um centro de informação realizado em conjunto pela OPAS e o Governo do Brasil - nos três idiomas predominantes na região: Espanhol, Português e Inglês Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Bases Nacionais/Regionais Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Bases Nacionais/Regionais Originou no Brasil e expandiu para cerca de 15 países Mais de 1200 revistas Registros indexados com DECs Mais de 500.000 artigos BBO: Biblioteca Brasileira de Odontologia Desde 1998 Registros indexados com DECs Artigos, monografias, teses, dissertações Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Bases Nacionais/Regionais Busca Manual 1) Nem todos os estudos são incluídos nas bases de dados bibliográficas eletrônicas 2) Mesmo quando eles são incluídos, eles podem não conter termos relevantes para pesquisa nos títulos ou resumos, ou podem não ter sido indexados com termos que permitam fácil localizado dos estudos Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Busca Manual Estudos em Andamento Estudos em Andamento Estudos com Pino de Fibra de Vidro registrados no ClinicalTrials.gov Estudos em Andamento Estudos em Andamento Bases de Dados de Dissertações e Teses Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 ProQuest Dissertations & Theses Database Inclui mais de 3.8 milhões de teses e dissertações Banco de Teses da Capes Teses brasileiras Biblioteca Virtual de Saúde Monografias, teses, dissertações da América Latina e Caribe Bases de Dissertações e Teses Literatura Cinza Estudos não publicados formalmente em revistas/livros Resumos de anais de congressos, estudos não publicados Ausência pode afetar resultados Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Grey Literature A literatura cinza é fonte de busca de cerca de 10% das revisões da Cochrane Mallett et. al, 2002 Estudos publicados mostram efeitos melhores do tratamento que os não publicados Diminui viés de publicação Estudos podem não ter sido publicados por ter baixa qualidade Literatura Cinza Mais de 700.000 referências bibliográficas na Europa Inclui relatórios de pesquisa, dissertações e teses, resumos de congressos Ciências sociais e humanas, ciências biomédicas, tecnologia Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Grey Literature Literatura Cinza Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Resumos de congressos Literatura Cinza IMPACTO Variável entre especialidades Algumas áreas podem ter muitos estudos não publicados devido à intervenção não ter apresentado efeito benéfico Literatura Cinza 1 2 3 Identificar o sistema/site de busca Encontrar o campo de busca Realizar a busca 4 Definir os termos para a busca Busca nas Bases de Dados Estratégia de Busca Questão de pesquisa Critérios de seleção P I C O P: Paciente I: Intervenção C: Controle O: Desfecho Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Estratégia de Busca Planejamento 1. Condição de saúde de interesse 2. Intervenção 3. Delineamento dos estudos incluídos Usualmente com 3 itens: Planejamento Estratégia de Busca P I C O P: Paciente I: Intervenção C: Controle O: Desfecho Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Questão de pesquisa Critérios de seleção Planejamento Estratégia de Busca Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 1. Tecnologia: material, produto, tecnologia de interesse 2. Setor de interesse: área (medicina, odontologia) Dois itens BUSCA POR BIOMATERIAIS/TECNOLOGIAS Cr ité rio s de s el eç ão Planejamento Estratégia de Busca Sensibilidade e Precisão Estratégia de Busca Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 SENSIBILIDADE Número de estudos relevantes identificados Número de estudos relevantes existentes PRECISÃO Número de estudos relevantes identificados Número de estudos identificados Tentar garantir que o maior número possível dos estudos necessários e relevantes sejam incluídos na revisão vs. 1. Condição de saúde de interesse 2. Intervenção 3. Delineamento dos estudos incluídos Usualmente com 3 itens: Planejamento Estratégia de Busca P I C O P: Paciente I: Intervenção C: Controle O: Desfecho Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Questão de pesquisa Critérios de seleção Palavras-Chave Estratégia de Busca Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Palavras-Chave Estratégia de Busca Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Medical Subject Headings (MeSH®) Descritores em Saúde (DECs) Onde encontrar? Palavras-Chave Estratégia de Busca Exemplo Palavras-Chave Estratégia de Busca Exemplo Li et. al, 2015 Palavras-Chave Estratégia de Busca Li et. al, 2015 Journal of Endodontics Questão de pesquisa O MTA apresenta melhor taxa de sucesso que o Hidróxido de Cálcio no capeamento pulpar direto? Estratégia de Busca Operadores Booleanos "CARRO 2018” OR “CARRO PRETO" A B A B A OR B = União "CARRO 2017" AND “CARRO PRETO" A AND B = Intersecção Estratégia de Busca Operadores Booleanos "CARRO 2018” OR “CARRO PRETO" A B A OR B = União Estratégia de Busca Operadores Booleanos "CARRO" NOT “CARRO AMARELO" A NOT B = ExclusãoA BA B Estratégia de Busca Sinônimos, termos relacionados e variantes Sinônimos: ‘dentes decíduos’ OR ‘dentes de leite’ Termos relacionados: ‘tooth’ OR ‘dental’ Variações ortográficas: ‘dentin’ OR ‘dentine’ Truncagem: random* Caracteres especiais: t??th (para tooth OU teeth) Lefebvre et. al, Capítulo 6, Cochrane Handbook, 2011 Como buscar no MeSH? Medical Subject Headings (MeSH®) Estratégia de Busca Estratégia de Busca Estratégia de Busca Estratégia de Busca Estratégia de Busca Procura por MeSH + Entry Terms (Busca sensibilizada) Estratégia de Busca Procura por MeSH + Entry Terms (Busca sensibilizada) "Dental Cements"[Mesh] Dental Cements Cement, Dental Luting Agents Luting Agent Orthodontic Adhesives Adhesive, Orthodontic Adhesives, Orthodontic Orthodontic Adhesive Cements, Dental Dental Cement "Dental Cements”[Mesh] OR Dental Cements OR Cement, Dental OR Luting Agents OR Luting Agent OR Orthodontic A d h e s i v e s O R A d h e s i v e , Orthodontic OR Adhesives, Orthodontic OR Orthodontic Adhesive OR Cements, Dental OR Dental Cement Colocar OR em TERMOS SIMILARES (Dental Cements)[Mesh] OR (Dental cements) OR (Cement, Dental) OR (Luting Agents) OR (Luting Agent) OR (Orthodontic Adhesives) OR (Adhesive, Orthodontic) OR (Adhesives, Orthodontic) OR (Orthodontic Adhes i ve ) OR (Cemen ts , Dental) OR (Dental Cement) Colocar PARÊNTESES Estratégia de Busca Procura por MeSH + Entry Terms (Busca sensibilizada) "Dental Cements”[Mesh] OR Dental Cements OR Cement, Dental OR Luting Agents OR Luting Agent OR Orthodontic A d h e s i v e s O R A d h e s i v e , Orthodontic OR Adhesives, Orthodontic OR Orthodontic Adhesive OR Cements, Dental OR Dental Cement Colocar OR em TERMOS SIMILARES (Dental Cements)[Mesh] OR (Dental cements) OR (Cement, Dental) OR (Luting Agents) OR (Luting Agent) OR (Orthodontic Adhesives) OR (Adhesive, Orthodontic) OR (Adhesives, Orthodontic) OR (Orthodontic Adhes i ve ) OR (Cemen ts , Dental) OR (Dental Cement) Colocar PARÊNTESES ( D e n t a l c e m e n t s ) O R (Cement, Dental) OR (Luting Agents) OR (Luting Agent) OR (Orthodontic Adhesives) OR (Adhesive, Orthodontic) OR (Adhesives, Orthodontic) OR (Orthodontic Adhesive) OR (Cements, Dental) OR (Dental Cement) OR (OdontologicCements) OR (Tooth cements) OR (Teeth cements) Incluir outras variantes Estratégia de Busca Devemos usar aspas se temos um razoável grau de certeza que os termos entre elas sempre virão naquela exata sequência Aspas ou Parênteses no PubMed? Estratégia de Busca Procurar por Emtree terms Procurar por “Topic”, entrar pelo Periódico Capes, usar TS=(…) Termos entre parênteses, entrar pelo Periódico Capes Resumo geral da adaptação dos termos para outras bases Procurar por termos Decs Não é necessário termos para “Ensaios clínicos randomizados”, termos entre parênteses Como buscar no DECs? Descritores em Saúde (DECs) Estratégia de Busca Estratégia de Busca Estratégia de Busca Estratégia de Busca Estratégia de Busca Restrições de Língua Sempre que possível não restringir Aumento do custo com traduções Não restringir na estratégia de busca Estratégia de Busca Restrições de Língua Authors were more likely to publish RCTs in an English-language journal if the results were statistically significant. English language bias may, therefore, be introduced in reviews and meta-analyses if they include only trials reported in English. The effort of the Cochrane Collaboration to identify as many controlled trials as possible, through the manual search of many medical journals published in different languages will help to reduce such bias. Wu et. al, 2013; Egger et. al, 1997 Clinical Queries Estratégia de Busca Filtros para Busca Estratégia de Busca Filtros para Busca Estratégia de Busca Filtros para Busca Robinson and Dickersin, 2002 Estratégia de Busca Filtros para Busca 1 2 3 Identificar o sistema/site de busca Encontrar o campo de busca Realizar a busca 4 Definir os termos para a busca Busca nas Bases de Dados Estratégia de Busca Procurar por Emtree terms Procurar por “Topic”, entrar pelo Periódico Capes, usar TS=(…) Termos entre parênteses, entrar pelo Periódico Capes Resumo geral da adaptação dos termos para outras bases Procurar por termos Decs Não é necessário termos para “Ensaios clínicos randomizados”, termos entre parênteses E se encontrar muitos artigos na busca? Busca nas Bases de Dados E se encontrar muitos artigos na busca? Busca nas Bases de Dados Tentar aumentar a precisão da busca Verificar os termos isolados Remover termos pouco específicos (OR) Verificar a possibilidade de inserir novos termos para truncagem (AND) Triagem de Documentos em Gerenciadores de Referências Introdução ao Mendeley Por que usar um gerenciador? - Facilita a organização de grandes quantidades de referências - Permite a inserção automática de referências - Permite aplicar diferentes estilos bibliográficos O que o Mendeley faz? - Gestor de referências - Leitura de arquivos PDF - Organiza informações - Permite a colaboração entre colegas - Backup e sincronização - Estabelecimento de vínculos e redes Compatibilidade - Windows, Mac, iOS, Android, Linux Características - Instalação simples e gratuita - Estilo de citação para milhares de revistas - Inserir referências de forma imediata - 2 GB de armazenamento online disponível - Instalação em número ilimitado de dispositivos - Acesso a biblioteca através de qualquer navegador Considerações importantes 1. Exportar artigos - Verificar as opções de arquivos que o Mendeley suporta serem importados. - Procurar em cada base de dados a opção de exportar, e escolher a que o Mendeley suporte. 2. Importar artigos: Ir em “File”, e em “Import" e escolher o formato da importação. 3. Remoção de duplicadas: Ir em “Tools" e depois em “Check for duplicates” �36 Parte 3 Coleta e Organização de Dados Quais dados tabular? Verificar que dados seriam importantes para sintetizar os estudos incluídos e responder a questão de pesquisa Desenvolver uma estratégia para obtê-los Fonte (identificação do estudo, contatos…) Métodos (delineamento, seleção dos participantes, duração, cegamento…) Participantes (número, idade, sexo., etnia..) Intervenção/Exposição Desfecho Resultados (número de sujeitos em cada grupo, perdas…) Dados gerais do estudo - Autor - Título - Ano - País - Tipo de estudo Quais dados da metodologia são importantes? - Tipo de metodologia utilizada - Seleção de participantes - Duração - Número de participantes/amostras - Equipamento/material utilizado - Desfechos avaliados - Condição do espécime - Follow-up Quais dados dos resultados são importantes? - Principais resultados: Taxa de sucesso/falha - Resultados secundários - Drop-outs Como tabular? - Utilizar software específico: Excel é o mais utilizado! - Dois autores independentes - Estatística Kappa Apresentação dos Resultados Texto e tabelas Resumo descritivo, características e achados dos estudo incluídos Síntese narrativa Quando não é possível combinar os resultados �37 Síntese quantitativa Quando podem ser agrupados em metanálise Quando realizar a metanálise? As decisões sobre quais estudos devem e não devem ser combinados são inevitavelmente subjetivas e exigem cuidadosa discussão e julgamento. A metanálise não deve ser feita quando há variações consideráveis dos resultados dos estudos (heterogeneidades clínica, metodológica e estatística). Se for realizar uma meta-análise: - Dados dicotômicos Número de sujeitos com evento Número total de sujeitos/amostras - Dados contínuos Média Desvio Padrão Número total de sujeitos/amostras Como tabular esses dados? - Fazer tabelas que facilitem o uso no software para metanálise (RevMan, R, Stata e outros) Como incluir mais de um dado do mesmo estudo? - Agrupar dados - Análises de subgrupo O que fazer quando não encontrar os dados? - Contato com os autores - Imputação de dados - Deixar apenas análise qualitativa ou excluir o estudo O que fazer quando apenas dados em gráficos estiverem disponíveis? - Usar software para extração de dados de figuras: WebPlotDigitizer (Extensão para o Google Chrome) �38 Introdução a Metanálise Passo a passo da análise dos dados 1. Clique em “Data and Analysis" 2. Clique em “Add comparison”. Dê um nome para a análise e clique em “Continue”. �39 RevManANUSAVICE et. al, 2013Análise dos Dados ANUSAVICE et. al, 2013 Análise dos Dados 3. Clique em “Add an outcome under the new comparison”. Escolha os Grupos de Comparação. E clique em "Finish" 4. Clique em “Included Studies” e depois em “Add Study”. Coloque o nome do primeiro autor e o ano do estudo a ser incluído. 5. Clique novamente para abri opções em “Data and analyses” e depois no símbolo de + em um ícone de papel como na imagem a seguir. �40 ANUSAVICE et. al, 2013 Análise dos Dados ANUSAVICE et. al, 2013 Análise dos Dados ANUSAVICE et. al, 2013 Análise dos Dados ANUSAVICE et. al, 2013Análise dos Dados ANUSAVICE et. al, 2013 Análise dos Dados 6. Ao abrir as opções, selecione os estudos para incluir na metanálise. 7. Preencha com os dados tabulados previamente (seta). Escolha o tipo de análise que preferir nos ícones superiores (seta). Em “FE” ou “RE" pode escolher se prefere utilizar efeito fixo ou aleatório. E no ícone do Forest plot pode visualizar a imagem para salvar no artigo. �41 ANUSAVICE et. al, 2013 Análise dos Dados ANUSAVICE et. al, 2013 Análise dos Dados Interpretação dos Resultados Como interpretar um gráfico de metanálise (Forest Plot)? Ponto central: representa o peso do estudo, número de participantes e eventos Diamante: resultado final, ponto central, tamanho significa IC Medidas de Efeito: Desfechos Dicotômicos Risco Relativo vs. Odds Ratio - Risco: (eventos / total): Medida mais intuitiva, vai de 0 a 1 Do total, quantos tiveram o evento - Chance (odds): eventos/não eventos Usada quando a mesma é necessária por questões matemáticas, sendo interpretada da mesma forma que risco quando taxa de eventos é baixa (<10%). Quando eventos são comuns, superestima o RR �42 Diamante: indica o resultado global da análise localizadono lado sem efeito antimicrobiano Linha central que indica a ausência de efeito Modelo de efeito aleatório Quadrado central com resultados individuais dos estudos Linha sobre o quadrado mostra o intervalo de confiança Estudos totalmente localizados desse lado tiveram efeito antimicrobiano Sem efeitoEfeito antimicrobiano Medida analisada Estudo com resultado além da escala do gráfico Medidas de Efeito: Desfechos Dicotômicos Calculáveis a partir do número de eventos ANUSAVICE et. al, 2013 Interpretação dos Resultados Escolha da Medida de Efeito: Três pontos a serem considerados - A medida deveria ser similar entre os estudos e nas subdivisões da população para qual os resultados serão aplicados (consistência) - A medida deveria ter propriedades matemáticas necessárias para uma metanálise válida - A medida deveria ser de fácil entendimento/aplicabilidade Manual da Cochrane recomenda contra a RAR pelo problema da consistência Pode-se apresentar duas medidas diferentes nos resultados Medidas de Efeito: Desfechos Contínuos - Diferença de médias ponderada (WMD) Dá o valor na mesma unidade do desfecho (ex: mg/dl de colesterol) - Diferença de médias estandartizada (SMD) Usada quando as medidas são diferentes (por ex: escalas de dor) Modelo de Efeito Fixo - Assume que todos os estudos avaliam um efeito real comum (igual) - Pressupõe que a diferença vista entre os estudos vem de erro aleatório (amostral) - Se os estudos fossem infinitamente grandes, o efeito em cada um deles seria igual - O peso que o estudo ganha tenta minimizar o erro amostral (ou seja, estudo maior, peso maior) Modelo de Efeito Aleatório - Assume que os efeitos entre os estudos variam - Assume que os efeitos vistos nos estudos foram amostrados de uma distribuição (normal) de efeitos verdadeiros - O peso dos estudos menores aumenta quando em comparação com modelo de efeito fixo Fixo ou Aleatório? - Fixo parte de um pressuposto provavelmente errado (efeito real único em diferentes populações) - Aleatório também parte de um pressuposto questionável (distribuição normal dos efeitos reais) - Ideal: realizar os dois e avaliar o resultado O que levar em consideração? - Avaliação da qualidade (falta de cegamento, grandes perdas de seguimento...) - Variações biológicas, contextuais e culturais �43 - Balanço entre benefícios e riscos - Custos - A heterogeneidade dos estudos Heterogeneidade - Heterogeneidade ocorre quando o efeito não é semelhante entre os estudos, não sendo explicado somente por erro amostral - Sempre existirá um pouco de heterogeneidade, importante é saber como mensurá-la e como proceder quando a mesma é significativa - Cada estudo é analisado individualmente em uma metanálise, o que é sumarizado é a medida de efeito de cada estudo - Peso dos estudos na metanálise é proporcional ao seu N e número de eventos - Modelo de efeito fixo dá mais peso aos estudos grandes do que modelo de efeitos aleatório - Quando há heterogeneidade importante, a preferência seria dada aos efeitos aleatórios, mas nem sempre essa decisão é estatística - Sempre deve ser avaliada a heterogeneidade em uma metanálise, idealmente com o I2 - Principais formas de se avaliar possíveis causas de heterogeneidade: Meta-regressão - Análises de sensibilidade - Análises de subgrupo Fontes de heterogeneidade - Clínica: sujeitos/amostras diferentes, condições ou tipos de tratamento distintos (material diferente, co-intervenções, etc) - Desfechos: definição, método de medida - Metodológica (viés): cegamento, sigilo da lista de alocação, perdas, tempo (follow-up) Análise de sensibilidade - Usada para avaliar a robustez do modelo - Trocando-se método estatístico (efeito fixo vs. aleatório) - Incluindo somente estudos que preenchem qualidade metodológica - Incluindo somente estudos com seguimento > X anos Q de Cochran - Teste mais antigo - Funciona como um teste T, seguindo a distribuição de Qui-Quadrado, com k – 1 graus de liberdade - Hipótese nula é de que os efeitos de cada estudo são iguais, ou seja, não há heterogeneidade - Soma do quadrado das diferenças entre cada estudo e a estimativa central - Existe heterogeneidade se p<0.05 - Sensibilidade depende muito do N (proporcional ao mesmo) Inconsistência: I2 - Como leva em consideração o N de estudos (N–1=gl) é mais robusto que o teste Q - Valor de 0 a 100%: percentual mostra o quanto da diferença entre os estudos pode ser explicado por heterogeneidade (e não acaso) - Pontos de corte sugeridos: 25%, 50%, 75% �44 Análise do viés de publicação - Estudos com resultados positivos tem maior tendência a ser publicados - Análises estatísticas e visuais para avaliar sua presença - Funnel plot: método visual. - Eixo X: efeito - Eixo Y: tamanho do estudo (N, DP ou variância) - Teste de Begg: usa correlação de rankings - Teste de Egger: usa regressão linear - Debatido na literatura qual dos dois é melhor (ou se são melhores). Ambos seriam análogos ao método visual – funnel plot �45 Referências HIGGINS, J.P.T. ; GREEN, S. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions. The Cochrane Collaboration. Disponível em:<www.cochrane-handbook.org>. MOHER D, TSERTSVADZE A, TRICCO A, ECCLES M, GRIMSHAW J, SAMPSON M, BARROWMAN N. When and how to update systematic reviews. Cochrane Database of Systematic Reviews 2008, Issue 1. Art. No.: MR000023. DOI: 10.1002/14651858.MR000023.pub3 MULROW, C.D. Systematic Reviews: Rationale for systematic reviews. BMJ 1994;309:597 PRISMA. Disponível em: http://www.prisma-statement.org/ SYSTEMATIC REVIEW. CDR’s guidance for undertaken reviews in health care. Disponível em: <https://www.york.ac.uk/inst/crd/index_guidance.htm> STROUP et al. Meta-analysis of Observational Studies in Epidemiology. A Proposal for Reporting. JAMA, 283:15,, Apr. 2000. �46 Anexos �47 Introdução ao RevMan INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN INTRODUÇÃO AO REVMAN Risco de Viés no RevMan AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Avaliação crítica dos estudos Discursiva vs. Escores Deve ser discursiva: em itens A. Método para gerar sequência aleatória B. Sigilo da lista de alocação C. Cegamento D. Análise por Intenção de Tratar (ITT) E. Perdas de seguimento e Interrupção precoce por benefício F. Relato seletivo de desfechos AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Avaliação da qualidade de acordo com os critérios sugeridos pela Cochrane (ECR) Viés de seleção Viés de performance Viés de detecção Viés de atrição Viés de reporte Outros viéses Sedrez-Porto et al., 2016 Produto final Tabela/Gráfico de risco de vieses AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Produto final Tabela/Gráfico de risco de vieses AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Avaliação da qualidade de acordo com os critérios sugeridos pela Cochrane (ECR) Da Rosa et al., 2017 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Produto final Tabela/Gráfico de risco de vieses Avaliação da qualidade de acordo com os critérios sugeridos pela Cochrane (ECR) Da Rosa et al., 2015 Produto final Tabela/Gráfico de risco de vieses AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Effect of enamel bevel on retention of cervical composite resin restorations: A systematic review and meta-analysis§ Marcos Schroeder a, Alessandra Reis b, Issis Luque-Martinez c, Alessandro Dourado Loguercio b, Danielle Masterson d, Lucianne Cople Maia e,* aDepartment of Dental Materials, Federal University of Rio de Janeiro, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Prédio do CCS, Bloco K, Ilha da Cidade Universitária, Rio de Janeiro, RJ, Brazil bDepartment of Restorative Dentistry, State University of Ponta Grossa, Av. General Carlos Cavalcanti, 4748, CEP 84030-900 Ponta Grossa, PR, Brazil c Faculty of Dentistry, University of Valparaı́so, Rua SubidaCarvallo, 211, Playa Ancha, Valparaı́so, CEP 2360004, Chile d Federal University of Rio de Janeiro, Av. Carlos Chagas Filho, 373, Centro de Ciências da Saú de, Bloco L, Ilha do Fundão, CEP 21941-902 Rio de Janeiro, RJ, Brazil eDepartment of Pediatric Dentistry and Orthodontic, Federal University of Rio de Janeiro, Postal code: 68066, Cidade Universitária, CCS, CEP 21941-971 Rio de Janeiro, RJ, Brazil j o u r n a l o f d e n t i s t r y x x x ( 2 0 1 5 ) x x x – x x x a r t i c l e i n f o Article history: Received 26 November 2014 Received in revised form 24 February 2015 Accepted 27 February 2015 Available online xxx Keywords: Enamel bevelling Cervical lesions Systematic review Randomised clinical trials Composite restorations a b s t r a c t Objectives: To identify if enamel bevelling, compared to no treatment, improves the retention rates and marginal discolouration of cervical composite restorations in non-carious cervical lesions (NCCLs) of adult patients, through a systematic review of the literature and meta-analysis. Sources: MEDLINE, Scopus, Web of Science, LILACS, BBO Library, Cochrane Library and SIGLE were searched without restrictions, as well as the abstracts of the annual conference of the IADR and the trials registry. Dissertations and theses were searched using the ProQuest Dissertations and Periód- icos Capes Theses databases. Study selection: We included randomised clinical trials (RCTs) that compared the retention rates restorations in NCCLs placed with or without bevel with at least 1-year follow-up. The risk of bias tool of the Cochrane Collaboration was used for quality assessment. Data: After duplicate removal, 1356 articles were identified. After abstract screening, 14 studies remained and this number was reduced to four after examination of the full-texts. Only two were considered to have a ‘low’ risk of bias. The overall risk difference was 0.0 (95% CI !0.04 to 0.04) for the retention rate ( p = 0.91) and 0.05 (!0.02 to 0.13) for the marginal discolouration ( p = 0.17). Conclusions: No superiority of bevelled restorations was observed in the short-term follow-up of 1-year, although this conclusion was based on only two RCTs. There is not enough evidence to support the bevelled technique over non-bevelled for NCCLs over longer periods of time. Better standardization and reporting of RCTs of enamel bevelling are necessary in longer-term follow-ups. Clinical significance: The literature still lacks a body of evidence to support the benefits of enamel bevel over non-bevelled for longer-term follow-ups, and future randomised clinical trials with low risk of bias should be conducted. # 2015 Elsevier Ltd. All rights reserved. § PROSPERO registration number: CRD42014006629. * Corresponding author at: Federal University of Rio de Janeiro, Department of Pediatric Dentistry and Orthodontic, Postal code: 68066, Cidade Universitária, CEP 21941-971, Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Tel.: +55 21 39382098. E-mail address: rorefa@terra.com.br (L.C. Maia). JJOD-2434; No. of Pages 12 Please cite this article in press as: Schroeder M, et al. Effect of enamel bevel on retention of cervical composite resin restorations: A systematic review and meta-analysis. Journal of Dentistry (2015), http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 Available online at www.sciencedirect.com ScienceDirect journal homepage: www.intl.elsevierhealth.com/journals/jden http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 0300-5712/# 2015 Elsevier Ltd. All rights reserved. http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 mailto:rorefa@terra.com.br http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 http://www.sciencedirect.com/science/journal/03005712 www.intl.elsevierhealth.com/journals/jden http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 1. Introduction The prevalence1–3 and severity of non-carious cervical lesions (NCCLs) has increased due to the rise in the elderly population. This has increased the attention to these lesions.4 In most cases, controlling the etiological factor treats these lesions and, when indicated, restoring the missing tooth structure.5,6 However, restoring NCCLs is still a challenge. Dentine in these lesions is usually sclerotic, with partial or total obliteration of dentine tubules, which is an unfavourable factor for dentine bonding.7 Recently published papers revised some alternatives to improve the bonding to dental substrates and, although they are all promising, they focus mainly on the dentine substrate.8 Considering the enamel substrate, the placement of an enamel bevel may be a good option, taking into consideration that laboratory studies have shown that this procedure can reduce marginal microleakage,9–11 reduce the risk of fracture in the marginal enamel,12 result in better adhesion13 and yield to improved aesthetics.14 However, despite these positive labor- atorial findings, clinical studies that evaluated the effect of enamel bevel on the retention and performance of composite restorations in NCCLs have shown controversial results.15–18 While some researchers consider the bevel a solution to improve the bonding of some etch-and-rinse and self- etch adhesive systems,16–18 other authors have stated that the bevel does not improve retention after a 3-year period.15 Due to the conflicting results of the available clinical trials, a systematic review was conducted with the aim to answer the following focused question: ‘‘Does enamel bevelling compared to no enamel bevelling improve the retention of composite restorations in NCCL of adult patients?’’ 2. Materials and methods 2.1. Protocol and registration We registered the study protocol at the PROSPERO database (www.crd.york.ac.uk/PROSPERO) under the number CRD42014006629, and we followed the recommendations of the PRISMA statement for the report of this systematic review.19 2.2. Eligibility criteria The controlled vocabulary (mesh terms) and free keyword in the search strategy (Table 1) was defined based on the elements of the PICOS question: 1. Population (P): adult patients with the need of composite restorations in NCCLs. 2. Intervention (I): placement of composite restorations in permanent teeth after enamel bevelling. 3. Comparison (C): placement of composite restorations in permanent teeth with no enamel bevelling. 4. The outcome (O): retention rate was not used in the search strategy to maximise the sensitivity over the specificity of the search strategy. 5. Study design (S): randomised clinical trials (RCTs). Only RCTs that compared the clinical effectiveness of composite resin restorations in NCCLs placed with and without enamel bevelling in permanent dentition of adult patients of any age group were eligible. We included parallel or split-mouth design clinical human trials (Table 1). A minimum follow-up of 1-year was required for evalua- tion. The retention rate was the primary outcome of the study and the marginal discolouration was the secondary outcome. No restrictions regarding settings were established (academic university department, dental hospital, primary care, private practice). Non-controlled clinical trials, editorial letters, pilot studies, historical reviews, in vitro studies, cohort, observational and descriptive studies, such as case reports and case series, were excluded. Additionally, RCT studies were excluded if: (1) other types of cavity were treated other than NCCLs; (2) bases or liners were always used before adhesive application, and (3) there was lack of an adequate control group. 2.3. Information sources and search To identify trials to be included for this review, we searched on the electronic databases MEDLINE via PubMeb, Scopus, Web of Science, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature database (LILACS), Brazilian Library in Dentistry (BBO) and Cochrane Library (Table 1). An expert librarian (D.M.) guided the whole search strategy. We hand-searched the reference lists of all primary studies for additional relevant publicationsand the related articles link of each primary study in the PubMed database. No restrictions were placed on the publication date or languages. The abstracts of the annual conference of the International Association for Dental Research (IADR) and their regional divisions (1990–2014) were also searched and authors of relevant abstracts were contacted for further information. The grey literature was explored using the database System for Information on Grey literature in Europe (SIGLE). Disserta- tions and theses were searched using the ProQuest Disserta- tions and Theses Fulltext database as well as the Periódicos Capes Theses database. To locate unpublished and ongoing trials related to the review question, the following trials registries were also searched: Current Controlled Trials (www.controlled-trials. com), International Clinical trials registry platform (http:// apps.who.int/trialsearch/), the ClinicalTrials.gov (www. clinicaltrials.gov), Rebec (www.rebec.gov.br) and EU Clinical Trials Register (https://www.clinicaltrialsregister.eu). The search strategies defined for the databases described above are listed in Table 1. The search strategy was appropriately modified for each database and performed by two reviewers (M.S. and A.R.) to identify eligiblestudies. Full-text versionsof the papers that appeared to meet the inclusion criteria were retrieved for further assessment and data extraction. 2.4. Study selection and data collection process Initially, the articles were selected by title and abstracts according to the previously described search strategy (Table 1). j o u r n a l o f d e n t i s t r y x x x ( 2 0 1 5 ) x x x – x x x2 JJOD-2434; No. of Pages 12 Please cite this article in press as: Schroeder M, et al. Effect of enamel bevel on retention of cervical composite resin restorations: A systematic review and meta-analysis. Journal of Dentistry (2015), http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 http://www.crd.york.ac.uk/PROSPERO http://www.controlled-trials.com/ http://www.controlled-trials.com/ http://apps.who.int/trialsearch/ http://apps.who.int/trialsearch/ http://www.clinicaltrials.gov/ http://www.clinicaltrials.gov/ http://www.rebec.gov.br/ https://www.clinicaltrialsregister.eu/ http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 Table 1 – Electronic database and search strategy (02/June/2014). Pubmed #1 tooth erosion[Majr] OR tooth abrasion[Majr] OR tooth cervix[Majr] OR ‘‘non carious cervical lesion’’[Title/Abstract] OR ‘‘non carious cervical lesions’’[Title/Abstract] OR ‘‘noncarious cervical lesion’’[Title/Abstract] OR ‘‘noncarious cervical lesions’’[Title/Abstract] OR ‘‘cervical lesion’’[Title/ Abstract] OR ‘‘cervical lesions’’[Title/Abstract] OR ‘‘class V’’[Title/Abstract] OR ‘‘class 5’’[Title/ Abstract] OR abfraction[Title/Abstract] OR ‘‘tooth cervix’’[Title/Abstract] OR dental restoration, permanent[MeSH Terms] #2 dental cavity preparation[Majr] OR ‘‘margin configuration’’[Title/ Abstract] OR ‘‘margin configurations’’[Title/Abstract] OR ‘‘marginal configuration’’[Title/ Abstract] OR ‘‘marginal configurations’’[Title/Abstract] OR ‘‘dental cavity preparation’’[Title/ Abstract] OR ‘‘enamel bevel’’[Title/ Abstract] OR ‘‘dental enamel’’[Title/Abstract] OR ‘‘bevelled enamel’’[Title/Abstract] OR ‘‘enamel bevelling’’[Title/ Abstract] #3 dentin-bonding agents[Major:noexp] OR ‘‘adhesive system’’[Title/Abstract] OR ‘‘adhesive systems’’[Title/Abstract] OR ‘‘bonding agent’’[Title/Abstract] OR ‘‘bonding agents’’[Title/ Abstract] OR ‘‘dental adhesive’’[Title/Abstract] OR ‘‘dental adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘dentin bonding agent’’[Title/ Abstract] OR ‘‘dentin bonding agents’’[Title/Abstract] OR ‘‘adhesive material’’[Title/Abstract] OR ‘‘adhesive materials’’[Title/Abstract] OR ‘‘etch-and-rinse adhesive’’[Title/ Abstract] OR ‘‘etch-and-rinse adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘total-etch adhesive’’[Title/Abstract] OR ‘‘total-etch adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘self-etch adhesive’’[Title/ Abstract] OR ‘‘self-etch adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘self- etching adhesive’’[Title/Abstract] OR ‘‘self-etching adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘all-in-one adhesive’’[Title/ Abstract]) OR ‘‘all-in-one adhesives’’[Title/Abstract] OR ‘‘one- bottle adhesive’’[Title/Abstract] OR ‘‘one-bottle adhesives’’[Title/ Abstract] OR composite resins[Mesh:noexp] OR ‘‘resin composite’’[Title/Abstract] OR ‘‘resin composites’’[Title/Abstract] OR ‘‘composite resin’’[Title/Abstract] OR ‘‘composite resins’’[Title/ Abstract] OR ‘‘resin restoration’’[Title/Abstract] OR ‘‘resin restorations’’[Title/Abstract] OR ‘‘composite restoration’’[Title/ Abstract] OR ‘‘composite restorations’’[Title/Abstract] #4 randomised controlled trial[pt] OR controlled clinical trial[pt] OR randomised controlled trials[mh] OR random allocation[mh] OR double-blind method[mh] OR single-blind method[mh] OR clinical trial[pt] OR clinical trials[mh] OR (‘‘clinical trial’’[tw]) OR ((singl*[tw] OR doubl*[tw] OR trebl*[tw] OR tripl*[tw]) AND (mask*[tw] OR blind*[tw])) OR (placebos[mh] OR placebo*[tw] OR random*[tw] OR research design[mh:noexp] OR comparative study[pt] OR evaluation studies as topic[mh] OR follow-up studies[mh] OR prospective studies[mh] OR control*[tw] OR prospective*[tw] OR volunteer*[tw]) NOT (animals[mh] NOT humans[mh])) #1 AND #2 AND #3 AND #4 Scopus #1 (TITLE-ABS-KEY(‘‘tooth erosion’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘tooth abrasion’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘tooth cervix’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘non carious cervical lesion’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘cervical lesion’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘class V’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘class 5’’) OR TITLE-ABS-KEY(abfraction) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘dental restoration’’)) #2 TITLE-ABS-KEY(‘‘dental cavity configuration’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘margin* configuration’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘enamel bevel*’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘dental enamel’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘bevelled enamel’’) #3 TITLE-ABS-KEY(‘‘adhesive system’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘bonding agent’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘dental adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘dentin bonding agent’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘adhesive material’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘etch-and-rinse adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘total-etch adhesive’’) OR TITLE- ABS-KEY(‘‘self-etch adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘all-in-one adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘one-bottle adhesive’’) OR TITLE- ABS-KEY(‘‘resin composite’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘composite resin’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘resin restoration’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘composite restoration’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘adhesive system’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘bonding agent’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘dental adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘dentin bonding agent’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘adhesive material’’) OR TITLE-ABS- KEY(‘‘etch-and-rinse adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘total-etch adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘self-etch adhesive’’) OR TITLE- ABS-KEY(‘‘all-in-one adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘one-bottle adhesive’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘resin composite’’) OR TITLE- ABS-KEY(‘‘composite resin’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘resin restoration’’) OR TITLE-ABS-KEY(‘‘composite restoration’’)) j o u r n a l o f d e n t i s t r y x x x ( 2 0 1 5 ) x x x – x x x 3 JJO D -2 4 3 4 ; N o . o f P ag es 1 2 Please cite th is article in p ress as: S ch ro ed er M , et al. Effect o f en am el b evel o n reten tio n o f cervica l co m p o site resin resto ratio n s: A system atic rev iew an d m eta-an alysis. Jo u rn al o f D en tistry (2015), h ttp ://d x .d o i.o rg/10.1016/j.jd en t.2015.02.017 http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 Table 1 (Continued ) #1 AND #2 AND #3 Web of Science #1 Topic: (‘‘tooth erosion’’) OR Topic: (‘‘tooth abrasion’’) OR Topic: (‘‘tooth cervix’’) OR Topic: (‘‘noncarious cervical lesion*’’) OR Topic: (‘‘non carious cervical lesion*’’) OR Topic: (‘‘cervical lesion*’’) OR Topic: (‘‘class V’’) OR Topic: (‘‘class 5’’) OR Topic: (abfraction) OR Topic: (‘‘dental restoration*’’) #2 Topic: (‘‘dental cavity configuration’’) OR Topic: (‘‘margin* configuration’’)OR Topic: (‘‘enamel bevel*’’) OR Topic: (‘‘dental enamel’’) OR Topic: (‘‘bevelled enamel’’) #3 Topic: (‘‘adhesive system*’’) OR Topic: (‘‘bonding agent*’’) OR Topic: (‘‘dental adhesive*’’) OR Topic: (‘‘dentin bonding agent*’’) OR Topic: (‘‘adhesive material*’’) OR Topic: (‘‘adhesive material*’’) OR Topic: (‘‘etch and rinse adhesive*’’) OR Topic: (‘‘total etch adhesive*’’) OR Topic: (‘‘self etch* adhesive*’’) OR Topic: (‘‘all in one adhesive*’’) OR Topic: (‘‘one bottle adhesive*’’) OR Topic: (‘‘resin composite*’’) OR Topic: (‘‘composite resin*’’) OR Topic: (‘‘resin restoration*’’) OR Topic: (‘‘composite restoration*’’) #1 AND #2 AND #3 Lilacs and BBO #1 tw:((MH:‘‘tooth erosion’’ OR MH:‘‘tooth abrasion’’ OR MH:‘‘tooth cervix’’ OR ‘‘dental restoration, permanent’’ OR ‘‘non carious cervical lesion’’ OR ‘‘non carious cervical lesions’’ OR ‘‘noncarious cervical lesion’’ OR ‘‘noncarious cervical lesions’’ OR ‘‘lesiones cervicales no cariosas’’ OR ‘‘lesões cervicais não cariosas’’ OR ‘‘cervical lesion’’ OR ‘‘cervical lesions’’ OR ‘‘lesiones cervicales’’ OR ‘‘lesões cervicais’’ OR ‘‘class V’’ OR ‘‘class 5’’ OR ‘‘clase V’’ OR ‘‘clase 5’’ OR ‘‘lesiones clase V’’ OR ‘‘cavidade classe V’’ OR ‘‘cavidades classe V’’ OR abfraction OR ‘‘abfração’’ OR ‘‘abfracción’’ OR ‘‘tooth cervix’’)) #2 tw:((MH:‘‘dental cavity preparation’’ OR ‘‘margin configuration’’ OR ‘‘margin configurations’’ OR ‘‘marginal configuration’’ OR ‘‘marginal configurations’’ OR ‘‘configuração marginal’’ OR ‘‘configuración del margen cavo superficial’’ OR ‘‘dental cavity preparation’’ OR ‘‘preparo cavitário’’ OR ‘‘preparación cavitária’’ OR ‘‘enamel bevel’’ OR ‘‘dental enamel’’ OR ‘‘esmalte dental’’ OR ‘‘bevelled enamel’’ OR ‘‘enamel bevelling’’ OR ‘‘biselamento do esmalte’’ OR ‘‘bisel no esmalte’’ OR ‘‘bisel en esmalte’’ OR ‘‘esmalte biselado’’ OR ‘‘biselamiento en esmalte’’)) #3 tw:((MH:‘‘dentin-bonding agents’’ OR ‘‘adhesive system’’ OR ‘‘adhesive systems’’ OR ‘‘bonding agent’’ OR ‘‘bonding agents’’ OR ‘‘dental adhesive’’ OR ‘‘dental adhesives’’ OR ‘‘sistemas adesivos’’ OR ‘‘sistemas adhesivos’’ OR ‘‘agente unión’’ OR ‘‘agentes de unión’’ OR ‘‘dentin bonding agent’’ OR ‘‘dentin bonding agents’’ OR‘‘Adesivo dentinário’’ OR ‘‘adesivos dentinários’’ OR ‘‘sistemas adhesivos dentinários’’ OR ‘‘adhesive material’’ OR ‘‘adhesive materials’’ OR‘‘materiais adesivos’’ OR ‘‘materiales adhesivos’’ OR ‘‘etch-and-rinse adhesive’’ OR ‘‘etch- and-rinse adhesives’’ OR ‘‘sistemas adesivos convencionais’’ OR ‘‘sistemas adhesivos convencionales’’ OR ‘‘sistemas adhesivos de grabado total’’ OR ‘‘total-etch adhesive’’ OR ‘‘total-etch adhesives’’ OR ‘‘self-etch adhesive’’ OR ‘‘self-etch adhesives’’ OR ‘‘self-etching adhesive’’ OR ‘‘self-etching adhesives’’ OR ‘‘all-in- one adhesive’’ OR ‘‘all-in-one adhesives’’ OR ‘‘sistemas adhesivos monocomponentes’’ OR ‘‘sistemas adhesivos de frasco unico’’ OR ‘‘sistemas adesivos de frasco único’’ OR ‘‘one- bottle adhesive’’ OR ‘‘one-bottle adhesives’’ OR ‘‘sistemas adesivos autocondicionantes’’ OR ‘‘sistemas autocondicionantes’’ OR ‘‘sistemas adhesivos de autograbado’’ OR ‘‘sistemas adhesivos autoacondicionantes’’ OR MH:‘‘composite resins’’ OR ‘‘resin composite’’ OR ‘‘resin composites’’ OR ‘‘composite resin’’ OR ‘‘composite resins’’ OR ‘‘resinas compostas’’ OR ‘‘compósitos’’ OR ‘‘resinas compuestas’’ OR ‘‘composites’’ OR ‘‘resin restoration’’ OR ‘‘resin restorations’’ OR ‘‘composite restoration’’ OR ‘‘composite restorations’’ OR ‘‘restaurações de resina composta’’ OR ‘‘restaurações de compósito’’ OR ‘‘restauración de resina’’ OR ‘‘restauraciones de resina compuesta’’ j o u r n a l o f d e n t i s t r y x x x ( 2 0 1 5 ) x x x – x x x 4 JJO D -2 4 34 ; N o . o f P ag es 1 2 Please cite th is article in p ress as: S ch ro ed er M , et al. Effect o f en am el b evel o n reten tio n o f cervical co m p o site resin resto ratio n s: A sy stem atic review an d m eta-an alysis. Jo u rn al o f D en tistry (2015), h ttp ://d x .d o i.o rg/10.1016/j.jd en t.2015.02.017 http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 #1 AND #2 AND #3 Cochrane Library ##1 MeSH descriptor: [Tooth Erosion] explode all trees #2 MeSH descriptor: [Tooth Abrasion] explode all trees #3 MeSH descriptor: [Tooth Cervix] explode all trees #4 MeSH descriptor: [Dental Restoration, Permanent] explode all trees #5 ‘‘non carious cervical lesion’’:ti,ab,kw #6 ‘‘non carious cervical lesions’’:ti,ab,kw #7 ‘‘noncarious cervical lesions’’:ti,ab,kw #8 ‘‘non-carious cervical lesion’’:ti,ab,kw #9 ‘‘non-carious cervical lesions’’:ti,ab,kw #10 cervical next lesion?:ti,ab,kw #11 ‘‘class V’’:ti,ab,kw #12 ‘‘class 5’’:ti,ab,kw #13 abfraction:ti,ab,kw #14 ‘‘tooth cervix’’:ti,ab,kw #15 #1 or #2 or #3 or #4 or #5 or #6 or #7 or #8 or #9 or #10 or #11 or #12 or #13 or #14 #16 MeSH descriptor: [Dental Cavity Preparation] explode all trees #17 ‘‘dental cavity preparation’’:ti,ab,kw #18 ‘‘enamel bevel’’:ti,ab,kw #19 ‘‘dental enamel’’:ti,ab,kw #20 ‘‘bevelled enamel’’:ti,ab,kw #21 ‘‘enamel bevelling’’:ti,ab,kw #22 #16 or #17 or #18 or #19 or #20 or #21 #23 MeSH descriptor: [Dentin- Bonding Agents] explode all trees #24 (adhesive next system?):ti,ab,kw #25 (bonding next agent?):ti,ab,kw #26 (dental next adhesive?):ti,ab,kw #27 ‘‘dentin bonding agent’’:ti,ab,kw #28 ‘‘dentin bonding agents’’:ti,ab,kw #29 (adhesive material?):ti,ab,kw #30 ‘‘etch and rinse adhesive’’:ti,ab,kw #31 ‘‘etch and rinse adhesives’’:ti,ab,kw #32 ‘‘total etch adhesive’’:ti,ab,kw #33 ‘‘total etch adhesives’’:ti,ab,kw #34 ‘‘self etch adhesive’’:ti,ab,kw #35 ‘‘self etch adhesives’’:ti,ab,kw #36 ‘‘self etching adhesive’’:ti,ab,kw #37 ‘‘self etching adhesives’’:ti,ab,kw #38 ‘‘all in one adhesive’’:ti,ab,kw #39 ‘‘all in one adhesives’’:ti,ab,kw #40 ‘‘one-bottle adhesive’’:ti,ab,kw #41 ‘‘one bottle adhesives’’:ti,ab,kw #42 MeSH descriptor: [Composite Resins] explode all trees #43 ‘‘resin composite’’:ti,ab,kw #44 ‘‘resin composites’’:ti,ab,kw #45 (composite next resin*):ti,ab,kw #46 (resin next restoration*):ti,ab,kw #47 ‘‘composite restoration’’:ti,ab,kw #48 ‘‘composite restorations’’:ti,ab,kw #49 (composite next restoration*):ti,ab,kw #50 #23 or #24 or #25 or #26 or #27 or #28 or #29 or #30 or #31 or #32 or #33 or #34 or #35 or #36 or 37 or #38 or #39 or #40 or #41 or #42 or #43 or #44 or #45 or #46 or #47 or #48 or #49 #51 #15 and #22 and #50 j o u r n a l o f d e n t i s t r y x x x ( 2 0 1 5 ) x x x – x x x 5 JJO D -2 4 3 4 ; N o . o f P ag es 1 2 Please cite th is article in p ress as: S ch ro ed er M , et al. Effect o f en am el b evel o n reten tio n o f cervica l co m p o site resin resto ratio n s: A system atic rev iew an d m eta-an alysis. Jo u rn al o f D en tistry (2015), h ttp ://d x .d o i.o rg/10.1016/j.jd en t.2015.02.017 http://dx.doi.org/10.1016/j.jdent.2015.02.017 Articles appearing in more than one database were considered only once. Full reports were also obtained when there was insufficient information in the title and abstract to make a clear decision. Subsequently, full-text articles were acquired and two reviewers (M.S and A.R.) classified those who met the inclusion criteria. We gave a study identification number for each eligible study, combining first author and year of publication. The collection form was pilot tested using a sample of study reports to ensure that the criteria were consistent with the research question. Data were extracted using customised extraction forms and the following data were recorded for each included study: " Details of the study, including year of publication, author(s), setting and evaluation criteria. " Details of study methods, including study design and follow- up period. " Details of participants, including age (mean and range), sex, number of patients and restorations
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