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resumo - Direitos Humanos

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DIREITOS HUMANOS 
por Hen rique de Lara Morais 
RESUMO 
Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
concurseiroforadacaixa.com.br | 01
Sumário 
Dicionário de Siglas ...................................................................................................................................................................... 2 
Teoria Geral dos Direitos Humanos ............................................................................................................................................. 4 
Conceito ........................................................................................................................................................................................................ 4 
Classificação dos Direitos Humanos ......................................................................................................................................................... 4 
Fundamentos dos Direitos Humanos ....................................................................................................................................................... 5 
Estrutura Normativa .................................................................................................................................................................................. 5 
Pós-Positivismo ........................................................................................................................................................................................... 5 
Afirmação Histórica dos Direitos Humanos ............................................................................................................................... 6 
Dimensões ou Gerações dos Direitos Humanos .......................................................................................................................... 6 
Direitos Humanos e Responsabilidade do Estado ....................................................................................................................... 7 
Responsabilização ....................................................................................................................................................................................... 7 
Obrigações Decorrentes de Violação a Direitos Humanos .................................................................................................................... 7 
Direitos Humanos na Constituição Federal de 1988 ................................................................................................................... 8 
Princípios, fundamentos e objetivos ........................................................................................................................................................ 8 
Prevalência dos DH como princípio regente nas relações internacionais .......................................................................................... 9 
Tratados Internacionais no ordenamento jurídico brasileiro .............................................................................................................. 9 
Incidente de deslocamento de competência – IDC ................................................................................................................................. 9 
Declaração Universal dos Direitos Humanos – DUDH ............................................................................................................. 10 
Visão Geral .................................................................................................................................................................................................. 10 
Artigos ......................................................................................................................................................................................................... 10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.concurseiroforadacaixa.com.br/
https://www.concurseiroforadacaixa.com.br
Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
concurseiroforadacaixa.com.br | 02
DICIONÁRIO DE SIGLAS 
SIGLA SIGNIFICADO 
ADCT Ato das Disposições Constitucionais Transitórias 
ADM Administração / Administrativo / Administrador 
ADMD Administração Direta 
ADMI Administração Indireta 
ADMP Administração Pública 
ADMPF Administração Pública Federal 
ADMT Administração Tributária 
AMF Anexo de Metas Fiscais 
ARO Antecipação de Receita Orçamentária 
AUT Autarquia 
BRA Brasil 
C&T Ciência e Tecnologia 
CA Créditos Adicionais 
CASP Contabilidade Aplicada ao Setor Público 
CD Câmara dos Deputados 
CF Constituição Federal 
CMPOF Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização 
CN Congresso Nacional 
CS Capital Social ou Contribuições Sociais 
CTN Código Tributário Nacional 
DA Dívida Ativa 
DC Demonstrações Contábeis 
DK e DC Despesa de Capital e Despesa Corrente, respectivamente 
DOCC Despesa Obrigatória de Caráter Continuado 
DP Defensoria Pública 
DRU Desvinculação das Receitas da União 
EC Emenda Constitucional 
EP/SEM Empresa Pública / Sociedade de Economia Mista 
FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador 
FPE Fundo de Participação dos Estados e DF 
FPM Fundo de Participação dos Municípios 
FUNDEF 
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do 
Magistério 
FUP Fundação Pública 
i.e. Id Est = "Isto é" (ou seja, em outras palavras...) 
LC Lei Complementar 
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias 
LET Legislação Tributária 
LO Lei Ordinária 
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
concurseiroforadacaixa.com.br | 03
SIGLA SIGNIFICADO 
LOA Lei Orçamentária Anual 
LOAS Lei Orgânica da Assistência Social 
LRF Lei de Responsabilidade Fiscal 
LTN Letras do Tesouro Nacional 
MP Ministério Público 
MPV Medida Provisória 
OF Orçamento Fiscal 
OI Orçamento de Investimento 
ORC Outras Receitas Correntes 
OS Orçamento da Seguridade Social 
P.A.R.T Program Assessment Rating Tool 
PAC Programa de Aceleração do Crescimento 
PCPR Prestação de Contas do Presidente da República 
PEC Proposta de Emenda Constitucional 
PGFN Procuradoria Geral da Fazenda Nacional 
PL Patrimônio Líquido / Projeto de Lei Ordinária 
PLC Projeto de Lei Complementar 
PLEN Plenário 
PPA Plano Plurianual 
PR Presidente / Presidência da República 
RAP Restos a Pagar 
RCL Receita Corrente Líquida 
RGF Relatório de Gestão Fiscal 
RGPS Regime Geral de Previdência Social 
RK Receita de Capital 
RPPS Regime Próprio de Previdência Social 
RREO Relatório Resumido da Execução Orçamentária 
SF Senado Federal 
SI Sistema(s) de Informação(ões) 
SL Sessão Legislativa 
SOF Secretaria de Orçamento Federal 
STN Secretaria do Tesouro Nacional 
TC / TCM / TCE / TCU Tribunal de Contas (Municipal, Estadual e da União, respectivamente) 
TN Tesouro Nacional 
U, E, DF e M União, Estados, Distrito Federal e Municípios 
VPA Variações Patrimoniais Aumentativas 
VPD Variações Patrimoniais Diminutivas 
 
 
 
 
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
concurseiroforadacaixa.com.br | 04
TEORIA GERAL DOS DIREITOS HUMANOS 
CO N CEI TO 
A base dos DH é a 
DIGNIDADE DA PESSOA 
 
Conjunto de direitos inerentes à dignidade da pessoa humana, por meio da limitação 
do arbítrio do Estado e do estabelecimento da igualdade como aspecto central das 
relações sociais. 
 
DIREITOS HUMANOS 
Conjunto de valores e direitos positivados na ORDEM 
INTERNACIONAL para a proteção da dignidade da 
pessoa 
X 
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
Conjunto de valores e direitos positivados na ORDEM 
INTERNA de determinado país para a proteção da dignidade 
da pessoa 
CLAS SIFI CAÇÃO DO S DIREITO S HU MAN OS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C
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 D
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o
s
 H
u
a
m
n
o
s
Teoria do Status de Jellinek
Status subjectionis (passivo): SUJEIÇÃO da pessoa em relação ao
Estado
Status libertatis (negativo): pessoa detém tão somente a prerrogativa
de exigir uma ABSTENÇÃO do Estado
Status civitatis (positivo): pessoa tem a possibilidade de exigir
PRESTAÇÕES do Estado
Status activus (ativo): pessoa poderá PARTICIPAR na formação da
vontade do Estado
Classificação do caso Lüth
TODOS os direitos possuem um viés negativo e positivo ao mesmo
tempo. O que varia é a carga entre uma e outra, de modo que os
direitos ditos prestacionais possuem tão somente uma carga
prestacional mais significativa, ao passo que os direitos negativos,
possuem uma carga abstencionista mais intensa.
Estrutura dos DH segundo 
André Carvalho Ramos
Direito-pretensão: direito de exigir algo devido pelo Estado ou por
outroa pessoa. Gera uma obrigação para a outra parte.
Direito-liberdade: impõe a ABSTENÇÃO ao Estado ou a terceiros, ou
seja, de não atuarem.
Direito-poder: possibilita à pessoa exigir a sujeição do Estado ou de
outrem para que esses direitos sejam observados
Direito-imunidade: IMPEDE que uma pessoa ou o Estado haja no
sentido de interferir nesse direito
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
concurseiroforadacaixa.com.br | 05
FUN DAM ENT OS DOS DI REITOS HU MAN O S 
JUSNATURALISTA 
Normas anteriores ou 
divinas e superiores 
ao direito “escrito”, 
fruto da razão 
humana 
RACIONAL 
Normas extraíveis da 
RAZÃO inerentes à 
condição humana 
POSITIVISTA 
São DH aquilo que 
esteja positivado 
(escrito) no 
ordenamento. É a lei 
propriamente dita. 
MORAL 
Os DH têm validade 
na MORAL e não no 
que está escrito / 
positivado 
DIGNIDADE1 
Existe um núcleo de 
direitos que realizam 
os direitos mais 
básicos, os direitos de 
dignidade 
1A dignidade é o ponto em comum entre os demais fundamentos. 
ESTRUTU RA NO RMATIVA 
Os DH possuem uma estrutura normativa ABERTA, tendo uma maior “força / peso” dos PRINCÍPIOS em relação às REGRAS. 
A título de exemplo, são princípios: 
1. Dignidade da pessoa humana 
2. Democracia 
3. Razoabilidade / proporcionalidade 
PÓS- POSI TIVIS MO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corrente da Filosofia do Direito que busca a reaproximação entre Direito e Moral, de modo que as normas jurídicas
levem consideração valores e comportamentos éticos
Em razão disso, desenvolve-se e consolida-se a teoria dos princípios, defendidos como espécie de normas e com
caráter vinculativo
No âmbito interno, essa corrente do pensamento favorece a positivação desses valores nas respectivas
Constituições, pelo denominado momento do neoconstitucionalismo
Para os Direitos Humanos, nada a sua natureza, esse movimento corrobora e fortalece a disciplina no âmbito
interno e internacional
Atenção! Os princípios também são normas, e não apenas 
“artifícios” para interpretação do direito. 
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
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AFIRMAÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS HUMANOS 
Via de regra o desenvolvimento dos DH está relacionado com eventos marcantes na história, principalmente aqueles 
vinculados à guerras, violência bem como de descobertas científicas e invenções. 
PERÍODO OBSERVAÇÕES 
Período Axial 
O pensamento filosófico passa a ser centrado no ser humano, reconhecendo que o 
homem é o centro das coisas. 
Reino Davídico, democracia 
ateniense e república romana 
Constituem formas políticas em que o poder político se subordina à lei: 
1. Por interesse divino (Reino de Davi) 
2. Por interesse democrático (Atenas) 
3. Pela estrutura segmentada e organizada da sociedade (Roma) 
Baixa idade média 
Marca a revolta de parte da sociedade contra a retomada do poder, exigindo o respeito a 
direitos de liberdade. 
• Declaração das Cortes de Leão de 1188 
• Magna Carta de 1215 
Século XVII 
Renascimento de ideais republicanos e democráticos, com destaque para o sentimento 
de liberdade e de resistência a governos absolutistas: 
• Criação do habeas corpus 
• Bill Of Rights 
Independência americana e 
revolução francesa 
Marca o nascimento dos DH, com despontamento da legitimidade democrática, 
resguardo aos direitos de cidadania e valorização da dignidade. 
• Declaração de Independência dos EUA 
• Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão 
Reconhecimento dos DH sociais 
de caráter econômico e social 
Marca a reação da classe operária e difusão do pensamento socialista, que viabilizou o 
reconhecimento dos direitos econômicos e sociais como DH (2ª geração) 
Primeira fase da 
internacionalização dos DH 
Surgimento do(a): 
• Direito Humanitário (Cruz Vermelha) 
• Luta contra a escravidão (Ato Geral da Conferência de Bruxelas) 
• Regulação dos direitos trabalhistas (criação da OIT) 
Evolução dos DH a partir de 
1945 
Marca a efetiva internacionalização dos DH, com o reconhecimento da dignidade da 
pessoa como valor supremo (DUDH) 
DIMENSÕES OU GERAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS 
 1ª Dimensão 
LIBERDADE 
2ª Dimensão 
IGUALDADE 
3ª Dimensão 
FRATERNIDADE 
Direitos Civis e Políticos Sociais, Culturais e Econômicos Difusos e Coletivos 
Marco 
Histórico 
Revolução Francesa 
Revolução Gloriosa na Inglaterra 
Independência dos EUA 
Revolução Russa 
Revolução Mexicana 
Surgimento da ONU 
Marco 
Jurídico 
Constituição Americana (1787) 
Declaração Francesa dos Direitos 
do Homem e do Cidadão (1789) 
Constituição de Weimar (1917) 
Constituição Mexicana (1919) 
Declaração Universal dos Direitos 
Humanos (DUDH), de 1948 
Evolução Estado absolutista para liberal Estado liberal para social – 
Exemplo Liberdade de expressão Direito à saúde Direito ao meio ambiente 
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
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DIREITOS HUMANOS E RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
RES PON SABILIZAÇÃO 
Elementos 
Violada uma norma de Direito Internacional surge o dever daquele que infringiu a norma reparar o dano causado. Para que haja 
a responsabilização é necessária a presença de 3 elementos: 
 
Pré-requisitos 
• Aplicação das normas de DH às pessoas não signatárias dos tratados internacionais 
• Esgotamento dos mecanismos internos antes da aplicação das normas de Direito Internacional 
Sujeitos 
 
Finalidade 
1. Preventiva: busca coagir os Estados a observarem as obrigações assumidas 
2. Repressiva: busca reparar atos ilícitos praticados pelos Estados 
3. Limitativa: busca impor limites à atuação leviana e arbitrária dos Estados, capaz de abalar as relações pacíficas. 
OBRIGAÇÕES DE CORREN TES DE V IO LAÇÃO A DI REITOS HU MAN OS 
CONSEQUÊNCIA OBSERVAÇÕES 
Cessação da 
Violação 
Os Estados são obrigados a agir, incondicionalmente, para a cessação de violações de DH. Garante-se 
assim a dignidade das pessoas. 
Omissão de 
Futuras Violações 
O Estado deve abster-se de praticar futuras condutas violadoras de direitos humanos. 
Restituição 
Natural 
Uma vez violado o direito humano, compete ao Estado repará-lo. 
Satisfação 
Corresponde a todas as formas imateriais de satisfação de violações a DH como desculpas oficiais, 
programas de formação e capacitação dos responsáveis pela violação a DH. 
ATO ILÍCITO
ação ou omissão contrária à 
norma internacional de DH
IMPUTABILIDADE
nexo entre o ato ilícito e o 
agente causador responsável
PREJUÍZO
dano ao direito humano da 
vítima
SUJEITOS DE 
RESPONSABILIZAÇÃO
PASSIVO
Direto: quando decorrente de violações perpetratads
pelo Estado contra um indivíduo, grupo ou outro
Estado
Indireto: quando decorrente de omissão estatal, ou
seja, houve violação contra indivíduo ou grupo, mas
o Estado NÃOtomou providências
ATIVO
São as pessoas, comunidades e grupos que sofrem as
violações de seus direitos
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
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CONSEQUÊNCIA OBSERVAÇÕES 
Indenização 
Se a restituição natural ou a satisfação não forem possíveis, haverá a indenização, que pode constituir 
em compensação pecuniária. 
Normas jus cogens 
A norma do jus cogens é aquela norma imperativa de Direito Internacional geral, aceita e reconhecida pela sociedade 
internacional em sua totalidade, como uma norma cuja derrogação é proibida e só pode sofrer modificação por meio 
de outra norma da mesma natureza. 
Exemplo Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) 
DIREITOS HUMANOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 
PRI N CÍPI OS, FUN DAMENT OS E O BJE TIV OS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constituição Federal de 1988
Princípios da República
Forma de Governo
República
Forma de Estado
Federação
Regime Político
(democrático)
Democrático
Fundamentos da 
República
SOberania
CIdadania
DIgnidade da pessoa 
humana
VAlores sociais do 
trabalho e da livre 
iniciativa 
PLUralismo político
Objetivos do Estado 
Brasileiro
Sociedade livre, justa e 
solidária
Desenvolvimento 
nacional
Erradicação da pobreza 
e marginalização
Redução das 
desigualdades sociais e 
regionais
Promoção do bem de 
todos
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
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PREV ALÊN CI A DO S DH COM O P RIN CÍPI O REGE NTE NAS RE LAÇÕ ES IN TE RN ACIO NAIS 
 
TRATADOS I NTE RN ACIO NAI S NO O RDE NAM ENT O JU RÍ DI CO BRASI LE IRO 
 
INCI DEN TE DE DESLOCAMEN TO DE CO M PET ÊN CI A – I DC 
 
Nas hipóteses DE GRAVE VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS, o PGR, com a finalidade 
de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos 
humanos dos quais o Brasil seja parte, PODERÁ suscitar, perante o STJ, em QUALQUER 
FASE do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça 
Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a
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io
n
a
is
Independência nacional
Prevalência dos direitos humanos
Autodeterminação dos povos
Não intervenção
Igualdade entre os Estados
Defesa da paz
Solução pacífica dos conflitos
Repúdio ao terrorismo e ao racismo
Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade
Concessão de asilo político
Tratados aprovados com quórum de Emenda Constitucional
Possuem status de EMENDA CONSTITUCIONAL
Tratados aprovados com quórum de normas infraconstitucionais
Possuem status de NORMA SUPRALEGAL
Demais tratados, independentemente de quórum
Possuem status de NORMA INFRACONSTITUCIONAL
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – DUDH 
VISÃO G ERAL 
A DUDH é um documento que delimita os direitos fundamentais do ser humano. Foi estabelecida em dezembro de 1948 pela 
Assembleia Geral da ONU. Consagra os direitos de PRIMEIRA e de SEGUNDA dimensão. 
Fique muito atento a esses pontos sobre a DUDH: 
• Não é um tratado 
• Não é ratificada pelos Estados nem possui Estados signatários (pois se trata de uma Resolução) 
• Não tem força jurídica vinculante – Despenca! 
• Não é considerada fonte formal do Direito Internacional 
• Não impõe sanções aos Estados em caso de descumprimento. 
• Não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para a sua aplicação compulsória 
• Não abrange os direitos de terceira dimensão 
• Todos os direitos humanos são RELATIVOS 
ART IGOS 
A DUDH é composta do seu preâmbulo e de 30 artigos. As questões de prova basicamente reproduzem esses artigos. Todos são 
bastante intuitivos, mas vamos sintetizá-los para que você não fique com nenhuma dúvida na hora da prova! 
PRI N CÍPI O DA IG UALDADE MAT ERIAL (I SONO MI A) 
Art. I – Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir 
em relação umas às outras com espírito de fraternidade. 
Artigo II – Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção 
de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, 
riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 
 
DI REI TO À V I DA, À LIB ERDADE E A SEG URAN ÇA P ESS OAL 
Artigo III – Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
 
VE DAÇÃO À ES CRAV IDÃO , À T ORT URA, AO TRAT AM ENTO CRUE L E DESU MAN O 
Artigo IV – NINGUÉM será mantido em escravidão ou servidão. 
Artigo V – NINGUÉM será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. 
 
PRI N CÍPI O DA IG UALDADE FO RM AL (P E RANTE A LE I ) 
Artigo VI – Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei. 
Artigo VII – Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, à igual proteção da lei. 
 
 
 
 
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
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GARANT IAS P RO CES SUAI S 
[Devido processo legal] Artigo VIII – Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio 
efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. 
[Vedação à prisão arbitrária] Artigo IX – Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. 
[Igualdade processual, imparcialidade e publicidade dos atos] Artigo X – Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a 
uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e 
deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. 
Artigo XI 
[Presunção de inocência] 1 – Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a 
sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas 
todas as garantias necessárias à sua defesa. 
[Irretroatividade da lei penal] 2 – NINGUÉM poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não 
constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, 
no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. 
 
INTIMI DADE, VI DA PRI VADA, E INVI OLABI LI DADE DOM I CI LIAR 
Artigo XII – Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua 
correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. 
 
DI REI TO DE I R E VI R 
Artigo XIII 
1 – Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência DENTRO das fronteiras de cada Estado. 
2 – Toda pessoa tem o direito de DEIXAR qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. 
 
DI REI TO AO AS ILO 
Artigo XIV 
1 – Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar ASILO em outros países. 
2 – Este direito NÃO PODE ser invocado em caso de perseguição LEGITIMAMENTE motivada por crimes de direito comum 
ou por atos contrários aos propósitos e princípios da ONU. 
 
DI REI TO DE N ACI ON ALI DADE 
Artigo XV 
1 – Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 
2 – NINGUÉM será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. 
 
 
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Direitos Humanos 
H e n r i q u ed e L a r a M o r a i s 
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DI REI TO DE CO NSTI TUIR FAM ÍLI A 
Artigo XVI 
1 – Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair 
matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução. 
2 – O casamento NÃO SERÁ válido senão como o livre e pleno consentimento dos nubentes. 
3 – A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado. 
 
DI REI TO DE PROP RI E DADE 
Artigo XVII 
1 – Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 
2 – Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. 
 
DI REI TO À LIB ERDADE DE EX P RESS ÃO 
Artigo XVIII – Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de 
mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela 
observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular. 
Artigo XIX – Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, 
ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de 
fronteiras. 
 
DI REI TO DE REU NI ÃO 
Artigo XX 
1 – Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação PACÍFICAS. 
1 – NINGUÉM pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. 
 
DI REI TOS PO LÍTI CO S 
Artigo XXI 
1 – Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes 
livremente escolhidos. 
2 – Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. 
3 – A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, 
por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto. 
 
 
 
 
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Direitos Humanos 
H e n r i q u e d e L a r a M o r a i s 
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DI REI TO À PROTE ÇÃO DO EST ADO 
Artigo XXII – Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, 
pela cooperação internacional de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e 
culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. 
 
DI REI TOS TRAB ALHISTAS 
Artigo XXIII 
1 – Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à 
proteção contra o desemprego. 
2 – Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito à igual remuneração por igual trabalho. 
3 – Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua 
família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de 
proteção social. 
4 – Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção de seus interesses. 
Artigo XXIV – Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive à limitação razoável das horas de trabalho e a férias 
periódicas remuneradas. 
 
DI REI TOS SO CI AIS 
Artigo XXV – VIDA DIGNA 
1 – Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive 
alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de 
desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora 
de seu controle. 
2 – A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora de 
matrimônio, gozarão da mesma proteção social. 
Artigo XXVI - EDUCAÇÃO 
1 – Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será GRATUITA, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. 
A instrução elementar será OBRIGATÓRIA. A instrução técnico-profissional será ACESSÍVEL A TODOS, bem como a 
instrução superior, esta baseada no MÉRITO. 
2 – A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do 
respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. 
3 – Os pais têm PRIORIDADE de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. 
Artigo XXVII – DIREITOS CULTURAIS 
1 – Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do 
processo científico e de seus benefícios. 
2 – Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, 
literária ou artística da qual seja autor. 
 
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Direitos Humanos 
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Artigo XXVIII – Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos 
na presente Declaração possam ser plenamente realizados. 
Artigo XXIX 
1 – Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é 
possível. 
2 – No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas por lei, 
exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de 
satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática. 
 
INTE RP RET AÇÃO AMP LIATIV A DA DU DH 
Artigo XXX – NENHUMA disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer 
Estado, grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de 
quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. 
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