Buscar

Acessibilidade na Pandemia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/22
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário lucineia.santos13 @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 24/10/21 09:20
Enviado 24/10/21 09:26
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 6 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir, intitulado “Pandemia e acessibilidade: Entenda a
importância da inclusão e os novos desa�os causados pela Covid-19”, de Brenda
Xavier, publicado em 18/02/2021. 
A pandemia causada pelo novo coronavírus espalhou-se pelo mundo de forma
rápida e impactante, fazendo com que muitas pessoas se isolassem. Antes de tudo
isso, quem é cego, surdo, cadeirante ou tem algum tipo de de�ciência física ou
intelectual já enfrentava vários desa�os e, com a pandemia, novas barreiras
surgiram para a acessibilidade. 
Agora, um de�ciente visual, que precisa tocar em superfícies ou ter o apoio de outras
pessoas, está mais vulnerável do que nunca. Tocando em diferentes superfícies ou
falando com pessoas que ele não sabe se estão usando máscara, como evitar a
contaminação pela Covid-19? Quais são os impactos da pandemia na acessibilidade
e no direito de ir e vir? 
Thays Martinez, advogada, responsável pela Lei estadual N° 10.784 (atualizada pela
Lei Nº 12.907, de 15 de abril de 2008), que garante que cães-guia possam entrar em
transporte público, compartilha sua experiência. Ela explica que as pessoas que têm
de�ciência visual estão mais vulneráveis à Covid-19, devido à necessidade de contato
com pessoas e, sobretudo, superfícies. “Com a pandemia, as compras online
aumentaram, mas muitos aplicativos e sites tornam inviável o uso por pessoas
de�cientes visuais”, relata. 
Com a visão comprometida, o tato é um dos principais sentidos utilizados por
pessoas com de�ciência visual. O contato físico se faz necessário sempre, e é
justamente isso que os deixa mais expostos à Covid-19. De acordo com dados do
IBGE no Censo 2010 (grá�co 1), 1.203.353 pessoas têm de�ciência visual no estado
de São Paulo. O que equivale a 40% do total de moradores com algum tipo de
de�ciência. 
Sobre as vulnerabilidades que pessoas de�cientes enfrentam, Martinez ressalta a
UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTO
0,5 em 0,5 pontos
p
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 2/22
Resposta Selecionada: d. 
importância da consciência de quem oferece um produto ou serviço – uma re�exão
que demanda revisão. “As empresas precisam pensar na inclusão e deixar que seus
serviços sejam acessíveis para todos. A consciência sobre isso precisa ser
desenvolvida, e a pandemia nos mostrou isso”, comenta.
Disponível em <https://aupa.com.br/pandemia-e-acessibilidade/>. Acesso em 02
ago. 2021.
 
Grá�co 1. Porcentagem da população, de acordo com o tipo de de�ciência.
(Brasil-2010). 
IBGE, Censo Demográ�co, 2010.
 
Com base na leitura, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A análise do grá�co con�rma que são os portadores de de�ciência auditiva os
mais prejudicados pelas di�culdades de acessibilidade durante a pandemia do
coronavírus.
PORQUE
II. As vulnerabilidades da acessibilidade são características presentes na vida dos
portadores de de�ciência e elas se acentuaram durante o período de pandemia. 
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é falsa, e a asserção II é verdadeira.
Pergunta 2
Leia o meme e o texto a seguir. 
 
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 3/22
Disponível em <https://pt.dopl3r.com/memes/engra%C3%A7ado/as-pessoas-dev
eriam-antes-de-compartilhar-pesquisar-se-as-frases-atribuidasa-pessoasfamosa
s-realmente-pertencem-a-elas-d-pedro/102625/>. Acesso em 21 jul. 2021.
 
Fake news são notícias e informações falsas — ou modi�cadas — veiculadas na
internet com o propósito de manipular pessoas e eventos. Elas também estão ligadas
ao sensacionalismo, que visa a chamar a atenção e a obter “likes” para gerar lucro.
Segundo pesquisa do Instituto Reuters para o estudo do Jornalismo, as redes sociais
são a maior fonte de notícias para os brasileiros. E isso só aumenta, já que o
percentual de pessoas que usam as redes sociais como fonte de notícias foi de 47%
em 2013 para 72% em 2016.
Isso mostra que a repercussão de uma notícia falsa pode atingir inúmeras pessoas
em poucos minutos e acarretar prejuízos morais e até mesmo �nanceiros.
Algumas pessoas acreditam que as fake news prejudicam apenas pessoas públicas,
mas isso não é uma regra. É o caso de uma mulher em São Paulo que foi espancada
até a morte depois de ter sido acusada de sequestrar e matar crianças para fazer
magia negra. Os boatos associavam seu nome e sua imagem ao crime; só após sua
morte a verdade apareceu.
Outra situação envolvendo fake news foi a da vereadora Marielle Franco, que teve
seu nome vinculado a mentiras com o intuito de desquali�car sua imagem. Uma das
notícias foi a de que ela seria casada com um tra�cante e eleita por uma das
maiores facções criminosas do país, o Comando Vermelho. Contudo, tais
informações eram inverídicas. 
 
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 4/22
Resposta Selecionada: c. 
Disponível em <https://foconoenem.com/fake-news-redacao-enem/>. Acesso
em 20 jan. 2019.
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie as a�rmativas.
I. O meme, para criticar a propagação de fake news, apoia-se, ironicamente, em
uma citação falsa.
II. O meme e o texto apresentam discursos antagônicos, pois o primeiro mostra
que as notícias falsas podem ser simples brincadeira.
III. O texto alerta para a necessidade de se checar a fonte das informações, pois
as fake news podem trazer prejuízo à sociedade.
É correto o que se a�rma apenas em
I e III.
Pergunta 3
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste emocional e à falta de infraestrutura durante a
pandemia elevou os níveis de sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos mais
estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na
pandemia de covid-19: um estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) em
parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por causa das medidas de isolamento e
distanciamento social. Em contrapartida, governos que oferecem uma infraestruturacoletiva melhor reduzem o impacto
emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no campo da saúde mental e ajude a
sociedade a lidar com esse tipo de problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o brasileiro não é aquele povo alegre, sempre
disposto a sorrir e ajudar o próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma cultura baseada na celebração, na sensação de
prazer", afirma a professora Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da pesquisa.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 5/22
Resposta Selecionada: c. 
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por ser naturalmente cordial e alegre, tem se
estressado de maneira moderada com o isolamento social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é individualista, apesar da fama de solidário.
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar
melhor com o sofrimento.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os outros, e isso pode ser um problema. "Nossa
maneira de lidar é se distrair para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e transformamos esses
sentimentos em ansiedade, depressão e estresse", acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo — o que também parece ser um contrassenso, já
que o brasileiro tem fama de ser solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais direcionado às
pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar", avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando pela crise sanitária de forma coletiva estão
conseguindo lidar melhor com o sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de pessoas mais
resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do estresse tem relação direta com o individualismo.
"Essa falta de empatia nos deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele, que é
idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS
(Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas sociais, mas é uma boa oportunidade para
começarmos a solucionar essas questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida", afirma. "Acredito
que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estresse-do-brasileiro-durante-a-pand
emia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir.
As falhas do ensino da matemática expostas pela pandemia do coronavírus.
Nossa dificuldade em lidar com modelos e projeções evidencia 'analfabetismo de dados', diz especialista;
como podemos melhorar o ensino de estatísticas, raciocínio lógico e de temas do cotidiano do século 21?
BBC - 06/06/2020.
Desde projeções de novos casos de coronavírus até o chamado "achatamento da curva" de contágio, conceitos e modelos
matemáticos entraram no noticiário e nas discussões da pandemia e, para alguns especialistas, a nossa dificuldade em
entender e aplicar esses conceitos é mais uma evidência de que a forma como aprendemos matemática na escola está
muito longe de nos preparar para usar a disciplina na vida real.
Esse foi um dos assuntos debatidos no seminário on-line "Como ensinar a matemática do futuro?", realizado pelo Instituto
Sidarta (dedicado a projetos e políticas no ensino da matemática) em 28 de maio.
"Estamos ensinando a matemática do século 19 nas nossas escolas, e isso cria uma lacuna na formação que damos aos
jovens para o exercício de profissões e para munir as crianças com ferramentas para entender o mundo à nossa volta, que
é o objetivo da matemática", afirmou no encontro virtual Marcelo Viana, diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e
Aplicada (Impa).
E quais são essas ferramentas?
Viana citou algumas: estatística e probabilidades, por exemplo, essenciais para entendermos o comportamento do novo
coronavírus e o impacto das medidas de prevenção, são temas que o matemático acredita que "estavam até há pouco
tempo praticamente ausentes de sala de aula", embora ele ache que isso esteja mudando com a adoção da nova Base
Nacional Curricular Comum, documento que traçou novas diretrizes para o ensino público e privado do país.
Para além da pandemia, estatística e probabilidades têm infinitos usos cotidianos, dos mais simples (como entender a
probabilidade de chuva em um dia qualquer) aos mais complexos (como identificar padrões de infecções em hospitais para
adotar medidas de prevenção).
"Outra área que custa para chegar à sala de aula é a combinatória, base da ciência da computação e da tecnologia da
informação", agregou Viana. A análise combinatória permite que se analisem quantas combinações diferentes podem ser
feitas com um conjunto de elementos. Por exemplo, com as 26 letras do alfabeto e dez números, quantas combinações de
senhas de 8 dígitos eu consigo fazer?
(A resposta é 2,8 trilhões de senhas).
Viana citou, por fim, o estímulo ao raciocínio lógico como algo "absolutamente negligenciado (no ensino da matemática), o
que é trágico", por se tratar de uma habilidade considerada essencial para formar trabalhadores e cidadãos para o século
21.
'Alfabetismo de dados'
No Brasil, só 16% dos alunos concluem o ensino fundamental (9° ano) com aprendizado adequado em matemática,
segundo os dados da Prova Brasil 2017.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 6/22
Resposta Selecionada: d. 
I. O analfabetismo de dados ocorre, por exemplo, porque são ensinados alguns conceitos, como média e
mediana, sem que se estabeleça relação do conteúdo com o cotidiano do aluno.
II. No Brasil, a pandemia de coronavírus tornou o ensino de matemática descontextualizado e impediu os
alunos de realizarem abordagens exploratórias.
III. A dificuldade de aprendizagem de índices e conceitos matemáticos é a responsável pela expansão do
contágio de covid-19, uma vez que as projeções da doença não são compreendidas pelos estudantes.
[...]
Ser alfabetizado em dados significa ser capaz de entender números, gráficos, probabilidades ou questões lógicas, por
exemplo, e conseguir usar esses dados para entender padrões ou mesmo tomar decisões.
"São ensinados alguns conceitos (relacionados ao uso de dados), mas, no geral, é um tópico negligenciado", prossegue
Dieckmann. Embora se ensinem conceitos básicos, como média e mediana, ele diz que falta, em geral, trazer uma
"abordagem exploratória" para dentro da sala de aula, fazendo a conexão entre esses conceitos e os padrões, as conexões
e os usos para eles na vida real dos alunos.
[...]
O que vai ser do ensino no pós-pandemia
Embora haja a percepção de que a pandemia vai mudar a dinâmica das escolas e o ensino da matemática, a forma como
isso vai acontecer ainda é uma interrogação.
Como promover o ensino colaborativo da matemática e a resolução conjunta de problemas, se os alunos provavelmente
terão de manter o distanciamento entre si, mesmo dentro de sala de aula,por um bom tempo?
[...]
"Na volta às aulas (presenciais) vai ser difícil, sem dúvida, de fazer com que os alunos se sintam seguros, estáveis e
prontos para entender a nova realidade. No momento ainda não vemos luz no fim do túnel, mas temos uma oportunidade
de olhar para o que pode ser melhorado e para criar um novo normal, em vez de voltar para o normal de antes, que não
estava funcionando".
Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/06/06/as-falhas-do-ensino-da-matematica-expostas- pela-pandemia-do-coronavirus.ghtml
>. Acesso em 30 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 5
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo atrás", disse a norte-
americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada de Tóquio, depois de desistir da final por
equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são submetidos na competição mais
importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde
mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso desmistifica o assunto",
afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas Olimpíadas. Quando se trata de
um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais natural — por exemplo, que houve uma ruptura do
ligamento do joelho, por isso o atleta está afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais
difícil de mensurar e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é um ato de coragem
muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha uma repercussão ainda
maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos 24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta
de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco títulos mundiais em 2013,
2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e carregava nas costas a
certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos pódios.
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP), destaca a "coragem" de Biles
ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse,
mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas em algum momento esse
foco pode ser diferente", destaca a psicóloga.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 7/22
Resposta Selecionada: d. 
I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente fraca e não saber lidar com
a frustração: desistiu de competir após marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressões a que todos estamos
submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto, autoconhecimento e
coragem ao desistir da competição quando percebeu que poderia se machucar. 
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta Bassan, destacando as
pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa que cursou uma
faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos relacionamentos, já que foi imposto
socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque estaria decepcionando
mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante nos esportes nesse
momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas sair e fazer o que o mundo quer que
façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais baixa no salto olímpico.
"Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar", disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não queria ir lá, fazer algo
estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão impulsiva, mas sim alguma
questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós, atletas ou não, podemos observar com sinais — e,
com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas
escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo, se há frequentes faltas,
queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que os objetivos profissionais (individuais e coletivos)
não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a sensação de
incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e, por último, o burnout (aquela sensação
de completo esgotamento físico e mental que impede a realização de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades profissionais, sociais,
entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique: quando não estamos
dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma patologia, como a depressão ou a ansiedade
— mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e, por isso, a assistência profissional de um psicólogo
ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente, mas, em alguns, a
intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é esperado que atletas de alto desempenho tenham
acompanhamento psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes fundamentais para o
sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um passo para trás pelo bem da saúde do corpo
e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II e III.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança decorrente da eliminação de
doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde
mostram que, até o dia 22 de outubro de 2020, nenhuma das vacinasdo calendário nacional atingiu os indicadores
preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o movimento
antivacina também pode contribuir para os indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha, também avalia que o
movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake news. “As inverdades que têm circulado podem
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/22
Resposta Selecionada: d. 
I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde pública brasileira,
impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo de eventos adversos e pelo sentimento de
segurança gerado pela eliminação de doenças.
II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento antivacina, responsável pela
proliferação de fake news.
III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem parâmetros internacionais
de segurança, imunogenicidade e eficácia.
impactar no número de pessoas não vacinadas no país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em
risco, colaborando para o retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país conviveu, por 12 meses e de
forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos continentes europeu e africano também registraram um
maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso, publicado em 1998 pelo
médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e
retirado dos meios científicos, mas as consequências repercutem ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da Saúde e pelo Fundo das
Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança nascida ser totalmente vacinada com todas as
vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças
perderam a oportunidade de receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução da mortalidade”, conta a
médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova
disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem registros desde 1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais para avaliar segurança, imunogenicidade e
eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a vacina passa por uma
avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), que realiza ensaios laboratoriais
para o controle de qualidade de produtos com interesse para a saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam no aumento da
proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos adversos são raros e na maioria das vezes
estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose, como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente
(transplantados ou com HIV). Para esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais
(CRIE), a fim de facilitar o acesso da população às vacinas especiais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há nenhuma dúvida com relação a
isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional
de Imunizações existe há 47 anos e, atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e
Adolescentes, sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de vacinação do
Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram que, com a pandemia de
covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde 1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix.
Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam
em queda ou em estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição no
número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado leve alta, de 0,7%.
Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos críticos e não significa que o fenômeno se
manterá constante com o passar dos anos. No campo econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o
desafio de aumentar a produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do surto de zika e da
microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que muitos casais adiaram a gravidez por medo
das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças, a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil
registrou número menor de nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 9/22
Resposta Selecionada: e. 
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população brasileira, pois a taxa de
mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população brasileira e tem impactos
econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais ocorreram em novembro e em
dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de
9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 8
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste caso,
seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos
por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a
variedade e a fluidez de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com um
áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos.Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande
vício do século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário
de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o dobro do uso de
ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica.
Não só preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem 86,6%
de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com
resignação, mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda,
perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. “Por
outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos
permite pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a
duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da Deloitte,
consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será que
o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de atenção?
“Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade
para manter uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio
de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema faz com
que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e, por
telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior
quando não têm essa ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita à
falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas, embora o identificador
do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se é o
momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la,
a melhor maneira de fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um pouco,
já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você
também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 10/22
Resposta Selecionada: b. 
ADEUS À DIALÉTICA?
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém pessoalmente são ações
indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem diversos formatos de
respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a desvantagem de exigir
uma resposta imediata e de interromper o que se está fazendo no momento.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma resposta
rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que devemos responder
também nos impede de atender o telefone. A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma
resposta imediata que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões
sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma
conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu
dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem
o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do celular afetam também sua
personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana
da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwA
R0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 9
IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes
Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o celular é meio utilizado pelos alunos de
todas as redes
Leia os quadrinhos e a notícia.
Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-feira (14) os dados da Pnad Contínua
(Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua) que analisa o uso da televisão e da internet pelas famílias
brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que estudantes de escolas particulares têm mais acesso à internet
que aqueles da rede pública.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 11/22
Resposta Selecionada: e. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a internet tem atualmente como fonte de
pesquisa para os mais variados assuntos.
II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela desigualdades entre as regiões brasileiras e entre
alunos de escolas particulares e de escolas públicas.
III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes da rede pública não utilizam a internet para
o estudo: usam essa rede apenas para assistirem a vídeos e a programas de entretenimento.
IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer situação, as informações encontradas no
Google são verdadeiras.
A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que ficaram mais evidentes após a pandemia de
covid-19, que impôs isolamento social e ensino remoto. De acordo com os dados da Pnad de 2019, 88,1% dos
estudantes brasileiros acessarama internet. No entanto, a pesquisa mostra uma diferença social: 98,4% dos estudantes
da rede privada tiveram acesso à rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de 83,7%.
A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões Norte e Nordeste, o percentual de estudantes
da rede pública que utilizaram a internet foi de 68,4% e 77,0%, respectivamente; nas demais regiões, esse percentual
variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica ainda maior quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o
percentual de uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a totalidade dos estudantes nas
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste".
O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes tanto na rede pública (96,8%) quanto na
rede privada (98,5%). A diferença volta quando o foco está na posse do aparelho. Nas escolas particulares, 92,6% dos
alunos tinham telefone celular para uso pessoal; esse percentual era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A
maior diferença ocorreu na região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o próprio aparelho celular.
Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país, um contingente de 26,3 milhões de pessoas,
a parcela que tinha acesso à Internet nesse aparelho era de 97,8%, acima da parcela estimada para o total da população
de 10 anos ou mais de idade (91,0%).
A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o computador — 81,8% dos estudantes da rede
privada acessavam a internet pelo computador; esse percentual era apenas 43,0% entre os estudantes da rede pública.
O uso da televisão para acessar a Internet ocorria para 51,1% dos estudantes da rede privada, sendo esse percentual o
dobro do apresentado entre estudantes da rede pública (26,8%). No uso do tablet, a diferença chega a quase três vezes. 
Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet foi assistir a vídeos, inclusive programas,
séries e filmes (93,4%), ao passo que, entre os estudantes da rede privada, o maior percentual ocorreu na
finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail (97,2%).
Disponível em <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14042021>. Acesso em 25 set.
2021 (com adaptações).
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 10
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
https://noticias.r7.com/educacao/pesquisa-internet-foi-o-maior-problema-das-escolas-em-2020-10032021
https://noticias.r7.com/educacao/36-dos-estudantes-tiveram-dificuldade-com-a-internet-06112020
https://noticias.r7.com/educacao/whatsapp-se-tornou-ferramenta-para-estudantes-sem-conexao-22032021
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 12/22
Resposta Selecionada: e. 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus
traços, a visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que as pessoas em situação de rua são
ora visíveis, ora invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder público, e isso implica a
criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter ascensão social, representada
pela escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que moram na rua porque
gerou mais ações de solidariedade.
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em situação de rua. Pra mim, dói
muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta
como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a
adolescência, é certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar. "Ah, o
sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As discussões a respeito do
adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para a
formulação de políticas públicas. Políticas essas que reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego,
o abandono escolar e tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do
Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em situação de rua foi em
2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de que 70% dessa
população tinha algum tipo de trabalho. Outros dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras,
retrato do racismo e da desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa produzida por Marcos Natalino,
pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil
até março do ano passado. O cenário, é claro, agravou-se durante a pandemia.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas circulam pelas ruas. Os
únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam,
são visíveis. Quando não incomodam a ordem estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é
uma referência no apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-rua>.
Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 11 0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 13/22
Resposta Selecionada: c. 
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos históricos e sociais do Brasil,
como a escravidão e as desigualdades econômicas.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos do passado, pois a
escravidão acabou.
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação da mulher negra.
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança 
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato.
O ontem – o hoje – o agora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.
 
É correto oque se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 12
Leia o texto e a charge, publicada em jornal carioca no início do século XX, sobre a gripe espanhola.
Conheça as 5 maiores pandemias da história.
O coronavírus não é o primeiro causador de uma pandemia. Relembre outras doenças que mudaram os
rumos da história da humanidade.
Letícia Rodrigues. 28 de outubro de 2020
A pandemia do novo coronavírus causou medo em todo o mundo – e não é para menos. O cenário é semelhante ao que já
aconteceu em outros momentos da história, em que doenças se espalharam pelo mundo e causaram estragos. Conheça as
principais pandemias que assolaram o planeta.
1. Peste bubônica
A peste bubônica é causada pela bactéria Yersínia pestis e pode se disseminar pelo contato com pulgas e roedores
infectados. Seus sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos na virilha, na axila ou no pescoço. Outros sinais são:
febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga e dores musculares.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 14/22
Resposta Selecionada: c. 
I. Das seis maiores pandemias da história (incluída a pandemia do novo coronavírus), quatro foram
causadas por vírus e duas por bactérias.
II. As cinco doenças pandêmicas mencionadas na matéria estão erradicadas no mundo.
III. A charge, ao representar a gripe espanhola como uma mulher com cara de caveira que bate à parte
do gabinete da “Saúde Pública”, tem por objetivo mostrar que a sua entrada no Brasil foi bloqueada
por medidas sanitárias eficientes.
A doença é considerada, historicamente, a causadora da Peste Negra, que assolou a Europa no século 14, matando entre
75 milhões e 200 milhões pessoas na antiga Eurásia. No total, a praga pode ter reduzido a população mundial de 450
milhões de pessoas para 350 milhões.
2. Varíola
A doença atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o
rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. O vírus Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa por
meio das vias respiratórias. Os sintomas eram: febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Felizmente, a
varíola foi erradicada do planeta em 1980, após campanha de vacinação em massa.
3. Cólera
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae
sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma
pandemia. Sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, e é mais comum em
países subdesenvolvidos.
Um dos mais atingidos pela cólera foi o Haiti, em 2010. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente em áreas
mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, mais de 40 mil pessoas morreram devido à enfermidade.
4. Gripe Espanhola
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe Espanhola de 1918,
causada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectado e até o então
presidente do Brasil, Rodrigues Alves, morreu da doença, em 1919.
Os sintomas da doença eram muito parecidos com os do atual coronavírus Sars-CoV-2, e não existia cura. Em São Paulo, a
população foi atrás de um remédio caseiro feito com cachaça, limão e mel. De acordo com o Instituto Brasileiro da
Cachaça, foi dessa receita supostamente terapêutica que nasceu a caipirinha.
5. Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século 21. O vírus surgido em
porcos no México, em 2009, espalhou-se rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi
confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério
da Saúde.
O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os
mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.
Disponível em <https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2020/03/conheca-5-maiores-pandemias-da-historia.html>. Acesso em 02 ago.
2021 (com adaptações).
Ela: Faça o favor de chamar o diretor e dizer que estou às suas ordens.
Funcionário: Mas.... creio que não há mais lugar...
Ela: Como não? Se o diretor me disse que aqui tinha um lugar seguro. Isso é um embuste.
Disponível em <https://box.novaescola.org.br/etapa/3/educacao-fundamental-2/caixa/90/a-rota-das-epidemias-pelo-mundo/conteudo/18980>. Acesso
em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
I.
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 15/22
Pergunta 13
Resposta Selecionada: d. 
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição das roupas no guarda-roupa de
acordo com os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de suas roupas
penduradas, a perda de um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato de que suas roupas estão
desbotadas e roídas pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas revelam aspectos da sua vida.
Leia o poema.
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada 
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário 
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição. 
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
IV.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 16/22
Pergunta 14
Resposta Selecionada: e. 
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos exilados políticos, daqueles que deixam sua terra.
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a
indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos da pandemia na falta de segurança
alimentar.
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já foram destituídos de seus direitos básicos.
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas.
 
Texto 1
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando
uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de cerceamento
moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política.
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos, mas, para a maioria, ela é, na verdade, a
história da indústria da fome e da miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um gigantesco
apartheid.
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo: ECA/USP/CNPq,1994.
 
Texto 2 
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em insegurança alimentar. Número corresponde a
41% da população. Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados do Programa
Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem com fome ou com algum grau de
insegurança alimentar. Os números são da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo
IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um
terço na população, segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das Nações Unidas).
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando há preocupação ou incerteza quanto ao
acesso aos alimentos no futuro, além de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade de
alimentação consumida.
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave, em que a qualidade e a
quantidade desejadas em relação aos alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa situação, a
fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a dificuldade para garantir alimentação de
qualidade e quantidade (segurança alimentar) esteja ainda maior.
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da sua pior recessão. Apesar da manutenção
do auxílio emergencial às famílias, o valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o difícil
acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais pobres.
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma
III, apenas.
Pergunta 15
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 17/22
Resposta
Selecionada:
e.
Leia as informações a seguir.
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o
comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e exortações
presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque
considera o ser humano no mesmo nível dos demais seres,
mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos
respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 16
Leia a tabela a seguir.
 
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 18/22
Resposta Selecionada: a. 
I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho das exportações
brasileiras de proteína animal, considerados os períodos 2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve
a maior variação positiva, seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
II. Em termos de valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra de exatamente metade
das compras de carne de frango realizadas pela China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia
somadas.
III. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango observada na tabela refere-se
ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e 2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de
dólares.
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 17
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide a
população total do país em dois grupos: os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas categorias. As principais classificações do mercado
de trabalho utilizadas pelo IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as
flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações necessárias para o
estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e
outras divisões do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua.
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 19/22
Resposta Selecionada: b. 
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210 milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte da força de trabalho.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 18
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão
trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não
basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser consideradas desempregadas:
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD
Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é
considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o que é conhecido
popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os dados de
ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD
Contínua.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 20/22
Resposta
Selecionada:
b.
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
Aproximadamente, 7% da população brasileira é formada por
desocupados.
Pergunta 19
Leia os textos 1 e 2.
 
Texto 1
Com -2,3ºC no extremo sul, cidade de São Paulo registra menor temperatura em uma região em 17 anos
Bairros mais gelados, segundo o CGE, foram Marsilac e Capela do Socorro, no Extremo Sul. Temperatura
média na cidade foi de 5,4ºC. Foram 224 pessoas acolhidas das ruas da cidade na madrugada desta terça
(20) por causa do frio, segundo a prefeitura.
Por G1 SP – 20.07.2021.
A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira (20) a temperatura mais baixa em uma região da cidade desde 2004,
quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura,começou a coletar os dados.
Em Engenheiro Marsilac, no extremo Sul, os termômetros chegaram a -2,3ºC nesta madrugada. Capela do Socorro, na
Zona Sul, também teve temperatura negativa, e a estação meteorológica do CGE marcou -1,3ºC.
Essas temperaturas não fazem parte do recorde da cidade como um todo, que é feito a partir de uma média de todas as
29 estações meteorológicas. Em todo o município, a rede de estações meteorológicas do CGE da Prefeitura de São Paulo
registrou a média de 5,4ºC nesta terça, disse o órgão.
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/20/cge-registra-frio-intenso-e-com-temperaturas-negativas-em-sao-paulo.ghtml>.
Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
 
Texto 2
Treze moradores de rua morreram de frio apenas neste ano na cidade de SP, diz movimento 
Movimento Estadual da População em Situação de Rua pede por políticas públicas mais eficazes para essa
parcela da população. Prefeitura de São Paulo nega que hipotermia tenha sido causa das mortes registradas
das pessoas em situação de rua 
Moniele Nogueira, SP1 e G1SP – 19.07.2021
O Movimento Estadual da População em Situação de Rua afirma que 13 pessoas já morreram vítimas do frio nas ruas da
capital paulista somente neste ano.
O último caso ocorreu nos arredores do Terminal Parque Dom Pedro II, no Centro da capital, nesta segunda-feira (19). O
corpo de um homem, de aproximadamente 60 anos, foi encontrado por pessoas que passavam na região, em torno das
5h, e acionaram o Samu. Assim que chegaram ao local, os socorristas registraram o óbito da vítima. A ocorrência foi
registrada no 1º Distrito Policial da Sé.
Segundo a Polícia Militar, só a perícia poderá atestar o motivo da morte, mas a principal hipótese é que o homem tenha
sofrido problemas relacionados ao frio, já que a cidade de São Paulo enfrentou uma madrugada de temperaturas muito
baixas.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da capital, Berenice Giannella, diz que o número de óbitos de
moradores em situação de rua está incorreto e nega que hipotermia, ou seja, a queda excessiva da temperatura corporal,
tenha sido a causa das mortes registradas.
"O que a gente teve foi há três semanas, foram três mortes. Uma foi homicídio, e as outras duas ainda estão sob
investigação. Nós não sabemos se foi em decorrência do frio ainda", disse Giannella. "Esta noite também tivemos essa
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 21/22
Resposta Selecionada: e. 
I. Se, no dia 20 de julho de 2021, a menor temperatura registrada pelo CGE foi de -2,3ºC e a média foi
de 5,4ºC, então, é possível afirmar que a máxima temperatura registrada por uma das estações do
CGE foi de 13,1ºC.
II. A onda de frio em São Paulo provocou mortes de dezenas de moradores de rua, mesmo com as
políticas públicas consideradas suficientemente eficazes pelo Movimento Estadual da População em
Situação de Rua.
III. No momento da redação da notícia, a hipótese de a morte do homem nos arredores do Terminal
Parque Dom Pedro II ter sido provocada por hipotermia ainda não havia sido confirmada.
morte, e a pessoa não foi identificada ainda, não sabemos se foi em decorrência do frio ou não, estamos aguardando o
IML".
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/19/13-moradores-de-rua-foram-vitimas-fatais-do-frio-apenas-neste-ano-na-cidade-
de-sp-diz-movimento.ghtml>. Acesso em 22 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 20
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon Project estima que, desde a década de 1960,
as plantas terrestres retiraram da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás de efeito
estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário, emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito
benéfico ao clima ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto, consomem o CO2 disponível
no ar para se manter vivos e crescer – é ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio da
queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das
absorções em relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente para tornar as florestas,
sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais, importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para
designar as áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda preservada, a Amazônia é considerada um dos mais
importantes sumidouros de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego de diferentes
metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de crescimento e mortalidade de árvores e amostras
sistemáticas do ar sobre a floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na década passada, ou
seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante
no sudeste da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco do Desmatamento, que concentra
o grosso das intervenções humanas, sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 09:26 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_70993127_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/22
Domingo, 24 de Outubro de 2021 09h26min35s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o CO2. Em geral, a quantidade absorvida é
maior do que a quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a regulação da temperatura da
superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis são
absorvidos pelas árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2
do que a região oeste, como consequência da diminuição da pluviosidade e do aumento da
temperatura durante a estação seca.
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste da floresta amazônica, atuam como
sumidouros de carbono.
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
← OK

Continue navegando