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Cap8-1243 - psicoeducação

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Psicoeducação
em Terapia Cognitivo-Comportamental
Nota sobre o conteúdo e a utilização do 
material psicoeducativo constante deste livro
O leitor que fizer uso do material de psicoeducação deve estar atento aos seguintes 
pontos:
• Todo conteúdo deste livro deve ser utilizado com apoio de um psico terapeuta capaci-
tado para atuar na abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
• Este é um material complementar para suporte ao tratamento psicoterápico e 
deve fazer parte do processo terapêutico em TCC. Sugere-se que não seja uti-
lizado isoladamente.
• Todos os capítulos foram embasados em pesquisas e literatura científicas relacio-
nadas ao tema abordado.
• O psicoterapeuta poderá orientar o paciente a comprar e utilizar o material psicoe-
duca tivo disponível no aplicativo Sinopsys APP ou pelo link www.sinopsyseditora.
com.br/psicoeducapp
974p Psicoeducação em terapia cognitivo-comportamental / organizado
 por Marcele Regine de Carvalho, Lucia Emmanoel Novaes
 Malagris e Bernard P. Rangé. – Novo Hamburgo : Sinopsys, 2019.
 350p. ; 16x23cm.
 ISBN 978-85-9501-069-7
1. Psicologia – Terapia cognitivo-comportamental. I. Carvalho, 
Marcele Regine de. II. Malagris, Lucia Emmanoel Novaes. III. Rangé, 
Bernard P. IV. Título.
 CDU 159.922
Catalogação na publicação: Mônica Ballejo Canto – CRB 10/1023
O que é depressão?
Muitas vezes ouvimos pessoas dizerem durante um dia ruim que es-
tão se sentindo “deprimidas”, entretanto a depressão como condição gra-
ve de saúde mental não se resume somente ao sentimento de tristeza ou 
apatia. A tristeza é passageira, sendo muitas vezes consequência de um fa-
tor adverso da vida, uma perda, um desapontamento, uma lembrança de 
algo ruim que aconteceu ou mesmo um pensamento não adequado que 
ativamos de forma automática.
A depressão é um quadro complexo, que envolve fatores genéticos, 
psicológicos e ambientais em sua origem. Uma pessoa que apresenta de-
pressão expressa sensações de abatimento, tristeza, irritação e/ou vazio, 
mas não somente isso. Além de afetar o humor, a depressão interfere nos 
pensamentos, no comportamento e nas reações físicas. Pode, por exem-
plo, afetar (APA, 2014):
• o sono, com insônia ou sono excessivo; 
• a alimentação, com perda ou aumento do apetite, causando ga-
nho ou perda de peso; 
• as atividades de rotina, com a perda do interesse ou do prazer nas 
coisas do dia a dia, podendo diminuir inclusive o desejo sexual;
8
Depressão
Rafael Thomaz da Costa
* Material psicoedutivo para o cliente disponível em Sinopsys APP ou pelo link www.sinopsys 
editora.com.br/psicoeducapp
Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental 111
• a energia, com cansaço físico e/ou mental;
• a capacidade de concentração e de tomar decisões, diminuindo a 
atenção e causando falhas de memória;
• o conteúdo dos pensamentos, com foco exagerado em aspectos ne-
gativos, gerando sensações injustifi cadas de inutilidade, desvaloriza-
ção e culpa. Em casos extremos pode até mesmo desencadear ideias 
sobre suicídio ou de que seria melhor morrer do que estar vivo. 
Dica ao terapeuta
É primordial investigar ideações suicidas nas primeiras sessões com um cliente que apresenta 
um quadro depressivo. O Inventário de Depressão de Beck (1961), a Escala Hamilton 
de Depressão (1960) e a Escala de Desesperança de Beck (1975) são instrumentos de 
avaliação muito utilizados para auxiliar na investigação da gravidade da depressão e na 
detecção de ideações suicidas. 
A depressão pode:
• se manifestar em qualquer pessoa, a qualquer hora e em qualquer 
idade;
• ter infl uência direta do momento de vida e contexto no qual a 
pessoa está inserida;
• durar semanas, meses ou, em casos menos comuns, mais de um ano; 
• ter intensidade leve, moderada ou grave;
• ser um único episódio ou um problema recorrente;
• estar diretamente associada a um evento presente (p. ex.: encerra-
mento de um projeto, fi m de um relacionamento, luto).
Dica ao terapeuta
Pesquisas apontam que entre 10-25% das pessoas que apresentam um episódio depressivo 
maior na realidade preenchem critérios diagnósticos para episódio depressivo recorrente (distimia) 
(APA, 2014). O diagnóstico diferencial facilitará as melhores escolhas de intervenções.
112 Depressão
Figura 8.1 Modelo cognitivo de Beck.
Fonte: Beck (1997, p.32).
PENSAMENTO 
AUTOMÁTICO
REAÇÕES FISIOLÓGICAS
COMPORTAMENTOSITUAÇÃO
EMOÇÃO
A depressão é uma condição psiquiátrica muito frequente. Estu-
dos recentes mostram que 10% a 25% das pessoas que procuram 
aten dimento médico e psicológico apresentam sintomas depressivos. 
Além disso, a depressão causa sérios transtornos à vida da pessoa e da-
quelas que convivem com ela (APA, 2014). A pessoa com depressão 
pode muitas vezes ser tratada de forma inadequada/preconceituosa 
por pessoas próximas, da família e no ambiente de trabalho, podendo 
ser julgada inadequadamente como sendo preguiçosa, desajustada ou 
irresponsável em função de suas difi culdades.
Sofrer de depressão não é um sinal de fraqueza ou uma condição 
que se possa facilmente reverter tão somente pela própria força de 
vontade. A pessoa com depressão, na maior parte das vezes, precisa de 
ajuda para conseguir reagir, enfrentar o problema e ter uma melhora 
signifi cativa.
Como os meus pensamentos 
influenciam na depressão?
De acordo com a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a 
nossa interpretação sobre uma situação vivida infl uencia diretamente no 
que sentimos, em como agimos e em nossas reações corporais.
Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental 113
Quando uma pessoa vivencia um quadro depressivo, tem uma 
maior tendência de avaliar as situações de uma forma negativista e pes-
simista, em geral irrealista. Nesse caso, vivencia-se emoções desconfor-
táveis desnecessariamente e tende-se a expressar comportamentos desa-
daptativos que podem trazer prejuízos.
Os modos distorcidos de pensar costumam envolver um ou mais 
dos seguintes temas:
• Interpretações sobre os acontecimentos: 
 É comum que o indivíduo com depressão tenha reações de irrita-
ção diante de uma situação adversa que não o aborreceria caso 
não estivesse deprimido. Além disso, quando algo de ruim acon-
tece em um determinado contexto, o indivíduo com depressão 
tende a pensar que em situações semelhantes o desfecho seria 
igualmente ruim. A mesma lógica não se observa diante de um 
cenário onde algo bom acontece, pelo contrário, o indivíduo que 
sofre com depressão pode ignorar ou minimizar acontecimentos 
bons (Seligman, 2007).
• Interpretações sobre a dimensão tempo:
 As pessoas com maior tendência à depressão podem desistir, ou 
nem tentar enfrentar um desafi o, em função de acreditar que as 
causas dos acontecimentos indesejáveis serão permanentes e afe-
tarão tudo o que fi zerem (Seligman, 2007).
• Interpretações negativas sobre a responsabilidade - autoavaliação 
excessivamente ruim:
 As pessoas com depressão costumam atribuir a si mesmas, de for-
ma não adequada, a maior parte da responsabilidade (culpa) pe-
las coisas ruins que acontecem. Além disso, tendem a repetir in-
ternamente para si mesmas seus “fracassos”. 
Veja a seguir alguns exemplos de distorções de pensamento comu-
mente cometidas por pessoas com depressão (Beck,1997).
114 Depressão
– Conclusão precipitada
 Após uma tentativa frustrada de conquistar uma parceira, pensar: 
“Não vou conseguir seduzir aquela mulher. Não faço sucesso 
com as mulheres”.
– Generalização
 Após ter passado por uma situação de assalto, pensar: “Sair à noi-
te é perigoso, melhor fi car em casa”.
– Menosprezar o positivo
 Após ter se dedicado nos estudos e ter conseguido uma excelente 
nota na prova de conclusão do curso, pensar: “Tirei uma nota 
dez porque a prova estava fácil. O professor facilitou. Qualquer 
um conseguiria tirar dez nesta prova”.
– Exagerando
 Ao enfrentar um desconforto em função uma adversidade 
momentânea, pensar: “Minha vida é isso. Isso vaidurar pra 
sempre”.
– Pensamento tudo ou nada
 Após ter tido pouca perda de peso e ter abandonado a dieta, em 
um momento no qual não cumpriu com o que havia combinado 
com a nutricionista, pensar: “Os regimes alimentares nunca irão 
funcionar”.
– Visão em foco
 Após ouvir uma cobrança da mãe, ignorando as várias vezes em 
que a mãe fi cou quieta ou mesmo elogiou ao ver algo bom acon-
tecendo, pensar: “Minha mãe sempre reclama de tudo”.
– Aprisionado no passado
 Repetindo internamente de forma exagerada e inútil pensamentos 
sobre o passado e deixando de focar em ações práticas que podem 
favorecer a resolução de problemas atuais. Pensando que: “Eu de-
veria ter me dedicado mais. Deveria ter aceitado ajuda. Deveria ter 
aproveitado a oportunidade. Sou todo errado mesmo”.
Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental 115
– Trazendo para si toda responsabilidade
 Após uma interação social que não aconteceu da forma como gosta-
ria, pensar que: “Ela nunca fala comigo. Eu sou uma pessoa sem 
atrativos. Não tenho carisma”. Ou, após o chefe chamar a atenção 
de forma imperativa sobre uma tarefa que precisa ser realizada, pen-
sar que: “Tenho um patrão que está sempre de mau humor. Essas 
coisas só acontecem comigo. Eu não faço nada direito” (Beck,1997).
A TCC pode ajudar na identifi cação os pensamentos que geram 
sentimentos desconfortáveis e comportamentos prejudiciais consequen-
tes, além de contribuir para o entendimento das razões pelas quais cos-
tumamos pensar da maneira como pensamos. É possível questionar os 
pensamentos a ponto de modifi cá-los, caso estes não se sustentem por 
argumentos lógicos e fatos observáveis (Hawton, 1997).
Ao conseguir desenvolver pensamentos mais realistas frente às si-
tuações vivenciadas, é possível reduzir a intensidade de sentimentos des-
confortáveis, ou mesmo ter sentimentos diferentes e, por conseguinte, 
reações comportamentais menos prejudiciais (Hawton 1997).
Outro ponto importante a considerar é o comprometimento do 
planejamento de metas futuras em pessoas com pensamentos negativis-
tas típicos da depressão. Por exemplo, é comum, em um modo de pen-
sar pessimista/negativista, que a pessoa conclua que está tudo ruim e 
que as coisas não irão melhorar. Ou seja, acredita que nem valeria à 
pena tentar alguma ação, fi cando numa condição de completo desam-
paro, visto que “não vai dar certo mesmo”. Quando não se cria expecta-
tivas realistas, há uma tendência à apatia, sem que se consiga mobilizar-se 
para ações (Seligman, 1990).
Pessoas depressivas com tendência à ansiedade podem também vi-
sualizar algo exageradamente ruim que está por vir e, desta forma, fi ca-
rem em alerta se preparando para o pior. Por este caminho, haverá um 
gasto de tempo e energia para lidar com ameaças imaginadas; perde-se o 
foco nas possíveis ações para resolver problemas presentes e é possível 
até se criar novos problemas.
116 Depressão
 Então, o modo de pensar é muito importante em nossas vidas, 
inclusive no que se refere às expectativas que temos em relação ao futu-
ro. Expectativas realistas e positivas costumam gerar motivação para a 
ação, o que pode favorecer a concretização das mesmas.
Como o meu problema pode 
estar sendo mantido?
Explicamos como os pensamentos podem infl uenciar para gerar e 
intensifi car sentimentos desconfortáveis, mas existem também outras 
variáveis muito importantes que estão sempre presentes e interagindo 
em nossas experiências de vida. Quando estamos vivendo uma situa-
ção qualquer, podemos ativar pensamentos, reações fi siológicas, com-
portamentos/atitudes e emoções. Mesmo sem saber ao certo qual será 
ativado primeiro, quando qualquer um dos quatro aspectos é ativado, 
os outros três inevitavelmente também serão.
Figura 8.2 Modelo de cinco partes para compreender as experiências de vida.
Fonte: Greenberger e Padesky (1999, p. 16).
Pensamentos
Ambiente
Comportamentos
Estados de humorReações fi siológicas
Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental 117
No caso da depressão podemos apresentar um quadro onde estes 
aspectos de vida se apresentem, por exemplo, da seguinte forma:
Figura 8.3 Modelo de cinco partes para compreender as experiências de vida.
Fonte: adaptada de Greenberger e Padesky (1999, p.16).
Sendo assim, é essencial aprender a lidar com todas estas variáveis, 
não só para haver uma melhora momentânea, mas também para evitar 
recaídas no futuro. Se não houver intervenções nestes aspectos visando 
a mudança destes fatores mantenedores da depressão, o quadro pode se 
prolongar e se agravar. Então, se a ativação de uma das quatro variáveis 
inevitavelmente ativa as outras três, a mudança “positiva” de uma delas 
também afetará “positivamente” as outras três.
Como posso lidar com a depressão?
A depressão é um transtorno no qual há uma baixa de energia/dis-
posição que difi culta a realização das tarefas, entretanto é justamente a 
ação que favorece o aumento da motivação para ativar-se e, assim, se 
manter. Começar com alguns “pequenos passos”, utilizando a energia e 
Pensamentos com 
conteúdo de desamparo, 
desamor e/ou menos valia
Comportamentos disfuncionais, 
como: desisƟ r de um projeto, 
isolar-se, não se cuidar...
Ambientes com fatores estressores
Ambiente
SenƟ mentos de tristeza, 
desalento, vazio, irritação, 
angúsƟ a, frustração, culpa...
Baixa de neurotransmissores, 
como: serotonina, dopamina 
e noradrenalina
118 Depressão
os recursos que tiver à sua disposição, é essencial. Caso você esteja com 
depressão, pode não estar com muita energia, mas provavelmente pode 
ter o sufi ciente para fazer, por exemplo, uma pequena caminhada à vol-
ta do seu prédio ou pegar o telefone para falar com um amigo. 
Dica ao terapeuta
É comum o cliente com depressão, em função do quadro, utilizar-se do discurso de que 
precisa ter energia para fazer algo, entretanto, é preciso questionar o pensamento para que 
se entenda que, na maior parte dos casos, o caminho inverso é mais verdadeiro: é preciso 
fazer algo para ter mais energia.
No início não exija demasiado de si, possivelmente não fará tudo 
aquilo a que se propõe. Mas não tem problema, mantenha o foco nas 
suas ações, conduza as coisas uma por vez e um dia de cada vez. Ao rea-
lizar uma tarefa, tente se recompensar por cada realização bem-sucedi-
da. Aos poucos, cada ação concretizada e energia gasta (aquela que pa-
recia não ter) irão aumentar o seu ânimo.
É essencial que uma pessoa que esteja passando por um episódio 
depressivo busque ajuda de especialistas na área de saúde mental (psicó-
logo e/ou médico psiquiatra), pois estes têm conhecimento para investi-
gar a fundo a questão e orientar ações para superação da depressão.
Com o psicólogo especializado em TCC, é possível que você apren-
da, de forma gradual, estratégias para lidar melhor com os problemas 
associados à depressão. Estratégias que auxiliam no questionamento das 
interpretações distorcidas e favoreçam a mudança dos pensamentos dis-
funcionais para mais adaptativos serão essenciais para melhorar a auto-
estima, a autoconfi ança e aumentar a ativação comportamental. Além 
disso, conversas sobre questões existenciais como “quem eu sou?”, “qual 
o sentido de minha vida?”, “o que eu quero de fato pra mim?”, “o que 
eu gostaria de realizar ao longo da vida?” podem ajudar a estabelecer ex-
pectativas futuras coerentes e realistas.
Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental 119
O indivíduo com depressão pode ter a melhora favorecida se houver 
suporte social. O terapeuta poderá incentivá-lo a construir relacionamen-
tos íntimos e de confi ança. Interações empáticas são, comprovadamente, 
um excelente “antidepressivo natural”. Dedicar-se a um treino em habili-
dades sociais com o seu terapeuta pode aumentar a probabilidade de ha-
ver a expressão mais adequada do que sente, pensa e gostaria de atingir. 
Isso, é claro, poderá benefi ciar a manutenção de relações satisfatórias.
Dica ao terapeuta
Tanto o modo quanto o momento para se trabalharas habilidades sociais variam muito 
de acordo com a necessidade e perfil de cada paciente. Por exemplo, há indivíduos com 
tendência à depressão que costumam ser mais passivos na interação com os outros e há 
casos onde a irritabilidade está presente de forma marcante.
A busca por um tratamento farmacológico pode ser necessária em 
alguns casos. Os medicamentos antidepressivos podem gerar um efeito 
benéfi co para uma parcela das pessoas que são acometidas pela depressão, 
o que, em geral, não elimina a necessidade da psicoterapia. O tratamento 
conjunto tende a ser uma boa opção para a superação da depressão. 
Dica ao terapeuta
É essencial que, na avaliação do cliente que se apresenta deprimido, seja investigado 
episódio passado de mania ou hipomania. Em caso positivo, o cliente pode preencher 
critérios diagnósticos para transtorno bipolar do humor. Nesta condição, ao fazer uso de 
antidepressivo, o indivíduo pode, com maior probabilidade, ter uma ciclagem de humor 
para euforia, o que deve ser observado com atenção pelo terapeuta e médico psiquiatra.
 Além das estratégias citadas, a pessoa com sintomas depressivos 
pode obter benefícios com a utilização de algumas práticas. Há estu-
120 Depressão
dos recentes que apontam que meditação, yoga, atividade física re-
gular, prática da religiosidade/espiritualidade podem reduzir sintomas 
de depressão. 
Será que eu posso conseguir?
Foi visto ao longo deste texto que, mesmo que possa parecer difícil 
lidar com a depressão, há alternativas viáveis para superar o problema. 
Os tratamentos existentes têm ajudado muitas pessoas que sofrem com 
a depressão. Quanto maior for a adesão ao tratamento, maior será a 
probabilidade de reduzir a frequência e intensidade dos sentimentos 
desconfortáveis, de voltar a viver momentos agradáveis ao perceber no 
seu dia a dia os acontecimentos positivos e de aprender a lidar com as 
adversidades de modo construtivo.
O que eu aprendi e como 
posso passar para ação?
Psicoeducação em Terapia Cognitivo-Comportamental 121
Referências
Beck, J. S. (1997). Terapia cognitiva: Teoria 
e prática. Porto Alegre: Artmed.
Beck, A. (1997). Terapia cognitiva da de-
pressão. Porto Alegre: Artmed.
Leahy, R. L. (2007). Como lidar com as pre-
ocupações: Sete passos para impedir que elas 
paralisem você. Porto Alegre: Artmed.
Seligman, M. (2005). Aprenda a ser otimis-
ta (2. ed.). Porto Alegre: Nova Era.
American Psychiatric Association (2014). 
Manual diagnóstico e estatístico de transtornos 
mentais (5. ed.). Porto Alegre: Artmed.
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e prática. Porto Alegre: Artmed.
Beck, A. (1997). Terapia cognitiva da de-
pressão. Porto Alegre: Artmed.
Beck, A. (1975). Hopelessness and suicidal 
behavior. Journal of American Medicine 
Association, 234, 1146-1149. 
Beck, A. (1961). An inventory for mea-
suring depression. Archives of General 
Psychiatry, 4, 561-571.
Greenberger, D. & Padesky, C. (1999). A 
mente vencendo o humor. Porto Alegre: Art-
med.
Hamilton, M. (1960). Rating scale for de-
pression. Journal of Neurology, Neurosurgery 
& Psychiatry, 23, 56-62.
Hawton, K. (1997). Terapia cognitivo-
comportamental para problemas psiquiátri-
cos: Um guia prático. São Paulo: Martins 
Fontes.
Seligman, M. (2005). Aprenda a ser otimis-
ta. (2. ed.). Porto Alegre: Nova Era.
Bibliografia sugerida para 
consulta do terapeuta
Sumário
Apresentação ..................................................................... 13
Marcele Regine de Carvalho, 
Lucia Emmanoel Novaes Malagris e Bernard Rangé
Introdução
A psicoeducação na Terapia Cognitivo-Comportamental ......... 15
Marcele Regine de Carvalho, 
Lucia Emmanoel Novaes Malagris e Bernard Rangé
PARTE I
Transtornos psicológicos segundo 
os critérios do DSM-5
1 Transtorno de pânico ..................................................... 30
 Marcele Regine de Carvalho e 
 Thiago Rodrigues de Santana Dias
2 Transtorno de ansiedade generalizada.............................. 42
 Fernanda Corrêa Coutinho e Mariana Almeida de Abreu 
3 Transtorno de estresse pós-traumático ............................. 56
 Paula Ventura
4 Transtorno obsessivo-compulsivo .................................... 65
 Luana Dumans Laurito e Jacqueline Espínola da Paixão
5 Fobias específicas ......................................................... 77
 Mariana Almeida de Abreu, Raquel Ávila Kepler Alves
 e Marcele Regine de Carvalho
6 Transtorno de ansiedade social ....................................... 88
 Maria Amélia Penido e Diana Soledade do Lago Camera
7 Abuso de substâncias .................................................... 98
 Ana Carolina Robbe Mathias e Mariana Almeida de Abreu
8 Depressão .................................................................... 110
 Rafael Thomaz da Costa
9 Transtorno bipolar do humor .......................................... 122
 Rafael Thomaz da Costa e Jacqueline Espínola da Paixão
10 Transtornos alimentares ................................................. 134
 Monica Duchesne e Thiago Rodrigues de Santa Dias
11 Esquizofrenia ................................................................ 147
 Heitor Pontes Hirata e Jacqueline Espínola da Paixão
12 Transtornos de controle dos impulsos ............................... 156
 Heitor Pontes Hirata e Fernanda Maia Dias
13 Disfunções sexuais ........................................................ 167
 Antonio Carvalho, Aline Sardinha e 
 Diana Soledade do Lago Camera
14 Tabagismo ................................................................... 177
 Uirandilson Câmara
x Sumário
PARTE II
Condições de saúde
15 Hipertensão arterial ....................................................... 188
 Lucia Emmanoel Novaes Malagris 
 e Diego do Santos Gonçalves Pacheco
16 Diabetes mellitus .......................................................... 198
 Raquel Ayres de Almeida e Diana Soledade do Lago Camera
17 Câncer ......................................................................... 210
 Fernanda Martins Pereira e Gabriel Talask
18 Doenças dermatológicas ................................................ 224
 Cristiane de Figueiredo Vasconcellos Rodrigues
19 Fibromialgia ................................................................. 234 
 Maria Amélia Penido e Thiago Rodrigues de Santana Dias
20 Estresse ....................................................................... 245 
 Lucia Emmanoel Novaes Malagris e Fernanda Maia Dias
PARTE III
Dificuldades comuns tratadas em psicoterapia
21 Adesão ao tratamento .................................................... 258 
 Raquel Ayres de Almeida e Thiago Carlos Pinheiro
22 Raiva ........................................................................... 267
 Lucia Emmanoel Novaes Malagris e Thiago Carlos Pinheiro
23 Procrastinação .............................................................. 277
 Rafael Thomaz da Costa e Gabriel Talask
24 Perfeccionismo ............................................................. 291
 Marco Aurélio Mendes e Gabriel Talask
Sumário xi
25 Ciúme patológico .......................................................... 303
 Marcele Regine de Carvalho 
 e Sacha Alvarenga Flavio Blanco
26 Conflitos conjugais ........................................................ 313
 Raphael Fischer e Nathália Feliciano Soares
PARTE IV
Habilidades básicas úteis no contexto clínico
27 Habilidades sociais ........................................................ 322
 Maria Amélia Penido e Thiago Carlos Pinheiro
28 Respiração diafragmática e relaxamento .......................... 332
 Aline Arias Wolff e Fernanda Maia Dias
29 Mindfulness ................................................................. 342
 Bernard P. Rangé
xii Sumário
Autores
Marcele Regine de Carvalho (org.). Pós-doutora pela Universidade Federal do Rio de Ja-
neiro (UFRJ). Professora do Departamento de Psicologia Clínica do Ins tituto de Psi co logia 
(IP) e do Programa de Pós-Graduaçãoem Psiquiatria e Saúde Mental (PROPSAM) do 
Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Supervisora 
na Divisão de Psicologia Aplicada do IP, UFRJ. Colabo radora no Núcleo de Estudos e 
Pesquisas Interdisciplinares em Psi coterapia e Reinserção Social (NEPIPReS/PPGP/IP/
UFRJ). Coordenadora do Nú cleo Integrado de Pesquisa em Psicoterapia nas Abordagens 
Cognitivo-Compor ta men tais (IPUB/NIPPACC/LABPR). Diretoria da Ass o ciação de 
Terapias Cogni tivas do Estado do Rio de Janeiro (ATC-Rio). Terapeuta Cer tifi cada pela 
Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). Email: marcelecarvalho@gmail.com
Lucia Emmanoel Novaes Malagris (org.). Psicóloga pela Universidade Federal do 
Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade de 
Campinas (PUC-Campinas). Doutora em Ciências pela Universidade do Estado do 
Rio de Janeiro (UERJ). Pós-doutora pela PUC-Campinas. Professora do Programa 
de Pós-Graduação em Psicologia da UFRJ. Coordenadora do Núcleo de Estudos 
e Pesquisas em Psicoterapia e Reinserção Social- NEPIPReS do Programa de Pós-
Graduação em Psicologia da UFRJ. Membro da diretoria da Federação Brasileira 
de Terapias Cognitivas (FBTC) (2015-2019). Terapeuta certifi cada pela Federação 
Brasileira de Terapias Cognitivas. E-mail: lucianovaes@terra.com.br
Bernard P. Rangé (org.). Psicólogo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de 
Janeiro (PUC-Rio). Mestre em Psicologia Teórico-Experimental pela PUC-Rio. Doutor 
em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Especialista em Terapia 
Cognitiva pelo Beck Institute, Philadelphia, EUA. Professor do Programa de Pós-
graduação em Psicologia, Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. 
Email: bernard.range@gmail.com
Aline Arias Wolff . Mestre e Doutora do Programa de Pós-Graduação de Psicologia da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Psicóloga clínica e esportiva. Email: aline-
ariaswolff @gmail.com
Aline Sardinha. Doutora em Saúde Mental (IPUB/UFRJ) e autora da Terapia Cognitiva 
Sexual. Professora do Programa de Pós-graduação em Terapia Cognitivo Comportamental 
(UNIVER SO, RJ). Ex-Presidente da Associação de Terapias Cognitivas do Estado do Rio 
de Janeiro (ATC-Rio). Terapeuta Certifi cada pela Federação Brasileira de Terapias Cog-
nitivas (FBTC). Email: alinesar dinhapsi@gmail.com
Ana Carolina Robbe Mathias. Pesquisadora e Supervisora do Programa de Estudos e 
Assistên cia ao uso indevido de drogas (PROJAD) do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especialista em Assistência ao uso indevido 
de álcool e outras drogas (PROJAD/IPUB/UFRJ). Mestre em Saúde Mental (PROJAD/
IPUB/UFRJ). Email: acrobbe@gmail.com
Antonio Carvalho. Psicólogo Clínico; Terapeuta Cognitivo Comportamental Certifi ca do 
pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) e Coautor da Terapia Cognitiva 
Sexual. Email: psi.antonio@gmail.com
Cristiane de Figueiredo Vasconcellos Rodrigues. Psicóloga clínica. Mestre em Psicologia 
Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ex-psicóloga do Instituto Esta-
dual de Dermatologia Sanitária (IEDS/RJ). Email: crisfi gueiredo2@gmail.com
Diana Soledade do Lago Camera. Mestranda em Psicologia da Saúde pela Universidade Federal 
do Rio de Janeiro (UFRJ). Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ). Colaborador no Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Psicoterapia e 
Reinserção Social (NEPIPReS/PPGP/IP/UFRJ). Email: soledade.diana@gmail.com
Diego dos Santos Gonçalves Pacheco. Encarregado da Seção de Psicologia da Policlínica 
Naval de Campo Grande. Pós-Graduado em Terapia Cognitivo-Comportamental. Mestre 
em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do 
Rio de Janeiro.
Fernanda Corrêa Coutinho. Coordenadora do Centro de Atendimento em Terapia Cognitiva 
(CATC). Pós-Doutoranda em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio 
de Janeiro (PUC-Rio). Doutora em Saúde Mental e Mestre em Psicologia Clínica pela Uni-
versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Email: f.correacoutinho@gmail.com
Fernanda Maia Dias. Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ). Colaboradora no Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Psicoterapia 
e Reinserção Social (NEPIPReS/PPGP/IP/UFRJ). Email: maiadias.fernanda@gmail.com
Fernanda Martins Pereira. Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da 
Univer sidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM/UERJ). Coordenadora da Pós-Graduação 
lato sensu em Psicologia Médica do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE/FCM/
UERJ). Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
Terapeuta certifi cada pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). Email: 
fmartinspereira@gmail.com
vi Autores
Gabriel Talask. Psicólogo. Núcleo Integrado de Pesquisa em Psicoterapia nas Abordagens Cogni-
tivo-Comportamentais (NIPPACC/LABPR). Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do 
Rio de Janeiro (IPUB). Colaborador no Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em 
Psicoterapia e Reinserção Social (NEPIPReS/PPGP/IP/UFRJ). Membro do Laboratório de Proje-
tos Profi ssionais em Ambiência de Inovação e Empreendedorismo, Programa Inovação como Pro-
jeto de Vida da Agência UFRJ de Inovação. Email: gabrieltalask@gmail.com
Heitor Pontes Hirata. Psicólogo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
Terapeuta Cognitivo-Comportamental. Especialista em Psicologia Clínica (CFP). Mestre e 
Doutor em Psicologia pela UFRJ. Membro da diretoria da Associação de Terapias Cognitivas 
do Estado do Rio de Janeiro (ATC-Rio). Terapeuta Cognitivo Certifi cado pela Federação 
Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). Email: heitorph@gmail.com
Jacqueline Espínola da Paixão. Psicóloga pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ). Especializanda em Psicologia Hospitalar pelo Hospital Universitário Clementino 
Fraga Filho (HUCFF/UFRJ). Colaboradora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdis-
ciplinares em Psicoterapia e Reinserção Social (NEPIPReS/ PPGP/IP/ UFRJ). Email: jac-
que.paixao@gmail.com
Luana Dumans Laurito. Psicóloga pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
Te rapeuta Cognitivo-Comportamental. Mestre e Doutoranda em Saúde Mental pelo Insti-
tuto de Psiquiatria (IPUB/UFRJ). Email: luana_laurito@yahoo.com.br
Marco Aurélio Mendes. Psicólogo. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Clínica 
Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Psicoterapeuta certifi cado pela 
Sociedade Internacional de Terapia Focada nas Emoções (ISEFT). Psicoterapeuta certifi cado 
pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). Membro da diretoria da Associação 
de Terapias Cognitivas do Estado do Rio de Janeiro (ATC-Rio). Diretor do Instituto Brasileiro 
de Terapia Focada nas Emoções e Psicoterapias Integrativas (TFE Brasil). Email: marcomen-
des@tfebrasil.com.br
Maria Amélia Penido. Professora do Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade 
Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO). Professora do Mestrado Profi ssional em Terapia 
Cog nit ivo-Comportamental da UNIVERSO. Colaboradora do Núcleo Integrado de Pes-
quisa em Psi coterapia nas abordagens Cognitivo-Comportamentais (NIPPACC/LABPR). 
Instituto de Psiquiatria (IPUB/UFRJ). Email: marypenido@terra.com.br
Mariana Almeida de Abreu. Pesquisadora do Programa de Estudos e Assistência ao uso in-
devido de álcool e outras drogas (PROJAD) do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Univer-
sida de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Especializanda no curso TCC: prática baseada em 
evidências. Especialista em Assistência ao uso indevido de álcool e outras drogas (PROJAD/
IPUB/UFRJ). Colaboradora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Psicote-
rapia e Reinserção Social (NEPIPReS/PPGP/IP/UFRJ). Graduada pelo Instituto de Psicolo-
gia da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ). Email: mariana.psi.ufrj@gmail.com
Monica Duchesne. Coordenadora da Psicologia do Grupo de Obesidade e Transtornos 
Ali mentares – Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
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Instituto Esta dual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE). Doutora em 
Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Terapeuta Certifi cada pela 
Federação Brasileira de Te rapias Cognitivas (FBTC). Email: monica@duchesne.com.br
Nathália Feliciano Soares. Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ). Colaboradora no Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Psicoterapia e 
Reinserção Social (NEPIPReS/PPGP/IP/UFRJ). Email: feliciano.nathalia@gmail.com
Paula Ventura. Professora Associada do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do 
Rio de Janeiro (UFRJ) e do programa de pós-graduação do Instituto de Psiquiatria (IPUB) 
da UFRJ. Coordenadora da equipe de Terapia Cognitivo-Comportamental do Laboratório 
Integrado de Pes quisa em Estresse do IPUB, UFRJ. Email: paularventura@gmail.com
Rafael omaz da Costa. Pós-doutorando em Saúde Mental pelo Programa de Pós Gradua-
ção em Psiquiatria e Saúde Mental / Instituto de Psiquiatria / Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (PROPSAM/ IPUB/ UFRJ). Professor convidado do PROPSAM/ IPUB/ UFRJ. 
Pesquisador vinculado ao Laboratório de Pânico e Respiração (LabPR/ IPUB/UFRJ). Coor-
denador do Núcleo Integrado de Pesquisa em Psicoterapia na Abordagem Cognitivo-com-
por tamental (NIPPACC/ IPUB/ UFRJ). Email: faelthomaz@gmail.com
Raphael Fischer. Universidade Estácio de Sá (UNESA). Email: raphaelfi scherp@gmail.com
Raquel Ávila Kepler Alves. Graduada pelo Instituto de Psicologia da Universidade Federal 
do Rio de Janeiro (UFRJ). Especializanda em Terapia Cognitiva pelo Centro de Terapia 
Cognitiva Veda.
Raquel Ayres de Almeida. Doutora em Psicologia, Universidade Salgado de Oliveira 
(UNI VER SO), Faculdade Arthur Sá Earp Neto (FASE). Email: quelayres@gmail.com
Sacha Alvarenga Flavio Blanco. Especializanda em Terapia cognitivo-comportamental: prática 
clínica baseada em evidências. Especializanda em Terapias Cognitivo-comportamentais na Infância 
e Adolescência. Clínica particular. Email: sachaalvarenga@hotmail.com
 iago Carlos Pinheiro. Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ). Colaborador no Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Psicoterapia e 
Reinserção Social (NEPIPReS/PPGP/IP/UFRJ). Email: thiagocarlospinheiro@gmail.com
 iago Rodrigues de Santana Dias. Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ). Colaborador no Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Psicoterapia 
e Reinserção Social (NEPIPReS/PPGP/IP/UFRJ). Email: thiagorjdias.insight@gmail.com
Uirandilson da Silva Câmara. Psicólogo do Núcleo de Saúde Mental da Prefeitura Municipal 
de Macaé-RJ. Especialista em Dependências Químicas e Comportamentais pela Universidade 
Gama Filho (UGF/RJ). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 
(UFRJ). Psicólogo da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu. Email: uirandi@gmail.com
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