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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL E SOCIAL DO NORDESTE
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
 PROFESSORA: VERONICA UCHOA
DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Carga Horaria: 40 horas
Ementa:
 A Contabilidade de Custos, a Financeira e a Gerencial. Terminologia e Implantação de Sistemas de Custos. Princípios Contábeis aplicados a Custos. Classificações de Custos. Esquema Básico e Departamentalização. Critérios de Rateio. Custos Indiretos de Fabricação. Materiais Diretos e Mão-de-obra Direta. Produção por Ordem e Produção Contínua. 
3
A Origem da Contabilidade de Custos
CONTABILIDADE DE CUSTOS
“Contabilidade de Custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade.” 
 Leone (1997, p.19) 
CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC
Professor: Roberto Name Ribeiro 
3
ORIGEM DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Antes da Revolução industrial, os produtos eram fabricados por artesãos que, via de regra, não constituíam pessoas jurídicas e pouco preocupavam-se com o cálculo de custos.
Nasceu da Contabilidade financeira, quando da necessidade de avaliar estoques na indústria. 
A contabilidade nessa época, tinha sua aplicação maior no segmento comercial, sendo utilizada para apuração do resultado do exercício. Porém, com o incremento da indústria surge a necessidade de cálculo de custos para formação de estoques.
A APURAÇÃO DO RESULTADO
Exemplo:
Vendas
(-) custo das mercadorias vendidas
(=) lucro bruto
(-) despesas administrativas
(-) despesas comerciais
(-) despesas financeiras
(=) lucro/prejuízo
Na atividade comercial o custo da mercadoria vendida era fácil de ser identificado, uma vez que sua composição resulta do valor pago pela mercadoria, mais tributos não compensáveis, mais fretes pagos e seguros.
ORIGEM DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
No caso de haver variação de estoques, aplica-se a fórmula envolvendo, estoque inicial, compras e estoque final para se encontrar o CMV.
No segmento industrial, a mesma sistemática de cálculo de custo dos produtos não poderia ser utilizada, uma vez que o fabricante compra materiais e os transforma, pagando mão-de-obra para elaborá-los e ainda consumo de uma infinidade de outros custos (energia, água etc.), para enfim gerar o bem para venda.
CMV = Ei + Comp – Ef
CONTABILIDADE NO SEGMENTO INDUSTRIAL
Vários insumos são consumidos para elaboração de um novo produto, não é tão simples o cálculo de custos a ser implementado. E essa dificuldade fez surgir a contabilidade de custos, inicialmente com a finalidade de mensurar os estoques produzidos, fornecer dados de custos apropriados às demonstrações contábeis e determinar o resultado do exercício.
a três finalidades principais: 
a) Fornecer dados de custos para a medição dos lucros e avaliação dos estoques.
 
b) Fornecer informações aos dirigentes para o controle das operações e atividades da empresa. 
c) Fornecer informações para o planejamento da direção e a tomada de decisões.
A partir da revolução industrial a contabilidade de custos muito evoluiu, passando a gerar informações, não só para controle, mas também para o planejamento e tomada de decisão.
OBJETIVO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
Especificamente a Contabilidade de Custos objetiva a (o):
a) avaliação de estoques;
b) atendimento das exigências ficais;
c) determinação do resultado;
d) planejamento;
e) formação do preço de venda;
f) controle gerencial;
g) avaliação de desempenho;
h) controle operacional;
i) análise de alternativas;
j) estabelecimento de parâmetros;
k) obtenção de dados para orçamentos;
l) tomada de decisão
A CONTABILIDADE DE CUSTO , A CONTABILIDADE FINANCEIRA E A CONTABILIDADE GERENCIAL 
Muitas vezes confundimos as expressões Contabilidade Financeira, Contabilidade de Custo e Contabilidade Gerencial. São expressões sinônimas ? Representam disciplinas distintas ? São apenas enfoque diferentes dado à Contabilidade ? 
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA À CONTABILIDADE DE CUSTO 
Até a Revolução Industrial(século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira(ou geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir as empresas comerciais . 
Os bens eram quase todos produzidos por pessoas que poucas vezes constituíam entidades jurídicas. As empresas propriamente ditas viviam basicamente do comércio, e não da fabricação. Então, era fácil a verificação do valor de compra dos bens existentes, bastando a simples consulta aos documentos de sua aquisição. 
DA CONTABILIDADE DE CUSTO À CONTABILIDADE GERENCIAL 
Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexo, pois para levantamento do balanço e apuração do resultado, não dispunha agora dos dados para poder atribuir valor ao estoque, o seu valor de “compras” na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados. 
Devido ao crescimento das empresas, e aumento da distância entre administrador e ativos e pessoas administradas, a contabilidade de custos passou a ser encarada como uma eficiente forma de auxílio do desempenho dessa nova missão: a gerencial. 
Diferenças entre: Custos, Financeira e Gerencial
 A contabilidade de custo se preocupa em estabelecer o preço do produto ou serviço aplicados ou consumidos na produção de outros bens. Por isso, se verifica a preocupação pela empresa industrial o controle no gasto direto sobre o produto.
 A contabilidade gerencial se preocupa também com o produto, mas com enfoque em sua comercialização, com o mercado que irá consumir e atingir para o consumo do produto final. Isto é bem visualizado na área de marketing, onde a cada dia vem se aperfeiçoando e sofisticando a venda e a comercialização. Contudo, merece também evidência todo o pessoal envolvido para o engrandecimento da empresa, alguns até ligados à divulgação e à distribuição do produto.
 A contabilidade financeira se preocupa com a parte legal, estrutural da empresa e com o fluxo de caixa. Os aspectos legais do produto e sua comercialização do mercado. Ela está ligada à contabilidade gerencial como a de custo está para a financeira. Portanto, entende-se que esteja cada uma com o seu desempenho, mas ao mesmo tempo ligadas para um mesmo fim, o produto industrial e a saúde da empresa.
Nesse seu novo campo, a Contabilidade de Custos tem duas funções relevantes:
No que diz respeito ao controle, sua mais importante missão é fornecer dados para o estabelecimento de padrões, orçamento e outras formas de previsão e, um estágio imediatamente seguinte, acompanhar o efetivamente acontecido para comparação com valores anteriores definidos.
 
No que tange à decisão, seu papel consiste na alimentação de informações sobre valores relevantes que dizem respeito às conseqüências de curto e longo prazo sobre medida de corte de produto, fixação de preços de venda, opção de compra ou fabricação, etc. 
Resumindo, a Contabilidade de Custos passou, nesses últimos anos, de mera auxiliar na avaliação dos estoques e lucros globais para importante arma de controle e base para as decisões gerencias. 
A contabilidade financeira está empenhada em fornecer informações financeiras para uso externo para investidores, credores, sindicatos trabalhistas, analistas financeiros, agências governamentais e outros grupos de interessados. 
Está preocupada com os registros apropriados, resumos e apresentação de ativos, passivos, patrimônio líquido e resultados. 
A contabilidade gerencial, dá origem à de custos, tem por objetivo principal fornecer informações para tomada de decisões internas.
 
 A contabilidade de custos, uma subárea da contabilidade gerencial, está preocupada com a acumulação e a análise da informação sobre custos para uso interno dos administradores, com fins de planejamento, controle, avaliação de desempenho e tomada de decisões. 
IMPORTANCIADA CONTABILIDADE DE CUSTOS
As possibilidades de utilização dos fatores de produção determinam uma variedade infinita no comportamento dos custos,tornando-se imprescindível, para a empresa ter um sistema de custos. 
É difícil tomar decisões confiáveis e ter uma margem de segurança satisfatória, sem o conhecimento dos custos do modo mais real possível. Nesse sentido, as informações relativas aos custos de produção e/ou comercialização, desde que apropriadamente organizadas, resumidas e relatadas, constituem uma ferramenta administrativa da mais alta relevância. 
Assim, as informações de custos transformam-se, num verdadeiro sistema de informações gerenciais, de vital importância para a administração das organizações empresariais,porque essas informações constituem um subsídio básico para o processo de tomada de decisões, bem como para o planejamento e controle das atividades empresariais. 
16
IMPORTÂNCIA:
CONTABILIDADE DE CUSTOS
“Contabilidade de Custos acabou por passar, nessas últimas décadas, de mera auxiliar na avaliação de estoques e lucros globais para importante arma de controle e decisões gerenciais”
Martins (2003, p. 22) 
CONTABILIDADE E CUSTOS UNIDA - ESAMC
Professor: Roberto Name Ribeiro 
16
17
CONTABILIDADE DE CUSTOS
FUNÇÃO DO CONTADOR:
“é tarefa dos contadores transformar dados em 
informações, pois os dados são simplesmente um conjunto de fatos expressos como símbolos ou caracteres incapazes de influenciar decisões, até serem transformados em informações.” 
 Figueiredo e Caggiano (2004, p. 38) 
18
CONTABILIDADE DE CUSTOS
FUNÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS
“Uma das funções, mais importantes da contabilidade de custos é de desenvolver informações que a gestão pode usar para planejar e controlar operações”.
Vanderberck e Nagy (2001, p. 16)
19
CONTABILIDADE DE CUSTOS
CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade Gerencial deve ser ponto primordial dentro das organizações, para servir a administração em todas as etapas de operação, auxiliando no momento preciso, abrangendo todas as áreas de forma a ser mais uma ferramenta de apoio aos administradores.
20
CONTABILIDADE DE CUSTOS
CONTABILIDADE GERENCIAL
E 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
21
CONTABILIDADE DE CUSTOS
A contabilidade de custos integra a “Contabilidade Gerencial”, ou seja, um sistema cujo objetivo é gerar informações úteis à administração das empresas, em todos os níveis”. 
 Oliveira e Perez Junior (2005, p. 20) 
22
CONTABILIDADE DE CUSTOS
TERMINOLOGIAS
GASTO
É o sacrifício feito a vista ou a prazo para a obtenção de bens ou serviços, independente de sua destinação dentro da empresa. O gasto sempre implica em desembolso. Os gastos podem ser investimentos, custos ou despesas.
23
CONTABILIDADE DE CUSTOS
INVESTIMENTO
É a aplicação de recursos para a obtenção de bens para a entidade que possam vir a gerar lucro durante sua atividade.
CUSTO
É o consumo de um recurso da entidade para a fabricação de seus produtos na prestação de serviços. 
Os gastos se tornam custos a partir do momento que
 são incorporados ao produto ou serviço a ser
 comercializado. 
24
CONTABILIDADE DE CUSTOS
DESPESA
As despesas não são incluídas como custos dos produtos, mas sim como recursos consumidos fora do processo de produção ou da prestação de serviços para a obtenção de receita. 
DESEMBOLSO
Caracteriza-se pela entrega de numerários (dinheiro), que pode ocorrer antes (pagamento antecipado), no momento (pagamento a vista) ou depois (pagamento a prazo) da ocorrência do gasto. 
25
CONTABILIDADE DE CUSTOS
PERDA
“Não se confunde com despesa (muito menos com o custo), exatamente por sua característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com intenção de obtenção de receita”. 
 Martins (2003, p. 26) 
Portanto as perdas não fazem parte dos
 custos de produção.
26
CONTABILIDADE DE CUSTOS
	Terminologia em custos	Características
	Gasto	Sacrifício financeiro para se obter um bem ou serviço
	Investimento	Bens destinados ao uso da empresa
	Custo	Recurso consumido para a obtenção de bens e serviços
	Despesa	Recurso consumido fora do processo produtivo para a obtenção de receita
	Desembolso	Pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço
	Perda	Recurso consumido de forma involuntária
RESUMO DAS TERMINOLOGIAS
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
27
CLASSIFIÇÃO E NOMENCLATURAS
CONTABILIDADE DE CUSTOS
CUSTOS DIRETOS
São aqueles componentes do custo que possuem relação direta com o produto ou serviço, não necessitando de critérios de rateios para serem atribuídos aos objetos de custos.
28
CUSTOS INDIRETOS
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Custos indiretos são assim denominados por serem os custos de difícil mensuração em relação ao objeto de custeio. 
CUSTOS FIXOS
Custos fixos não sofrem oscilações em relação à produção ou a prestação de serviços, ou seja, mesmo que não haja produção eles existirão. 
29
CONTABILIDADE DE CUSTOS
CUSTOS VARIÁVEIS
São aqueles que se alteram em relação ao volume produzido, ou seja, quanto maior for a produção maiores eles serão, como, por exemplo, a matéria-prima.
DESPESAS DIRETAS
São aquelas relacionadas com a receita de vendas dos produtos ou serviços. 
30
CONTABILIDADE DE CUSTOS
DESPESAS INDIRETAS
Não podem ser facilmente identificadas com o objeto de custeio, necessitando de um critério de rateio para sua alocação. 
DESPESAS FIXAS
São formadas por aqueles recursos consumidos pela entidade, mas que permanecem constantes independente do volume de produtos vendidos ou dos serviços prestados. 
31
CONTABILIDADE DE CUSTOS
DESPESAS VARIÁVEIS
Assim como os custos variáveis se alteram de acordo com a produção, as despesas variáveis se alteram de acordo com o volume de vendas. 
32
CONTABILIDADE DE CUSTOS
RESUMO DAS NOMENCLATURAS
	CUSTOS	
	Diretos	Possui relação direta com o produto produzido ou serviço prestado. É possível atribuir ao objeto de custo sem rateio.
	Indiretos	Custos de difícil mensuração em relação ao objeto de custeio, necessitando de um critério de rateio para sua alocação.
	Fixos	Não sofrem oscilação em relação à produção ou prestação de serviços
	Variáveis	São aqueles que se alteram em relação ao volume de produção ou serviços prestados.
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
33
CONTABILIDADE DE CUSTOS
RESUMO DAS NOMENCLATURAS
	DESPESAS	
	Diretas	Identificadas diretamente com o processo de venda dos produtos ou serviços
	Indiretas	Não podem ser facilmente identificadas com o objeto de custeio, necessitando de um critério de rateio para sua alocação.
	Fixas	Permanecem constantes independente do volume de produtos vendidos ou dos serviços prestados. 
	Variáveis	Alteram de acordo com o volume de vendas ou prestação dos serviços.
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
34
CLASSIFICÃO E NOMENCLATURAS
CONTABILIDADE DE CUSTOS
MATERIAIS DIRETOS
São os componentes, que podem ser identificados como parte integrante do produto final, como matéria-prima, os materiais secundários e as embalagens.
35
CONTABILIDADE DE CUSTOS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
Média ponderada móvel: que atribui aos estoques o custo médio de todas as compras efetuadas no período. 
PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai): a avaliação dos estoques é feita de acordo com a entrada dos materiais em estoque, considerando as aquisições 
mais antigas. . 
UEPS (último que entra primeiro que sai): por este critério as saídas do estoque são avaliadaspelas últimas
aquisições 
36
CONTABILIDADE DE CUSTOS
MÃO-DE-OBRA DIRETA
A mão-de-obra direta é um dos componentes dos custos do produto, pois são os funcionários que estão diretamente ligados à produção, e que é possível a mensuração objetiva em relação ao objeto de custeio.
CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO
São os recursos consumidos que não podem ser identificados diretamente ao produto, necessitando de um critério de rateio.
EXERCÍCIO
 
1º) O que você entende por contabilidade de custo e quais as suas principais finalidades? 
2º) Faça um relato sobre a evolução da contabilidade de custo . 
3º) Porque é necessário que as empresas industriais tenham um bom sistema de custo ? 
4º)Os Fatores de custo de um produto em uma empresa industrial são os mesmo em uma empresa comercial ? Justifique sua resposta. 
5º)Qual foi o motivo principal para o surgimento da contabilidade de Custo ? 
6º)Quais os novos campos da contabilidade de custos? quais suas funções nesses campos ? 
7º) Porque a Contabilidade de Custo passou a ser encarada como um eficiente forma de auxílio no desempenho gerencial ? 
8º) Qual o papel da Contabilidade de Custo no que tange a decisão gerencial ? 
9º) Quais os elementos que compõem o custo do produto na Contabilidade de Custo ? teça comentários sobre eles . 
10º) Porque depois da Revolução Industrial a Contabilidade Financeira não mais supriu as necessidades das empresas ? 
38
Momento Atual
Ambiente competitivo e exigente.
 Empresas constantemente em mudanças.
 Gestores procuram novos modelos de decisão.
 Os modelos demandam novas informações.
 As informações geradas pelo sistema de contabilidade tradicional não atendem às novas necessidades de gestão.
39
Taxonomia de Bloom
O que é: 
O sistema de apropriação de custos visa identificar os custos envolvidos na atividade da empresa, sendo escolhido de acordo com as diferentes necessidades de gestão. 
40
Problema
	Sem Departamentalização			
	 	Camisetas	Vestidos	Calças
	Custos Dir.	3,75	5,75	4,25
	Custos Ind.	4,14	8,28	6,21
	Custo total	7,89	14,03	10,46
	Preço de venda	10,00	22,00	16,00
	Lucro Bruto Unit.	2,11	7,97	5,54
	Margem %	21%	36%	35%
	Ordem de Lucratividade	3o.	1o.	2o.
Baseado no Custo de Mão-de-Obra Direto para efeito de rateio.
Método de Custeio por Absorção
41
Problema
	Departamentalizado			
	 	Camisetas	Vestidos	Calças
	Custos Dir.	3,75	5,75	4,25
	Custos Ind.	2,66	17,33	5,33
	Custo total	6,41	23,08	9,58
	Preço de venda	10	22	16
	Lucro Bruto Unit.	3,59	-1,08	6,42
	Margem %	36%	-5%	40%
	Ordem de Lucratividade	2o.	3o.	1o.
Rateados por Direcionadores de Custos das Atividades
Baseado no Método de Custeio ABC
42
Importância do Controle de Custos
A gestão de custos em qualquer tipo de organização é apresentada como um instrumento gerencial fundamental para o controle dos recursos da mesma, sejam eles financeiros, materiais ou patrimoniais.
43
Sistemas de Custeio
Custeio por Absorção.
Custeio Pleno ou Integral.
Custeio Variável.
Custeio Baseado em Atividades (ABC).
44
Custeio por Absorção
Um dos mais antigos sistemas.
“Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos”(Eliseu Martins).
Fundamental separação entre custo e despesa.
Único aceito para fins fiscais (IR).
45
Custeio por Absorção
Falha como instrumento gerencial: problemas relacionados aos custos fixos:
 natureza do custo fixo.
 usam critério de rateio: arbitrariedade.
 valor unitário depende do volume de produção.
46
Custeio Pleno ou Integral
“Consiste no rateio não só dos custos de produção, como também de todas as despesas da empresa, inclusive financeiras, a todos outros produtos”(Martins).
É utilizado para fins de controle dos custos e análise gerencial.
47
Custeio Variável ou Direto
Surge para resolver os problemas do Custeio por Absorção.
“Só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado, para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis” (Martins).
Segundo Horngren, Foster e Datar, custos fixos são excluídos dos custos inventariáveis, sendo custos do período em que ocorreram.
48
Custeio Variável ou Direto
Razão do não-uso do custeio variável nos balanços:
 conflito com os princípios contábeis atualmente aceitos:
		- Regime de Competência.
	
		- Confrontação.
49
Custeio Baseado em Atividade (ABC)
Segundo Kaplan e Cooper, o ABC é 
“um mapa econômico das despesas e da lucratividade da organização baseado nas atividades organizacionais”, pois 
“um sistema de custeio baseado em atividades oferece às empresas um mapa econômico de suas operações, revelando o custo existente e projetado de atividades e processos de negócios que, em contrapartida, esclarece o custo e a lucratividade de cada produto, serviço, cliente e unidade operacional”.
50
Custeio Baseado em Atividade (ABC)
Metodologia:
 “o custeio baseado em atividades atribui primeiro os custos para as atividades, e depois aos produtos, baseado no uso das atividades, e depois das atividades de cada produto” (Padoveze). 
  Usa 3 formas de alocação de custos, Segundo Martins:
 
 - direta;
 - rastreamento;
 - rateio.
51
Custeio Baseado em Atividade (ABC)
Características:
 É baseado em Direcionadores de Custos: “uma transação que determina a quantidade de trabalho (não a duração) e, através dela, o custo de uma atividade. Definido de outra maneira, cost driver é um evento ou fator causal que influencia o nível e o desempenho de atividades e o consumo resultante de recursos” (Nakagawa).
 Utilizado para fins gerenciais.
52
1ª Geração do ABC
 
  exclusivamente funcional.
 exclusivamente de produto.
 custos fixos estruturais.
 uso de rateio.
53
2ª Geração do ABC
Visão vertical.
Visão horizonal.
Preocupação com processos.
Interdepartamental.
Reengenharia.
Análise de Valor.
Gestão baseada em Atividade.
Custeio Variável.
54
Gestão Estratégica de Custos
É a integração entre o processo de gestão de custos e o processo de gestão a empresa.
Maior competitividade global.
Busca de altos níveis de qualidade  importância a respeito da informação.
3 princípios fundamentais:
- princípios de custos;
- princípios de mensuração de desempenhos;
- princípios de gestão de investimentos.
55
Mensuração dos resultados econômicos das atividades industriais.
 Garantia de continuidade da empresa.
 O valor do patrimônio da empresa deve expressar o efetivo valor da empresa.
 A atividade gera resultado econômico (custos, receitas e custo de oportunidade).
GECON
56
GECON
Responsabilidade pela geração dos lucros.
Gestores responsáveis pela eficácia da empresa.
Informação para gestão.
Mensuração do resultado operacional, econômico e financeiro.
57
Curiosidade
Sistema de Custeios utilizados nas maiores industrias catarinenses.
Fonte: Beueren, I.M.; Sousa, M. A. Batista; Raupp, F. M.“Um estudo sobre a utilização de sistemas de custeio em empresas brasileiras”(2002)
Custos no contexto da contabilidade
Contabilidade de custos esta inserida no contexto da contabilidade financeira e gerencial
Financeira: custeio por absorção (DRE) e segue princípios contábeis (competência, uniformidade, conservadorismo)
Gerencial: modelos de custos gerenciais
Funções da contabilidade
Determinação do lucro
Controle das operações e recursos – estoques, orçamentos 
Tomada de decisões – Produção (o que, como, quanto e quando produzir) preço de venda, produzir ou terceirizar
 Utilização das informações de custos na contabilidade societária
Valoração de estoques para o Balanço Patrimonial
Apuração de custos dos bens e serviços vendidos, para a Demonstração de Resultado
Apuração do valor decusto de danos materiais decorrentes de sinistros
Apuração do valor de lucros cessantes decorrentes de sinistro.
Utilização das informações de custos na contabilidade Gerencial
a) Planejamento estratégico e operacional: as informações de custos fornecem suporte nessa fase do processo de gestão, auxiliando os administradores no processo decisório de curto e longo prazo;
b) controle gerencial, incluindo avaliação de desempenhos;
c) elaboração e acompanhamento de orçamentos;
d) gestão de produtos: lançamento de novos (desde a concepção, projeto e desenvolvimento), alteração do projeto, priorização dos produtos mais lucrativos (respeitadas as limitações do mercado), eliminação de produtos do portfólio etc.; 
Utilização das informações de custos na contabilidade Gerencial
e) gestão da produção: composição ótima do mix de produção, melhoria de eficiência e produtividade etc.; 
f) gestão de pessoas: avaliação de desempenho, dimensionamento de efetivo, admissão, treinamento e desenvolvimento, desligamento etc.; 
g) gestão de preços: formação (inclusive preços de transferência), aumento ou redução, política de descontos, estratégia de subsídios cruzados etc.; 
h) terceirização de atividades; 
i) compra ou produção interna de partes, peças e componentes; 
Utilização das informações de custos na contabilidade Gerencial
j) gestão de processos: concepção e projeto do processo, formulação do arranjo físico das instalações, aperfeiçoamento e racionalização das atividades que agregam valor etc.; 
k) importação ou aquisição no mercado interno; 
l) substituição de equipamentos; 
m) abertura ou fechamento de filiais, agências etc.; 
n) gestão do processo de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos; 
Utilização das informações de custos na contabilidade Gerencial
p) automatização de operações, atividades e processos; 
q) gestão da capacidade, no sentido de equilibrar oferta e demanda dos fatores de produção (recursos) minimizando a ociosidade; 
r) gestão da lucratividade de produtos, clientes, classes ou categorias de clientes, canais, mercados e segmentos de mercado etc.; 
s) avaliação da viabilidade econômica de projetos
Definições
Definições
gastos ou dispêndios: consistem no sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer. Segundo a contabilidade, serão em última instância classificados como custos ou despesas, a depender de sua importância na elaboração do produto ou serviço. Alguns gastos podem ser temporariamente classificados como investimentos e, à medida que forem consumidos, receberão a classificação de custos ou despesas; 
Definições
investimentos: representam gastos ativados em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos. Ficam temporariamente "congelados" no ativo da entidade e, posteriormente e de forma gradual, são "descongelados" e incorporados aos custos e despesas; 
custos: representam os gastos relativos a bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços. Portanto, estão associados aos produtos ou serviços produzidos pela entidade. 
despesas: correspondem a bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Não estão associadas à produção de um produto ou serviço. 
Definições
perdas: representam bens ou serviços consumidos de forma anormal. Consiste em:.(i) um gasto não intencional decorrente de fatores externos extraordinários (despesa) ou (ii) atividade produtiva normal da empresa (custo). 
desembolsos: consistem no pagamento do bem ou serviço, independentemente de quando o produto ou serviço foi ou será consumido 
Princípios Contábeis aplicados a Custos
Princípio da Realização da Receita
Reconhecimento contábil do resultado somente quando da realização da receita que ocorre, em regra, quando da transferência do bem ou do serviço para terceiros. 
Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas 
Diz respeito ao reconhecimento das despesas: 
Despesas especificamente incorridas para a consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas; 
Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabilizadas. 
Princípio da Competência ou da Confrontação entre Despesas e Receitas
Diz respeito ao reconhecimento das despesas: Despesas especificamente incorridas para a consecução daquelas receitas que estão sendo reconhecidas; Despesas incorridas para a obtenção de receitas genéricas, e não necessariamente daquelas que agora estão sendo contabilizadas. 
Pode-se corrigir pelo índice de inflação. Registro de gastos efetivos da entidade, representados por pagamentos ou promessa de pagamentos pelos bens ou serviços recebidos. O que se deixou de ganhar com a decisão de produzir o bem não é considerado custo de produção. 
Princípio do Custo Histórico como Base de Valor Registro pelo valor original de entrada
Consistência ou Uniformidade 
Uma vez adotada uma alternativa dentre várias contabilmente aceitas, não se deve mudar de critério a cada período. Caso a mudança de critério seja necessária deve-se informar o fato e os efeitos do mesmo no resultado da empresa. 
Conservadorismo ou Prudência Espírito de precaução.
Em caso de dúvida fundamentada sobre tratar determinado gasto como custo ou despesa deve-se considerar como despesa. 
Materialidade ou Relevância
Desobriga de um tratamento mais rigoroso itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais. 
Classificações - custos
- diretos ou primários: são aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Consistem nos materiais diretos usados na fabricação do produto e mão-de-obra direta. Apresentam a propriedade de serem perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. Exemplos: aço para fabricar chapas, salários dos operários etc.; 
- indiretos: necessitam de aproximações, isto é, algum critério de rateio, para serem atribuídos aos produtos. Exemplos: seguros e aluguéis da fábrica, supervisão de diversas linhas de produção;
Classificações
Fixo - são custos que, em determinado período de tempo e em certa capacidade instalada, não variam, qualquer que seja o volume de atividade da empresa 
Variáveis - seu valor total altera-se diretamente em função das atividades da empresa. Quanto maior a produção, maiores serão os custos variáveis 
Classificações
Semifixo - correspondem a custos que são fixos em determinado patamar, passando a ser variáveis quando esse patamar for excedido 
Semivariáveis - correspondem a custos variáveis que não acompanham linearmente a variação da produção, mas aos saltos, mantendo-se fixos dentro de certos limites. 
Classificações
Classificações
- despesas fixas: não variam em função do volume de vendas. 
- despesas variáveis: variam de acordo com as vendas. 
82
Custos ... afinal, o que é isto ?
82
83
Definição de Custos
São essencialmente medidas monetárias dos sacrifícios com os quais uma organização tem que arcar a fim de atingir seus objetivos
83
84
Razões da Contabilidade de Custos
Determinação do lucro : empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração;
Controle das operações : e demais recursos produtivos como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado;
Tomada de decisões : o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar); formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada.
84
85
Por quê estudar os Custos ?
Atender necessidades gerenciais de três tipos :
informações sobre a rentabilidade e desempenho de diversas atividades da entidade
auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das operações
informações para a tomada de decisões85
86
Terminologia contábil
Algumas das terminologias mais usuais :
gastos : sacrifício financeiro que a entidade arca para a obtenção de um produto ou serviço qualquer
investimento : gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuros períodos
custos : gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços
despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas
desembolso : pagamento do bem ou serviço
perda : bem ou serviços consumidos de forma anormal
86
87
Cuidados na separação entre C e D
a) Valores irrelevantes devem ser considerados como despesas (princípios do conservadorismo e materialidade);
b) Valores relevantes que tem sua maior parte considerada como despesa, com a característica de se repetirem a cada período, devem ser considerados na sua íntegra (princípio do conservadorismo);
c) Valores com rateio extremamente arbitrário também devem ser considerados como despesa do período.
d) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos : como despesas do período em que incorrem, ou como investimento para amortização na forma de custo dos produtos a serem elaborados futuramente.
87
88
Fluxo dos Custos
Custos
Diretos
Indiretos
Estoques
Materiais Diretos
Produtos em Elaboração
Produtos Acabados
Balanço Patrimonial
(+) Receitas
(=) Resultado
(-) Despesas
(-) Custos do DRE
CMV
CPV
CSP
Demonstrativo de
Resultado do Exercício
88
89
Classificações : Unidade
Diretos : diretamente incluídos no cálculo dos produtos; materiais diretos e mão de obra direta; perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva.
Indiretos : necessitam de aproximações, rateio
Primários : apenas incluem a matéria prima e a mão-de-obra direta.
De transformação : Igualmente denominados custos de conversão ou custos de agregação. Consistem no esforço agregado pela empresa na obtenção do produto. Exemplos : mão-de-obra direta e custos indiretos de fabricação.
89
90
Elementos de custos
Material Direto (MD): todo material que pode ser alocado diretamente à unidade do produto que está sendo fabricado e que sai da fábrica incorporado ao produto. Exemplo : embalagem.
Mão de Obra Direta (MOD) : todo o salário pago ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que está sendo produzida.
Despesas Indiretas de Fabricação (DIF) : todas as despesas relacionadas com a fabricação e que não podem ser economicamente separadas entre as unidades que estão sendo produzidas.
90
91
Não são elementos diversos
Despesas diversas : não podem ser alocadas ao produto final
despesas com vendas
salário do pessoal administrativo
água e luz do escritório
91
92
Custos por Departamentos
Custos por Departamentos
92
93
Vantagens dos Departamentos
Reduzir arbitrariedade dos rateios
Aumentar níveis de controle
93
94
Custos por Processos
Custos por Processos
94
95
Custos por processo
Os custos são inicialmente classificados por tipo de gasto (natureza contábil) e depois compilados por processos específicos. Posteriormente, todos os custos são distribuídos às unidades produzidas, através dos processos específicos.
Deve procurar refletir todo o processo físico da produção, criando centros de custos. Os números são posteriormente transferidos de um centro para o seguinte, do mesmo modo como a produção transfere o produto fisicamente para outra fase. 
95
96
Esquema de custos por processo
96
97
Exercícios
A Indústria de Roupas Bonita e Bela produz um único produto : calças jeans masculinas. Seus departamentos industriais são direcionados às atividades de corte, costura e acabamento. Todos os produtos elaborados passam pelos três departamentos, nesta ordem. Apenas no setor de acabamento não são incorporados materiais diretos aos produtos. Com base nos números fornecidos a seguir, estime os custos totais e unitários por departamento e o custo unitário de cada produto comercializado. Sabe-se que os estoques iniciais e finais são nulos e que no período analisado foram iniciadas e completadas 1500 unidades.
97
98
Custos por Ordem de Produção
98
99
Definição
No sistema de custos por ordem de produção (ou encomenda) os custos são acumulados em folhas (ou registros eletrônicos) denominados Ordens de Produção ou Ordens de Fabricação. A soma das Ordens de Produção em Aberto representa o Estoque de Produtos em Processo. Quando os produtos ou serviços são completados, as Ordens são encerradas e os custos são transferidos para o estoque de produtos acabados ou CPV, a depender da situação (Crepaldi, p. 122).
99
100
Esquema de contabilização
100
101
Custo Padrão
Custo Padrão
101
102
Definição de Custo Padrão
O custo padrão consiste em técnica de fixar previamente preços para cada produto que a empresa fabrica. Duas das principais razões de se utilizar o custo padrão consiste no uso gerencial das informações ou como forma de agilizar os processos de encerramentos mensais. Ressalta-se que esta forma de custeio não é aceita para avaliação de estoques na data de balanço, exceto quando a diferença for irrelevante.
102
103
Estimado versus Padrão
Custo estimado : estabelecido com base em custos de períodos anteriores, ajustados em função de expectativas de ocorrências futuras
Custo padrão : estabelecido com mais critério, representando o custo que um determinado produto deveria custar, em condições normais de eficiência da
 mão-de-obra e dos equipamentos.
103
104
Padrões : físicos e monetários
Físicos : como materiais diretos, mão-de-obra direta, consumo de energia, etc. são de responsabilidade de áreas operacionais, como produção, PCP, desenvolvimento de produto, etc.
Monetários : custos em unidades monetárias dos recursos necessários, são de responsabilidade de áreas administrativas, como controladoria, compras, departamento de pessoal.
104
105
Definição de padrões
105
106
Análise possível
106
107
Custeio Direto
Custeio Variável
107
108
Definição
Não elaborar rateios
Apenas considerar no custo os gastos diretamente identificáveis aos produtos
108
109
DRE no custeio variável
109
110
Custeio Baseado em Atividades
Custeio Baseado em Atividades
110
111
Definição
Sistema de custeio por atividades
Custos são transferidos de acordo com atividades executadas
111
112
Problemas dos custeios tradicionais
Basicamente de dois tipos
redução da MOD
aumentos de CIFs
Rateios
Ineficientes
112
113
Incentivos ao ABC
o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção o que tem ocasionado um aumento absoluto e relativo constante dos custos indiretos, em detrimento à redução dos custos com mão-de-obra;
o crescimento da diversidade de produtos e modelos fabricados na mesma planta, o que requer uma melhoria da precisão dos critérios de custeio.
113
114
Atividade de suporte
de instalações
Gerenciamento da fábrica
Manutenção de prédios
Serviços gerais
Atividade de suporte
de produtos
Engenharia do processo
Especificações do produto
Alterações de engenharia
Atividades em lotes
Ajustes e preparação
Movimentação de materiais
Pedidos e inspeção de compras
Atividades de nível unitário
Materiais
Mão-de-obra
Horas de máquina
Energia
Grupos de Atividades
114
115
Almoxarifado
No. de Lotes
Processados
Manutenção
Horas de
Manutenção
Produção
Horas de Produção
Algodão
Linho
20
30
90
60
170
80
50
800
1200
Exemplo de Custeio por Atividades
115
116
Custos para Decisões
116
117
Conceito Físico da Alavanca
A aplicação de uma força menor no braço mais longo, resulta em força contrária maior no braço mais curto.
1 Kgf
10 Kgf
10 m
1 m
117
118
Alavancagem Empresarial
Variaçãodas Vendas
2%
Gastos Fixos
Variação 
no Resultado
20%
118
119
Graus de alavancagem
Definições e fórmulas :
119
120
Ponto de equilíbrio
Q ou $ para lucro nulo
No Ponto de Equilíbrio, 
Receitas
=
Custos
120
121
Unidades produzidas
e comercializadas
Unidades
Monetárias
$
Receitas
Custos
PEC1
PEC2
Lucro
Máximo
Qtde de Lucro
Máximo
Ponto de Equilíbrio
121
122
Unidades produzidas
e comercializadas
Unidades
Monetárias
$
Receitas
Custos
PEC1
PEC2
Lucro
Máximo
Qtde de Lucro
Máximo
Custos’
PEC2’
Q’
Novo Ponto de Equilíbrio
122
123
Custos e Estratégia
Custos e
Estratégia
123
124
Ferramentas de Planejamento Estratégico
Curva de Aprendizagem
Ciclo de vida
Matriz BCG
Cinco forças de Porter
“Sorriso” : Custos versus 
Diferenciação
124
125
Curva de Aprendizagem
Custo marginal cai com aumentos de produção
125
126
Ciclo de vida
126
127
Matriz BCG
?
?
Crescimento do Mercado
Crescimento do Mercado
Participação da Empresa
Participação da Empresa
+
+
-
-
+
+
-
-
127
128
Formação de Preços
Preços
128
129
Formação de Preço e Sucesso
O sucesso empresarial pode não ser conseqüência da DECISÃO DE PREÇO. Contudo, o preço equivocado de um produto certamente o levará ao insucesso. 
E definir o valor de sua comercialização jamais poderá realizar-se de forma cartesiana. (SARDINHA, 1995: 01)
129
130
Objetivos dos Preços
Proporcionar, a longo prazo, o maior lucro possível
Empresa buscam a perpetuidade
Cuidados com preços de curto prazo para a maximizar lucros
Permitir a maximização lucrativa da participação de mercado
Faturamento e lucros devem ser aumentados
Efeitos negativos sobre os lucros : excesso de estoques, fluxo de caixa negativo, concorrência agressiva, sazonalidade, etc;
Maximizar a capacidade produtiva
reduzir ociosidade e desperdícios operacionais 
preços devem considerar a capacidade de atendimento aos clientes 
preços baixos podem ocasionar elevação de vendas e a não capacidade da manutenção de qualidade do atendimento ou dos prazos de entrega
preços elevados reduzem vendas, podendo ocasionar ociosidade da estrutura de produção o de pessoal;
Maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo auto-sustentado 
o retorno do capital se dá através lucros auferidos ao longo do tempo. Assim, somente através da correta fixação e mensuração dos preços de venda é possível assegurar o correto retorno do investimento efetuado.
130
131
Métodos de Formação de Preços
Custo pleno: preços estabelecidos com base nos custos plenos ou integrais (custos totais de produção, acrescidos das despesas de vendas, de administração e da margem de lucro desejada). 
Custo de transformação: preços estabelecidos com base, apenas, nos custos de transformação, não considerando nos cálculos os custos com materiais diretos.
131
132
Preço : Custo Pleno x Transformação
O método de custeio pleno remunera TODOS os recursos empregados no produto, inclusive os Materiais Diretos, que não representam esforços da empresa
O método do custo de transformação considera APENAS os esforços da empresa (MOD e CIF)
132
133
Custo Marginal
Similar ao custeio direto, apenas custos incrementais são considerados na formação de preços
Vantagens : 
a capacidade de produção instalada e projetada influencia os custos indiretos fixos, e não o número de unidades efetivamente fabricadas no período. Assim, os custos indiretos representam custos para criar a disponibilidade – custos relacionados a estar pronto para produzir. Seriam incorridos independentemente do volume de produção no período;
os ativos fixos geram custos a medida em que se depreciam – fato normalmente associado ao tempo e não ao volume produzido;
a abordagem por contribuição está relacionada diretamente à variação dos lucros em decorrência das vendas, facilitando as análises.
133
134
Desvantagens do Custo Marginal
A longo prazo, as receitas obtidas pela empresa devem ser capazes de cobrir os custos integrais da empresa 
A aceitação de novos pedidos com base em preços estipulados com base nos custos marginais pode criar conflitos com consumidores tradicionais e/ou com o novo cliente no futuro
Corre-se o risco de, ao praticar preços menores para pedidos incrementais, provocar atos de retaliação de competidores, resultando na fixação de baixas margens para o produto
Nem sempre é simples associar os custos incrementais aos novos pedidos. Os custos variáveis nem sempre são iguais aos custos marginais ou incrementais – alguns custos fixos poderiam se tornar variáveis.
134
135
Taxa de Retorno Requerida
Estimada com base no custo de oportunidade do capital e no volume de investimentos necessários às operações da empresa 
135
136
Orçamento
Orçamento de Custos
136
137
Orçamento de Custos
Realiza-se no curto prazo, normalmente um ano, e fornece uma direção dos passos que os gestores devem seguir no período corrente para que os objetivos organizacionais sejam atingidos.
137
Antes dos departamentos
Depois dos departamentos
Fábrica
CC
1
CC
2
CC
3
CC
4
A
A
B
B
C
C
Produtos
Antes dos departamentos
Depois dos departamentos
Fábrica
CC
1
CC
2
CC
3
CC
4
A
A
B
B
C
C
Produtos
Estoque MP
Produtos em Proc
Produtos Acabados
Custo das Vendas
1
2
2a
6
6
7
7
Mão de obra direta
3a
5
Controle de CIFs
Contas Várias
Departamentais
CIFs aplicados
a Pagar e Transfer
Material Indireto
2b
T
5
1
MO Indireta
3b
T
3
Outros CIFs
4
4
Estoque MP
Produtos em Proc
Produtos Acabados
Custo das Vendas
1
2
2a
6
6
7
7
Mão de obra direta
3a
5
Controle de CIFs
Contas Várias
Departamentais
CIFs aplicados
a Pagar e Transfer
Material Indireto
2b
T
5
1
MO Indireta
3b
T
3
Outros CIFs
4
4
CorteCosturaAcabamento
Materiais diretos45.000,0060.000,00 - 
MOD60.000,0024.000,0045.000,00
CIFs aplicados36.000,0030.000,0054.000,00
Plan1
	
		Conta	Valor ($)		Conta	Valor ($)		BP	Subgrupo
		Caixa	700.00		Empréstimos CP	350.00		1	10
		Contas a Receber	1,400.00		Fornecedores	500.00		1	20
		Provisão devedores duvidosos	(200.00)		Imposto de renda a pagar	650.00		1	25
		Estoques	900.00		Impostos sobre vendas a pagar	400.00		1	30
		Aplicações LP	800.00		Empréstimos LP	1,350.00		1	40
		Imobilizado	1,000.00		Capital	700.00		1	50
		Investimentos	300.00		Lucros anteriores	950.00		1	60
					Lucro exercício	600.00
								2	10
		Total do ativo	4,900.00		Total do passivo	4,900.00		2	20
								2	30
								2	35
								2	50
								2	70
								2	80
								2	90
Plan2
	
	Cód	Conta	Valor
	1	Receita de Vendas	14,000.00		$14.000,00
	2	(-) Devoluções	(300.00)		$300,00
	2.5	(-) Impostos sobre vendas	(1,800.00)		$1.800,00
		Receita líquida	11,900.00
	3	Custo da mercadoria vendida	(8,000.00)		$8.000,00
		Lucro Bruto	3,900.00
	4	Despesas Administrativas	(2,000.00)		$2.000,00
	5	Despesas operacionais	(3,000.00)		$3.000,00
	6	Despesa de depreciação	(600.00)		$600,00
	7	Despesas financeiras	(500.00)		$500,00
		Lucro Operacional	(2,200.00)
Plan3
	
		Conta	Valor ($)
		CMV	(2,500.00)
		Fornecedores	600.00
		Lucros anteriores	100.00
		Empréstimos LP	750.00
		Receita Bruta	4,000.00
		Contas a Receber	450.00
		Aplicações LP	450.00
		Despesas	(500.00)
		Imposto de Renda pago	(175.00)
		Lucro exercício	325.00
		Deduções	(500.00)
	10	Caixa	400.00
		Imobilizado	2,600.00
	20	Estoques	1,050.00
		Impostos	550.00
		Investimentos	250.00
		Capital	2,675.00
		Empréstimos CP	200.00
Plan3 (2)
	
		Conta	$
		Materiais requisitados : diretos	8,200.00
		Depreciação do parque industrial	1,700.00
		Aluguel da fábrica	5,200.00
		Aluguel de escritórios administrativos	7,400.00
		Materiais requisitados : indiretos	950.00
		Depreciação de computadores da diretoria	720.00
		Mão de obra direta	9,400.00
		Seguro daárea industrial	2,600.00
					Método	Estoque	Lucro	Imposto de Renda
					UEPS	Menos estoque	Menos lucro	Menos Imp de Renda
					Custo Médio	Equilíbrio entre UEPS e PEPS	Equilíbrio entre UEPS e PEPS	Equilíbrio entre UEPS e PEPS
					PEPS	Mais estoque	Mais lucro	Mais Imp de Renda
											Item	Valor ($)	%
											Linhas de costura	80	0%
											Cera polidora	600	0%
											Óleo lubrificante	450	0%
											Cabos	80,000.00	30%
											Plástico de embalagem	3,500.00	1%
											Filmes de polietileno	360	0%
											Filtros	560	0%
											Peças de reposição	8,200.00	3%
											Fitas adesivas para embalagem	800	0%
											Couro	16,000.00	6%
											Rolamentos industriais	1,400.00	1%
											Parafusos	1,300.00	0%
											Caixas de papelão	2,600.00	1%
											Chapas	150,000.00	56%
											Total	265,850.00	100%
																Número de dias por ano	365
																(-) Repousos semanais remunerados	-48
																(-) Férias	-30
																(-) Feriados (em média)	-12
																(=) Número máximo de dias à disposição	275
																(x) Jornada diária	7.3333
																(=) Número máximo de horas à disposição	2,016.67
																Contribuições percentuais
																Previdência Social	20.00%
																Fundo de Garantia	8.00%
																Seguro - acidentes de trabalho	3.00%
																Salário - educação	2.50%
																SESI ou SESC	1.50%
																SENAI ou SENAC	1.00%
																INCRA	0.20%
																SEBRAE	0.60%
																Total	36.80%
																a) Salários			d) Adicional constitucional de férias
																Número máximo de horas à disposição	2,016.67		Percentual constitucional	33.33%
																Valor da hora trabalhada	100		Total de férias	22,000.00
																Total de salários	201,666.67		Total de adicional de férias	7,333.33
																b) Repousos semanais remunerados			e) 13o Salário
																Número de repousos em dias	48		13o em dias	30
																Jornada diária	7.3333		Jornada diária	7.3333
																Número de repousos em horas	352		13o em horas	220
																Valor da hora trabalhada	100		Valor da hora trabalhada	100
																Total de repousos semanais remunerados	35,200.00		Total de férias	22,000.00
																c) Férias			f) Feriados
																Férias em dias	30		Feriados em dias	12
																Jornada diária	7.3333		Jornada diária	7.3333
																Férias em horas	220		13o em horas	88
																Valor da hora trabalhada	100		Valor da hora trabalhada	100
																Total de férias	22,000.00		Total de feriados	8,800.00
																Subtotal	$
																a) Salários	201,666.67
																b) Repousos semanais remunerados	35,200.00
																c) Férias	22,000.00
																d) Adicional constitucional de férias	7,333.33
																e) 13o Salário	22,000.00
																f) Feriados	8,800.00
																Subtotal	297,000.00
																Acréscimo legal outras contribuições	36.80%
																Total com contribuições	406,296.00
																Número de horas trabalhadas por ano	2,016.67
																Total Geral por hora	201.47
																							Característica Analisada		Produção por Ordem Específica		Produção por Processo
																							Desenvolvimento do produto		Especificação do cliente		Especificação do fabricante
																							Contratação do fornecimento		Seleção subjetiva (concorrência)		Seleção objetiva (amostra)
																							Produção		Limitada pelo cliente		Planejada pelo fabricante
																							Dimensão da produção		Número de peças contratadas		Número de peças do período
																							Mercado		Poucos compradores		Muitos compradores
																							Vendas		Procura do cliente		Procura do cliente ou oferta do fabricante
																							Produto		Sob medida		Seriado
																							Necessidade do produto		Específica do cliente		Global do mercado
																							Local de produção		Na fábrica ou no campo		Na fábrica
																							Estoque de matéria prima		Temporário e específico		Permanente, geral para vários produtos
																							Estoque de produtos		Indesejável		Necessário
																							Prazos de produção		Geralmente, médios ou longos		Geralmente, curtos
																													Característica Analisada	Produção por Ordem Específica	Produção por Processo
																													Acumulação dos custos	MAT, MOD e CIF por ordem de produção	Por departamento e, em seguida, aos produtos
																													Apuração dos custos unitários	Custo específico por ordem de produção ou lote de produtos	Custo médio por unidade produzida no período
																													Requisição de materiais	Indica-se o número de ordem de produção	Indica-se o departamento e/ou código do produto
																													Período de apuração dos custos finais	Início e término da produção ou abertura e fechamento da ordem de produção	Início e término do período contábil
																													Custo unitário	Subsídio para preços em atividades futuras	Compara custo médio em diferentes períodos para conhecer as causas das variações
																													Forma de custeamento	Predeterminada ou real	Padrão ou real
																													Racionalização no tempo	Menor	Maior
																																		Contas		Produtos		Total
																																		Principais	Calças	Camisas	Bermudas
																																		Vendas	900.00	1,800.00	3,000.00	5,700.00
																																		(-) CPV	(270.00)	(510.00)	(1,140.00)	(1,920.00)
																																		(-) Despesas Var de Vendas	(120.00)	(270.00)	(810.00)	(1,200.00)
																																		(=) Custeio direto	(390.00)	(780.00)	(1,950.00)	(3,120.00)
																																		(=) Margem de contribuição				2,580.00
																																		Custos fixos de produção				(1,050.00)
																																		Despesas fixas de vendas				(150.00)
																																		Despesas fixas financeiras				(1,050.00)
																																		(=) Custos não absorvidos pela produção				(2,250.00)
																																		(=) Resultado				330.00
																																									Corte	Costura	Acabamento
																																								Materiais diretos	45,000.00	60,000.00	-
																																								MOD	60,000.00	24,000.00	45,000.00
																																								CIFs aplicados	36,000.00	30,000.00	54,000.00
Estoque Mat Diretos
MOD
CIF
a
b
c
OP1
OP2
a1
d
a2
e
b1
b2
c1
c2
Produtos em Proc
Produtos Acabados
Custo das Vendas
d
f
f
g
g
e
Estoque Mat Diretos
MOD
CIF
a
b
c
OP1
OP2
a1
d
a2
e
b1
b2
c1
c2
Produtos em Proc
Produtos Acabados
Custo das Vendas
d
f
f
g
g
e
Materiais
Diretos
Áreas 
técnicas
Compras e
Controladoria
Quantidades
Materiais
Diretos
Materiais
Diretos
Mão-De-Obra
Direta
Áreas 
técnicas
Departamento
de Pessoal
Horas
Materiais
Diretos
Taxas
Horárias
Custos 
Indiretos de 
Fabricação
Planejamento
Controladoria
Volumes de
Produção
Materiais
Diretos
Taxas de 
CIF
Controladoria
Ficha de
Custo
Padrão
Materiais
Diretos
Áreas 
técnicas
Compras e
Controladoria
Quantidades
Materiais
Diretos
Materiais
Diretos
Mão-De-Obra
Direta
Áreas 
técnicas
Departamento
de Pessoal
Horas
Materiais
Diretos
Taxas
Horárias
Custos 
Indiretos de 
Fabricação
Planejamento
Controladoria
Volumes de
Produção
Materiais
Diretos
Taxas de 
CIF
Controladoria
Ficha de
Custo
Padrão
Quantidade
Preço
0
Qp
Qr
Pp
Pr
Variação de Preço
Variação de Quantidade
Variação Conjunta
Quantidade
Preço
0
Qp
Qr
Pp
Pr
Variação de Preço
Variação de Quantidade
Variação Conjunta
ContasProdutosTotal
PrincipaisCalçasCamisasBermudas
Vendas900,00 1.800,00 3.000,00 5.700,00 
 (-) CPV(270,00) (510,00) (1.140,00) (1.920,00) 
 (-) Despesas Varde Vendas(120,00) (270,00) (810,00) (1.200,00) 
(=) Custeio direto(390,00) (780,00) (1.950,00) (3.120,00) 
(=) Margem de contribuição2.580,00 
Custos fixos de produção(1.050,00) 
Despesas fixas de vendas(150,00) 
Despesas fixas financeiras(1.050,00) 
(=) Custos não absorvidos pela produção(2.250,00) 
(=) Resultado330,00 
Plan1
	
		Conta	Valor ($)		Conta	Valor ($)		BP	Subgrupo
		Caixa	700.00		Empréstimos CP	350.00		1	10
		Contas a Receber	1,400.00		Fornecedores	500.00		1	20
		Provisão devedores duvidosos	(200.00)		Imposto de renda a pagar	650.00		1	25
		Estoques	900.00		Impostos sobre vendas a pagar	400.00		1	30
		Aplicações LP	800.00		Empréstimos LP	1,350.00		1	40
		Imobilizado	1,000.00		Capital	700.00		1	50
		Investimentos	300.00		Lucros anteriores	950.00		1	60
					Lucro exercício	600.00
								2	10
		Total do ativo	4,900.00		Total do passivo	4,900.00		2	20
								2	30
								2	35
								2	50
								2	70
								2	80
								2	90
Plan2
	
	Cód	Conta	Valor
	1	Receita de Vendas	14,000.00		$14.000,00
	2	(-) Devoluções	(300.00)		$300,00
	2.5	(-) Impostos sobre vendas	(1,800.00)		$1.800,00
		Receita líquida	11,900.00
	3	Custo da mercadoria vendida	(8,000.00)		$8.000,00
		Lucro Bruto	3,900.00
	4	Despesas Administrativas	(2,000.00)		$2.000,00
	5	Despesas operacionais	(3,000.00)		$3.000,00
	6	Despesa de depreciação	(600.00)		$600,00
	7	Despesas financeiras	(500.00)		$500,00
		Lucro Operacional	(2,200.00)
Plan3
	
		Conta	Valor ($)
		CMV	(2,500.00)
		Fornecedores	600.00
		Lucros anteriores	100.00
		Empréstimos LP	750.00
		Receita Bruta	4,000.00
		Contas a Receber	450.00
		Aplicações LP	450.00
		Despesas	(500.00)
		Imposto de Renda pago	(175.00)
		Lucro exercício	325.00
		Deduções	(500.00)
	10	Caixa	400.00
		Imobilizado	2,600.00
	20	Estoques	1,050.00
		Impostos	550.00
		Investimentos	250.00
		Capital	2,675.00
		Empréstimos CP	200.00
Plan3 (2)
	
		Conta	$
		Materiais requisitados : diretos	8,200.00
		Depreciação do parque industrial	1,700.00
		Aluguel da fábrica	5,200.00
		Aluguel de escritórios administrativos	7,400.00
		Materiais requisitados : indiretos	950.00
		Depreciação de computadores da diretoria	720.00
		Mão de obra direta	9,400.00
		Seguro da área industrial	2,600.00
					Método	Estoque	Lucro	Imposto de Renda
					UEPS	Menos estoque	Menos lucro	Menos Imp de Renda
					Custo Médio	Equilíbrio entre UEPS e PEPS	Equilíbrio entre UEPS e PEPS	Equilíbrio entre UEPS e PEPS
					PEPS	Mais estoque	Mais lucro	Mais Imp de Renda
											Item	Valor ($)	%
											Linhas de costura	80	0%
											Cera polidora	600	0%
											Óleo lubrificante	450	0%
											Cabos	80,000.00	30%
											Plástico de embalagem	3,500.00	1%
											Filmes de polietileno	360	0%
											Filtros	560	0%
											Peças de reposição	8,200.00	3%
											Fitas adesivas para embalagem	800	0%
											Couro	16,000.00	6%
											Rolamentos industriais	1,400.00	1%
											Parafusos	1,300.00	0%
											Caixas de papelão	2,600.00	1%
											Chapas	150,000.00	56%
											Total	265,850.00	100%
																Número de dias por ano	365
																(-) Repousos semanais remunerados	-48
																(-) Férias	-30
																(-) Feriados (em média)	-12
																(=) Número máximo de dias à disposição	275
																(x) Jornada diária	7.3333
																(=) Número máximo de horas à disposição	2,016.67
																Contribuições percentuais
																Previdência Social	20.00%
																Fundo de Garantia	8.00%
																Seguro - acidentes de trabalho	3.00%
																Salário - educação	2.50%
																SESI ou SESC	1.50%
																SENAI ou SENAC	1.00%
																INCRA	0.20%
																SEBRAE	0.60%
																Total	36.80%
																a) Salários			d) Adicional constitucional de férias
																Número máximo de horas à disposição	2,016.67		Percentual constitucional	33.33%
																Valor da hora trabalhada	100		Total de férias	22,000.00
																Total de salários	201,666.67		Total de adicional de férias	7,333.33
																b) Repousos semanais remunerados			e) 13o Salário
																Número de repousos em dias	48		13o em dias	30
																Jornada diária	7.3333		Jornada diária	7.3333
																Número de repousos em horas	352		13o em horas	220
																Valor da hora trabalhada	100		Valor da hora trabalhada	100
																Total de repousos semanais remunerados	35,200.00		Total de férias	22,000.00
																c) Férias			f) Feriados
																Férias em dias	30		Feriados em dias	12
																Jornada diária	7.3333		Jornada diária	7.3333
																Férias em horas	220		13o em horas	88
																Valor da hora trabalhada	100		Valor da hora trabalhada	100
																Total de férias	22,000.00		Total de feriados	8,800.00
																Subtotal	$
																a) Salários	201,666.67
																b) Repousos semanais remunerados	35,200.00
																c) Férias	22,000.00
																d) Adicional constitucional de férias	7,333.33
																e) 13o Salário	22,000.00
																f) Feriados	8,800.00
																Subtotal	297,000.00
																Acréscimo legal outras contribuições	36.80%
																Total com contribuições	406,296.00
																Número de horas trabalhadas por ano	2,016.67
																Total Geral por hora	201.47
																							Característica Analisada		Produção por Ordem Específica		Produção por Processo
																							Desenvolvimento do produto		Especificação do cliente		Especificação do fabricante
																							Contratação do fornecimento		Seleção subjetiva (concorrência)		Seleção objetiva (amostra)
																							Produção		Limitada pelo cliente		Planejada pelo fabricante
																							Dimensão da produção		Número de peças contratadas		Número de peças do período
																							Mercado		Poucos compradores		Muitos compradores
																							Vendas		Procura do cliente		Procura do cliente ou oferta do fabricante
																							Produto		Sob medida		Seriado
																							Necessidade do produto		Específica do cliente		Global do mercado
																							Local de produção		Na fábrica ou no campo		Na fábrica
																							Estoque de matéria prima		Temporário e específico		Permanente, geral para vários produtos
																							Estoque de produtos		Indesejável		Necessário
																							Prazos de produção		Geralmente, médios ou longos		Geralmente, curtos
																													Característica Analisada	Produção por Ordem Específica	Produção por Processo
																													Acumulação dos custos	MAT, MOD e CIF por ordem de produção	Por departamento e, em seguida, aos produtos
																													Apuração dos custos unitários	Custo específico por ordem de produção ou lote de produtos	Custo médio por unidade produzida no período
																													Requisição de materiais	Indica-se o número de ordem de produção	Indica-se o departamento e/ou código do produto
																													Período de apuração dos custos finais	Início e término da produção ou abertura e fechamento da ordem de produção	Início e término do período contábil
																													Custo unitário	Subsídio para preços em atividades futuras	Compara custo médio em diferentes períodos para conhecer as causas das variações
																													Forma de custeamento	Predeterminada ou real	Padrão ou real
																													Racionalização no tempo	Menor	Maior
																																		Contas		Produtos		Total
																																		Principais	Calças	Camisas	Bermudas
																																		Vendas	900.00	1,800.00	3,000.00	5,700.00
																																		(-) CPV	(270.00)	(510.00)	(1,140.00)	(1,920.00)
																																		(-) Despesas Var de Vendas	(120.00)	(270.00)	(810.00)	(1,200.00)(=) Custeio direto	(390.00)	(780.00)	(1,950.00)	(3,120.00)
																																		(=) Margem de contribuição				2,580.00
																																		Custos fixos de produção				(1,050.00)
																																		Despesas fixas de vendas				(150.00)
																																		Despesas fixas financeiras				(1,050.00)
																																		(=) Custos não absorvidos pela produção				(2,250.00)
																																		(=) Resultado				330.00
Ativo
Ativo
Passivo
Passivo
PL
PL
Custos Fixos do Ativo
Custos Fixos do Ativo
ou Operacionais
ou Operacionais
Custos Fixos do Passivo
Custos Fixos do Passivo
ou Financeiros
ou Financeiros
Ativo
Ativo
Passivo
Passivo
PL
PL
Custos Fixos do Ativo
Custos Fixos do Ativo
ou Operacionais
ou Operacionais
Custos Fixos do Passivo
Custos Fixos do Passivo
ou Financeiros
ou Financeiros
Grau de
Alavancagem
Fórmula
O que expressa
Operacional (GAO)
%
D
 Lucro Operac / % 
D
 Vendas
Relação entre variações no lucro
operacional em decorrência de variações
nas vendas. Decorre da existência de
custos fixos operacionais.
Financeira (GAF)
%
D
 Lucro Liq / %
D
 Lucro Operac
Relação entre variações no lucro líquido
em decorrência de variações no lucro
operacional. Decorre da existência de
custos fixos financeiros.
Combinada (GAC)
%
D
 Lucro Liq / % 
D
 Vendas
ou
GAO x GAF
Relação entre variações no lucro líquido
em decorrência de variações nas vendas.
Decorre da existência de custos fixos
operacionais e financeiros.
Grau de Alavancagem
Fórmula
O que expressa
Operacional (GAO)
% Lucro Operac / %  Vendas
Relação entre variações no lucro operacional em decorrência de variações nas vendas. Decorre da existência de custos fixos operacionais.
Financeira (GAF)
% Lucro Liq / % Lucro Operac
Relação entre variações no lucro líquido em decorrência de variações no lucro operacional. Decorre da existência de custos fixos financeiros.
Combinada (GAC)
% Lucro Liq / %  Vendas
ou
GAO x GAF
Relação entre variações no lucro líquido em decorrência de variações nas vendas. Decorre da existência de custos fixos operacionais e financeiros.
Volume
Custo
unidades
Unitário
1
100,00
 
 
2
80,00
 
 
4
64,00
 
 
8
51,20
 
 
16
40,96
 
 
32
32,77
 
 
64
26,21
 
 
20,00
45,00
70,00
95,00
0
20
40
60
Unidades produzidas
Custo Unitário ($)
Volume
Custo
unidades
Unitário
1
100,00
 
 
2
80,00
 
 
4
64,00
 
 
8
51,20
 
 
16
40,96
 
 
32
32,77
 
 
64
26,21
 
 
20,00
45,00
70,00
95,00
0
20
40
60
Unidades produzidas
Custo Unitário ($)
ComponentePlenoTransfPlenoTransf
Matérias-primas15,00 15,00 5,00 5,00 
Custos de transformação20,00 20,00 30,00 30,00 
Despesas de vendas e administração5,00 5,00 6,00 6,00 
Custo total de produção e venda40,00 40,00 41,00 41,00 
Lucro sobre o custo integral (20%)8,00 8,20 
Lucro sobre o custo de transf. (40 %)8,00 12,00 
Preço de venda sugerido48,00 48,00 49,20 53,00 
BlusaSaia
Plan1
	
			Blusa		Saia
		Componente	Pleno	Transf	Pleno	Transf
		Matérias-primas	15.00	15.00	5.00	5.00
		Custos de transformação	20.00	20.00	30.00	30.00
		Despesas de vendas e administração	5.00	5.00	6.00	6.00
		Custo total de produção e venda	40.00	40.00	41.00	41.00
		Lucro sobre o custo integral (20%)	8.00		8.20
		Lucro sobre o custo de transf. (40 %)		8.00		12.00
		Preço de venda sugerido	48.00	48.00	49.20	53.00
Plan2
	
Plan3
	
PC
AC
ELP
RLP
PL
AP
Plan1
	
			Blusa		Saia
		Componente	Pleno	Transf	Pleno	Transf
		Matérias-primas	15.00	15.00	5.00	5.00
		Custos de transformação	20.00	20.00	30.00	30.00
		Despesas de vendas e administração	5.00	5.00	6.00	6.00
		Custo total de produção e venda	40.00	40.00	41.00	41.00
		Lucro sobre o custo integral (20%)	8.00		8.20
		Lucro sobre o custo de transf. (40 %)		8.00		12.00
		Preço de venda sugerido	48.00	48.00	49.20	53.00
						PC
					AC
						ELP
					RLP
						PL
					AP
Plan2
	
Plan3

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