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Pmsus 4 - Controle de doenças cronicas não transmissíveis

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Disciplina: PMSUS 4 (Reflexão)
 SíNTESE OFICINA 1
objetivos
1. Compreender como a atenção básica atua na prevenção e controle das dcnt
2. Quais os programas de saude direcionados às dcnt
3. Estudas as estrategias utilizadas pela vigilancia das dcnt
4. Analisar os desafios e impactos enfrentados pelo sus na prevenção e controle das dcnt
5. Aprender os benefícios proporcionados pela informação sobre ca para a saúde pública
6. Estudar a prevalência dos diferentes tipos de ca entre homens e mulheres
7. Entender o contraste do perfil epidemiológico entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos 
8. Verificar variações dos tipos de ca por localidade de acordo com seus fatores condicionantes e determinantes.
9. Pesquisar sobre o siscan/ siscolo. 
10. Conhecer a rede oncológica e seu perfil epidemiológico.
1- compreender como a atenção básica atua na prevenção e controle das dcnt
· As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são a causa principal de mortalidade e de incapacidade prematura na maioria dos países de nosso continente, incluindo o Brasil (OPAS/OMS), todavia o SUS, permanece atuando de forma fragmentada, direcionando suas atividades para doenças agudas.
· O MS vem desenvolvendo diretrizes, metodologias e instrumentos de apoio às equipes de Saúde e realizando um esforço para que se organize a Rede de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas, visando a qualificação o cuidado integral, ampliando as estratégias de promoção da saúde, de prevenção de DCNT, inclusive das complicações, além de tratamento e recuperação.
· Política Nacional de Atenção Integral a Hipertensão Arterial e ao Diabetes objetiva articular e integrar ações nos diferentes níveis de complexidade e nos setores públicos e privados para reduzir fatores de risco e a morbimortalidade por essas doenças e suas complicações, priorizando a promoção de hábitos saudáveis de vida, prevenção e diagnóstico precoce e atenção de qualidade na atenção básica. A prevenção e o controle da hipertensão arterial e do diabetes são ações prioritárias na Atenção Básica. Para a hipertensão estão previstas: ações educativas para controle de condições de risco (obesidade, sedentarismo, tabagismo) e prevenção de complicações, diagnóstico de casos, cadastramento de portadores, busca ativa de casos, tratamento dos doentes, diagnóstico precoce de complicações e primeiro atendimento de urgência. Para o diabetes estão previstas medidas preventivas e de promoção da saúde (ações educativas sobre condições de risco (obesidade, sedentarismo); ações educativas e de apoio para prevenção de complicações (cuidados com os pés; orientação nutricional; cessação do tabagismo e alcoolismo; controle de PA e das dilispidemias); ações educativas para auto aplicação de insulina), diagnóstico de casos, cadastramento de Portadores, busca ativa de casos, tratamento dos doentes, monitorização dos níveis de glicose sanguínea e diagnóstico precoce de complicações, primeiro atendimento de urgência, encaminhamento de casos. Essas ações são desenvolvidas na rede de atenção básica do SUS.
· Expansão da Atenção Básica: A Atenção Básica em Saúde cobre cerca de 60% da população brasileira. As equipes atuam em território definido, com população adstrita, realizando ações de promoção, vigilância em saúde, prevenção, assistência, além de acompanhamento longitudinal dos usuários, o que é fundamental na melhoria da resposta ao tratamento dos usuários com DCNT. Foram publicados os Cadernos da Atenção Básica e guias para o controle de hipertensão arterial, diabetes, obesidade, doenças do aparelho circulatório, entre outros. – Distribuição gratuita de medicamentos para hipertensão e diabetes: Expansão da atenção farmacêutica e da distribuição gratuita de 11 medicamentos para hipertensão e diabetes. 
2- quais os programas de saude direcionados às dcnt
· 4 grupos de doenças crônicas de maior impacto mundial (doenças do aparelho circulatório, diabetes, cânceres e doenças respiratórias) possuem quatro fatores de risco em comum: tabagismo, inatividade física, alimentação não saudável e consumo excessivo de álcool.
· Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022 O Plano aborda as quatro principais doenças e seus fatores de risco. Objetivo: Promover o desenvolvimento e a implementação de políticas públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em evidências para a prevenção e o controle das DCNT e seus fatores de risco e fortalecer os serviços de saúde voltados para a atenção aos portadores de doenças crônicas
· Metas nacionais propostas:
Reduzir a taxa de mortalidade prematura; reduzir a prevalência de obesidade em crianças; reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes; deter o crescimento da obesidade em adultos; reduzir as prevalências de consumo nocivo de álcool; aumentar a prevalência de atividade física no lazer; aumentar o consumo de frutas e hortaliças; reduzir o consumo médio de sal; reduzir a prevalência de tabagismo; aumentar a cobertura de mamografia em mulheres entre 50 e 69 anos; aumentar a cobertura de exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres de 25 a 64 anos; tratar 100% das mulheres com diagnóstico de lesões precursoras de câncer
· Eixos O Plano fundamenta-se no delineamento de diretrizes e ações em: 
· vigilância, informação, avaliação e monitoramento; 
· promoção da saúde;
· cuidado integral.
a) Vigilância, informação, avaliação e monitoramento Os três componentes essenciais da vigilância de DCNT são: a) monitoramento dos fatores de risco; b) monitoramento da morbidade e mortalidade específica das doenças; e c) respostas dos sistemas de saúde, que também incluem gestão, políticas, planos, infraestrutura, recursos humanos e acesso a serviços de saúde essenciais, inclusive a medicamentos. 
Principais ações: I. Realizar Pesquisa Nacional de Saúde – 2013 (em parceria com o IBGE): Pesquisar sobre temas como acesso aos serviços e sua utilização; morbidade; fatores de risco e proteção de doenças crônicas; saúde dos idosos, das mulheres e das crianças, bem como fazer medições antropométricas e de pressão arterial e coleta de material biológico. II. Estudos sobre DCNT: Fazer análises de morbimortalidade e inquéritos com foco em desigualdades em saúde (populações vulneráveis como indígenas e quilombolas), intervenções em saúde e custos de DCNT. III. Portal para o Plano de DCNT: Criar um portal na internet para monitorar e avaliar a implantação do Plano Nacional de Enfrentamento das DCNT, bem como desenvolver um sistema de gestão em DCNT.
 b) Promoção da saúde Compreendendo a importância das parcerias para superar os fatores determinantes do processo saúde-doença, foram definidas diferentes ações envolvendo diversos ministérios (Educação, Cidades, Esporte, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Agricultura/Embrapa, Trabalho e Planejamento), a Secretaria Especial de Direitos Humanos, a Secretaria de Segurança Pública, órgãos de trânsito e outros, além de organizações não governamentais, empresas e sociedade civil, com o objetivo de viabilizar as intervenções que impactem positivamente na redução dessas doenças e seus fatores de risco, em especial para as populações em situação de vulnerabilidade
Promoção a saúde: principais ações: Atividade física I. Programa Academia da Saúde: Construção de espaços saudáveis que promovam ações de promoção da saúde e estimulem a atividade física/práticas corporais, o lazer e modos de vida saudáveis em articulação com a Atenção Básica em Saúde. II. Programa Saúde na Escola: Universalização do acesso ao incentivo material e financeiro do PSE a todos os municípios brasileiros, com o compromisso de ações no âmbito da avaliação nutricional, avaliação antropométrica, detecção precoce de hipertensão arterial, sistêmica, promoção de atividades físicas e corporais, promoção da alimentação saudável e de segurança alimentar no ambiente escolar. III. Praças do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): Fortalecimentodo componente da construção de praças do PAC 2, no Eixo Comunidade Cidadã, como um equipamento que integra atividades e serviços culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, serviços socioassistenciais, políticas de prevenção à violência e de inclusão digital, oferecendo cobertura a todas as faixas etárias. IV. Reformulação de espaços urbanos saudáveis: Criação do Programa Nacional de Calçadas Saudáveis e construção e reativação de ciclovias, parques, praças e pistas de caminhadas. V. Campanhas de comunicação: Criação de campanhas que incentivem a prática de atividade física e hábitos saudáveis, articulando com grandes eventos, como a Copa do Mundo de Futebol (2014) e as Olimpíadas (2016). Alimentação saudável I. Escolas: Promoção de ações de alimentação saudável no Programa Nacional de Alimentação Escolar. II. Aumento da oferta de alimentos saudáveis: Estabelecimento de parcerias e acordos com a sociedade civil (agricultores familiares, pequenas associações e outros) para o aumento da produção e da oferta de alimentos in natura, tendo em vista o acesso à alimentação adequada e saudável. Apoio a iniciativas intersetoriais para o aumento da oferta de alimentos básicos e minimamente processados, no contexto da produção, do abastecimento e do consumo. III. Regulação da composição nutricional de alimentos processados: Estabelecimento de acordo com o setor produtivo e parceria com a sociedade civil, com vistas à prevenção de DCNT e à promoção da saúde, para a redução do sal e do açúcar nos alimentos. IV. Redução dos preços dos alimentos saudáveis: Proposição e fomento à adoção de medidas fiscais, tais como redução de impostos, taxas e subsídios, objetivando reduzir os preços dos alimentos saudáveis (frutas, hortaliças), a fim de estimular o seu consumo. V. Plano Intersetorial de Controle e Prevenção da Obesidade: Implantação do Plano visando à redução da obesidade na infância e na adolescência e à detenção do crescimento da obesidade em adultos. VI. Regulamentação da publicidade de alimentos: Estabelecimento de regulamentação específica para a publicidade de alimentos, principalmente para crianças. Tabagismo e álcool I. Adequação da legislação nacional que regula o ato de fumar em recintos coletivos. II. Ampliação das ações de prevenção e de cessação do tabagismo, com atenção especial aos grupos mais vulneráveis (jovens, mulheres, população de menor renda e escolaridade, indígenas, quilombolas). III. Fortalecimento da implementação da política de preços e de aumento de impostos dos produtos derivados do tabaco e álcool, com o objetivo de reduzir o consumo, conforme preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). IV. Apoio à intensificação de ações fiscalizatórias em relação à venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. V. Fortalecimento, no Programa Saúde na Escola (PSE), das ações educativas voltadas à prevenção e à redução do uso de álcool e do tabaco. VI. Apoio a iniciativas locais de legislação específica em relação ao controle de pontos de venda de álcool e horário noturno de fechamento de bares e outros pontos correlatos de comércio.
Envelhecimento ativo I. Implantação de um modelo de atenção integral ao envelhecimento ativo, favorecendo ações de promoção da saúde, prevenção e atenção integral. II. Promoção do envelhecimento ativo e ações de saúde suplementar. III. Incentivo aos idosos para a prática da atividade física regular no programa Academia da Saúde. IV. Capacitação das equipes de profissionais da Atenção Básica em Saúde para o atendimento, acolhimento e cuidado da pessoa idosa e de pessoas com condições crônicas. V. Incentivar a ampliação da autonomia e independência para o autocuidado e o uso racional de medicamentos. VI. Criar programas para formação do cuidador de pessoa idosa e de pessoa com condições crônicas na comunidade.
c) Cuidado integral. Serão realizadas ações visando ao fortalecimento da capacidade de resposta do Sistema Único de Saúde e à ampliação de um conjunto de intervenções diversificadas capazes de uma abordagem integral da saúde com vistas à prevenção e ao controle das DCNT. Principais ações: I. Linha de cuidado de DCNT: Definir e implementar protocolos e diretrizes clínicas das DCNT com base em evidências de custo-efetividade, vinculando os portadores ao cuidador e à equipe da Atenção Básica, garantindo a referência e contrarreferência para a rede de especialidades e hospitalar, favorecendo a continuidade do cuidado e a integralidade na atenção. Desenvolver sistema de informação de gerenciamento de DCNT. II. Capacitação e telemedicina: Capacitação das equipes da Atenção Básica em Saúde, expandindo recursos de telemedicina, segunda opinião e cursos a distância, qualificando a resposta às DCNT. III. Medicamentos gratuitos: Ampliação do acesso gratuito aos medicamentos e insumos estratégicos previstos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas das DCNT e tabagismo. IV. Câncer do colo do útero e de mama: Fortalecer as ações de prevenção e qualificação do diagnóstico precoce e tratamento dos cânceres do colo de útero e de mama; garantir acesso ao exame preventivo e à mamografia de rastreamento de qualidade a todas as mulheres nas faixas etárias e periodicidade preconizadas, independentemente de renda, raça/cor, reduzindo desigualdades; garantir tratamento adequado às mulheres com diagnóstico de lesões precursoras; garantir avaliação diagnóstica dos casos de mamografia com resultado anormal; e garantir tratamento adequado aos casos de mulheres com diagnóstico confirmado de câncer de mama ou diagnóstico de lesões benignas. V. Saúde Toda Hora: a. Atenção às Urgências: Fortalecimento do cuidado ao portador de DCNT na rede de urgência, integrado entre unidades de promoção, prevenção e atendimento à saúde, com o objetivo de ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna. b. Atenção Domiciliar: Ampliação do atendimento a pessoas com dificuldades de locomoção ou que precisem de cuidados regulares, mas não de hospitalização, por meio de um conjunto de ações de Promoção à Saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio com garantia de continuidade de cuidados e integradas às Redes de Atenção à Saúde. c. Linha do Cuidado do Enfarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Encefálico (AVE) na Rede de Atenção às Urgências: Qualificação e integração de todas as unidades de saúde da Rede de Atenção às Urgências para permitir que os pacientes com IAM e AVE sejam atendidos, diagnosticados e tratados rapidamente, com acesso às terapias estabelecidas nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, garantindo ao usuário o acesso e o tratamento adequados em tempo hábil.
Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS).- PROMOÇÃO DA SAÚDE: implementação de políticas promotoras de modos de viver saudáveis, enfatizando as diretrizes da Estratégia Global de Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde (EG) proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e a prevenção do tabagismo e alcohol. 
1- Academia da Saúde, com o objetivo de promoção da saúde por meio de atividade física, com meta de expansão a 4 mil academias até 2014
2- alimentação: O incentivo ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável tem sido uma importante iniciativa do MS, ao lado de mensagens claras, como o Guia Alimentar para a População Brasileira
3- O Projeto “Pratique Saúde”: promoção da saúde está centrada no compromisso ético de enfrentar as desigualdades de acesso aos modos de viver e aos ambientes favoráveis à saúde através da construção de graus crescentes da autonomia dos indivíduos, famílias e coletividades no auto-cuidado, no cuidado com os ambientes e na produção da saúde.
Objetivo do projeto: criar as condições para o estabelecimento de políticas públicas em todos os setores, que promovam modos de viver mais saudáveis, favorecendo a prática de atividades físicas e de lazer, o acesso a alimentos saudáveise a redução do consumo de tabaco, visando a melhoria da qualidade.
4- Política Nacional de Alimentação e Nutrição – PNAN: “é a garantia, a todos, de condições de acesso a alimentos básicos de qualidade, em quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades básicas como saúde, educação, moradia, trabalho, lazer..., com base em práticas alimentares que contribuem assim, para uma existência digna em um contexto de desenvolvimento integral da pessoa humana. Propósito a garantia da qualidade dos alimentos colocados para consumo no país, a promoção de práticas alimentares saudáveis e a prevenção e o controle dos distúrbios nutricionais, bem como o estímulo às ações inter-setoriais que propiciem o acesso universal aos alimentos.
· Estratégia Global para a Promoção da Alimentação Saudável, Atividade física e Saúde mostra-se, portanto, como uma oportunidade singular para a formulação e implementação de linhas de ação efetivas para reduzir substancialmente as mortes e doenças em todo o mundo, devendo ser considerada parte de um grande esforço em prol da alimentação, atividade física e saúde pública.
5- Programa de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco de Câncer. Aões educativas são essenciais para esse processo e devem anteceder e acompanhar qualquer ação para prevenção do câncer. Essas ações podem ser pontuais como as campanhas de conscientização, e a divulgação de informações pela mídia. Ações educativas e mobilizar ações legislativas e econômicas, de forma a criar um contexto que: 
• reduza a aceitação social do tabagismo; 
• reduza os estímulos para que os jovens comecem a fumar e os que dificultam os fumantes a deixarem de fumar; 
• proteja a população dos riscos da exposição à poluição tabagística ambiental; 
• reduza o acesso aos derivados do tabaco; 
• aumente o acesso dos fumantes ao apoio para cessação de fumar; 
• controle e monitore todos os aspectos relacionados aos produtos de tabaco comercializados, desde seus conteúdos e emissões até as estratégias de comercialização e de divulgação de suas características para o consumidor.
6- Programa “Ambientes de Trabalho Livres do tabaco”, idealizado pelo INCA está sendo implementado em conjunto com os parceiros institucionais do Ministério da Saúde (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA e Secretaria de Vigilância em Saúde – SVS), envolve um conjunto de ações educativas, normativas e organizacionais que visam estimular mudanças na cultura organizacional que levem à redução do tabagismo entre trabalhadores de indústrias e empresas. Dentre suas atividades estão incluídas a disseminação contínua de informações sobre os riscos do tabagismo e, sobretudo, do tabagismo passivo, a implementação de normas para restringir o fumo nas dependências dos ambientes de trabalho
7- Programa Saber Saúde prevê a inserção no currículo escolar de estratégias para promoção de estilos de vida saudável, incluindo o tabagismo. 
8- Programa Cessação de Fumar envolve ações sistemáticas e específicas, visando aumentar o acesso do fumante aos métodos eficazes para cessação de fumar.
9- O programa “Viva Mulher” foi concebido no ano de 1996, como estratégia nacional para controle do câncer de colo uterino e de mama.
No que se refere ao controle do câncer do colo de útero, as ações envolvem a detecção precoce da doença por meio do exame citopatológico (papanicolaou); a garantia do tratamento adequado da doença e de suas lesões precursoras em 100% dos casos e o monitoramento da qualidade do atendimento à mulher, nas diferentes etapas do programa.
10- Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS (Portaria MS nº 971, de 3 de maio de 2006), a qual traz diretrizes para inserção de ações, serviços e produtos da Medicina Tradicional Chinesa/acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e fitoterapia, assim como para os observatórios de saúde do termalismo social/crenoterapia e da medicina antroposófica. As ações das PICs são transversais nos diversos pontos de atenção, mas desenvolvem-se, prioritariamente, na Atenção Básica
3- estudas as estrategias utilizadas pela vigilancia das dcnt
· Ações para conhecer a distribuição, magnitude e tendência das doenças e fatores de risco na população, identificando seus condicionantes sociais, econômicos e ambientais, para subsidiar o planejamento, execução e avaliação da prevenção e controle das mesmas. A prevenção e controle das DCNT e seus fatores de risco são fundamentais. 
A estruturação da vigilância de DCNT:
· Equipe técnica mínima composta de pessoas capacitadas em vigilância de DCNT, que seja estável, visto que vigilância de DCNT pressupõem acompanhamento por tempo prolongado; 
· Acesso garantido aos bancos de dados de mortalidade e mortalidade e outros disponíveis que subsidiem a vigilância; 
· Proposta de monitoramento das principais DCNT, com indicadores definidos;
· Proposta de vigilância de Fatores de Risco estruturada; 
· Proposta de vigilância da utilização dos serviços de saúde, mostrando os impactos nos custos diretos (ao sistema de saúde) e indiretos (sociais e econômicos para a sociedade) da epidemia de DCNT; 
· Agenda de trabalho estratégico para as atividades de sensibilização e defesa (advocacy) intra e extra setorial, enfatizando para a necessidade de priorização das ações de prevenção de DCNT e promoção de saúde, demonstrando que esse é um investimento vital.
ações
1- Monitorar de forma contínua a morbimortalidade das DCNT, é uma atividade fundamental do sistema de vigilância. Ela deve ser executada em todos os níveis gestores do sistema, do município ao nacional:
Sistema de Informações Hospitalares (SIH) – 80% das internações do brasil
Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade - APAC, registra a realização de procedimentos ambulatoriais de diagnóstico e terapias de alta complexidade
Registros de Câncer de Base Populacional – RCBP que estão implantados em 19 cidades e Registros Hospitalares de Câncer, coordenados pelo Instituto Nacional do Câncer
· Vigilância dos Fatores de Risco é a atividade principal a ser implementada e sustentada pelo sistema de vigilância.
· A indução das ações de prevenção de DCNT e promoção da saúde constitui uma das principais atividades da área de vigilância, A partir do monitoramento contínuo da prevalência dos fatores de risco da ocorrência dessas doenças na população e do impacto econômico e social que elas provocam
· O projeto “Mega-Country”: projeto de vigilância epidemiológica em um município de pequeno porte através de aplicação de questionário, tomada de medidas físicas e exames laboratoriais para fatores de risco em DCNT), Outra característica muito importante nesse projeto é a sua integração com o Programa de Saúde da Família.
· Iniciativa CARMEN implementação de áreas de demonstração, onde são desenvolvidos projetos para prevenção integrada de fatores de risco para doenças não transmissíveis, com ênfase na participação comunitária e parcerias intersetoriais. 
4- analisar os desafios e impactos enfrentados pelo sus na prevenção e controle das dcnt
· A condução da epidemia de Doenças Crônicas Não Transmissíveis impõe grandes desafios aos responsáveis pela condução da saúde publica no país. Em primeiro lugar a decisão política do Sistema Único de Saúde de priorizar a vigilância e a prevenção de DCNT. Em segundo conhecer o modo de manifestação dessa epidemia na população.
	
5- Aprender os benefícios proporcionados pela informação sobre CA para a Saúde Pública
· Os sistemas de informação são ferramentas indispensáveis à gestão dos programas de saúde. Subsidiam organização de ações embasadas no perfil epidemiológico e na capacidade instalada de cada localidade. 
· A partir do estudo epidemiológico, pode-se perceber a magnitude das neoplasias como problema de saúde publica, possibilitando ao MS organizar serviços para a prevenção e detecção precoce para os cânceres mais incidentes (ex. colón e mama).
· Com base nisso, e considerando a importância epidemiológica do câncer e asua magnitude como problema de saúde pública, foi instituída Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do SUS por meio da portaria GM/MS n. 874 de 16 de maio de 2013.
· O objetivo é reduzir a mortalidade e a incapacidade causadas pelo câncer e a possibilidade de diminuir a incidência de alguns tipos de câncer, bem como contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usuários com câncer, por meio de ações de promoção, prevenção, detecção precoce, tratamento oportuno e cuidados paliativos
· Dentro o eixo de cuidado integral, se apresenta ações especificas ao tx de ca de colon e mama:
6- Estudar a prevalência dos diferentes tipos de CA entre homens e mulheres
	MUNDO (2020)
	BRASIL
	
INCIDENCIA
	
MORTALIDADE
	INCIDENCIA/SEXO (2020)
	MORTALIDADE /SEXO (2019) 
	INCIDENCIA TOTAL (2020)
	
	
	masculino
	feminino
	masculino
	feminino
	
	1º Mama -11,7%
2º Pulmão -11,4%
3º Colorretal -10%
4º Próstata -7,3%
5º Estomago -5,3%
	1º pulmão -18%
2º colorretal -9,4%
3º fígado -8,3%
4º Estomago -7,7%
5º Mama -6,9%
	1º próstata
2º colorretal
3º pulmão
4º estomago
5º cavid. oral
	1º mama
2º colorretal
3º colo útero
4º pulmão
5º tireoide
	1º pulmão
2º próstata
3º colorretal
4º estomago
5º esôfago
	1º mama
2º pulmão
3º colorretal
4º colo útero
5º pâncreas
	1º mama e próstata
2º colorretal
3º pulmão
4º estomago
*Dados atualizados em 2020 (Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer – OMS); INCA – março/2021.
	
7- Entender o contraste do perfil epidemiológico entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos 
· Há grande disparidade entre os países desenvolvidos e os países não desenvolvidos. 
· Em número de mortes por tipo de tumor, o Brasil tem perfil semelhante a esses países: em todos eles, o câncer de pulmão é o que aparece como líder no número de mortes. Em segundo lugar, mudamos um pouco: temos o câncer de estômago, enquanto nos EUA, no Canadá, no Reino Unido e na Argentina o segundo tumor mais mortal é o câncer de cólon.
· Em incidência de casos, o tumor mais frequente no Brasil é o câncer de pele não melanoma. O mesmo acontece nos Estados Unidos e no Reino Unido. Já no Canadá, o câncer mais frequente é o de próstata e na Argentina é o tumor de mama. Em segundo lugar, nós temos o tumor de próstata, assim como os Estados Unidos e o Reino Unido. Na Argentina, o segundo mais incidente é o tumor colorretal e, no Canadá, é o tumor de pulmão. (08/2018) https://www.accamargo.org.br/sobre-o-cancer/noticias/participamos-de-um-importante-estudo-sobre-o-impacto-global-do-cancer-que 
· Essa disparidade, pode está relacionada a mudanças nos hábitos culturais: as passoas passaram a adotar estilos de vida ocidentais, como habito de fumar, maior consumo de gorduras saturadas, alimentos calóricos, ao passo que diminuíram as atividades físicas.Alem disso, o numero de casos em que o câncer se desenvolve a partir de uma infecção e 3 vezes maior que nos países ricos. 
· Assim como a alta incidência, a mortalidade e menor taxa de sobrevida também se destaca nos países em desenvolvimento. 
· Outro fator que influencia além da predominância de fatores de risco na incidência, é a disponibilidade recurso para diagnóstico precoce, tratamento e prática da qualidade médica, que neste caso é melhor nos países desenvolvidos, além da maior conscientização sobre educação em saúde e autocuidado.
https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,incidencia-de-cancer-e-maior-em-paises-mais-pobres-diz-estudo,97305 
8- Verificar variações dos tipos de CA por localidade de acordo com seus fatores condicionantes e determinantes.
	FATORES DETERMINANTES
	CONDICIONANTES/NÃO MODIFICAVEIS
	MODIFICÁVEIS
	Hereditariedade
Idade
Etnia
sexo
	Hábitos e estilo de vida 
Meio laboral
Estruturação/ou não ambiental 
	RELAÇÃO DA LOCALIDADE PARA INCIDENCIA DE CA
	PERFIL SOCIODEMOGRAFICO
	MODIFICÁVEIS
	Desigualdade social
Densidade demográfica
Envelhecimento populacional
	Qualidade da assistência a saúde 
9- Pesquisar sobre o SISCAN/ SISCOLO. 
· O Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero - SISCOLO foi desenvolvido pelo INCA em 1999, em parceria com o Departamento de Informática do SUS (Datasus), como ferramenta de gerência das ações do programa de controle do câncer de colo do útero.
· O sistema está implantado nos laboratórios de citopatologia que realizam o exame citopatológico do colo do útero pelo Sistema Único de Saúde e nas coordenações estaduais, regionais e municipais de detecção precoce do câncer.
· Os dados do Siscolo estão disponíveis para consulta pública no tabnet do Sistema no Datasus. Alguns indicadores selecionados estão disponíveis no painel de indicadores do Siscolo no site do INCA, com finalidade de auxiliar os profissionais de saúde e gestores no acompanhamento das ações de rastreamento do câncer do colo do útero e, em especial, dos indicadores que fazem parte do Pacto pela Vida.
· Atualmente este sistema está sendo substituido pelo Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), versão online que unifica o SISCOLO e o SISMAMA.
· SISCAN é desenvolvido em plataforma web e possibilita que as unidades de saúde informatizadas e com acesso à internet sejam usuários do sistema para fazer a solicitação de exames, visualizar os resultados e acompanhar as mulheres com exames alterados (seguimento) 
http://w3.datasus.gov.br/siscam/index.php?area=0401 
https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/sistema-de-informacao-do-cancer-siscan-colo-do-utero-e-mama/
 
10- Conhecer a rede oncológica e seu perfil epidemiológico.
· O SUS garante assistência integral a pacientes com neoplasia maligna, por meio da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas - cujo planejamento, organização e controle são de responsabilidade das Secretarias de Saúde
· A atenção a pessoa com canceer perpassa todos os níveis de atenção, desde a atenção básica até a atenção especializada de média e alta complexidade, e de atendimento contemplados pela política (promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação e cuidados paliativos).
· Em 2012 foi criado pelo Governo Federal, através da Lei n° 12.715, o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, apelidado de PRONON. Na Oncologia, o SUS atende os pacientes que necessitam de tratamento, através de uma Rede de Atenção Oncológica que inclui hospitais denominados Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) ou Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) e estabelecimentos de saúde não hospitalares autorizados, com Serviços de Radioterapia e Quimioterapia.
· Os hospitais habilitados como UNACON ou CACON – fazem assistência as sete modalidades, que devem atuar integralmente: diagnóstico, cirurgia, radioterapia, quimioterapia (oncologia clínica, hematologia e oncologia pediátrica), medidas de suporte, reabilitação e cuidados paliativos, sendo que a reabilitação e os cuidados paliativos, para conforto e comodidade dos doentes, podem ser prestados em rede, conforme a decisão pactuada dos gestores estaduais e municipais.
 
· ONDE TRATAR PELO SUS? Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) Centro de Assistência Especializada em Oncologia (CACON) (ambos devem oferecer assistência especializada e integral ao paciente com câncer, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento).
· Existem atualmente 317 unidades e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer. Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas.
	
	
	
referencias
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/novembro/23/Nota-informativan-final.pdf 
http://w3.datasus.gov.br/siscam/index.php?area=0401 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/DCNT.pdf
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/2748343/NOVASNTESEOFICINA01_20210309163836.pdf 
http://bvsalud.org/ 
http://w3.datasus.gov.br/siscam/index.php?area=0401 
https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/sistema-de-informacao-do-cancer-siscan-colo-do-utero-e-mama/https://saude.estadao.com.br/noticias/geral,incidencia-de-cancer-e-maior-em-paises-mais-pobres-diz-estudo,97305 
https://www.accamargo.org.br/sobre-o-cancer/noticias/participamos-de-um-importante-estudo-sobre-o-impacto-global-do-cancer-que 
https://mediacdns3.ulife.com.br/PAT/Upload/2748343/NOVASNTESEOFICINA01_20210309163836.pdf

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