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Ebook_Ozonioterapia_2020

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OZONIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRE A FACULDADE 
Propósito 
• Mudar a vida das pessoas para melhor.
Missão 
• Educar profissionais da saúde e negócios para fazer diferença no mercado e na vida.
Visão 
• Proporcionar educação de qualidade segmentos da Saúde, Estética, Bem-Estar e
Negócios, tornando-se referência nos mercados regional, nacional e internacional.
Valores 
• Liderança: porque devemos liderar pessoas, atraindo seguidores e influenciando
mentalidades e comportamentos de formas positiva e vencedora.
• Inovação: porque devemos ter a capacidade de agregar valor aos produtos da
empresa, diferenciando nossos beneficiários no merca- do competitivo.
• Ética: porque devemos tratar as coisas com seriedade e em acordo com as
regulamentações e legislações vigentes.
• Comprometimento: porque devemos construir e manter a confiança e os bons
relacionamentos.
• Transparência: porque devemos sempre ser verdadeiros, sinceros e ca- pazes de
justificar as nossas ações e decisões.
INTRODUÇÃO 
MÓDULO 1: lntroduçao à ozonioterapia 
- Introdução à Ozonioterapia
- Técnicas de aplicação
- Os efeitos biológicos
MÓDULO 2: Como gerar ozônio 
- Tecnologia Ozônio
- Óleos ozonizados
- Como gerar a água ozonizada
MÓDULO 3: Disfunções estéticas 
- Ozônio na estética
Ozonioterapia 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 
Bem vindo! Antes de mais nada, parabéns pela decisão de dar o passo 
definitivo para transformar a sua vida. Sei o quanto esse momento é impor­
tante na sua vida e o quanto temos expectativas sobre a sua formação no 
mercado profissional. 
Você está prestes a iniciar uma jornada que vai mudar sua vida! Meus 
cursos online foram desenvolvidos por mim para oferecer todo o conheci­
mento que você precisa e gerar a mudança profissional e pessoal que você 
procura. 
Com o aumento da expectativa de vida, surge também a necessidade de 
promover saúde e bem estar em um sentido mais amplo, e a saúde integrati­
va surge como uma aliada cheia de recursos e alternativas que permitem 
cuidar do nosso organismo de dentro para fora. 
As práticas integrativas são uma forma de cuidar da saúde de uma forma 
global e abrangente, tratando e prevenindo o surgimento de uma série de 
patologias e proporcionando uma melhora na qualidade de vida dos pacien­
tes de uma forma definitiva. 
A ozonioterapia surge como um desses aliados e desempenha um papel 
muito importante na Saúde lntegrativa por ser um tratamento que pode ser 
usado sozinho ou complementarmente a outros tratamentos tanto na área 
estética como na saúde em geral. 
Ozonioterapia 
Quero lembró-la de que o primeiro 
passo rumo ao sucesso você já deu, e 
daqui para a frente, você vai conquistar 
mais do que um certificado. Você está 
caminhando rumo à liberdade e reconhe­
cimento profissional que você sempre 
quis no universo da Saúde Estética. 
Desfrute da flexibilidade que o curso 
online te proporciona para obter o melhor 
aproveitamento do seu aprendizado. 
Meu objetivo e maior realização é ver o 
seu sucesso! 
Ana Carolina Puga 
INTRODUÇÃO 
Ozonioterapia 
- .,, 
OZONIOTERAPIA INTRODUÇAO E A HISTORIA 
Ozônio 
O ozônio é a forma triatômica do oxigênio, enquanto o oxigênio é normal­
mente encontrado em sua forma diatômica ( 02). Forma-se quando as molé­
culas de oxigênio ( 02) se rompem e, os átomos separados, combinam-se in­
dividualmente com outras moléculas de oxigênio. Pode ser formado natural­
mente pela ação dos raios UV ou pelos geradores de ozônio, que convertem 
02 em 03. 
O ozônio medicinal é sempre uma mistura de ozônio e de oxigênio puro, 
produzido por um gerador de ozônio. O equipamento promove uma 
descarga elétrica entre 13.000 e 15.000 volts nas moléculas de oxigênio, o que 
possibilita a agregação dos átomos e a formação do gás ozônio. 
Figura 1- Molécula de ozônio 
Fonte: Biomedicina estetica, 2019 
Ozonioterapia 
MÓDULO 1 
O ozônio é uma molécula gasosa natural composta por três átomos de 
oxigênio; enquanto a molécula de oxigênio, muito mais estável, é composta 
por apenas dois átomos. Christian Friedrich Schonbein (1799-1868), descobriu 
o ozônio em 1840, quando, trabalhando com uma pilha voltaica na presença
de oxigênio, notou a emergência de um gás com um "cheiro elétrico e pun­
gente· que poderia ser um tipo de ·oxigênio super-ativo". Podemos cheirá-lo 
durante uma tempestade, porque a descarga elétrica de raios entre nuvens 
e terra catalisa a formação de ozônio a partir do oxigênio atmosférico. O 
nome ozônio vem do grego e significa exalar cheiro, em condições normais é 
um gás incolor, mas na estratosfera é responsável pelo azul do céu. 
O ozônio 03 é 10 vezes mais solúvel que que o 02. Entre os agentes oxidan­
tes, o ozônio é o terceiro mais forte depois de flúor e persulfato, um fato que 
explica a sua elevada reatividade. 
Figura 2 - Gerador de ozônio 
Fonte: ozone Life, 2019 
Ozonioterapia 
Geradores de ozônio industriais poderiam, então, ser usados para Aplica­
ção e desinfecção de água, depois de mostrada a potente e ampla atividade 
bactericida do ozônio. Hoje, ninguém duvida de suas propriedades desinfe­
tantes. Como a necessidade de água aumenta diariamente e é indispensável 
para prevenir a disseminação de doenças infecciosas, a importância do 
ozônio para aplicações práticas torna-se imensa. (BOCCI, 2014, p. 19) 
GERAÇÃO DE OZÔNIO 
Esquema de um gerador de ozônio medicinal 
Podemos observar que esta reação é reversível, praticamente o que sig­
nifica que o ozônio se decompõe espontaneamente e por isso é dificilmente 
armazenável. Além disso, a vida do ozônio molécula depende da temperatu­
ra, de modo que a 20°c, a concentração de ozônio é reduzida para metade 
no decurso de 40 min. A 30ºC dentro de 25 min. Enquanto que à temperatura 
de -50°C é reduzida para metade só depois de três meses. (Bocci, 2014). 
Ozonioterapia 
O aparelho deve ser construído com os melhores materiais ozônio-resis­
tentes, tais como Inox 316L de aço inoxidável, titânio puro de grau 2, vidro 
Pyrex, Teflon, Viton e poliuretano, evitando qualquer material que possa ser li­
bertado devido à oxidação do ozônio. (Bocci, 2014) 
Ozonioterapia é um tratamento médico utilizando a mistura de oxigênio 
em ozônio (de 95% - 99,95% de oxigênio e de 0,05% - 5% de ozônio) como um 
agente terapêutico para o tratamento de uma ampla gama de doenças. 
Uma vez que o ozônio não possui receptores e o seu mecanismo de ação far­
macológico é indireto, porque atua através dos seus mediadores, a resposta 
depende da transdução de sinais nucleares e mecanismo de ativação (Nrf2: 
fator nuclear (2 derivada-eritróide) e a síntese de proteínas, tais como SOD 
(superóxido dismutase), CAT (catalase), GPx (Glutationa peroxidase), HO 
(Heme - oxigenase). (KALIL, 2011). 
Figura 3 - Modulação imunológica 
Fonte: patologia clínica, 2018. 
Ozonioterapia 
H ISTÓR ICO
1840 
o gás ozônio foi descoberto pelo pesquisador alemão Dr. Christian Friedri­
ch Schoenbein, que observou um odor característico quando o oxigênio era 
submetido a uma descarga elétrica. E, pela frequência sistemática com que 
isto ocorria, o chamou de ''ozein", que em grego significa "aquilo que cheira". 
1857 
O físico Dr. Werner Von Siemens desenvolveu o Gerador de Alta Frequência, 
aparelho que forma o gás ozônio em átomos de oxigênio por meio de des­
cargas elétricas. 
1896 
Em 1896, Nicola Tesla, patenteou o primeiro gerador de 03 medicinal e co­
meçou a vender a máquina geradora de 03 e óleo ozonizado. 
1914-1918 
Durante a Primeira Guerra Mundial, médicos alemães e ingleses, utilizaram 
o ozônio para tratamento de feridas em soldados, conforme já publicado na
revista THE LANCET, nos anos 1916 e 1917. 
Desde o século XIX, a Ozonioterapia médica era usada na Alemanha, ini­
cialmente para combater a ação de bactérias e germes na pele humana. 
1935 
Erwin Payr, importante cirurgião austríaco e professor em Leipzig, experien­ciou o tratamento com ozônio e apresentou uma publicação de 290 páginas 
intitulada "O tratamento com ozônio na cirurgia". 
Este foi o início da Ozonioterapia que conhecemos hoje. A ausência de 
materiais adequados e resistentes à oxidação - como plásticos para aplica­
ção local de ozônio em feridas, ou insuflação retal do gás - tornava sua utili­
zação complicada, razão pela qual foi esquecida durante um tempo. 
Ozonioterapia 
1975 
No Brasil, o médico Heinz Konrad iniciou a prática em sua clínica em São 
Paulo e com ela trabalha até hoje. Em meados dos anos 90, Dr. Edison de 
Cezar Philippi (in memorian) introduziu a prática em Santa Catarina e difun­
diu a Ozonioterapia em inúmeros cursos e congressos. 
1979 
Hans H. Wolff dedicou sua vida à pesquisa e à aplicação do ozônio. Em 
1979, um ano antes de sua morte, publicou seu livro "O Ozônio Medicinal" - no 
qual apresenta sua pesquisa e prática médica do uso do ozônio. Ele fundou a 
Sociedade Médica Alemã de Ozônio, posteriormente renomeada Sociedade 
Médica para Aplicação Preventiva e Terapêutica do Ozônio. 
MECANISMO DE AÇÃO 
Em primeiro lugar, o ozônio, como qualquer outro gás, dissolve-se na 
água, quer seja do plasma (a parte líquida do sangue), nos fluidos extracelu­
lares, ou na camada fina de água cobrindo a pele e particularmente a 
mucosa do trato respiratório, intestino, vagina, etc. Na temperatura normal e 
pressão atmosférica, devido à sua alta solubilidade e dependendo da sua re­
lativa pressão, um pouco de ozônio dissolve-se na água, mas ao contrário do 
oxigênio, NÃO É EQUILIBRADO com o ozônio restante na fase gasosa; isso 
acontece porque o ozônio, sendo um oxidante potente, imediatamente reagi­
rá com uma série de moléculas presentes em fluidos biológicos. Nomeada­
mente são: os antioxidantes, as proteínas, os hidratos de carbono e, preferen­
cialmente, os Ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs). 
Ozonioterapia 
A reação do ozônio com tantas moléculas implica dois processos funda­
mentais: 
l. A primeira reação é conhecida como: "THE OZONE INICIAL REACTION" -
porque uma pequena porção de ozônio é, inevitavelmente, consumida du­
rante a oxidação de ócido ascórbico e ócidos: úricos, sulfúricos (SH), grupos 
de proteínas e glicoproteínas. Apesar da albumina, os ócidos ascórbicos e 
úricos dominam a dura reatividade do ozônio (Halliwell, 1996); eles permitem 
essa primeira reação que é importante, pois ela gera espécies reativas de 
oxigênio (ROS); o que desencadeia vórios produtos bioquímicos no sangue. A 
ROS é neutralizada dentro de 0,5-1 minutos pelo sistema antioxidante. 
2. A segunda reação bem característica é conhecida como "PEROXIDAÇÃO
LIPfDICA" - No plasma hidrofílico, um mol de uma olefina (particularmente 
ócido araquidônico presente em triglicerídeos plasmóticos e quilomícrons) e 
um mol de ozônio, originam dois moles de aldeídos e um mol de peróxido de 
hidrogénio (H2O2). Estas Duas reações, concluídas em segundos usam a 
dose total de ozônio que gera peróxido de hidrogênio, um oxidante, mas não 
uma molécula radical (geralmente incluído na família ROS) e uma variedade 
de aldeídos conhecidos como PRODUTOS DE OXIDAÇÃO LIPfDICA (LOPs). 
Ozonioterapia 
COMO FUNCIONA O OZÔNIO? 
As reações bioquímicas e sucessiva ocorrem em células diferentes em 
todo o corpo, assim, deve ficar claro que uma boa parte de ozônio é consumi­
da pelos antioxidantes presentes no plasma e apenas a segunda reação é 
responsável pelos efeitos tardios biológicos e terapêuticos. Isto deveria es­
clarecer o motivo pelo qual uma dose muito baixa de ozônio pode ser ineficaz 
ou equivalente a um placebo. ROS incluem vários radicais como ãnions su­
peróxido ( 02), monóxido de nitrogênio (NO), peroxinitrito ( O = NOO ). 
A hidroxila, já mencionada, composto radicais é outros compostos oxi­
dantes como peróxido de hidrogênio e ácido hipocloroso (HCIO ), são com­
postos potencialmente citotóxicos (Fridovich, 1995; Pullar et ai, 2000; Hooper et 
ai., 2000 ), mas felizmente têm uma meia-vida curta (normalmente uma 
fração de segundo) e, tanto o plasma como as células, têm antioxidantes ca­
pazes de neutralizá-los, caso suas concentrações não sobreponham a capa­
cidade antioxidante. As LOPs geradas após a peroxidação de uma grande va­
riedade de PUFAs são heterogêneas e brevemente são representados por ra­
dicais de peróxido (ROO); assim, uma variedade de hidroperóxidos (R-OOH) e 
uma mistura complexa de baixos produtos finais aldeídices de peso molecu­
lar, nomeadamente malonyldialdeyde (MOA), e alquenais, entre os quais 
4-hidroxi-2,3 transnonenal (4-HNE), são os mais citotóxicos. A química e a bio­
química desses compostos foram minuciosamente descritas pelo grupo de 
Esterbauer (1991). Se alguém pensa sobre riqueza e heterogeneidade química 
de lipídios, glicolipídios e fosfolipídios presentes no plasma, torna-se difícil 
imaginar quantos compostos potentes, potencialmente nocivos podem ser 
gerados pelos lipídios reagindo com ozônio. 
Ozonioterapia 
Figura 4 - ozônio e plasma. 
Fonte: Conselho regional de Farmácia, 2019 
.,. 
EFEITOS FISIOLOGICOS 
Deve-se enfatizar que SANGUE EXPOSTO AO OZÔNIO, SUCEDE UM ESTRESSE 
OXIDATIVO TRANSITÓRIO - necessário para ativar funções biológicas sem efei­
tos prejudiciais. O estresse deve ser adequado (não subliminar) para ativar 
mecanismos fisiológicos, MAS NÃO EXCESSIVO - para sobrecarregar o sistema 
antioxidante intracelular e causar danos. Assim, uma dose excessiva de 
ozônio ou incompetência em manipular esse gós pode ser prejudicial. Por 
outro lado, doses de ozônio (abaixo do limiar), são totalmente neutralizadas 
pela riqueza de antioxidantes plasmáticos e podem produzir apenas um 
efeito placebo. O conceito de que a Ozonioterapia é dotada de um oxidativo 
agudor incomoda os adversários dessa abordagem porque consideram isso 
como um dano infligido aos pacientes, possivelmente já sob uma doença 
crônica de estresse oxidativo. Portanto, NÃO ACREDITAM QUE A OZONIOTERAPIA 
INDICA UMA RESPOSTA TERAPÊUTICA MULTIVARIADA JÁ BEM DOCUMENTADA EM 
ALGUMAS DOENÇAS. Além disso, NÃO promovem O STRESS OXIDATIVO CRÔNICO 
(cos), DEVIDO A UMA ENDÓGENA E DESCONTROLADA HIPEROXIDAÇÃO. 
Ozonioterapia 
A RESPOSTA TERAPÊUTICA alcançada após estes repetidos estresses oxida­
tivos, pode ser considerada como um Efeito de PRECONDITIONING- eventual­
mente capaz de reequilibrar o sistema redox e alterado por estímulos pato­
genéticos. (BOCCI, 2002). 
Como já mencionado, as concentrações submicromolares de LOPs 
podem atuar como mensageiros fisiológicos, capazes de reativar um sistema 
biológico despreocupados. Do ponto de vista farmacocinético, os vestígios 
de LOPs podem atingir todos os órgãos, em particular a medula óssea e o Sis­
tema Nervoso Central. Os LOPs são extremamente importantes para informar 
células específicas e receptores de um estresse oxidativo mínimo e calcula­
do, que pode provocar a resposta adaptativa. 
Em relação aos eritrócitos, as LOPs podem influenciar a linhagem eritro­
blástica, permitindo a geração de células com melhores características bio­
químicas. Estes eritrócitos, durante os quatro meses seguintes, são capazes 
de fornecer mais oxigênio em tecidos isquêmicos. A consequência de trata­
mentos repetidos, obviamente dependendo de o volume de sangue ozoniza­
do, a concentração de ozônio e o cronograma, é que após alguns tratamen­
tos iniciais uma parte (cerca de 0,8% do grupo) de eritrócitos entrará diaria­
mente na circulação e implacavelmente substituirá velhos eritrócitos gera­
dos antes da terapia. Isso significa que durante a Ozonioterapia a população 
de eritrócitos incluirá não apenas células com diferentes idades, mas o mais 
importante, eritrócitos com diferentes capacidades bioquímicas e funcionais. 
No curso de terapia de ozônio, já foi medido um aumento marcado de G6PD 
e outras enzimas antioxidantes em eritrócitos jovens. (Bocci, 2014). 
O processo de ativação celularé muito dinâmico e não dura para 
sempre, porque as células do sangue possuem vida definitiva e uma memó­
ria bioquímica limitada; portanto, a vantagem terapêutica DEVE SER MANTIDA 
COM MENOS TRATAMENTOS FREQUENTES. A toxicidade do ozônio no sangue, flui­
dos biológicos e órgãos internos, podem ser totalmente evitados quando a 
dose de ozônio se reduz apenas em parte. 
Ozonioterapia 
O sistema antioxidante tem evoluído durante os últimos dois bilhões de 
anos como uma defesa essencial contra o oxigênio. É constituído por compo­
nentes de eliminadores, nomeadamente albumina, vitaminas C e E, ácido 
úrico, bilirrubina, cisteína, ubiquinol, ácido alfa-lipoico, e de antioxidantes in­
tracelulares como: GSH, tioredoxina, enzimas (superóxido dismutase, SOO, 
GSH-Px, GSH-Rd, GSH-T, catalase, etc.) e proteínas tais como transferrina e 
ceruloplasmina, capazes de checar ferro livre e cobre que, de outra forma, 
pode favorecer a formação de radicais hidroxilo. A riqueza e a variedade de 
antioxidantes extracelulares e intracelulares, descrito por Chow e Kaneko 
(1979), Halliwell (1994; 1999a, b; 2001), Frei (1999), Holmgren, (1989), Oi Mascio et 
ai., (1989), Jang et ai., (1997), Packer et ai., (1997), Bustamante et ai., (1998) e 
Chae et ai., (1999 ), são capazes de explicar como quantidades variadas de 
ozônio podem ser domesticadas, com os resultados de estimular vários siste­
mas biológicos sem efeitos deletérios.(BOCCI, 2002). 
; -
TECNICAS DE APLICAÇAO 
O ozônio medicinal pode ser aplicado local ou parenteralmente, para 
obter um efeito sinérgico, as várias rotas de aplicação do ozônio podem ser 
usadas combinadas ou isoladamente. 
Todas as dosagens terapêuticas são divididas em três tipos, de acordo 
com seu mecanismo de ação: 
Baixas doses: Estas doses têm um efeito imunomodulador e são utilizadas 
em doenças onde há suspeita de que o sistema imunológico esteja muito 
comprometido. Por exemplo, no câncer, para idosos e pacientes debilitados, 
etc. 
Doses médias: São imunomoduladores e estimulam a enzima antioxidante 
do sistema de defesa. Eles são mais úteis em doenças degenerativas crôni­
cas, como diabetes, aterosclerose, doença pulmonar obstrutiva crônica 
(DPOC), doença de Parkinson, Alzheimer e demência senil. 
Ozonioterapia 
Doses altas: Eles têm um efeito inibitório sobre os mecanismos, que ocor­
rem em doenças auto-imunes: Doenças como artrite reumatóide e lúpus. Eles 
são especialmente empregados em úlceras ou ferimentos infectados e 
também são usados para preparar água e óleo ozonizado. 
Materiais a serem utilizados: Todos os materiais utilizados devem ser des­
cartáveis e resistentes ao ozônio, como por exemplo: vidro, silicone, aço inoxi­
dável 316, plásticos fluoropolímeros, politetrafluoretileno PTFE (Teflon®), difluo­
reto de polivinilideno PVDF (Kynar®), fluorocarbono (Viton®), vidro de qualida­
de laboratorial, titânio, e policarbonato. 
Os dois princípios básicos que devem ser levados em consideração antes 
da implementação de qualquer processo de tratamento de ozônio são os se­
guintes: 
a) Primum non nocere: Antes de mais nada, não faça mal.
b) Escalonar a dose: Sempre comece com doses baixas e aumente-as
gradualmente. 
A exceção será em úlceras ou lesôes infectadas, onde o inverso será apli­
cado. Nesse caso, comece com uma alta concentração e diminua-a de 
acordo com a melhora na condição do paciente. Concentrações mais altas 
de ozônio não são necessariamente melhores, da mesma maneira que 
ocorre com todos os medicamentos. 
Ozonioterapia 
� - � 
TECNICAS DE AÇAO SISTEMICA 
1- INSUFLAÇÃO RETAL
A insuflação retal de ozônio é uma via sistêmica. O gás é rapidamente 
dissolvido no conteúdo luminal do intestino, onde mucoproteínas e outros 
produtos secretores com atividade antioxidante reagem prontamente com o 
ozônio para produzir espécies reativas de oxigênio (ERO) e produtos de pero­
xidação lipídica. Esses compostos penetram na mucosa m1uscular e entram 
na circulação dos capilares venosos e linfáticos. Esta técnica não invasiva 
pode ser utilizada sem risco em pacientes pediátricos e idosos, e em pacien­
tes com difícil acesso de veias para o titular da GAHT. Geralmente isso é bem 
tolerado e permite doses de escala semelhantes às usadas pelo titular da 
GAHT. Usar sonda retal ou uretral. 
Em adultos iniciar com 20 mcg/ml e ir aumentando gradativamente a 
concentração, até o máximo de 40mcg/ml. 
2 - AUTO-HEMOTERAPIA MAIOR OU GRANDE AUTO-HEMOTERAPIA( GAHT) 
Ê um tratamento que envolve a mistura do sangue do paciente com 
ozônio de grau médico( o OZÔNIO é reinfundido imediatamente por infusão 
intravenosa.) o volume de sangue a ser usado varia entre 50 ml e 100. No en­
tanto, volumes sanguíneos maiores que 200 mL devem ser evitados para pre­
venir qualquer risco de distúrbios hemodinâmicos, especialmente em pa­
cientes idosos ou com algum desequilíbrio hemodinâmico. 
Ozonioterapia 
Concentrações de ozônio para usos sistêmicos variam de 10 µg /mL a 40. 
Concentrações acima disso devem ser evitadas devido ao aumento do risco 
de hemólise, reduçõo de 2, 3 DPG e anti-oxidante e consequente incapacida­
de de ativar células imunocompetentes. 
• Anticoagulante mais aconselhável usar a soluçõo A de citrato dextro-
se anticoagulante ACD-A, USP (íon citrato livre de 2,13%) ou citrato de sódio 
3,8% na proporçõo de 10 mL por 100 mL de sangue a ser ozonizado. A heparina 
nõo é aconselhável, pois pode induzir trombocitopenia e agregaçõo plaque­
tária com a exposiçõo ao 03; 
• Número de sessões e a dose de ozônio dependem da condiçõo geral
do paciente, da idade e da doença; 
• Pode-se aumentar a dose do ozônio a cada cinco sessões, e os ciclos
de tratamento variam de 10-20 sessões; 
• As sessões podem até ser diárias, de 2ª a 6ª, sendo mais frequente
entre 2-3 vezes por semana; 
• Os ciclos podem ser repetidos a cada 5-6 meses.
3 - AUTO-HEMOTERAPIA MENOR 
A auto-hemoterapia menor (MiAH) é um tratamento que envolve a mistu­
ra do sangue do paciente removido por via intravenosa (5 mL-10 mL) sem an­
ticoagulante, arrastado para uma seringa descartável estéril e livre de piro­
gênio (já contendo a mistura ozônio-oxigênio). A mistura de sangue e ozônio 
é agitada intensamente e reinjetada lentamente por via intramuscular, na 
regiõo ventroglútea, junto com o gás. MiAH é um terapia estimulante imuno­
lógica, comparável à uauto-vacinaçõo". Sua principal indicaçõo refere-se a 
todas as doenças dermatológicas. Como uma vacina automática em psoría­
se, dermatite, eczema, acne vulgar, alergias e furunculose. Como adjuvante 
no cõncer ou em patologias debilitantes crônicas. 
Ozonioterapia 
4 - NEBULIZAÇÃO DE OZÔNIO OU BOLSA OU BAG OZONIZADA 
Ensacamento de ozônio ou gaseificação em saco plástico é uma maneira 
local de aplicação do ozônio. Consiste em encher um saco plástico resistente 
ao ozônio com o 03 / 02 mistura, criando um microambiente ao redor da 
ferida, permitindo que os tecidos do corpo mantenham contato com a mistu­
ra gasosa. Faixa de concentrações de (60, 50, 40, 30, 20) mcg/mL é usado por 
períodos de (30, 15) min, dependendo do estágio e evolução da ferida. 
A (60) µg / mL é usado apenas em infecções sépticas purulentas, por um 
período muito curto e por não mais do que 5 minutos. Depois que a infecção 
é controlada e o tecido de granulação saudável aparece, a frequência e a 
concentração do procedimento devem ser reduzidas para acelerar e induzir 
o processo de cicatrização. É necessário umedecer a área e remover todo o
ar da bolsa por vácuo antes de insuflar o gás para dentro da bolsa. No final 
do procedimento, o gás ozônio restante deve ser aspirado antes de remover 
a bolsa. 
5- INTRA-ARTICULAR, PERIARTICULAR, PARAVERTEBRAL, INTRAMUSCULAR
• O volume usado depende da o tamanho da articulação: Dedos: (1-2)
ml, outros: (5-20)ml. Concentração: 10 a 20 mcg; 
• NUNCA UTILIZAR VOLUMES ACIMA DE lO0ML.
A infiltração da coluna é realizada a 2,0 cm do processoespinhoso, 
usando um volume de 5 a 10 ml na concentração e 10 a 20mcg. A distribuição 
da agulha é sempre bilateral, lateral ou 2 cm acima e 2 cm abaixo da hérnia. 
Uma abordagem prática para o tratamento é realizada duas vezes por 
semana nas duas primeiras semanas. Uma vez alcançada a melhora clínica, 
os tratamentos devem ser espaçados para uma vez por semana, por quatro 
a seis semanas. E então, uma sessão a cada 15 dias até que um ciclo de 20 
sessões seja concluído; estes podem ser reduzidos quando os sintomas de­
saparecerem. Também foi utilizada frequência diferente de administração, e 
um estudo controlado randomizado mostrou efeito benéfico após 5 sessões 
por semana, durante três semanas. 
Ozonioterapia 
6 - VENTOSA DE OZÔNIO 
Usando concentrações variando de 15 µg / Nml a 60 µg / Nml, com uma 
variação na duração do tratamento entre 5 e 20 min. Usando uma ventosa, é 
necessório aspirar para remover o ar e o ozõnio do sino. O vócuo aumenta o 
fluxo sanguíneo e o ozônio pode reagir melhor. 
7 - OFTALMOLÓGICO 
Em casos oftalmológicos ( ceratite, úlceras de córnea, conjuntivite e quei­
maduras oculares), é utilizado um acessório de vidro especial adaptado ao 
contorno dos olhos. A concentração de ozônio estó entre (20 e 30) µg /mL, 
tempo de aplicação 5 min, duas a três sessões por semana. Injeção subcon­
juntival, colocação prévia de colírio anestésico, com volume entre l-2 mL por 
olho, no fundo do saco, na concentração de lO a 35 µg /mL com um volume 
de (1-2) ml. O óleo ozonizado, devido às suas propriedades bactericidas e vi­
rucidas, é recomendóvel aplicar sob a forma de colírios quatro ou cinco vezes 
por dia. 
8 - INSUFLAÇÃO VESICO-URETRAL 
A mucosa vesical é sensível demais às propriedades oxidativas do ozônio, 
especialmente na cistite intersticial. Por isso deve sempre iniciar com baixas 
concentrações 10,15, 20, 25, 30 mcg de 50 a 100ml, ou não usar gós diretamen­
te, mas irrigar com ógua bi- destilada ozonizada. Ozonize 500 ml de ógua bi­
-destilada a 20µg / Concentração de mL, durante 10 min em fluxo contínuo. 
Ozonioterapia 
9 - AURICULAR 
Verifique se o tímpano está intacto. Devido às propriedades de secagem 
do ozônio, é recomendável umedecer o canal auditivo e a membrana do tím­
pano antes de aplicar o ozônio. Para insuflação, pode ser usada uma seringa 
ou um fone de ouvido especial com um dispositivo condutor de ozônio, ou 
realizar uma insuflação ótica com um estetoscópio modificado com tubos de 
silicone, conectados entre eles com um conector de trava Luer fêmea Y e Y da 
Kynar, para montar a seringa preenchido com ozônio nas concentraçôes 
descritas. Ele deve ser administrado manual e lentamente, para que o ozônio 
possa ser absorvido no canal auditivo e na membrana timpânica. Se houver 
um vazamento mínimo de ozônio, a administração deve ser feita muito mais 
lentamente. Concentração: ( 10-25) µg/mL; Indicações: Otite, dermatite do 
canal auditivo, sinusite e problemas circulatórios da cabeça e pescoço. 
10 - MICRO DOSES DE OZÔNIO NOS PONTOS DE DISPARO E ACUPUNTURA 
Como regra geral, os pontos de disparo estão localizados entre os múscu­
los, e geralmente são profundos, portanto a aplicação deve ser intramuscular 
e o volume pode estar entre (3-5) mL, dependendo do local anatômico, e a 
concentração está entre (10 a 20) µg / ml. 
Para pontos de acupuntura ou áreas de reflexologia a aplicação é intra­
dérmica e varia entre (0,1 a 0,3) mL e até l mL (máximo) da mistura gasosa de 
O 3 / O 2 com concentrações abaixo (30)µg / ml. 
11- INSUFLAÇÃO VAGINAL
A insuflação vaginal de ozônio é uma forma de aplicação tópica da mis­
tura gasosa, na concentração de 20 a 40mcg. Realizada por meio de uma 
sonda plástica. É um procedimento indolor, indicado em casos de infecções 
vaginais (corrimento), em especial as candidíases de repetição. 
A lavagem prévia com água destilada ou bidestilada ozonizada em con­
centração de 20mcg, potencializa o efeito da mistura gasosa oxigênio-ozô­
nio. 
Ozonioterapia 
COMO O OZÔNIO SE FORMA? 
Forma-se quando as moléculas de oxigênio (02) se rompem devido a um 
raio ou a ação radioativa ultravioleta que vem do sol. Quando atingidas. estas 
moléculas de (02) separadas. vagam solitárias até se unir com outra molécu­
la de (02) que ainda não foi dividida. ocorrendo a transformação química e o 
surgimento do (03} 
Ozônio x Cloro. 
Comparado ao cloro. o ozônio oferece muitas vantagens no processa­
mento de alimentos e bebidas e na sanitização de materiais e superfícies. O 
cloro tem sido utilizado como produto de primeira escolha na indústria de ali­
mentos e no tratamento de água. no entanto. sabe-se que muitos subprodu­
tos são derivados da ação oxidante do Cloro. como a formação de THM 
(trihalometanos). cloraminas. dioxinas que são produzidas na reação de cloro 
com matéria orgânica. Estas substâncias são conhecidas como carcinogêni­
cas e trazem grande malefício à saúde de humanos e animais. 
Ozonioterapia 
MÓDULO 2 
O OZONIO NO MEIO AMBIENTE 
O ozônio é uma molécula natural, instável, composta por três átomos de 
oxigênio. É formado durante uma reação endotérmico reversível, que conso­
me 68,4 calorias. No ambiente essa reação é catalisada pelos raios UV, que 
sao absorvidos, com isso o ozonio controla a irradiacao destes, protegendo 
os sistemas biologicos na Terra. E considerado um agente oxidante, altamen­
te reativo, que se decompoe espontaneamente. Dentre os agentes oxidantes 
o ozonio e o terceiro mais poderoso, atras apenas do fluor e persulfato.
(BOCCI, 2005) 
O ozonio esta presente na atmosfera terrestre, sendo encontrado na es­
tratosfera em concentracao maxima, ja que a baixa temperatura diminui sua 
degradacao termica. O oxigenio rarefeito, presente na estratosfera, e uma de 
suas principais fontes. (OLIVEIRA, 2008) 
Ozonioterapia 
Quando ocorrem tempestades. onde há a passagem de elétrons entre a super­
fície terrestre e as nuvens. trovões. raios e relâmpagos. ocorre a transformação do 
oxigênio em ozônio de um jeito semelhante ao que ocorre na estratosfera. poden­
do ser detectado através do olfato. dependendo da distância. Dependendo da 
temperatura da região. as concentrações de ozônio voltam ao normal rapidamen­
te. ( OLIVEIRA. 2008) 
O tempo de vida da molécula de ozônio esta diretamente relacionado a tempe­
ratura. Quanto maior a temperatura ambiente. menor o tempo de vida do ozônio. e 
consequentemente seu poder de ação. A meia vida do ozônio e de 140 minutos a 
0ºC. já a 20ºC atinge apenas 40 minutos. (OLIVEIRA. 2008 e BOCCI. 2005) 
Outra fonte de ozônio de grande destaque e a poluição. sendo este denomina­
do ozônio antropogênico. e seus principais produtores são os veículos e as indús­
trias. 
Normalmente na natureza existe o controle natural entre a reação de formação 
do ozônio e de sua dissociação. Mas infelizmente. em consequência da poluição 
este equilíbrio tem sido diretamente afetado. A continua emissão de gases poluen­
tes como monóxido de carbono. dióxido de carbono. enxofre. entre outros. tem fa­
vorecido para que o nível de concentração de ozônio aumente. causando uma so­
brecarga na atmosfera e gerando uma alta taxa de toxicidade. Já os derivados do 
CFCs (cloro. flúor e carbono) são capazes de destruir milhares de moléculas de 
ozônio. (BOCCI. 2005 e OLIVEIRA. 2008) 
Poucos sabem que depois de oito horas. seus resíduos já não existem mais. en­
quanto o restante dos poluentes persiste no ambiente por meses e/ou anos. (OLI­
VEIRA. 2008) 
Ozonioterapia 
COMO O OZÔNIO SE FORMA? 
A camada de ozônio é quem protege a terra dos raios ultravioletas. absor­
vendo-os. Na estratosfera. a cerca de 22 km a partir da superfície da terra. há 
uma camada de ozônio que pode atingir uma concentração máxima de 10 
ppmv (partes por milhão de volume. l: 106). equivalente a 0,02 microgramas 
(mcg / mi). A manutenção da camada de ozônio é muito importante. pois absor­
ve a maior parte da radiaçãoultravioleta (uv) (<290 nm) emitida pelo sol. Os 
raios UV incluem a banda A (316-400 nm) responsável pela bronzeado. e bandas 
B e e (a partir de 100 até 315 nm). que são muito mais mutagênicos. responsáveis 
por aumentar o envelhecimento da pele e carcinogênese. o que tem sido de­
monstrado pelo aumento progressivo de carcinomas e melanomas nos últimos 
tempos. 
A natureza foi providencial porque. graças às cianobactérias. logo que o oxi­
gênio começou a aumentar na atmosfera terrestre. cerca de 2.3 bilhões de anos 
atrás. a emissão solar catalisou a produção de ozônio. que. em seguida. poderia 
controlar a radiação UV e proteger sistemas biológicos na Terra.( BOCCI. 2005) 
Os raios solares atingem os átomos de oxigênio ( 02). que em grandes altitu­
des esta rarefeito. dissociando-os: logo em seguida se reagrupam formando a 
molécula de ozônio (03} (OLIVEIRA. 2008) 
Ozonioterapia 
PRIMEIRO GERADOR DE OZÔNIO 
Em 1857. o físico Dr. Werner Von Siemens (1816-1892). desenvolveu o primei­
ro gerador de ozônio e chamou de "Gerador de Alta Frequência". aparelho 
que forma o gás ozônio através de descargas elétricas em átomos de oxi­
gênio. Atualmente o ozônio é produzido no local. a partir do ar ambiente 
dentro de cápsulas. em equipamentos projetados especialmente para esta 
finalidade. Sua geração é automática. com custo de energia inferior ao de 
uma lãmpada residencial. 
A utilização do ozônio é segura. conforme o FDA (Food and Drugs Adminis­
trations). que considera seguro o uso em água e alimentos. A ABWA (Ameri­
can Bottled Water Association) recomenda o uso do ozônio no processo de 
produção de água para consumo. 
Na Europa. há décadas utiliza-se normalmente o ozônio em água mineral, 
de filtro ou de mesa e em tratamento de água de abastecimento da popu­
lação. 
Ozonioterapia 
GERADOR DE OZÔNIO 
Devido à instabilidade do ozônio. ele precisa ser gerado somente quando 
necessário e usado ao mesmo tempo. O ozonioterapeuta deve ter um gerador 
de ozônio que é seguro. atóxico e reprodutível. O aparelho deve ser construído 
com os melhores materiais ozono-resistentes. 
- Produção de ozônio varia com:
- Voltagem/ frequência
- Espaço entre eletrodos
- Temperatura
- Fluxo de oxigênio: expressado em L/min
A atmosfera do nosso planeta contém uma centena de diversos gases. 
- N
2 
:78,08 %
- 0
2
: 20,95 %
- Argônio: 0,93 %
- Vapor de água com concentração variável
Ozonioterapia 
Uso Medicinal 
- Somente 02 puro (99.9% pureza) - Não pode conter nitrogênio:
- A produção de ozônio é precisa e calibrada:
- Produção de acordo com a janela terapêutica.
Uso Comercial 
- Utilizar AR ou PSA:
- A produção de ozônio não é precisa (quantidade X qualidade):
- Uso de materiais não compatíveis.
Ozonioterapia 
CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO 
DE GERADORES DE OZÔNIO 
Fluxo: diretamente relacionado à concentração de ozônio a verificar como 
o equipamento utilizado opera.
- Excesso de ozônio no ambiente à catalisador
- Garantia e assistência técnica à calibração
- Referencias de quem usa os equipamentos
MÉTODOS DE MEDICAÇÃO DE OZÔNIO
Fase Gasosa: 
- Método iodométrico
- Método Espectrofotométrico
Ozonioterapia 
Fase Líquida: 
- Índigo Trissultanato de potássio (água)
- N dietil-p-fenilenodiamina (DPD)
- Espectrofotométrico (qualquer solvente inerte)
- Método potenciométrico
MECANISMOS DE DESTRUIÇÃO DO OZÔNIO 
- Adsorção: uso de carvão ativado não recomendado:
- Catalisação: utilização óxidos metálicos:
- Destruição Química: por reação química - Iodeto de potássio:
- Diluição: por ventilação direta na atmosfera - não recomendado em
altas concentrações: 
- Térmica: no ar de 20 a 100 horas a 2lºC
Ozonioterapia 
AMBIENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
- Dar preferência a salas com circulação de ar (utilização de ventilador se
necessário): 
- Se não for possível, usar um sistema de exaustão.
Uso de materiais resistentes 
- Inox 316L
- Vidro borosilicato (Pyrex®)
- Viton®
- Teflon ®
- Silicone
- PVC
- Polietileno
- Polipropileno
Materiais resistentes 
Seringas : 
- Isentas de Látex (seringas siliconizadas)
- Seringas de Vidro
Frasco de Vidro ou Bolsa? 
- Alemanha: frasco a vácuo
- Itália: bolsa - completamente livre de ftalatos.
Sondas: não contém látex 
Ozonioterapia 
UNIDADES DE MEDIDA DE 0
3 
EM 
APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS 
Concentração de ozônio: 
- Se mede em µg/ml (microgramas por mililitro)
- Indica a proporção de ozônio no volume de gás Exemplo: 10 µg de ozônio
em l mi de volume = 10 µg/ml 
DOSE TOTAL= QUANTIDADE DE OZONIO 
Mede-se em µg (microgramas) ou na unidade mais próxima acima. Indica a 
quantidade de ozônio total em um volume de gás 
Exemplo: Em uma mistura de ozonio-oxigenio com uma concentração de 10 
µg/ml. contida em uma seringa de 50 mi, resulta uma quantidade de ozonio 
total de: 
10 µg/ml x 50 mi = 500 µg de ozônio 
Ozonioterapia 
Exemplo 
- Presumir que a quantidade total de ozônio de 200 µg está para ser apli­
cada; 
- Selecione uma concentração de 20 µg/ml e preencha uma seringa de 10
mi: (20 µg/ml x 10 mi = 200 µg): 
- Selecione uma concentração de 10 µg/ml e preencha uma seringa de 20
mi: (10 µg/ml x 20 mi = 200 µg): 
- Importância do uso de gás é nos primeiros 30 minutos depois de ter sido
gerado; 
- Posição em que a seringa é colocada não influencia na manipulação do
gás. 
Ozonioterapia 
Benefícios da água ozonizada 
Os benefícios da água no corpo humano se dão em inúmeras esferas. Ajuda 
no funcionamento de diversas funções básicas como o metabolismo, circula­
ção, respiração, frequência cardíaca, digestão, imunidade e eliminação de 
substâncias tóxicas. 
- . . -
Agua ozonizada e c1rculaçao 
A água ozonizada, quando ingerida, melhora a circulação sanguínea e con­
sequentemente a saúde do coração. Isto se dá pelo mesmo motivo de que ela 
melhora a qualidade do sangue, através da eliminação de impurezas. 
Esta qualidade é essencialmente ideal para pessoas com problemas circu­
latórios melhorando também a circulação das veias capilares. 
Ozonioterapia 
Oxigenação do corpo 
O ozônio, após efetuar o seu trabalho de eliminação de impurezas, ou seja, 
após liberar uma de suas moléculas, volta ao estado de oxigênio. Desta forma, 
aquela molécula que nos ajudou a liberar impurezas, melhorar a circulação, se 
transforma em oxigênio. Isto melhora diversas funções do corpo, como por 
exemplo, o raciocínio, além de melhorar a oxigenação das extremidades. A 
água ozonizada, ao oxidar malignidades, pode também ajudar a quebrar célu­
las tumorais no homem e animais. 
Ozônio na água 
Devido suas características químicas, o ozônio pode ser utilizado na produ­
ção de água potável destruindo bactérias e vírus, como também, no tratamen­
to de diversas doenças crônicas e desinfecção de alimentos retardando a ma­
turação de 20% a 30%, o que permite prolongar consideravelmente o tempo de 
armazenamento. O ozônio tem sido usado em estações de tratamento de água 
potável desde 1883, onde a primeira estação de tratamento foi construída na 
Holanda. A FDA aceitou o ozônio como eficaz e seguro agente antimicrobiológi­
co para o tratamento, armazenamento e processamento de alimentos e de sa­
neamento de água potável. 
Utilizando água ozonizada 
O ozônio na água e o óleo ozonizado são aplicados em úlceras, lesões trau­
máticas sujas, úlceras torácicas crônicas, escaras, queimaduras, herpética, 
lesões psoriáticas, infecções fúngicas, picadas de insetos. infecções dentárias, 
como limpador da cavidade cirúrgica e em várias lesões infectadas. (Madri, 
2020) 
Ozonioterapia 
A aplicação de água ozonizada nos alimentos elimina a presença de agro­
tóxicos. coliformes fecais. vírus e bactérias que podem estar presentes em 
frutas e verduras que são consumidas diariamente em sua casa. Nesse caso o 
ozônio é simplesmente dissolvido em água e a sua concentração. após 5-8 mi­
nutos de borbulhamento. é estável e equivalente a ¼ (25%) da concentração de 
ozônio presente na misturagasosa. Assim. se desejarmos uma forte prepara­
ção de água ozonizada. devemos usar uma concentração de ozônio de 80 mcg 
/ mi de gás. que irá produzir uma concentração de ozônio final de cerca de 20 
mcg /miem água. Esta solução é adequada para o tratamento de feridas alta­
mente infectadas. a fim de eliminar pus. materiais necróticos e bactérias. Por 
outro lado. uma vez que a ferida atinge a proliferação de tecidos e remodela­
ção de fases. devemos usar uma solução suave preparado com uma concen­
tração de ozônio de 20 mcg / mi de gás. que irá produzir uma concentração de 
ozônio de apenas cerca de 5 mcg / mi de água. (BOCCl.2005) 
Para frutas e verduras: 
Coloque as frutas. verduras e legumes dentro de uma vasilha de vidro com 
água e inicie a ozonização por 15min. Este processo irá destruir as bactérias. e 
agrotóxicos. 
Ozonioterapia 
Para carnes: 
Basta colocar em um recipiente de vidro e ozonizar por 20 min. Logo apare­
cerá uma bolha branca como se fosse uma espuma. este material são os hor­
mônios que o ozônio retirou da carne. 
Fatores determinantes para a estabilidade da água ozonizada 
Estabilidade depende da composição de: 
- íons
- pH
Alta reatividade com íons e matéria orgânica à não segue lei Henry 
Estabilidade: manter em recipiente de vidro, fechado. no refrigerador. 
,,, 
. . 
Agua b1dest1lada: 
- 5ºC a 110 horas 
- 20ºC a 9 horas
,,, 
. 
Agua monodest1lada: 
- menos de l hora
Desvantagem: Perda da efetividade ao longo do tempo 
Ozonioterapia 
ÓLEO OZONIZADO
Ozonização de qualquer óleo ou azeite é realizada por borbulhamento da 
mistura gasosa (0
2 
- o). Um grama do óleo pode ligar-se a 160 mg de ozônio. 
Enquanto a água ozonizada permanece eficaz durante um a dois dias. o óleo 
permanece estável durante dois anos no refrigerador. Ambos atuam como de­
sinfectantes potentes e melhoram a cicatrização por estimulação da prolifera­
ção de células. 
Ozônio+ ácidos graxos insaturados > óleo ozonizado 
hidroperoxidos 
ozonidos 
diperóxidos 
peróxidos e poliperoxidos 
Propriedades 
- O índice de peróxidos. a temperatura e o tempo influem na conservação;
- Deve ser conservado entre 2°C a 8°C, nestas condições a estabilidade
pode chegar até 2 anos. 
Aplicações locais de óleos ozonizados 
- PELE: Cicatrização de feridas. diferentes tipos de doenças de pele de
causas bacterianas e fúngicas; 
- CONJUNTIVAL: Indicado em ceratoconjuntivite causada por clamídias e o
vírus do herpes em gatos. incluindo transplantes de córnea, nas ceratoconjunti­
vites em coelhos e nas ceratoconjuntivites secas e conjuntivites infecciosas em 
cães: 
Ozonioterapia 
- AURICULAR: Aplicar 0,5 mi em cada orifício auricular. Indicado em todos os
tipos de otites (superficial, intermédia e profunda) causada tanto por fungos 
(Malassezia), bactérias (Staphylococcus intermedius ou Pseudomonas) e inclu­
sive ácaros (sarna psoróptica): 
-APLICAÇÃO ORAL: limpeza bucal, gengivites, necrose óssea:
- APLICAÇÃO VAGINAL: tratamento complementar, doenças do sistema re-
produtivo do gado bovino, tais como retenção da placenta, endometrites pós­
-parto, entre outras. 
Slide de Silvia Menendez 
Ozonioterapia 
Slide de Si/via Menendez 
APLICAÇÃO DO OZÔNIO 
NA AREA DE ALIMENTOS 
HIDROPONIA 
O ozônio pode ser adicionado na água de recirculação de hidroponia para 
controle fúngico e bacteriológico da água. 
Processos industriais 
Aplicações na sanitização de superfícies com redução microbiana e redu­
ção da contaminação dos ambientes industriais. 
Processo da indústria de alimentos 
O ozônio pode ser utilizado para controle de biata contaminante de câmaras 
de armazenagem e maturação. e na desinfecção de água de lavagem. 
Ozonioterapia 
Utilização de ozônio em câmara de maturação de salame tipo 
italiano 
O ozônio atuou no controle de bolores e leveduras na superfície do salame e 
não interferiu em seus atributos sensoriais. 
ÁGUA OZONIZADA
Efeitos Bactericida, Fungicida e Virucida 
Indicação: Limpeza e Higienização Pré e Pós procedimentos Estéticos 
Protocolo 
Fonte: www.ozonelife.com.br 
Ozonioterapia 
TORRE OZONIZADORA DE LÍQUIDOS
Torre ozonizadora de líquidos: tem a função de adicionar ozônio nos 
líquidos. Especificamente em água limpa a função é de adicionar moléculas 
de ozônio na água. para fins de assepsia em locais de interesse. Utilizando 
baixo fluxo de ozônio/oxigênio. com concentração de ozônio de 40 mg/L e 
fazendo borbulhar por 5 minutos. se atinge até 8 ppm de ozônio na água. 
Coluna em vidro e difusor em vidro. com microbolhas. Tampa e mangueiras em 
silicone. com catalisador de ozônio residual. 
Fonte: www.ozonelife.com.br 
Ozonioterapia 
FRASCO ERLENMEYER 
PARA OZONIZAR LIQUIDO 
Indicado para ozonização de líquidos de forma segura. Onde o ozônio exce­
dente (parte do gás que não se mistura em água). pode ser direcionado para 
um catalisador que tem a função de converter em oxigênio novamente. quem 
estiver no local não corre risco de intoxicação pelo gás. Tamanhos de 500ml e 
1000ml. 
Fonte: www.ozonelife.com.br 
Ozonioterapia 
BANHEIRA OZONIZADA 
E HIDROZONIOTERAPIA 
Melhora a respiração celular. recuperação fluxo sanguíneo. aumenta taxa de 
glicólise nos eritrócitos. aumenta ativação de enzimas que participam na lim­
peza de radicais livres: 
- Eliminação toxinas capilares e celulares:
- Hidratação:
- Dilatação dos poros:
- Nutrição Celular:
- Ativação da circulação sanguínea e linfática:
- Produz Água Inócua:
- Descongestionante:
- Relaxante:
PROTOCOLO ÁGUA OZONIZADA
Fonte: www.ozonelife.com.br 
Ozonioterapia 
PROTOCOLO DOS ÓLEOS OZONIZADOS
Aplica-se em feridas. úlceras e lesões infectadas em diferentes concentra­
ções. altas. médias e baixas. dependendo do resultado que pretende obter (de­
sinfecção. regeneração) e o tipo de tecido onde se aplica. 
Ozonioterapia 
OZONIOTERAPIA NA ESTÉTICA
Métodos de apllcaçao em estética 
Aplicações intradérmicas e subcutõnea 
Dérmico superficial: só entra a lança do bizel. Método utilizado para dis­
funções de flacidez e para revitalizaçõo facial. 
Dérmico profundo: a agulha entra toda num ângulo aproximado de quase 
0°. Método utilizado para estrias e sulco nasogeniano. 
Clássico: entra a agulha toda num ângulo aproximado de 90°. Método utili­
zado para Celulite (FEG), adiposidade e papada. 
✓-
Ozonioterapia 
MÓDULO 3 
REJUVENESCIMENTO 
Oz6nio • via retal ou absorçõo dérmica em vapor ozonizado ou banhos 
ozonizados: 
• Liberaçõo de hormônios do crescimento
• Aumento das defesas antioxidantes
Protocolo Rejuvenescimento Sistêmico 
• Ozônio lnsuflaçõo Retal 20 aplicações 2x semana em um mês, com ma­
nutençõo semanal ou quinzenal, ad infinitum. 
Protocolo de insuflaç6o retal 
20mcg - 120ml 
25mcg - 180ml 
30mcg - 200ml 
35mcg - 240ml 
Altera-se as doses a cada 5 sessões, preconiza-se ciclos 3 ciclos de 20 
sessões, cada 3 meses no primeiro ano. Após a reavaliaçõo do paciente para 
determinar a frequência dos ciclos durante o segundo ano. 
(Declaraçõo de Madri 2010) 
FACIAL, COLO, MÃOS E PAPADA 
Protocolo 
• Lavagem dessas óreas com Água Ozonizada
• Utilização de Creme Ozonizado e Óleo Ozonizado
• Vapor de Ozônio 10 min
• Alta Frequência com Ozônio 5 min
Ozonioterapia 
• Aplicaçõo intradérmico ou subcutâneo de injeções de ozônio
• 5mcg a lOmcg
• Massagem e Drenagem Linfótica
• Aplicações semanais, bissemanais ou trissemanais
• Aplicaçõo de óleo ou creme ozonizado, e deixa-se a paciente repousar
por alguns minutos 
• Aplicações semanais, bissemanais ou trissemanais, evitando-se ultra-
passar em certos casos, a capacidade antioxidante de cada paciente. 
Outras sugest6es de protocolo 
• Ozonioterapia Facial
Aplicaçõo realizada intradérmica (pópulas), com agulha 30G, colocada 
em ângulo de 10° em relaçõo a pele (somente a ponta do bisei), distância de 
1 cm entre os pontos, injetar 1 a 3 mi por ponto. Pode ser injetado também por 
retroinjeçõo, seguindo os parâmetros acima. 
Protocolo:lOmcg/ mL de concentraçõo, volume móximo de 30ml 1 a 2 
vezes na semana. 
• Ozonioterapla para Acne
Aplicaçõo realizada intradérmica (pópulas), com agulha 30G, colocada 
em ângulo de 10° em relaçõo a pele (somente a ponta do bisei), injetar ao 
redor da acne, injetar 1 a 3 mi por ponto. 
Protocolo: lOmcg/mL de concentraçõo, volume móximo de 30ml l a 2 
vezes na semana. 
• Ozonioterapla para Hlpercromlas
Ozonioterapia 
Aplicaçõo realizada intradérmica (pópulas), com agulha 300, colocada 
em ângulo de 10° em relaçõo a pele (somente a ponta do bisei), distância de 
1 cm entre os pontos em toda a extensõo, injetar 1 a 3 mi por ponto. 
Protocolo: lOmcg/ ml de concentraçõo, volume móximo de 30 mi l vez na 
semana. 
Ozonioterapia e aplicaçéio facial 
• Ozonioterapla para Celulite (FEG)
Aplicaçõo realizada subcutânea, com 
agulha 300, colocada em ângulo de 90° em re­
laçõo a pele, distância de 2 a 5 cm entre os 
pontos, injetar de 2 a 5ml por ponto dependen­
do da distância adotada 
Protocolo: lOmcg/ mL de concentraçõo, 
volume móximo de 200ml, l a 2 vezes na 
semana. 
• Ozonioterapia para Lipodistrofia
Localizada 
Fonte: Imagem gentilmente 
cedida pelo corpo docente do núcleo 
de estudos Ana carolina Puga -
NEPUGA, 2019. 
Aplicaçõo realizada subcutânea, com agulha 300, colocada em ângulo 
de 90° em relaçõo a pele, distância de 5 cm entre os pontos, injetar 5ml por 
ponto. 
Protocolo: lOmcg/mL de concentraçõo, volume móximo de 200ml, até 3 
vezes na semana. 
• Ozonioterapia para Flacidez
Aplicaçõo realizada intradérmica (pópulas), com agulha 300, colocada 
Ozonioterapia 
em õngulo de 10° em relaçõo a pele (somente a ponta do bisei), distõncia 
de l cm entre os pontos, injetar l a 3ml por ponto. 
• Protocolo: 5mcg/mL de concentraçõo, volume móximo de 200ml, l a 2
vezes na semana. 
CICATRIZES, QUELÕIDES E ESTRIAS 
Protocolo 
• Subcutõneo ou lntradérmico
• lx a 2x por semana
• 5 a 50 mi de ozônio
• 5mcg a 10 mcg
• Seguido de Massagem para divulsionar o gós
• Geralmente 20 aplicações e pode-se fazer a cada 15 ou 30 dias, até um
resultado adequado, móximo de 30 aplicações 
• Ozonloterapla para Fibrose
Aplicaçõo realizada subcutõnea, com agulha 30G, colocada em õngulo 
de 90° em relaçõo a pele, distõncia dela 2 cm entre os pontos, injetar 10ml 
por ponto. 
Protocolo: lOmcg/mL de concentraçõo, volume móximo de 100ml, l vez na 
semana. 
• Ozonloterapia para Hematomas
Aplicaçõo realizada intradérmica (pópulas), com agulha 30G, colocada 
em õngulo de 10° em relaçõo a pele (somente a ponta do bisei), distõncia de 
1cm entre os pontos em toda a extensõo, injetar l a 3 mi por ponto. 
Ozonioterapia 
• Aplicaçõo subcutõnea
• 5ml em cada local
• Lateral aos microvasos 100 mi
• lntravaso (Esclerose) 10ml total 0,5 por ponto
• Aplicaçõo em direçõo linfótica
PODOLOGIA 
• Nas doenças infecciosas agudas e crônicas, especialmente os causa­
dos por bactérias resistentes a antibióticos ou tratamento químico, ou por 
vírus, fungos (Pé de Atleta, Herpes Zoster, Vírus de Papiloma (HPV), Onicomico­
se, Candidíase, Frieiras, Odores e Patologias Vasculares (Pé Diabético e Úlce­
ras Venosas) 
PROTOCOLO DE PODOLOGIA 
• Utiliza-se em todos os casos de tratamentos em Podologia: Lavagem
com Água Ozonizada, 
• Utilizaçõo de Óleo Ozonizado em curativos, diariamente
• O paciente pode obter o Óleo Ozonizado e através de prescriçõo fazer o
uso caseiro 
Õleo de girassol ozonizado Manteiga de Karité Õleo de Melaleuca 
• Atua na recuperaçõo e regeneraçõo de danos causados pelo resseca­
manto ou rachaduras de pés e calcanhares; 
• Fortalece a barreira natural de proteçõo da pele;
• Previne fungos e bactérias pela açõo antimicrobiana.
Ozonioterapia 
Óleo de oliva ozonizado 
• Previne a açõo de fungos e bactérias pela açõo dos ativos;
• Promove hidrataçõo intensa, impedindo a descamaçõo das unhas e a
desidrataçõo das cutículas; 
• Renova o contorno das unhas, melhorando a aparência;
• Pode ser usado sem agredir o esmalte.
TRICOLOGIA 
• Seborreia: é caracterizada pela descamaçõo e vermelhidõo provoca­
das por uma inflamaçõo na pele. 
• Caspa: é uma condiçõo desacerbada da descamaçõo do couro cabe­
ludo. 
• Alopécia: é a perda de grande quantidade de cabelo que pode aconte­
cer por vórios fatores hormonais e genéticos 
Protocolo Para Tricologia 
• Injeções intracutâneas de 1ml de ozônio, com concentraçõo de 5-lOmcg
com uma frequência de 1-2 vezes na semana, totalizando 8-10 sessões. 
• As injeções intracutâneas sõo alternadas com ozônio(5mcg) em uma
bolsa (touca) de plóstico, no total de 8-10 sessões. 
• o tratamento é realizado no período de 3-4 meses.
Ozonioterapia 
VAPOR DE OZÔNIO 
A vaporizaçõo proporciona efeitos sobre a pele como a emoliência e a di­
lataçõo dos poros que facilitam as extrações dos comedões e pústulas du­
rante o processo de limpeza profunda da pele, bem como antes de esfolia­
ções e hidratações corporais e faciais. 
Além disso, percebe-se uma vasodilataçõo na pele devido ao aqueci­
mento provocado pelo jato de vapor quente que é importante para a absor­
çõo de produtos nutritivos quando se faz tratamentos de descontaminaçõo, 
principalmente, do quadro acneico, onde observamos alto índice de micro­
-organismos. Também é utilizado nos processos de esfoliaçõo e hidrataçõo 
em Terapia Capilar. 
Protocolo de Oz6nlo Facial 
• Distõncia de 30cm
• Face: Aplicaçõo de Creme Ozonizado, Proteçõo com Gaze
Protocolo Vapor de Ozônio Capilar 
• Capilar: 10 min de Nebulizaçõo
• A uma distõncia segura devido o calor (30cm)
• Seborreia, Caspa, Psoríase, Alopecia, Crescimento Capilar e Patologias
que acometem o Couro Cabeludo de Origem Bacteriana, Fúngica e Virai 
• Hidrataçõo, Diminuiçõo do Frizz, Aumento de Brilho, Reparaçõo dos Fios,
Eliminaçõo de Pontas Duplas e Maciez 
Ozonioterapia 
Hidrozonioterapia 
Colocar o gerador de ozônio na ógua para borbulhar, determinar o tempo 
de acordo com a necessidade. O gerador de ozônio capta 02 do ar; a tempe­
ratura da ógua da banheira deve ser de móximo 35°C e ao banho nõo deve 
ultrapassar 30 minutos. Nõo deve usar óleos, sais ou sabonetes durante o 
banho. 
Os banhos ajudam no processo anti-inflamatório, sõo ótimos para 
edemas, insônia, depressõo, exaustõo tisica, cansaço, problemas circulató­
rios, varizes, dores nas pernas, envelhecimento precoce, além de ser indica­
dos para drenagem linfótica, pré e pós operatório, efeito relaxante, reduçõo 
de estresse e ansiedade, celulite (FEG ), flacidez, foliculite fortalecimento mus­
cular, hematomas, recuperaçõo de contraturas, contusões e distensões. 
Protocolo geral: 30 minutos a 35°C, uma vez na semana; 
Protocolo para flacidez e celulite (FEG): 25 minutos a 35°C, 2 a 3 vezes na 
semana; 
Protocolo para Impurezas na pele e acne: 25 minutos a 35°C, l a 2 vezes 
na semana; 
Protocolo para insônia: 25 minutos a 35°C, uma vez na semana (preferên­
cia final do dia); 
Protocolo para retenç6o hidrlca corporal: 20 minutos a 35°C, diariamen-
te; 
Protocolo para retenç6o hidrica nas pernas: 20 minutos a 35°C, diaria­
mente (somente nos pés). 
Ozonioterapia 
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	 Educar profissionais da saúde e negócios para fazer diferença no mercado e na vida.
	 Proporcionar educação de qualidade segmentos da Saúde, Estética, Bem-Estar e Negócios, tornando-se referência nos mercados regional, nacional e internacional.
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