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Estudo Disciplinares V questionario 1

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· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	José Carlos é Técnico de Enfermagem e se destaca na equipe do Enfermeiro Fábio, pois apesar de trabalhar em um setor crítico, de Unidade de Terapia Intensiva, é considerado um excelente profissional por dominar as técnicas de trabalho e estar sempre atento às inovações de sua área. Porém, existe um problema que tem sido difícil de reparar em José Carlos: tecnicamente, é impecável, porém, algumas de suas condutas não são compatíveis com sua profissão, como, por exemplo, não prover ao paciente a privacidade adequada quando, ao realizar o banho de leito, não monta um biombo ao redor do paciente, por mais de três vezes já encerrou o plantão deixando prescrições para fazer e também não é cuidadoso no trato com os pacientes conscientes, respondendo-os mal por muitas vezes.
Tendo em vista esse cenário, é certo afirmarmos que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Independentemente de ser um colaborador impecável tecnicamente, é considerada tarefa imprescindível a atuação conforme as normas e regras oriundas da ética e da bioética no cuidado com o paciente.
	Respostas:
	a. 
Fato mais importante é ter um colaborador tecnicamente impecável, como José Carlos, as demais questões não são relevantes no cuidado com o paciente de UTI.
	
	b. 
Independentemente de ser um colaborador impecável tecnicamente, é considerada tarefa imprescindível a atuação conforme as normas e regras oriundas da ética e da bioética no cuidado com o paciente.
	
	c. 
O mais importante o colaborador José Carlos possui, logo, as demais questões se resolvem com a aplicação de advertências para correção.
	
	d. 
A responsabilidade de ter um funcionário que apresenta qualquer tipo de problema no cuidado com o paciente é do Enfermeiro, pois ele, na condição de líder, deve acompanhar de perto seus colaboradores e pedir a troca ao primeiro sinal de problemas.
	
	e. 
O problema seria mais grave se José Carlos não tivesse habilidade técnica em sua profissão, como seu caso é contrário, não há necessidade de mudança radical em sua postura.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: B
Comentário: Segundo a Comissão de Ética dos Profissionais da Enfermagem, o CEPE, o exercício da Enfermagem está alicerçado na prestação de serviços do indivíduo, da família e da coletividade, no seu contexto e circunstâncias de vida. Compreende um componente próprio de conhecimentos técnicos e científicos, construído e reproduzido por um conjunto de práticas sociais, políticas e éticas que se processa pelo ensino, pela pesquisa e pela assistência.
A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e com a qualidade de vida da pessoa, da família e da coletividade. O profissional de enfermagem, seja enfermeiro, técnico ou auxiliar, deve exercer suas atividades com competência para a promoção do ser humano na sua integralidade, respeitando a vida, a dignidade e os direitos humanos em todas as suas dimensões (COFEN, 2009).
***
Referências:
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. COFEN. Resolução 311, de 9  fev. 2007, do Conselho Federal de Enfermagem. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. [online]. Disponível em: <http://www.portalcofen.gov.br/2007/materias.asp?ArticleID=7323&sectionID=37>. Acesso em: 22 fev. 2010.
OGUISSO, T.; ZOBOLI, E. Ética e bioética: desafios para a enfermagem e a saúde. São Paulo: Manole, 2006.
KOERICH, M. S.; MACHADO, R. R.; COSTA, E. Ética e bioética: para dar início à reflexão. Texto Contexto Enferm 2005 Jan-Mar; 14(1): 106-10.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Analise as afirmações a seguir sobre abordagens administrativas e escolha a opção correta.
I- A divisão de trabalho permite alto grau de especialização profissional; pessoas tecnicamente qualificadas e cargos fragmentados em tarefas simples, rotineiras e bem definidas.
II- Os cargos devem ser arranjados, organizados e remunerados de acordo com a hierarquia.
III- As normas, regras e procedimentos formais asseguram a uniformidade e garantem o controle das ações.
IV- A ênfase no cargo e não na pessoa assegura a aplicação de regras e controle; evita preferências.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As afirmações I e II referem-se à teoria burocrática e as afirmações III e IV, à teoria das relações humanas.
	Respostas:
	a. 
As afirmações I e II referem-se à teoria burocrática e as afirmações III e IV, à teoria das relações humanas.
	
	b. 
As afirmações I e II referem-se à teoria das relações humanas e as afirmações III e IV, à teoria burocrática.
	
	c. 
As afirmações I e III referem-se à teoria burocrática e as afirmações II e IV, à teoria das relações humanas.
	
	d. 
Todas as afirmações referem-se à teoria das relações humanas.
	
	e. 
Todas as afirmações referem-se à teoria burocrática.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: A
Comentário: A teoria clássica da administração foi iniciada pelo engenheiro francês Henri Fayol, por volta de 1916, com ênfase na estrutura organizacional e preocupação com as funções de gerência. Para Fayol, administrar é prever, comandar, controlar, coordenar e organizar. Sua ideia foi padronizar e proporcionar regras genéricas de aplicação, de caráter prescritivo e impositivo, como se fosse uma receita para lidar com todos os assuntos administrativos.
A teoria burocrática foi introduzida pelo sociólogo Max Weber em 1947, embasado no pressuposto de que, para criar uma organização eficiente, com prevalência da ordem, da disciplina e da total previsibilidade do comportamento dos seus participantes, é necessário o seguimento de seis dimensões administrativas: divisão de trabalho, hierarquia de autoridade, regulamentação, comunicações formalizadas, impessoalidade e competência profissional. Nessa organização impera a racionalidade, visando atingir a previsibilidade do comportamento das pessoas dentro da organização, que passa a ser conduzida por um administrador profissional.
A ênfase nas pessoas teve início com a teoria das relações humanas, introduzida por George Elton Mayo, psicólogo social, na década de 1930, que enfatizava a importância do fator humano na organização e a necessidade de humanização e democratização das organizações, alicerçada nas obras de Taylor e Fayol e contrária à teoria clássica. Com essa teoria, os conceitos de organização formal, disciplina, departamentalização, centralização, mecanicismo, entre outros, cedem lugar aos novos conceitos como organização informal, liderança, comunicação, motivação, grupos sociais, recompensas simbólicas e sociais. A maior contribuição da teoria das relações humanas foi ressaltar a necessidade de boas relações humanas no ambiente de trabalho, o tratamento mais humano às pessoas, a adoção de uma administração mais democrática e participativa, na qual as pessoas exerçam um papel mais ativo e dinâmico.
***
Parte inferior do formulário
Referências:
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática . 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
BORBA, V. R.; LISBOA, T. C. Teoria geral de administração hospitalar: estrutura e evolução do processo de gestão hospitalar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	As previsões sobre a demanda ou o consumo de materiais são fundamentais para a consecução dos objetivos da administração de materiais, que consistem em prover o usuário do material certo na quantidade solicitada e nas melhores condições operacionais e financeiras para a organização (BARBIERI e MACHLINE, 2006). A partir dessa premissa, abordamos o assunto “provisão de materiais” como um ponto relevante na gestão de recursos para o fluxo de atendimento adequado numa unidade hospitalar. Em relação ao gerenciamento de recursos materiais na enfermagem, podemos considerar corretas todas as afirmativas abaixo, exceto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
A previsão de materiais e medicamentos de uma unidade de saúde não depende da demanda da clientela atendida.
	Respostas:
	a. 
Compreende as atividades de previsão,provisão, organização e controle.
	
	b. 
Entre as atividades de controle de material está a manutenção preventiva de equipamentos.
	
	c. 
Fazer provisão por tempo significa que a cota de um material é reposta integralmente em um período de tempo pré-determinado.
	
	d. 
Previsão significa fazer o levantamento da quantidade e especificidade do material.
	
	e. 
A previsão de materiais e medicamentos de uma unidade de saúde não depende da demanda da clientela atendida.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: E
Comentário: A previsão de materiais depende sim da característica e quantidade de clientela atendida, visto que o processo de calcular a quantidade de cada item baseia-se no que foi utilizado nos últimos meses.
Previsão da demanda é um processo pelo qual se procura antever o que irá ocorrer no futuro para antecipar as providências necessárias para atender àqueles objetivos. Faz parte do planejamento da organização da gestão. Demanda é a quantidade de um bem ou serviço que as pessoas estariam dispostas a adquirir sob determinadas condições. Por exemplo: se foram solicitadas 200 unidades de um item num dado período, mas só foram entregues 180 unidades, por falta desse item no estoque, há uma demanda não atendida de 20 unidades. Para efeito de previsão, devem-se considerar 200 unidades do produto, e não 180, para estimativa adequada da demanda (BARBIERI e MACHLINE, 2006).
A previsão da demanda para efeito das gestões de materiais em hospitais é tipicamente uma previsão de curto prazo, que pode variar desde o próximo mês até, no máximo, um ano à frente. Para a gestão de materiais interessa saber a previsão de todos os itens individualizados, ou seja, na máxima degradação (BARBIERI e MACHLINE, 2006).
***
Referências:
BARBIERI, J. C.; MACHLINE, C. Logística hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2006.
KURCGANT, P. Administração em enfermagem. São Paulo: EPU, 1991.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1998.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, provavelmente autoimune. Por motivos genéticos ou ambientais, na esclerose múltipla o sistema imunológico passa a agredir a bainha de mielina (capa que envolve todos os axônios) que recobre os neurônios e isso compromete a função do sistema nervoso. A característica mais importante da esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos surtos. Em geral, a doença acomete pessoas jovens, entre 20 e 30 anos, e provoca dificuldades motoras e sensitivas. O paciente pode passar dois ou três anos apresentando leves sintomas sensitivos, pequenas turvações da visão ou pequenas alterações no controle da urina sem dar importância a esses sinais porque depois de alguns dias eles desaparecem. Com a evolução do quadro, aparecem sintomas sensitivos, motores e cerebelares de maior magnitude representados por fraqueza, entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, diplopia (visão dupla) ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres. Podemos afirmar que o processo de desencadeamento dos sintomas se iniciam tendo como justificativa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A degradação da bainha de mielina, o que, consequentemente, interrompe os impulsos conduzidos pelos axônios.
	Respostas:
	a. 
A degradação da bainha de mielina, o que, consequentemente, interrompe os impulsos conduzidos pelos axônios.
	
	b. 
A própria carga genética, ou seja, esclerose múltipla é uma doença desencadeada através das gerações familiares.
	
	c. 
Má formação dos axônios, que extravasam sua formação além da bainha de mielina, comprometendo os impulsos neurais.
	
	d. 
Degradação do sistema imunológico, que diminui as ações neurais por falta de fibras nervosas presentes no cérebro.
	
	e. 
A idade avançada é fator relevante para desencadeamento da esclerose múltipla.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: A
Comentário: A esclerose múltipla (EM) é uma doença degenerativa, progressiva e crônica do sistema nervoso central (SNC), caracterizada pelo processo de desmielinização da fibra nervosa no cérebro e na medula espinhal. A desmielinização refere-se à destruição da bainha de mielina, material proteico e adiposo que circunda determinadas fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal, resultando no comprometimento da transmissão dos impulsos nervosos, conforme representado na figura 4 (SMELTZER et al., 2011).
A etiologia da EM é desconhecida. Nas teorias mais aceitas, as explicações envolvem fatores imunológicos, ambientais, virais e genéticos. As evidências dos trabalhos científicos sugerem que o evento primário é a lesão da bainha de mielina, resultado de infecção viral em uma fase inicial da vida, a qual se torna aparente em um período mais tardio. Apesar de o mecanismo iniciador da doença ser uma infecção viral, acredita-se que uma resposta imunológica defeituosa tenha uma função importante na patogenia da EM (SMELTZER et al., 2011). Na EM, o processo de desmielinização é irregularmente disseminado por todo o SNC. A mielina é perdida e os axônios degeneram-se, interrompendo o fluxo dos impulsos nervosos. As manifestações clínicas da doença são diversas, dependendo dos nervos afetados pela EM. As áreas comumente afetadas são os nervos (quiasma e tratos ópticos), o cérebro (tronco cerebral e cerebelo) e a medula espinhal. Os sinais e sintomas da EM variam de acordo com a localização da lesão ou da combinação de lesões. Os sintomas primários mais comumente relatados são: fadiga, dormência, fraqueza, dificuldade na coordenação e perda do equilíbrio. O distúrbio visual originado pela lesão nos nervos ópticos pode incluir visão turva, diplopia, cegueira em placa (escotoma) e cegueira total. A espasticidade dos membros e a perda dos reflexos abdominais são provocadas pelo envolvimento das principais vias motoras da medula espinhal. A ruptura dos axônios sensoriais pode produzir disfunção sensorial (parestesias e dor).
***
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria n. 493, de 23 de setembro de 2010. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: esclerose múltipla. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2010.
GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 6. ed. [reimpr]. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
SMELTZER, S. C.; HINKLE, J. L.; BARE, B. G.; CHEEVER K. H. Brunner e Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgico. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Nos últimos 20 anos, aproximadamente, a preocupação com as diversas condutas assertivas da Enfermagem demonstra uma contínua preocupação com a qualidade dos cuidados em saúde, sobretudo no que diz respeito às questões de higiene e conforto. A partir de Florence Nightingale, os cuidados de Enfermagem estruturaram os principais preceitos que possibilitaram a consolidação da atual compreensão de segurança do paciente. Cabe ressaltar que, recentemente, houve a integração dos conceitos de gestão de riscos no que se compreende por segurança do paciente. Diante da importância histórica do tema, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria n. 529, de 1º de abril de 2013, instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com o objetivo de qualificar o cuidado em todos os estabelecimentos de saúde no território nacional. Partindo desse contexto, podemos assegurar que a segurança do paciente refere-se:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
À redução, a um nível aceitável, do risco de dano desnecessário associado com o cuidado com a saúde.
	Respostas:
	a. 
À redução dos riscos sofridos pelos pacientes quando estão em alas de internação.
	
	b. 
À redução, a um nível aceitável, do risco de dano desnecessário associado com o cuidado com a saúde.
	
	c. 
À ação curativa de acidente causado em ambiente hospitalar.
	
	d. 
À ação curativa de risco psicossocial causado no paciente e em sua família.
	
	e. 
Ao evento que causou, desnecessariamente, dano físico-motor ao paciente, cujareparação se torna impossibilitada pela gravidade do caso.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: B
Comentário: O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) foi criado para contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional. A segurança do paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura. 
***
Referência:
Site: http://www.saude.gov.br/acoes-e-programas/programa-nacional-de-seguranca-do-paciente-pnsp
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas suas características e riscos, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de proteção à saúde pública e ao meio ambiente.
O tratamento adequado de resíduos decorrentes da assistência à saúde é imprescindível para minimizar riscos à saúde, além de preservar a sustentabilidade dos recursos naturais e qualidade de vida das pessoas. De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada RDC Anvisa n. 306/04, os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são classificados em 05 (cinco) grupos, A, B, C, D e E, conforme a sua natureza.
Assinale a alternativa que apresenta os resíduos do Grupo B.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Resíduos de produtos ou de insumos farmacêuticos, saneantes, desinfetantes, resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
	Respostas:
	a. 
Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes, rejeitadas por contaminação ou por má conservação ou ainda com prazo de validade vencido.
	
	b. 
Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada, membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa.
	
	c. 
Resíduos de produtos ou de insumos farmacêuticos, saneantes, desinfetantes, resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
	
	d. 
Materiais perfurocortantes ou escarificantes tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.
	
	e. 
Não apresenta risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparado aos resíduos domiciliares, tendo, como exemplo, as sobras de alimentos e do seu preparo e os resíduos das áreas administrativas.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: C
Comentário: Segundo diretrizes de segregação dos resíduos hospitalares, temos a seguinte divisão:
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Com relação às considerações sobre a coleta dos resíduos hospitalares, seguimos fluxos especiais não apenas para seu manejo, mas também para sua segregação, acondicionamento, até sua disposição final.
Considerando as afirmativas a seguir, assinale a alternativa correta.
I- A coleta deve ser feita em horários não coincidentes com a distribuição de roupas, alimentos, medicamentos e períodos de visita.
II- Deve ser feita separadamente, de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos.
III- A lavagem das mãos deve acontecer antes e após calçar as luvas e antes de retirar a luva lavá-las.
IV- O armazenamento temporário deverá ser feito em uma sala específica até que o serviço de coleta externa os colete.
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Todas as afirmativas estão corretas.
	Respostas:
	a. 
Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
	
	b. 
Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
	
	c. 
A afirmativa I está incorreta
	
	d. 
Todas as afirmativas estão corretas.
	
	e. 
Apenas as afirmativas I e IV estão incorretas.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: D
Comentário: Segundo resolução Conama sobre disposição, segregação e manejo dos RSS – Resíduos de Serviços de Saúde, há que se respeitar as normas e regras de transporte interno dos resíduos, bem como seu acondicionamento e preparo até sua efetiva saída da unidade de saúde.
A disposição final é a disposição de resíduos no solo previamente preparado para recebê-los, obedecendo aos critérios técnicos de construção e operação e com licenciamento ambiental de acordo com a resolução Conama 237/97 (Anvisa, 2004; BRASIL, 2012). Contudo, em função da entrada em vigor da Lei n. 12.305 de 2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), e da evolução das tecnologias, a Anvisa recomenda que haja uma revisão da RDC n. 306 pelos órgãos competentes para a adequação das normas que envolvem os RSS. É importante mencionar que os serviços geradores de RSS devem manter um programa de educação permanente para que todos os profissionais que trabalham no estabelecimento de saúde tenham conhecimento do sistema adotado pela instituição para o gerenciamento dos RSS (Anvisa, 2004).
***
Referências:
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Ministério da Saúde. Resolução RDC n. 306, de 7 de dezembro de 2004. Brasília: ANVISA, 2004. 
BRASIL. Procuradoria Geral da República. Secretaria Geral. Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde da Procuradoria Geral da República. Brasília: PGR/SSI-Saúde/SA, 2012.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A Redução de Danos (RD) é definida pela Associação Internacional de Redução de Danos (IHRA) como as políticas e os programas que tentam reduzir consequências negativas para usuários de drogas, suas famílias e comunidades, relacionadas à saúde e aos aspectos sociais e econômicos decorrentes da utilização de substâncias que alteram o comportamento. Desse modo, essa definição está centrada nas consequências da utilização de drogas lícitas e/ou ilícitas (BRASIL, 2004). Diante dessa afirmativa, os programas sobre prevenção de drogas que possuem aderência aos tipos de usuários e suas condutas em nosso país devem priorizar:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Ações que se estendam para a comunidade, no sentido de inserir o indivíduo no contexto social, lhe trazendo como integrante psicossocial do grupo.
	Respostas:
	a. 
O tratamento individual, sob internação do usuário e tratamento medicamentoso.
	
	b. 
Ações que se estendam para a comunidade, no sentido de inserir o indivíduo no contexto social, lhe trazendo como integrante psicossocial do grupo.
	
	c. 
Manter como foco a droga, considerada como um problema legal e moral, devendo ser desenvolvidas rígidas ações no contrato dos cuidados com o dependente químico.
	
	d. 
Reconhecer a abstinência, ou seja, a interrupção total do uso da droga, como um imperativo no cuidado ao dependente químico e compreendendo a complexidade que cerca o fenômeno.
	
	e. 
Estender à família a responsabilidade de romper o contato do indivíduo com grupos que o deixem vulnerável ao acesso às drogas.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: B
Comentários: Para o Ministério da Saúde (2003), a atenção psicossocial aos indivíduos com dependência e/ou uso prejudicial de álcool e outras drogas deve estar fundamentada em uma rede de dispositivos comunitários integrados ao meio cultural e articulados à rede assistencial em saúde mental e aos princípios da Reforma Psiquiátrica. Ainda que a integralidade envolva a oferta de atendimento diversificado, inclui a operacionalização de ações preventivas, reabilitadoras, educativas e promotoras da saúde dos usuários de álcool e outras drogas. De acordo com Forteski e Faria (2013), a operacionalização das estratégias de RD na saúde pública deve acontecer no território do usuário para que sejam evitados reducionismos e simplificações do fenômeno, visando à construção de redes de suporte social, com foco na autonomia do usuário e de sua família. Nesse sentido,os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad) desempenham função estratégica para a organização da rede de atendimento ao usuário no seu território. Assim, as ações desenvolvidas nos CAPSad devem respeitar uma área de abrangência definida e oferecer atividades terapêuticas e preventivas fundamentadas nas estratégias de redução de danos que visam a minimizar as consequências do uso e dependência de substâncias psicoativas, bem como a reduzir o risco de infecção, sobretudo por hepatites e HIV (BRASIL, 2003; FORTESKI e FARIA, 2013).
****
Referências:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST/Aids. A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Álcool e redução de danos: uma abordagem inovadora para países em transição. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
BRASIL. Prefeitura do Rio de Janeiro. Viva Comunidade. Cartilha de redução de danos para agentes comunitários de saúde: ajudar a reduzir danos é aumentar as possibilidades de cuidado aos usuários de drogas. Rio de Janeiro: Prefeitura do Rio de Janeiro, 2010.
FORTESKI, R.; FARIA, J.G. Estratégias de redução de danos: um exercício de equidade e cidadania na atenção a usuários de drogas. Rev. Saúde Publ. Santa Cat. 2013; 6(2):78-91.
MACHADO, L.V.; BOARINI, M.L. Políticas sobre drogas no Brasil: a estratégia de redução de danos. Psicologia: Ciência e Profissão, 2013; 33(3):580-595.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Segundo o Ministério da Saúde (MS), com a Constituição de 1988, o direito à saúde foi elevado à categoria de direito subjetivo público, num reconhecimento de que o sujeito é detentor do direito e o Estado o seu devedor, além, é óbvio, de uma responsabilidade própria do sujeito que também deve cuidar de sua própria saúde e contribuir para a saúde coletiva. Hoje, compete ao Estado garantir a saúde do cidadão e da coletividade.
Diante deste dado, podemos concluir que:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A Constituição de 1988 garante ao cidadão o atendimento à sua saúde, porém, também é de sua responsabilidade promover e zelar pela sua própria saúde, colaborando com o coletivo.
	Respostas:
	a. 
É obrigação unicamente do Estado garantir a saúde do indivíduo e do coletivo.
	
	b. 
É obrigação unicamente do Município garantir a saúde do indivíduo e do coletivo.
	
	c. 
É obrigação das três esferas do Governo (municipal, estadual e federal), a garantia de acesso aos órgãos cuidadores de saúde, independentemente de o indivíduo zelar por sua própria integridade.
	
	d. 
A Constituição de 1988 garante ao cidadão o atendimento à sua saúde, porém, também é de sua responsabilidade promover e zelar pela sua própria saúde, colaborando com o coletivo.
	
	e. 
A responsabilidade pelo bem-estar psíquico, físico e social do indivíduo, em primeiro lugar, é de seu núcleo familiar e essa responsabilidade não se estende aos órgãos públicos.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: D
Comentário: O Ministério da Saúde é o órgão do Poder Executivo Federal responsável pela organização e elaboração de planos e políticas públicas voltados para a promoção, a prevenção e a assistência à saúde dos brasileiros. Além disso, conforme a Constituição de 1.988, além da responsabilidade dos órgãos do Governo, o cidadão também é detentor do dever de cuidar de sua saúde.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O SUS, Sistema Único de Saúde, é considerado pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), um dos maiores sistemas de saúde do mundo. Assinale uma das mais importantes finalidades do SUS:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Alterar a situação de desigualdade na Assistência à Saúde da população.
	Respostas:
	a. 
Alterar a situação de desigualdade na Assistência à Saúde da população.
	
	b. 
Alterar a situação de igualdade na Assistência à Saúde da população.
	
	c. 
Distribuir panfletos de promoção à saúde em locais de grande circulação.
	
	d. 
Normatizar a situação de desnutrição mundial e suas comorbidades.
	
	e. 
Atender a população, trazendo números adequados de prevenção de doenças, no sentido de aumentar a satisfação dos indivíduos.
	Comentário da resposta:
	Resposta Correta: A
Comentário: Antes de existir o SUS, a saúde pública era responsabilidade do Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social, INAMPS, que dividia os gastos com saúde entre o empregador, o governo e a população. Logo, a criação do SUS, notoriamente, trouxe um aspecto de alteração da situação desigual de atendimento, fornecendo igualdade e equidade ao tipo de assistência prestada aos cidadãos.

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