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E - C O M M E R C E MÓDULO 3 Neste módulo 3, você aprenderá sobre os assuntos mais preocupantes do e-commerce: operação, logística e pagamento. Operação e logística são áreas responsáveis pela organização dos processos após o recebimento do pedido. É a parte “mais física” propriamente dita do e-commerce. Considerado um importante fator de fidelização, o atendimento ao cliente merece atenção especial. Sabendo como o empreendedor irá armazenar seus produtos, é preciso definir qual será a modalidade de entrega que ele irá adotar. É importante que a plataforma esteja sempre integrada ao sistema de faturamento da loja virtual para dar agilidade e melhorar a administração das informações. Para tanto, é preciso ter um backoffice amigável. Um site voltado para o comércio eletrônico necessita ter diversos meios de pagamento, satisfazendo seu cliente e oferecendo a ele mais confiança e comodidade. Boa leitura e vamos lá? 2 OPERAÇÕES E LOGÍSTICA Operação e logística controlam toda a cadeia de abastecimento e organização dos processos após o recebimento do pedido. É a parte “mais física” propriamente dita do e-commerce. Dentre os processos estão: Atendimento ao cliente; Gerenciamento de estoque e gestão de fornecedores; Gestão de transportes e tabela de fretes; Embalagem, conferência dos pedidos e expedição; Fluxo de pedidos; Logística reversa; Equipe (habilidades e competências - funções, atendimento, logística, tributos, etc.). Fonte: Freepik.com 3 Operação e logística controlam toda a cadeia de abastecimento e organização dos processos após o recebimento do pedido. É a parte “mais física” propriamente dita do e-commerce. Dentre os processos estão: Atendimento ao cliente; Gerenciamento de estoque e gestão de fornecedores; Gestão de transportes e tabela de fretes; Embalagem, conferência dos pedidos e expedição; Fluxo de pedidos; Logística reversa; Equipe (habilidades e competências - funções, atendimento, logística, tributos, etc.). Atendimento ao Cliente Um importante fator de fidelização no e-commerce é o atendimento ao cliente. Respostas rápidas garantem satisfação no atendimento. Há dois tipos de atendimento: pré-venda e pós-venda. Segundo Vasconcelos (2017), o atendimento pré-vendas é a prospecção, ou seja, formas de captar algum cliente. Para isso, estabelece-se a importância da coleta de dados para se conhecer melhor o público a ser atingido. Seu foco é qualificar o futuro cliente, criar uma persona para entender sobre quem vai comprar seu produto ou serviço e também desenvolver ações para ela. Já o atendimento pós-venda é o contato com o cliente, após o fechamento da compra, ou seja, no momento posterior ao pagamento do produto ou serviço, o vendedor irá saber se o comprador gostou, se houve algum problema, se a compra condisse com sua expectativa e se ele indicaria o produto a alguém. Para garantir o bom atendimento, procure sempre responder às mensagens, solicitando informações, antes, durante e depois de realizar as vendas. Custos com atendimento podem ser reduzidos se os visitantes encontrarem as informações com clareza no site. 4 Um importante fator de fidelização no e-commerce é o atendimento ao cliente. Respostas rápidas garantem satisfação no atendimento. Há dois tipos de atendimento: pré-venda e pós-venda. Segundo Vasconcelos (2017), o atendimento pré-vendas é a prospecção, ou seja, formas de captar algum cliente. Para isso, estabelece-se a importância da coleta de dados para se conhecer melhor o público a ser atingido. Seu foco é qualificar o futuro cliente, criar uma persona para entender sobre quem vai comprar seu produto ou serviço e também desenvolver ações para ela. Já o atendimento pós-venda é o contato com o cliente, após o fechamento da compra, ou seja, no momento posterior ao pagamento do produto ou serviço, o vendedor irá saber se o comprador gostou, se houve algum problema, se a compra condisse com sua expectativa e se ele indicaria o produto a alguém. Para garantir o bom atendimento, procure sempre responder às mensagens, solicitando informações, antes, durante e depois de realizar as vendas. Custos com atendimento podem ser reduzidos se os visitantes encontrarem as informações com clareza no site. Gerenciamento do estoque e gestão de fornecedores De acordo com Salvador (2014), uma loja virtual pode vender produtos mesmo que não os tenha em estoque. Para isso é preciso ter bons fornecedores, com prazos de entrega curtos e sistemas integrados. Isso se chama cross docking, no qual o pedido é feito na loja virtual e expedido direto pelo fornecedor. Fonte: Freepik.com A gestão de estoque é essencial para o sucesso de um e-commerce e precisa de um cuidado especial e muita atenção, já que administrar uma loja virtual exige uma grande dose de responsabilidade e disciplina para cumprir com os compromissos firmados com o cliente no ato da compra. 5 Gestão de Transporte e Tabela de Fretes Fonte: Freepik.com Para o Sebrae SC (2019), a entrega dos produtos no e-commerce dependerá dos canais de distribuição, como os Correios ou transportadoras. Já existem plataformas de entrega otimizada focadas em e-commerce, que fazem entregas tanto de bicicletas como de navio. Além dos Correios, a loja virtual deve analisar tabelas de preços de transportadoras privadas nas principais capitais e centros urbanos, onde muitas vezes, o custo de entrega será até mesmo menor que o dos Correios. A tabela de frete deve ser solicitada à transportadora e importada na plataforma de e-commerce. As variáveis que implicam nos custos de frete são peso, região (CEP) e cubagem, que é o volume ocupado pelo produto embalado. https://blog.betalabs.com.br/confira-alguns-exemplos-de-tabelas-de-frete/ Saiba mais sobre tabela de fretes em: 6 Embalagem Segundo Milo (2018), uma embalagem para e-commerce não deve ser pensada sendo apenas uma caixa bonita, pois uma embalagem segura é essencial para a proteção da encomenda. Sendo fundamental também para redução de despesas na hora do envio e eventuais trocas e devoluções. Por fim, ela será a cara da sua marca, consequentemente, tornando a sua loja virtual um objeto de desejo e fidelização. A embalagem deve preservar a integridade do produto. Para isso, pode ser usado isopor ou sacos de plástico inflados. Outra estratégia interessante neste ramo de embalagem é oferecer o pacote embrulhado para presente, uma vez que cerca de 20% dos pedidos feitos no e-commerce brasileiro são para presente. É bom evitar embalagens muito chamativas e fracas, que possam ser violadas com facilidade. Com isso, reduzirá prejuízos causados por furto. Fonte: Freepik.com 7 Para Salvador (2014), dentro de um e-commerce existe um fluxo de pedidos que segue as seguintes etapas: 1) Entrada do pedido - O pedido é recebido pelo gestor da loja virtual, seja através de um e-mail, de alerta no painel de controle da plataforma ou do ERP. 2) Análise inicial que valida ou invalida o pedido - É a primeira análise do pedido para verificar se este é válido. Neste momento, os pedidos com quan- tidades discrepantes ou com dados cadastrais inválidos são cance- lados. 3) Em casos de pedidos inválidos - A loja virtual deve cancelar ou entrar em contato com o comprador, para confirmar os dados. 4) Análise financeira - Os pedidos válidos continuam o fluxograma e são enviados para análise financeira, que avalia risco de fraude de acordo com o meio de pagamento utilizado. No caso de boletos e transferên- cia bancária, o pedido é aprovado assim que for confirmado o paga- mento. No caso de cartão de crédito, o financeiro aprova ou não, de acordo com a pontuação do risco de fraude. 5)Pagamento autorizado/estoque - Quando o pedido é aprovado, é enviada uma ordem para coleta do produto no estoque. 6) Pagamento não autorizado - Quando o pedido é reprovado a loja pode entrar em contato com o cliente para sugerir outra forma de paga-mento ou confirmar os dados. 7) Picking - Após aprovado, é feito o picking, ou seja, retirada do pedido na prateleira do armazém. Caso o produto esteja indisponível, o clien- Fluxo de Pedidos te deverá ser comunicado se quer esperar a reposição ou se quer cancelar o pedido. 8) Packing/Impressão de Etiqueta + DANFE - Se o produto estiver disponível, é feita a embalagem (packing), a impressão de etiqueta com os dados do comprador e a impressão da DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) que seguirá junto ao pedido. 9) Conferência - Antes de fechar a embalagem, é feita nova conferência dos dados do pedido com o que está dentro da caixa. 10) Retirada pela transportadora - Produto é retirado pela transportadora. 11) Pedido entregue - A loja virtual envia e-mail para consumidor avaliar sua experiência. 12) Destinatário desconhecido - A loja virtual entra em contato com o cliente para conferir dados. Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. 8 Para Salvador (2014), dentro de um e-commerce existe um fluxo de pedidos que segue as seguintes etapas: 1) Entrada do pedido - O pedido é recebido pelo gestor da loja virtual, seja através de um e-mail, de alerta no painel de controle da plataforma ou do ERP. 2) Análise inicial que valida ou invalida o pedido - É a primeira análise do pedido para verificar se este é válido. Neste momento, os pedidos com quan- tidades discrepantes ou com dados cadastrais inválidos são cance- lados. 3) Em casos de pedidos inválidos - A loja virtual deve cancelar ou entrar em contato com o comprador, para confirmar os dados. 4) Análise financeira - Os pedidos válidos continuam o fluxograma e são enviados para análise financeira, que avalia risco de fraude de acordo com o meio de pagamento utilizado. No caso de boletos e transferên- cia bancária, o pedido é aprovado assim que for confirmado o paga- mento. No caso de cartão de crédito, o financeiro aprova ou não, de acordo com a pontuação do risco de fraude. 5)Pagamento autorizado/estoque - Quando o pedido é aprovado, é enviada uma ordem para coleta do produto no estoque. 6) Pagamento não autorizado - Quando o pedido é reprovado a loja pode entrar em contato com o cliente para sugerir outra forma de paga- mento ou confirmar os dados. 7) Picking - Após aprovado, é feito o picking, ou seja, retirada do pedido na prateleira do armazém. Caso o produto esteja indisponível, o clien- te deverá ser comunicado se quer esperar a reposição ou se quer cancelar o pedido. 8) Packing/Impressão de Etiqueta + DANFE - Se o produto estiver disponível, é feita a embalagem (packing), a impressão de etiqueta com os dados do comprador e a impressão da DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) que seguirá junto ao pedido. 9) Conferência - Antes de fechar a embalagem, é feita nova conferência dos dados do pedido com o que está dentro da caixa. 10) Retirada pela transportadora - Produto é retirado pela transportadora. 11) Pedido entregue - A loja virtual envia e-mail para consumidor avaliar sua experiência. 12) Destinatário desconhecido - A loja virtual entra em contato com o cliente para conferir dados. Logística reversa Fonte: Freepik.com Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. 9 Quem vende produtos precisa estar preparado para a chamada logística reversa, quando o produto é retornado por defeito ou insatisfação do cliente. As próprias transportadoras oferecem este serviço. O recebimento do produto deve ser feito com cuidado, para que este volte ao estoque e seja feito o cancelamento do documento fiscal emitido na venda. O cliente tem o direito de devolver o produto ou desistirda compra em até 7 dias úteis, após a assinatura do contrato, sem qualquer justificativa, conforme Art. 49 do Código de Defesa do Consumidor. Art. 49 do Código de Defesa do Consumidor O consumidor pode desistir do contrato no prazo de 7 dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. Na logística reversa, sua empresa deve estar apta a receber o produto de volta e a cancelar a venda. O ideal é que se tenha um sistema voltado para o retorno dos produtos, com o intuito de facilitar essa troca de mercadoria, e que este sistema integre todos os setores da loja virtual. Veja um exemplo desse processo: 1. O cliente escolhe a mercadoria e realiza a compra; 2. O pedido é recebido pela loja virtual; 3. Depois de aprovado o pedido do cliente, é enviada uma ordem para coleta do produto no estoque. É feita uma conferência do pedido, que é retirado pela transportadora e enviado; 4. O consumidor recebe a compra, porém não satisfeito, entra em contato com a loja virtual e devolve o produto. É neste momento que a logística reversa começa; 5. A empresa inicia o processo de cancelamento da mercadoria. Para isso, agenda a devolução do produto e conversar com o cliente para saber o porquê do cancelamento; 6. A mercadoria é devolvida pela transportadora ou pelos Correios, dependendo da política do comércio eletrônico; 7. Assim que o produto chega ao depósito da empresa, deve ser feita a devolução do dinheiro, com o cancelamento ou estorno do débito ou crédito para o cliente. Essa é uma responsabilidade da loja virtual. A equipe de e-commerce Segundo Salvador (2014), para um e-commerce ter sucesso é preciso destacar os seguintes pontos: Design e Usabilidade: o gerente de e-commerce deve conhecer princípios básicos de design de sites e usabilidade. Manter as pessoas mais tempo na loja virtual, facilitar a finalização da compra e eliminar etapas desnecessárias, orientar bem sua web designers na criação de banners, destacar ofertas e trabalhar imagens de produtos são alguns aspectos do conhecimento necessário nesse ponto. Tecnologia de Informação (TI): o gerente de e-commerce deve entender as ferramentas de TI disponíveis no mercado e saber usá-las de acordo com as necessidades e verba disponível. Conversar com a área de TI de forma consciente, saber solicitar corretamente as tarefas, compreender as limitações da plataforma e agir para contorná-las de forma criativa é fator crítico de sucesso e desempate com os concorrentes. Finanças: fraudadores estão por toda parte no e-commerce brasileiro. O gerente de e-commerce deve ter a seu favor ferramentas que o auxiliem na redução do chargeback (prejuízo devido a pagamentos cancelados por se tratar de fraude). Além disso, o gerente de e-commerce precisa fazer “ginásticas financeiras” com sua área de compras e faturamento, para poder brigar de igual para igual, em preço e condições de pagamento, sem perder margem. Logística e Estoques: cada pedido feito na loja virtual, depois de aprovado pelo financeiro, deve ser rapidamente despachado para não causar frustração ao cliente. É nesse ponto que surge a importância de se oferecer qualidade nos serviços prestados pela loja. Se for difícil se diferenciar nos preços, que a briga seja na operação. Lojas virtuais que oferecem uma experiência de compra diferenciada ganham mais mercado a cada dia. O gerente de e-commerce tem que saber trabalhar bem seus estoques e a expedição de seus pedidos, incluindo a logística reversa, quando for necessária. Marketing, Mídia e Vendas: planejar, aprovar campanhas, criar demandas e prever as necessidades dos seus clientes. Em cada comunicação feita com seu público-alvo deve haver o call-to-action, uma chamada para ação. Rentabilizar cada ação da mídia, medir resultados, interagir com agência e criar estratégias são algumas das atribuições dessa habilidade. Atendimento e Web 2.0: o gerente de e-commerce deve estar atento ao que é falado sobre sua loja virtual nas mídias sociais. Tem que estar alinhado com o atendimento ao cliente para comunicar sobre campanhas em andamento, políticas de trocas e devolução, perguntas frequentes e princípios de crises de imagem. Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. 10 Quem vende produtos precisa estar preparado para a chamada logística reversa, quando o produto é retornado por defeito ou insatisfação do cliente. As próprias transportadoras oferecem este serviço. O recebimento do produto deve ser feito com cuidado, para que este volte ao estoque e seja feito o cancelamento do documento fiscal emitido na venda. O cliente tem o direito de devolver o produto ou desistir da compra em até 7 dias úteis, após a assinatura do contrato, sem qualquer justificativa, conforme Art. 49 do Código de Defesa do Consumidor. Art. 49 do Código de Defesa do Consumidor O consumidor pode desistir do contrato no prazo de 7 dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. Na logística reversa, sua empresa deveestar apta a receber o produto de volta e a cancelar a venda. O ideal é que se tenha um sistema voltado para o retorno dos produtos, com o intuito de facilitar essa troca de mercadoria, e que este sistema integre todos os setores da loja virtual. Veja um exemplo desse processo: 1. O cliente escolhe a mercadoria e realiza a compra; 2. O pedido é recebido pela loja virtual; 3. Depois de aprovado o pedido do cliente, é enviada uma ordem para coleta do produto no estoque. É feita uma conferência do pedido, que é retirado pela transportadora e enviado; 4. O consumidor recebe a compra, porém não satisfeito, entra em contato com a loja virtual e devolve o produto. É neste momento que a logística reversa começa; 5. A empresa inicia o processo de cancelamento da mercadoria. Para isso, agenda a devolução do produto e conversar com o cliente para saber o porquê do cancelamento; 6. A mercadoria é devolvida pela transportadora ou pelos Correios, dependendo da política do comércio eletrônico; 7. Assim que o produto chega ao depósito da empresa, deve ser feita a devolução do dinheiro, com o cancelamento ou estorno do débito ou crédito para o cliente. Essa é uma responsabilidade da loja virtual. A equipe de e-commerce Segundo Salvador (2014), para um e-commerce ter sucesso é preciso destacar os seguintes pontos: Design e Usabilidade: o gerente de e-commerce deve conhecer princípios básicos de design de sites e usabilidade. Manter as pessoas mais tempo na loja virtual, facilitar a finalização da compra e eliminar etapas desnecessárias, orientar bem sua web designers na criação de banners, destacar ofertas e trabalhar imagens de produtos são alguns aspectos do conhecimento necessário nesse ponto. Tecnologia de Informação (TI): o gerente de e-commerce deve entender as ferramentas de TI disponíveis no mercado e saber usá-las de acordo com as necessidades e verba disponível. Conversar com a área de TI de forma consciente, saber solicitar corretamente as tarefas, compreender as limitações da plataforma e agir para contorná-las de forma criativa é fator crítico de sucesso e desempate com os concorrentes. Finanças: fraudadores estão por toda parte no e-commerce brasileiro. O gerente de e-commerce deve ter a seu favor ferramentas que o auxiliem na redução do chargeback (prejuízo devido a pagamentos cancelados por se tratar de fraude). Além disso, o gerente de e-commerce precisa fazer “ginásticas financeiras” com sua área de compras e faturamento, para poder brigar de igual para igual, em preço e condições de pagamento, sem perder margem. Logística e Estoques: cada pedido feito na loja virtual, depois de aprovado pelo financeiro, deve ser rapidamente despachado para não causar frustração ao cliente. É nesse ponto que surge a importância de se oferecer qualidade nos serviços prestados pela loja. Se for difícil se diferenciar nos preços, que a briga seja na operação. Lojas virtuais que oferecem uma experiência de compra diferenciada ganham mais mercado a cada dia. O gerente de e-commerce tem que saber trabalhar bem seus estoques e a expedição de seus pedidos, incluindo a logística reversa, quando for necessária. Marketing, Mídia e Vendas: planejar, aprovar campanhas, criar demandas e prever as necessidades dos seus clientes. Em cada comunicação feita com seu público-alvo deve haver o call-to-action, uma chamada para ação. Rentabilizar cada ação da mídia, medir resultados, interagir com agência e criar estratégias são algumas das atribuições dessa habilidade. Atendimento e Web 2.0: o gerente de e-commerce deve estar atento ao que é falado sobre sua loja virtual nas mídias sociais. Tem que estar alinhado com o atendimento ao cliente para comunicar sobre campanhas em andamento, políticas de trocas e devolução, perguntas frequentes e princípios de crises de imagem. Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. 11 % Quem vende produtos precisa estar preparado para a chamada logística reversa, quando o produto é retornado por defeito ou insatisfação do cliente. As próprias transportadoras oferecem este serviço. O recebimento do produto deve ser feito com cuidado, para que este volte ao estoque e seja feito o cancelamento do documento fiscal emitido na venda. O cliente tem o direito de devolver o produto ou desistir da compra em até 7 dias úteis, após a assinatura do contrato, sem qualquer justificativa, conforme Art. 49 do Código de Defesa do Consumidor. Art. 49 do Código de Defesa do Consumidor O consumidor pode desistir do contrato no prazo de 7 dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente atualizados. Na logística reversa, sua empresa deve estar apta a receber o produto de volta e a cancelar a venda. O ideal é que se tenha um sistema voltado para o retorno dos produtos, com o intuito de facilitar essa troca de mercadoria, e que este sistema integre todos os setores da loja virtual. Veja um exemplo desse processo: 1. O cliente escolhe a mercadoria e realiza a compra; 2. O pedido é recebido pela loja virtual; 3. Depois de aprovado o pedido do cliente, é enviada uma ordem para coleta do produto no estoque. É feita uma conferência do pedido, que é retirado pela transportadora e enviado; 4. O consumidor recebe a compra, porém não satisfeito, entra em contato com a loja virtual e devolve o produto. É neste momento que a logística reversa começa; 5. A empresa iniciao processo de cancelamento da mercadoria. Para isso, agenda a devolução do produto e conversar com o cliente para saber o porquê do cancelamento; 6. A mercadoria é devolvida pela transportadora ou pelos Correios, dependendo da política do comércio eletrônico; 7. Assim que o produto chega ao depósito da empresa, deve ser feita a devolução do dinheiro, com o cancelamento ou estorno do débito ou crédito para o cliente. Essa é uma responsabilidade da loja virtual. A equipe de e-commerce Segundo Salvador (2014), para um e-commerce ter sucesso é preciso destacar os seguintes pontos: Design e Usabilidade: o gerente de e-commerce deve conhecer princípios básicos de design de sites e usabilidade. Manter as pessoas mais tempo na loja virtual, facilitar a finalização da compra e eliminar etapas desnecessárias, orientar bem sua web designers na criação de banners, destacar ofertas e trabalhar imagens de produtos são alguns aspectos do conhecimento necessário nesse ponto. Tecnologia de Informação (TI): o gerente de e-commerce deve entender as ferramentas de TI disponíveis no mercado e saber usá-las de acordo com as necessidades e verba disponível. Conversar com a área de TI de forma consciente, saber solicitar corretamente as tarefas, compreender as limitações da plataforma e agir para contorná-las de forma criativa é fator crítico de sucesso e desempate com os concorrentes. Finanças: fraudadores estão por toda parte no e-commerce brasileiro. O gerente de e-commerce deve ter a seu favor ferramentas que o auxiliem na redução do chargeback (prejuízo devido a pagamentos cancelados por se tratar de fraude). Além disso, o gerente de e-commerce precisa fazer “ginásticas financeiras” com sua área de compras e faturamento, para poder brigar de igual para igual, em preço e condições de pagamento, sem perder margem. Logística e Estoques: cada pedido feito na loja virtual, depois de aprovado pelo financeiro, deve ser rapidamente despachado para não causar frustração ao cliente. É nesse ponto que surge a importância de se oferecer qualidade nos serviços prestados pela loja. Se for difícil se diferenciar nos preços, que a briga seja na operação. Lojas virtuais que oferecem uma experiência de compra diferenciada ganham mais mercado a cada dia. O gerente de e-commerce tem que saber trabalhar bem seus estoques e a expedição de seus pedidos, incluindo a logística reversa, quando for necessária. Marketing, Mídia e Vendas: planejar, aprovar campanhas, criar demandas e prever as necessidades dos seus clientes. Em cada comunicação feita com seu público-alvo deve haver o call-to-action, uma chamada para ação. Rentabilizar cada ação da mídia, medir resultados, interagir com agência e criar estratégias são algumas das atribuições dessa habilidade. Atendimento e Web 2.0: o gerente de e-commerce deve estar atento ao que é falado sobre sua loja virtual nas mídias sociais. Tem que estar alinhado com o atendimento ao cliente para comunicar sobre campanhas em andamento, políticas de trocas e devolução, perguntas frequentes e princípios de crises de imagem. Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. 12 FRETE Fonte: Freepik.com Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. 13 Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entrelojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. Para Guimarães (2017), as formas de pagamento escolhidas terão impacto direto nas suas vendas. Por isso, sua escolha deve ser feita de forma estratégica visando praticidade e satisfação, tanto para o seu cliente quanto para o seu negócio. Assim, o recomendável é que sua loja virtual tenha o maior número possível de opções de pagamento, a fim de que ao menos uma delas seja escolhida pelo visitante da sua loja — de modo a aumentar as vendas e diminuir o abandono do carrinho de compras. O custo de desenvolvimento e a responsabilidade pela segurança são do próprio comércio eletrônico. A integração entre a empresa e a instituição financeira pode ser estabelecida de forma direta ou ser intermediada por uma empresa prestadora desses serviços. Segundo Salvador (2014), esse tipo de empresa possui uma plataforma de pagamentos eletrônicos pronta e integrada com diversas instituições financeiras, o que torna a implementação muito simples e segura. As vantagens desses serviços são o baixo custo, a agilidade na implementação e a tranquilidade em relação à segurança, que passa a ser de responsabilidade do prestador. O depósito bancário também é uma opção de recebimento, porém implica em maior complexidade de controle por parte do empresário. Esse mecanismo também reflete baixa confiança do consumidor, por não haver a vinculação da transação financeira com a especificação do produto. Algumas outras formas de pagamento no mercado virtual, de acordo com Sebrae SC (2019) são: Sistema de pagamento digital de saldo devedor acumulado: permite que os usuários façam micropagamentos e compras pela web, acumulando um saldo devedor que deve ser pago periodicamente por suas faturas de cartão de crédito ou telefone. Sistema de pagamento de valor pré-armazenado: permite que os consumidores façam pagamentos imediatos aos comerciantes, de forma on-line. O valor pago fica armazenado em uma conta digital e é debitado em um cartão de crédito. Dinheiro digital: também conhecido como dinheiro eletrônico ou e-cash, é uma moeda eletrônica, com a qual o cliente pode fazer transações pela internet. Para usá-la é preciso ter um software específico. Sistema peer-to-peer (“par a par” ou ponto a ponto): baseado na web, surgiu para pessoas que querem enviar dinheiro a vendedores ou indivíduos que não estão equipados para aceitar pagamentos por cartão de crédito. Um sistema recebe o pagamento do comprador, que deverá estar cadastrado nesse sistema, e o transfere ao vendedor, também cadastrado, após a entrega da mercadoria. Cheque digital: esse meio de pagamento amplia as funcionalidades das contas correntes, de modo que possam ser usadas para pagamentos de compras on-line. São menos caros que cartões e mais ágeis que os cheques convencionais. Sistemas eletrônicos de apresentação e pagamento de faturas: são usados para pagar contas mensais e rotineiras. Permitem que os usuários verifiquem suas contas eletronicamente e efetuem os pagamentos por meio de transferências eletrônicas de fundos de contas bancárias ou de cartão de crédito. Carteira digital: também conhecidas como e-wallets, as carteiras digitais funcionam de forma bem simples - um aplicativo de celular ou tablet guarda as informações do usuário que são usadas nas transações on-line. Eliminando as necessidades de os usuários digitarem novamente seu endereço e suas informações de cartão de crédito toda vez que efetuarem uma compra. Armazena com segurança todas as informações de identificação do cartão de crédito e de seu portador e as fornecem à caixa registradora de um comércio eletrônico. Gateway Gateway de pagamentos é um sistema que se comunica com os bancos para processar os pagamentos feitos pela plataforma de e-commerce. Muitas plataformas oferecem seu próprio gateway de pagamentos, que devem ser homologados juntos às instituições financeiras. Tanto nos casos de gateway próprios da plataforma quanto nos casos terceirizados, os custos não estão inclusos na plataforma e devem ser previstos no orçamento, como custos variáveis, uma vez que representam um valor sobre cada venda feita na loja virtual. Intermediadores PayPal, PagSeguro e MercadoPago são exemplos de intermediadores de pagamento e funcionam como um meio de campo entre comprador, lojista e instituições financeiras. No caso, o cliente faz o pagamento ao intermediador, que, por sua vez, aciona o banco ou a bandeira de cartão de crédito. Se a compra for autorizada, o lojista faz a venda normalmente. Os intermediadores de pagamento oferecem versatilidade, pois podem aceitar uma enorme variedade de cartão de crédito ou ter contratos com bancos para pagamento em débito, boleto ou transferência bancária. Ao contrário do gateway, portanto, o intermediador não exige que os lojistas firmem diferentes acordos com várias instituições financeiras. Isso sem contar que as empresas intermediadoras quase sempre oferecem sistemas antifraude bastante confiáveis, evitando dores de cabeça tanto para o lojista quanto para o comprador. Os dados dos clientes também são gerenciados pela terceirizada, o que significa que todos os investimentos em servidores e sistemas de segurança ficam sob a responsabilidade da intermediadora. Uma desvantagem desse modelo é que o cliente é redirecionado para a empresa da intermediadora para realizar o cadastro e pagamento, de forma que se perde a possibilidade de um checkout transparente. Como você pode imaginar, justamente por oferecerem todos esses recursos, os intermediadores de pagamento cobram taxas mais altas que os gateways. No entanto, a praticidade e a acessibilidade para pequenos e médios lojistas são fatores que podem compensar essa diferença. 14 Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviçoe idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. Consolidação de volumes Fonte: Acervo Qualificar ES Um dos objetivos de toda loja virtual é melhorar suas taxas de conversão. Esse objetivo é alcançado melhorando a experiência de compra. A consolidação de volume, é aplicado para as vendas com mais de um produto, chamada de “vendas compostas”. Consiste em agrupar os vários volumes de compra para um único volume, a fim de otimizar as dimensões das embalagens, assim, reduzir custos. A consolidação de volumes aplicada ao cálculo de frete A consolidação de volumes consiste em agrupar os produtos na mesma embalagem para otimizar as volumetrias e reduzir os custos de frete. Com as dimensões agrupadas, há um melhor aproveitamento do espaço das empresas de transporte. Tomando os Correios como exemplo, sem a consolidação de volumes, o cálculo de frete seria feito para dois produtos com X dimensões. Com os produtos consolidados, o cálculo é feito para uma caixa, ou sacola, com os dois produtos dentro. Vamos entender melhor? Realizei alguns testes e cálculos para comparar os valores de frete antes e depois da consolidação. Suponhamos que eu tenha um e-commerce e tive uma nova venda composta por dois produtos com as dimensões abaixo: Produto 1: 25 cm x 25 cm x 35 cm, com o valor de R$ 200,00, pesando 1,20 kg Produto 2: 20 cm x 20 cm x 25 cm, com o valor de R$ 150,00, pesando 1,50 kg VALOR DO FRETE SEM CONSOLIDAÇÃO DE VOLUMES: PAC – Contrato agência: R$ 43,00 SEDEX – Contrato agência: R$ 68,20 PAC – Contrato grandes formatos: R$ 201,00 VALOR DO FRETE COM CONSOLIDAÇÃO DE VOLUMES: PAC – Contrato agência: R$ 25,50 SEDEX – Contrato agência: R$ 39,64 PAC – Contrato grandes formatos: R$ 104,50 IMPORTANTE: os valores de frete variam de acordo com as características de cada venda, como CEP, entre outros. Nota-se que através da consolidação, meu cliente teria pago um frete bem mais barato do que pagaria convencionalmente. A média de economia com a funcionalidade é de 20%, mas pode chegar até 40% em alguns casos. Por meio de relatos insatisfatórios das pessoas, falhas, erros e atrasos por parte dos Correios, o frete bem como seus prazos e valores tornaram-se fatores determinantes na jornada de compra de todo cliente. O mercado tem mudado, novas opções de entrega têm aparecido a cada dia que passa, e o lojista precisa adaptar-se para seguir crescendo, mantendo-se competitivo e, principalmente, proporcionando uma boa experiência de compra ao consumidor. Para Guimarães (2017), as formas de pagamento escolhidas terão impacto direto nas suas vendas. Por isso, sua escolha deve ser feita de forma estratégica visando praticidade e satisfação, tanto para o seu cliente quanto para o seu negócio. Assim, o recomendável é que sua loja virtual tenha o maior número possível de opções de pagamento, a fim de que ao menos uma delas seja escolhida pelo visitante da sua loja — de modo a aumentar as vendas e diminuir o abandono do carrinho de compras. O custo de desenvolvimento e a responsabilidade pela segurança são do próprio comércio eletrônico. A integração entre a empresa e a instituição financeira pode ser estabelecida de forma direta ou ser intermediada por uma empresa prestadora desses serviços. Segundo Salvador (2014), esse tipo de empresa possui uma plataforma de pagamentos eletrônicos pronta e integrada com diversas instituições financeiras, o que torna a implementação muito simples e segura. As vantagens desses serviços são o baixo custo, a agilidade na implementação e a tranquilidade em relação à segurança, que passa a ser de responsabilidade do prestador. O depósito bancário também é uma opção de recebimento, porém implica em maior complexidade de controle por parte do empresário. Esse mecanismo também reflete baixa confiança do consumidor, por não haver a vinculação da transação financeira com a especificação do produto. Algumas outras formas de pagamento no mercado virtual, de acordo com Sebrae SC (2019) são: Sistema de pagamento digital de saldo devedor acumulado: permite que os usuários façam micropagamentos e compras pela web, acumulando um saldo devedor que deve ser pago periodicamente por suas faturas de cartão de crédito ou telefone. Sistema de pagamento de valor pré-armazenado: permite que os consumidores façam pagamentos imediatos aos comerciantes, de forma on-line. O valor pago fica armazenado em uma conta digital e é debitado em um cartão de crédito. Dinheiro digital: também conhecido como dinheiro eletrônico ou e-cash, é uma moeda eletrônica, com a qual o cliente pode fazer transações pela internet. Para usá-la é preciso ter um software específico. Sistema peer-to-peer (“par a par” ou ponto a ponto): baseado na web, surgiu para pessoas que querem enviar dinheiro a vendedores ou indivíduos que não estão equipados para aceitar pagamentos por cartão de crédito. Um sistema recebe o pagamento do comprador, que deverá estar cadastrado nesse sistema, e o transfere ao vendedor, também cadastrado, após a entrega da mercadoria. Cheque digital: esse meio de pagamento amplia as funcionalidades das contas correntes, de modo que possam ser usadas para pagamentos de compras on-line. São menos caros que cartões e mais ágeis que os cheques convencionais. Sistemas eletrônicos de apresentação e pagamento de faturas: são usados para pagar contas mensais e rotineiras. Permitem que os usuários verifiquem suas contas eletronicamente e efetuem os pagamentos por meio de transferências eletrônicas de fundos de contas bancárias ou de cartão de crédito. Carteira digital: também conhecidas como e-wallets, as carteiras digitais funcionam de forma bem simples - um aplicativo de celular ou tablet guarda as informações do usuário que são usadas nas transações on-line. Eliminando as necessidades de os usuários digitarem novamente seu endereço e suas informações de cartão de crédito toda vez que efetuarem uma compra. Armazena com segurança todas as informações de identificação do cartão de crédito e de seu portador e as fornecem à caixa registradora de um comércio eletrônico. Gateway Gateway de pagamentos é um sistema que se comunica com os bancos para processar os pagamentos feitos pela plataforma de e-commerce. Muitas plataformas oferecem seu próprio gatewayde pagamentos, que devem ser homologados juntos às instituições financeiras. Tanto nos casos de gateway próprios da plataforma quanto nos casos terceirizados, os custos não estão inclusos na plataforma e devem ser previstos no orçamento, como custos variáveis, uma vez que representam um valor sobre cada venda feita na loja virtual. Intermediadores PayPal, PagSeguro e MercadoPago são exemplos de intermediadores de pagamento e funcionam como um meio de campo entre comprador, lojista e instituições financeiras. No caso, o cliente faz o pagamento ao intermediador, que, por sua vez, aciona o banco ou a bandeira de cartão de crédito. Se a compra for autorizada, o lojista faz a venda normalmente. Os intermediadores de pagamento oferecem versatilidade, pois podem aceitar uma enorme variedade de cartão de crédito ou ter contratos com bancos para pagamento em débito, boleto ou transferência bancária. Ao contrário do gateway, portanto, o intermediador não exige que os lojistas firmem diferentes acordos com várias instituições financeiras. Isso sem contar que as empresas intermediadoras quase sempre oferecem sistemas antifraude bastante confiáveis, evitando dores de cabeça tanto para o lojista quanto para o comprador. Os dados dos clientes também são gerenciados pela terceirizada, o que significa que todos os investimentos em servidores e sistemas de segurança ficam sob a responsabilidade da intermediadora. Uma desvantagem desse modelo é que o cliente é redirecionado para a empresa da intermediadora para realizar o cadastro e pagamento, de forma que se perde a possibilidade de um checkout transparente. Como você pode imaginar, justamente por oferecerem todos esses recursos, os intermediadores de pagamento cobram taxas mais altas que os gateways. No entanto, a praticidade e a acessibilidade para pequenos e médios lojistas são fatores que podem compensar essa diferença. 15 Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. Um dos objetivos de toda loja virtual é melhorar suas taxas de conversão. Esse objetivo é alcançado melhorando a experiência de compra. A consolidação de volume, é aplicado para as vendas com mais de um produto, chamada de “vendas compostas”. Consiste em agrupar os vários volumes de compra para um único volume, a fim de otimizar as dimensões das embalagens, assim, reduzir custos. A consolidação de volumes aplicada ao cálculo de frete A consolidação de volumes consiste em agrupar os produtos na mesma embalagem para otimizar as volumetrias e reduzir os custos de frete. Com as dimensões agrupadas, há um melhor aproveitamento do espaço das empresas de transporte. Tomando os Correios como exemplo, sem a consolidação de volumes, o cálculo de frete seria feito para dois produtos com X dimensões. Com os produtos consolidados, o cálculo é feito para uma caixa, ou sacola, com os dois produtos dentro. Vamos entender melhor? Realizei alguns testes e cálculos para comparar os valores de frete antes e depois da consolidação. Suponhamos que eu tenha um e-commerce e tive uma nova venda composta por dois produtos com as dimensões abaixo: Produto 1: 25 cm x 25 cm x 35 cm, com o valor de R$ 200,00, pesando 1,20 kg Produto 2: 20 cm x 20 cm x 25 cm, com o valor de R$ 150,00, pesando 1,50 kg VALOR DO FRETE SEM CONSOLIDAÇÃO DE VOLUMES: PAC – Contrato agência: R$ 43,00 SEDEX – Contrato agência: R$ 68,20 PAC – Contrato grandes formatos: R$ 201,00 VALOR DO FRETE COM CONSOLIDAÇÃO DE VOLUMES: PAC – Contrato agência: R$ 25,50 SEDEX – Contrato agência: R$ 39,64 PAC – Contrato grandes formatos: R$ 104,50 IMPORTANTE: os valores de frete variam de acordo com as características de cada venda, como CEP, entre outros. Nota-se que através da consolidação, meu cliente teria pago um frete bem mais barato do que pagaria convencionalmente. A média de economia com a funcionalidade é de 20%, mas pode chegar até 40% em alguns casos. Por meio de relatos insatisfatórios das pessoas, falhas, erros e atrasos por parte dos Correios, o frete bem como seus prazos e valores tornaram-se fatores determinantes na jornada de compra de todo cliente. O mercado tem mudado, novas opções de entrega têm aparecido a cada dia que passa, e o lojista precisa adaptar-se para seguir crescendo, mantendo-se competitivo e, principalmente, proporcionando uma boa experiência de compra ao consumidor. Para Guimarães (2017), as formas de pagamento escolhidas terão impacto direto nas suas vendas. Por isso, sua escolha deve ser feita de forma estratégica visando praticidade e satisfação, tanto para o seu cliente quanto para o seu negócio. Assim, o recomendável é que sua loja virtual tenha o maior número possível de opções de pagamento, a fim de que ao menos uma delas seja escolhida pelo visitante da sua loja — de modo a aumentar as vendas e diminuir o abandono do carrinho de compras. O custo de desenvolvimento e a responsabilidade pela segurança são do próprio comércio eletrônico. A integração entre a empresa e a instituição financeira pode ser estabelecida de forma direta ou ser intermediada por uma empresa prestadora desses serviços. Segundo Salvador (2014), esse tipo de empresa possui uma plataforma de pagamentos eletrônicos pronta e integrada com diversas instituições financeiras, o que torna a implementação muito simples e segura. As vantagens desses serviços são o baixo custo, a agilidade na implementação e a tranquilidade em relação à segurança, que passa a ser de responsabilidade do prestador. O depósito bancário também é uma opção de recebimento, porém implica em maior complexidade de controle por parte do empresário. Esse mecanismo também reflete baixa confiança do consumidor, por não haver a vinculação da transação financeira com a especificação do produto. Algumas outras formas de pagamento no mercado virtual,de acordo com Sebrae SC (2019) são: Sistema de pagamento digital de saldo devedor acumulado: permite que os usuários façam micropagamentos e compras pela web, acumulando um saldo devedor que deve ser pago periodicamente por suas faturas de cartão de crédito ou telefone. Sistema de pagamento de valor pré-armazenado: permite que os consumidores façam pagamentos imediatos aos comerciantes, de forma on-line. O valor pago fica armazenado em uma conta digital e é debitado em um cartão de crédito. Dinheiro digital: também conhecido como dinheiro eletrônico ou e-cash, é uma moeda eletrônica, com a qual o cliente pode fazer transações pela internet. Para usá-la é preciso ter um software específico. Sistema peer-to-peer (“par a par” ou ponto a ponto): baseado na web, surgiu para pessoas que querem enviar dinheiro a vendedores ou indivíduos que não estão equipados para aceitar pagamentos por cartão de crédito. Um sistema recebe o pagamento do comprador, que deverá estar cadastrado nesse sistema, e o transfere ao vendedor, também cadastrado, após a entrega da mercadoria. Cheque digital: esse meio de pagamento amplia as funcionalidades das contas correntes, de modo que possam ser usadas para pagamentos de compras on-line. São menos caros que cartões e mais ágeis que os cheques convencionais. Sistemas eletrônicos de apresentação e pagamento de faturas: são usados para pagar contas mensais e rotineiras. Permitem que os usuários verifiquem suas contas eletronicamente e efetuem os pagamentos por meio de transferências eletrônicas de fundos de contas bancárias ou de cartão de crédito. Carteira digital: também conhecidas como e-wallets, as carteiras digitais funcionam de forma bem simples - um aplicativo de celular ou tablet guarda as informações do usuário que são usadas nas transações on-line. Eliminando as necessidades de os usuários digitarem novamente seu endereço e suas informações de cartão de crédito toda vez que efetuarem uma compra. Armazena com segurança todas as informações de identificação do cartão de crédito e de seu portador e as fornecem à caixa registradora de um comércio eletrônico. Gateway Gateway de pagamentos é um sistema que se comunica com os bancos para processar os pagamentos feitos pela plataforma de e-commerce. Muitas plataformas oferecem seu próprio gateway de pagamentos, que devem ser homologados juntos às instituições financeiras. Tanto nos casos de gateway próprios da plataforma quanto nos casos terceirizados, os custos não estão inclusos na plataforma e devem ser previstos no orçamento, como custos variáveis, uma vez que representam um valor sobre cada venda feita na loja virtual. Intermediadores PayPal, PagSeguro e MercadoPago são exemplos de intermediadores de pagamento e funcionam como um meio de campo entre comprador, lojista e instituições financeiras. No caso, o cliente faz o pagamento ao intermediador, que, por sua vez, aciona o banco ou a bandeira de cartão de crédito. Se a compra for autorizada, o lojista faz a venda normalmente. Os intermediadores de pagamento oferecem versatilidade, pois podem aceitar uma enorme variedade de cartão de crédito ou ter contratos com bancos para pagamento em débito, boleto ou transferência bancária. Ao contrário do gateway, portanto, o intermediador não exige que os lojistas firmem diferentes acordos com várias instituições financeiras. Isso sem contar que as empresas intermediadoras quase sempre oferecem sistemas antifraude bastante confiáveis, evitando dores de cabeça tanto para o lojista quanto para o comprador. Os dados dos clientes também são gerenciados pela terceirizada, o que significa que todos os investimentos em servidores e sistemas de segurança ficam sob a responsabilidade da intermediadora. Uma desvantagem desse modelo é que o cliente é redirecionado para a empresa da intermediadora para realizar o cadastro e pagamento, de forma que se perde a possibilidade de um checkout transparente. Como você pode imaginar, justamente por oferecerem todos esses recursos, os intermediadores de pagamento cobram taxas mais altas que os gateways. No entanto, a praticidade e a acessibilidade para pequenos e médios lojistas são fatores que podem compensar essa diferença. 16 Para Salvador (2014) frete é um ponto fundamental no e-commerce, já que também forma parte da experiência de compra do cliente em sua loja virtual. De nada adianta ter uma loja com o melhor design e com o processo de pagamento mais simples e eficiente do mundo, se, por outro lado, o cliente é incapaz de receber o produto em sua casa (ou recebe o produto atrasado). Isso gera um estresse desnecessário entre lojista e consumidor, criando incertezas sobre o bom serviço e idoneidade da sua loja. É importante entender que se pode ter mais de uma das modalidades de entrega, só é preciso verificar como essa escolha pode impactar na gestão de seu negócio. As principais formas de entrega são, para Salvador (2014): Própria: A entrega própria é uma das únicas que pode ser realiza- da por empresas grandes e pequenas. Mas, claro, de formas diferen- tes. Se seu e-commerce é regional e atende, por exemplo, somente sua cidade, a opção de ter um carro, ou moto para entrega é válida. Já se seu e-commerce for grande, existe a possibilidade de manter uma frota própria de caminhões, por exemplo. Transportadoras: Para todos os tamanhos de e-commerce a utili- zação de transportadoras é válida. Ao contratar uma transportadora é possível negociar os valores cobrados com base no volume e fre- quência de entregas. Dependendo da transportadora escolhida, você terá que contratar mais de uma para conseguir atender todos os pontos de entrega. Correios: Os serviços dos Correios são o meio mais comum de envio de produtos e podem ser utilizados por diferentes tamanhos de e-commerce. De acordo com Salvador (2014), o valor do frete é um dos fatores de grande influência na hora do cliente finalizar a compra. Para isso, ter bons valores de frete é o desejo de todo e-commerce que visa a satisfação do cliente. Há algumas maneiras de conseguir isso sem causar prejuízo para a loja virtual. Por exemplo: conseguir descontos por envio de maior quantidade com alguma transportadora contratada. Utilizar funcionalidades de inteligência logística na loja virtual também traz algumas otimizações que influenciam diretamente nos valores do frete. Por exemplo: nas cotações de frete no carrinho de compra. Um dos objetivos de toda loja virtual é melhorar suas taxas de conversão. Esse objetivo é alcançado melhorando a experiência de compra. A consolidação de volume, é aplicado para as vendas com mais de um produto, chamada de “vendas compostas”. Consiste em agrupar os vários volumes de compra para um único volume, a fim de otimizar as dimensões das embalagens, assim, reduzir custos. A consolidação de volumes aplicada ao cálculo de frete A consolidação de volumes consiste em agrupar os produtos na mesma embalagem para otimizar as volumetrias e reduzir os custos de frete. Com as dimensões agrupadas, há um melhor aproveitamento do espaço das empresas de transporte. Tomando os Correios como exemplo, sem a consolidação de volumes, o cálculo de frete seria feito para dois produtos com X dimensões. Com os produtos consolidados, o cálculo é feito para uma caixa, ou sacola, com os dois produtos dentro. Vamos entender melhor? Realizei alguns testes e cálculos para comparar os valores de frete antes e depois da consolidação. Suponhamos que eu tenha um e-commerce e tive uma nova venda composta por dois produtos com as dimensões abaixo: Produto 1: 25 cm x 25 cm x 35 cm, com o valor de R$ 200,00, pesando 1,20 kg Produto 2: 20 cm x 20 cm x 25 cm, com o valor de R$ 150,00, pesando 1,50 kg VALOR DO FRETE SEM CONSOLIDAÇÃO DE VOLUMES: PAC – Contrato agência: R$ 43,00 SEDEX – Contrato agência: R$ 68,20 PAC – Contrato grandes formatos: R$ 201,00 VALOR DO FRETE COM CONSOLIDAÇÃO DE VOLUMES: PAC – Contratoagência: R$ 25,50 SEDEX – Contrato agência: R$ 39,64 PAC – Contrato grandes formatos: R$ 104,50 IMPORTANTE: os valores de frete variam de acordo com as características de cada venda, como CEP, entre outros. Nota-se que através da consolidação, meu cliente teria pago um frete bem mais barato do que pagaria convencionalmente. A média de economia com a funcionalidade é de 20%, mas pode chegar até 40% em alguns casos. Por meio de relatos insatisfatórios das pessoas, falhas, erros e atrasos por parte dos Correios, o frete bem como seus prazos e valores tornaram-se fatores determinantes na jornada de compra de todo cliente. O mercado tem mudado, novas opções de entrega têm aparecido a cada dia que passa, e o lojista precisa adaptar-se para seguir crescendo, mantendo-se competitivo e, principalmente, proporcionando uma boa experiência de compra ao consumidor. SERVIÇOS FINANCEIROS Fonte: Freepik.com O controle e o planejamento são as palavras-chave para o financeiro de qualquer negócio. Quando se fala em negócio virtual, o ideal é que o sistema de faturamento seja automatizado apenas em parte, para que os pedidos sejam liberados rapidamente após a compensação do pagamento pelo banco. Uma parte dos pedidos deve passar por uma análise manual de risco, antes da liberação, uma vez que sistemas 100% automatizados de análise de riscos ainda apresentam falhas e os fraudadores estão cada vez mais sofisticados. Um fato importante é que a plataforma esteja integrada ao sistema de faturamento da loja virtual para dar agilidade e melhorar a administração das informações. Outra questão importante é que o atendimento tenha acesso às informações de faturamento para poder dar suporte rápido ao cliente. Para tanto, é preciso ter um backoffice amigável. Para Salvador (2014), o backoffice é a tela de interação do administrador da loja virtual com o sistema de estoques, finanças, contabilidade, nota fiscal eletrônica e fluxo de pedidos. Quanto mais amigável for o backoffice, ou seja, fácil de ser usado, mais rápido será o acesso às informações de pedidos e controle da loja. Parcelamento e descontos para pagamentos à vista (boleto ou transferência bancária), são algumas das estratégias comerciais das lojas virtuais. Para ser competitivo nesse aspecto, é preciso conhecer bem de finanças e negociar prazos com fornecedores, para que o fluxo de caixa seja sadio. O dono da loja virtual deve analisar todos os tipos de pagamentos e escolher a melhor opção para seu comércio eletrônico. Veja algumas a seguir, segundo GUIMARÃES (2017): Boleto As compras on-line realizadas no Brasil geralmente são pagas por meio de boleto bancário. Boletos são práticos para quem não tem cartão de crédito e, por constituírem uma modalidade de pagamento à vista, podem apresentar ótimos descontos. CUIDADO: por mais que as taxas para a emissão de boletos sejam relativamente baixas, essa modalidade demanda atenção em alguns pontos. Existe sempre a possibilidade de o cliente fechar uma compra no site e simplesmente não pagar a guia ou de a confirmação do pagamento ser um pouco lenta. De toda forma, o processo é bastante seguro e o próprio documento serve como comprovante de pagamento. Cartões de crédito e débito Os cartões de crédito e débito são os meios mais utilizados para compras on-line, em especial o cartão de crédito. Eles proporcionam maior segurança e conveniência, protegem as informações transmitidas entre usuários, sites comerciais e bancos. Sites de pagamento Você pode contratar os serviços de um intermediador de pagamento on-line, que são empresas virtuais especializadas em fazer o pagamento à loja na qual o cliente comprou a mercadoria. O cliente efetua o pagamento a esses sites, e eles repassam o valor à loja virtual após o cliente receber a mercadoria comprada. Para Guimarães (2017), as formas de pagamento escolhidas terão impacto direto nas suas vendas. Por isso, sua escolha deve ser feita de forma estratégica visando praticidade e satisfação, tanto para o seu cliente quanto para o seu negócio. Assim, o recomendável é que sua loja virtual tenha o maior número possível de opções de pagamento, a fim de que ao menos uma delas seja escolhida pelo visitante da sua loja — de modo a aumentar as vendas e diminuir o abandono do carrinho de compras. O custo de desenvolvimento e a responsabilidade pela segurança são do próprio comércio eletrônico. A integração entre a empresa e a instituição financeira pode ser estabelecida de forma direta ou ser intermediada por uma empresa prestadora desses serviços. Segundo Salvador (2014), esse tipo de empresa possui uma plataforma de pagamentos eletrônicos pronta e integrada com diversas instituições financeiras, o que torna a implementação muito simples e segura. As vantagens desses serviços são o baixo custo, a agilidade na implementação e a tranquilidade em relação à segurança, que passa a ser de responsabilidade do prestador. O depósito bancário também é uma opção de recebimento, porém implica em maior complexidade de controle por parte do empresário. Esse mecanismo também reflete baixa confiança do consumidor, por não haver a vinculação da transação financeira com a especificação do produto. Algumas outras formas de pagamento no mercado virtual, de acordo com Sebrae SC (2019) são: Sistema de pagamento digital de saldo devedor acumulado: permite que os usuários façam micropagamentos e compras pela web, acumulando um saldo devedor que deve ser pago periodicamente por suas faturas de cartão de crédito ou telefone. Sistema de pagamento de valor pré-armazenado: permite que os consumidores façam pagamentos imediatos aos comerciantes, de forma on-line. O valor pago fica armazenado em uma conta digital e é debitado em um cartão de crédito. Dinheiro digital: também conhecido como dinheiro eletrônico ou e-cash, é uma moeda eletrônica, com a qual o cliente pode fazer transações pela internet. Para usá-la é preciso ter um software específico. Sistema peer-to-peer (“par a par” ou ponto a ponto): baseado na web, surgiu para pessoas que querem enviar dinheiro a vendedores ou indivíduos que não estão equipados para aceitar pagamentos por cartão de crédito. Um sistema recebe o pagamento do comprador, que deverá estar cadastrado nesse sistema, e o transfere ao vendedor, também cadastrado, após a entrega da mercadoria. Cheque digital: esse meio de pagamento amplia as funcionalidades das contas correntes, de modo que possam ser usadas para pagamentos de compras on-line. São menos caros que cartões e mais ágeis que os cheques convencionais. Sistemas eletrônicos de apresentação e pagamento de faturas: são usados para pagar contas mensais e rotineiras. Permitem que os usuários verifiquem suas contas eletronicamente e efetuem os pagamentos por meio de transferências eletrônicas de fundos de contas bancárias ou de cartão de crédito. Carteira digital: também conhecidas como e-wallets, as carteiras digitais funcionam de forma bem simples - um aplicativo de celular ou tablet guarda as informações do usuário que são usadas nas transações on-line. Eliminando as necessidades de os usuários digitarem novamente seu endereço e suas informações de cartão de crédito toda vez que efetuarem uma compra. Armazena com segurança todas as informações de identificação do cartão de crédito e de seu portador e as fornecem à caixa registradora de um comércio eletrônico. Gateway Gateway de pagamentos é um sistema que se comunica com os bancos para processar os pagamentos feitos pela plataforma de e-commerce. Muitas plataformas oferecem seu próprio gateway de pagamentos, que devem ser homologados juntos às instituições financeiras. Tanto nos casos de gateway próprios da plataforma quanto nos casos terceirizados, os custos não estão inclusos na plataforma e devem ser previstos no orçamento, como custos variáveis, uma vez que representam um valor sobre cada venda feita na loja virtual. Intermediadores
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