Buscar

Ad2 filosofia 2021 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
 
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
Disciplina: Filosofia da Educação 
Coordenadora: Lílian do Valle 
Tutores: Carolina Muzitano, Enio Lobo e Andrea Moraes 
 
Material didático de referência: Textos 3 e 4. 
Data limite de entrega na plataforma: 31/10 
 Avaliação a distância – AD 2 
 
 
QUESTÃO 1 (3 PONTOS) 
O objetivo do presente exercício é contribuir para a construção das condições de autonomia sem as quais nenhuma leitura e nenhum estudo são proveitosos. Neste caminho, o primeiro passo é - a identificação das dúvidas, dificuldades e limitações que apareçam na leitura cuidadosa; - em seguida, a elaboração das respostas para as dúvidas e a instituição de estratégias para lidar com as dificuldades e limitações identificadas. 
 
Tendo isso como método de trabalho e levando em consideração a correção da sua AD1, apresente: 
(a) Os conceitos filosóficos que você desconhece e/ou que considera centrais nos textos 3 e 4. Em seguida, apresente as definições e explique os conceitos listados. 
Com relação a leitura dos textos 3 e 4 observei a reflexão da construção dos saberes e do conhecimento escolar, onde as criações humanas são o ponto de partida para esse conhecimento, sendo a escola pública a instituição social encarregada de promover uma educação básica para todos. A luz da filosofia a educação nasce de uma elucidação exercida de uma deliberação coletiva (escolha social). Quando o professor em sala de aula tem esse poder de deliberação ele cria a escola, o conhecimento escolar e assim o compartilha com outros membros da coletividade. Sendo assim surge mais uma dúvida à cerca do conhecimento escolar, como saber fazer que seria a função de ensinar ou o conhecimento teórico sobre a escola. Analisando o conhecimento escolar como um conjunto de conhecimentos particulares a partir de conhecimentos não particulares, sendo esses instruídos pela escola, e que esse conhecimento não são meras repetições, e sim criações (imaginar). Esse conhecimento não é produzido na escola, porém é deliberado por meio de reflexões um saber pratico, o saber fazer da escola, podendo contribuir para esse conhecimento escolar. Após a leitura mais uma dúvida nos cerca, o de entender, qual a finalidade da educação e o que vem a ser ensinar. 
Utilizando de mais conceitos filosóficos refletimos que sempre houve essa oposição entre o educar e o instruir. Para Platão, a educação nada mais é do que uma interrogação à cerca do conhecimento humano e que nasce de um relativismo, afirmando o ensinamento da virtude. Já para Sócrates, a virtude não pode ser ensinada, porém afirma a possibilidade de ensinar, analisando a educação como uma indagação entre técnica e filosofia. Rousseau já nos mostra, a luz do iluminismo, que há a necessidade de idealizarmos a filosofia e o saber não só como um projeto político, mas proclamando-a como necessidade universal para a existência da sociedade e da emancipação humana, trazendo sobre as noções de educar e instruir uma ideia de formação do cidadão através do desenvolvimento da autonomia. Nesse contexto então começamos a ter a noção das práticas políticas, econômicas e das ciências e a partir desses novos conceitos, levamos a concluir que o conhecimento verdadeiro é um instrumento da criação democrática e da construção de uma nova sociedade, visando a educação como preparadora do indivíduo para liberdade, para um conhecimento e para uma deliberação ética que devem, a cada momento, basear-se numa adesão interior a valores livremente eleitos. Segundo Castoriadis, a sociedade e tudo que a compõe são criações humanas, onde a democracia não existe sem conhecimento, cabendo aos conjuntos de indivíduos determinar quais os conhecimentos são indispensáveis, sendo necessário para uma vida democrática, definindo o conhecimento escolar com uma nova perspectiva, como instrumento de fabricação de uma unidade com conflitos e divergências, porem com igualdade de participação na criação da gestão e dos espaços comuns a todos.
 Dentro da formação docente vimos a importância da filosofia, dando caminhos próprios e novos para que os professores tenham consciência da sua autonomia e do seu poder de criação para que o mesmo assuma a sua própria formação. Como a escola participa da formação da cidadania e da autonomia dos indivíduos, instruindo para a construção de uma sociedade mais coerente e justa. Que a escola pública fica marcada por este movimento que transforma o saber instituído, científico, especializado no novo dogma da modernidade, em detrimento da atividade política de participação ampliada dos cidadãos e da deliberação coletiva. Como a cidadania precisa ser exercida para a sua própria definição e pratica para a formação dos cidadãos, sendo a escola pública a socializadora desses indivíduos, e que é através da a educação como prática que pode haver teoria e método educacional.
Mais uma vez espero ter entendido os textos corretamente e como a filosofia é presente desde os primórdios sobre conhecimento e educação.
(b) As questões filosóficas centrais dos textos 3 e 4 – estas mesmas que devem ser objeto de maior reflexão e estudo de sua parte. 
A luz da leitura dos textos 3 e 4 as questões filosóficas apresentadas discutem a cerca de como a filosofia pode explicar o conhecimento escolar a partir da Praxis (pratica), e da oposição entre educar e instruir, de como essa dicotomia foi importante na filosofia para a reflexão do desenvolvimento da autonomia e da formação do cidadão, e a criação práticas políticas e econômicas. Dentro da formação docente vimos a importância da filosofia, dando caminhos próprios e novos para que os professores tenham consciência da sua autonomia e do seu poder de criação para que os mesmos assumam a sua própria formação. Conceitos como autonomia, democracia e cidadania, são muito presentes, pois é dentro da escola e consequentemente através do conhecimento escolar que se tem os primeiros contatos com esses conceitos. A escola seguindo como socializadora dos indivíduos para o convívio em sociedade.
(c) Em seguida, elabore um comentário para cada questão apresentada. 
 Durante a reflexão dos textos fica clara a importância da filosofia no campo da educação e do conhecimento escolar, de como cada filosofo contribuiu positivamente para que hoje tivéssemos autonomia individual e coletiva, política, cidadania e democrática para convivermos em sociedade. Que a escola tem a finalidade de além de educar, instruir os indivíduos nessas práticas.
QUESTÃO 2 (4 PONTOS) 
 
Você leu no Texto 4: 
[...] É porque há a educação como prática que pode haver teoria e método educacional, e não o contrário. Mas como poderia um professor que não acredita e não pratica sua autonomia se interrogar e ajudar a construir a autonomia dos outros? Assim, a educação democrática envolve necessariamente duas autonomias: a do professor, tanto quanto a do aluno. (Pag. xx) 
 
Tomando como base as reflexões realizadas com a leitura do Texto 4, redija um texto explicando o que é autonomia e por que esta é condição indispensável para a formação de uma cidadania, analisando a afirmação segundo a qual o fracasso escolar decorreria diretamente da má formação dos professores. Não deixe de considerar em sua resposta as três autonomias discutidas: a da escola, a do professor e a do aluno. 
 
A autonomia tanto para o aluno como para o professor e para a escola, emerge como fruto de uma lenta e contínua construção, sendo uma pratica que exige a adesão interior e pessoal, se construindo como uma experiência comum. Para os alunos esse conceito pressupõe que por meio do conhecimento e da educação, e pela sua ação transformadora encontre o real sentido da emancipação, assumindo assim um caráter crítico, capaz de pensar e agir de acordo com suas convicções. A autonomia do professor não significa que ele pode fazer o que quiser, sem prestar contas a ninguém. Justamente porque sua função é pública, todo professor tem o dever de prestar contas de suas interrogações, de suas descobertas,de sua experiência, de suas decisões, primeiramente aos próprios alunos e à sociedade. Essa prestação de contas é que torna a criação dos sentidos da educação e da cidadania uma obra coletiva. É ela que transforma o espaço escolar num coletivo instituíste. É ela que provendo visibilidade à atividade autônoma de construção desses sentidos, socializando os indivíduos. Sem os quais educação e cidadania permanecerão, entre nós, apenas teorias
QUESTÃO 3 (3 PONTOS) 
 
A partir da leitura dos textos até aqui no seu curso, explique a relação entre a filosofia e democracia. Apresente em sua resposta um trecho do texto da apostila que você tomou como base para elaborála, indicando também a página da apostila onde o mesmo se encontra. 
 
A relação entre a filosofia e democracia possui características de grande importância para a Sociedade. A invenção da cidadania, marca a democracia como a igualdade de todos os homens adultos perante as leis e o direito de todos de participar diretamente do governo, concedendo o direito de discutir e defender suas opiniões a cerca das decisões que deveria ser tomada. Surgindo, assim, a figura política do cidadão.
“É curioso que o povo que inventou a cidadania – não a palavra, mas a noção – jamais elaborou uma teoria acabada sobre ela. Para os atenienses que inventaram pela primeira vez a democracia a ideia parecia absurda: a eles, que fizeram da cidadania o objeto de uma constante reflexão, jamais ocorreu transformá-la em um saber especializado – para maior desgosto de Platão e sua escola. No entanto, a tese de que se devia reconhecer os filósofos como especialistas em política só viu a luz quando a democracia ateniense havia já entrado em decadência e a pólis se preparava para ser dominada por outros povos. Pois a democracia pregava justamente o contrário: ela se definia como o regime para o qual todos os cidadãos deviam ser dados como politicamente iguais, como um regime que não comportava «especialistas» em política. ” Trecho retirado das páginas 3 e 4 do texto 4

Continue navegando