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Eletrodinâmica Carga elétrica (Q): propriedade de prótons e elétrons que os permite interação. Todo corpo possui carga elétrica, mas nem todo corpo possui carga resultante. Corpo eletricamente neutro: estado elétrico fundamental → mesma quantidade de prótons e elétrons → carga resultante é igual a zero. Corpo eletricamente positivo: perdeu elétrons → carga resultante positiva. Corpo eletricamente negativo: ganhou elétrons → carga resultante negativa. Corrente elétrica: cargas elétricas em movimento ordenado. Duas condições: deve haver um percurso entre os dois pontos (meio condutor) e deve existir uma tensão elétrica (U) entre os dois pontos (ddp: diferença de potencial - medido em volts). Carga elementar (e): menor quantidade de carga que existe na natureza; cada elétron apresenta → 1,6.10-19C. Fórmulas: Q: quantidade de carga elétrica (medida em coulomb); n: número de prótons ou elétrons; i: intensidade média da corrente elétrica (medida em amperes); t: intervalo de tempo (medido em segundo). Corrente contínua constante: sentido e intensidade constantes no decorrer do tempo → a intensidade média é a mesma qualquer que seja o intervalo de tempo considerado. Sentido convencional da corrente elétrica: sentido do movimento de cargas positivas. Sentido real da corrente elétrica: sentido do movimento de cargas negativas. Gráfico: no gráfico da intensidade da corrente em função do tempo, a área sob a curva, delimitada por certo intervalo de tempo, é numericamente igual à quantidade de carga elétrica que atravessa a seção do condutor no intervalo de tempo considerado → A = ΔQ. Disjuntor (fusível): dispositivo contra excesso de corrente para proteger os fios. Caso a corrente ultrapasse o valor do disjuntor (sobrecarga), ele desarma e o fusível queima → os fios e o disjuntor sempre têm o mesmo valor. Interruptor: chave liga e desliga. Simples: é possível acionar uma única lâmpada ou conjunto de lâmpadas, este tipo de interruptor contém apenas uma seção. Paralelo: possibilita que as lâmpadas sejam ligadas e desligadas de pontos diferentes. Lâmpada: um fio no lado da rosca e, o outro, na base → os elétrons passam pelo fio e liberam energia, gerando luz → metal - plástico - metal. Efeito Joule: conversão de energia elétrica em térmica. Resistor: efeito joule → quando se estabelece uma corrente elétrica em um resistor ocorre o choque dos elétrons livres contra seus átomos. O estado de agitação térmica dos átomos aumenta, determinando uma elevação da temperatura do resistor. Resistência elétrica: propriedade de todo meio condutor; é a oposição causada pelo condutor à passagem da corrente (o fio vai atrapalhar o movimento dos elétrons). O elétron perde energia quando “bate” em outros núcleos enquanto passa pelo condutor → essa “batida” é a resistência. 1ª lei de Ohm: a resistência elétrica só pode ser calculada através da razão entre a ddp e a corrente. Em um resistor ôhmico, a ddp aplicada é diretamente proporcional à intensidade de corrente que o atravessa. Condutor Ôhmico: é aquele que tem resistência elétrica constante (sob a qual o material não tem nenhuma influência). Assim, o gráfico U . i é linear e crescente → a inclinação do gráfico expressa a resistência. Condutor não Ôhmico: o valor da resistência varia (o material mexe na resistência); parábola para cima: resistência aumenta; parábola para baixo: resistência diminui. Segunda lei de Ohm: a resistência elétrica depende da temperatura, do comprimento, da área da seção transversal e da forma geométrica do material do qual é feito o condutor → ρ é uma constante para cada tipo de material, suas unidades vão ser usadas para a área e comprimento → ρ grande: material isolante, ρ pequeno: condutor. Potência elétrica: relaciona a quantidade de energia elétrica consumida em um certo tempo. Controle de potência: pode-se controlar a potência através da tensão ou da corrente, mas a tensão é constante na maioria dos casos. Assim, temos que fazer o controle através da corrente, via resistência. Chuveiro elétrico: quanto menor a resistência, maior a potência, maior a corrente elétrica e maior a temperatura da água. Potenciômetro: varia a resistência para controlar a potência → quanto menor a resistência, maior a corrente elétrica e maior a potência, mais luz. Sobretensão: Uligação > Unominal → vai queimar o aparelho. Subtensão: Uligação < Unominal → vai funcionar muito fraco ou nem ligar. Sobrecarga: muita corrente elétrica → aquecimento dos fios e risco de incêndio. Aquecedor elétrico: transforma energia elétrica em térmica → a potência também é perdida pro ambiente ao aquecer a água. Energia elétrica consumida: depende do tempo de funcionamento e da potência do aparelho. Obs.: W/h ou J (W/s) e trabalho = E. Associação de resistores: ligação simultânea de vários aparelhos elétricos; o objetivo é encontrar o resistor equivalente (Req). Associação em série: um resistor é ligado após o outro → só existe um caminho para a corrente; o mesmo fio passa por todos os aparelhos. Quando o caminho é interrompido, todos os aparelhos deixam de funcionar. Ex.: pisca pisca de natal → "i" é igual para todos (i1 = i2 = i3 = in) → "U" é distribuída entre os resistores (Utotal = U1 + U2 + U3 + … Un) e se mantém → "Req" é a soma de todos os resistores (Req = R1 + R2 + R3 + … Rn). Associação em paralelo: um resistor é ligado ao lado de outro → existe mais de um caminho para a corrente; um elemento não interfere nos outros, é contado independentemente, pode ser ligado ou desligado isoladamente. 1/Req = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + … 1/Rn → itotal = i1 + i2 + i3 + … in → Utotal = U1 = U2 = U3 = Un. Associação mista: série + paralelo → paralelo dentro da série ou série dentro do paralelo; o Req é sempre calculado de dentro para fora → as contas de série e de paralelo vão se intercalando. Técnica dos nós: união de três ou mais fios → colocar uma letra na entrada do circuito, na saída e uma em cada nó e, depois, alinhá-las em um novo circuito. Curto-circuito: quando um fio de resistência nula é colocado em paralelo a um elemento, ele o tira do circuito, ou seja, coloca-o em curto. Obs.: curto tem a mesma letra em ambos os lados. Amperímetro (ou galvanômetro): instrumento que mede a intensidade da corrente elétrica. Ele é associado em série com o elemento do circuito cuja corrente se quer medir. Um amperímetro ideal tem resistência interna igual a zero, para que não modifique a intensidade da corrente. Quando ele é associado em paralelo, ele provoca curto-circuito por ter resistência ideal nula. Voltímetro: instrumento que mede a diferença de potencial elétrico. Ele deve ser associado em paralelo com o elemento cuja ddp se quer medir. Um voltímetro ideal tem resistência interna infinita, para que a corrente desviada para ele seja mínima e a ddp não se modifique. Quando ele é associado em série, a resistência equivalente é infinita e, portanto, não há corrente no circuito (lâmpadas vão apagar). Ponte de Wheatstone: circuito utilizado para medir o valor de um resistor desconhecido; a lâmpada do meio não tem função elétrica; o galvanômetro faz o papel de uma ponte, ligando o fio de cima com o fio de baixo; quando não há corrente no galvanômetro, a ponte está equilibrada; se a corrente de G é igual a 0, R2.R3 = R1.Rx e U = 0. Gerador elétrico: transforma uma forma de energia em energia potencial elétrica (ex.: pilha → energia química em elétrica), com perdas durante o processo; têm resistência interna (menos o ideal, no qual r = 0 e U = E); em um gerador real, Uútil = EUtotal(fem) - (ri)Uperdido; rendimento (n): Ptotal = E.i = 100%, já Pútil = Uútil.i = n. Obs.: Pdissipada = ri2. Obs.: só se pode associar em paralelo geradores idênticos. Gráfico U.i (curva característica): quando i = 0, o gerador está em circuito aberto (não está ligado a nada), e, consequentemente, U = E; já quando o gerador está ligado a um condutor de resistência nula ele, consequentemente, está em curto-circuito, e Uútil = 0; além disso, θ = r. Lei de Pouillet: a ddp nos terminais do gerador é a mesma nos terminais do resistor→ igualar as equações U = E - ri e U = R.i. Obs.: "r" é a resistência interna do gerador e "R" é a externa do circuito, podendo ser a Req. Obs.: pilhas no controle remoto estão em série, pois os lados + e - não estão do mesmo lado. Receptor elétrico (motor elétrico): dispositivo elétrico feito para converter energia elétrica em uma forma qualquer de energia que não seja só térmica → “é um resistor que evoluiu”. Símbolos: “E”: força contra eletromotriz (“fcem”) (“segura o elétron, é o volt útil do receptor); “r”: resistência interna; “U”: volt total; “i”: corrente fornecida ao receptor, chega ao polo positivo. Fórmula: U = E + ri. Obs.: se a resistência interna é 2 ohms, então a corrente elétrica causa o aquecimento dessa resistência, dissipando parte da energia em calor. A taxa de energia dissipada na forma de calor pela resistência é dada pela relação: R.i². Logo, teremos: 2 x 10² = 200 W. Assim, a potência mecânica é igual à potência total subtraída da potência térmica, Como a potência total é dada por 130 x 10 = 1300 W, então o resultado será 1300-200 = 1100W. Circuito de malha única: circuito com gerador, receptor e resistor, formando uma malha (um caminho) → analisar o valor dos “E”s (se houver receptor, o maior deverá ser o gerador para haver corrente) e a polaridade (polos iguais atrapalham (diminuir) e diferentes ajudam (somar)); a corrente sai do gerador e vai até o receptor → i = (Ege +/- Ere):(rs + Rs). Obs.: uma bateria recarregável pode atuar como gerador ou como receptor. Obs.: em um gráfico, o receptor nunca sai do zero + em um gráfico U.i, a tangente sempre vai ser a resistência! Obs.: quando a corrente sai do polo positivo é gerador e, quando chega, é receptor. Capacitores (eletrodinâmica) Capacitores: dispositivos eletrônicos usados para o armazenamento de cargas elétricas, sendo os capacitores de placas paralelas o tipo mais simples → duas placas condutoras conectadas a pot enciais elétricos distintos. Capacitância: mede a quantidade de cargas que pode ser armazenada em um capacitor para uma determinada diferença de potencial elétrico → medida em F (Faraday) ou C/V (coulomb por volt). C: capacitância. Q: carga elétrica. V: potencial elétrico. Formato do capacitor: também determina a capacitância. Associação em série: 1/Cq = 1/C1 + 1/C2 + 1/C3 + … 1/Cn; o equivalente será igual às cargas de todos que estiverem em série. Associação em paralelo: Cq = C1 + C2 + C3 + … Cn. Q1 = 12, Q2 = 48, Q3 = Q4 = 9,6
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