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Fígado e Vias Biliares 1 Fígado e Vias Biliares ICTERÍCIA Conceito Cor amarelada da pele e mucosa, devido aos líquidos corporais que estão aumentados porque há uma bilirrubina sérica aumentada O valor noemal de bilirrubina é em torno de 1,2-1,4 mg/dL Entre 2-3 mg/dL começa a ficar perceptível no paciente → primeiro na esclera Origem da bilirrubina 80% provém da degradação da hemoglobina no sistema retículo endotelial (SER) da medula óssea, baço, fígado e linfonodos 20% provém da eritropoiese imperfeita na medula óssea Tipos Bilirrubina não conjugada ou indireta Bilirrubina conjugada ou direta É conjugada no fígado, dentro do hepatóciro, indo para o sistema biliar, sendo secretada no intestino Fígado e Vias Biliares 2 IMPORTANTE: se a bilirrubina conjugada não cai pelos canalículos biliares até o intestino, as fezes ficam em cor de beje claro (tipo areia), também chamada de em de massa de vidraceiro → acolia = fezes descoradas, sempre denunciando que houve dificuldade da chegada da bilirrubina na via biliar Icterícia obstrutiva: qualquer obstrução (seja por tumor de via biliar, cálculos) que faz com que a bilirrubina chegue aos canículos biliares - faz com que ela seja reabsorvida, indo para a circulação e deixando o paciente amarelo Há dois possíveis pontos de obstrução: Bloqueio na entrada da Bilirrubina Não-Conjugada (BNC) no hepatócito, causando um aumento de BNC no sangue Bloqueio dos canalículos biliares, como em caso de tumor de cabeça de pâncreas Algumas pessoas podem ter o bloqueio da enzima gliconiltransferase, que é responsável pela conjugação Classificação pela Origem da Icterícia Fígado e Vias Biliares 3 Pré-hepatocitário: paciente ictérico sem acolia (bilirrubina chega ao intestino) Hemólise: destruição de muitas hemácias, oferece BNC demais ao fígado, ultrapassando sua capacidade metabólica Doença de Gilbert: problema na captação da bilirrubina pelo hepatócito Problema no transporte relacionado à deficiência de albumina Pós-hepatocitário: paciente ictérico + acolia (bilirrubina não chega ao intestino) Obstrução: ela está conjugada, mas não consegue chegar ao intestino - pode haver um tumor de pâncreas fechando o colédoco, cálculo no colédoco, vermes que sobem pelo colédoco obstruindo-o Hepatocitário: hepatócito doente que não consegue conjugar, porém já havia algo conjugado no fígado, que acaba sendo liberado para a circulação sanguínea → aumento sérico de BNC e de BC Hepatite Defeitos de conjugação → Crigler Najar: deficiência da glicuroniltransferase Não constuma ultrapassar 5mg/dL É insolúvel (BNC), portanto não é filtrada pelos rins, não gerando colúria Hemólises são menos de 2% de todas as icterícias Fígado e Vias Biliares 4 Colestática: indica problema das vias Cirrose: o fígado fica inchado, podendo espremes os canalículos Hepatocelular: indica lesão Sinais e sintomas mais sugestivos de icterícia de causa hepatocelular: Aranhas vasculares: teleangiectasias com um ponto central e vários riscos para o lado → aparecem principalmenye no tórax superior, e ocorre principalmente em alcoolistas ACO = anticoncepcional CMV=citomegalovírus Classificação das Icterícias Icterícia e suas causas (Hepatite A = orofecal / Hepatite B = tranfusão, drogas) Fígado e Vias Biliares 5 Eritema palmar Circulação colateral Ascite Esplenomegalia Sinais de possível quadro de colestase (lentidão do fluxo biliar) - icterícia por BD (bilirrubina direta): Acolia: fezes claras Colúria: BD é solúvel, acaba sendo reabsorvida e eliminada pelos rins Prurido: a BD é irritativa ao endotélio, acaba afentando as terminações nervosas periféricas, causando coceira - por isso, o paciente pode se apresenrar com escoriações Xantomas e xantelasmas: devido a uma deficiência no matabolismo de gorduras Pela diminuição de secreção da bile, vitaminas lipossolúveis são menos absorvidas: Vitamina D: osteoporose Vitamina A: problemas ligados a pele e couro cabeludo Vitamina K: equimoses Esteatorreia: por diminuição da bile, há deficiência na absorção de gorduras, causando evacuação de fezes gordurosas Vesícula pode estar palpável, pelo acúmulo de conteúdo devido à colestase, que pode estar sendo causada por um tumor de cabeça de pâncreas, deixando o colédoco todo estufado Vesícula de Curvosier: vesícula visível, palpável e em paciente ictérico → não está inflamada, apenas distendida Fígado e Vias Biliares 6 Hepatomegalia dolorosa: o fígado pode passar a não dreanar seu conteúdo, causando distensão Rash cutâneo: pele avermelhada, devido a vasodilatação (não se sabe explicar muito bem a relação) IMPORTANTE: os melhores lugares para avaliar a presença de icterícia é a esclera e o palato - cuidar com pacientes que comem alimentos que causam hipercarotenemia (cenoura, abóbora), pois eles podem se apresentar em coloração amarelada, entretando as escleróticas estarão normais Tipos de obstruções: Câncer intrínseco, do próprio colédoco Estenose: pode ter sido um processo inflamatório, ou um processo cicatricial, devido a um procedimento cirúrgico - a icterícia nos casos de obstrução Fígado e Vias Biliares 7 incompleta não é tão evidente OBS: na primeira imagem inferior, não vai ocorrer icterícia, pois não houve obstrução do colédoco SÍNDROMES BILIARES Colelitíse: pedra na vesícula Colecistite aguda: inflamação da vesícula Coledocolitíase: pedra no colédoco Colangite: inflamação do colédoco Pancreatite aguda Colelitíase É mais comum em mulheres, especialmente acima dos 40 anos e obesa Presença de cálculo na vesícula e vias biliares até o ducto cístico Cálculos de colesterol: 80% Fígado e Vias Biliares 8 Assintomática em 80% dos casos: paciente faz exame de rotina e descobre que tem Sintomática: paciente refere cólica biliar Complicações (5% dos casos): Colecistite aguda litiásica: vesícula inflamou porque tinha pedra Colangite: cálculo desceu, inpactando o colédoco Pancreatite: cálculo desceu, obstruindo o ducto pancreático (ducto de Wirsung) Cólica Biliar Crises de dor Pode ocorrer por colelitíase e por coledocolítiase Dor de início súbito no hipocôndrio D e epigástrico irradinado (pelo nervo frênico) para ombro D e região subescapular D, com aumento gradual, com platô de 2h Ocorre náuseas e vômitos em 50% dos casos Geralmente após refeição rica em gordura Inspeção Posição antálgica: fletindo as pernas sobre o tronco Sem icterícia quando o cálculo não atinge o colédoco Palpação Murphy é incomum, porque na cólica não estamos falando de inflamação - mas é possível se a vesícula estiver muito distendida Percussão: pode haver um pouco de dor Ausculta: normal, porque não há envolvimento do intestino Diagnóstico diferencial: Angina pectoris IAM Esofagite Fígado e Vias Biliares 9 Espasmo esofágico Úlcera péptica: pode ser uma úlcera gástrica ou duodenal - confunde-se pois o colédoco chega ao duodeno bem próximo ao estômago Vesícula Palpável 1. Vesícula Hidrópica Obstrução do cístico por cálculo ou inflamação, fazendo com que a vesícula inche, pois não consegue drenar seu conteúdo Não há icterícia 2. Vesícula de Courvoisier Terrier Obstrução do colédoco por cálculo, câncer no colédoco e compressão extrínseca (metástase em linfonodos peri-hepático, tu de cabeça de pâncreas) Já icterícia OBS: A presença crônica de cálculos gera uma colecistite crônica, reduzindo a elasticidade da vesícula, fazendo com que sua obstrução por cálculo a distenda menos que por câncer em via biliar baixa FÍGADO HEPATOPATIA CRÔNICA: é o paciente que apresenta sinais de um problema antigo no fígado Anamnese Procedência de uma região endêamica de esquistossomose Sexo: no caso de mulheres pensar no uso de anticoncepcional Doença de Budd-Chiari: trombose da veia hepática, que está entre o fígado e a cava, que ocorre em mulheres tabagistas usuárias de ACO Criança: trombose portal por onfalite → infecção do cordão umbilical gerando trombose no sistema portal (mal cuidado do cordão umbilical aonascer) Adulto: cirrose - principalmente homens Fígado e Vias Biliares 10 HMP Investigar: uso de drogas, exposição profissional, álcool, medicamentos, hepatites prévias, episódios de icterícia, tratamento para parasitoses, sintomas biliares, infecções intra-abdominais, transfusões, tromboses, infecções umbilicais Pode ser encaminhamento dermatológico, ao investigar prurido vê hepatopatia crônica Sintomas Astenia (cansaço) Emagrecimento Edema → fígado produz albumina Dor e crescimento abdominal Alopecia Redução da libido → metabolização dos hormônios sexuais Sangramento digestivo (hematêmese, melena) → cirrose - trânsito dificultado Prurido → icterícia Confusão mental EXAME FÍSICO Sinais gerais Emagrecimento: especialmente por conta de massa muscular Dispneia → ascite dificulta movimento do diafragma - derrame pleural Icterícia Hemocromatose: acúmulo de ferro no organismo. Pode gerar cirrose pois ferritina é tóxica ao fígado. Deixa a pele bronzeada tipo bronzeamento artificial → tratamento é sangria Palidez de mucosas: especialmente se há sangramento digestivopelos sangramentos Fígado e Vias Biliares 11 Equimoses: menor absorção de vitamina K, que é importante na cascata de coagulação Cabeça e pescoço Fetor hepaticus → hálito típico, fétido e adocicado Alopecia Turgência jugular Xantelasma Parótida aumentada Tórax Ginecomastia: o fígado é importante para o metabolismo dos hormônios sexuais - haverá desequilíbrio Aranhas vasculares → principalmente tórax superior Extremidades Baqueteamento digital Unhas de terry: unhas quase totalmente brancas Contratura de Dupuytren: muito ligada ao alcoolismo - paciente fica com mão de benção Eritema palmar Prurido e escoriações: pelo aumento de bilirrubina Atrofia muscular Pelagra → 3 Ds: dermatite, diarreia e demência - paciente com pele queimada e escamada - deficiencia de miacina Edema de membros inferiores Ausência de pelos Asterixis ou Flapping → batimento de asas de morcego - sinal de comprometimento do sistema neurológico → fazer todos os dias, menos Fígado e Vias Biliares 12 flapping = menos irritação - encefalopatia hepática Xantomas Abdome Abdome globoso, se tiver ascite Protrusão umbilical, em caso de ascite Pode ter circulação colateral PALPAÇÃO Hepatomegalia ou não, com borda hepática nodular e rígida Esplenomegalia → veia esplênica depende do sistema porta Tensão abdominal tipo intra abdominal: pelo acúmulo de líquido Quando haver sinais de hepatopatia crônica associados a esplenomegalia na hora do exame físico. Sensibilidade de 34% e especificidade de 90% para dizer que é cirrose hepática. PERCUSSÃO Hepatimetria aumentada ou não Traube ocupado, porque o baço cresceu ▪ Manobras de ascite positivas. Timpanismo central e macicez periférica em paciente em decúbito dorsal → o paciente tem água no fundo do abdome com ar em cima AUSCULTA Sinal de Curveilhier-Baumgartem → sopro na altura do umbigo pela recanalização da veia umbilical RHA normais Fígado e Vias Biliares 13 Hipertensão Portal É o aumento da pressão venosa no trajeto para o sistema porta com consequente desvio de parcela do sangue através de colaterais naturais ou neoformadas até o sistema cava Devido a essa estase no sistema porta, os órgãos que drenam até lá ficam maiores – causando esplenomegalia, varizes esofágicas (veias esofagianas que descem do esôfago até o sistema porta), circulação colateral e ascite Fígado e Vias Biliares 14 Dependendo de onde etá a hiperpressão, vão ter diferentes manifestções Classificação: Pré-sinusoidal - antes dos sinusoides hepáticos → não altera o fígado, aumenta o baço rapidamente Extra-hepática: pode ser causada por trombose portal Intra-hepática: pode ser causada por esquistossomose Sinusoidal: a hipertensão acontece por uma doença que afeta direto os sinusoides hepáticos → cirrose, medicação hepatotóxica Pós sinusoidal Intra-hepática: já passou pelos sinusoides, mais ainda está no fígado → cirrose, hepatite alcoólica aguda Fígado e Vias Biliares 15 Extra-hepática: trombose da veia hepática (chamada de Budd-Chiari), ICC OBS: paciente chega falando que sua barriga aumentou repentinamente (ascite repentina) em uns 3 dias: devemos pensar em algo súbito, como uma trombose (uma cirrose é um processo mais crônico). Se a trombose for pré sinusoidal o fígado estará em tamanho normal (não está entrando sangue) e o baço bem aumentado. Se for trombose Buddi-Chiari, o fígado fica aumentado e o baço mais discretamente aumentado. No caso de cirrose, o baço estará aumentado e a borda hepática estará nodular. CIRCULAÇÃO COLATERAL Formação da Colaterais: 1. Colaterais naturais 2. Recanalização de colaterais naturais (veia umbilical) 3. Novas anastomoses Esses novos caminhos para atingir a cava faz com que o sangue não passe pelo fígado, que é um grande filtro de antígenos e germes e assim, infecções sistêmicas podem ocorrer, como a encefalopatia hepática, mostrada pelo sinal de Asterixis Onde se formam: Cardia: varizes esofágicas e gástricas Parede abdominal: recanalização das umbilicais e paraumbilicais Ânus e reto: paciente apresentando hemorroidas Vísceras: dilatação venosa dos ramos viscerais Baço: aumento da pessão venosa na v. esplênica e suas tributárias (pancreática e adrenal) e via renal 1. Circulação Colateral Tipo Porta Mais frequente para trombose da porta O sangue acaba retornando para as veias xifoidianas e longas torácicas para chegar na cava superior Fígado e Vias Biliares 16 CABEÇA DE MEDUSA → sai do umbigo em várias direções → centrífuga Comprometimento do ramo esquerdo da porta → veias xifoidianas → veias longas torácicas → cava superior 2. Tipo Cava Inferior Profunda Aumento da pressão no sistema porta refluindo a v. mesentérica inferior → veias retais → ilíaca interna → cava inferior Paciente irá cursar com hemorroida → circulação colateral profunda 3. Cava Inferior Superficial Sistema porta → veias paraumbilicais → veias epigástricas inferiores → veias superficiais da parede abdominal Vem de baixo - não pelo umbigo 4. Cava Superior Superficial Sistema porta → veias paraumbilicais → veias epigástricas superiores → veias superficiais da parede abdominal Aparece em tórax 5. Cava Superior Profunda Sistema porta → veias gástricas direita e curtas → veias esofagianas → v ázigos → cava superior Paciente com varizes esofágicas Fígado e Vias Biliares 17 Portanto, temos 3 tipos de circulação colateral que podem ser visíveis superficialmente. No entanto, temos 2 tipos que são profundos. Sendo assim, nem todo o caso de hipertensão portal terá circulação colateral visível. Toda circulação colateral visível é caso de hipertensão portal. ASCITE Quando há acúmulo de líquido na cavidade peritoneal, excluindo sangue e pus Se for pus = pioperitônio Se for sangue = hemoperitônio 80% vem de hipertensão portal Fígado e Vias Biliares 18 A cirrose hepática diminui a produção de albumina, fazendo com que a pessão coloidosmótica diminuia, causando extravazamento do plasma para o interstício → edemas, como ascite Além disso, a cirrose causa hipertensão portal, que também favorece o aparecimento da ascite. Essa perda de líquido vascular, diminui a PA fazendo com que os mecanismos de retenção de água e sal sejam ativados, o que irá piorar o quadro de ascite. Possíveis causas de Ascite Hipertensão Portal - cirrose hepática (80%) Carcinomatose Peritoneal (10%) Ins. Cardíaca (3%) Tuberculose (1%) Pericardite Hipoalbunemia Fígado e Vias Biliares 19 Hipotireoidismo Vasculites Tromboses Ascite pode exister sem ser por hipertensão portal 1. CARCINOMATOSE PERITONEAL Pode ser desenvolvida através de um cÂncer de reto que gerou metástase no peritômio O porquê de gerar ascite: Obstrução linfática por células neoplásicas Aumento da permeabilidade dos capilares Obstrução portal por compressão ou metástases - gerando hipertensão portal Mecanismos mistos Para saber se a ascite é de origemneoplásica faz-se uma Paracentese Abdominal diagnóstica → citologia do líquido ascítico + em 97-100% Para saber o ponto de hipertensão portal, realiza-se ultrassom 2. TUBERCULOSE PERITONEAL Reativação da tuberculose → Tuberculose Miliar Exame BAAR+ no líquido ascítico O mecanismo da formação de ascite é pelo aumento da permeabilidade capilar 3. ASCITE PANCREÁTICA Quando ocorre lesão do ducto pancreático com derramamento das enzimas pancreáticas na cavidade, essas enzimas não irão se ativar Geralmente associada à pancreatite aguda, crônica ou trauma Não é uma situação comum Nesse caso, o líquido ascítico está mais amarelado que o normal Fígado e Vias Biliares 20 Pesquisar a presença de amilase no líquido Pensa-se em ascite pancreática quando o paciente já aparece com um quadro de pancreatite 4. ASCITE BILIAR Paciente com algum quadro que leve a uma situação de vesícula Ela ocorre em caso de lesão da vesícula ou ducto biliar por trauma ou cirurgia - causando aumento progressivo do abdome Bilirrubina aumentada → icterícia → líquido abdominal é esverdeado 5. ASCITE QUILOSA Obstrução de linfáticos Causas: cirrose hepática, linfomas, traumas abdominais, trombose porta, obstrução intestinal Líquido turvo ou leitoso, com TG aumentados EXAME FÍSICO Inspeção Abdome globoso, até mesmo batráquio Pele lisa e brilhosa Distensão umbilical Circulação colateral ou não Ver se há sinais de hepatopatia crônica Palpação Técnica do Rechaço: dar uma leve empurrada em uma víscera para ver se volta (pois vai estar flutuando) Toque retal: acúmulo de água ao redor do reto (Fundo do Saco de Douglas) → mais precoce para detectar, é o primeiro lugar que o líquido acumula Fígado e Vias Biliares 21 Percussão Círculo de Skoda (primeira técnica que se deve fazer): mudança de timpânico para maciço → vai indo em linha reta, marcando e fazendo um semicículo Piparote: peteleco gera onda de água - exige mais que 3l de água no abdome → precisa de 3 mãos para bloquear a vibração que passaria pela camada de gordura abdominal Macicez móvel: paciente em decúbito lateral, vemos se a área antes percutida com maciça fica timpânica Posição de Trendelenburg: eleva-se os pés do paciente e abaixa a cabeça → se houver líquido, esse irá descer e preencher o Espaço de Traube, o qual estará maciço Piparote Posição de Trendelemburg Fígado e Vias Biliares 22 Ausculta Duplo Tom ou Sinal de Lian: piparote com esteto, ouviremos o som da batida do dedo e da água na parede abdominal (TUM-PLASH) Sinal da Poça ou Sinal de Puddle: pede-se que o paciente fique 5 minutos em decúbito ventral e então na posição geno-palmar (4) - se houver ascite o líquido estará depositado na parte de baixo do abdome - fazemos piparote com esteto - é a técnica que detecta menor volume líquido após toque retal O piparote é o mais específico para detectar ascite, pois se conseguimos detectar água batendo na mão, é 90% de chance de ser ascite. Porém, muitas vezes fazemos essa técnica, o paciente tem ascite, mas não conseguimos sentir – ou seja, há uma baixa sensibilidade
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