Buscar

Reforma da Previdência

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

AJES – FACULDADE DO VALE DO ARINOS
UNIDADE DE JUARA/MT
BACHARELADO EM DIREITO – 1º TERMO
PROJETO INTEGRADOR:
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
DISCENTE: THAÍSA PEREIRA DA SILVA
ORIENTADOR: IGOR FELIPE BERGAMASCHI
AJES/2021
A história da previdência no Brasil começou há séculos atrás, quando em 1888, com um decreto que regulamentava a aposentaria dos funcionários dos Correios, dizia que era preciso ter no mínimo 30 anos de serviço e 60 anos de idade para poder se beneficiar da aposentadoria. E com o decorrer dos anos foram sendo estabelecidos direitos para os funcionários dos setores ligados ao Estado, por fim criaram o Instituto Nacional de Serviço Social em 1990, o INSS como é conhecido nos dias atuais. O Instituto Nacional de Serviço Social, foi criado durante a gestão do presidente Fernando Collor Melo com a fusão do IAPS (Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social) com o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social).
Com o decorrer das últimas décadas houve três reformas, a de 1988, 2003 e 2019. Durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso foi onde surgiu o fator previdenciário, no qual reduziu o valor dos benefícios para quem se aposentava mais cedo. A reforma de 2003, durante o governo Lula, foi aprovada parcialmente no sistema, e que veio a ingressar algum tempo depois, devido o fato de não aposentar-se com valor integral de seu salário. Já na última reforma, em 2019, durante o governo Messias Bolsonaro. Estabeleceu uma idade mínima para a aposentadoria de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens, e ambos precisam contribuir por 15 anos, também ocorreu mudanças nas regras dos servidores, professores, policiais, pensões por morte, aposentadoria por invalidez e aposentadoria por deficiência.
A última reforma aprovada, em 2019, trouxe certos impactos para a vida dos trabalhadores, como a dificuldade nas regras de acesso, a redução dos valores dos benefícios e a alteração da legislação trabalhista, um exemplo é a situação do item que acaba com o pagamento da multa de 40% do saldo do FGTS quando o trabalhador se aposentar e continuar na mesma empresa. O mesmo item ainda isenta o empresário de continuar contribuindo com o FGTS. Ou seja, a previdência social brasileira, atualmente, é custeada de duas maneiras, de forma direta (com a contribuição dos trabalhadores e empregados) e indireta (recebendo parcela de tributos destinados a seguridade social e com dinheiro da União usado para cobrir o déficit da insuficiência da arrecadação). Outrossim, trabalhadores com carteira de trabalho assinada e funcionários públicos têm a obrigação de contribuir, já os trabalhadores informais podem efetuar o pagamento via boleto, garantindo assim direito aos benefícios concedidos pela previdência.
Ao contrário do que muitos pensam, a arrecadação previdenciária é provida por trabalhadores na ativa, financiando benéficos concedidos aos aposentados e pensionistas, e não uma espécie de poupança onde a contribuição está sendo “guardada” para quando o trabalhador se aposentar, o modelo previdenciário se trata de repartição. 
Com tais informações propostas, pode-se concluir então, que a reforma da previdência se tornou algo necessário, após por vários anos não ser autossuficiente, e apresentando um déficit elevado, além da tendencia de aumentar. A reforma busca garantir os direitos já adquiridos, uma vez que a União está responsável por garantir os mesmos, tirando dinheiro do caixa para cobrir os benefícios concedidos ficando quase impossibilitada de investir onde deseja e precisa. Para isso, vale ressaltar a palavra do economista e secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que diz: “O Brasil gasta sete vezes mais com a Previdência do que com a educação, e seis vezes mais do que com saúde. Precisamos reequilibrar o orçamento para investir mais em saúde, educação e nas crianças. Os mais interessados na reforma são os mais pobres. No Brasil, poucos ganham muito e muitos ganham pouco”. A reforma busca garantir um futuro, não somente em relação a previdência, mas sim ao valor economizado que poderá ser melhor utilizado junto aos sistemas de saúde, educação, segurança e demais necessidades básicas para a manutenção da dignidade e da vida humana.
Referências
INSS. Breve Histórico da Previdência social. 2017. Disponível em: https://www.inss.gov.br/acesso-a-informacao/institucional/breve-historico/ Acesso em: 15 maio 2020. 
CUNHA, Ana Rita. MENEZES, Luiz Fernando. De onde vem o dinheiro da previdência. 2019. Disponível em: https://www.aosfatos.org/noticias/deonde-vem-o-dinheiro-da-previdencia/ Acesso em: 14 maio 2020. 
UM RETRATO DA PREVIDÊNCIA NO BRASIL. 2019. Disponível em: https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2019/01/um-retrato-daprevidencia-no-brasil-em-6-fatos.html. Acesso em: 14 maio 2020. 
SCHREIBER,Mariana. Afinal, existe mesmo um rombo na previdência. 2017. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-41811535. Acesso em: 15 maio 2020.
 HOMCI, Arthur Laércio. A evolução histórica da previdência social no Brasil. 2009. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/12493/a-evolucao-historicada-previdencia-socialno-brasil Acesso em: 14 maio 2020
TEMÓTEO, Antonio. Previdência: especialistas divergem sobre texto da reforma no Senado. 2019. Disponívem em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/09/10/previdenciaespecialistas-divergem-sobre-texto-da-reforma-nosenado.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 15 maio 2020.

Continue navegando