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TUMORES NA BEXIGA E NO URETER

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Camila Shelly de V. Ramos 
TUMORES NA 
BEXIGA E NO 
URETER 
CÂNCER DE UROTÉLIO 
 
-Urotélio = todo epitélio de revestimento do TU 
↳Epitélio de transição -> adaptado ao contato 
com a urina 
-Tumores uroteliais 
↳Maior frequência na bexiga 
*urina -> fatores carcinógenos 
• TUMORES BENIGNOS NO 
UROTÉLIO 
-Podem ser confundidos com CA 
→EPIDEMIOLOGIA 
-Raro 
-Importância no diagnóstico diferencial com 
câncer 
→ASPECTO 
-Papiloma 
↳Vegetação 
pediculada + 
epitélio normal 
*neoplasia urotelial 
papilífera de baixo 
potencial de 
malignidade 
-Tumores mesenquimais 
↳Fibroma 
↳Leiomioma 
• CÂNCER DE UROTÉLIO 
→EPIDEMIOLOGIA 
-Só 4% dos CAs uroteliais aparecem no ureter e 
pelve 
-Anormalidade urotelial é disseminada #ocorre 
em todo o urotélio 
↳30-50% dos pacientes que apresentam tumores 
altos (pelve renal, ureter), também apresentaram 
tumores de bexiga 
*favorecido pelo fluxo de urina 
↳2-10% dos pacientes que apresentam tumores 
de bexiga, também apresentaram tumores altos 
-Tumores de urotélio mais facilmente causaram 
hematúria 
↳Em comparação dos tumores de parênquima 
renal 
*diagnóstico incidental 
↳Pelo fato de estarem em contato direto com a 
urina 
 
• CÂNCER DE BEXIGA 
→TIPOS HISTOLÓGICOS 
✓ TUMORES MESENQUIMAIS – 1-5% 
-Sarcomas 
✓ TUMORES EPITELIAIS (UROTÉLIO) 
– 98% 
-Carcinoma de células transicionais (CCT) #90% 
-Carcinoma epidermóide (células escamosas) #5-
10% 
↳Ocasionado por irritação crônica por litíase, ITU, 
cateter -> metaplasia (epitélio de transição -> 
células escamosas) 
↳Geralmente mais invasivos, mais agressivos 
-Adenocarcinoma #2% 
Camila Shelly de V. Ramos 
↳Mais comum em pacientes com extrofia vesical 
ou originados no úraco 
→CARCINOMA DE CÉLULAS 
TRANSICIONAIS (CCT)*** 
-É mais comumente descoberto pela hematúria 
(macroscópica) 
✓ EPIDEMIOLOGIA 
-2° tumor urológico mais prevalente no homem 
-Mais comum em homens, do que em mulheres 
-Maior prevalência 
↳Brancos > negros 
-Incidência 
↳Aumenta para indivíduos >60 anos 
-Ao diagnóstico: 75% são de bexiga 
✓ ETIOLOGIA 
-Muito associado ao tabagismo 
↳Risco aumenta de acordo com o aumento do 
tempo de tabagismo 
 
-Risco em 
trabalhadores expostos 
a aminas aromáticas 
(tintas) 
-Outras etiologias: 
ciclofosfamida, 
radioterapia pélvica, 
arsênio, trauma 
continuado 
 
✓ APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
 HEMATÚRIA**** 
-Caracterização da hematúria 
↳Geralmente indolor 
↳Intermitente 
↳Micro ou macroscópica 
-Presente em >85% dos casos 
-A intensidade da hematúria não é diretamente 
proporcional ao tamanho da lesão 
-Nos idosos a hematúria deve ser diretamente 
correlacionada a neoplasia do TU 
↳Indivíduos >50-60 anos + hematúria -> encarar 
como neoplasia de trato urinário até que se prove 
o contrário 
 
 SINTOMAS IRRITATIVOS 
-Presentes principalmente em tumores maiores, 
invasivos ou CA in situ, com ou sem ITU 
↳Disúria 
↳Polaciúria 
↳Urgência 
 SINTOMAS SECUNDÁRIOS 
-Oriundos de: 
↳Metástase 
↳Invasão loco-regional 
-Quais são? 
↳Dor óssea 
↳Dor lombar 
↳Edema de MMII 
*grande massa ganglionar pélvica -> compressão 
vasos ilíacos 
↳Perda de peso 
 ALTERAÇÃO DO EXAME FÍSICO 
-Ocorre principalmente em tumores mais 
avançados 
-Quais? 
↳Palpação massa 
↳Megalias 
Camila Shelly de V. Ramos 
↳Linfadema 
↳Palidez 
✓ DIAGNÓSTICO E ESTADIAMENTO 
 EXAMES LABORATORIAIS 
-Anemia 
-Aumento da relação ureia/creatinina 
↳Aumento escórias nitrogenadas -> alteração da 
função renal 
-Sumário de urina, urocultura 
↳Identificar ITU que possa estar contribuindo com 
o problema 
*mesmo com sumário de urina sugestivo de ITU -
> prosseguir investigação de CCT em pacientes 
idosos + fumantes + hematúria, devido a grande 
chance de CA de urotélio 
-Citologia oncótica urinária (exame do produto da 
centrifugação da urina) 
↳Alta especificidade = quando células neoplásicas 
presente -> ca de urotélio 
*pouco sensível = a falta de células neoplásicas 
não exclui a possibilidade de tumor 
↳Quando negativa -> não exclui presenta de CA 
↳Busca a identificação de células neoplásicas 
ativas no seguimento de urina centrifugada 
coletada 
↳Mais sensível em tumores de alto grau 
histológico 
*carcinoma in situ (correlacionado a mau 
prognóstico) 
 EXAMES DE IMAGEM 
-USG 
↳Pode não ver 
tumores pequenos, 
planos e junto ao 
colo 
↳Não permite 
visualização 
coerente de ureteres 
-TC com contraste e/ou RM 
↳Substituíram a urografia excretora 
↳Alta sensibilidade 
↳Avaliam trato urinário alto 
*10% dos casos -> tumor concomitante em ureter 
ou bacinete (pelve renal) 
↳Avaliam obstrução urinária 
↳Auxiliam estadiamento loco-regional e à 
distância 
*metástases, linfonodos, invasão da parede 
vesical 
 
*tumor na bexiga -> infiltração do óstio ureteral 
esquerdo -> hidronefrose + retardo de excreção a 
esquerda 
 
*tumor de células transicionais no rim direito 
 
*tumor a esquerda -> afilamento do parênquima 
renal 
Camila Shelly de V. Ramos 
OBS:TRATAMENTOS DIFERENTES X 
TIPO DE TUMOR 
-Tumor de parênquima renal -> retirada do rim 
(nefrectomia radical) 
-Tumor urotelial -> nefrectomia + retirada de 
ureter + tampinha da bexiga ao redor do óstio 
ureteral (nefroureterectomia + cistectomia 
parcial) 
-Urografia excretora 
↳Substituída pela TC/RM 
-Rx tórax 
↳Pesquisa de metástase pulmonar 
-Cintilografia óssea 
↳Realizada em pacientes com doença avançada 
ou com dor óssea 
*busca de metástases ósseas 
-PET 
↳Análise da existência de metástases 
microscópicas 
-Cistoscopia com biópsia / ressecção transuretral 
(RTU) 
↳Indispensável para excluir ou confirmar 
diagnóstico 
↳Constata e biopsia da lesão 
↳CA in situ -> pode não ser visto 
*lesão plana, não vegetante 
↳Diagnostica e terapêutica 
*ressecção da lesão 
*diagnóstico 
*grau histológico -> estadiamento histológico 
(superficial ou invasivo) 
 
 
OBS:ESTADIAMENTO CLÍNICO X 
HISTOPATOLÓGICO CA DE UROTÉLIO 
-Clínico (exame físico, exame de imagem) 
 
-Histopatológico (ressecção endoscópica) 
 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
 
OBS:CA IN SITU (Tis) 
-Restrito ao urotélio 
-Indiferenciado 
↳Alto grau histológico 
-Futuro invasivo 
↳Alto potencial de progressão e recidiva 
↳Pior prognóstico 
-Plano 
↳Difícil identificação em exames de imagem 
-Pode se manifestar com hiperemia ou 
irregularidade de mucosa 
OBS:CA NÃO MÚSCULO INVASIVO (Ta, 
T1, CIS) 
 
OBS: CA MÚSCULO INVASIVO (T2 ou 
>) 
-Ultrapassa a lâmina própria 
↳Atingindo camadas 
musculares 
-Alto grau histológico 
-Potencialmente letal 
-Costumam metastatizar 
-Base larga, séssil 
✓ TRATAMENTO 
-É necessário considerar estágio, grau histológico, 
presença ou não de Ca in situ associado 
 TUMORES NÃO MÚSCULO 
INVASIVOS (Ta, T1, CIS) 
-Ressecção transuretral do tumor (RTU) 
Nos casos de tumores pequenos, únicos + sem 
recidiva + baixo grau histológico não associado a 
CA in situ 
-Quimioterapia ou imunoterapia em casos 
específicos (indicativo de invasibilidade) 
Nos casos de tumores múltiplos e/ou grandes 
(<3cm) + recidivados + alto grau histológico e/ou 
associado a CA in situ 
↳Quimioterapia no momento da RTU 
*tioterapa, mitomicina C 
↳Imunoterapia realizada depois 
*usado BCG intravesical -> indução de resposta 
imune específica 
#alguns T1 de alto risco já podem precisar de 
cistectomia 
OBS:CONTRAINDICAÇÕES AO USO DE 
BCG 
-Imunossuprimidos 
↳Tb urinária 
-Pacientes sensíveis a resposta inflamatória 
provocada 
OBS:ACOMPANHAMENTO DO TTO DE 
TUMORES Ñ MÚCULO INVASIVOS 
-Cistoscopia, citologia, TC 
 
 
 
Camila Shelly de V. Ramos 
 TUMORES MÚSCULO INVASIVOS 
(T2-T4, N0-N2) 
-Cistectomia radical = tto de escolha 
↳Neobexiga (trecho de intestino aproveitado) ou 
derivação urinária 
 
 
-Radioterapia 
↳Em pacientes sem condições clínicas para 
realizar cistectomia↳Resultado limitado 
-Cistectomia parcial 
↳Em casos muito selecionados 
↳Geralmente pouco eficaz 
-Quimioterapia antes e depois da cirurgia 
 TUMORES METASTÁTICOS (M1) 
-Quimioterapia 
↳Único capaz de melhorar sobrevida 
 
-Cistectomia radical paliativa 
↳Melhora qualidade de vida (menos 
sangramentos) mas não melhor sobrevida 
-Terapia alvo 
-Inibidores da angiogênese 
OBS:PROGNÓSTICO CCT

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