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Orçamento e Controle de Obra

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III período – Curso Técnico em Construção Civil
Notas de Aula 
Gerenciamento e Planejamento de Obras II
Allyne Rodrigues Ribeiro
Objetivo da Disciplina:
A partir dos conceitos já apresentados e estudados no módulo anterior, Gerenciamento e Planejamento de Obras I, aplicar o Gerenciamento e Planejamento de Obras nas mais diversas situações utilizando as técnicas já estudadas naquele módulo e também ferramentas computacionais (tais como o MS-Project) a serem estudadas neste semestre. 
Também Desenvolver habilidades pessoais / profissionais específicas e necessárias a uma gestão de empreendimento (obra).
Desenvolver métodos efetivos para Planejar, Executar, Controlar e Encerrar uma obra fazendo gestão dos recursos disponíveis e custos previstos, método este que utiliza de tabelas, filtros, relatórios e gráficos, análise financeira do projeto e coleta de informação. 
Apresentar uma visão geral da EAP - Estrutura Analítica do Projeto, os fatores a serem considerados e os passos para a preparação desta estrutura.
Desenvolvimento da curva ABC, desde a criação da lista de atividades até a utilização de recursos e emissão de relatórios. 
Ementa da Disciplina:
Desenvolver e executar um Plano Gerencial completo (desde o orçamento até a entrega definitiva da obra). Aplicando todos os itens estudados no módulo anterior.
Executar o projeto a partir de uma Carta Convite (fictícia), levando em conta todos os itens a seguir:	Identificar Necessidades; Analisar o Projeto (fictício); Quantificar e temporizar cada elemento – Material; Mao de Obra; Verificar peculiaridades; Definir Escopo; Criar Estrutura Analítica do Projeto (EAP); Definir cronograma a partir da EAP; Seqüenciar atividades; Estimar duração das atividades; Desenvolver Cronograma; Definir Custo; Organizar fluxo de material; Selecionar máquinas e equipamentos convencionais utilizados na construção civil; Conferir subsídios suficientes para controlar a execução de projeto tais como Métodos de supervisão de equipe e execução de projeto, Modelos de classificação de fornecedores, Métodos de avaliação de produtividade, Dimensionamento de equipes de trabalho, Experiências em implantação de infra-estrutura do canteiro de obras, Modelos de memoriais descritivos e relatórios, Estudo sobre Custos diretos e indiretos, Custo de equipamentos, Composição de custos do salário. Análise detalhada de planilha de BDI; Estudo de Normas Técnicas Pertinentes; Estudo de Código de Obras; Importância da Ergonomia e sua relação com a produtividade.
Requisitos do profissional (ou habilidades a serem desenvolvidas):
Comunicar-se de maneira clara e objetiva; Ser organizado em seu posto de trabalho.
Metodologia de Ensino:
Aulas Teóricas; Notas de Aulas; Visitas Técnicas
Objetivo profissional da turma:
Agregar valor profissional através do Aprendizado; Melhorar a qualidade do trabalho;
Garantir Cumprimento de prazo; Trabalhar com Segurança; Otimizar Custos da obra;
Garantir posição no mercado competitivo.
Bibliografia:
NETTO, Antônio Vieira. Como Gerenciar Construções. São Paulo: Pini, 1988.
SOUZA, Roberto de. Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras. São Paulo: Pini, 1996.
GEHBAUER, Fritz. Planejamento e Gestão de Obras. Curitiba: Cefet – PR, 2002.
TCPO Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos é a mais completa e atualizada fonte de informações para elaboração de custos de obras de construção civil no Brasil – PINI Editora.
SANTOS, Adriana de Paula Lacerda; JUNGLES, Antonio Edésio. Como Gerenciar as Compras de Materiais na Construção Civil – 1ª edição PINI. 
NOCÊRA, Rosaldo de Jesus. Planejamento e Controle de Obras com o MS Project 2007 – 1ª Edição - Editora: Rosaldo de Jesus Nôcera.
Bibliografia Complementar
Normas Técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) relacionadas;
Notas de Aula;
Revista Téchne, Ed. PINI;
Revista relacionadas;
Sites Sugeridos:
www.piniweb.com.br 
www.webcalc.com.br 
Curriculum Resumido de Allyne Ribeiro
 
Engenheiro Civil pela UFU (2005), Mestre em Engenharia Civil pela UFU(2009)
Trabalho como Engenheira de Planejamento e Orçamento
Principais Obras:
Usina Goiasa – Goiatuba-GO (2007/2008)
CSA – Itaguai-RJ (2008)
Projetos Águas Limpas – Grande Vitória-ES (2008/2009)
Alumar – São Luiz Maranhão –MA (2009)
Ambev – Uberlândia (2009)
Expansão Center Shopping – Uberlândia (2009)
						
ORÇAMENTO DE OBRA
INTRODUÇÃO
Desta forma, me parece que a melhor forma de se identificar à solução para o orçamento, planejamento e controle de obras é um conjunto de sistemas interagindo e que chamaremos Sistemática de Orçamento, Planejamento e Controle de Obra.
Embora exista norma técnica (NBR-12721) sobre o assunto ORÇAMENTO, falta ainda muito conhecimento e rotina a respeito para que se possa formar um único algoritmo para sua solução global.
Desta forma ao longo deste trabalho iremos discorrer sobre as diversas soluções obtidas pelos sistemas, muitas vezes se interligando ou completando-se para permitir aquela imagem ainda do futuro de orçamento de obra, de planejamento e do controle de obra, de que ao apertar-se uma tecla irá sair uma listagem que venha a solucionar todas questões da valoração, do planejamento e do controle de obras 
Projeto 
Definição Geral
O projeto, desenvolvido a partir de definições técnicas, deve ser considerado durante toda a fase da obra, desde o orçamento.
Tipologia Construtiva: 
A proposta arquitetônica, especificações e métodos construtivos adotados podem ser questionados, porem a modificação só deverá acontecer mediante a aceitação formal entre as partes – Cliente, Contratado, Autor do Projeto e Fiscalizador.
Responsabilidade Técnica: A executora devera contar com profissional habilitado, que recolhera as taxas no CREA fazendo suas Anotações Técnicas - ART de execução da obra.
Estrutura: Para a estrutura deve-se considerar a condição do solo onde ocorrera a construção, que nesta situação e solo de boa qualidade, não necessitando maiores cuidados. 
Destinação de Esgotos: 
Como solução de destinação de esgotos, opta-se pela ligação da edificação à rede de
Esgotos publica;
Orçamento: 
E preciso preencher planilha para que o orçamento seja cumprido, recomendamos que seja elaborada planilha específica.
Padrão de Acabamento Adotado: 
Seguir as especificações contidas no memorial descritivo podendo ajustar conforme o padrão definido para a obra. 
Memorial Descritivo: 
Descreve os métodos construtivos a serem utilizados e o padrão de acabamento para a construção de residência unifamiliar. Conforme a seguir.
Canteiro de Obras: A empresa executora das obras será responsável pelo fornecimento do material necessário à implantação das unidades, assim como pela mobilização, manutenção e desmobilização do canteiro de obras.
Após a conclusão das obras a área de instalação do canteiro deverá estar nas condições idênticas às encontradas. Sem ônus ao contratante.
Todos os serviços preliminares não previstos, como: instalações provisórias de energia e água, proteção do meio ambiente no entorno da obra e outros serão de responsabilidade da empresa executora, realizados com material próprio e sem ônus para o contratante.
Serviços Preliminares: Os lotes que receberão a edificação devem estar limpos, concluídas as obras de terraplanagem quando estas forem necessárias.
* As edificações não deverão ser construídas sobre aterros e solos que não apresente condições mínimas exigíveis de suporte para a obra;
* Raspagem e limpeza manual do terreno – executada antes da locação da obra deverá ser retirada a vegetação existente, restos de materiais e demais empecilhos para a execução das mesmas;
* Locação da Obra – executada com gabarito de madeira nas dimensões de projeto. Deverá ser afixada Placa de Obraspadrão do programa em local de boa Visibilidade, segundo modelo definido pela CAIXA.
Estrutura: A estrutura é composta por baldrame, viga de travamento após a ultima fiada da alvenaria e laje sobre o banheiro e circulação.
* Escavação Manual – As cavas de fundações deverão ser executadas nas dimensões mínimas de 40x25cm, niveladas e ter os fundos apiloados com maço de 30kg;
* Fundação direta – executada sobre lastro de concreto magro com 5cm de espessura, será composta por vigas baldrame executadas com blocos de concreto tipo calha (14x19x39cm), cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm, conforme projeto. Após execução da fundação, esta deverá receber pintura impermeabilizante em 2 demãos;
* Reaterro e Aterro Interno – O reaterro consiste na reposição do material escavado, complementando os vazios deixados pelos elementos estruturais e o aterro interno consiste numa camada de nivelamento e preparação para execução do contrapiso. O material de reposição deve estar isentos de detritos e ser apiloado em camadas de 20cm de altura, em umidade ótima para compactação. Caso o material escavado não seja de boa qualidade, o reaterro deverá ser executado com material escolhido de jazida próxima.
O aterro interno deverá ser executado com areia para aterro, visando diminuir o efeito de capilaridade da água do solo abaixo da residência e com isso, os danos decorrentes da umidade do terreno; 
* Viga de Travamento – Será executada na última fiada da alvenaria viga de travamento (respaldo), constituída por bloco de concreto tipo calha (9x19x19cm), cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm;
* Laje – Será executada laje pré-moldada para forro no banheiro e circulação da edificação, espessura de 8cm, com lajotas e capa de concreto estrutural de 2cm;
* Concreto – A preparação do concreto deverá atender aos parâmetros definidos por norma, de maneira a atingir a resistência mínima de 20Mpa, cabendo à fiscalização da obra, sempre que ocorrer dúvidas, solicitar provas de carga para avaliar sua resistência e qualidade.
O cimento a ser utilizado deverá ser de boa qualidade, novo e ser condicionado em obra, quanto necessário, segundo as recomendações de norma. O agregado graúdo a ser utilizado na mistura deverá ser proveniente de britagem de rocha sã, isento de resíduos e materiais pulverulentos.
A água destinada ao concreto deverá ser limpa e isenta de matéria orgânica;
Lançamento do Concreto – O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim desse e o início do lançamento, um intervalo de tempo superior à duas horas.
Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto, sendo que a altura de queda livre não poderá ultrapassar 2,00m. O sistema de transporte do concreto deverá permitir o lançamento direto, evitando depósitos intermediários e o adensamento deverá obedecer a todos parâmetros de norma.
Alvenaria: será composta por painéis de blocos de concreto (9x19x39cm) conforme projeto de paginação das paredes, assentados com argamassa de cimento, cal e areia 1:0,5:8. Junto aos vãos das Janelas deverá ser executada contra-verga com blocos de concreto tipo calha (9x19x19cm), cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm. 
Para os vãos das portas deverá ser executado verga nas mesmas especificações.
Os vãos das janelas deverão ser executados conforme projeto e foram programados para estarem com o vão superior junto à viga de travamento (respaldo), economizando a colocação da verga.
Os blocos utilizados deverão apresentar boa qualidade, arestas vivas, sem trincas. As juntas deverão ter no máximo 12mm, rebaixadas a ponta de colher, permanecendo perfeitamente colocados em linhas horizontais contínuas e verticais descontínuas.
Esquadrias: portas em madeira, com acabamento em pintura de esmalte sintético, conforme especificações abaixo:
* Cozinha e sala receberão portas almofadadas em madeira, com e= 3,5cm, fechadura de latão cromado;
* Quartos e banheiro receberão portas em madeira compensada liso, com e= 3,5cm, fecho com tarjeta.
Janelas de alumínio anodizado fosco, com dimensões conforme projetos e as especificações abaixo:
Sala e quartos receberão janelas de correr em duas folhas;
* Cozinha receberá janela tipo maxim-ar com duas bandeiras;
* Banheiro receberá janela tipo maxim-ar com uma bandeira.
Cobertura: O telhado, com inclinação e dimensões previstas em projeto, será executado em telha cerâmica tipo plan, assentadas atendendo às exigências da especificação do fabricante. O madeiramento obedecerá às normas da ABNT, todas as peças da estrutura deverão ser de parajú ou ipê, devidamente aparelhadas, sem apresentar rachaduras, empenos e outros defeitos e seus encaixes serão executados de modo a se obter um perfeito ajuste nas emendas.
Revestimentos: A edificação receberá chapisco com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, espessura de 0,5cm e reboco tipo paulista com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:2:8, espessura de 2,0cm nas paredes internas, externas e no teto da laje do banheiro.
As áreas molhadas receberão azulejo 20x20cm, assentado com argamassa colante, junta a prumo, incluindo rejuntamento com argamassa industrializada no banheiro e cozinha até 1,60m de altura e junto ao tanque numa área de 60x60cm.
A edificação receberá forra de PVC branco instalado em estrutura de perfis metálicos, incluindo roda forro.
Pisos e Pavimentos: O piso da edificação será executado com caimento mínimo de 3cm no banheiro, em direção ao ralo e 1 cm na cozinha, em direção a porta externa.
* Lastro de Concreto – deverá ser executado lastro de concreto para contra piso FCK 10 Mpa, na espessura de 6cm;
* Calçada – Ao redor da edificação deverá ser executada calçada de proteção em concreto magro, com espessura de 5cm e largura de 60cm, conforme projeto;
* Acabamento – piso cerâmico esmaltado linha popular 33x33cm PEI 3, assentado com argamassa colante, incluindo rejuntamento com argamassa industrializada e regularização de base com espessura de 2,5cm.
Instalações Hidrossanitárias: As instalações hidráulicas, de esgoto e água pluvial obedecerão às especificações contidas na planilha, bem como às normas da ABNT referentes, nas quantidades especificadas em projeto, serão instalados os seguintes equipamentos:
* Cozinha – Bancada de pia em mármore sintético com dimensão mínima de 1,20m, torneira de parede plástica ½ “, válvula plástica 1” com tampa, sifão plástico (tubo flexível);
* Serviço – Colocação de tanque em PVC ou mármore sintético, externo a casa, fixado pela parede e torneira idem a da cozinha;
* Banheiro – Lavatório e bacia sanitária em louça branca, caixa de descarga, chuveiro plástico com cano, torneira plástica para lavatório, ralo sifonado com fecho hídrico igual ou superior a 5cm, com grelha plástica.
Instalações Elétricas: Deverão ser executadas nas quantidades previstas em planilha e de acordo com normas pertinentes da ABNT.
Pintura: A edificação receberá pintura Látex PVA, 2 demãos, sobre uma camada de selador nas paredes internas e teto da laje do banheiro, pintura Látex acrílica em duas demãos sobre uma camada de selador para as paredes externas. As portas receberão pintura em esmalte sintético, duas demãos sobre uma demão de fundo nivelador.
Vidros: Serão aplicados vidros fantasia canelado 4mm em todas as esquadrias, utilizando-se para fixação massa própria.
Limpeza Final: Deverá ser removido todo entulho do terreno, limpos e varridos os acessos. As pavimentações destinadas a polimentos e lustração deverão ser polidas e lustradas em definitivo. As superfícies de madeira deverão apresentar perfeito estado e acabamento. Será removido qualquer detrito ou salpico de argamassa endurecida nas superfícies das alvenarias e equipamentos, todas as manchas de tinta deverão ser cuidadosamente removidas, os vidros devem estar limpos assim como as esquadrias.
Fundação: Fundaçãodireta tipo baldrame, composta com blocos tipo calha e blocos de concreto, cheios de concreto armado.
Alvenaria: Painéis de blocos de concreto (9x19x39cm), assentados com argamassa de cimento, cal e areia 1:0,5:8.
Esquadrias: Portas externas em madeira de lei maciça com almofadas, acabamento em esmalte, fechaduras de latão cromado, com maçanetas.
Portas internas lisas de compensado, pintadas com esmalte sintético.
Janelas e básculas em madeira de lei e pintura em esmalte sintético.
Cobertura: telhas cerâmicas tipo PLAN, sobre estrutura de madeira de lei sem tesoura.
Piso: Cimentado liso para toda edificação e calçada de proteção em cimentado áspero.
Instalações Hidráulicas: Caixa d’água em fibra de vidro 500l, vaso e lavatório em louça branca, bancada de pia e tanque em mármore sintético, torneiras de plástico.
Instalações Elétricas: Eletrodutos em PVC, disjuntores termo-magnéticos, condutores em cobre com isolamento 750V, tomadas e interruptores de embutir.
Revestimentos: Reboco paulista com espessura de 2cm nas paredes externas e internas. Azulejos 20X20cm no banheiro, cozinha e junto ao tanque.
Pintura: Pintura interna em PVA Látex e externa em tinta acrílica.
Piso: Piso cerâmico padrão popular e calçada de proteção em cimentado áspero.
 LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES
OBJETIVO
Ao recebermos um projeto, será nosso objetivo calcular as medidas lineares, de superfície e de volumes ou , saber em seus serviços , quantos Ml , M2, M3 , Kg e UN estarão decompostos seus elementos.
(1)Genérico
 
METODOLOGIA
Tendo como base, os projetos, memoriais descritivos:
1. O primeiro passo será a analise dos desenhos e seus memoriais descritivos.
2. Em seguida, as identificações dos serviços e suas dimensões.
Basicamente nesta etapa é que será dada a FORMA do orçamento,é bastante conhecido a conceito de que um bom orçamento se fundamenta num bom levantamento de quantidade.
É conveniente ressaltar que o detalhamento das quantificações dependerá do tipo de projeto, ou seja ,as informações de quantidades serão proporcionais ao seu detalhamento.
Projetos tipo "prefeitura" e anteprojetos demandarão maiores ajustes, ajustes estes que irão sendo confirmado a medida que os projetos sejam mais detalhados.
Em todos os casos, independentemente de seu estagio de projeto iniciaremos com o conceito de “CHECK-LIST”.
O "CHECK-LIST" (nome dado para efeito didático, muito semelhante ao check-list dos aeronautas antes de suas decolagem) servirá para identificar etapas principais da obra, a fim de orientar-nos de termos quantificado a maioria de seus elementos.
Assim para obras em prédios os principais itens são:
 1 - Instalação de Canteiro
 2 - Serviços Gerais
 3 - Movimento de Terra
 4 - Fundações e Infra-estrutura
 5 - Estruturas
 6 - Alvenarias
 7 - Instalações Hidráulicas
 8 - Instalações Elétricas
 9 - Esquadrias de Madeira
10 - Esquadrias Metálicas
11 - Revestimentos Internos
12 - Revestimentos Externos
13 - Forro
14 - Impermeabilizações
15 - Pavimentações Internas
16 - Cobertura
17 - Vidros
18 - Pintura
19 - Pavimentação Externa
20 - Elevadores
21 - Equipamentos
22 - Diversos
23 - Limpeza
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE QUANTIDADES
OBJETIVO
Transformar em um único quadro, todas as informações, levantadas,de tal forma, visualizar o conjunto de dados, fornecer condições das verificações das “dicas”, e principalmente, possibilitar ao orçamentista um quantitativo , que sirva igualmente para o pessoal de obras.
O objetivo deste quadro é possibilitar que as quantidades nele expressas, sejam auto-explicativas, evitando as analises das planilhas auxiliares.
METODOLOGIA
A partir das planilhas auxiliares, o tendo-se o plano de contas já definido, pois já foram feitos os levantamentos, distribui-se, todas as quantidades:
1.Na horizontal, as, dependências, ou andares ou prédios
Na vertical, os itens do plano de contas e suas medidas,
2. Considere sempre que a itimização adotada de quantidade deverá ser compatível com o mesmo “idioma” usado pela organização para serviços e insumos/recursos e verbas
3. Ao itimizar os itens do quadro de quantidades, leve em consideração às condições de planejamento e controle de obra.
4. Utilize as unidades de serviço usuais da organização.
(7)Exemplo:
O preenchimento deste QDQ, poderá ser feito por planilhas auxiliares, como na atualidade , levantando as quantidades por DESENHOS ASSISTIDOS POR COMPUTADOR, (os sistemas CAD´s).
PLANILHAMENTO DE QUANTIDADES
OBJETIVO
Estruturar o orçamento de maneira à obtenção dos valores por etapa por serviço e global da obra. Alguns sistemas informatizados particularizam esta fase de serviço, daí estarmos dando este enfoque especifico, quando, no entanto estamos trabalhando em planilhas eletrônicas, este passo, já esta feita quando preenchemos o Q.D.Q. 
Porém as observações abaixo são também pertinentes com uso de planilhas eletrônicas.
METODOLOGIA
1. É nesta fase dos serviços que irão ser utilizados as informações do levantamento quantitativo, base de dados de serviços e base de dados de recursos/insumos, portanto é a estruturação a do planejamento e controle de obra.
2. Considere sempre que a base de dados de quantidade é uma personalização das bases de dados de serviços e insumos/recursos.
3. Ao criar a base de dados de quantidade leve em consideração às condições de planejamento e controle de obra.
4. Verifique a correspondência das unidades da base de dados de serviços, e os levantamentos quantitativos.
Embora os sistemas atuais permitam a itimização dos orçamentos é conveniente que na base de dados de quantidades seja preenchida seguindo uma rotina de andamento de obra. Ao estruturarmos a base de dados de quantidade, já estamos com as bases de dados de serviços e insumo sem uso.
Significa, portanto que teremos que administrar as informações de plantas (levantamento quantitativo) e base de dados (listagem de serviço).
.
Assim se seguirmos o exemplo da NB12721 vamos codificar dentro das etapas:
 1- Serviços iniciais
 2- Serviços preliminares
 3- infra-estrutura, etc
Ao seguir o Departamento de Obras do Estado
 1- Serviços preliminares
 2- Movimento de terra
 3- Fundações, etc.
ou se seguirmos a CEF
 1- Serviços preliminares
 2- Fundações
 3- Estrutura, etc.
ou ainda se seguirmos a etapa de conta
 1- Projeto
 2- Análise de solo
 3- Análise de custo, etc.
( consultar bases de dados de serviços e quadro de distribuição de quantidade (QDQ)
modulos I e Modulos II)
Diferentemente da base de dados de serviços, na qual, tínhamos sugerido tentar não repetir serviços dentro de uma mesma etapa, nesta fase de quantidade é conveniente e espelharão a realidade dentro das planilhas de quantidade as repetições de serviços dentro das etapas.
Por exemplo, poderá acontecer que no item fundações, existam paredes, e, portanto dentro da etapa fundações haverá necessidade de codificar serviços parede, isto não significará que se esta estimando serviço na base de dados de serviços, mas que, nesta obra haverá paredes na etapa fundação e na etapa de alvenaria.
Recomendo sistematizar as informações com os seguintes campos:
1- Identificação da obra
2- Código ou especificação da obra, como metragem, cidade, etc
3- Indicação seqüencial das folhas
4- Nome da obra
5- Local da obra
6- Códigos de etapas e serviços
7- Quantidade dos serviços
Ao usar as planilhas de quantidade estaremos fazendo a relação serviços/quantidade/etapa.
A codificação deverá ser da base de dados de serviços e a quantidade das planilhas dos levantamentos.
Desta forma os sistemas desenvolvidos possibilitam emissão de listagem de orçamentos que possuam pelo menosas seguintes informações;
 - etapas de serviços
 - especificação dos serviços
 - quantidades
 - preços unitários
 - material
 - mão-de-obra
 - total por serviço
Permitindo a informação com o uso ou seu BDI; preço global e preço por etapa.
PLANILHA DE ORÇAMENTO
 Neste momento de nossos serviços, temos em mãos, se estivermos trabalhando com sistemas, nossas bases de dados de insumos (materiais, mão de obra e serviços) , nossa base de dados de composição (seus índices de utilização) e para elaboração de um orçamento, só restará colocarmos no sistema os serviços e suas quantidades e multiplicadores de custo, tipo BDI.
 Quando no entanto estivermos trabalhando em planilhas teremos que recorre as informações obtidas de:
Quantidades (quadro de distribuição de quantidades)
Composição de preços unitários ( C.P.U)
Temos condição de montar uma Planilha orçamentária de custo.
Vamos recordar o que foi informado no Quadro de Distribuição de Quantidades.(QDQ)
 Quantidades
 Serviços Unidades
CODIGOS
E, lembrarmos que uma planilha de preço nada mais é que 
 Preço do serviço = Quantidade X Preço Unitário 
Multiplicados e somados tantas vezes quantos forem os serviços que foram quantificados.
Bastaria incluir preços unitários a estas informações, que teremos uma planilha de custo. E, observe que usando da tecnica do QDQ, poderiamos ter orçamentos por andar .
E de onde conseguir estes preços?. Aqui é que começa a decisão de usar ou não sistemas de orçamento informatizado.
Se, nosso problema é uma única obra, e quisermos obter uma ordem de grandeza, as informações destes preços virão de diversas fontes, planilhas de órgãos, onde já fornecem os preços (houve um trabalho de coleta de insumos, elaboração de cpu, e, foi emitido este preço para consulta).
Poderão ser consultados revistas, ou fornecedores, montando-se assim os preços dos serviços.
Como estamos tendo as informações de quantidade em planilha excel, com um pouco de pratica de operação de planilha, insere-se uma coluna com as informações de preços ao lado da coluna de quantidade , e , numa coluna seguinte, fazendo-se o produto da quantidade pelo preço vamos obter preço por serviço.
Se, na obtenção destas informações , estes preços vierem separados, em material e mão de obra, bastaria incluir estas informações ao lado das quantidades.
Se, inclusive obtermos informações de preços de serviços/ equipamentos, igualmente poderão acrescentar à planilha. 
Não há diferença na aparência de uma planilha executada em excel e uma planilha executada por sistema .
(11)
Mas, quando estamos trabalhando com as bases de dados já estabelecidas, existe a possibilidade de "estudar" mais os orçamentos.
Com o uso da informática na orçamentação, as composiçoes já estao armazenadas nos bancos de dados, os insumos já estao cotados( daí a necessidade de estarmos constantemente atualizando-os) , os sistemas farão as contas e os totais são obtidos rapidamente, podendo assim simular situações, com mudanças de preços, coeficientes ou mesmo quantidade ,operações estas trabalhosas e arriscadas quando trabalhamos com planilhas(memsos lincadas).
Estas simulações quando trabalhamos com bases de dados e sistemas são possíveis e recomendáveis pois o tempo médio de uma listagem de um prédio é de 5 a 10 minutos.
Além do orçamento propriamente dito. O sistema de orçamentos tem sido direcionado a emitir listagem com informações úteis ao nível de complementação, acionando-se as informações já cadastradas.
São já usuais as seguintes listagens:
A) Listagem de composições de serviços; neste relatório é apresentado:
 - caderno de serviço
 - código de serviço
 - código dos insumos
 - nomes dos insumos
 - coeficientes dos insumos na composição
 - Totais de materiais/equipamentos
 - Totais de mão de obra
 - Leis sociais
 - BDI
 - Custo unitário de serviço (9)
B) Listagem resumida das composições de serviços.
Nestes relatórios são apresentados:
- nome e código dos serviços
- preços de materiais/equipamentos
- preços de mão de obra
- preço global
Estas listagens têm sua utilidade na ornamentação no sentido de serem indicativas e orientativas para orçamentos expedidos.
(11)
Curvas ABC
 Nestas listagens são apresentados
 - Unidade
 - Quantidade
 - Preço unitário
 - Preço global
 - Percentual de participação do insumo no orçamento global
 - Percentual de participação acumulado de cada insumo no orçamento global.
Esta listagem é considerada uma das ferramentas mais importantes na análise do orçamento, pois, permite avaliar quais os insumos de maiores "pesos" na obra em análise.
Daí resultando uma análise de maior cuidado no preço e já orientando para a necessidade de acompanhamento em campo.
(12)
D) Curva ABC dos Serviços
Analogamente apresenta o percentual de participação de cada serviço. Também uma ferramenta de análise de grande valia para identificar-se levantamentos, preços e metodologia executiva.
(12) 
E) Orçamento por Etapas 
Listagem de orçamento resumida aonde é emitido somente os totais por etapa. Em muitos sistemas além dos valores, apresenta-se também o percentual de cada etapa em relação ao total da obra. Estas informações são úteis para avaliar os percentuais básicos nos prédios. Com estas listagens, pode-se então simular, recalcular e elaborar um orçamento mais próximo do real com as informações mais detalhadas.
(11)( 052 Orçamento Geral Modelo)
BDI Bonificação das Despesas Indiretas
Bonificação das Despesas Indiretas é a expectativa do resultado (lucro, também chamado Beneficio ou Bonificação) incluso o valor das despesas indiretas decorridas da execução de um determinado serviço ou obra.
As despesas indiretas incidem diretamente sobre custo das obras ou serviços.
E, vamos considerar que o lucro seja incidente sobre o preço de custo (embora hoje, estudos que o lucro liquido seja incidente sobre o preço de venda).
Assim,
PV=PC*BDI
Como até agora foram feitos todos os estudos para obter o PC, vamos analisar os pontos que incidem sobre este valor para formar o PV.
Vamos enfocar o BDI sob o ponto de vista de obras publicas e obras privadas.
Inicialmente analisaremos o DI
DESPESAS INDIRETAS
Conceito
São os custos, incidentes sobre uma obra, que não estão contemplados no orçamento direto.
Com este conceito, abrangemos um universo de tópicos, e para que seja viável sua análise, classificaremos para, 
OBRAS PÚBLICAS
Despesas com:
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
CANTEIRO DA OBRA
FINANCEIRAS
IMPOSTOS E TAXAS
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
Diretoria e secretarias
Suprimentos e Compras
Financeiro, incluindo Tesouraria e Contabilidade
Jurídico
Recursos Humanos
Planejamento e Orçamentos
Comercial
Apoio e Deposito
Despesas de instalação do Escritório Central
Seguros do Escritório Central e Deposito
Taxas para funcionamento
Material de consumo (limpeza, higiene, escritório).
Consumo de energia, água, telefone etc.
Estes custos incidem na obra, pois a operação de uma empresa que tem em sua sede, uma estrutura montada para atender TODAS as obras em andamento é um custo que deverá ser reembolsado pela obra.
A valoração destes custos deveria ser enfocada em função do faturamento anual da empresa, porem nem sempre estes dados estão disponíveis no momento de estabelecer-se o DI.
 Desta forma, usualmente rateia-se os custos acima do escritório central para a obra. 
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
Pessoal 
Engenheiro Residente
Mestre de Obras
Encarregado Administrativo
Encarregados (carpinteiro, armador,pedreiro etc).
Apontador
Almoxarife
Segurança da obra
Vigia /Porteiro
Serventia para Manutenção do Canteiro
Estes custos incidem na obra, pois são necessários para o seu andamento, independentemente do pessoal do escritório ou dos executantes (oficiais e serventes), são os serviços de dirigir o trabalho dos operários de acordo com as normas e memoriais de execução.
Fiscalizar a qualidade dos serviços em andamento.
Fiscalizar a produtividade dos operários.
Contabilizar os consumos de material e mão de obra.
Controlar a presença através de sistema de pontos.
Documentar os acontecimentos do dia a dia através de diário de obra.
Controlar os estoques.
Providenciar os materiais no tempo certo de uso.
Estes serviços são executados por uma equipe que trabalha no canteiro de obra.
Sua estrutura operacional será função do porte da obra, seu prazo, complexidade, distância da Sede e exigências do Contratante.
CANTEIRO DA OBRA
Implantação
Construção Complementar
Vias e Circulação
Desmobilização
Equipamentos de pequeno porte e ferramentas 
(betoneiras, magotes, carrinho de mão, girica, furadeiras, etc).
Equipamentos 
(gruas, torres, serras circulares, maquinas de cortar ferro etc).
Equipamentos de proteção individual
Equipamentos contra incêndio
Consumo de energia
Consumo de água
Consumo de combustível e lubrificante
Despesas com comunicação
Material de consumo (escritório, limpeza, higiene).
Transporte
Alimentação
Usualmente as instalações provisórias não são custos diretos, pois não são bens vendidos ao Contratante, assim, abrigos de madeiras, tapumes, acessos montados pela Construtora para apoio administrativo durante as obras e depois desmontadas e recolhidas na sua conclusão são despesas indiretas do Construtor.
Há exceções, portanto, antes de calcular este item convém analisar a planilha de custo direto, quando a Contratante expressamente pagará por alguns destes itens, ocasião em que se deva abater dos custos indiretos aqueles que estejam no direto.
Convém ressaltar que nas obras a entrega, o transporte de materiais e a mão de obra de obra que diariamente alimenta as obras é que incidem nestes custos.
Hoje, as comunicações são vitais para o andamento ótimo das obras, estas comunicações são
Feita eletronicamente ou via voz por radio comunicação, e estes custos incidem em todos os serviços da obras.
FINANCEIRAS
Despesas financeiras de capital de giro
E a remuneração do capital de giro necessário para a aquisição dos insumos.
E um empréstimo contínuo ao cliente durante o mês para recebimento por ocasião da fatura.
Caso haja adiantamento, a situação deveria reverter.
IMPOSTOS E TAXAS
 Confins................................ 2% sobre o faturamento
 Contribuição Social...……… 1% sobre o faturamento
 PIS....................................... 0,65% sobre o faturamento
 ISS....................................... de 2 a 5% sobre o faturamento
 IRRF.................................... +/- 2,5 % sobre o faturamento
É importante considerar que o ISS tem incidência sobre a RECEITA (FATURAMENTO) ABATIDA AS DESPESAS COM Mão DE OBRA DE TERCEIROS (ISS recolhido por sub empreiteiros) E DO MATERIAL GASTO, portanto, é conveniente quando da análise destas taxas e impostos incidentes, considerar, se possível na época do orçamento este diferencial, que por vezes poderá chegar a 50% do valor devido do ISS.
LUCRO
O lucro de uma determinada obra é o resultado financeiro positivo resultante da diferença entre
Todas as receitas e das despesas da obra.
Este valor, após o recolhimento do Imposto de renda é o lucro da Empresa, ou sua remuneração.
Toda a empresa comercial visa o lucro, e, portanto este é o “B” do BDI.
Não entramos no estudo econômico deste assunto, pois, não é o enfoque deste curso e, portanto, consideramos que o orçamentista assessorado por aqueles que detém estas informações, definam este item.
Convém relembrar nesta oportunidade que:
O BDI é um multiplicador sobre TODOS os serviços, e, portanto o bom senso deverá imperar no seu dimensionamento.
(13)
Além das informações acima, relaciono abaixo um “check-list” das Despesas Indiretas, de obras empreitadas, pois considero conveniente seu detalhamento, objetivando não esquecer alguns dos itens no momento de montar o DI de uma obra.
OBRAS EMPREITADAS
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
Pró Labore
Salário do escritório
Aluguel da sede
Aluguel do Deposito
Despesa de
 Água
 Luz
 Telefone
Taxas e Licenças de funcionamento
Material de Escritório
Material de limpeza
Manutenção de Maquinas e utensílios de escritório
OBRA
Documentação para obtenção de cadastro
De personalidade jurídica
Capacidade Técnica
Idoneidade Financeira
Cadastro
Aquisição de Edital
Elaboração da proposta e entrega
Planejamento executivo da obra
Composição de preços unitários/elaboração da planilha
Preparação e apresentação da proposta
Caução em títulos da DIVIDA publica
Reprodução da proposta
Visita ao local da obra
Preposto para participação em licitação
ADMINISTRAÇÃO LOCAL
Contrato
Assinatura do contrato
Caução p/ assinatura do contrato
Caução complementar 
Preposto com procuração
Anotação de Responsabilidade Técnica
Cronograma Físico-Financeiro
Copias dos documentos contratuais
EXECUÇÃO DAS OBRAS
Matricula da obra no ISS
na Prefeitura
Placa da obra; da Empresa
do Contratante
Identificação dos veículos
Identificação do Pessoal
Licença para desmatamento de vegetação
Instalação de Canteiro de obras
Ligação de Concessionárias
Seguros
Construção de cercas e Tapumes
Licença dos equipamentos
Vacinação dos funcionários
Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho
Equipamento de proteção individual
Uniformes
Extintores de incêndio
Caixas de primeiros socorros
Demolições necessárias
Serviços topográficos
Execução e marcação de gabaritos
Acompanhamento topográfico
Reproduções de plantas
Alteração de projetos de fundação
Elaboração de detalhes técnicos
De Medição de obras
De planos de concretagem
De planos de cimbramento
De gráficos de penetração de estacas
Relatórios de execução de obras
Arquivos de notas e serviços
Livro de ocorrência/ou Diário de obras
 
PESSOAL
Engenheiro de obra
Mestre de obras
Encarregados de turmas
Almoxarife
Apontador
Vigia Diurno/Noturno
Técnicos
Estagiários
Transporte
Transporte de pessoal
De material e equipamentos
De material de demolição e excedentes
Pedágios
Sinalizações de locais de trabalho
Veículos para fiscalização
Veículos de apoio
Seleção de jazidas para substituição de solos
Interferências com redes de serviços públicos
Serviços de fotografias da obra
Esgotamento de valas
Rebaixamento de lençol freático
Controle tecnológico do aço
Do cimento
De agregados
De telhas
De ladrilhos
De blocos etc
Ensaio tecnológico dos solos
Prova de carga em elementos pré - fabricados
das fundações
Limpeza das barras de aço
Consumo de
Energia
Água
Telefone
Micro computador e impressoras
Aluguel de programas
Internet
Comunicação no canteiro
Abastecimento de água por carro pipa
Emendas em estacas pré-moldadas
Escoramentos
Torres para transporte vertical
Gruas para transporte vertical
Maquinas e equipamentos de pequeno porte
Ferramentas de uso pessoais e coletivos
Transporte interno de materiais
Manutenção de maquinas e equipamentos
IMPREVISTO
Responsabilidade Civil
Alimentação dos Funcionários
Conservação e manutenção dos gramados
Desmonte e transporte do Canteiro
Placas ComemorativasFINANCEIROS
Capital de Giro
Prazo de recebimento das faturas
Impostos e taxas
Fim social
Pis
ISS
IRRF
Contribuição SOCIAL
(14) Quadro de Custos Indiretos
Além das informações acima, relaciono abaixo um “check-list” das Despesas Indiretas, de obras prediais, pois considero conveniente seu detalhamento, objetivando não esquecer alguns dos itens no momento de montar o DI de uma obra.
Pesquisa de mercado
Avaliações
Viabilidade econômica
Escrituras e registros
Levantamentos topográficos
Sondagens
Demolições
Alvarás e averbações
Projetos
Arquitetura
Estrutural
Fundações
Hidráulica
Elétrica
Paisagismo/decoração
Especiais/segurança/drenagens
Emolumentos/taxas/ART
Orçamentos/planejamento de obras
Ligações provisórias
Água/esgoto
Força /luz
Barracões
Escritório
Alojamento
Deposito
Locação de obras
Limpeza de obras
Indenizações
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Salários/ ordenados/benefícios/encargos
Seguros de empregados
Serviços especiais
Engenheiro residente
Engenheiro de segurança
Mestre de obras
Serviços de cooperativas
Serviços de imunização e desratização
Vistorias de vizinhos 
Serviços de Autônomos
Transporte e carretos
Carreto/retirada de entulhos
Fretes e aquisição de materiais
Transporte de pessoal
Motoqueiros
Combustíveis e lubrificantes
 
EXPEDIENTE
Materiais de escritório
Copias/correio/malotes/fax
Água/luz/telefone
Material de limpeza
Material de copa e cozinha
Refeições
DESPESAS COM SEGUROS
Seguros de obras
Outros seguros
Manutenção /máquinas/ aluguel/ ferramentas
Manutenção de aparelhos
Alugueis maq./equiptos/aparelhos
Pequenas ferramentas
DESPESA COM TRIBUTOS E MULTAS
Impostos e taxas
Multas
Despesas 
Despesas bancárias
Despesas postais
IMPREVISTOS
Uma industria nômade, num país de política econômica e politicamente instável, e com poucos avanços tecnológicos, com perdas, desperdícios etc, com prazo de duração longo de obras, provocam custos extras, que são de difícil análise no momento de sua proposta.
Desta forma, estes elementos são de decisões subjetivas, o máximo que eu pude avaliar, e orientar, é subdividir os imprevistos em:
Força Maior
Previsíveis
Aleatórios
FORÇA MAIOR
Terremotos, maremotos, inundações, raios, 
Criação de novos impostos
Mudança de jornadas de trabalho
Salários, modificação de pisos salariais
Confiscos
Guerras, revoluções, golpe de estado, invasões, pacotes econômicos, Incêndios que geralmente são previstos em contrato, portanto sua incidência pode ser considerada inexistente para efeito de DI.
PREVISÍVEIS
São situações ou acontecimentos que não estão ocorrendo na ocasião do orçamento, mas terão grande chance de ocorrer, daí, ser possível incluir nos DI, por vezes nas composições de preço unitários,
Ordem natural: períodos de chuvas na região
Ordem Econômica atrasos de pagamentos
Ordem humana baixa produtividade de pessoal executante.
Desta forma convém acrescentar valores ao DI, destes tópicos.
ALEATÓRIOS
Estes são condições imprevistas, geralmente deixando-se um percentual, a ser acrescida ao DI, que podemos classifica-los em
Roubos de material
Roubos de ferramentas
Riscos de demolição nas escavações
Serviços mal executados e refeitos
Variações a mais de 10% nos custosa dos insumos
Desta forma convém acrescentar valores ao DI, destes tópicos.
Desta forma, levando-se em conta todos os elementos acima, teremos condição de avaliar o DI de uma obra.
O Lucro, este como dito acima será estimado, podendo ser estudado, (e seria o correto) em função do preço de venda, escopo de será discutido cursos específicos.
PLANEJAMENTO:Cronogramas e Produtividades
OBJETIVO
Cronograma segundo a NB- 12721 é um documento em que é registrado pela ordem de sucessão em que serão executados os serviços necessários à realização da construção e os respectivos prazos previstos, em função dos recursos e facilidades que se supõe serão disponíveis. 
Baseado nas informações obtidas do Orçamento e prazos de execução dos serviços (produtividade), e, as metas a serem atingidas dentro de uma estrutura lógica, suas interdependências e duração de tal forma a obter-se informações de materiais, serviços, equipes e valores, distribuída ao longo de um prazo (que espelhem a metodologia executiva admitidas no orçamento) formarão o cronograma de uma obra.
METODOLOGIA
 é sempre importante contar com as informações das pessoas chaves envolvidas diretamente na execução, engenheiros executores, empreiteiros, mestres, administrativos, isto porque o resultado de um cronograma significará uma seqüência a ser seguida por toda a equipe executiva.
O uso da informática acelera as informações e permite sua reprogramação, possibilitando simulações e, é exatamente esta possibilidade que veio melhorar na execução dos cronogramas.
A planilha orçamentária e o cronograma têm o mesmo conteúdo, isto é, os serviços que foram orçados são aqueles que serão distribuídos ao longo do tempo possibilitando desta maneira os controles de custos e tempos.
Cronogramas Físicos, são para estabelecer o início,duração e o término de cada item de construção ;
Cronogramas de Compras, são para estabelecer os prazos ótimos para as compras.
Cronogramas de Desembolso, junção do o cronograma de compra e o cronograma de recebimento.
As informações que se pretende dos cronogramas são:
Cronograma Físico
Especificação da atividade
Prazo da obra e sua Data de início e Data de Término
Data de início e término de cada atividade
Quantidade em % de atividade que será executada mês a mês.
 Cronograma Financeiro
Especificação da atividade e seu respectivo desembolso mês a mês.
Prazo da obra que será o mesmo do cronograma físico
Resumo do desembolso mês a mês em cruzeiros e/ou outra moeda indexada.
Valor de cada atividade 
Valor Total da obra.
Podendo, pois resultar diversas listagens, por exemplo: - listagem de serviços planejados mês a mês, listagem de insumos planejados mês a mês.
O que se pretende ao elaborar um planejamento representado por um cronograma é o equilíbrio do escopo, do tempo e dos custos.
O que significa:
 Planejar
 Organizar
 Controlar as tarefas
 Identificar e “agendar” os custos
.
Escolhido o “tipo” de cronograma, o passo seguinte é dar a seqüência e produtividade da obra,
 isto é feito colocando-se nas etapas a distribuição dos serviços ao longo do tempo,
conforme o exemplo abaixo. 
 Barra significando duração de 1 mês barra significando duração de 2 meses (produtividade)
(52 modelo de cronograma físico)
 Seqüências executivas
 
Ordenando-se as informações de todas as etapas , estamos gerando um cronograma de barras .
Ao iniciar um cronograma, todas as duvidas da obra são colocadas ao mesmo tempo procurando-se resolver tudo em pouco tempo , e, é muito comum perder-se em detalhes, deixando de obter o resultado esperado.
Recomendo sempre iniciar pela programação das etapas suas interdependências .
.
5.2 modelo de cronograma físico 
Esta metodologia permitirá, uma idéia geral do cronograma fazendo-o uma peça lógica, objetivando atingir as metas estabelecidas.
O planejamento é uma ferramenta dinâmica, e é bastante improvável que todas as programações previstas sejam cumpridas a risco, por este motivo, cronogramas e planejamentos deverão ser revistos, tempos em tempos(no mínimo de três em três meses).
Os serviços poderão e certamente sofrerão alterações, mas a condição ótima de um cronograma e quando as etapas, permanecerão dentro dos prazos pré-estabelecidos.
Os cronogramas representam a forma gráfica da obra ao longo do TEMPO, por isso é importantes definir as metas, os prazos e as seqüências executivas e suas possíveis superposições.
52 modelo de cronograma físico 
Quando na elaboração do orçamento, mencionamos que seria útil colocar os serviços numa seqüência executiva, já tínhamos em mente seguir os itens do orçamento colocando os tempos de sua execução, facilitando assim a elaboração do cronograma.
Haverá sempre a possibilidade nesta fase de mudanças nas premissas iniciais das etapas, mas, já estarão estabelecidos os prazos inicial e final das obras. Na primeira “” rodada “de um cronograma é recomendável definir os prazos de execução para um inicio, pois assim os executores poderão avaliar e projetar os seus próprios prazos, dentro dos limites possíveis, às vezes impostos pelos contratantes, fazendo os executantes cúmplices na sua elaboração, e não, impondo condições que não serão respeitados por serem” teóricos ““.
 Nunca é bom deixar de lembrar que “os tempos de execução, são função das produções horárias , das equipes envolvidas do conhecimento dos serviços e portanto mais reais quando acordado com os executores.”
52 modelo de cronograma físico
 Neste exemplo estamos indicando que a etapa INFRAESTRUTURA, levará dois meses, para ser completamente executada.
 Ou seja, todas as quantidades levantadas de fundação serão executados no período de 60 dias.
 sem considerar as seqüências executivas estaríamos afirmando (por absurdo!!!)
A produção horária dos trabalhos seria:
 Quantidade/ tempo
Forma: 34,5 m2/60 dias................................................0,575 m2 de forma por dia.
Concreto magro 36,50 m2/ 60 dias..............................................0,608 m3 de concreto por dia., e assim sucessivamente.
Dando um ritmo de produção.
Ao estabelecer uma barra serviço ou etapa devemos sempre levar em conta as seqüências executivas, seus tempos.
Desta forma, deveríamos analisar as informações acima de uma etapa, considerando seus serviços:
Fundação 
Escavação manual
Apiloamento de fundo de vala
forma 
concreto magro
concreto 
aço
reaterro
onde com certeza seria outro número, mesmo porque, quando se estima o prazo de uma etapa, estamos considerando que todos os serviços serão executados em até 60 dias, assim , por exemplo teríamos no exemplo acima:
Forma: 34,5 m2/10 dias................................................3,4 m2 de forma por dia.
Concreto magro 36,50 m2/ 15 dias..............................................2,43 m3 de concreto por dia., 
e assim sucessivamente.
Mostrando como é importante o vinculo da estimativa de tempo com a produtividade e com as seqüências executivas.
Quanto mais adotarmos produtividades , sem conhecimento da produção, mais e mais estaremos contribuindo para um cronograma teórico, por mais sofisticado sejam nossos instrumentos de trabalho (planilhas, programas etc) estaremos sempre elaborando um cronograma “teórico”, pois quando os prazos são impostos sem o respaldo da realidade executiva estamos induzindo uma produção horária e equipes as vezes distantes das realidades de “campo”. Com experiência, pode-se ESTIMAR uma distribuição percentual, mas, esta distribuição será sempre resultado de informações executivas, onde serão consideradas as produtividades e situação especifica da obra.
Transcrevo a seguir a tabela que uso, e, que o ENG. Daniel Consolini, gentilmente nos autorizou a divulgar, de percentuais genéricos em função do tempo de cada etapa.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO percentual GENERICO
A resposta do bom planejador, deverá nortear os prazos finais do empreendimento, procurando estabelecer produção possíveis, em prazos executáveis, e quando envolver custos, dentro das premissas de custos estabelecidos.
 Ao longo de tantos cronogramas elaborados e no intuito de dar o passo inicial, independente de consultas às vezes sem respostas, elaboramos um cronograma em base a produtividades médias, e para que não fiquemos no “acho que” elaborei uma tabela que chamarei: TABELA BADRA DE PRODUTIVIDADE que foi baseado em dados de campo para alguns serviços, equipes, produções e produtividades, que espero seja útil para uma primeira discussão.
Longe de considerar, este assunto esgotado, esta listagem é inicial e deverá ser constantemente incrementada.
 052 17 tabela de produtividade
	
	
	
	
	
	
	
	
Planilha esta que poderá auxiliar na primeira programação, onde poderá a sua direita na tabela (arquivo em anexo) calcular informações úteis para um planejamento.
A elaboração de um cronograma com uso de planilhas eletrônicas facilitou bastante estas operações, pois com a identificação o percentual dos serviços em cada período, suas seqüências executivas, e sua base de dados oriundas do orçamento fica fácil fazer simulações até sua emissão final, que será origem de relatórios gerenciais necessários para uma analise executiva e decisões com os detalhes necessários.
Formas de Apresentação de Cronogramas ( em excell)
 A mesma forma, apresentada em sistemas (no caso, MS PROJECT)
(052 16....necessita do programa msproject para sua leitura)
 
Onde, pode-se planejar, alem das barras e seus prazos, suas interligações, e calcular os caminhos críticos (em vermelho)
Gráfico Pert 
No estagio atual da técnica de planejamento usando de sistemas informatizados tem sido possível a elaboração, a partir do Gráfico de Gantt, definindo-se suas interligações aliar-se os gráficos PERT
São sistemas que objetivam ser ferramentas, possibilitando ao planejador maiores simulações, permitindo a inclusão dos “acho que” e suas respostas, obtendo uma seqüência lógica dentro das condições possíveis no momento, com as informações disponíveis.
 Desta forma, atualmente, a partir de uma concepção de um diagrama de Gantt, interligando suas Interdependências, colocando-se suas percentagens, ou seus valores, obteremos os diagramas de PERT .(operando os sistemas de planejamento) 
(052 16 ...há necessidade do programa Msproject...opção pert)
E’muito importante, quando se passa de excell para sistema, definir as seqüências dos serviços, pois delas dependerão os prazos, e suas conseqüências em custos, dai, relembramos estas condições
1. SERVIÇOS QUE SE INICIAM JUNTOS Inicio /inicio (SS) 
2. Serviços que terminam e iniciam o seguinte Fim/inicio (FS) 
3. Serviços que terminam conjuntamente Fim/Fim (FF) 
4. SERVICOS QUE SE INICIAM APÓS O SERVIÇO ANTERIOS TER COMEÇADO Inicio / Fim (SF) 
(Podendo existir “folgas” , isto é, tempos entre os inícios e fins de etapas ou serviços)
Um cronograma será melhor detalhado conforme o orçamento seja também detalhado.
É usual a elaboração do cronograma por etapa e, dependendo do detalhamento de acompanhamento,seu desdobramento por serviços.
Ex. detalha-se a etapa concreto, seu início e fim. 
 Concreto 
e, poderá ser feita a divisão dos serviços em formas, ferragens, concreto e deforma.
 
formaferragens
 concreto 
 desforma
Regrinha
Tenha se possível, o orçamento detalhado e orçamento por etapas.
Do orçamento destaque os serviços mais significativos, pois geralmente estes serviços que irão dar "ritmo" da obra.
Estabelecido o prazo estimado da execução dos itens mais significativos, planeje as etapas que tem relação de execução e suas interdependências, estabelecendo no cronograma de barra o andamento previsto da obra.
Elaborado o diagrama gráfico de GANTT com suas interligações, com o uso de processamento atuais torna-se bastante simples o trabalho do planejador, pois as redes de precedência já estarão formadas, e ao planejadores, será solicitado nesta fase a definição do percentuais singulares de distribuição dos serviços.Os programas atuais elaboram os cálculos de somatórias das linhas e colunas do algoritmo do cronograma, elaborando não só o cronograma físico (Quantidade) como também o cronograma financeiro (Valores), e as redes PERT
Resumo
Gráfico de Gantt 
 Uma lista de tarefas e informações relacionadas e um quadro que mostra, graficamente, tarefas e durações ao longo do tempo.
Gráfico Pert
Um diagrama de rede mostrando todas as tarefas e dependências de tarefas
Com as sistemáticas atuais informatizadas a partir dessas regrinhas será possível avaliar o trabalho, a duração e os recursos, pois você estará criando um vinculo entre as tarefas, estará estimando uma duração, poderá estar calculando as folgas dos recursos e homogeneizando as unidades dos recursos.E, com a possibilidade de incluir um ou mais recursos para cada serviços.
E, sempre se lembre de que:
Procure tornar seu planejamento mais preciso e completo
Reveja as Metas, escopos e suas premissas.
Inclua ou exclua tarefas desnecessárias Calcule o tempo de uma tarefa em função de sua produção e equipes envolvidas
Tenha sempre em mãos a data de termino do projeto.
Redefina todas as vezes que necessário às datas com mais precisão.
Consulte os custos projetados em relação ao orçamento.
Cheque e corrija os erros óbvios (afinal todos nós cometemos erros e não é nenhuma desonra descobri-los e corrigi-los a tempo)
Como melhorar a eficiência de um planejamento? 
Se após você tiver aplicado as regrinhas acima, e ainda assim seu projeto não estiver conforme suas necessidades, entendo que duas possibilidades ainda restam.
REDUZIR OS PRAZOS (usando mais recursos)
REDUZIR CUSTOS (avaliando as C.P. U e o orçamento).
Para tal recomendo uma analise na curva ABC de recursos e comece pela verificação dos itens mais significativos se será possível sua modificação
Feitas às correções possíveis,
Analise os prazos das tarefas “CRITICAS”
Após estas verificações costuma-se ter o resultado esperado, porém se assim mesmo não atingir os objetivos, ainda restará:
Reduzir o escopo do projeto
Excluir tarefas criticas
Aumentar as horas de trabalho
Atribuir trabalhos em horas extras
Alterar as seqüências das tarefas
Dividir uma tarefa longa em tarefas menores
Alterar tipos de vínculos entre tarefas
Se depois destas alterações seu projeto não atingir seu objetivo, ainda restam algumas dicas para diminuir os Prazos.
Retirar as superposições dos recursos, isto significará uma analise das distribuições ao longo do tempo de cada serviço da sobreposição de recurso num mesmo espaço de tempo.
Às vezes será necessário alocá-los em tarefas menores.
Estas simulações e soluções demandam tempo de execução de planejamento, e, portanto deverá fazer parte dos estudos executivos de um empreendimento.
Obviamente ainda aqui vale nossa observação de que dependerá do detalhamento do projeto, seu memorial descritivo, sua C.P. U, para que o planejamento seja compatível entre si.
É importante ressaltar que não tem nenhum valor ter todo este esforço mental e de sistemas, se estas informações não forem transmitidos aos verdadeiros interessados. Os Executores.
Desta forma, tão logo finalizar seu planejamento envie o produto para o campo, e acompanhe-o.
Com as técnicas atuais não se justifica mais a antiga cultura que planejamento é só papel.
E, uma ultima dica que o Prof.Henrique Hirschfeld aconselha:
“O mundo atual não permite mais execuções empíricas”.
Quem não se atualizar, planejando e controlando seus empreendimentos 
verá em pouco tempo a grande distancia que o separa dos que seguiram 
as técnicas apropriadas ““.
Seqüência de execução de um cronograma
1.Defina metas escopos e superposições claras do projeto
 escopos , já definidos na planilha orçamentária, metas, o prazo total da obra (pelo menos o prazo teórico , que deverá ser comprovado ou não ao termino do planejamento), superposição...pelo menos as clássicas.(item 3)
2. Divida o projeto no mínimo em
 Etapas
 Serviços, e comece pelas etapas, só depois entre no detalhe dos serviços.
3. Indique os serviços na ordem e no momento certo de sua execução, não esquecendo algumas ordens “clássicas”.
Infra-estrutura,e depois estruturas.
 Infra-estrutura 
 Estrutura
Formas antes de armação
 Formas 
 Armação
Concreto depois de formas e armação 
 Formas
 Armação
 Concretagem
Cimbramento antes das formas
 Formas 
 Cimbramentos 
Estruturas e depois alvenarias,
Estruturas
Alvenarias 
Alvenarias e depois revestimentos
Alvenarias
Revestimentos
Caixilhos e depois vidros
Caixilharias
Vidros
Ar condicionado e depois forro
Forros
Ar Condicionado central
Colocação de vidros e depois limpeza
 
 Vidros
Limpeza
Preparo de base antes de pavimentação
 Preparo das bases
 Pavimentação
4. Quando tiver que elaborar o cronograma físico e financeiro , estabeleça juntamente coma as seqüências das Etapas, seus “pesos”
 (se estes já não tiverem sido estabelecidos na faze de orçamento), se, estivermos planejando sem o orçamento , abaixo transcrevo algumas tabelas que tem sido útil na primeira rodada de um cronograma, estes pesos deverão ser confirmados do orçamento.
Como primeira rodada para efeito de pré analise, poderemos indicar, adotar estes pesos e as distribuições conforme quadro de distribuição genérico.
QUADRO I - QUADRO PERCENTUAL INCIDENTE DE VALOR POR ETAPA (EDIFÍCIO)
	Serviços
	Incidência (%)
	Projetos
	1,60 a 2,70
	 Instalação de obra 
	2,20 a 4,40
	 Serviços gerais 
	8,20 a 13,00
	 Trabalhos em terra 
	0,50 a 1,00
	 Fundações 
	4,50 a 6,50
	 Estrutura 
	14,00 a 19,00
	 Instalações 
	12,00 a 17,00
	 Alvenaria 
	3,30 a 6,50
	 Cobertura 
	0,60 a 1,10
	 Tratamentos 
	1,00 a 2,70
	 Esquadrias 
	5,50 a 7,50
	 Revestimentos 
	8,50 a 14,00
	 Pavimentação 
	4,50 a 7,50
	 Rodapés, soleiras e Peitoril 
	0,80 a 1,60
	 Ferragens 
	0,80 a 1,50
	 Pinturas 
	2,20 a 4,40
	 Vidros 
	1,00 a 2,20
	 Aparelhos 
	2,70 a 5,50
	 Complementação 
	0,50 a 0,90
	 Limpeza 
	0,15 a 0,45
QUADRO II -QUADRO PERCENTUAL (outro valor)
	Serviços
	Incidência (%)
	 Instalações de canteiro 
	3,30
	 Serviços gerais 
	1
	 Movimento de terra1,81
	 Fundação 
	5,58
	 Estrutura 
	23
	 Alvenaria 
	5,5
	 Instalação hidráulica 
	8
	 Instalação elétrica 
	7
	 Esquadria de madeira 
	7
	 Esquadrias
	8,5
	 Revestimento interno 
	8
	 Revestimento externo 
	2
	 Forro 
	0,72
	 Impermeabilização 
	1,2
	 Pavimentação interna 
	5
	 Cobertura 
	1,0
	 Vidros 
	1,39
	 Pintura 
	3
	 Elevadores 
	5
	 Equipamentos 
	1
	 Reservas 
	0,5
	 Limpeza 
	0,5
QUADRO III - CASA 
	Serviços
	Incidência (%)
	Alvenaria 
	14,13
	Cobertura 
	12,86
	Revestimento externo 
	10,21
	Fundação
	9,15
	Instalação hidráulica 
	8,29
	Instalação elétrica 
	7,61
	Esquadrias e ferragens 
	7,46
	Forros
	5,80
	Aparelhos
	4,99
	Pisos
	4,96
	Outros
	14,54
 
5. Determine a seqüência para os serviços e atribua os tempos e recursos compatíveis com as Composições de Preços Unitarários 
Tem sido muito comum, na elaboração de cronogramas, a ausência no momento de sua execução, das informações das produtividades (composições de preços unitários) , o que nos levou a utilizar tabelas (tabela Badra de produtividade, arq. 17) com estes informes ,de uma maneira genérica produzindo um primeiro cronograma, que deverá ser melhor avaliado com os dados especifico de cada obra.
052 17 tabela de produtividade
 
 Colocando as quantidades de serviços
 Obteremos o prazo de execução com a equipe unitária
 Colocando o numero de equipes possíveis, obteremos um prazo ótimo
Portanto, permitindo que se possa elaborar um cronograma físico financeiro.
Onde identificamos:
Serviços (etapas do orçamento)
Pesos (percentuais ou adotados numa primeira “virada” ou calculado no orçamento)
Valores (calculado do orçamento, ou produto do peso ,por um valor global da obra (estimado ainda)).
Para cada etapa
Para cada mês,
 Prazo de execução ............ obtido pela Tabela Badra de Produtividade ou cpu
Percentual por mês...............obtido pelo quadro de distribuição genérico ou pelas informações técnicas.
 
(052 15)
serviços
 			pesos valores distribuição mensal valores p/mes 
 
Com estes resultados , de totais por mês, e acumulados, será então possível às analises de viabilidades, dando inicio a um cronograma mais real, levando-se em conta informação especifica de cada obra.
O cronograma de barra, (Gantt) pode ser feito em planilhas excell, no entanto se o objetivo é evoluir nos resultados, onde estarão interagindo, tempos, interligações, caminho critico, recursos, haverá necessidade de serem adotados técnicas de sistemas de elaboração de cronograma, como o MS PROJECT da Microsoft, (sem demérito dos demais.)
Os sistemas atualmente no mercado, com os diagramas de Gantt como base poderão responder os planejamentos e como dimensionar os recursos, seu inicio, sua duração, seus custos, quando começa e termina sua programação dentro da tarefa.Alem de controlar quando um recurso inicia seu trabalho num serviço, possibilitando sua remoção ou sua substituição.Desta forma, podendo “projetar” e administrar estes recursos ao longo do planejamento da obra.
E, estes recursos podendo ser, insumos (materiais e mão de obra) como equipamentos ou qualquer outro item gerador de despesas.
.
E, se os resultados não foram satisfatórios, há sempre a possibilidade de ajustar o planejamento inicial,
Segundo 
regrinhas:
Procure tornar seu planejamento compatível com as peças orçamentárias, possíveis de verificação ao longo das obras.
 Para isto, o cronograma começa na montagem do orçamento, e recomendo sempre que possível, que, os serviços constantes na planilha de orçamento façam parte dos itens a serem “planejados” nos cronogramas (o que você orça é aquilo que você planeja, os mesmos serviços com os mesmos cento de custo)
ANALISE NOVAMENTE as Metas, escopos e suas premissas.
 A principal meta de um cronograma é o prazo inicial e final da obra, portanto, todas as modificações em sua elaboração, deveriam estar voltadas ao tempo ótimo de sua construção.
Aliado há este tempo, é importante avaliar-se seus desembolsos mensais.Não seria novidade no estudo de um cronograma executivo (ao nível de serviços) para que sejam atendidas condições financeiras de aporte de valores, modificar escopos ou premissas de produtividade, por melhor que estas tenham sido adotadas.
Calcule o tempo de uma tarefa em função de sua produção e equipes envolvidas (consulte a Tabela Badra de Produtividade).
Tenha sempre em mãos a data de termino do projeto
Seqüência, os serviços começariam juntos
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_1116944880.xls
QDQ
		
		
		CLIENTE: FGE
		OBRA: RESIDÊNCIA LA PLACE
		LOCAL: CONDOMÍNIO RESIDENCIAL LA PLACE - SP
		
		QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE QUANTIDADES - TOTAL
		ITEM		SERVIÇOS		UNID.		QUANTIDADES		IMPLANTAÇÃO E ANEXOS		CASA 1		CASA 2		CASA 3		CASA 4		CASA 5		CASA 6		CRITÉRIOS ADOTADOS
		1		Serviços Preliminares
		1.1		Administração Direta / Canteiro de Obras		vb		1.00		1.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		1.2		Limpeza do Terreno						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		1.2.1		Limpeza geral,incl remoção da cob.vegetal - troncos c/diam.até 10cm		m2		2,515.39		339.76		380.71		373.49		356.98		351.18		358.46		354.81
		1.2.2		Remoção de entulho,inclusive transporte ate 1km		m3		45.48		1.78		7.37		7.21		7.36		7.33		7.09		7.33
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		1.3		Movimento de Terra Mecanizado						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		1.3.1		Corte e aterro compactado		m3		222.97		2.48		3.65		106.30		7.83		42.00		0.86		59.85
		1.3.2		Fornecimento de terra,incl.corte,carga,descarga e transporte até 1km		m3		822.89		86.84		169.08		1.30		204.14		34.54		319.42		7.57
		1.3.3		Aterro, inclusive compactação		m3		822.89		86.84		169.08		1.30		204.14		34.54		319.42		7.57
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		2		Fundações						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		2.1		Fundações Profundas						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		2.1.1		Estacas escavadas mecanicamente diam.= 25cm		m		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		2.1.2		Taxa de mobilização de equipamentospara estaca escavada mecanicamente		un		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		2.2		Valas						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		2.2.1		Escavação manual - profundidade igual ou inferior a 1,50m		m3		456.47		32.00		70.91		68.18		70.91		68.26		77.95		68.26
		2.2.2		Apiloamento do fundo de valas,para simples regularização		m2		464.16		34.35		72.25		68.92		72.25		69.30		77.79		69.30
		2.2.3		Lastro de brita		m3		23.20		1.72		3.61		3.45		3.61		3.46		3.89		3.46
		2.2.4		Reaterro de valas,inclusive apiloamento		m3		330.95		24.15		51.59		49.27		51.91		49.58		54.87		49.58
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		2.3		Fundações Superficiais						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		2.3.1		Forma comum de tabuas de pinho		m2		811.58		62.45		126.99		120.57		126.99		121.17		132.24		121.17
		2.3.2		Concreto Usinado Fck 20 Mpa Dosado, bombeado e lançado		m3		102.02		6.14		15.39		15.47		15.39		15.22		19.19		15.22
		2.3.3		Aço CA-50 (80Kg/m3)		kg		8,160.93		490.83		1231.02		1237.22		1231.02		1217.71		1535.42		1217.71
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		3		Estrutura						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		3.1		Estrutura em concreto armado						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		3.1.1		Forma especial de chapas plastificadas (10mm) - plana		m2		2,534.90		106.83		409.46		400.49		409.18		407.28		394.38		407.28
		3.1.2		Concreto Usinado Fck 20 Mpa Dosado, bombeado e lançado		m3		151.60		5.93		24.55		24.04		24.53		24.45		23.65		24.45
		3.1.3		Aço CA-50 (80Kg/m3)		kg		12,128.52		474.61		1963.97		1923.10		1962.59		1956.36		1891.53		1956.36
		3.1.4		Laje mista pré moldada treliçada h=8cm, c/ capeamento 4cm (12cm)		m2		1,803.73		37.84		296.13		292.36		296.13		296.13		289.01		296.13
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		4		Alvenaria						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		4.1		Paredes de vedação						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		4.1.1		Bloco cerâmico e=9cm		m2		812.04		0.00		138.54		128.22		138.54		139.99		128.22		138.53
		4.1.2		Bloco cerâmico e=14cm		m2		1,262.34		118.54		187.20		194.73		187.05		194.85		191.39		188.58
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		5		Impermeabilizações						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		5.1		Fundações						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		5.1.1		Membranas asfálticas - com 4 camadas de feltro asfáltico 15lbs		m2		811.58		62.45		126.99		120.57		126.99		121.17		132.24		121.17
		5.1.2		Argamassa impermeabilizada de cimento e areia - traço 1:3,esp=20mm		m2		811.58		62.45		126.99		120.57		126.99		121.17		132.24		121.17
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		5.2		Pisos						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		5.2.1		Manta asfáltica e=4mm, c/ véu de poliester e proteção mecânica em argamassa de cimento e areia traço 1:3 com aditivo impermeabilizante e=20mm		m2		54.98		0.00		9.35		9.35		9.35		8.23		9.35		9.35
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		5.3		Reservatório de Água						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		5.3.1		Argamassa impermeabilizada de cimento e areia (reservatórios e piscinas) - traço 1:3,esp=30mm		m2		98.54		98.54		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		6		Coberturas						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		6.1		Estrutura						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		6.1.1		Estrutura c/tesouras de madeira - vãos 7,01 a 10,00m		m2		1,487.24		0.00		253.15		237.32		253.15		253.15		237.32		253.15
		6.1.2		Tabeira de peroba e=15cm		m		380.26		0.00		63.61		62.91		63.61		63.61		62.91		63.61
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		6.2		Telhado						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		6.2.1		Telha de concreto tipo tégula		m2		1,710.33		0.00		291.12		272.92		291.12		291.12		272.92		291.12
		6.2.2		Cumeeira de concreto		m		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7		Esquadrias						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.1		Esquadrias de Madeira						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.1.1		PM1 - Porta lisa de madeira maciça - 70x210cm		un		51.00		2.00		8.00		8.00		8.00		9.00		8.00		8.00
		7.1.2		PM2 - Porta lisa de madeira maciça - 80x210cm		un		55.00		1.00		9.00		9.00		9.00		9.00		9.00		9.00
		7.1.3		PM4 - Porta lisa de madeira maciça, 2 fls - 155x235cm		un		6.00		0.00		1.00		1.00		1.00		1.00		1.00		1.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.2		Ferragens e Complementos Metálicos						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.2.1		Fechadura externa linha Fama 3515 LCF		jg		7.00		1.00		1.00		1.00		1.00		1.00		1.00		1.00
		7.2.2		Fechadura interna linha Fama 3515 LCF		jg		66.00		0.00		11.00		11.00		11.00		11.00		11.00		11.00
		7.2.3		Fechadura para banheiro linha Fama 3515 LCF		jg		39.00		2.00		6.00		6.00		6.00		7.00		6.00		6.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.3		Esquadrias Metálicas c/ Pintura Eletrostática						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.3.1		Portas						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.3.1.1		Porta de correr 1,60x2,10		m2		20.16		0.00		3.36		3.36		3.36		3.36		3.36		3.36
		7.3.1.2		Porta de correr 1,50x2,10		m2		12.60		0.00		3.15		0.00		3.15		3.15		0.00		3.15
		7.3.1.3		Porta de correr 2,50x2,40		m2		48.00		0.00		12.00		0.00		12.00		12.00		0.00		12.00
		7.3.1.4		Porta de correr 3,70x2,40		m2		35.52		0.00		8.88		0.00		8.88		8.88		0.00		8.88
		7.3.1.5		Porta de correr 3,80x2,40		m2		54.72		0.00		9.12		9.12		9.12		9.12		9.12		9.12
		7.3.1.6		Porta de correr 4,75x2,40		m2		22.80		0.00		0.00		11.40		0.00		0.00		11.40		0.00
		7.3.1.7		Porta de abrir de 2 Fls		m2		15.36		0.00		0.00		7.68		0.00		0.00		7.68		0.00
		7.3.1.8		Porta veneziana 1,40x2,10		m2		11.76		11.76		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.3.1.9		Porta veneziana 1,60x2,10		m2		3.36		3.36		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
										0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.3.2		Janelas						0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00
		7.3.2.1		Janela 0,80x1,50		m2		21.60		0.00		3.60		3.60		3.60		3.60		3.60		3.60
		7.3.2.2		Janela 1,0x1,50		m2		27.00		0.00		4.50		4.50		4.50		4.50		4.50		4.50
		7.3.2.3		Janela 1,50x1,50		m2		67.50		0.00		11.25		11.25		11.25		11.25		11.25		11.25
		7.3.2.4		Janela 1,70x1,60		m2		21.76		0.00		5.44		0.00		5.44		5.44		0.00		5.44
		7.3.2.5		Janela 1,20x2,40		m2		40.32		0.00		5.76		8.64		5.76		5.76		8.64		5.76
		7.3.2.6		Janela 1,85x1,50		m2		22.20		0.00		5.55		0.00		5.55		5.55		0.00		5.55
		7.3.2.7		Janela 2,10x1,50		m2		15.75		0.00		3.15		3.15		3.15		0.00		3.15		3.15
		7.3.2.8		Janela 3,30x0,77		m2		10.16		0.00		2.54		0.00		2.54		2.54		0.00		2.54
		7.3.2.9		Janela 0,50x0,70		m2		2.80		0.70		0.35		0.35		0.35		0.35		0.35		0.35
		7.3.2.10		Janela 1,34x0,70		m2		5.62		0.00		0.94		0.94		0.94		0.94		0.93		0.94
		7.3.2.11		Janela 2,56x0,70		m2		10.76		0.00		1.79		1.79		1.79		1.79		1.80		1.79
		7.3.2.12		Janela 2,0x1,10		m2		26.40		0.00		4.40		4.40		4.40		4.40		4.40		4.40
		7.3.2.13		Janela 2,70x1,50		m2		24.30		0.00		4.05		4.05		4.05		4.05		4.05		4.05
		7.3.2.14		Janela 1,60x2,30		m2		14.72		0.00		0.00		7.36		0.00		0.00		7.36		0.00
		7.3.2.15		Janela 3,55x1,20		m2		8.52		0.00		0.00		4.26		0.00		0.00		4.26		0.00
		7.3.2.16		Janela 3,88x1,15		m2		8.92		0.00		0.00		4.46		0.00		0.00		4.46		0.00
		7.3.2.17		Janela 1,20X1,50		m2		3.60		0.00		0.00		0.00		0.00		3.60		0.00		0.00
		7.3.2.18		Janela 2,25X1,50		m2		6.75		6.75		0.00		0.00		0.00		0.00		0.00

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