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24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71024235_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 1/23
 Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário REGIANE SOUZA DA SILVA
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 24/10/21 16:26
Enviado 24/10/21 17:52
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 9,5 em 10 pontos  
Tempo decorrido 1 hora, 26 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Leia o texto a seguir. 
O brasileiro tem fama de ser solidário nas situações mais extremas, mas não cultiva tradicionalmente o hábito de doar
tempo, dinheiro e objetos para causas importantes. No relatório World Giving Index 2019, estudo internacional que mede
o nível de solidariedade das nações, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países. O ranking é feito pela Charities Aid
Foundation e é representado, no Brasil, pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social). 
Em tempos de covid-19, contudo, a solidariedade se manifestou no cotidiano de pessoas, empresas e outras organizações
da sociedade, criando uma rede de apoio para muitos trabalhadores informais, pequenos empreendedores, pro�ssionais
autônomos e trabalhadores que perderam a fonte de renda. Até o �nal de junho de 2020, 425 mil pessoas e instituições
haviam doado quase R$6 bilhões para o combate aos efeitos da pandemia, segundo o Monitor de Doações Covid-19, que
registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa. 
A solidariedade é uma maneira de a sociedade participar das mudanças que precisam ser feitas no mundo. A ideia é que,
se cada um �zer a sua parte, por menor que ela seja, podemos juntos ajudar a reduzir as vulnerabilidades às quais estão
sujeitos brasileiros e brasileiras que vivem na pobreza, com fome, sem teto e sem alguém com quem possam contar.
Fazendo isso, ajudamos a criar uma sociedade mais justa e mais segura para todos nós. 
Ser solidário não exige, necessariamente, um grande esforço. Ao contrário, qualquer ato conta, e muito.
Disponível em <https://meubolsoemdia.com.br/Materias/solidareidade-na-pandemia>. Acesso em 03 ago. 2021. 
 
 
Com base na leitura, avalie as a�rmativas.
I. Os atos de solidariedade cresceram durante a pandemia, con�rmando o estereótipo do brasileiro solidário e
melhorando a posição do país no ranking do World Giving Index.
II. Durante a pandemia, a sociedade brasileira tem revelado a solidariedade por meio de atos direcionados a
grupos vulneráveis.
III. Uma sociedade justa é caracterizada por atos solidários que envolvem doações �nanceiras e por ações que
evidenciam a empatia pelo outro.
É correto o que se a�rma em
II e III, apenas.
Pergunta 2
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Rehh Uly
Final
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta
Selecionada:
e.
Observe a ilustração a seguir.
  
 
Disponível em <https://blogdoaftm.com.br/charge-cadastramento/>. Acesso em 13 ago. 2021. 
 
 
É correto dizer que a charge
evidencia o fato de que as novas tecnologias não são acessíveis a todos, especialmente aos mais
necessitados, que precisam dos auxílios governamentais. 
 
Pergunta 3
Leia a charge e o texto a seguir.
 
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando eletrônicos pode
prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e outros eletrônicos
com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de linguagem e sociabilidade, de acordo
com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é a mais recente
evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é seguro para crianças. (...) Mães foram
consultadas, entre 2011 e 2016, sobre o tempo de uso de telas e preencheram questionários
sobre as habilidades e o desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e usar computador,
tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a telas por semana.
Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu para cerca de 11 horas aos 5 anos,
quando as crianças começam a escola primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há aumento do tempo de
uso de telas antes que qualquer atraso no desenvolvimento seja notado (...).
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da influência do uso das
tecnologias nas relações interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares pode ser uma
brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas pode influenciar
negativamente no desenvolvimento infantil.
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável. O maior tempo da
tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao atraso no desenvolvimento, como a
forma com que a criança é educada e o que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para telas, elas podem
estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que as crianças
passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus colegas, autores do
estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o tempo de uso de telas das crianças e
garantir que isso não atrapalhe as "interações interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais vulneráveis aos danos
causados pelo uso de telas e qual impacto que isso pode ter na sua saúde mental", disse
Bernadka Dubicka, do Royal College of Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo, porque há também
formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 4
Leia a charge.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta
Selecionada:
c.O objetivo da charge é
criticar os discursos propagados em redes sociais que se opõem à ciência.
Pergunta 5
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis, comprováveis e
possam ser testados, é preciso também que a apresentação dos resultados
tenha lógica, um bom texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à interpretação de quem
os recebe e às convicções pessoais de cada um; por isso, podem ser aceitos
ou rejeitados.
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente bem-feito, ordenado,
com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em torno de dados
mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um discurso científico é o
modo como é elaborado, metodicamente, analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito
diferente do que seria o discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
III. O senso comum não é constituído por análise crítica, método e possibilidade
de comprovação.
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos, é preciso apenas
ter uma opinião diferente daquela que o pesquisador exprimiu.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 6
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade da pobreza'', e leia o texto a seguir.
 
Falta de dados reflete invisibilidade da população em situação de rua no Brasil
CNN, São Paulo – 01.06.2021
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, porque dói muito ver a pessoa em
situação de rua. Pra mim, dói muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que é dormir
sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma resposta como essa. O músico Wellington Antônio
Vanderlei sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua desde a adolescência, é
certeiro quando responde qual o sentimento relegado à população que vive sem ter onde morar.
"Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, né?".
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também aos olhos do poder público. As
discussões a respeito do adiamento do censo populacional que seria realizado neste ano lançaram
luz sobre a importância de pesquisas para a formulação de políticas públicas. Políticas essas que
reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o desemprego, o abandono escolar e
tantos outros gargalos sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas estatísticas do
Censo.
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional exclusivamente sobre a população em
situação de rua foi em 2008, quando foram registradas informações extremamente relevantes e
até inesperadas, como o fato de que 70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. Outros
dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas pessoas eram negras, retrato do racismo e da
desigualdade no nosso país.
O que o país tem de mais recente sobre a população em situação de rua é uma estimativa
produzida por Marcos Natalino, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
que projetou 222 mil pessoas vivendo nas ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é
claro, agravou-se durante a pandemia.
0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos antagônicos, pois o
artista enfatiza, com seus traços, a visibilidade de um menino pobre, e a
matéria aponta que as pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora
invisíveis.
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são pouco visíveis ao poder
público, e isso implica a criação insuficiente de políticas direcionadas a elas.
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, mesmo pobre, pode ter
ascensão social, representada pela escada e pela rampa.
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a visibilidade das pessoas que
moram na rua porque gerou mais ações de solidariedade.
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, quando fecha a cidade, menos pessoas
circulam pelas ruas. Os únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. Ora eles são
visíveis, ora eles são invisíveis. Quando incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem
estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, que há anos é uma referência no
apoio a quem vive nas ruas.
Disponível em <https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-situacao-de-ru
a>. Acesso em 25 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 7
Leia o texto a seguir, publicado em 27 de julho de 2021 no site da BBC.
Simone Biles: por que desistir às vezes pode fazer bem à saúde, segundo especialistas
"Não somos apenas atletas. Somos pessoas, afinal de contas, e às vezes é preciso dar um passo
atrás", disse a norte-americana Simone Biles na terça-feira (27/7) ao deixar a arena da Olimpíada
de Tóquio, depois de desistir da final por equipes da ginástica artística.
Apesar de nem todos terem a visibilidade de Biles ou viverem a pressão a que atletas são
submetidos na competição mais importante do mundo, o gesto da atleta pode servir como lição e
reflexão para todos nós, dizem especialistas em saúde mental ouvidos pela BBC News Brasil.
"Hoje, se fala mais da saúde mental nos esportes, na música, na educação, e o fato de tocar nisso
desmistifica o assunto", afirma Lívia Castelo Branco, psiquiatra da clínica Holiste.
"Há artistas que escolhem se afastar das redes sociais ou que decidiram nem entrar nas
Olimpíadas. Quando se trata de um problema físico, as pessoas conseguem falar de forma mais
natural — por exemplo, que houve uma ruptura do ligamento do joelho, por isso o atleta está
afastado. Já a saúde mental, por mais que estejamos falando mais nela, é mais difícil de mensurar
e abordar", completa.
"Algumas pessoas vão encarar a desistência como falta de vontade ou covardia, mas na verdade é
um ato de coragem muito grande expor a dificuldade, a fraqueza, a saúde mental ao público".
O peso do mundo nas costas
Vale destacar que uma decisão dessas, de abandonar uma competição tão importante, ganha
uma repercussão ainda maior quando uma personalidade do esporte mundial está envolvida. Aos
24 anos, Biles já é considerada a maior ginasta de todos os tempos.
Esse reconhecimento se deve às quatro medalhas de ouro conquistadas na Rio 2016 e aos cinco
títulos mundiais em 2013, 2014, 2015, 2018 e 2019, feito inédito na história da modalidade.
Antes dos Jogos de Tóquio, a americana já era apontada como a grande estrela do evento e
carregava nas costas a certeza (quase a obrigação) de levar os Estados Unidos para muitos
pódios.
0,5 em 0,5 pontos
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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I. De acordo com o texto, Simone Biles “amarelou” por ser psicologicamente
fraca e não saber lidar com a frustração: desistiu de competir após marcar a
pontuação mais baixa no salto olímpico.
II. No dia a dia, segundo o texto, é necessário refletir sobre as pressõesa que
todos estamos submetidos e não tentar atender sempre às expectativas dos
outros.
III. Simone Biles, atleta da ginástica artística, demonstrou, conforme o texto,
autoconhecimento e coragem ao desistir da competição quando percebeu que
A psicóloga Valeska Bassan, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP),
destaca a "coragem" de Biles ao reconhecer e expor seus limites — e sugere que a decisão pode
ter sido motivada por fatores relacionados ao estresse, mas também por autoconhecimento.
"Precisamos aprender que podemos desistir. A gente se programa, se prepara, tem um foco, mas
em algum momento esse foco pode ser diferente", destaca a psicóloga.
"É se perguntar: por que preciso passar por tudo isso? E, principalmente, para quem?", aponta
Bassan, destacando as pressões externas às quais Biles, e todos nós, estamos submetidos.
"No dia a dia, vemos muitas situações assim relacionadas ao trabalho. Por exemplo, uma pessoa
que cursou uma faculdade ou exerce uma profissão para cumprir a expectativa da família. Ou nos
relacionamentos, já que foi imposto socialmente que casar é pra sempre".
"Por tentar atender às expectativas dos outros, a pessoa acha que desistir é um fracasso, porque
estaria decepcionando mais pessoas".
A própria Simone Biles apontou a pressão que vive. "Acho que a saúde mental é mais importante
nos esportes nesse momento. Temos que proteger nossas mentes e nossos corpos e não apenas
sair e fazer o que o mundo quer que façamos".
Atenção aos sinais
Simone Biles desistiu de seguir na competição na terça-feira depois de marcar a pontuação mais
baixa no salto olímpico. "Depois da apresentação que fiz, simplesmente não queria continuar",
disse ela.
"Eu não confio mais tanto em mim mesma. Talvez seja o fato de estar ficando mais velha. "Eu não
queria ir lá, fazer algo estúpido e me machucar. Sinto que muitos atletas se manifestando
realmente me ajudou".
Para a psiquiatra Lívia Castelo Branco, o que Biles manifestou não parece ser uma decisão
impulsiva, mas sim alguma questão de saúde mental que vinha escalando. Algo que todos nós,
atletas ou não, podemos observar com sinais — e, com sorte, buscarmos ajuda em um ambiente
que seja acolhedor, como uma equipe técnica que não apenas cobre, mas escute.
No trabalho, as pessoas podem perceber que estão desgastadas emocionalmente, por exemplo,
se há frequentes faltas, queda de produtividade, dificuldade de atenção e um sentimento de que
os objetivos profissionais (individuais e coletivos) não são cumpridos.
Valeska Bassan menciona também alterações no sono, na alimentação, pensamentos repetitivos, a
sensação de incapacidade ou estímulo para fazer atividades conhecidas, o próprio sofrimento e,
por último, o burnout (aquela sensação de completo esgotamento físico e mental que impede a
realização de qualquer atividade).
Ignorar todos esses incômodos não só deixa de resolver, como pode prejudicar nossas atividades
profissionais, sociais, entre outras.
"A nossa saúde física e mental está interligada. Eu brinco que o corpo é o porta-voz da psique:
quando não estamos dando conta ou não damos atenção à saúde mental, o corpo dá um jeito de
parar e avisar", explica a psicóloga.
Os sintomas citados pelas especialistas não configuram necessariamente uma patologia, como a
depressão ou a ansiedade — mas podem ser um indício importante de que algo não vai bem e,
por isso, a assistência profissional de um psicólogo ou um psiquiatra é recomendada.
Lívia Castelo Branco diz que, na maioria dos casos, o acompanhamento psicológico é suficiente,
mas, em alguns, a intervenção com medicamentos — sob orientação médica — pode ser
necessária.
Pelo cotidiano de pressões a que são submetidos, a psiquiatra diz que é esperado que atletas de
alto desempenho tenham acompanhamento psicológico a longo prazo.
O exemplo de Biles, portanto, reforça a ideia de que determinação e disciplina são ingredientes
fundamentais para o sucesso, mas às vezes é preciso se conhecer e, caso seja necessário, dar um
passo para trás pelo bem da saúde do corpo e da mente.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-57993220>. Acesso em 12 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71024235_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&retur… 8/23
Resposta Selecionada: d. 
poderia se machucar. 
É correto o que se afirma somente em
II e III.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir.
Impacto das fake news nas coberturas vacinais
André de Castro - Ministério da Saúde – 10.11.2020
A circulação de notícias falsas, o medo de eventos adversos e a sensação de segurança
decorrente da eliminação de doenças são fatores que vêm contribuindo para a queda das
coberturas vacinais no Brasil. Dados do Ministério da Saúde mostram que, até o dia 22 de outubro
de 2020, nenhuma das vacinas do calendário nacional atingiu os indicadores preconizados pelo
Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, o
movimento antivacina também pode contribuir para os indicadores.
Nesse cenário, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM), Juarez Cunha,
também avalia que o movimento antivacina é um dos protagonistas na propagação das fake
news. “As inverdades que têm circulado podem impactar no número de pessoas não vacinadas no
país. Coloca nossa população, especialmente as nossas crianças, em risco, colaborando para o
retorno de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. É o caso do sarampo”, afirma.
Em 2019, o Brasil perdeu a certificação de país livre da doença. Isso aconteceu porque o país
conviveu, por 12 meses e de forma endêmica, com casos confirmados da doença. Países dos
continentes europeu e africano também registraram um maior número de casos na última década.
O presidente da SBIm lembra que o movimento ganhou força por causa de um artigo falso,
publicado em 1998 pelo médico inglês Andrew Wakefield, no qual ele incitava que a vacina do
sarampo causava autismo. O artigo foi desmentido e retirado dos meios científicos, mas as
consequências repercutem ainda hoje.
Problema mundial
A hesitação em vacinar foi apontada como um problema mundial pela Organização Mundial da
Saúde e pelo Fundo das Nações Unidas. De acordo com estudos, a probabilidade de uma criança
nascida ser totalmente vacinada com todas as vacinas recomendadas mundialmente até os 5 anos
de idade é inferior a 20%. Em 2019, quase 14 milhões de crianças perderam a oportunidade de
receber as vacinas oferecidas para a faixa etária.
“Depois da água potável, a vacinação trouxe melhora na qualidade de vida das pessoas e redução
da mortalidade”, conta a médica especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri. Ainda de
acordo com ela, vacinar é um pacto social. Prova disso são os casos de poliomelite no Brasil, sem
registros desde 1990.
(...)
Por que confiar?
Todas as vacinas disponibilizadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) passam pelo crivo
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que obedece aos parâmetros internacionais
para avaliar segurança, imunogenicidade e eficácia.
Uma vez incorporada no Calendário Nacional de Vacinação, antes de ir para o posto de saúde, a
vacina passa por uma avaliação criteriosa do Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde
(INCQS), que realiza ensaios laboratoriais para o controle de qualidade de produtos com interesse
para a saúde.
Os componentes utilizados para a fabricação de vacinas servem para a sua conservação e auxiliam
no aumento da proteção imunológica da pessoa vacinada. Segundo os especialistas, os eventos
adversos são raros e na maioria das vezes estão relacionados ao indivíduo que recebeu a dose,
como alguma alergia ou alguma imunodeficiência preexistente (transplantados ou com HIV). Para
esses casos, foram criados os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), a fim
de facilitar o acesso da população às vacinasespeciais.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante que a vacinação é segura e eficaz. “Não há
nenhuma dúvida com relação a isso, por mais que grupos antivacinas queiram aparecer e tomar
espaço na mídia”, reforça Francieli. O Programa Nacional de Imunizações existe há 47 anos e,
atualmente, oferece 18 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação de Crianças e Adolescentes,
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: d. 
I. Segundo o texto, a queda das coberturas vacinais é um problema na saúde
pública brasileira, impulsionado pela circulação de notícias falsas, pelo medo
de eventos adversos e pelo sentimento de segurança gerado pela eliminação
de doenças.
II. A pandemia de Covid-19, de acordo com o texto, fez surgir o movimento
antivacina, responsável pela proliferação de fake news.
III. O PNI, conforme o texto, disponibiliza gratuitamente vacinas que seguem
parâmetros internacionais de segurança, imunogenicidade e eficácia.
sete vacinas para adultos e cinco para idosos, disponibilizadas gratuitamente nas salas de
vacinação do Sistema Único de Saúde.
Disponível em <https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/noticias/2052-impacto-das-fake-news-nas-coberturas-vacinais>. Acesso em 06 jul. 2021
(com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 9
I. Com a pandemia de covid-19, houve decréscimo apreciável na população
brasileira, pois a taxa de mulheres que engravidaram em 2020 diminuiu.
II. A redução no número de nascimentos altera a pirâmide etária da população
brasileira e tem impactos econômicos na sociedade.
III. Desde 1994, o número de nascidos vem decrescendo continuamente.
Leia o texto a seguir, publicado em 8 de agosto de 2021 no site do jornal O Estado de S. Paulo.
Pandemia faz país ter menor número de nascidos em 26 anos
Dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, mostram
que, com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no País em 2020 foi o menor desde
1994, informam Fabiana Cambricoli e Paula Felix. Foram 2.687.651 recém-nascidos no ano
passado, ante 2.849.146 em 2019, baixa de 5,66%. Os nascimentos já estavam em queda ou em
estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, a diminuição
no número de recém-nascidos havia sido de 3,2%. Entre 2017 e 2018, o país havia registrado
leve alta, de 0,7%. Especialistas dizem que a queda de nascimentos é algo comum em períodos
críticos e não significa que o fenômeno se manterá constante com o passar dos anos. No campo
econômico, as mudanças na pirâmide etária impõem ao país o desafio de aumentar a
produtividade nos anos seguintes.
O impacto da pandemia no número de recém-nascidos foi maior até mesmo que o impacto do
surto de zika e da microcefalia que afetou o país entre 2015 e 2016. Naquele período, em que
muitos casais adiaram a gravidez por medo das sequelas deixadas pelo zika em algumas crianças,
a queda de nascimentos foi de 5,3%. A última vez que o Brasil registrou número menor de
nascimentos do que em 2020 foi há 26 anos, quando, em 1994, 2.571.571 bebês nasceram.
Os dados de 2020 analisados mês a mês demonstram que as maiores quedas porcentuais
ocorreram em novembro e em dezembro, justamente nove e dez meses depois de o coronavírus
ser confirmado no Brasil. Nesses meses, a queda foi de 9%, quase o dobro da média do ano.
Disponível em <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20210808/281479279470929 >. Acesso em 15 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: e. 
É correto o que se afirma em
II, apenas.
Pergunta 10
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao celular, mas odiamos
falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de mensagens de
WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais verdadeira que você
conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu por meio de
mensagens de áudio às perguntas que lhe enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística
não tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez
de opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? Respondemos com
um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos um
telefonema? Não respondemos. Esperamos. Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não
posso falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos
presos ao celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas as faixas etárias: só
na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens instantâneas como WhatsApp, Telegram e
Facebook Messenger é quase o dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o
Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só preferimos as
mensagens instantâneas aos telefonemas, como também preferimos essas mensagens a interagir
com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o
cara a cara só tem 86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca evitávamos com uma
rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e tirânica, mas
por quê? “Uma das razões é que quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que
estávamos fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta imediata, ao
contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite pensar bem no que queremos
dizer. E a terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão qual será a duração do
telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto, segundo um
relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, e uma de cada
quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 200 vezes.
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não seja o tempo, e sim a
concentração. Será que o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um problema mais
profundo, como um distúrbio de déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas
“sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter uma longa
conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada e volte sua atenção para
outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não quer dizer
que desenvolva um ódio de falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida. O imediatismo de
um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se sintam confortáveis neles. São
pessoas que dependem muito da observação e, por telefone, não podem examinar a expressão do
interlocutor. Se uma interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a comunicação escrita
à falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de todos os telefonemas,
embora o identificador do número que está ligando lhes dê certa autoridade. “Quando você
recebe uma ligação, é você que decide seé o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: b. 
ADEUS À DIALÉTICA?
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar alguém
pessoalmente são ações indesejadas pela maioria da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as pessoas alternarem
diversos formatos de respostas às mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para muitas pessoas, a
desvantagem de exigir uma resposta imediata e de interromper o que se está
fazendo no momento.
tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente isso nos custe um
pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento
e paciência), só que você também deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer
de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um telefonema de trabalho. O terror de não ter
tempo para pensar o que devemos responder também nos impede de atender o telefone. A
psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata que nesse
momento você não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma e amanhã
conversamos’, já que se não temos certeza quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o
imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta
dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais consequências do que apenas
evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de
habilidade na hora de iniciar ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar
horas e horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes pode
oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente).
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na ordem do dia, e o problema não é
apenas que não valorizem o quanto uma boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso
excessivo do celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa tolerância
à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que ocorre através
das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja usada de forma compatível com a vida
cotidiana da pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”,
destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebook&ssm=FB_BR_CM&fbclid=I
wAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 11
Leia as informações a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta
Selecionada:
e.
 
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem,
disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente a respeito da
essência das normas, valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo
social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set. 2021.
 
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o ser humano no mesmo
nível dos demais seres, mostrando que somos parte do meio ambiente e merecemos respeito
tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 12
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos: os que têm e os que não têm
idade para trabalhar. O grupo da população em idade para trabalhar, posteriormente, é
subdividido em mais algumas categorias. As principais classificações do mercado de trabalho
utilizadas pelo IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: b. 
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210 milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14 anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por pessoas que fazem
parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não fazerem mais parte
da força de trabalho.
 
 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a pesquisa do IBGE
que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho brasileira,
assim como outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do
país. O gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado
de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com resultados da PNAD Contínua.
 
 
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
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Pergunta 13
Resposta Selecionada: a. 
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: novas tecnologias, frutos
do desenvolvimento científico, são usadas para negar a ciência.
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor arcaico com as novas
tecnologias, que permitem assimilar o conhecimento de forma mais rápida.
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas atualmente, com o
desenvolvimento científico contemporâneo, ainda fiquem doentes e não
tenham moradias robustas.
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas.
 
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor do que qualquer outra
geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram em residências
robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade, domada pelo homem devido ao seu
conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus
computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma
ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência
para negar a ciência.
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). Acesso em
02 ago. 2021.
 
É correto o que se afirma apenas em
I.
Pergunta 14
Leia a tabela a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: a. 
I. Observando-se a tabela, é possível concluir que, em termos de desempenho
das exportações brasileiras de proteína animal, considerados os períodos
2019 e 2020, a carne de suíno é a que obteve a maior variação positiva,
seguida pela carne de bovino e pela carne de frango.
II. Em termosde valor, em 2019, o Oriente Médio foi responsável pela compra
de exatamente metade das compras de carne de frango realizadas pela
China, pela Ásia exceto China e pela União Europeia somadas.
III. A maior variação percentual negativa nas compras de carne de frango
observada na tabela refere-se ao Oriente Médio, apresentando, entre 2019 e
2020, uma redução de 1.753 para 1.372 milhões de dólares.
 
 
Com base nas informações apresentadas na tabela, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
Pergunta 15
um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14
anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para
alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser
consideradas desempregadas:
0 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: a. 
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de casa são pessoas que estão fora da força de
trabalho; já a empreendedora é considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há no Brasil. Nela, o
que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece no conceito de “desocupação”.
Confira, no gráfico a seguir, os dados de ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de
trabalho no Brasil, de acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua.
 
 
 
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus conhecimentos, assinale a
alternativa correta.
O maior número de desempregados do Brasil está na Região Nordeste.
Pergunta 16
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal Bahia Notícias.
0,5 em 0,5 pontos
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I. O número de residências da classe C com acesso à internet aumentou 11%
entre 2020 e 2021.
II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet enfrentado por
muitas pessoas.
III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham acesso à internet em
2019.
 
Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem aumento de 7% em
relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet, e a pandemia
acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que,
em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com
isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez
com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos
da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos
analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um
ano. Já os usuários das classes D e E com internet em casa saltaram de 50% para 64% na
pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90%
das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino básico. O censo
escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso
à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino
médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor
executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar
políticas de educação, afirma que é necessário também capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do
5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que
hoje não têm acesso à internet receberão a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G
no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as
escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-internet-pais-tem-aumento-7-e
m-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: c. 
IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet em casa cresceu
28% durante o período da pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
II e IV.
Pergunta 17
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Leia o poema.
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada 
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário 
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição. 
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: d. 
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de substituição das roupas
no guarda-roupa de acordo com os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por meio do armário e de
suas roupas penduradas, a perda de um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher pelo fato de que
suas roupas estão desbotadas e roídas pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas penduradas revelam
aspectos da sua vida.
É correto o que se afirma apenas em
IV.
Pergunta 18
Leia o poema de Conceição Evaristo e avalie as afirmativas.
Vozes-mulheres
A voz de minha bisavó 
ecoou criança
nos porões do navio 
ecoou lamentos 
de uma infância perdida.
A voz de minha avó 
ecoou obediência 
aos brancos-donos de tudo.
A voz de minha mãe 
ecoou baixinho revolta 
no fundo das cozinhas alheias 
debaixo das trouxas 
roupagens sujas dos brancos 
pelo caminho empoeirado 
rumo à favela
A minha voz ainda 
ecoa versos perplexos 
com rimas de sangue e fome.
A voz de minha filha 
recolhe todas as nossas vozes 
recolhe em si 
as vozes mudas caladas 
engasgadas nas gargantas.
A voz de minha filha 
recolhe em si 
a fala e o ato. 
O ontem – o hoje – oagora. 
Na voz de minha filha 
se fará ouvir a ressonância 
O eco da vida-liberdade. 
Poemas de recordação e outros movimentos, p. 10-11.
Disponível em <http://www.letras.ufmg.br/literafro/24-textos-das-autoras/187-conceicao-evaristo-textos-selecionados>. Acesso em 06 set. 2021.
 
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: c. 
I. O poema, por meio das vozes de gerações de mulheres, revela aspectos
históricos e sociais do Brasil, como a escravidão e as desigualdades
econômicas.
II. O poema afirma que a voz da atual geração expressa a liberdade, sem ecos
do passado, pois a escravidão acabou.
III. O poema exalta a importância da ancestralidade e da memória na formação
da mulher negra.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 19
Leia os textos 1 e 2.
 
Texto 1
Com -2,3ºC no extremo sul, cidade de São Paulo registra menor temperatura em uma
região em 17 anos
Bairros mais gelados, segundo o CGE, foram Marsilac e Capela do Socorro, no Extremo
Sul. Temperatura média na cidade foi de 5,4ºC. Foram 224 pessoas acolhidas das ruas
da cidade na madrugada desta terça (20) por causa do frio, segundo a prefeitura.
Por G1 SP – 20.07.2021.
A cidade de São Paulo registrou nesta terça-feira (20) a temperatura mais baixa em uma região
da cidade desde 2004, quando o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura,
começou a coletar os dados.
Em Engenheiro Marsilac, no extremo Sul, os termômetros chegaram a -2,3ºC nesta madrugada.
Capela do Socorro, na Zona Sul, também teve temperatura negativa, e a estação meteorológica
do CGE marcou -1,3ºC.
Essas temperaturas não fazem parte do recorde da cidade como um todo, que é feito a partir de
uma média de todas as 29 estações meteorológicas. Em todo o município, a rede de estações
meteorológicas do CGE da Prefeitura de São Paulo registrou a média de 5,4ºC nesta terça, disse o
órgão.
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/20/cge-registra-frio-intenso-e-com-temperaturas-negativas-em-sao-paulo.ghtml
>. Acesso em 02 ago. 2021 (com adaptações).
 
Texto 2
Treze moradores de rua morreram de frio apenas neste ano na cidade de SP, diz
movimento 
Movimento Estadual da População em Situação de Rua pede por políticas públicas
mais eficazes para essa parcela da população. Prefeitura de São Paulo nega que
hipotermia tenha sido causa das mortes registradas das pessoas em situação de rua 
Moniele Nogueira, SP1 e G1SP – 19.07.2021
O Movimento Estadual da População em Situação de Rua afirma que 13 pessoas já morreram
vítimas do frio nas ruas da capital paulista somente neste ano.
O último caso ocorreu nos arredores do Terminal Parque Dom Pedro II, no Centro da capital,
nesta segunda-feira (19). O corpo de um homem, de aproximadamente 60 anos, foi encontrado
por pessoas que passavam na região, em torno das 5h, e acionaram o Samu. Assim que
chegaram ao local, os socorristas registraram o óbito da vítima. A ocorrência foi registrada no 1º
Distrito Policial da Sé.
Segundo a Polícia Militar, só a perícia poderá atestar o motivo da morte, mas a principal hipótese
é que o homem tenha sofrido problemas relacionados ao frio, já que a cidade de São Paulo
enfrentou uma madrugada de temperaturas muito baixas.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
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Resposta Selecionada: e. 
I. Se, no dia 20 de julho de 2021, a menor temperatura registrada pelo CGE foi
de -2,3ºC e a média foi de 5,4ºC, então, é possível afirmar que a máxima
temperatura registrada por uma das estações do CGE foi de 13,1ºC.
II. A onda de frio em São Paulo provocou mortes de dezenas de moradores de
rua, mesmo com as políticas públicas consideradas suficientemente eficazes
pelo Movimento Estadual da População em Situação de Rua.
III. No momento da redação da notícia, a hipótese de a morte do homem nos
arredores do Terminal Parque Dom Pedro II ter sido provocada por
hipotermia ainda não havia sido confirmada.
A secretária de Assistência e Desenvolvimento Social da capital, Berenice Giannella, diz que o
número de óbitos de moradores em situação de rua está incorreto e nega que hipotermia, ou
seja, a queda excessiva da temperatura corporal, tenha sido a causa das mortes registradas.
"O que a gente teve foi há três semanas, foram três mortes. Uma foi homicídio, e as outras duas
ainda estão sob investigação. Nós não sabemos se foi em decorrência do frio ainda", disse
Giannella. "Esta noite também tivemos essa morte, e a pessoa não foi identificada ainda, não
sabemos se foi em decorrência do frio ou não, estamos aguardando o IML".
Disponível em <https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/07/19/13-moradores-de-rua-foram-vitimas-fatais-do-frio-apenas-neste-ano-na-cida
de-de-sp-diz-movimento.ghtml>. Acesso em 22 set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 20
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde (SIM/MS), houve
57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil
habitantes – o menor nível de homicídios em quatro anos. Essa queda no número de casos
remete ao patamar dos anos entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil
homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu em todas as regiões,
com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse índice de violência vinha diminuindo nas
regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de
aumento das mortes no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
0,5 em 0,5 pontos
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71024235_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 22/23
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi maior do que o número
de homicídios da região Sudeste.
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam tendência de queda da taxa
de homicídios.
 
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre 2017 e 2018, que
passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a pergunta: quais fatores poderiam explicar
essa notável diminuição? Trata-se de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de
2017? Ou a redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria dinâmica da
criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção para a tendência de
queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez mais Unidades da Federação (UFs), nos
dez anos anteriores a 2017. Naquele documento, apontamos as principais razões que estariam
influenciando a queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no regime
demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a proporção de jovens na
população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou a escalada de mortes no Brasil e que
serviu de mecanismo importante para a redução de homicídios em alguns estados, como São
Paulo, que focaram fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da criminalidade violenta
em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que conspirou a favor do
aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns estados, sobretudo do Norte e do
Nordeste, foi a guerra desencadeadaentre as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro
Comando da Capital – PCC e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em
meados de 2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor com vantagens ou
supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de cerca de um ano e meio das
escaramuças em alta intensidade – no eixo do tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do
Juruá, Solimões e nos estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais
se matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das guerras de
facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou não, a partir de 2018, explicariam
por que os supramencionados estados do Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos
nas taxas de homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para a redução
substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora substancial na qualidade dos dados de
mortalidade, em que o total de mortes violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou
25,6%, em relação a 2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior, fazendo com que o ano
de 2018 figurasse como recordista nesse indicador, com 12.310 mortes cujas vítimas foram
sepultadas na cova rasa das estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa
do óbito, ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>. Acesso em 10 ago. 2021 (com
adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
24/10/2021 17:57 Revisar envio do teste: PSA 2021/2 – PSA 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_71024235_1&course_id=_28560_1&content_id=_2417896_1&ret… 23/23
Domingo, 24 de Outubro de 2021 17h53min02s GMT-03:00
Resposta Selecionada: c. 
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de homicídio entre 2016 e 2017
nas regiões Norte e Nordeste pode ser explicado por conflitos entre facções
criminosas, que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208 milhões de habitantes.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
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