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Alterações clínicas e fisiológicas da gravidez

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Mariana Alencastro
Turma XVII
Alterações clínicas e fisiológicas da
gravidez
Alterações fisiológicas
-> Ao final da fase folicular do ciclo menstrual ocorre a ovulação, processo no qual o
oócito secundário do folículo ovariano é liberado e captado pelas fímbrias tubárias
para ser transportado ao útero → a fertilização do óvulo por um espermatozóide
ocorre na ampola da tuba uterina e evita a degeneração do corpo lúteo.
-> Uma vez ocorrida a fertilização, o embrião formado passa a produzir
gonadotrofina coriônica humana (hCG) → inibição da luteólise e manutenção do
funcionamento do corpo lúteo;
-> O corpo lúteo sintetiza a progesterona responsável pela manutenção da
gestação nas primeiras 8 semanas. No final do período embrionário, o corpo lúteo
atinge seu pico de vascularização e suas células apresentam-se hiperplasiadas e
hipertrofiadas. Após 8 semanas de gestação, a placenta assume a produção de
progesterona e o decaimento na produção de hCG leva à involução do corpo lúteo.
-> A placenta é responsável pela produção dos esteroides em grande quantidade
Útero
-> Sinal de Chadwick
-> Aumento do útero
-> Secreção aumentada
Vagina
-> Arroxeamento pelo aumento de estrogênio
Ovários
-> Aumento do tamanho dos ovários
-> Ovulação interrompida
Mamas
-> Sinal de Hunter
-> Aumento dos tubérculos de Montgomery
Sistema circulatório
-> Ocorre aumento no volume sanguíneo materno (30 a 50% acima dos níveis
pré-gestacionais) pela necessidade de suprimento sanguíneo nos órgãos genitais,
especialmente no útero;
Mariana Alencastro
Turma XVII
-> Aumento na concentração de eritrócitos (cerca de 30% maior) promove a
hemodiluição (esse aumento não acompanha o aumento do volume sanguíneo
total) e diminuição da viscosidade plasmática e do trabalho cardíaco;
-> Maior atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona → equilibrar a ação
dos mecanismos excretores, que estão aumentados
-> Diminuição da concentração de hemoglobina – anemia fisiológica → por conta da
hemodiluição;
-> Pode haver leucocitose
-> Pequena redução nos níveis plaquetários → devido à hemodiluição e ao consumo
de plaquetas e coagulação intravascular no leito uteroplacentário;
-> Elevação dos fatores de coagulação, exceto os fatores XI e XIII; fibrinogênio e
dímero D podem aumentar os níveis em até 50%;
-> Aumento da necessidade de ferro durante o ciclo gravídico-puerperal pelo
consumo e perda inerente à essa fase;
-> Aumento no débito cardíaco: aumento da frequência cardíaca e do volume
sistólico.
-> Diminuição inicial da PA
Sistema endócrino e metabolismo
Mariana Alencastro
Turma XVII
->
-> O ganho de peso materno decorre do acúmulo de componentes hídricos intra e
extravascular e do acúmulo de componentes energéticos e estruturais;
Pele e anexos
-> A produção placentária de estrógenos promove a proliferação da
microvasculatura geral do tegumento (angiogênese) → o estado
hiperprogestogênico leva à vasodilatação periférica de todo o organismo, gerando
eventos vasculares da pele e anexos – eritema palmar, telangiectasias, aumento da
secreção sebácea, aumento da sudorese e outros
-> Alopécia pode acontecer, hiperpigmentação da pele se relaciona com os altos
níveis de progesterona
-> A distensão da pele do abdome, das mamas e do quadril pode provocar o
aparecimento de estrias
Mariana Alencastro
Turma XVII
Sistema esquelético
-> Ocorre um relaxamento geral das articulações durante a gravidez →
articulações da bacia óssea apresentam maior elasticidade, aumentando a
capacidade pélvica e modificando a postura e a deambulação da gestante.
-> Desvio anterior do centro de gravidade materno → aumento do volume
abdominal e mamário.
-> Lordose acentuada
Sistema digestório
-> Náuseas e vômitos são comuns e prevalentes no primeiro trimestre pelos altos
níveis de hCG.
-> Alterações no apetite e sede pela resistência à ação da leptina e mudanças na
secreção do ADH;
-> Relaxamento do esfíncter esofágico inferior, redução do peristaltismo e
diminuição da contratilidade da musculatura lisa pois a progesterona atua como
relaxante das fibras musculares lisas.
-> Queixa de pirose e constipação
-> Alterações hepáticas e pancreáticas relacionam-se ao metabolismo energético;
-> O aumento do volume uterino provoca o desvio do estômago e do apêndice para
cima e para a direita, e os intestinos para a esquerda.
Sistema respiratório
-> Ingurgitamento e edema da mucosa nasal, com aumento das obstruções nasais,
epistaxes e rinite durante a gestação; o edema da mucosa também atinge a laringe
e a faringe, diminuindo o lúmen das vias e dificultando possíveis intubações
orotraqueais.
-> Elevação do diafragma em 4 cm e maior capacidade de excursão em 2 cm; A
amplitude do movimento do diafragma se reduz ao longo da gestação pelo
aumento no volume abdominal.
-> Aumento da circunferência da caixa torácica em 5 a 7 cm e 2 cm no diâmetro
ântero-posterior.
-> Redução da capacidade pulmonar total em 200mL pela elevação do diafragma
em razão da redução do volume residual.
-> Aumento da FR e consumo de O2
Sistema renal/urinário
-> O aumento da volemia e a redução da resistência vascular periférica provocam o
aumento no fluxo plasmático glomerular (de 50 a 80%) e aceleração do ritmo de
filtração glomerular (entre 40 e 50%) no final do primeiro trimestre.
Mariana Alencastro
Turma XVII
-> Modificação da osmolaridade sanguínea com a ativação do sistema renina
angiotensina-aldosterona e redução do limiar de secreção do ADH;
-> Maior filtração de sódio e água no glomérulo → compensação pela maior
reabsorção tubular desses elementos;
-> Modificações na função renal.
Sistema imunológico
-> Aumento sérico dos leucócitos mas com função diminuída
Alterações clínicas
-> Os principais sintomas que levam essas pacientes a procurar uma unidade de
saúde são: atraso menstrual, fadiga, mastalgia, aumento da frequência urinária e
náuseas/vômitos matinais. No exame físico, várias alterações estão presentes e uma
série de sinais podem ser observados durante a inspeção, palpação, toque vaginal e
ausculta.
-> Sinais de presunção:
● Atraso menstrual: superior a 10-14 dias; sinal cardinal da gestação precoce.
● Alterações clínicas: náuseas, vômitos, tonturas, sialorreia, alteração no
apetite, aumento da frequência urinária e fadiga.
● Modificações mamárias: aumento do volume das mamas, hipersensibilidade
mamária, tubérculos de Montgomery (glândulas sebáceas hipertrofiadas que
surgem nas aréolas primárias), saída de colostro pelas mamas, aparecimento
da rede venosa de Haller (aumento da vascularização mamária), sinal de
Hunter (aumento da pigmentação do mamilo, levando à perda da definição
areolar).
● Alterações Cutâneas: estrias, melasma, linha nigra, sinal de Halban (aumento
da lanugem nos limites do couro cabeludo).
● Aumento do volume abdominal
Mariana Alencastro
Turma XVII
-> Sinais de probabilidade:
● Sinal de Piskacek: crescimento assimétrico do útero (perceptível durante a
palpação abdominal)
● Sinal de Jacquemier: hipervascularização da vulva (coloração violácea
vulvar). Arroxeamento da mucosa vaginal e colo
● Sinal de Kluge: hipervascularização da vagina e colo uterino (cianose vaginal
e cervical)
● Sinal de Osiander: pulsação da artéria vaginal (perceptível ao toque vaginal)
● Sinal de Hegar: amolecimento do istmo cervical, útero com consistência
elástica
● Sinal de Nobile-Budin: preenchimento do fundo de saco pelo útero gravídico
(perceptível ao toque bimanual)
● Regra de Godel: amolecimento do colo uterino (perceptível ao toque vaginal)
● Sinal de Puzos: rechaço uterino ao toque vaginal, mas não se usa mais
-> Sinais de certeza
● Ausculta de batimento cardíaco fetal (BCF): detectados pelo sonar a partir da
12a semana e pelo Pinard a partir da 20a semana de gestação.
● Detecção do movimento fetal

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