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Escola municipal padre Componente curricular: Língua portuguesa. 7° ano Professora: Adriana Moreira Lira Aluno(a): ________________________ Verde no verde Uma ave quase toda verde no meio da mata pode muito bem passar despercebida quando fica quieta e pousada. Mas se você tiver a oportunidade de procurar bem nas florestas do litoral de São Paulo até o Paraná, com sorte, pode encontrar o papagaio-de-cara-roxa. Ele existe apenas na Mata Atlântica e, embora se disfarce bem em meio às folhas, exibe cores fortes em parte de sua plumagem. O alto da cabeça e a garganta são arroxeados – daí o seu nome –, a testa é vermelha, os lados da cabeça são azuis e a ponta da cauda é amarelo-esverdeada. O papagaio-de-cara-roxa, assim como outros papagaios, constrói seus ninhos em ocos de árvores. Seus ovos são brancos, arredondados e relativamente pequenos, sendo chocados, principalmente, pelas fêmeas, que, de maneira geral, nesse período são alimentadas pelos machos. Essas aves buscam alimentos nas copas das árvores e, às vezes, em arbustos frutíferos. Preferem as sementes à sua polpa. É com o seu bico forte que o papagaio-de-cara-roxa, assim como outros papagaios, triturar as sementes dos frutos que come. Além de frutos, ele costuma se alimentar de brotos, flores e folhas macias. E ainda acontece de ele incluir na sua dieta alguns invertebrados, como insetos. Assim como outros papagaios, o papagaio-de-cara-roxa é muito cobiçado como animal de estimação pela beleza de sua plumagem e pela sua capacidade de imitar palavras. A destruição da floresta onde vive e o comércio ilegal são as principais causas da ameaça de extinção da espécie. Entre os papagaios brasileiros, esse é um dos que correm maior risco de desaparecer por causa da caça de seus filhotes, que são vendidos a preços altos dentro do país e no exterior. Para colaborar com a preservação da espécie, é preciso conservar o ambiente onde vive e se reproduz o papagaio-da-cara-roxa e, também, ajudar a combater o comércio clandestino de animais silvestres. Se não comprarmos aves de traficantes de animais silvestres e passarmos adiante as informações sobre o que coloca em risco a vida do papagaio-de-cara-roxa, já estaremos contribuindo para que ele continue existindo. 1 . Em “Uma ave quase toda verde no meio da mata pode muito bem passar despercebida quando fica quieta e pousada.”, os autores referem-se: ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Na passagem “Além de frutos, ele costuma se alimentar de brotos, flores e folhas macias.”, os autores: (A) Descrevem o papagaio-de-cara-roxa. (B) Citam um hábito do papagaio-de-cara-roxa. (C) Defendem uma opinião sobre o papagaio-de-cara-roxa. (D) Da características do papagaio- de- cara-roxa. 3. No período “E ainda acontece de ele incluir na sua dieta alguns invertebrados, como insetos.”, o termo “como” introduz: (A) um exemplo. (B) uma conclusão. (C) uma comparação. (D) uma sugestão. 4.Segundo os autores do texto, o papagaio-de-cara-roxa é um dos papagaios brasileiros que “correm maior risco de desaparecer”. Identifique o motivo: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5.No segmento “[…] ajudar a combater o comércio clandestino de animais silvestres.”, o vocábulo destacado significa: (A) “ilegal”. (B) “comum”. (C) “perigoso”. (D) "legal". Escola municipal padre Componente curricular: História 8° ano Professora: Adriana Moreira Lira Aluno(a): ________________________ 1.O que foi o iluminismo? ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. No século XVIII, os filósofos organizaram a Enciclopédia. Nesse enciclopédia possuía: (A)40 volumes. (B)30 volumes. (C)28 volumes. (D)25 volumes. 3. Quais aspectos do absolutismo os pensadores iluministas mais criticavam? ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 4. O funcionamento do comércio triangular se dava a partir de: (A) A comercialização de produtos brasileiros para Europa. (B) A África fornecia a mão de obra escravizada para o trabalho nas colônias. Portanto a matéria-prima produzida era enviada à Inglaterra. (C) Comerciantes negociavam produtos diretamente. (D) Os produtos eram trocados por dinheiro. Escola municipal padre Componente curricular: Língua portuguesa. 8° ano Professora: Adriana Moreira Lira Aluno(a): ________________________ Os sonhos dos adolescentes Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.É curioso, pois,pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de seus pais. Pelo Acesso a uma proliferação extraordinária de ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita de vidas possíveis. Apesar disso, em regra, os adolescentes e pré adolescentes de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia que, para nós, adultos, não é sonho algum,mas o resultado (mais ou menos resignado)de compromissos e frustrações. Eles são"razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas aspirações heróico-ecológicas e as"necessidades" concretas (segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranquilos do que com rebeldes sem causa,não é? Pode ser, mas, seja qual for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para ter uma vida mais próxima dos seus sonhos. É bom que a escola não responda apenas à "dura realidade" do mercado de trabalho, mas também (talvez, sobretudo)aos devaneios de seus estudantes; sem isso,qual seria sua promessa? "Estude para seconformar"? Conseqüência: a escola é sempre desinteressante para quem pára de sonhar.É possível que, por sua própria presença maciça em nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no domingo e a uma cerveja com os amigos. É também possível (sem contradizer a hipótese anterior) que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos.Pode ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas falas, as aspirações das quais desistimos,eles se deparam apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada que,mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada Época tem os adolescentes que merece. 1. O autor considera que falta aos jovens de hoje: (A) um mínimo de discernimento entre o que é real e o que é puro devaneio. (B) uma confiança maior nas promessas de futuro acenadas pelo mercado de trabalho. (C) A inspiração para viver que lhes oferecemos que descartaram as idealizações. (D) a aspiração de perseguir a realização dos sonhos pessoais mais arrojados. 2. Atente para as seguintes afirmações: I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista. II. As escolas deveriam ser mais consequentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis seus sonhos. III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconseqüente, e não comosinalização inspiradora de uma pluralidade de vidas possíveis. Em relação ao texto, está correto o que se afirma em: (A) I, II e III. (B) I e II, apenas. (C) III, apenas. (D) II, apenas. 3. No segundo parágrafo, ao estabelecer uma relação entre os jovens e os adultos de hoje, o autor faz ver que: (A) Os sonhos continuam sendo os mesmos,para uns e para outros. (B) Os adultos, quando jovens, eram mais conservadores que os jovens de hoje. (C) Os jovens esperam muito mais do que os adultos já obtiveram. (D) O patamar de realização de vida atingido pelos adultos tornou-se uma meta para os jovens. 4. No final do texto o autor termina com a seguinte frase: "Cada Época tem os adolescentes que merece". Explique o que você entendeu. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. De acordo o texto o que significa a frase: Os heróis percorrem o mundo matando dragões. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ Escola municipal padre Componente curricular: Artes 6° ano Professora: Adriana Moreira Lira Aluno(a): ________________________ Sandy, Junior e Toquinho Era uma vez Um lugarzinho no meio do nada Com sabor de chocolate E cheiro de terra molhada/Era uma vez A riqueza contra a simplicidade Uma mostrando prá outra quem dava mais felicidade Pra gente ser feliz Tem que cultivar as nossas amizades Os amigos de verdade Pra gente ser feliz Tem que mergulhar na própria fantasia Na nossa liberdade Uma história de amor De aventura e de magia Só tem a ver Quem já foi criança um dia. Compreendendo o texto 1. Que sabor e que cheiro tinha o lugarzinho? ____________________________________________________ 2.O que a riqueza e a simplicidade mostravam uma para a outra? (A)Quem dava a mão pra outra (B) Quem ajuda a outra. (C)Quem dava mais felicidade. (D)Quem ajuda a outra. Escola municipal padre Componente curricular: Ensino Religioso. 9° ano Professora: Adriana Moreira Lira Aluno(a): ________________________ A águia e a galinha Conto uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, quando se davam os embates pela descolonização. Era uma vez, um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: “ Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia”. -“De fato”, disse o homem. “É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras”. -“Não”, retrucou o naturalista. “Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração fará um dia voar às alturas”. -”Não”, insistiu o camponês. “ Ela virou galinha e jamais voará como águia”. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: – “ Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!”. A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O Camponês comentou: “ Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha”. -“Não”, tornou a insistir o naturalista. “Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã”. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: “ Águia. Já que você é uma águia, abra suas asas e voe!”. Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi para junto delas. O camponês sorriu e voltou à carga: “ Eu lhe dito, ela virou galinha”. -“Não”, respondeu firmemente o naturalista. “ Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã farei voar”. No dia seguinte , o naturalista e o camponês levantaram bem cedo . Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: “Águia, já que é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!”. A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte. Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar,a voar para o alto e voar cada vez mais alto. Voou. E nunca mais retornou. Povos da África( e do Brasil). Nós fomos criados à margem e semelhança de Deus. Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E nós ainda pensamos que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, abram as asas e voem. Voam como águias, jamais se contentam com os grãos que lhe jogam aos pés para ciscar. Leonardo Boff 1) Responda o que você entendeu com a leitura do texto. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2. Você se considera nesse momento, como uma águia ou como uma galinha? Por quê? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________