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N1 -MANUTENÇÃO E GERENCIAMENTO DO EDIFÍCIO HOSPITALAR

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Um hospital é uma estrutura viva em mutação: paredes são seguidamente removidas, 
acrescidas e deslocadas, e isso acontece devido a constantes mudanças técnicas e 
administrativas. Equipamentos novos exigem suporte, assistência e instalações (energia 
elétrica, água entre outros) e tão importante quanto a equipe médica são os profissionais 
responsáveis pela manutenção hospitalar. Seja essa manutenção preventiva ou corretiva, 
ela deve fazer parte de um programa de gerenciamento de riscos e segurança. 
É necessário ter conhecimento das técnicas de gerenciamento e modelos de ressuprimento 
de materiais para analisar os processos e seus equipamentos, levantar as possíveis falhas 
às quais estes equipamentos estão suscetíveis, e os efeitos dessas falhas no processo. A 
partir daí é possível se levantar informações e traçar quais ações de manutenção 
preventiva e corretiva serão executadas para que essas falhas não ocorram ou para que a 
severidade delas seja menor. Preservar a manutenção hospitalar em dia é de extrema 
importância e algumas perguntas precisam ser respondidas para garantir o sucesso: Quais 
itens precisamos manter em estoque? Quando devemos fazer a manutenção dos 
equipamentos? O que devemos manter como setores de manutenção imprescindível? 
Qual a criticidade dos equipamentos existentes no hospital? De quanto em dinheiro o 
hospital disponibiliza para essas movimentações? Para responder essas perguntas 
precisamos entender a decomposição desses setores e analisar o custo operacional sobre 
cada um deles. 
É inevitável falar que esse custo está diretamente ligado às tarefas desempenhadas pela 
manutenção, entretanto ele varia de acordo com o volume de serviços realizados. Quanto 
maior for a carteira de serviços da manutenção, maior será o custo com a aquisição de 
matérias e consequentemente com a sua manutenção, tendo em vista ainda que raramente 
há tempo para paradas. 
Dadas todas essas variáveis, se faz necessário a criação de um macroprocesso para 
administrar toda a estrutura de manutenção e entender o que pode ser terceirizado, ou 
seja, um planejamento e controle da manutenção pois através dele conseguimos garantir 
a eficiência nos processos de manutenção preventiva, essenciais para a instituição. É 
necessário também fazer-se um inventário, para saber todos setores e equipamentos 
existentes e seu grau de complexidade. Outro passo fundamental é definir o que faz parte 
dos itens de criticidades ou não, para que nenhum setor crítico precise ser paralisado 
quando houverem manutenções. Uma gestão física também é importante porque 
garantirá a segurança e ergonomia dos colaboradores, e também a facilidade e a agilidade 
nos andamentos das atividades. 
Entender como o hospital funciona fica mais fácil para saber como se inserir dentro dele, 
pois dominar a manutenção de um estabelecimento é um dos maiores diferenciais no 
mercado.

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