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Especificação de Disjuntores de Alta-Tensão

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Liceqa de uso exclusiva para Petrobras S.A. 
~SETIW INBR7118 
Disjuntores de alta-tensgo 
Especificacao 
Origem: Projeto 03:Oi 7.01-001/1987 
CB-03 - Comite Brasileiro de Eletricidade 
CE-O3:017.01 - Comissao de Estudo de Disjuntores de Alta-Ten&o 
NBR 7118 - High-voltage circuit-breakers - Specification 
Descriptors: Circuit-breakers. High-voltage 
Esta Norma foi baseada na IEC 56 (1987) 
Esta Norma substitui a NBR 7118/1981 
Valida a pattir de 31 .I 0.94 
Palavras-chave: Disjuntor. Alta-tensao 161 paginas 
SUMhI ANEXO L Exemplo de urn programa de ensaio de comis- 
1 Objetivo sionamento 
2 Documentos complementares 
3 Defini@?s 
4 Condi@5es de servi$o 
5 Caracteristicas “ominais 
6 Projet e co”strupm 
7 I”spe$Po 
ANEXO M Valores normalizados utilizados ccmo alterna- 
tiva da TRT presumida para as seqii6ncias de 
ensaio a 30% I, 60% I, 100% Ian e 100% ldrn 
1 Objetivo 
8 Regras para a escolha de disjuntores 
g Infonna@es a serem dadas “as especifica@x tkni- 
ces e “as prcpostas 
10 Instru@es para transpolle, armazenamento, instala- 
$20, comissionamento e manuten@o 
ANEXOA Figuras 
ANEXOB Tab&s 
1.1 Esta Norma fixa as caracteristicas exigiveis dos dis- 
juntores de corrente alternada, para interior e exterior, 
projetados para sistemas de tens&as acima de 1000 V 
e freqiiencias industriais iguais ou inferfores a 60 Hz e 
para opera@ “as condi@es de sewi$o do Capftulo 4. 
ANEXO C MBtodo para tra$ar a envolvente da TRT presu- 
mida de urn circuito e determina$Ho dos pa- 
rametros representatives 
ANEXOD CzW~lo das TRT especificadas para faltas na 
linha a pattir das caracteristicas nominais 
ANEXOE Corrente de energiza@o transit&k de banco 
de capacitores 
1.2 SBo aplic&veis as prescri@es d&a Norma, quando 
OS disjuntores forem utilizados: 
a) “as condi@s de sew&o do Capitulo 4; 
b) em sistemas trif&icos, para disjuntores tripola- 
res, e em sistemas monoftisicos, para disjun- 
tares monopolares; 
ANEXOF Registros e relat6rios dos ensaios de tip0 rela- 
tivos ao desempenho durante estabelecimento 
e interrup+ de correntes e passagem da COT- 
rente de curta dura@o 
ANEXOG Especifica@es e ensaios de estanqueidade 
ANEXOH Determina@o do fator de pot&ncia de curto- 
circuit0 
ANEXO I Mbtodos para determina@o das ondas da TRT 
presumida 
c) em opera@o de estabelecimento ou interrup$Ho 
de linhas a6reas. de cabos, de bancos tinicos de 
capacitores, de bancos de capacitores em con- 
traposi@o e de sistemas em discord&cia de fa- 
*es. 
1.2.1 Esta Norma aplica-se tambern aos mecanismos de 
opera@ e aos equipamentos auxiliares dos disjuntores. 
ANEXOJ Determina@o do valor eficaz equivalente de 
umacorrentede curto-circuitoduranteumcurto- 
circuit0 de dura@o dada 
1.2.2 OS disjuntores bipolares em sistemas monofki- 
cos es&o sujeitos a urn acordo especial entre usu~rio e 
fabricante. 
Licenca de ueo exclusiva oara Petrobras S.A. 
1.3 NHo sHo aplitiveis as prescrig5es desta Norma, 
quando OS disjuntores forem utilizados em cond@es 
especiais de servi$o, tais coma: 
a)em linhas &was que incluam capacitores em 
&de; 
b)em mecanismo de oper@o de fechamento de- 
pendente de operagBo manual, uma “ez que n8o 
sendo possivel garantir uma capacidade de esta- 
belecimento nominal em curto-circuito, tal opera- 
$Bo manual n&z pode ser aceita por motives de 
seg”ra”Ca; 
c) em unidades locomotoras dos equipamentos de 
tr@o el&rica. 
2 Documentos COtIIplemantareS 
Na aplica@o desta Norma e necesserio consultar: 
NBR 5034 Buchas para tens&s alternadas su- 
periores a 1 kV - Especifica@ 
NBR 5389 Tecnicas de ensaios el&ricos de alta- 
tens.% - M&do de ensaio 
NBR 5456 - Eletrtcidade geral - Terminologia 
NBR 5459 - Manobra, prote@o e regulagem de cir- 
cuitos Terminologia 
NBR 5460 - Sistemas el&dcos de pot&rcia _ Termi- 
nologia 
NBR 6403 - Nlimeros normalizados - Procedimento 
NBR 6936 T&znicas de ensaios etdtricos de alta- 
tens?ro _ Procedimento 
NBA 6939 Coordena$Ho de isolamento - Proce- 
dimento 
NBR 6977 - ProtegZo radiol6gica Regras b&icas 
de proteg% contra Raios X para fins medicos - 
Procedimento 
NBR 7034 M&dais isolantes el&ricos - Clas- 
sifica@o t&mica - ClassificagBo 
NBR 7102 Ens&s sinteticos em disjuntores de 
alta-tendo - Procedimento 
NBR 7876 - Med@o de RI ha faixa de 0.15 a 30 MHz 
em linhas e equipamentos de A.T. - M&do de en- 
saio 
NBR 11902 Hexaftuoreto de enxofre - Especifi- 
ca@io 
NBR 12160 - Hexafluoreto de enxofre - Verifica@o 
das proprtedades - Wtodo de ensaio 
NBR 12318 - Hexafluoreto de enxofre - Precedi- 
mento 
CNP-18/85 - &eo mineral isolante para trZrhSfOr- 
madores e equipamentos de manobra 
2 - NBR7118/1994 
IEC-480 - Guide to the checking of sutphur hexafluo- 
ride (SF,) taken from electrical equipment 
3 Defini+es 
OS termos tecnicos utilizados nesta Norma es% de- 
finidos em 3.1 a 3.61. e nas NBR 5456, NBR 5459 e 
NBR 5460. 
Nota: A Figura 1 do Anexo A ilustra algumas defini@es desta 
sqao. 
3.1 Disjuntorideal 
Disjuntor cuja impedancia, entre OS terminais do ~610 
considerado durante a opera@ de abedura. passa ins- 
tantaneamente do valor zero 80 valor infinite. no instante 
exato da passagem da corrente pelo valor zero (zero 
natural). 
3.2 Dtsjuntor de n cemaras 
Disjuntor constituido por n cr%maras ligadas em serie. 
por ~610, operadas simultaneamente para fechamento 
ou abedura do disjuntor. 
3.3 Disjuntor a seco 
Disjuntor cujos contatos principais operam no ar, sob 
press% atmosf&ica. 
3.4Disjuntordefechamento btoqueado 
Disjuntor no qual nenhum dos contatos m6veis pode 
estabelecer corrente, se o comando de fechamento e 
iniciado enquanto permanecem as condi@es que de- 
vem provocar a opera+ de abertura. 
3.5 Disjuntor de torte tinico 
Disjuntor no qual, em cada ~610, o fechamento e a abertu- 
ra do circuit0 principal fazem-se em urn tinico ponto. 
3.6 Disjuntor de cork mriltiplo 
Disjuntor no qual, em cada pblo, 0 fechamento e a abedu- 
ra do circuit0 principal fazem-se em mais de urn ponto. 
Nota: Em umdisjuntorde nc~marasporp610,cadac~marapode 
ser de code tinico ou mfiltiplo. 
3.7 Disjuntor de recipiente tinico 
Disjuntor unipolar ou multipolar corn todos OS seus con- 
tatos de arccr instalados em urn recipiente comum. 
3.6 Disjuntor de ~610s separados 
Disjuntor multipolar no qua1 cada ~610 constitui uma uni- 
dade separada. 
3.9 Disjuntor livre de reacendimento 
Disjuntor que atende, sem reacendimento, is exigbn- 
cias dos ensaios de interrupg~o de correntes capacitivas 
prescritas nesta Norma. 
LicenGa de ueo exclusiva para Petrobras S.A. 
~711ai1994 3 
3.10 Contato de arc0 
Con&to previsto para que o arco nele se estabele$a. 
Nota: Em certo* disjuntores, 0s contatos principais servem tam- 
b6m coma contatos de arco. mas. em outros. 0s contatos 
de arca sHo distintos, sendo previstos para fechar-se 
antes e abrir-se depois dos contatos principais. 
3.11 Contato de comando 
Contato inserido em urn circuito de comando de urn dis- 
juntor, e por este acionado mecanicamente. 
Nota: ‘Mecanicamente” refere-se a quafquer liga@o par meios 
mec&nicos, pneumaticos ou hidrMicos. 
3.12 Contato auxiliar 
Contato inserido em urn circuit0 auxiliar de urn disjuntor, 
e por este acionado mecanicamente. 
Nata: Vera anterior. 
3.13 Contato normalmente aberto “NA” 
Contato de comando ou auxiliar, que est& aberto quando 
o disjuntor esti aberto (ver Figura 2 do Anexo A). 
Nota: 0 ccmtato pcde ser de dois tipos: 
a) tipo ‘NA-a”: contato normalmente aberto. que se fecha 
quando se completa a opera@o de fechamento do di- 
juntor. 
b) tipo “NA-aa”: contato normalmente aberlo. que se le- 
cha quando se inicia a oper@o de fechamento do dis- 
juntor. 
3.14 Contato normalmente fechado “NF” 
Contato de comando ou auxiliar, que esti fechado quan- 
do o disjuntor este aberto (ver Figura 2 do Anew A). 
Nota: 0 co&to pode ser de dois tipos: 
a) tipo’NF-b”: contato normalmente fechado. que se abre 
quandoseiniciaaopera~Bodefechamentododisjuntor: 
b)tipo’NF-bb”:contatonormalmentefechado,queseabre 
quandose completa a opera@o de lechamento do dis- 
juntor. 
3.15 CiImara 
Parte de urn disjuntor quo tern caracteristicas de disjun- 
tor para estabelecimento, condu@o e interrup@o de cor- 
rentes. 
3.16 CBmara de extin@o 
Compartimento que envolve os contatos do circuit0 prin- 
cipal de urn disjuntor, capaz de resistir Bs solicita@?s 
devidas ao arco, e destinado a favorecer a extin@o deste. 
3.17 Cimara de sopro 
Compartimento para o qua1 o arco B transferido, para 
facilitar a sua extir@o. 
3.18M6dulo 
Conjunto constituido de cAmam( isoladores suportes 
e patles mec8nicas, e que C mec&nica e eletricamente 
conectado a outros conjuntos identicos para formar urn 
~610 de disjuntor. 
3.19Chavedecomandodedisjuntor 
Dispositivo auxiliar por meio do qual se atua sobre o cir- 
cuito de comando das opera@s de fechamento elou de 
abertura de urn disjuntor. 
3.20 Disparador sob a@o de corrente de 
estabelecimento 
Disparador que provoca a abertura do disjuntor, sem re- 
tardo intentional, durante uma opera$&o de fechamento, 
quando a corrente de estabelecimento excede urn valor 
predeterminado. e que se toma inoperante quando o 
disjuntor estA na posi@o fechada. 
3.21 Opera@o 
Movimento dos contatos m6veis do circuit0 principal de 
urn disjuntor, de uma posi@o para outra. 
Nota: A opera+, pode ser: 
a)ektrica: corresponde a estabelecimento e interrup@o 
de corrente: 
b)mecbnica: corresponde a fechamento e abertura me- 
ckica dos contatos. 
3.22 Skrie de op+?r@es 
Sucessk de opera@%% de urn disjuntor. quo n&z cons- 
tituem urn ciclo de opera.yxies. 
3.23 Seqtikcia de ensaio 
Conjunto ordenado de opera@es durante urn ensaio, 
que pode constituir-se de wna seq@ncia de opera@es, 
de urn ciclo de opera$Bes ou de uma s&ie de oper@es. 
3.24 Bancos de capacitores em contraposi@o 
Bancos de capacitores em deriva@o num sistema &tri- 
co, cuja corrente de energiza@o transit6ria 6 aumentada 
significativamente por outro(s) banco(s) de capacitores jA 
ligado(s) ao sistema. 
Nota: %ontraposi$8o” corresponde a back to back. 
3.25 Condiq6es de discordlncia de fases 
Condi@es anormais do circuito, de perda ou falta de sin- 
cronismo entre as duas partes de urn &sterna elCtrfco 
de potkncia. situadas em cada urn dos lados de urn 
disjuntor, no qual. no instante de sua opera@, o kgulo 
entre os fasores representando as tens&s geradas em 
urn e outro lado, excede o valor normal, podendo atingir 
180” (oposi$So de fases). 
LicenGa de use exclusiva para Petrobrh S.A. 
4 NBR7118/1994 
3.26 Discordlncia de fases (corn0 qualificativo de uma 
grandeza caracteristica) 
TSrmo qualificativo indicando que a grandeza caracteris- 
tica aplica-se B opera@k~ do disjuntor nas condi@es de 
discord&Ma de fases. 
3.27 TensHo nominal 
Valor eficaz da tens% pelo qua1 0 disjuntor 6 designado. 
e ao qua1 S&J referidos outros valores nominais. 
Nota: ESte valor 6 igual So da ten%% m&ima de opera@0 do 
Sistema para o qua1 o disjuntar 6 previsto. 
3.26FreqO6nciaindustrial 
Designa@ conventional dos valores das freqO&u%ss 
utilizadas em sistemas el&ricos de pot8ncia. 
Nda: A freqMncia industrial n&z 8 neceSSariamente igual & fre- 
q@ncia nominal do Sistema; por exemplo. em enSaios 
dieMtricoS de equipamentos ektricos de potencia. 
3.29 Freq@ncia nominal 
FreqOBncia para a qual o disjuntor 6 projetado e B qua1 
Sk referidos oubos valores nominais. 
3.30 Corrente nominal 
Valor eficaz da corrente de regime continua, que o disjun- 
tor deve Ser capaz de conduzir indefinidamente, e sem 
que a elev@o de temperatura das SuaS diferentes par- 
tes exceda OS valores especificados nas condi@eS de 
Servi$o prescritas nesta Norma. 
3.31 Valor de crista da corrente presumida 
Valor de crista da primeira grande altem?mcia de corren- 
te presumida, durante o periodo transit6rio que Se Segue 
So se” estabelecimento. 
Notas: a) Esta defini@o considera que a corrente 6 estabeleci- 
daporumdisjuntorideal, equenoscircuitospolif&icos, 
B estabelecida Simultaneamente em tcdos OS p6los. 
mesmoquesewnsidereapenasacor~enteemum~lo. 
b)O valor de crisla pcde ser diferente de urn ~610 para 
outro; ele depende do instante de estabelecimento da 
corrente. em rela@o B onda da tens% entre OS termi- 
nais de cada p6lo. 
3.32 Corrente de estabelecimento (CriStS) 
Valor de crista da pcimeira grande altemkxia de corren- 
te num ~610 de urn disjuntor, durante o periodo transit& 
rio que se Segue So instante do estabelecimento da car- 
rente, durante uma opera@o de fechamento. 
Notas: a) 0 valor de crista pode Ser diferente de urn ~610 para 
outro e de “ma opera@ para outra. dependendo do 
instank do estabelecimento da corrente. em rela@o i 
onda de tens% aplicada. 
b) QuandoC indiiado urn s6valordecrfStadacorrente de 
estabelecimento para urn circuito polifdsico. ele cor- 
respondeaomaiorvaloremqualquerfase, salvoespe- 
cifica@o em corMrio. 
3.33 Capacidade de estabelecimento 
Valor de crista mtiimo da corrente de estabelecimento 
presumida que urn disjuntor 6 capaz de estabelecer, sob 
uma tens% dada e nas condi@es de emprego e de 
funcionamento prescritas. 
3.34 Capacidade de estabelecimento em discordlncia 
de fases 
Capacidade de estabelecimento pars a qual as condi- 
@es prescritas in&em a interliga@o de dois sistemas 
de pot&Ma em discordkcia de fases. 
3.35 Capacidade de interrup@o de falta na linha 
Capacidade de interrup@ para a qual as condi$des 
prescritas incluem urn curlo-circuito em uma linha a&ea 
a “ma diSt5ncia curta. porem significativa, dos terminais 
do disjuntor. 
3.36 Corrente critica (de interrup@o) 
Corrente de interrup+, inferior B capacidade de inter- 
rup+ nominal em curto-circuito, para a qual o tempo de 
arco B mkimo e 6 substancialmente maim do que o 
tempo de arc0 correspondente & capacidade de inter- 
rup+ nominal em curto-circuito. 
3.37 Capacidade de interrupplo em discordOncia de 
fases 
Capacidade de interrup@o para a qual as condi@es 
prescritas incluem urn valor de tens50 de restabeleci- 
mento correspondente a dois sistemas de pot&m% em 
discord5ncia de fases. 
3.36 Capacidade de interrup@o de linhas em vazio 
Capacidade de interrup@o para a qual as condiC7reS 
prescritas incluem a corrente capacitiva de uma linha 
ahrea em vazio. 
3.39 Capacidade de interrup@o de cabos em vazio 
Capacidade de interrup@o para a qua1 as condi$aes 
prescritas incluem a corrente capacitiva de urn cabo fun- 
cionando em vazio. 
3.40 Capacidade de interrup@o de urn banco ljnico de 
capacitores 
Capacidade de interrup@ para a qual as condi@eS 
prescritas incluem a corrente capacitiva de urn banco 
6nico de capacitores ligado a uma fonte indutiva. 
3.41 Capacidade de interruppao de bancos de 
capacitores em contraposi@o 
Capacidade de interrup@o para a qua1 as condi@es 
prescritas incluem a corrente capacitiva de urn banco de 
capacitores. ligado a uma fonte a qua1 est&@o) ligado(s) 
outro(s) banco(S) de capacitores. 
3.42 Capacidade de interrup@io de motores 
Capacidade de interrup@o para S qual as condi@es 
prescritas incluem a corrente de partida de urn motor de 
induck?. 
Licenca de use exclusiva oara Petrobras S.A. 
NB 
3.43 Capacidade de internip+ de cargas resistivas 
Capacidade de interrup@o para a qua1 as condi&?s 
prescritas in&em a corrente de urn circuito de carga al- 
tamente resistiva. 
3,44Capacidadedeinterrup@ode pequenascorrentes 
indutivas 
Capacidade de interrup@o para a qua1 as condiG6es 
prescritas in&em pequenos valores de corrente, em 
urn circuit0 de carga altamente indutiva. 
3.45 Capacidade de interrupqk de cargas indutivas 
Capacidade de interrup@o para a qua1 as condi@es 
prescritas incluem a corrente de uma carga altamente in- 
dutiva. 
3.46 Capacidade de interrup@o de forno a arco 
Capacidade de interrup@o para a qua1 as condi@as 
prescritas incluem a corrente de carga de urn forno a arco. 
3.47 Valor de crista da corrente suport~vel 
Valor de crista mhximo de corrente que urn disjuntor po- 
de suportar na posi@o fechada, nas condi@s de em- 
prago e de funcionamentoprescritas. 
3.48 Fator de prim&o pblo (de urn sistema trifikico no 
localdodisjuntor) 
Rela@o da tens% B freq%ncia industrial entre a fase 
“20 atingida e as outras duas lases. durante urn curlo- 
circuito bif&sico para terra ou n%o, no local do disjuntor. 
e a tens% fax-neutro que seria obtida no mesmo local 
ap6s o desaparecimento do curto-circuito. 
3.49 Tens& de restabelecimento transit&G (TRT) 
Tens% de restabelecimento entre OS terminais do pri- 
meiro ~610 que interrompe a corrente. no intervalo de 
tempo em qua esta tens% apresenta uma caracteristica 
transit6ria significativa. 
Notas:a)ATRTpodeseroscilat6riaoun~oocilat6ria,ouseruma 
combina@ das duas. de acordo corn as caracteristi- 
cas do circuit0 e do disjuntor. Ela inclui a varia@o de 
potential do ponto neutm do circuito polif8sico. 
b) Salvo especifica@o em contrkio. a TRT, para OS cir- 
cuitos trifkicos. C aquela que aparece entre 0s termi- 
nais do primeiro ~610 que se abre, porque esta tens& 
6 geralmente mais elevada do que aquela que aparece 
entre 05 terminais de cada urn dos outns dois p6los. 
3.50 Fator de crista da TRT de uma linha 
Rel@o entre a varia@~ mtiima e o valor initial da TRT 
para terra de uma fase de uma linha a&e& depois da 
interrup@o de uma corrente de falta na linha. 
Nota: Ovalor initial daTRTcorresponde ao instante da extin@o 
do arco no ~610 considerado. 
3.51 Tempo de abertura 
lntewalo de tempo definido de acordo corn o modo de 
abertura, ccxno estabelecido a seguir: 
a) para urn disjuntor disparado por qualquer tipo de 
energia externa, 0 tempo de abertura 6 medido a 
paftir do instante de aplica@o desta energia ao 
disparador, estando o disjuntor na posi@o fecha- 
da, at& o instante da separa@o dos cOntams de 
arco em todos OS ~610s; 
b) para urn disjuntor disparado pela corrente do circui- 
to principal, sem ajuda de qualquer tipo de energia 
extema, estando o disjuntor na posi@ fechada. 
o tempo de abeftura B medido a partir do instante 
em que a corrente do circuito principal atinge o va- 
lor de funcionamento do disparador de sobrecor- 
rente. at8 0 instante da separa$Ho dos contatos de 
arm em todos OS p6lo.s. 
Notas: a) Em qualquer dos dois cases acima. OS dispositivos de 
retardamento. integrantes do disjuntor. s50 ajustados 
no se” valor minim0 ou. se possivel. desligados. 
b) Para OS disjuntores que possuem resistores inseridos. 
deveserfeitadistin~Boe”tre otempodeaberturaatB o 
instante da separa@o dos contatas de arc0 principais 
e 0 tempo de abertura ate o in&ante de separa@o dos 
crxltatos em s&k corn 0s resistores. Salvo especifica- 
~20 em contrtio. 0 tempo de abertura 6 considerado 
at6 0 instante da separa@o dos contatos de arc0 prin- 
cipais. 
3.52 Tempo de arco de urn ~610 
lntervalo de tempo entre D instante em que se inicia o ar- 
co e o instante da extin@o final do arco. 
Nota: Para OS disjuntores que possuem resistores inseridos, de- 
ve ser feita distinpk entre o tempo de arcs at6 o instante 
da extin$%o dos arcw principais e o tempo de arc0 ate a 
intenup@o da cwente nos resistores. Salvo especifi- 
ca@o em ContrMo. 0 tempo de arc0 C considerado at6 o 
instante da etiin@a dos arcos principais. 
3.53 Tempo de arco de urn disjuntor multipolar 
lntewalo de tempo entre o instante em que se inicia o ar- 
co no primeiro ~610 e o instante da extin@o final do arw 
em todos OS p&x. 
Nota: Paraosdisjuntoresquepossuemresistoresinseridos,deve 
ser fetia distin@o entre 0 tempo de arc0 at6 o instante da 
extin@o dos arc~s principais e o tempo de arcs ate a 
interrup@o da corrente nos resistores. Salvo especifi- 
cap% em contr8rio. 0 tempo de arco 6 considerado at6 o 
instante da extin@o dos arcos principais. 
3.54 Tempo de fechamento 
tntewalo de tempo qua decorre entre o instante em que se 
inicia a opera+ de fechamento e o instante em que OS 
contatos se tocam em todos os ~610s. 
Notas: a) 0 tempo de fechamento inclui D tempo de opera@% de 
todooequipamentoauxiliarnecess~rioaofuncionamen- 
to do disjuntor. e que faz park integrante desk riltimo. 
Liceqa de use exclusiva para Petrobras S.A. 
6 NBR7118/1994 
b) Pam os disjuntores que possuem resistores inseridos 
deve ser feita distin@o entre o tempo de fechamento 
at6 0 instante em que se tocam 0s contatos em serie 
corn OS resistores e o tempo de fechamento at6 o ins- 
tante em que 05 contstos de arco principais se tocam. 
3.55 Tempo de estsbelecimento 
lntervalo de tempo que decorre entre o instante em que 
se inicia a opera@io de fechamento e o instante em que 
a corrente comeqa a percorrer 0 circuit0 principal. 
Notss: a)Otempodeestabelecimentoincluiotempodeopers~~o 
de todoeq”ipamentoauxiliarnecesserioBoperaFBodo 
disjuntor, e que fsz parts integrante deste tiltimo. 
b) Paraosdisjuntoresque possuem resistores inseridos, 
deve ser feita distin+ entre o tempo de estsbeleci- 
mento at4 o instante em que a corrente 6 estabelecida. 
primeiramente nos resistores. e o tempo de estabeleci- 
mento at6 0 instsnte em que a torrents plena 6 ests- 
belecida. 
3.56Tempo m&o (durante o religamento autom8tico) 
lntervalo de tempo que decorre entre o instante da extin- 
5% final do arco em todos os ~610s na opera@o de 
absrtura e o primeiro restabelecimento de corrente em 
qualquer ~610 ns opera@o de fechamento subseqiiente. 
Nota: Paraosdisjuntoresquepossuem resistores inseridos. po- 
de ser feita distin@o entre: 
a) o tempo morto que exclui o intervslo de tempo entre os 
instantes da etiin@o do arco principal e da extin@o da 
corrente de arco nos. resistores. e que exclui tambern o 
intervalo de tempo entre os instantes do estsbeleci- 
mento da corrente nos resistores e da corrente plena; 
b) o tempo rnorto que inclui urn ou ambos os intervalos de 
tempo da alinea a). 
3.57 Corrente de energlza@o transit&k 
Corrente transit&k que circula num circuit0 so se energi- 
zar em certos tipos de equipamentos el&ricos que se 
comportam praticsmente coma em curto-circuit0 no ins- 
tanks da energiza@o. 
Nots: Este terrno corresponde so termo ingIGs inrush current. 
3.56 Prbarco de urn disjuntor 
Arco que se estabelece entre OS contatos de urn disjun- 
tar na opera@o de fechamento. 
3.59 Tempo de pr&arc0 
lntervalo de tempo entre o inicio da circula@o de corren- 
te no prim&o pblo numa opera@o de fechamento e o 
instante do toque dos contatos em todos os ~610s. 
Notss: a) 0 tempo de pr&arco depende do valor instanttieo da 
tens~oaplicadaduranteumaopera~6odefechamento 
especificae. portsnto, pode variar consideravelmente. 
b) c importante n8o confundir o tempo de prkarco de urn 
disjuntor corn o tempo de prkrco de urn fusfvel. 
3.60 Disjuntor de tanque morto 
Disjuntor cujas partes ativas de interrup& s.80 coloca- 
das num inv6lucro met&x aterrado. 
3.61 Disjuntordetanquevivo 
Disjuntor cujas partes ativas de interrup@o Go coloca- 
das num invblucro is&do da terra. 
4 Condi@es de serviqo 
As condi$ires de sew&o s&o as seguintes: 
a) temperatura maxima do ar ambiente de 40°C e o 
valor mbdio obtido num period0 de 24 h, nHo su- 
perior a 35°C. sendo que, nos disjuntores insta- 
lados em cubiculos, estas limita@es se referem 
ao ambiente exterior destes; 
b) temperatura minima do ar ambiente de at6 -5”C, 
ssm previsHo de forrna@o de camada de gelo; 
c) altitude nHo superior a 1000 m; 
d) ar ambiente n?m excessivamente poluido por: p6 
ou sais, fuma$a densa corn elevado tear de s6lido 
e gases ou “spores corrosives ou inflam&eis; 
e) para disjuntores para exterior, a pressHo do vento 
nHo deve exceder 700 Pa ; 
1) inexist&ncia de terremotos; 
g) para disjuntores para interior, o grau de umidade 
deve ser limitado Segundo o seguinte critkrio: 
-valor media da umidade relativa, medido durante 
qualquer period0 de 24 h. Go superior a 95%; 
- valor media da pressHo de vapor. em qualquer 
periodo de 24 h, n8o superior a 2244 Pa; 
valor media da umidade r&diva, em qualquer 
periodo de urn m&, n&z superior a 90%; 
- valor media da pressHo de vapor, em qualquer 
period0 de urn m&s, nHo superior a 1836 Pa;Notss: a) Parafuncionamentoem outrascondi@ies. ofsbricante 
deve ser consultado. 
b) A condensa@o deve ser prevista onde ocorrem mu- 
danGas stibitas de temperatura em periodos de eleva- 
da umidade. Tal condens+o pode ser impedida pm 
projeto especial do edfffcio. par adequada ventila@o e 
aquecimento da instala@ ou pelo “so de urn equipa- 
mentoeliminadordeumidade. 
c) Pararesistiraosefeitosdeelevada umidadee conden- 
sa@o ocasional. tais coma ruptura da isola@o ou 
corros~o das partes m&licas, podem ser usados dis- 
juntores pars interior projetados pars tais condi@es e 
ensaiados convenientemente. ou disjuntores pars ex- 
terior. 
LicenGa de use exclusiva para Petrobras S.A. 
5 Caracteristicas nominais 
Urn disjuntor em condi@es corretas de manuten@o e 
ajustes dew suportar todas as solicita@% que ocorrem 
em servi$o, desde que as was caracteristicas nominais 
nHo sejam excedidas. As caracteristicas de urn disjuntor, 
inclusive de seu mecanismo de opera$Ho e de se” equi- 
pamento auxiliar que servem para fixar 0s valores no- 
minais, s.%o as seguintes: 
5.1 Tentio nominal do disjuntor(U,) 
OS valores da tens% nominal. em quilovolts, do disjun- 
tar tripolar devem ser escolhidos na lista de valores da 
tens&o fase-fase indicados a seguir: 
7,2 15 - 24.2 - 36,2 72,5 - 145 - 242 _ 362 - 460 - 
550 - 800. 
Nota:Quandoossistemasde23kVede34,5 kVexigiremlens&o 
nominal do disjuntor superior a 24.2 kV e a 36,2 kV. deve- 
r.W ser tiilizadss, respectivamente. astensires de 25.8 kV 
e 36 kV. 
5.2 Nivel de isclamento nominal 
0 nivel de isolamento nominal de urn disjuntor deve ser 
escolhido entre OS valores indicados nas Tab&s 1 e 2 
do Anexo 8. OS valores de tens% suport&vel nominal das 
Tab&s 1 e 2 do Anexo B correspondem is condiG6es 
atmosfericas normais de ref&ncia (temperatura, pres- 
s% e umidade) especificadas na NBR 6936. 
52.1 Tens&s nominais inferiores ou iguais s 72,5 kV 
5.2.1.1 As tens&x suportaveis devem ser escolhidas en- 
tre OS vakxes da Tab& 1 do Anexo B situados sobre a 
mesma linha. Na especifica$Ho do nivel de isolamento, 
a op@o entre o menor e o maiorvalor dew levar em con- 
ta o grau de exposi@o C%S sobreten?&?s de descargas 
atmosf&icas, o tipo de aterramento do neutro do sistema 
a, se for o case, o tipo de equipamento de prote@o con- 
tra sobretensbes. 0 equipamento especificado pelo me- 
nor valor de nivel de isolamento 6 aplic&vel a instala@es 
tais coma: 
a) redes e instala@es industriais nHo ligadas a li- 
nhas a&as: 
- onde o neutro do sistema est& diretamente 
aterrado, ou atravCs de uma imped&ncia de bai- 
xo valor, comparada corn CJ reator de supressHo 
de arco. Geralmente, n&x s80 necess&ios dis- 
positives de prote$Ho contra surios de iensZio, 
tais corn0 pAra-raios; 
onde o neutro do sistema esti aterrado atrav& 
de urn r&or de SupressHo de arc0 e, em sis- 
temas especiais, onde tenha sido prevista uma 
prote@o conveniente wntra sobretens&s, co- 
mo. por exemplo, numa extensa rede de cabos, 
onde podem ser necess&rios p&a-raios capa- 
zes de descarregar a carga capacitiva dos cabos; 
b)redes e instala+ss industriais ligadas a linhas 
a&as somente atrav& de transformadores, on- 
de cabos ou capacitores adicionais de. no mini- 
NBR7118/1994 7 
mo, 0.05 pF por fase, es% ligados ewe OS ter- 
minais de baixa-tens% do transformador e a ter- 
ra, do lado do equipamento de manobra ligado ao 
transformador e o mais pr&imo possivel dos ter- 
minais do transformador: 
- onde o neutro est& diretamente aterrado ou atra- 
~8s de urns imped&cia de baixo valor em rela- 
@o ao de urn reator de supress.% de arco. Po- 
de ser desejivel a pro@% contra sobreten- 
s&s atrav& de p&a-raios: 
- onde o neutro 6 aterrado atravCs de urn reator de 
supressHo de arco e tenha sido prevista uma 
prote@o conveniente contra sobretensBes por 
meio de pAra-raios; 
c) redes e instala@es industriais ligadas diretamente 
a linhas a6reas: 
onde o neutro esti diretamente aterrado ou atra- 
v& de uma imped$ncia de baixo valor em re- 
Ia& so reator de supressZ10 de arco e onde for 
prevista uma adequada prate@o wntra so- 
bretensBes, seja por centelhadores, seja por 
p&m-raios, dependendo da probabilidade de 
ocorrtincia, da amplitude e freqii&cia destas 
sobretens&s; 
- onde o neutro est& aterrado atrav& de urn reator 
de supress%o de arc0 e tenha sido prevista urns 
conveniente proteG8o contra sobretens6es por 
meio de ptira-raios. 
5.2.1.2 Em todos OS outros cases ou quando for exigido urn 
elevado grau de seguran$a, dew ser utilizado equipamen- 
to projetado pelo maior valor de nlvel de isolamento. 
5.2.2 Tens&s nominais superiores a 72.5 kV e inferiores 
ou iguais a 242 kV 
As tens&s devem ser escolhidas enrre OS valores da 
Tabela 1 do Anexo B, adotando OS valores de tens6es 
suporiiveis de impulse atmosf&ico e das tens6es su- 
portSveis Zi freqi&cia industrial situados sobre a mes- 
ma linha. Para escolha entre altemativas corresponden- 
tes g mesma tens% nominal, ver NBR 6939. 
5.2.3 Tens&es nominais supericres a 242 kV e inferiores 
ou iguais a 800 kV 
As tens&s devem ser escolhidas entre OS valores da 
Tabela 2 do Anexo B, adotando-se OS valores de tens&s 
suportsveis de impulse atmosf&ico, de imp&o de ma- 
nobra e de freqii&ncia industrial correspondentes. 
5.3 FreqiiCncia nominal (f) 
A freq%xxa nominal B 60 Hz. 
5.4 Corrente nominal (I”) 
5.4.1 OS valores das correntes nominais, em amp&es, 
devem set escolhidos entre OS seguintes: 
400.630.800-1250-WOO-2000-2500-3150- 
4000 - 5000 - 6300. 
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8 
6.4~ Se o disjuntor estiver munido de urn dispositivo li- 
gado em &tie. tal ccm~ urn disparador de sobrecorren- 
te direto, a corrente nominal do dispositivo Co valor eficaz 
da corrente que este dispositivo 6 capaz de suportar em 
regime continua sem deteriora@io, & freqii&ncia nomi- 
nal, e sem que a eleva@o de temperatura das was di- 
ferentes partes exceda os valores especificados na Ta- 
b& 3 do Anexo 6. 
Nota: OS valores de cotrente nominal foram escolhidos da se- 
rieRtodaNBR6403.Sevaloressuperioresforemneces- 
Wios, eks devem set igualmente escolhidos desta s&e. 
A capacidade de intenup$Ho nominal em curto-circuito 
6 o valor mais elevado da corrente de curio-circuito que 
o disjuntor 6 capaz de interromper, nas condi@es de em- 
prego e funcionamento prescritas nesta Norma, num 
circuit0 em que a tens% de restabelecimento a freqiihn- 
cia industrial cotresponde & tens% nominal do disjuntor, 
e no qual a TRT B igual ao valor nominal especificado em 
5.6. Para disjuntotes tripolares, a componente altemada 
diz respeito a urn curto-circuito trif&sico. Quando aplicC 
vel dew-se ter em conta as especifica@s de 5.8 re- 
ferentes a faltas na linha. 
6.6.1 A capacidade de interrup@o nominal em curto- 
circuito caracteriza-se por dois valores: 
a) o valor eficaz de sua componente alternada (I); 
b) a porcentagem da componente continua. 
Nota: As component% altemada e continua s&o determinadas 
na Figura 3 do Anexo A. 
6.6.2 0 disjuntor dew ser capaz de interromper nas con- 
di@es indicadas anteriormente e at6 sua capacidade de 
interru~&o em cutlo-circuito todas as correntes de ctuto- 
circufto, corn uma componente altemada qualquer, mas 
nzo passando do valor nominal e corn uma porcentagem 
da componente continua qualquer. mas n&z passando 
do valor especificado. 
6.5.3 Urn disjuntor dew satisfazer Bs seguintes ca- 
racterfsticas: 
a) para as tens&s inferiores ou iguais a tens% 
nominal, o disjuntor deve ser capaz de interrom- 
per sua capacidade de interrup$Ho nominal em 
curto-circuito; 
b) para as tens&% superiores B tens% nominal, 
nenhuma capacidade de interruppHo B garantida. 
exceto no cas0 previsto em 5.12. 
6.6.4 0 valor eficaz da componente altemada da capaci- 
dade de interrup@o nOminal em curto-Circuito, em qui- 
loampi%es, dew ser escolhido entre OS seguintes: 
8.lo-l&5-16-20-25.31,5-40-50-63-80-100. 
6.6.6 0 valor da porcentagem da componente continua 
dew ser determinado ccmo segue: 
a) paraurn disjuntor que B abefto pela corrente de 
NBR7118/1994 
curto- circuito sem a ajuda de uma forma qualquer 
de energia auxiliar, a porcentagem da componente 
continua dew corresponder a urn intewalo de 
tempo (7) igual ao tempo de abetiura do disjuntor; 
b) para o disjuntor que 6 abelto por uma forma 
qualquer de energia auxiliar. a porcentagem da 
componente continua dew corresponder a urn 
intervalo de tempo (r) igual ao tempo de abertura 
do disjuntor adicionado a meio period0 da fre- 
qii&ncia nominal. 
5.5.6 0 tempo de abertura mencionado nesta se@o B o 
menw tempo de abertura do disjuntor que pode ser obti- 
do em quaisquet condi@es de funcionamento, tanto em 
opera@o de abertura, come em “ma s&e de opera- 
@es de fechamento-abertura. 0 valor da componente 
continua. calculado em porcentagem. depende do inter- 
vale de tempo (T), e 0s valores Go obtidos da Figura 4 do 
AnexoA. 
Nota: Para aplica@es especiais. c0m0 6 0 case de urn disjuntor 
situado pr6ximo a urn geradot de cotrente alternada. a 
porcentagemdacomponente wntinuaquecorrespondeao 
tempo de abelrura do disjuntor pode ser superior ao valor 
indicadonaFigura4doAnexoA.Nestecaso.aporcentagem 
requerida dacomponentecontinuaser~especificadapelo 
usu8ria. e OS ensaios devem ser objets de acordo entre 
fabricante e usu8rio. 
5.6 TRT nominal para faltas nos terminais 
Tens50 de refer&Ma associada B capacidade de inter- 
rup@u~ nominal em curto-circuito, que constitui o limite da 
TRT presumida do circuit0 que o disjuntor dew interrom- 
per, no case de urn curto-circuito em sew terminais. 
5.6.1 Representa$Bo da onda de TRT 
5.6.1.1 A forma de onda da TFiT B vari.+~el Segundo a 
configura@o dos circuitos reais. 
5.6.12 Em certos cases. particularmente nos sistemas de 
tens&o nominal superior a 72,5 kV, e para correntes de 
curto-circuit0 relativamente elevadas em rela@o 6 corrente 
mtiima de curlo-circuito no ponto considerado, a TRT 
compreende urn periodo initial durante o qua1 a taxa de 
crescimento B elevada e urn periodo ulterior no qual a ta- 
xa B mais reduzida. Esta forma de onda B em geral su- 
ficientemente bem descrita por uma envolvente consti- 
tuida de tr& segmentos de reta. definidos por quatro 
par~metros. 
5.6.1.3 Em outros cases, particularmente nos sistemas 
de tens% nominal inferior ou igual a 72,5 kV, a TRT 
aproxima-se de uma oscila@o amortecida de uma s6 
freq08ncia. Esta forma de onda B suficientemente bem 
descrita por uma envolvente constituida por dois 
segmentos de reta definidos por dois parametros. 
6.6.1.4 Enquadram-se tambBm neste cask 0s sistemas 
de ten.& nominal superior a 72,5 kV, em que as corren- 
tes de curto-circuit0 sHo relativamente baixas em rela@o 
ZI corrente mAxima de cutto-circuito, e s& alimentadas 
por transformadores. 
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NBR7118/1994 
6.6.1.6 Esta representa@o por meio de dois parametros 
6 urn case particular da representa@o por meio de qua- 
tro p&metros. OS mbtodos para traqar as envolventes da 
TRT por dois e quatro paremetros Co descritos no Ane- 
x0 c. 
6.6.1.6 A influ&ncia da capacit?mcia local no lado da fonte 
de alimenta$Ho do disjuntor reduz a taxa de crescimento 
da tens&o durante alguns microssegundos iniciais da 
TRT. lsto dew ser kvado em conta pela introdu@o de 
urn ret&o. 
6.6.1.7 Ressalta-se que qualquer parte da onda da TRT 
pode influenciar a capacidade de interrup$Ho de urn dis- 
juntor. Pam alguns tipos de disjuntor, o inicio da TRT po- 
de ser importante. Esta parte da TRT, designada coma 
TRT initial (TRTI). 6 causada pela oscila$Ho initial de 
baixa amplitude devida a reflex6es na primeira descon- 
tinuidade importante ao longo do barramento. 
6.6.1.6 Esta TRTI 6 determinada principalmente pelo ar- 
ranjo do barramento e dos equipamentos associados 
As linhas da subesta@o. A TRTI B urn fenbmeno fisico 
muito semelhante B TRT para falta na linha. A primeira 
crista da tensHo C baixa, comparada corn a falta na linha. 
mas 0 tempo at6 a prim&a crista B extremamente curto. 
ocorrendo dentro dos primeiros microssegundos ap6s 
o zero de corrente. Por isto, os fenbmenos termicos de 
interrup$Ho podem ser influenciados. Se o disjuntor tiver 
uma caracteristica nominal para faltas na linha. a soli- 
cit@o inerente, devida B TRTI do lado da fonte. em com- 
bin@0 corn a falta nos terminais, serd inferior &i solici- 
ta@o da falta da linha pars “ma linha sem retardo. 
6.6.1.9 Deve-se considerar que se a solicita@o da TRTI 
do lado da fonte for combinada corn a TRT de urns linha 
cuts corn urn retardo, a solicita$Bo total 8 praticamente 
igual~s.olicita~Bodeumalinhacuttasem retardo. Port&o, 
se urn disjuntor tiver urns caracteristica nominal para 
faltas na linha, OS requisites da TRTI do lado da fonte, po- 
dem ser desprezados quando OS ensaios de faltas na 
linha forem realizados utilizando-se “ma linha sem re- 
tardo. 
6.6.2 Represents@o da TRT nominal 
Utilizam-se 0s seguintes par%Mros para representar 
as TRT nominais: 
a) representa@o por meio de quatro p&metros (ver 
Figura 5 do Anexo A): 
- u, = prim&a ten&o de refet&ncia, em kV; 
- 1, = tempo pars atingir a tensHo u,, em ps; 
- u, = segunda tens?io de refer&ncia (valor de cris- 
ta da TRT), em kV; 
t, = tempo para atingir a tens%0 uC, em ps; 
b) representa@o por meio de dois p&metros (ver 
Figura 6 do Anexo A): 
- uC = tens5o de refer&xia (valor de crista da TRT). 
em kV 
- t, = tempo para atingir a tenGo u,, em ps; 
9 
c) retardo: 
- especifica-se para urn disjuntor urn retardo no- 
minal t,, em ps; 
o segment0 de reta definindo o retardo parte de 
urn ponto situado sobre o eixo dos tempos, cor- 
respondendo ao retard0 nominal t,, e se de- 
senvolve paralelamente so prim&o segmento 
de reta do traqado de refer&& da TRT ate urn 
ponto correspondente a “ma tenGo dada u’ e a 
urn tempo t’; 
- u’ = tensZo de referizncia, em kV; 
1’ = tempo para atingir a tensZ0 u’, em ps. 
d) TRTI (war Figura 7 do Anexo A): 
- a taxa de crescimento da TRTI depende da cor- 
rente de curto-circuito interrompida e a sua am- 
plitude depende da dist%xia a prim&a des- 
continuidade ao longo do barramento. A TRTI 
nominal B expressa: primeiro por uma linha reta 
traqada entre a origem e o ponto (u,, 1,); Segundo 
por urns reta horizontal tracada do ponto (IL, ti) 
ate cortar a linha de retardo da TRT especificada 
no ponto A; 
- o disjuntor dew interromper urn circuit0 qual- 
quer no qua1 a onda da TRT atravessa urns vez 
o segmento de reta definindo o retardo e n80 o 
atravessa “ma segunda vez; 
uI = ten&o de refer&& (valor de crista da TRTI). 
em kV; 
- tj = tempo para atingir a tensHo ui, em ps. 
56.3 Valores normalizados da TRT nominal 
5.6.3.1 OS valores norm&ados da TRT nominal dos dis- 
juntores tripolares, de tensBes nominais inferiores ou 
iguais a 72,5 kV. correspondem B represent@o por dois 
p&metros. OS valores correspondentes sHo indicados 
“a Tsbela 4 do Anexo 8. 
5.6.3.2 Para as tens&zs nominais superiores a 72.5 kV, 
utiliza-se a representa@ por quatro parimetros. OS va- 
lores sHo indicados nas Tab&s 5 e 6 do Anexo B. 
5.6.3.3 Para capacidades nominais de interrup@o supe- 
riores a 50 kA e tens&s nominais superiores a 72.5 kV. 
pod% ssr mais econ8mico utilizar disjuntores corn ca- 
racteristicas inferiores no que se refere a taxa de cres- 
cimento da TRT. Tais cases devem constituir objeto de 
acordo entre fabricante e usu6rio. 
5.6.3.4 As Tab&s do Anexo B indicam, igualmente, as 
taxas de crescimento sob a forma (u$,) e (u,/t,), para res- 
pectivamente, as representa@es por dois e por quatro 
par&metros. Associadas aos valores de crista (u,) da TRT, 
estas taxas de crescimento podem ser utilizadas para a 
especifica@o das TRT. 
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10 NBR7118/1994 
5.6.3.5 OS valores indicados nas Tab&s do Anexo B Go 
valores presumidos. Eles se aplicam aos disjuntores 
destinados aos sistemas triUsicos de transmissZo e de 
distribui@o comporlando transformadores. linhas &was 
e pequenos comprimentos de cabos.5.6.3.6 Nos sistemas monof&icos ou quando OS disjun- 
tows sHo destinados Bs instala@es onde podem ocor- 
rer condiiiW mais severas, os valores devem ser obje- 
to de acordo enire fabricante e usu~rio, patiicularmente 
nos seguintes cases: 
a)disjuntores diretamente ligados aos circuitos de 
getadores de corrente alternada; 
b) disjuntores diretamente ligados a transformado- 
res fornecendo “ma corrente superior a 50% da 
capacidade de interrup@o nominal em curto- 
circuit0 do disjuntor, sem capacitSncia suplemen- 
tar aprecisvel entre o disjuntor e o transformador; 
c) disjuntores na proximidade de r&ores-s&de. 
5.6.3.7 Nos circuitos corn sistema importante de cabos 
diretamente ligados B fonte de energia, pode ser mais 
econdmico utilizar disjuntores corn taxas de crescimen- 
to da TRT nominal mais baixas, porbm, neste case. OS 
valores correspondentes devem ser objeto de acordo 
entre fabricate e usuSrio. 
5.6.38 A TRT nominal correspondente a capacidade de 
interrup@o nominal em curto-circuito. no case de falta 
nos temlinais, B utilizada pare OS ensaios a 100% da 
capacidade de interrup@o nominal. Para OS ensaios efe- 
tuados corn valores inferiores a 100 % do valor nominal, 
outros valores da TRT sio especificados (ver 7.1.8.5); 
alem disso, especifica@es complementares Go apli- 
c&is aos disjuntores de tensHo nominal igual ou supe- 
rior a 72,5 kV e de capacidade de interrup@io nominal em 
curto-circuit0 superior a 12.5 kA que podem operar em 
condi@es de falta na linha (ver 5.8). 
5.7 TensSo de rede trifdsica iniciaf (TRTI) 
5.7.1 Consideram-se os valores da Tab& 7 do Anexo 6 
aplicfiveis tanto a faltas trifesicas coma monof&icas. 
Eles s80 baseados na hip&se de quo o barramento, 
inclusive OS elementos a ele ligados (isoladores, trans- 
formadores de corrente e potential, secionadores, etc.), 
pode ser representado aproximadamente pela impe- 
d&ncia de surto zi, resultante de cerca de 260 R. A rela- 
@o entre f, e 4 da Tab& 7 do Anexo i3 B entHo: 
sendo: 
w=2rr f=377radls 
5.7.2 Visto que a TRTI B proportional g imped?mcia de 
surto e a correntes. OS requisites de TRTI podem ser 
desprezados pare conjuntos blindados de manobra. 
devido B baixa impedancia de surto, e pare qualquer 
equipamento de manobra corn capacidade nominal de 
interrup@o inferior a 25 kA 
5.6 Caracteristicas nominais para faltas na linha 
5.8.1 Nos disjuntores tripolares, destinados a serem Ii- 
gados diretamente As linhas &reas de tenGo nominal 
igual ou superior a 72,5 kV e de capacidade de interrup@o 
nominal em curto-circuit0 superior a 12.5 W, requerem- 
se caracteristicas nominais para faltas na linha. Estas 
caracteristicas correspondem B interrup$So de uma fal- 
ta para terra, em urn sistema de neutro diretamente ater- 
rado. 
Nota No quo se refere a presente Norma, urn ensaio monofasi- 
co corn tensao fase-terra abrange todos os tipos de faltas 
nalinha. Nocasopresente,considera-sesem imporlW& 
quo. nossistemascom neutro isolado, asfattaspara ater- 
ra. monof~sicas,n~osubmetamumdisjuntor&scondi~6es 
de faltas na linha. 
5.83 Admite-se que o circuit0 correspondente g falta na 
linha se compBe de urn circuit0 de alimenta@o do lado 
onde o disjuntor este ligado B fonte de energia e de uma 
linha curta do lado da carga (ver Figura 8 do Anexo A), 
possuindo as seguintes caracteristicas nominais: 
a)caracteristicas nominais do circuit0 de alimenta- 
pi0: 
. tens50 igual B tensa fase-terra (UJfi) corres- 
pondente g tenGo nominal (UJ do disjuntor; 
- corrente de curto-circuito. no case de uma falta 
nos terminais. igual & capacidade de interrup@o 
nominal em curto-circuit0 do disjuntor; 
TRT presumida, no case de faltas na linha, dada 
pelos valores das Tab&z 8 e 9 do Anexo B; 
- caracteristicas de TRTI derivadas da Tab& 7 do 
Anexo E; 
b) caracteristicas nominais da linha: 
- OS valores da impedsncia de surto nominal (Z), 
do fator de crista nominal (k) e do retardo (t,), s80 
indicados na Tab& 10 do Anexo B. 
Nota: As caracteristicas nominais dos circuitos permitem deter- 
minaraTRTpresumidanascondi@?sdefaltanalinha(ver 
Anexo D). 
5.9 Capacidade de estabelecimento nominal em curto- 
circuit0 
A capacidade de estabelecimento nominal em curto- 
circuit0 de urn disjuntor (ver Figura 3 do Anexo A) B aque- 
la que corresponde B tensSo nominal e igual a 2.5 vezes 
o valor eficaz da componente alternada de sue capaci- 
dade de interrup$Bo nominal em curto-circuito. A capa- 
cidade de estabelecimento de urn disjuntor tern urn valor 
constante para as tens&s inferiores B sue tensSo no- 
minal. 
5.10Capacidadedesuportarcorrentesdecurto-circuito 
510.1 Corrente supott~vel nominal de curts durs$Ho (I,) 
0 valor d&a corrente em quiloamp&es B igual ao valor 
eficaz da componente alternada da capacidade de inter- 
rup@o nominal de curto-circuit0 do disjuntor (ver 5.5.4). 
Licenca de use exclusiva Dara Petrobras S.A. 
5.10.2 Duragio nominal da corrente de curto-circuito (1) 
5.10.2.1 A dura@o nominal da corrente de cutto-circuit0 6 
o tempo durante o qua1 o disjuntor, quando fechado, po- 
de conduzir sua corrente suport?ivel nominal de curta 
dura@o. 0 valor normalizado da dura@o nominal da 
corrente de curto-circuit0 6 1 5. Se urn valor superior a 
1 s for necesshrio. o valor de 3 s C recomendado. 
a.10.22 NZo 8 necess6rio especificar uma dura@o no- 
minal da corrente de curto-circuit0 para os disjuntores 
corn disparadores de sobrecorrente diretos. Neste case, 
quando os disjuntores estZo inseridos num sistema em 
que a corrente de curto-circuit0 presumida 6 igual B sua 
capacidade de interrup@o nominal em curto-circuito, a 
quando seus disparadores Go regulados para OS valo- 
res mhximos de corrente e de retardo, os disjuntores 
devem suportar a corrente resultante durante o tempo 
correspondente g dura$Ho da opera@o da interrup@o, 
quando operand0 nas condi@es correspondentes & sua 
seqO&ncia nominal de opera@es. 
5.10.3 Valor de cdsta nominal da corrente suport6vel (I,) 
0 valor de crista nominal da corrente suport&el B igual 
a 2.5 vezes o valor eficaz da corrante suport~vel nominal 
de curta dura@o. 
Nota: ‘&lores superiores a 2.5 vezes o valor eficaz da corren- 
tesuport~velnominaldecurtadura~~opodemserrequeri- 
dos, se as caracteristicss do sistema assim o exigirem. 
5.11 SeqiMcia nominal de opera+s 
Existem as seguintes variantes das SeqiiZIncias nomi- 
nais de opera@es: 
a) para disjuntores previstos para religamento rspido: 
o-t-co-r-co 
Onde: 
t = 0.3 s 
1’ = 3 min, para tens&as nominais iguais ou supe- 
riores a 72,5 kV, ou 
t’ = 15 s, para tens&as nominais inferiores a 72,5 kV 
Nota: Devido as condi@es operativas de alguns sistemas. 
pode ser especificado 1’ = 1 min. 
b) para disjuntores n&o previstos para religamento 
Gpido: 
CO-t”-co,ou 
0 -1”‘.Co-t”‘-Co; 
Onde: 
r’ = 15s 
t”’ = 3 min 
NBRjl la/1994 11 
sendo que: 
0 - representa “ma opera@o de abertura 
CO - representa “ma opera@o de fechamento se- 
guida imediatamente (isto 6, sem retardo in- 
tencional) de uma opera$?xo de abertura 
5.12Capacidadedeinterrup~8onominalemdiscord&1cia 
de fases 
512.1 Esta capacidade de interrup@ 6 a mtiima cor- 
rente em discordencia de fasas que o disjuntor 6 capaz 
de interromper, nas condi@es de emprego e funciona- 
mento prescrftas nesta Norma, no circuit0 cuja tensso de 
restabelecimento B adiante especificada. A indica@io da 
capacidade de interrup@o nominal em discordgncia de 
fases nHo 6 obrigatbria. Se tal capacidade de interrup@o 
8 indicada, aplica-se o seguinte: 
a)o valor da tensgo de restabelecimento & freqiisn- 
cia industrial C igual a Z&O/,& vezes o valor da 
tens&o nominal indicada, para OS sistemas dire- 
tamente Herrados, e 2,5/a vezes o valor da ten- 
sgo nominal indicada. para os sistemas 60 direta- 
mente aterrados; 
b) OS valores da TRT presumida devem ser obtidos 
das seguintes Tabelas: 
- Tabela 11 do Anexo 6, para OS disjuntores corn 
tenS6es nOminaiS inferiores ou iguais a 72.5 kV, 
e para aplica$8o em sistemas 60 diretamente 
aterrados;Tabela 12 do Anexo 6, para OS disjuntores corn 
tens&s nominais iguais ou superiores a 145 kV, 
e para a$lica@o em sistemas diretamente ater- 
rados; 
- Tabela 13 do Anexo B, para os disjuntores corn 
tens&es nominais iguais ou superiores a 145 kV, 
e para aplica@o em sistemas Go diretamente 
aterrados; 
c) o valor da capacidade de interrup@o nominal em 
discordencia de fases B igual a 25% do valor eficaz 
da componente alternada da capacidade de in- 
terrup@.o nominal em curto-circuito, salvo espe- 
cifica@o em contr&rio. 
5.122 As condi@es normais de ernprego, no que diz 
respeito B capacidade de manobra em discordancia de 
fases ~80 as seguintes: 
a)manobras de fechamento e abertura efetuadas 
de acordo corn as instn@es dadas pelo fabri- 
cante, no que diz respeito B manobra e ao correto 
emprego do disjuntor e de se” equipamento auxi- 
liar; 
b) condi@xs de aterramento do sistema correspon- 
dentes tiquelas para as quais o disjuntor foi en- 
saiado; 
LicenGa de use exclusiva para Petrobrh S.A. 
12 NBFi7118/1994 
c) ausB”cia de falta em quaisquer dos lados do dis- 
juntor. 
Notas:a)AsevigenciasdeslaNormacobremagrandemaioriadas 
aplica@es dos disjuntores destinados a manobrarcir- 
cuitos em co”di@es de discordancia de fases. Coma, 
pars se obterem condi@es mais severas do que ss 
prescritas nests Norma, 6 necessG.rio reunir simulta- 
neamente Gias circunsl%cias desfavor&‘eis. e co- 
mo as manobras em condi@es de discord&w% de fa- 
sess&rarss. n%oseriaeconbmico projetarodisjuntor 
pars as condi$Bes mais exiremas. 
b) As caracteristicas reais do sistema devem ser con- 
sideradas, quando forem previstas freqiientes mano- 
bras em condi@es de discordencia de fases, ou quan- 
do S&J prov&!eis solicita@es mais severas, coma, no 
case. par eremplo, de disjuntores de geradores. 
c) Pode. $8 vezes. ser necessirio utilizar urn disjuntor ss- 
pecial ou urn disjuntor de tens% nominal maiselevada. 
Coma solu@o alternativa. pcde-se reduzir. nos diver- 
sos sistemas, a intensidade das solicita~%s devido & 
manobras em condi@es de discord%wzia de fases. 
utilizando-se r&s de impedA”cia, ajustados pars de- 
terminaro instante de abertura de tal mcdo que a inter- 
rup+“orrs bem antesou bemdepoisdoinstanteem 
que o hgulo de fase 6 de 180”. 
d)Seumterminaldodisjuntor~ligadoaum transformador. 
podeocorrerumaelevadataxadecrescimentodaTRT. 
Disjuntores ensaiados de acordo corn esta Norma s&z 
considerados coma atendendo a ssta exig&ncia de ta- 
xadecrescimentomaiselevadadaTRT,desdequeelas 
tenham satisfeito s seqtiPncia de ensaio a 3OWI dos 
ensaios fundamentais em cumxircuito. 
5.13 Capacidade de interrup@o nominal de linhas em 
vazio 
5.13.1 Esta capacidade de interrup-$o B a corrente m&d- 
ma de linhas em vazio que o disjuntar deve ser capaz de 
interromper. sob sua tens% nominal e condi@es de em- 
prego e funcionamento prescritas nesta Nomla; e, se 
houver reacendimento, sem exceder as sobretensjes 
de manobra m.Gmas permissiveis da Tabela 14 do 
Anexo B. 
5.132 A indica@o de “ma capacidade de i”terrup@o 
nominal de linhas em vazio B limitada aos disjuntores 
destinados a operar linhas a&as trif%icas de tens&x 
nominal igual ou superior a 725 kV. OS valores “onna- 
lizados sHo OS constantes da Tabela 15 do Anexo B. 
5.14 Capacidade de interrup@o nominal de cabos em 
vazio 
Esta capacidade de i”terrup@o, se especificada, 6 a 
corrente mtiima de cabos em vazio que CI disjuntor deve 
ser capaz de interromper (ver Tabela 16 do Anexo 8). sob 
sua tens& nominal e co”di$Bes de emprego e funcio- 
“amento prescritas “esta Norma, e, se houver reacen- 
dime”@ sem exceder OS valores m&dmos admissiveis 
dss sobrete”sBes de manobra, especificados na Tabe- 
la 14 do Anew B. 
5.15Capacidadedeinterrup@onominatdebancoliniw 
de capacitores 
5.15.1 Esta capacidade de interrup@o B a corrente de in- 
termp@o m&dma de banco linico de capacitores que o 
disjuntor dews ser capaz de interromper, sob sua tens.% 
nominal e condi@es de emprego e funcionamento 
prescritas nesta Norma, sem reacendimento, e sem ex- 
ceder OS valores admissiveis das sobretensBes de ma- 
nobra, especificados “a Tab& 14. cokma 6 do Anexo B. 
5.152 Esta capacidade de interrup@o refere-se B mano- 
bra de urn banco de capacitores em deriva+, onde “20 
haja capacitores em deriva@o ligados ao disjuntor do 
lado da fonte. NHo B obrigat6rio atribuir-se a urn disjuntor 
“ma capacidade de i”terrup@o nominal de banco 6nico 
de capacitores. Case seja especificado, o valor deve ser 
escolhido da s&ie RIO da NBR 6403. 
5.16 Capacidade de interrup$Ho nominal de banco de 
capacttores em contraposi@o 
5.16.1 Esta capacidade de i”terrup@o 6 a corrente de in- 
terrupCHo mAxima de banco de capacitores em contra- 
posi@o que o disjuntor deve ser capaz de interromper, 
sob sua tens&o nominal e “as condi@es de emprego e 
funcionamento prescritas nesta Norma, sem reacendi- 
mento, e sem exceder OS valores admissfveis das so- 
bretens6es de manobra, especificados na Tabela 14, 
c&ma 6 do Anew B. 
5.162 Esta capacidade de interrup@zo refere-se B mano- 
bra de urn banco de capacitores em derivapo, onde ha- 
ja urn ou mais bancos de capacitores em deriva@o Ii- 
gados ao disjuntor do lado da fonte. NBo 6 obrigat6rio 
atribuir-se a urn disjuntor uma capacidade de interrup@o 
nominal de banco de capacitores em co”traposi@o. Ca- 
so seja especificado, o valor deve ser escolhido da s&ie 
RIO da NBR 6403. 
Nota: Condiqdes similares S&I aplic&‘eis 6 manobra de cabos. 
5.17 Capacidade de estabelecimento nominal da 
corrente de energizap5o transitbria de banco de 
capacitores 
5.17.1 Esta capacidade de estabelecimento B o valor de 
crfsta da corrente de energiza@o transit6ria que o disjun- 
tar B capaz de estabelecer sob sua ten&o nominal e corn 
uma freqSncia de corrente ptdpria das condi@es de 
servi$o (ver Anew E). 
5.172 6 obrigat6do atribuir-se “ma capacidade de es- 
tabelecimento nominal da corrente de energiza@o tran- 
sitbria de banco de capacitores a disjuntores destinados 
a manobras em banco de capacitores em contraposi- 
@LO. OS valores da capacidade de estabelecimento nomi- 
nal devem ser escolhidos da &de RlO da NBR 6403. 
Notas: a) Em servi$o, a freq@ncia da cortente de energiza@o 
transit6riaestanormalmente nafaixade2 kHz a5 kHz. 
b)Considera-sequeodisjuntorpode manobrarqualquer 
corrente de energiza~8otransitbriadefreq~Bnciainfe. 
rior ou igual B da corrente utilizada no ensaio. 
c) Esta capacidade deve ser especificada paratodos os 
disjuntores ligados a bartamentos corn banco de ca- 
pacitores. 
5.16Tens~esnominaisdealimenta~Bodosdispositivos 
de fechamento e de abertura 
5.18.1 Esta tenstio 6 a que determina as was condi@es 
Liceqa de use exclusiva para Petrobras S.A. 
R7118/1994 13 
de luncionamento e de aquecimento, assim coma a iso- 
la@o dos circuitos de comando. Considera-se coma 
tens% de alimenta$Ho destes dispositivos a tensHo 
mecida nos terminais do circuito no pr6prio dispositivo 
durante seu funcionamento, incluindo, se necesskio. OS 
resistores auxiliares ou acess6rios fornecidos ou 
requeridos pelo fabricante e que devem ser instalados 
em sgrie no sistema, mas nHo incluindo os condutores 
de liga@o g fonte de energia el&ica. 
6.18.2 A tensHo nominal de alimenta@ dos dispositivos 
de fechamento e de abellura dew ser urn dos valores 
normalizados que figuram na Tabela 17 do Anexo 6. 
5.19 Tens.60 nominal de alimenta@o dos circuitos 
auxiliares 
Estas tens6es devem ser escolhidas entre os valores 
normalizados da Tab& 17 do Anexo 6. 
5.20 FreqtiCncia nominal de alimenta@io em corrente 
alternada dos dispositivos defechamento, de abertura 
e dos circuitos auxifiares 
Esta freqikncia B 60 Hz. 
5.21 Press60 nominal dealimenta@o do fluido para as 
manobras ou para a extin@o do art0 
6.21.1 A press% nominal de alimenta@o do fluido do dis- 
juntor ou do mecanismo de opera+ C a press&x pela 
qual SHO determinadas as condi@es de funcionamento 
do mecanismo de opera@0 ou do mecanismo de extin- 
.$io do arco. 
521.2 Em disjuntoresequipados corn resetvat6rios in- 
dividuais, consider?..se coma press% nominal de ali- 
menta@o do fluido a press%o medida imediatamente 
antes da opera+ do disjuntor. Pam condiG6es espe- 
cificas de funcionamento, C necess&rio conhecer tam- 
b&m es press6es de funcionamento mkdmas e mini- 
mas. OS valores destas pressces S&J especificados 
pelo fabricante. 
5.22 Coordena@o dos valores nominais 
A coordena@o das tens6es nominais (ver 5.1). das ca- 
pacidades de interrup@o em curlo-circuito (ver 5.5) e das 
correntes nominais (ver 5.4), 6 indicada nas Tab&s 18 
e 19 do Anexo B. 
6 Projeto e constru@o 
6.1 Prescri@ies referentes aos liquidos I? gases dos 
disjuntores 
6.1 .l 61eo 
0 6leo utilizado nos disjuntores a bleo deve satisfazer ao 
regulamento tknico CNP-lW5. Dave haver possibili- 
dade de encher e drenar facilmente os disjuntores a 61eo. 
0 disjuntor dew ser provide de urn dispositivo pars veri- 
ficaeo do nivel do 6le0, mesmo em funcionamento, corn 
a indica@o dos limites mkimos e minimos admissiveis 
para urn funcionamento correto. 
6.1.2 Gases 
6.1.2.1 0 fabricante deve especificar o tipo, a qualidade, a 
quantidade e a densidade do gas a ser utilizado nos equi- 
pamentos, e fornecer so usutirio as instruqks neces- 
s&rias pars a regenera+ do g& e manuten+ de sua 
quantidade e qualidade. 
6.1.22 0 SF, deve estar de acordo corn as NBR 11902, 
NBR 12160 e NBR 12316 quando “ova, e de acordo corn 
a IEC 460 quando usado, enquanto Go existirem nor- 
mas brasileiras equivalentes. 
6.2 Prescri@es referentes i simultaneidade de 
opera@o dos ~610s 
Quando nenhuma exigkcia especial B estabelecida 
corn rela@ B opeta@o simultkea dos p6los. a diferen- 
$a mkima entre os instantes de toque dos contatos 
durante o fechamento, bem coma a diferen$a mkima 
entre os instantes de separa@ dos contatos na abetiu- 
ra nZo devem exceder meio periodo da freqO6ncia no- 
minal. 
Notas: a) Em alguns cssos, o desvio permissive1 difere 
consideravelmente (ver7.1.16.10). 
b) A prescri@o se splica a urn disjuntor que possui p6los 
separados quando estes funcionam na mesma condi- 
MO. Depoisde umamanobrade relgamentounipolar. as 
condi@es de funcionamento dostres mecanismos po- 
dem ser diferentes. 
6.3 Equipamentosauxiliares 
6.3.1 OS equipamentos auxiliares sHo utilizados nos cir- 
cuitos de comando e auxiliares dos disjuntores e em 
outras fun@es, tais coma sinalizaqao, intertravamento, 
etc. As chaves e circuitos auxiliares devem ser capazes 
de conduzir a corrente dos circuitos por eles comanda- 
dos, circuitos estes cujas caracteristicas devem ser es- 
pecfficadas pelo fabricante. Na aus&ncia destas espe- 
cifica$Bes, eles devem ser capazes de conduzir urns 
corrente de pelo menos 10 A em regime continua. A 
eleva@io de temperatura 1120 deve exceder OS limites 
especificados. 
6.3.2 As chaves auxiliares devem ser capazes de mano- 
brar a corrente dos circuitos por elas comandados. 0 
fabricantedevefornecerdetalhes,quandoaschavesauxi- 
liares SBO associadas a equipamento externo. Na aus8n. 
cia destas informa@zs, estas chaves devem ser ca- 
pazes de manobrar pelo menos 2 A a 125 V corrente 
continua num circuito corn constante de tempo de no 
minim0 20 ms. 
6.3.3 As chaves auxiliares que S&J operadas em conjun- 
to corn os contatos principais devem estar acopladas 
mechnica, pneumAtica e/w hidraulicamente durante to- 
do o seu percurso, ao mecanismo de acionamento dos 
contatos principais. 
6.3.4 As chaves auxiliares, qua sHo instaladas na estru- 
tura dos disjuntores, devem ser adequadamente pro- 
tegidas contra descargas acidentais do circuito principal. 
A is&@ das chaws auxiliares e OS terminais dos cir- 
cuitos auxiliares para exterior devem ter propdedades 
nZ.o higrosc6picas e nk devem permitir a forma@o de 
caminhos que possibilitem a descarga. 
Liceqa de use exclusiva para Petrobras S.A. 
14 NBR7118/1994 
6.3.5 Salvo especifica@o em contrkio, 0 equlpamento 
auxiliar e de comando deve ser segregado do circuit0 
principal atrav& de separa@es meMicas aterradas. A 
fi@o dos circuitos auxiliares dew ser tambern segre- 
gada do circuit0 principal atravk de separa+?s m&Ii- 
cas aterradas ou de separa@es em material isolante; por 
exemplo. atrav& de tuba met~licos aterrados ou tubas 
isolantes. N&I precisam ser segregados OS pequenos 
comprimentos de fio dos terminais de transformadores 
pare instrumentos, bobinas de disparo, contatos auxi- 
liares. etc. 
6.3.6 OS fusiveis de baixa tensBo dos circuitos auxiliares, 
OS terminais e outros dispositivos que requerem aten- 
@o enquanto o equipamento estiver em ServiFo devem 
ser acessiveis sem risco de exposi@o a condutores de 
ak-tensio. 
6.3.7 As seguintes prescri$Cki s&o ainda aplic&veis: 
a) as conex&s devem suporlar as solicita@es im- 
postas pelo disjuntor, especialmente aquelas 
devidas a forGas m&&nicas surgidas durante as 
manobras; 
b)os equipamentos auxiliares devem suportar os 
esforqos decorrentes das vibr@es provocadas 
pelo mecanismo de acionamento do disjuntor 
(motores, compressores, etc.); 
c) no case de disjuntores para exterior, todo o equi- 
pamento auxiliar, incluindo afia@o, dew serade- 
quadamente protegido contra chuva e umidade; 
d)quando s?ao utilizadas chaves auxiliares coma in- 
dicadores de posi$Zo, elas devem indicar a posi- 
@o final do disjuntor, isto 6, aberto ou fechado; 
e) quando sao utilizados equipamentos especiais 
de comando, ekes devem: 
- operar dentro dos limites especificados para as 
tens&s de alimenta$Ho; 
- operar dentro dos limites especificados para os 
fluidos utilizados na oper@o do disjuntor e in- 
terrup@o de correntes; 
- poder manobrar as cargas estabelecidas pelo 
fabricante do disjuntor; 
f) OS equipamentos auxiliares especiais. tais como 
indicadores de nivel de liquido, indicadores de 
press& v~lvulas de seguranqa, equipamento de 
enchimento e drenagem, aquecedores e conta- 
tos de intertravamento e bloqueio, devem tam- 
b6m opera dentro dos limites especificados pa- 
ra as tens&zs de alimenta@o, elou dentro dos Ii- 
mites especificados para OS fluidos utilizados na 
opera@o do disjuntor e interrup@o de correntes; 
g) o conwmo de energia dos aquecedores na ten- 
sZo nominal dove estar dentro dos limites de 
+ IO % dos valores estabelecidos pelo fabricante. 
6.4 Prescriqses gerais de funcionamento 
Urn disjuntor, incluindo seus dispositivos de manobra, 
dew ser capaz de completar sua seqii&cia nominal de 
opera$Ho (ver 5.11) de forma satisfatbria e de acordo corn 
as indica+s aplic&veis de 6.5 a 6.9. Esta prescri@o nHo 
se aplica a dispositivos auxiliares de opera@ manual. 
Quando existentes, estes devem ser usados unicamente 
para manuter@o e para opera@o de emerg@ncia sobre 
urn circuito desenergizado. 
6.5Fechamentodependentedefontedeenergiaexterna 
6.5.1 Urn disjuntor destinado a fechamento dependente 
de energia extema dew ser capaz de estabelecer sua 
capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito 
e de abrir imediatamente ap6s esta opera@ de fecha- 
mento, quando a tensk ou a pressso de aliment@o 
do dispositivo de fechamento corresponder ao limite in- 
ferior especificado nas alineas a) ou b). 0 termo “dis- 
positivo de fechamento” compreende aqui rel& e os con- 
tatores de comando intermedi&ios. quando existentes. 
6.5.2 No limite superior, o disjuntor dew ser capaz de fe- 
char em vazio, sem sofrer deteriora@o mec&Cza exces- 
sin. Se urn tempo mkdmo de estabelecimento da corren- 
te B estipulado pelo fabricante. este nZo dew ser exce- 
dido. OS limites para OS dispositivos de fechamento SCZO 
dada a seguir: 
a) alimenta@ por energia el8trica: as toler8ncias 
especificadas da tensHo de alimenta$Zo sHo as 
da Tab& 17 do Anexo Et; 
b) alimenta@o por energia pneumtitica ou hid&- 
lica: os limites especificados da pressHo de ali- 
menta@o sHo 65% e 105% da press&~ nominal 
dealimenta~~odefluidos paraopera~8o(ver5.21). 
6.6 Fechamento por energia acumulada 
6.6.1 Generalidades 
Urn disjuntor destinado a fechamento por energia acu- 
mulada dew estabelecera sua corrente de estabele- 
cimento nominal em curto- circuit0 e abrir imedialamen- 
te ap6s esta opera@o de fechamento, quando a acu- 
mula~Ho de energia 6 convenientemente efetuada, de 
acordo corn 6.6.2 ou 6.6.3. Nas mesmas condi@?s, o 
disjuntortambem dew sercapazde fecharem vazio, sem 
provocar desgaste mec?mico excessive. Se B estipulado 
urn tempo msximo de estabelecimento da corrente pelo 
fabricante, este nZo deve ser excedido. 
6.6.2 Acumula$ao de energia em reservat6rio de ar 
comprimido ou em acumuladores hidrklicos 
Quando a energia 6 acumulada em urn reservat6rio de 
ar comprimido ou em urn acumulador hidkulico, as pres- 
cri@s de 6.6.1 aplicam-se is pressC~,es de funciona- 
mento entre OS limites especificados a seguir: 
a) alimenta$Ho pneumatica ou hidr&ulica externa ao 
disjuntor e ao seu comando: 
- os limites especificados de press&~ de funcio- 
Liceqa de “60 exclusiva para Petrobras S.A. 
namento Go 85% e 105% da pressHo nominal 
de alimenta$Ho de fluido par?. opera+ (ver 
5.21); 
- &es limites Go se aplicam quando o reserva- 
t6rio tambern armazena g& comprimido para 
a interrup$Cio (ver 6.6); 
b)compressor ou bomba coma parte integrante do 
disjuntor ou de seu mecanismo de opera$Ho: 
- 0s limites da pressk de funcionamento devem 
ser fixados pelo fabricante. 
66.3 Acumula@o de energia em molas 
Quando a energia 6 acumulada em m&s, as prescri- 
@es de 6.6.1 aplicam-se quando a mola estg carregada. 
NBo dew ser possivel aos contatos m6veis deslocarem- 
se da posi@o aberta antes que a energia acumulada se- 
jasuficienteparapermitiraexecu~Bocompletaesatisfat6- 
tia da opera+. 
6.6.4 Acumular$o de energia par opera+ manual 
Quando a energia B acumulada em molas por meio de 
uma opera@ manual, o sentido de movimento da ala- 
vanca ou manivela dew ser indicado. Urn dispositivo, 
indicando quando a mola estk carregada, dew ser mon- 
tado no disjuntor exceto para uma opera$k manual in- 
dependente. 
6.6.6 Acumuta@o de energia par servomotor 
OS motores e sew equipamentos auxiliares, destinados 
a carregar urns mola ou pars acionar urn compressor ou 
uma bomba, devem operar satisfatoriamente em todas 
as varia@es das tens&s de alimenta$Bo do dispositivo 
de fechamento indicadas na Tab& 17 do Anexo B. 
6.7 Funcionamento dos disparadores 
6.7.1 Disparador em derlva@o. de fechamento 
Urn disparador em deriva$Ho, de fechamento, dew fun- 
cionar corretamente em todas as varia@es das tens&s 
de alimenta+ do dispositivo de fechamento indicadas 
na Tabela 17 do Anew B. 
6.72 Disparador em deriva@o, de abertura 
Urn disparador em deriva@o. de abertura. dew funcio- 
nar corretamente sob todas condi+?s de funcionamen- 
to do diijuntor, at6 sua capacidade de interrup@o nomi- 
nal em curto-circuito, e em todas as varia@es das ten- 
s&s de alimenta$Ho indicadas na Tabela 17 do Anexo B. 
6.7.3 Funcionamento de disparadores em derivap~o. por 
meio de capacitores 
6.7.3.1 Quando, para fins de opera$&o de urn disparador 
em deriva@ por energia acumulada, urn conjunto reti- 
ficador - capacitor constituir park integrante do disjuntor. 
no qua1 OS capacitores s80 carregados por energia pro- 
veniente do circuito principal, os capacitores devem con- 
servar energia suficiente, por urn tempo minima de 5 s (a 
menos que especificado outro valor), para o funciona- 
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mento especificado, ap6s a tens& de alimenta@ haver 
sido desligada dos terminais do conjunto retificador- 
capacitor, na ocorr&cia de urn curto-circuit0 do lado da 
fonte. 
6.7.3.2 A tens& do circuito principal antes do desliga- 
mento dew ser considerada coma a mais baixa tensk 
de opera@o do sistema. 
6.7.4 Disparador de sobrecorrente 
6.7.4.1 Urn disparador de sobrecorrente deve trazer a in- 
dica@o de sua corrente nominal e a escala de ajuste de 
sua corrente de oper@o. Pam cada ajuste, o disparador 
de sobrecorrente dew operar em correntes supertores 
a 110 % da corrente correspondente ao ajuste. e n&o de- 
ve operar em correntes inferiores a 90% desta corrente. 
Para urn disparador de sobrecorrentes de tempo inver- 
so, o retard0 deve ser medido a partir do instante no qual 
a sobrecorrente C estabelecida at6 o instante no qual o 
disparador aciona o mecanismo de abertura do disjuntor. 
6.7.4.2 0 fabricante dew fornecer as tab&s ou as curvas, 
cada uma corn as toler~ncias aplic&ais, indicando o re- 
tardo em fun@o da corrente entre duas e seis vezes a 
corrente de opera@io. Estas tab&s ou curvas devem ser 
fornecidas para os valores limites de ajuste da corrente 
de opera@o e da temportza@m. Se a corrente no circui- 
to principal cai abaixo de urn certo valor antes que o in- 
tervalo de tempo correspondente a temporiza@o do dis- 
parader de sobrecorrente tenha expirado. o disparador 
nHo deve completar a sua opera+ e dew r&mar g sua 
posic~o initial. A indica@o correspondente dew ser da- 
da pelo fabricante. 
6.7.5 Disparador de subtensao 
Urn disparador de subtens& deve provocar a abettura do 
disjuntor sempre que a tensk no?. terminais do dis- 
parader cair abaixo de 35% de seu valor nominal. mesmo 
que a queda de tens& se efetue de uma forma lenta e 
gradual. Por outro lado. ele Co deve provocar a abedura 
do disjuntor enquanto a tens& nos terminais do dispa- 
radar exceder 70% da sua tens&o nominal. Quando o 
disjuntor esta na posi$Bo aberta, seu fechamento dew 
ser possivel para uma tens&, nos terminais do dispa- 
radar, igual ou superior a 85% de sua tensk nominal. 0 
fechamento do disjuntor deve ser impossivel quando a 
tensHo nos terminais do disparador for inferior a 35% de 
sua tens&o nominal. 
6.7.6 Disparadores operand0 em paralelo 
Se o disjuntor 8 equipado corn disparadores operand0 
em paralelo, urn defeito em urn disparador MO dew in- 
fluenciar no funcionamento dos outros. 
6.6 Opera$zBo do disjuntor 
6.6.1 0 fabricante dew indicar as press&s nominal de 
opera+, maxima e minima, para o comando e a inter- 
rup$Ho, para as quais o diijuntor B capaz de realizar as 
seguintes manobras: 
a) interromper sua corrente de interrup@o nominal 
em curto-circuito. isto B. realizar uma opera*0 
“0”; 
Licen$a de use exclusiva para Petrobras S.A. 
16 NBR7118/1994 
b) estabelecer sua corrente de estabelecimento 
nominal em curto-circuito, e, imediatamente apbs, 
interromper sua corrente de interrup$Bo nominal 
em cudo-circuito, isto 8, realizar urn ciclo “CO”; 
c) no case de disjuntores previstos para religamen- 
to r&pido. interromper sua corrente de interrup@o 
nominal em cwto-circuit0 e ap(ls urn intervalo de 
tempo “t”. da seqi%ncia nominal de oper?@es 
especificada em 5.11, estabelecer sua corrente de 
estabelecimento nominal em curto-circuito, e, 
imediatamente a~&.. interromper sua corrente de 
interrup+ nominal em curto-circuito. isto 6, 
realizar uma SeqiEncia de opera@es “O-t-CO”. 
611.2 0 disjuntor dew dispor de urn armazenamento de 
energia que permita seu correto funcionamento, nas ope- 
ra@& apropriadas para OS valores indicados de pres- 
s&es minimas correspondentes. Al&m disso, disjunto- 
ras que possuem bombas ou compressores individuais 
e respectivos reservat6rios devem ter caracteristicas tais, 
que permitam s realiza@o de urns seqi%ncia nominal 
de opera+s confomw 5.11, para todas as correntes 
igoais ou infer&es as correntes de estabelecimento e 
interruptHo nominais em curto-circuit0 do disjuntor. A 
press50 antes do inicio da seqOi?ncia de opera$Bes de- 
ve ser s pressHo minima apropriada estabelecida pelo 
fabricante de acordo corn as exig8ncias precedentes. 
Durante os ensaios. a bomba ou o compressor pode 
permanecer em funcionamento. 
6.9 Dispositivos de bloqueio de baixa e alta press% 
Quando existirem dispositivos de bloqueio de baixa e al- 
ta press50, eles devem ser ajust&veis pars opera$Zo 
dentro dos limites apropriados de pressHo estabeleci- 
dos pelo fabricante, de acordo corn 6.6.2 e 6.6. 
6.10 Oriffcios de ventila@o e de descarga 
OS orfficios de ventila@o e de descarga dos gases de- 
vem estar situados de tal modo que uma descarga de61eo. g& ou ambos n.50 provoque descarga disruptiva 
e seja dirigida para fora da zona onde urn operador pos- 
sa estar no exercfcio normal de sua fun@o; a constru$go 
deve ser tal que o gSs 1150 possa se acumular em qual- 
quer ponto onde possa ocorrer igni&o, durante ou ap6s 
a opera$$o, devida a faiscas provenientes da opera@o 
normal do disjuntor ou dos seus equipamentos auxilia- 
WS. 
6.11 Placa de identlfica@m 
Urn disjuntor e sew dispositivos de opera@o devem ser 
lornecidos corn uma ou varias placas de identifica$Ho 
contendo, no minimo, as indica@es que se seguem. 
6.t1.1 Dados a serem fornecidos em todos os disjuntores: 
a) nome do fabricante ou marca comercial pela qual 
possa ser facilmente identificado; 
b) local de fabrica@o; 
c) tipo (modelo) do fabricante (Tipo); 
d) ntimero de s&ie (N’); 
e) ano de fabrica$Ho (Ano); 
1) norms brasileira e ano de sua edi$%o; 
g) a express50 “Disjuntof e o meio de extin@o; 
h) para interior ou exterior; 
i) nlimero do manual de instru~6es; 
j) tens% nominal (Un), em kV,<; 
I) tenGo suport5vel nominal & freqii&ncia indus- 
trial (U,), _kV,: 
m)tens?io suportsvel nominal de impulse atmosf& 
rice (U,). em kVw; 
n) tensHo suport~vel nominal de impulse de mano- 
bra (U,) para tensces nominais iguais ou supe- 
riores a 362 kV; 
o) press50 nominal do meio de extin@o; 
p) corrente nominal (I,). em A,; 
cl) capacidade de interrup@o nominal em curto- 
circuit0 (I), em kA,,; 
r) tempo de interrup$Bo nominal; 
s) freqO&cia nominal (f), em Hz: 
t) seq&ncia nominal de opera@es; 
u) massa do disjuntor completamente montado (M,), 
em kg. 
6.11.2 Dados adicionaisdo disjuntor a serem fornecidos 
quando solicitados pelo usu&rio: 
a) fator de primeiro ~610: 
b)componente continua da capacidade de inter- 
rup@m nominal em curto-circuito; 
c) valor de criSta nominal da corrente suport&el (I,). 
em q,; 
d) capacidade de estabelecimento nominal em curio- 
circuit0 (I,), em kA_; 
e) dura@o nominal da corrente de curto-circuit0 (t), 
em s; 
1) capacidade de interrup@o nominal em discor- 
d&% de fases; 
g) massa do ~610. 
6.11.3 Dados a serem fornecidos em todos OS mecanis- 
mos de opera@o: 
a) nome do fabricante; 
b) a express50 “Mecanismo de Opera@o”; 
c) ntimero de s&ie; 
Liceqa de use exclusiva para Petrobras S.A. 
d) ano de fabrica@io; 
e) local de fabrica@o; 
1) tipo do mecanismo de operagkio (modelo do fa- 
bricante); 
g) tensHo de comando e sua faixa de toler&ncia: 
h) press5es nominais e suss faixas de toler%w%s; 
i) tens% de alimenta@to do motor e sua faixa de 
toler%ncia; 
j) tens% de alimentag% do aquecimento e sua 
faixa de tolerancia; 
I) massa do comando complete; 
m)ntimero do manual de instrug5es. 
6.11.4 Dados adicionais do mecanismo de opera$Ho a 
serem fornecidos quando solicitados pelo us&do: 
a) potencia nominal do circuito de comando; 
b) potikrcia do motor; 
c) wrrente nominal e cwrente de panida do motor; 
d) nrimero de rota@?s por minute (rpm) do motor: 
e) pot&ncia nominal do circuito de aquecimento; 
1) potencia das bobinas de abertura e fechamento. 
Nots:Asbobinasdosdisposit~osdeopera~Hodevemtrazeruma 
marcada refer~nciaque permitaobterasindica~~scam- 
pletas do fabricante. OS disparadores devem trszer as in- 
dica@es apropriadas. A placa de identitica@o dew ser 
visivel na posi+o normal de servigo e instala$k Nos 
disfuntores parsexterior, aplacade identifica@odeveser 
a prow de intempCries e de corrw.~o. 
6.12 Aterramento dos disjuntores 
A base ou chassi(s) do equipamento dew possuir pre- 
viz.% pars coloca~80 de conector de aterramento. 
7 Inspegao 
A inspe@o pressup5e uma &de de atividades, dentre 
as quais se destacam OS ensaios de tipo e de retina des- 
critos a seguir. 
7.1 Ensaios de tipo 
7.1.1 Generalidades 
OS ensaios de tipo descritos a seguir tern a finalidade 
de verificar as caracteristicas dos disjuntores, dos seus 
dispositivos de manobra e de sew equipamentos auxi- 
liares. OS resultados de todos OS ensaios de tip0 devem 
ser registrados em refat6dos, contendo OS dados ne- 
cessCss pars provar que o disjuntor satistaz as pres- 
cri+es desta Norma. Estes relat6dos devem igualmen- 
te comer OS efementos necessaries pars permitir iden- 
titicar as caracteristicas essenciais do disjuntor ensaiado. 
OS detalhes destas exigencias s50 dados em 7.1.1.1 e 
no Anexo F. Em prfncipio, cada ensaio de tipo dew ser 
etetuado sobre urn disjuntor rmvo e limpo, e OS diversos 
ensaios de tipo podem ser efetuados em ocasi% e Iu- 
gares diferentes. Mediante acordo entre fabricante e 
usu&rio, a realiza@o dos ensaios de tipo pode ser dis- 
pensada, se 0 fabricante apresentar relat6C.x de ensaios 
de tipo ja realizados em disjuntores id&nticos. 
7.1.1.1 Identffica+a do disjuntor 
Informa@?s suficientes para identificar o disjuntor e in- 
tormag5es de ordem geral referentes B sua estrutura su- 
porte ou g aparelhagem sob a carcaga metelica da qua1 
o disjuntor possa ser pane integrante devem constar do 
r&t&to de ensaio. As intonnag5es reterentes aos dis- 
positivos de manobra utifizados durante o ensaio devem 
ser indicadas, quando splic&vel, nos relat6dos de ensaios 
de tipo. Dews ser indicado igualmente se o disjuntor est& 
equipado corn disparador de sobrecorrehte de estabele- 
cimento ou dispositivo equivalents 0 disjuntor a ser en- 
s&do dew estar de acordo corn OS desenhos especiti- 
cos aprovados. 
7.1.1.2 Rela@io de ensaios 
OS ensaios de tipo compreendem: 
a)ensaios meck%xs e climsticos (ver 7.1.2), in- 
cluindo OS seguintes: 
- ensaio de tuncionamento mecGco B tempers- 
tura do ar ambiente (ver 7.1.2.5); 
- ensaios de tuncionamento mednico a alta e 
baixa temperatura (ver 7.1.2.6); 
- ensaio sob condi$Ces de umidade (ver 7.1.2.8); 
ensaio corn esfor~os estaticos nos terminais (ver 
7.1.2.9); 
b) ens&o de medig% de resist&v% 8hmica do cir- 
cuito principal (ver 7.1.3); 
c) ensaio de eleva@io de temperatura (VW 7.1.4); 
d) ensaios diel&tricos (ver 7.1.5). incluindo OS se- 
guintes: 
- ensaio de tens&s suporhivel de impulse atmos- 
ferico (ver 7.1.5.6); 
- ensaio de tensBo suportsvel de impulse de ma- 
nobra (ver 7.157); 
ensaio de tensHo suportavel B freqiiencia indus- 
trial (~~7.1.5.8 e 7.159); 
- ensaio de polui$5o artificial (ver 7.1510); 
- ensaio de tensHo de radiointerfer&rcia (ver 
7.1.5.11) 
- ensaio de descargas parciais em alguns com- 
ponentes (ver 7.1.5.12); 
Licen$a de use exclusiva para Petrobras S.A. 
78 NM377 78/7994 
e)%nsaios de estabelecimento e interrup$Bo decor- 
rentes (ver 7.1.6 a 7.1.9). incluindo os seguinles: 
. seqirikcias bAsicas de ensaio em curto-circuit0 
(ver7.1.10); 
- ensaio de corrente critica (ver 7.1.11); 
- ensaio de curio-circuit0 monofhsico (ver 7.1.12); 
. ensaios de falla na linha (ver 7.1.13); 
- ensaios de manobra em discord&x&x de fases 
(ver7.1.14); 
ensaio de corrente suport&vel de curia dura@o 
(ver7.1.15); 
- ensaio de manobra de corrente capacitiva (ver 
7.1.16); 
ensaios de manobra de correntes de magne- 
tiza@o e de pequenas correntes indutivas (ver 
7.1.17). 
Not%: Dependendo da potPncia requerida noensaio de corrente. 
o ens& pode ser executado pelo m&do direto ou sin@- 
tico (ver 7.1.6.4). 
7.1.2 Ensaios mecDnicos e climdticos 
7.1.2.1 Ensaios em componentes 
7.1.2.1.1 Quando B irnpratic&vel o ensaio do disjuntorcom- 
pleto, ensaios dos componentes podem ser aceitos co- 
mo ensaios de tipo. 0 fabricante deve determinar, em 
principio, os componentes a serem submelidos a ensaios. 
OS componentes s&o subconjuntos corn ful@es prbprias 
que podem operar separadamente do disjuntor com- 
pleto, por exemplo: ~610. ckmara de extin@o, mecanis- 
mo de opera@o, etc. Quando sHo realizados ensaios de 
componentes, o fabricante deve provar que. durante OS 
ensaios, a solicita$Bo mec&ica no componente n80 B 
menor que a solicita@o me&mica aplicada ao mesmo 
component% quando o disjuntor 6 ens&do complete. 
7.1.2.1.2 Estes ensaios devem cobrir todos os diferentes 
tipos de componentes do disjuntor complete,

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