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Hérnias: causas, tipos e sintomas

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Hérnias/ paratopias 
• Projeção ou protusão de um órgão, parte de órgão ou órgãos de uma cavidade pra outra através de 
um anel natural ou neofarmado 
• Delimitações da cavidade abdominal: 
o Cranialmente: diafragma 
o Caudalmente: anéis inguinais e anéis femorais, diafragma pélvico 
o Ventralmente: cicatriz umbilical 
o Lateralmente e ventralmente: toda a camada muscular e peritoneal 
• Diferenciações: 
o Eventração: grande abertura traumática na cavidade abdominal, com saída de quase todos 
os órgãos, ficando retido somente por subcutâneo e pele – o termo já está sendo substituído 
por hérnia abdominal traumática 
o Abscesso: coleção de pus circunscrito por uma capsula 
o Neoplasia 
o Evisceração: laceração na parede abdominal incluindo a pele, abrindo uma solução de 
continuidade, causando exposição das vísceras pode ser por trauma, por deiscência dos 
planos de sutura 
• Classificação: 
o Anatomia 
▪ Perineal – ruptura do diafragma pélvico 
▪ Diafragmática 
• Durante o desenvolvimento (embriogênese) pode ter uma fragilidade 
permitindo o contato entre o diafragma e o pericárdio, as vezes essa 
comunicação não se fecha e as vísceras passam do abdômen pro interior do 
pericárdio, constituindo uma hernia verdadeira congênita chamada hernia 
peritoneopericárdica (HDPP) 
• Na grande maioria das vezes são traumáticas – atropelamento, quedas, chutes 
▪ Umbilical 
▪ Abdominal – todas que acontecem no abdômen excluídos os pontos de fragilidades 
naturais 
▪ Incisional – fruto de complicação cirúrgica, onde ocorre deiscência dos planos de 
sutura internos, exceto a pele 
▪ Inguinal 
 
 
 
7- Hérnia abdominal em região de xifoide 
6- Hérnia umbilical 
1- Hérnia paracostal (abdominal) 
3- Hérnia inguinal 
5- Hérnia femoral – mais rara 
8- Hérnia inguinoescrotal 
 
o Estrutura 
▪ Verdadeira: anel herniário + conteúdo herniário + saco herniário interno 
(normalmente peritônio) + saco herniário externo (normalmente pele) 
▪ Falsa/ espúria: quando falta algum elemento, geralmente falta saco herniário interno. 
Mais comum em hérnias traumáticas 
o Alteração funcional 
▪ Redutível: consegue deslocar por meio de compressão manual pra cavidade de origem 
o conteúdo – prognóstico melhor 
▪ Irredutível: acontece porque o anel pode ter reduzido de tamanho, conteúdo sofrer 
algum tipo de edema, acumulo de fezes no intestino, aderência, casos mais antigos 
o Conteúdo – varia de acordo com o local da hernia 
▪ Diafragmática: baço, estomago, as vezes o fígado, mas pode ter útero gravídico, útero 
com piometra, rins, intestino 
▪ Perineal: geralmente próstata, bexiga, cólon, omento 
▪ Inguinal: útero com ou sem alteração, omento, bexiga intestino 
▪ Umbilical: intestino delgado, omento, ligamento falciforme 
o Ex.: histerocele (hérnia contendo útero) inguinal redutível 
• Etiologia 
o Fatores predisponentes 
▪ Regiões anatomicamente frágeis 
• Anel inguinal 
• Diafragma pélvico – enfraquecido principalmente por fatores hormonais 
• Umbigo e diafragma 
o Fatores determinantes 
▪ Traumas diversos em intensidade o suficiente pra romper parede abdominal, uma 
região anatômica já parcialmente fragilizada 
o Outros fatores 
▪ Espécie 
• Cão tem mais predisposição pra hérnia umbilical, inguinal 
• Entre 2 e 3 anos maior risco de ser atropelado 
▪ Idade 
• Animais mais velhos tem mais chance de ter hérnia perineal, inguinal 
• Filhotes: umbilical 
▪ Sexo – cão macho: hérnia perineal 
▪ Hereditariedade – inguinal, umbilical 
▪ Fecaloma – aumenta força pra defecar, pode fragilizar o diafragma pélvico 
▪ Ascite – aumentar o peso abdominal e levar a uma hérnia inguinal, umbilical 
▪ Aumento da pressão intrabdominal – hérnias perineais, umbilicais e inguinais 
• Fisiopatologia 
o Efeito de ocupação de espaço 
▪ Restrição mecânica que o órgão fora da sua posição causa ao organismo, pode levar a 
alteração insignificantes e alterações fatais, como estomago dentro da cavidade 
torácica e timpanizado, ocupando o espaço do pulmão 
o Encarceramento – estase do trânsito intestinal – fermentação – dilatação – isquemia – 
necrose – choque endotóxico (é uma progressão lenta) (é irredutível) 
o Estrangulamento – retração cicatricial do anel – restrição do aporte sanguíneo pro conteúdo 
herniário – fermentação – dilatação – isquemia – necrose em caso de víscera oca – choque 
endotóxico no caso do baço (mais agudo, mais devastador) (é irredutível) 
• Sinais clínicos 
o Tumefação 
o Aumento de volume 
o Redutibilidade – nem sempre 
o Elementos de formação – por palpação, percussão, auscultação 
o Complicações – cólicas, dispneia (diafragmática) e hipertermia (encarcerada e estrangulada 
evoluindo pra choque séptico) 
• Diagnóstico: 
o Anamnese: evolução; congênita, adquirida ou hereditária 
o Identificar os elementos de formação: auscultação, palpação, percussão 
o Sinais clínicos 
o RX, US 
• Tratamento: 
o Cirúrgico 
▪ Redução do conteúdo herniário 
▪ Reconstituição do defeito – usar tecidos do paciente (túnica vaginal, fáscia lata, flap 
muscular) ou malha sintética 
▪ Obliterar espaço morto 
o Médico 
▪ Poucas hérnias que podem ser resolvidas com tratamento médico 
▪ Filhote com pequena hérnia, pode deslocar o conteúdo pra cavidade e usar um 
suporte mecânico, como faixa com filme de rx – RARO 
• Prognóstico: 
o Sem complicações: bom 
o Complicadas (com encarceramento/ estrangulamento): reservado 
o Hereditária: orquiectomia ou OSH 
• Sequência (hérnias abdominais): 
o Abordagem e deslocamento do conteúdo pra dentro da cavidade 
1. Incisão na linha média ou diretamente em cima do aumento de volume 
2. Localização do anel herniário 
3. Redução do saco herniário: deslocar o conteúdo pra cavidade – ampliar o anel se 
necessário (se irredutível) 
a. Fechada/ enfossamento – “empurrar” o conteúdo junto com o saco herniário pra 
dentro da cavidade abdominal 
▪ Contamina menos, é mais rápida, mas o saco herniário pode dificultar a sutura 
b. Aberta – abrir/ remover o saco herniário e deslocar o conteúdo pra cavidade 
o Sutura do anel herniário 
▪ Padrão simples interrompido, sultan ou mayo (+ graves + crônicos, aberturas maiores) 
▪ Fio absorvível sintético, de preferência monofilamentar (poliglecaprone, PDS, 
polidioxanona) ou até mesmo multifilamentar (vicryl, poliglactina 910) 
▪ Não incorporar o falciforme na sutura 
o Pós operatório 
▪ Restrição de esforço – mínimo 7d de repouso até 3 semanas 
▪ Antibiótico 
• Profilático – redutível – no máximo até 6h depois da conclusão da cirurgia 
• Terapêutico – complicadas – no mínimo 7d 
 
 
Hérnias externas 
Hérnia perineal 
• Acontece na região do períneo pela incapacidade do diafragma pélvico em conter a parede do reto 
• Os órgãos da cavidade pélvica juntamente com o reto se projetam entre o diafragma pélvico e vão 
ficar contido somente pela pele adjacente ao anus 
• Se a hernia for bilateral até o anus projeta caudalmente 
• O diafragma pélvico é uma camada muscular e tendínea que suporta os órgãos da cavidade pélvica 
dentro dela, então quando ocorre o enfraquecimento dessa musculatura a parede retal e o conteúdo 
da cavidade se projeta entre esses músculos 
 
• Doença quase que exclusiva de cão macho já mais de idade 
• Raças predispostas: 
o Boxer, pequinês, poodle, PA, collie, teckel, SRD 
• Fatores predisponentes e fisiopatologia: 
o Falta de sustentação da musculatura pélvica – degeneração senil 
o Alterações prostáticas (neoplasia, hiperplasia) 
o Divertículo retal 
o Retenção de fezes e urina 
o Obstrução e deterioração da musculatura 
o Alterações hormonais em cães não castrados levando a enfraquecimento do diafragma 
pélvico – ainda em estudo, é um pouco controverso 
• Sinais clínicos: 
o Geralmente cão macho, não castrado, +5 anos, porte médio pra grande 
o Aumento de volume uni ou bilateralo Tenesmo e disquezia 
o Estranguria 
o Uremia 
• Diagnóstico: 
o Resenha e anamnese 
o Exame físico – palpação (diferenciar de abcesso e tumores) 
o Exames – imagens (RX, US) e laboratoriais (hemograma, bioquímico) 
• Diagnóstico diferencial: 
o Neoplasia perianal 
o Saculite anal 
o Tumores vaginais 
 
 
 
quando é bexiga (cistocele) 
 
• Tratamento: 
o Conduta médica: 
▪ Sondar o paciente pra esvaziar a bexiga 
▪ Corrigir a uremia com fluido terapia 
▪ Estabilizar o paciente antes da cirurgia 
o Conduta pré-operatória 
▪ Avaliação do risco cirúrgico (uremia) 
▪ Dieta de baixo resíduo – 5 dias antes 
▪ Emolientes fecais – 2 a 3d antes da cirurgia – lactulona 1ml/5kg BID 
▪ Enema – 48h e 24h antes 
▪ Atb – aeróbio G- e anaeróbios – 24h antes – ampicilina + metronidazol 
o Cirúrgico 
▪ Fazer orquiectomia junto com a correção da hérnia 
▪ Posicionamento – trendelenburg (ventral) ou lateral ou dorsal 
▪ Esvaziar e lavar os sacos adanais 
▪ Sutura em bolsa de tabaco – evitar contaminação 
▪ Sondagem uretral – facilitar identificação, garantir o 
esvaziamento da bexiga e facilitar o reposicionamento 
da bexiga pra cavidade abdominal 
▪ Incisão retilínea ou semicircular 
▪ Avaliar bilateralmente – abrir, avaliar a musculatura e 
reforçar com sutura 
▪ Irrigação abundante e esmalte por cima da sutura de pele pra impermeabilizar 
▪ Considerações: 
• Herniorrafia bilateral 
• Imbricação retal ou saculectomia – imbricação: faz 
algumas poucas suturas pra diminuir a saculação, 
mas sem abrir o reto; não perfura a mucosa, não 
resolve 100% 
• Colopexia – prolapso retal associado ou reto muito 
deslocado caudalmente 
• Cistopexia – tendencia da bexiga ficar voltando 
o Técnicas: 
▪ Tradicional ou reposicionamento anatômico – reaproxima fibras musculares, quando 
não tem atrofia 
• Sutura monofilamentar absorvível (0 a 2-0) 
▪ Incorporação do ligamento sacrotuberoso (LST) – quando tem muita atrofia 
• Gato não tem LST 
• Passa a sutura dentro do ligamento pra ancorar melhor 
• Não passa envolta pra não correr risco de lesar o ciático 
▪ Elevação/ transposição do m. obturador interno – flap 
• Usar elevador de periósteo 
▪ Transposição do semimembranoso ou semitendinoso 
▪ Fáscia lata/ pericárdio/ túnica vaginal ou até malha sintética 
▪ Combinações 
o Abordagem: 
▪ Expor o saco herniário, identificar os músculos (efusão) 
▪ Identificar conteúdo (omento, próstata, bexiga, divertículo retal) 
 
 
o Pós operatório: 
▪ Imediato: remover a bolsa de tabaco – deixar duas pontinhas de fio e colar com 
esparadrapo pra não esquecer 
▪ Atb – min. 7d 
▪ Analgesia 
▪ Alimentação pastosa – 7 a 15d 
▪ Lactulona – fezes pastosas, não liquida 
▪ Colar elizabetano 
 
Hérnia diafragmática 
• Projeção dos órgãos da cavidade abdominal para a cavidade torácica por meio de uma abertura 
traumática (atropelamento, queda ou ferida penetrante) ou congênita – peritoneopericárdica (pág. 1) 
ou pleuroperitoneal (ausência total ou parcial do diafragma) 
• Adquirida: atropelamento, queda ou ferida penetrante 
• Órgãos parenquimatosos (fígado, baço, omento, pâncreas, útero) tendem com o tempo a formar 
efusão de forma lenta 
• Órgãos oco (ID, estomago, cólon, ceco) podem timpanizar comprometendo de forma de muito 
importante a respiração do paciente 
• Sinais clínicos: 
o Início agudo, podem ser intermitentes (estomago) ou assintomáticos (um lobo hepático) 
o Dispneia, intolerância ao exercício 
o Arritmias, bulhas abafadas 
o Cianose de língua 
o Anorexia, letargia e perda de peso 
• Diagnóstico: 
o Anamnese e exame físico 
▪ Sinais + histórico 
▪ Auscultação e percussão 
▪ Elevação dos membros pélvicos – perigoso!!NÃO FAZER!! 
o Exames complementares 
▪ US – derrame pleural 
▪ RX simples ou contrastado com sulfato de bário – não é definitivo sempre 
• Diagnóstico diferencial: 
o Efusão pleural 
o Pneumotórax/ contusão pulmonar 
o Pneumonia 
• Tratamento 
o Medico: estabilização 
▪ O2 
▪ Decúbito esternal 
▪ Fluidoterapia e atb 
o Cirúrgico: 
▪ Operar o paciente mais rápido possível depois da estabilização, exceto em condições 
emergenciais, como agonia respiratória 
▪ Contusões pulmonares – estabilização, esperar alguns dias 
▪ Herniação gástrica – emergência 
▪ Atb profilático – toxinas pós descompressão podendo levar a choque séptico 
▪ Abordagens: 
• Laparotomia mediana 
o Diagnóstico impreciso 
o Hérnia bilateral 
• Esternoceliotomia – sempre combinado com laparotomia 
o 2 a 3 suturas com fio de aço pra estabilizar o esterno 
• Toracotomia intercostal (8ºEIC) – garantir a localização da hérnia 
o Boa visão da cúpula 
o Reparo do defeito 
▪ Reparar bordas, ampliar a incisão, desfazer aderências, reposicionar os órgãos e 
sutura 
▪ Malhas ou membranas naturais – nem sempre é necessário 
▪ Síntese 
• Fio monofilamentar absorvível ou até multifilamentar 
• Interrompido simples, sultan, wolf, continuo simples 
▪ Reposição da pressão negativa 
• Toracocentese 
• Toracostomia – já posiciona durante a cirurgia 
o Permite drenar em etapas – liquido e ar 
o Quando o débito em 24h em pacientes com mais de 20kg está em torno 
de 20/30ml no max. 50 já dá pra pensar em retirar a sonda. Pacientes 
com menos de 20kg o débito em 24h deve ser menor que 20ml 
o Pós operatório 
▪ Padrão respiratório – pode respirar mal por dor 
▪ Analgesia multimodal (bupivacaina intratorácica) 
 
Hérnia hiatal 
• Deslizamento de parte do estomago pra dentro do tórax em função de um esfíncter da cárdia 
incompetente – mais comum em humanos 
• Tracionar o estomago pra cavidade abdominal e fazer uma gastropexia no lado esquerdo e reduzir o 
tamanho do osteo da cárdia, dá um suturada no hiato esofágico pra evitar recidiva 
• Pode ser feito por vídeo cirurgia 
 
Hérnia umbilical 
• Acontece normalmente congenitamente ou por erro de manjo durante o parto e até mesmo 
interferência da mãe 
• Diagnóstico 
o Exame físico 
o Diferencial: celulite, acesso e onfalite 
• Tratamento básico (pág. 3) 
 
 
 
 
 
Hérnia abdominal 
• Acontece em qualquer lugar do abdômen, excetos nos pontos de fragilidade natural 
• Etiologia 
o Trauma – complicações 
o Ruptura ou avulsão de ligamento pré-púbico (cães e gatos) – hérnia pré-púbica 
▪ Abordagem pela linha média 
▪ Na maioria das vezes o tendão se rompe na inserção com o púbis – fazer alguns 
orifícios com broca no osso púbico – sutura em wolf passando pelo orifício pra dar 
sustentação 
• Sinais clínicos: 
o Aumento de volume e assimetria 
o Sinais de choque 
Hérnia incisional 
• Acontece por complicação cirúrgica – rompe a camada muscular e os órgãos ficam retidos somente 
pela pele 
• Etiologia 
o Infecção 
o Suturas mal colocadas (fio, padrão e técnica) 
o Entre o 3º e 7º dia de pós operatório 
Hérnia inguinal 
• Anel inguinal: 
 
• Direta 
o Conteúdo passa pelo anel inguinal e fica adjacente a túnica vaginal 
• Indireta 
o O conteúdo se aloja dentro do recesso vaginal/ túnica vaginal 
o Inguinoescrotal nos machos 
• Sinais clínicos: 
o Aumento de volume 
o Vísceras – permanente ou transitória (redutível ou não) 
o Útero gestante ou piometrite 
• Tratamento: 
o Incisão na linha média ou em cima do saco herniário 
o Reintroduzir o conteúdo na cavidade abdominal – abertura do saco herniário interno 
o OSH/ orquiectomia – hereditária (maioria das vezes pode ser feito pelo próprio anel inguinal) 
o Hérnia estrangulada – celiotomia 
o Sutura no anel herniário (vasos caudal e medialmente) 
▪ Monofilamentar absorvível ou não absorvível

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