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Manual De Práticas laboratoriais Do curso suPerior De tecnologia eM estética e iMageM Pessoal Copyright © UNIASSELVI Manual de Práticas Laboratoriais do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal Indaial: Uniasselvi, 2019. Liliani Carolini Thiesen/Organizadora Fernanda Longhi Maquiel Duarte Vidal Mayara Giero Julia Graciela de Souza Bruna Bolgenhagen Xavier Silvia Saldanha Corrêa Cyntia leila Stiz Gessner Luíza Hochheim 1. Estética e Imagem Pessoal I. Centro Universitário Leonardo da Vinci suMário ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA .......................................................................................11 GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA ..................................................................................................27 ESTÉTICA CAPILAR ..........................................................................................................................39 BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA ...........51 SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS..............................................................................................65 IMAGEM E ETIQUETA ......................................................................................................................83 NUTRIÇÃO E ESTÉTICA ..................................................................................................................91 MAQUIAGEM E VISAGISMO ......................................................................................................101 COSMETOLOGIA I ..........................................................................................................................111 TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM ...................................................................................129 ELETROTERAPIA .............................................................................................................................141 ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL ..............................................................................155 ESTÉTICA CORPORAL E AVALIAÇÃO CORPORAL ..............................................................171 COSMETOLOGIA II .........................................................................................................................187 COSMETOLOGIA III .......................................................................................................................205 PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIOS ..............................................217 ESTÉTICA FACIAL E AVALIAÇÃO FACIAL II ..........................................................................233 DRENAGEM LINFÁTICA ...............................................................................................................249 EMBELEZAMENTO DOS ANEXOS CUTÂNEOS .....................................................................259 1 REGULAMENTO PARA A UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRlO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO Art. 1º Constitui-se em Laboratório do Curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal: a) Sala com kit Laboratório de Práticas Didáticas Pedagógicas. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º - O Laboratório tem por objetivo proporcionar a realização de aulas práticas didáticas pedagógicas, prioritariamente, para o desenvolvimento das disciplinas específicas do Curso de Estética e Imagem Pessoal. CAPÍTULO III DOS PRINCÍPIOS Art. 3º - Constituem princípios do Laboratório: a) buscar a excelência em suas áreas de atuação; b) aperfeiçoar continuamente os acadêmicos; c) promover o ensino e a aprendizagem de forma prática e interdisciplinar; d) proporcionar os meios necessários para o desenvolvimento de conhecimentos científicos aos acadêmicos através do exercício de suas habilidades, tais como: a criatividade, a iniciativa, o raciocínio lógico, a síntese e os sensos de análise e crítica. CAPÍTULO IV DOS USUÁRIOS Art. 4º - São usuários do Laboratório: a) Acadêmicos do Curso de Estética e Imagem Pessoal; b) Professores-Tutores Externos; c) Comunidade Externa. CAPÍTULO V DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO Art. 5º - São atribuições do Coordenador de Curso: a) Coordenar a utilização dos laboratórios; b) Supervisionar o processo de produção do manual de práticas didáticas pedagógicas de laboratório; c) Incentivar atividades de ensino, pesquisa e extensão; d) Cumprir e zelar pelo implemento deste regulamento. 2 Art. 6º - São atribuições do Supervisor de disciplina: a) Elaborar e revisar os manuais de práticas de laboratórios; b) Colaborar com atividades de ensino, pesquisa e extensão; c) Elaborar propostas que envolvam alterações para melhoria do regulamento; d) Divulgar para Professores-Tutores, Articuladores e acadêmicos o regulamento de utilização dos laboratórios; e) Incentivar o desenvolvimento de projetos de pesquisa pertinentes ao uso do laboratório. Art. 7º - São atribuições dos Professores-Tutores Externos: a) Definir, encaminhar, orientar e acompanhar as atividades práticas; b) Utilizar o Laboratório mediante reserva antecipada através de formulário de reserva, com as seguintes providências: • reservar a aula prática com uma semana de antecedência; • informar, no formulário de reserva de aula, a necessidade de um operador para equipamentos específicos; • reservar com antecedência mínima de 48 horas materiais de uso comum existentes no estoque; • solicitar com uma semana de antecedência materiais que não fazem parte do acervo do Laboratório Didática Pedagógico; c) Comunicar e planejar experimentos não existentes na Manual de Práticas com antecedência tal que possibilite a efetivação dos mesmos; d) Orientar o destino final para os resíduos produzidos durante a realização da aula prática, não permitindo a liberação de substâncias agressivas ao meio ambiente para locais inadequados, devendo encaminhá-los para catalogação e acondicionamento, de acordo com normas técnicas; e) Utilizar e exigir dos usuários do Laboratório, sempre que necessário, o uso de equipamentos de segurança (conforme CAPÍTULO VII); f) Comunicar irregularidades ao Articulador do Polo; g) Restringir o acesso aos equipamentos e materiais não solicitados para a aula; h) Responsabilizar-se pelo zelo e integridade dos equipamentos durante a realização de experimentos didáticos ou de pesquisa; i) Gerenciar o cronograma de visita ou utilização do laboratório pela Comunidade externa e acompanhá-la. Art.8º - Cabe aos acadêmicos em atividades de ensino, pesquisa ou extensão: a) Zelar pelo patrimônio do Laboratório; b) Ater-se ao espaço designado à realização dos experimentos, não interferindo na integridade ou funcionamento de equipamentos ou instalações alheias aos interesses específicos; c) Utilizar, sempre que necessário, os equipamentos de proteção individual – EPIs; d) Comunicar irregularidades ao Professor-Tutor Externo; e) Não colocar substâncias agressivas ao meio ambiente, junto à rede de esgotos ou em locais inadequados; f) Apresentar a autorização do articulador e do Professor-Tutor para realizar atividades práticas fora dos horários preestabelecidos; g) Respeitar as normas de segurança; 3 h) Agendar de forma prévia a necessidade de utilização do laboratório para estudos; i) Responsabilizar-se pela limpeza e organização do material utilizado ao término na atividade prática. CAPÍTULO VI DO ACESSO ÀS DEPENDÊNCIAS Art. 9º - A utilização do Laboratório será realizada conforme a definição do Professor-Tutor-Externo. Art. 10º - Todos os funcionários, professores, acadêmicos e comunidade externa, devem seguir as normas de segurança vigentes, acatando as determinações do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT, da Brigada de Incêndio e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA. CAPÍTULO VII DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Art. 11º - A NR nº 6 do Ministério do Trabalho define os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)como sendo “todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador no local de trabalho”. a) Luvas descartáveis: Caracterizam-se por promover uma boa barreira mecânica para as mãos do profissional e para a pele do cliente. Devem ser usadas quando houver a possibilidade do profissional se contaminar ou entrar em contato com sangue, secreções, mucosas, tecidos e lesões sobre a pele. b) Máscara facial descartável: Usa-se quando houver risco de respingo em mucosa oral e nasal, protegendo as vias aéreas superiores de micro-organismos contidos nas partículas de aerossóis, quando há um acesso de tosse, espirro ou fala. c) Touca ou Gorro descartável: O uso da touca pelo profissional previne contaminação cruzada de paciente/ profissional (por micro-organismos ou até mesmo piolhos). A touca pode ser utilizada tanto por profissionais como clientes, devendo cobrir todo o cabelo. d) Jaleco: O uso do jaleco protege da exposição a sangue e fluídos corpóreos e de respingos de material infectado. e) Calçado fechado e calça comprida: O calçado fechado e a calça comprida são utensílios de segurança adotados com o intuito de evitar que secreções orgânicas ou materiais de trabalho sejam lançadas sobre os pés do profissional, evitando acidentes e a transmissão de doenças. f) Proteção ocular: É indicado o uso de óculos de proteção a fim de evitar que respingos de sangue ou secreções atinjam os olhos do profissional. CAPÍTULO VIII DA SEGURANÇA Art. 12º - Para evitar acidentes e a infecção de pessoas, as seguintes regras dever ser sempre observadas: I - Planejar sempre suas atividades antes de realizá-las - siga rigorosamente o procedimento experimental; 4 II – Nunca trabalhe sozinho no laboratório; III - Os instrumentos deverão ser higienizados, desinfetados ou esterilizados de acordo com as finalidades propostas e a legislação pertinente; IV - Não ingerir alimentos e bebidas no laboratório; V – É proibido fumar no laboratório; VI - Usar jaleco de manga comprida, calça comprida, sapato fechado e cabelos presos. Evitar jaleco de tecido sintético; VII - As cadeiras, armários, macas, colchões, travesseiros e almofadas deverão ser revestidos de material impermeável, resistente, de fácil limpeza e desinfecção, mantidos em bom estado de conservação e higiene; VIII – Após os processos de limpeza, desinfecção e esterilização os artigos deverão ser acondicionados em recipiente limpo e protegido; IX - Não colocar objetos na boca, ou qualquer material que tenha estado em contato com a bancada e/ou com agentes potencialmente perigosos (incluindo lápis e caneta); X - Não usar anéis, pulseiras, relógios e cordões longos durante as atividades laboratoriais; XI - Não tocar com as mãos os olhos, boca ou nariz; XII - Ser cuidadoso durante a manipulação de materiais que possam causar ferimentos na pele; XIII -Todos os produtos de interesse à saúde em uso ou armazenados no estabelecimento deverão obrigatoriamente estar dentro do prazo de validade e obedecer a legislação específica quanto ao registro no órgão competente; XIV - Os estabelecimentos de que trata este Regulamento deverão dispor de todos os equipamentos necessários à realização das atividades propostas, mantendo-os higienizados e em condições de funcionamento e ergonomia adequados; XV - Os equipamentos e instrumentais deverão ser disponibilizados em quantidade suficiente para atender a demanda do estabelecimento respeitando os prazos para limpeza, desinfecção ou esterilização dos mesmos; XVI - Relatar imediatamente ao professor qualquer acidente e/ou ferimento ocorrido durante a aula; XVII – Após a prática lavar as mãos com detergente neutro; XVIII – Descartar lixo e rejeitos em recipientes apropriados; XIX - Identificar o local do extintor de incêndios e o acesso ao kit de primeiros socorros; Obs. O laboratório deve ser um local arejado com indicação luminosa da saída de emergência em caso de falta de luz. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 12º É vetada que realizam os procedimentos de estética e embelezamento a prescrição e administração de quaisquer medicamentos por qualquer via de administração (oral, injetável e outras). Art. 13º O responsável legal responderá administrativamente por todos os atos praticados, por ele ou por seus alunos, no interior do estabelecimento. Art. 14. Os casos omissos serão resolvidos pelo responsável do Polo de Apoio Presencial, com anuência do Coordenador de Curso. 5 Ofurô ou bacia para pés – recipiente utilizado para realizar escalda pés. Kit de pedras – kit composto de pedras vulvanicas e cristais para realizar a terapia de pedras quentes. FONTE: < http://bit.ly/2UbpZVd> <http://bit.ly/2V- DWD3i >. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE:<http://bit.ly/2uZurMT>. Acesso em: 9 abr. 2019. Kit de bambus – kit utilizado para realizar a terapia com bambus. Os bambus são geralmente de 3 tamanhos diferentes, adaptados dependendo da região do corpo. Cubetas de porcelana/louça - utilizadas para mistura/depositar de cosméticos FONTE: < http://bit.ly/2UbpZVd> <http://bit.ly/2V- DWD3i >. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE:<http://bit.ly/2uZurMT>. Acesso em: 9 abr. 2019. Cubetas de silicone (médias e pequenas) – para misturar/depositar cosméticos. Espátulas - utilizadas para aplicação de cremes e ceras pelo profissional de estética. FONTE: <http://bit.ly/2WWLbA6r>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2Z22YaV>. Acesso em: 9 abr. 2019. Ebulidor – aparelho composto por um resistor elétrico, é usado para ferver pequenas quantidades de água. Aquecedor elétrico com termostato para as pedras quentes – bolsa térmica para aquecer as pedras para a terapia de pedras quentes. FONTE: <http://bit.ly/2Z4XQmE>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2UQflrm>. Acesso em: 9 abr. 2019. GLOSSÁRIO 6 Cadeira de Quickmassagem – cadeira regulável específica para realizar a técnica de quickmassage. Maca – utilizada para realizar procedimentos corporais ou faciais. FONTE: <http://bit.ly/2GkupWp>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2Dc4b6q>. Acesso em: 9 abr. 2019. Manta térmica - equipamento que emite o calor, sendo bastante utilizado para procedimentos estéticos termoterápicos. Capa para tintura de cabelo - desenvolvidas para proteger o cliente. São indicadas para química dos cabelos, corte ou qualquer outra ocasião com o intuito de proteger os clientes do contato com produtos químicos. FONTE: <http://bit.ly/2U8Khi5>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2UOHFdE>. Acesso em: 9 abr. 2019. Pincel procedimento capilar – indicado para aplicação de coloração, relaxamento e descoloração dos cabelos. Presilhas - utilizados para prender os cabelos durante a realização de penteados, corte de cabelo, relaxamento, coloração, descoloração. FONTE: <http://bit.ly/2Ie7ePD>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2Ie7eSaE>. Acesso em: 9 abr. 2019. Secador – utilizado para secar os cabelos, auxiliar em penteados. Prancha - ferramenta utilizada para alterar a estrutura do cabelo com a apoio do calor extremo. Promove alisamentos dos fios. FONTE: <http://bit.ly/2IrGWsd>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2v0E5i0>. Acesso em: 9 abr. 2019. 7 Babyliss - é uma ferramenta utilizada para alterar a estrutura do cabelo com a apoio do calor extremo. Promove cachos nos fios. Escova – pequena, média, grande – utilizadas para escovar e modelar os fios. FONTE: <http://bit.ly/2Z3JIKi>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2Irob8q>. Acesso em: 9 abr. 2019. Pinça para sobrancelha – utilizadas para retirada de pelos, como delinear sobrancelhas. Os tipos são escolhidos de acordo com o procedimento. Equipamento Radiofrequência – gera incremento da temperatura do tecido alvo, e por esse motivo, convencionalmente, é utilizado na área da estética para o tratamento de gordura localizada, flacidez de pele, estrias cutâneas, rugas, entre outras. FONTE: <http://bit.ly/2VCtRAj>.Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2VBGxqZ>. Acesso em: 9 abr. 2019. Aparelho de Eletrolifting/ Equipamento de Gal- vanopuntura – utiliza-se da corrente contínua que é a corrente galvânica, porém sua intensidade é reduzida para microampères (µA), seu eletrodo com ou sem a agulha (eletrodo ativo) sempre será conectado ao polo negativo. Utilizado para me- lhorar/atenuar, linhas de expressão, cicatrizes de acne (não inflamatória) e estrias. Aparelho de corrente Russa – utiliza uma corrente alternada com frequência médis de 2500Hz. Equipamento que realiza estimulação muscular, indicado para incremento da força muscular, modificação do tecido muscular, me- lhoria da estabilidade articular, manutenção da qualidade e quantidade do tecido muscular. FONTE: <http://bit.ly/2IefcrY>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2Z4tccZ>. Acesso em: 9 abr. 2019. 8 Eletrodos – placas utilizadas nos tratamentos com eletroestimuladores como corrente russa, TENS, FES e microcorrente na área da estética. Equipamento de pressoterapia - pressoterapia é uma terapia que se baseia num sistema de compressão mecânica, controlada através de um computador (ou equipamento elétrico/ eletrónico), o qual é operado com a utilização de bombas de insuflar. Como é projetada para aumentar a circulação do sangue e fluxo linfático, a pressoterapia consegue um aumento no apuramento do líquido celular. FONTE: <http://bit.ly/2G570GZ>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2FZtpFq>. Acesso em: 9 abr. 2019. Equipamento de luz pulsada - aparelho que possui uma lâmpada flash de alta energia, pro- duzindo calor na pele. Indicado para tratar vá- rias lesões causadas pelo fotoenvelhecimento, rugas finas, vasos faciais, rosácea, manchas so- lares, olheiras, depilação, entre outros. Aparelho de ultrassom 3MHz – recurso terapêutico que utiliza ondas ultrassônicas que em contato com o tecido promove efeitos biofísicos. O ultrassom estético é uma das modalidades terapêuticas para tratamentos de algumas condições inestéticas como FEG, adiposidade localizada, pós operatório. FONTE: <http://bit.ly/2Z7phMG>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2D9e2Kh>. Acesso em: 9 abr. 2019. Aparelho de endermoterapia/ Aparelho de vácuo - utilizado em tratamentos faciais e corporais, possui manoplas de diferentes tamanhos e funções que realizam sucção negativa, promovendo uma massagem profunda na pele. Aparelho de microcorrente - terapia que utiliza corrente polarizada, galvânica, pulsátil e níveis baixos de intensidade de corrente que é determinado como microampère (µA). A microcorrentes se comunica diretamente com as células do nosso organismo, aumentando seu ATP local em até 500% de sua produção natural, trabalhando também na síntese de proteínas como o colágeno e a elastina. FONTE: <http://bit.ly/2X2fOnK>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2UPX5OS>. Acesso em: 9 abr. 2019. 9 Atadura/bandagem – utilizadas em tratamentos corporais. Bandagem gessada – utilizada em tratamento cor- poral para esculpir o corpo, aplicando a faixa na região do corpo desejada. Tem função de oclusão. FONTE: <http://bit.ly/2IeDIcg>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2P3koPN>. Acesso em: 9 abr. 2019. Rolo de massagem – utilizados em tratamentos corporais para realizar massagem turbinada. Lavatório capilare - móveis onde é realizada a higienização/lavagem dos cabelos. FONTE: <http://bit.ly/2IeDRfO>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2Z3Kvee>. Acesso em: 9 abr. 2019. Lençol de alumínio térmico – utilizado em tratamentos corporais, fornece aquecimento por isolamento, permitindo uma maior sudorese e abertura dos poros além de estimular a absorção dos produtos aplicados na pele, de forma a garantir uma maior eficácia nos tratamentos. Chaleira elétrica – para aquecimento de água. FONTE: <http://bit.ly/2D9P4Kq>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2UuVdvB>. Acesso em: 9 abr. 2019. Escovinha para sobrancelhas - lado do pente pode ser utilizado para pentear e alinhar os fios, enquanto o lado da escova pode ser utilizado para esfumar produtos aplicados nas sobrancelhas. Fitas medidoras de pH - utilizado para medir a acidez ou a alcalinidade de uma solução, tam- bém chamada de pH. O pH é a unidade de medi- da que descreve o grau de acidez ou alcalinidade e é medido em uma escala que vai de 0 a 14. FONTE: <http://bit.ly/2Z4tRLv>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2If2x8i>. Acesso em: 9 abr. 2019. 10 Tubos de ensaio - recipiente usado para efetuar reações químicas de pequena escala com poucos reagentes de cada vez. Béquer - Serve para fazer reações entre soluções, dissolver substâncias sólidas, efetuar reações de precipitação e aquecer líquidos. FONTE: <http://bit.ly/2FZuiOg>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2UMqLwp>. Acesso em: 9 abr. 2019. Suporte para tubos de ensaio Gral e pistilo - Aplicado na moagem e trituração de produtos químicos, entre outros. FONTE: <http://bit.ly/2Vz42B0>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2GiIsun>. Acesso em: 9 abr. 2019. Provetas - destinado a medir volumes de líqui- dos. Possui uma escala de volumes razoavel- mente rigorosa. Óculos de proteção – proteção contra respingos, sujidades, impactos. FONTE: <http://bit.ly/2G98gJ2>. Acesso em: 9 abr. 2019. FONTE: <http://bit.ly/2D9q3PM>. Acesso em: 9 abr. 2019. Funil - utensílio cônico destinado a transferên- cias de líquido ou substâncias em pó de um re- cipiente para outro. FONTE: <http://bit.ly/2VDHJdw>. Acesso em: 9 abr. 2019. 11 PRÁTICA 1 – OBSERVAÇÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO HUMANO 1 INTRODUÇÃO ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA Nesta prática, o modelo de esqueleto humano em material polissintético deve ser utilizado antes da realização da pintura e montagem do esqueleto. Boa prática! ATENCAO Os ossos do corpo humano apresentam funções importantes, como sustentar e proteger nossos órgãos vitais e produzir células sanguíneas. Além disso, trabalham com os músculos nos movimentos que realizamos. O crânio protege nossa massa encefálica, o tórax protege nosso coração e pulmões. Sem esta proteção, qualquer choque ou pancada poderia ser fatal. Há pouca diferença entre o esqueleto masculino e o feminino, sendo este último adaptado à gestação e parto de um bebê. As células sanguíneas são produzidas na medula óssea, encontrada na coluna vertebral, esterno, costelas e ílio. Também são produzidas no fêmur e úmero. Nos primeiros anos de vida, todos os ossos são capazes de produzir células sanguíneas. Esse processo de produção é chamado de hematopoiese. O cálcio é o mineral mais comum e abundante no corpo, sendo encontrado principalmente nos ossos e dentes, e em quantidades bem menores também no sangue e tecidos moles. Nos primeiros meses de vida, o corpo possui 270 ossos. Com o crescimento, eles vão se fundindo e, na fase adulta, ficamos com 206 ossos. Estes ossos são classificados de acordo com sua localização e formato. Desejamos bom estudo ao longo desta disciplina. Que você perceba, a cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a formação do seu conhecimento, tanto profissional como pessoal. Lembre-se de que, além do seu professor-tutor externo, coordenador, articulador do Polo de Apoio Presencial, você também pode contar com o apoio dos supervisores de disciplina e dos professores-tutores internos. Boa prática! MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 12 Esta prática deve ser realizada individualmente, para que cada acadêmico construa seu esqueleto, portanto gerencie seu tempo para as práticas que ocupam mais que um encontro presencial! Para esta prática, o professor-tutor externo precisa providenciar as duas folhas que estão nos anexos A e B com a figura do esqueleto humano. IMPORTANT E IMPORTANT E Os objetivos desta prática são: • Apresentar a estrutura geral doesqueleto humano; • Identificar os diferentes tipos de ossos que compõem o sistema esquelético humano; • Apresentar as funções do esqueleto; • Observar a classificação quanto à forma dos ossos; • Conhecer as regiões da coluna vertebral. 2 MATERIAIS • Cola ou linha de costura; • Folhas com a figura do esqueleto humano (conforme anexos G e H); • Lápis de cor; • Modelo de esqueleto humano em material polissintético; • Tesoura. 3 PROCEDIMENTO INCLUSÃO: Para acadêmicos com deficiência visual, sugere-se a manipulação do modelo de esqueleto humano em material polissintético através do tato, para perceber a largura, comprimento, curvatura, assim como os movimentos dos membros do esqueleto nas articulações. Com as folhas anexas da figura do esqueleto, peça para o acadêmico colorir a parte do esqueleto axial de uma cor e o esqueleto apendicular de outra cor. Através do modelo de esqueleto humano, identifique: a) Esqueleto axial e esqueleto apendicular; ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 13 b) Cabeça, tórax, coluna, membros superiores, membros inferiores; c) Os tipos de ossos com seus respectivos nomes; d) Os ossos quanto à forma; e) Tipos de articulações. FIGURA 1 – ESQUELETO AXIAL E APENDICULAR FONTE: Os autores – Recorte os ossos do esqueleto e monte. Pode-se montá-lo colando suas partes em uma folha ou unindo-as por uma linha nos pontos indicados na figura. 4 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADO Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir: a) Qual é a importância de ingerirmos alimentos com cálcio? b) É possível compararmos o esqueleto humano com o de outros mamíferos? c) Quais são as principais funções do esqueleto? MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 14 REFERÊNCIAS MORA, T. C. Anatomia e fisiologia humana. Associação Educacional Leonardo da Vinci. Asselvi: Indaial, 2007. MUNHOZ, M. Onde é fabricado o sangue? Diário do Grande ABC. Disponível em: http://www.dgabc.com.br/News/5730652/onde-e-fabricado-o-sangue.aspx. Acesso em: 3 mar. 2012. HUGEDOMAIS.COM. Quantos ossos tem o corpo humano? Disponível em: http://www.acessonews.com/blog/3516/quantos-ossos-tem-o-corpo-humano. Acesso em: 3 mar. 2012. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 15 PRÁTICA 2 – SISTEMA TEGUMENTAR 1 INTRODUÇÃO O sistema tegumentar é composto pela pele e anexos (glândulas, unhas, cabelos, pelos e receptores sensoriais) e tem importantes funções, sendo a principal agir como barreira, protegendo o corpo da invasão de microrganismos e evitando o ressecamento e perda de água para o meio externo. Realiza a regulação do calor através das glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos. Sensibilidade por meio dos nervos superficiais e suas terminações sensitivas. A pele forma um envoltório para as estruturas do corpo e substâncias vitais (líquidos), formando assim o maior órgão do corpo. A pele é composta de epiderme e derme. Epiderme: camada celular superficial. Derme: camada de tecido conectivo profunda, que está situada sobre um tecido subcutâneo. O tecido subcutâneo não é considerado como pertencente à pele e por isso é chamado de tecido subcutâneo, hipoderme ou tela subcutânea. 2 OBJETIVOS • Identificar e conhecer as estruturas do tecido tegumentar. • Conhecer a importância e função das três camadas: epiderme, derme e hipoderme. 3 MATERIAIS • Cartolina ou papel pardo. • Canetinhas coloridas. • Lápis de cor. 4 PROCEDIMENTO Os acadêmicos irão desenhar as estruturas do tecido tegumentar em uma cartolina ou papel pardo. Deverão descrever cada camada (epiderme, derme e hipoderme), nomeando cada um dos componentes e estruturas dessas camadas. Seguem os exemplos abaixo: MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 16 FONTE: <https://www.auladeanatomia.com/tegumentar/pele6.jpg>. Acesso em: 29 nov. 2018. FONTE: <https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema-tegumentar/>. Acesso em: 29 nov. 2018. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 17 FONTE: <https://www.todamateria.com.br/sistema-tegumentar/>. Acesso em: 3 dez. 2018. FONTE: <https://www.todamateria.com.br/sistema-tegumentar/>. Acesso em: 3 dez. 2018. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 18 5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS a) Quais são as camadas do sistema tegumentar? Qual a função de cada camada desse sistema? Quais as camadas da epiderme? b) Quais são os componentes da derme? c) Quais os receptores de sensibilidade a pressão, tato, temperatura e dor? 6 REFERÊNCIAS AULA DE ANATOMIA. O site de anatomia. Sistema tegumentar. 2001. Disponível em: https://www.auladeanatomia.com/novosite/sistemas/sistema- tegumentar/. Acesso em: 9 abr. 2019. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 19 PRÁTICA 3 – SISTEMA MUSCULAR 1 INTRODUÇÃO O sistema muscular é formado pelo conjunto de músculos do nosso corpo. Existem cerca de 600 músculos no corpo humano; juntos eles representam de 40 a 50% do peso total de uma pessoa. Os músculos são capazes de se contrair e de relaxar, gerando movimentos que nos permitem andar, correr, saltar, nadar, escrever, impulsionar o alimento ao longo do tubo digestório, promover a circulação do sangue no organismo, urinar, defecar, piscar os olhos, rir, respirar... A nossa capacidade de locomoção depende da ação conjunta de ossos, articulações e músculos, sob a regulação do sistema nervoso. 2 OBJETIVOS • Conhecer os músculos do corpo e da face – anterior e posterior. • Identificar a localização dos músculos. 3 MATERIAIS • Materiais para impressão no Anexo C. 4 PROCEDIMENTO O tutor deverá imprimir os materiais – Anexo C. Os acadêmicos deverão preencher os nomes de cada um dos músculos: face, região anterior e posterior. 5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS a) Qual a função do sistema muscular? b) Quais são os principais músculos dos membros superiores? Qual o músculo mais forte do corpo humano? c) Qual o maior músculo do corpo humano? MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 20 6 REFERÊNCIAS QUEIROZ, Eduardo. Slideshare. Anatomia Humana: músculos da face. Qui- xadá-CE, 2017. Disponível em: https://www.slideshare.net/EduardoQueiroz44/ anatomia-humana-msculos-da-face. Acesso em: 9 abr. 2019. SÓ BIOLOGIA. O sistema muscular. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008- 2019. Disponível em: https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistema- muscular.php. Acesso em: 9 abr. 2019. TODA MATÉRIA. Biologia. O sistema muscular. 2011-2019. Dis- ponível em: https://www.todamateria.com.br/sistema- muscuk lar/&h=800&w=565&tbnid=kaYCoEbhLdj5PM:&q=sistema+muscular&tbnh=160&t bnw=113&usg=AI4_=kkReebbRI2muuebb1wSRB7gghGSYug&eetk 12ahUKEwil6PSe24PGAhbEEbAKHdGRAI UQ9QEwAHoECAk cQgg..i&docid=iBHASQuq1hk UGM&sa=X&eed=2ahUKEwilk 6PSe24PGAhbEEbAKHdGRAIUQ9QEwAHoECAcQgg#h=80 0&imgdii=kaYCoEbhLdj5PM:&tbnh=160&tbnw=113&eet=12ahUKEwil6PSe24Pk GAhbEE bAKHdGRAIUQ9QEwAHoECAcQgg..i&w=565. Acesso em: 9 abr. 2019. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 21 PRÁTICA 4 – SISTEMA CARDIOVASCULAR – COMPLETE O DESENHO 1 INTRODUÇÃO O sistema cardiovascular é formado pelo coração e pelos vasos sanguíneos. O coração é a bomba propulsora do sangue e os vasos sanguíneos são as vias de transporte. O sistema cardiovascular transporta elementos essenciais para o funcionamento dos tecidos, como gás oxigênio e gás carbônico, hormônios, excretas metabólicas, células de defesa etc. 2 OBJETIVOS • Identificar a localização das artérias e veias. • Entender a diferença entre artérias e veias. 3 MATERIAIS • Material para impressão no Anexo D. • Lápis de cor ou canetinhas. 4 PROCEDIMENTO O tutor deverá imprimir o material – Anexo D. Os acadêmicos deverão completar cada estrutura com cor diferente, sendo assim, artérias de cor vermelha e veias de cor azul. 5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS Qual a função das artérias e das veias dentro do sistema circulatório? Diferencie oque são capilares, artérias e veias. 6 REFERÊNCIAS DEPOSITPHOTOS. Sistema circulatório. 2009-2019. Disponível em: https:// pt.depositphotos.com/42501039/stock-illustration-circulatory-system.html. Acesso em: 9 abr. 2019. GONÇALVES, Fabiana Santos. Sistema Circulatório. 2006. Disponível em: https:// www.infoescola.com/biologia/sistema-circulatorio/. Acesso em: 9 abr. 2019. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 22 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 23 PRÁTICA 5 – CONSTRUÇÃO DO TORSO HUMANO – SISTEMA DIGESTÓRIO 1 INTRODUÇÃO Os seres vivos necessitam extrair energia dos alimentos através da digestão. A digestão transforma o alimento ingerido em moléculas menores que servem para a nutrição das células. Os órgãos que compõem este sistema são: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e ânus. A digestão dos alimentos inicia na boca, onde, primeiramente, são triturados pelos dentes e umedecidos pela saliva produzida pelas glândulas salivares. Continua no estômago com o suco gástrico, que é constituído essencialmente por ácido clorídrico, formando o quimo. No intestino delgado, o quimo é digerido pelo suco pancreático, a bile e o suco entérico. Cada órgão tem suas características e funções particulares. Além destes órgãos, temos os órgãos anexos, que são aqueles que participam de forma indireta da digestão, com papéis importantíssimos para a síntese e absorção dos nutrientes. São o fígado, o pâncreas e as glândulas salivares. Com esta atividade, o acadêmico poderá observar a localização de cada órgão, proporção e identificar suas funções. 2 OBJETIVOS Os objetivos desta prática são: • construir um torso humano com os órgãos do sistema digestório; • identificar os órgãos que o compõem; • conhecer o caminho que o alimento percorre no corpo humano. 3 MATERIAL • caderno de Anatomia ou atlas anatômico; • caixa de camisa ou tábua de madeira ou prancha de isopor ou papelão (20 cm x 40 cm); • caneta, canetinha ou etiquetas; • massinha de modelar; • torso humano; • folha com a figura do contorno do corpo humano (conforme anexo A). MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 24 4 PROCEDIMENTO – Monte grupos de três ou quatro acadêmicos. – Visualize o torso humano e, com o auxílio do Livro de Estudos de Anatomia ou atlas do corpo humano, reproduza os órgãos do sistema digestório com a massinha de modelar, utilizando uma cor para cada órgão. – Monte o sistema sobre a folha com a figura do contorno do corpo humano na caixa de camisa ou tábua de madeira ou prancha de isopor ou papelão. – Puxe setas e escreva ou cole as etiquetas com o nome de cada órgão, relacionando suas funções. Receita para fazer massinha de modelar caseira Ingredientes: - Anilina ou guache suficiente para colorir. - 1 colher de sopa de óleo de cozinha; - 1½ xícara de água; 206 - 4 xícaras de farinha de trigo; - 1 xícara de sal; Modo de preparo: Misture a farinha, o sal e a colher de óleo. Acrescente anilina ou guache na água e vá acrescentando aos poucos até chegar ao ponto de uma massa de modelar. 5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir: a) Qual a importância da mastigação? b) Escreva o caminho pelo qual o alimento irá passar durante o processo de digestão. Ou seja, os órgãos que compõem o tubo digestório. c) Quais os órgãos anexos? E suas funções? REFERÊNCIAS CANTINHO DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Massinha de modelar caseira. Disponível em: http://www.cantinhodaeducacaoinfantil.com.br/2008/02/berrio- massinha-de-modelar-caseira.htmL. Acesso em: 8 mar. 2012. TORSO HUMANO PRÁTICA DE CIÊNCIAS – 7ª série. Disponível em: http:// alfaumuarama.com.br/fundamental-II/galeria/33/aula-pratica-de-ciencias-torso- humano-7-serie-2011/#892. Acesso em: 8 mar. 2012. VILELA, Ana Luisa Miranda. Sistema digestório. Disponível em: http://www. algosobre.com. br/biologia/sistema-digestorio.htmL. Acesso em: 8 mar. 2012. ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 25 ANEXO 1 – TORSO DO CORPO HUMANO MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 26 27 PRÁTICA 1 – DNA EM ORIGAMI 1 INTRODUÇÃO Sabemos que existem algumas teorias sobre o envelhecimento. A teoria sobre os fatores intrínsecos e extrínsecos aborda todos os processos que envolvem o envelhecimento. Vamos lembrar que um fator muito importante no processo do envelhecimento é o fator genético, nossa herança. O DNA controla toda a atividade celular. Ele possui a “receita” para o funcionamento de uma célula. Toda vez que uma célula se divide, a “receita” deve ser passada para as células-filhas. Todo o “arquivo” contendo as informações sobre o funcionamento celular precisa ser duplicado para que cada célula-filha receba o mesmo tipo de informação que existe na célula-mãe. Para que isso ocorra, é fundamental que o DNA sofra “autoduplicação”. E o DNA é o local onde estão as informações gênicas, responsáveis pela transmissão das características a outras gerações. Ele também é responsável pela manifestação fenotípica dos indivíduos. GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA 2 OBJETIVOS • Identificar e (re)conhecer as características da molécula de DNA. • Construir um modelo da molécula de DNA. 3 MATERIAIS • Cola; • Lápis de cor; • Modelo para impressão (origami DNA); • Papel dobradura ou A4; • Tesoura. Todas as práticas são realizadas em grupos, portanto, gerencie seu tempo para as práticas que ocupam mais que um encontro presencial. Procure realizar a atividade em casa. ATENCAO MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 28 4 PROCEDIMENTO 1. Utilize uma folha de papel com o origami impresso e identifique como a dupla fita está representada. 2. Para identificar os componentes da molécula de DNA, escolha uma cor para cada base nitrogenada, e pinte-as (Exemplo: todas as citosinas de amarelo e todas as guaninas de azul; todas as adeninas de verde e as timinas de vermelho). 3. Em seguida, pinte os açúcares (desoxirriboses) de uma cor e os fosfatos de outra. 4. Observe as pontes de hidrogênio estabelecidas entre as moléculas: três entre Guanina (G) e Citosina (C) e duas entre Adenina (A) e Timina (T). 5. Nesse momento, é importante relembrar os conceitos sobre o emparelhamento das bases nitrogenadas (A-T/C-G), a complementaridade das fitas e destacar a importância dessa característica para o processo de transcrição e tradução. Para a montagem do origami, acompanhe o passo a passo: 1. Recorte as sobras de papel, para ficar apenas com o desenho. 2. Dobre a lateral esquerda do origami para cima. 3. Dobre as margens da figura central para trás, e posteriormente sobre as li- nhas contínuas próximas às letras. 4. Repita o procedimento para a mar- gem direita do origami. GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA 29 5. Dobre as fitas de forma que uma fique sobre a outra. 6. Dobre as linhas horizontais para frente. 7. Dobre as linhas perpendiculares para trás. Depois, as apoie sobre as linhas horizontais já dobradas. 8. A dobradura formará um desenho semelhante a um caracol. 9. Desenrole a fita com cuidado, arru- mando as suas bordas. 10. Molécula de DNA pronta. 5 REFERÊNCIAS ARIAS, G. Descoberta a estrutura do DNA. Atividades de Apoio em Biologia Celular e Molecular. Passo Fundo-RS: Embrapa, 2004. GIRARDI, C. G. et al. Manual de atividades laboratoriais e didático-pedagógicas de ciências Biológicas. Indaial: Uniasselvi, 2012. SEPEL, L. M. N.; LORETO, E. L. S. Estrutura do DNA em Origami: Possibilidades didáticas. Genética na Escola, p. 3-5, 2007. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 30 MODELO DE MOLÉCULA GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA 31 PRÁTICA 2 – EXTRAÇÃO DO DNA VEGETAL 1 INTRODUÇÃO Sabemos que no DNA estão as informações gênicas e que esta molécula éresponsável pela transmissão das características em cada espécie. A molécula de DNA é formada por quatro bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), guanina (G) e citosina (C), que são unidas por pontes de hidrogênio e formam a dupla hélice, além do fosfato e açúcar (desoxirribose) (BALIONI, S/A). Para a realização dessa prática é importante saber a localização do DNA, e a constituição da membrana celular. Vale a pena relembrar esses conteúdos. Com esse experimento é possível a visualização do DNA, tornando-o mais real. Lembre-se de que na mistura observada estarão as organelas e proteínas, uma vez que a membrana celular será rompida liberando o conteúdo citoplasmático. Caso não seja possível utilizar o morango, você pode utilizar tomate ou banana. Todas as práticas são realizadas em grupos, portanto, gerencie seu tempo para as práticas que ocupam mais que um encontro presencial. Procure realizar esta prática anteriormente à aula. IMPORTANT E 2 OBJETIVO • Visualizar o DNA do morango sem auxílio do microscópio. 3 MATERIAIS • água morna; • álcool etílico gelado (pode ser álcool 70ºg.l. ou 96ºg.l.); • bastão de vidro; • béquer. • colher de sopa; • detergente; • filtro de papel com funil; • 3 a 4 morangos (frescos ou congelados – nesse caso, descongele-os antes de usar); • 1 saco plástico; • sal; • tubo de ensaio. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 32 4 PROCEDIMENTOS 1. Coloque os morangos lavados e sem sépalas dentro do saco plástico. 2. Em seguida, amasse-os por no mínimo três minutos. Isso vai provocar a quebra física das células. 3. Acrescente os morangos amassados, meia colher de sopa de sal de cozinha e uma colher (sopa) de detergente líquido. Misture tudo, apertando com as mãos por um minuto. Filtre a solução e coloque-a em um tubo de ensaio. 4. Coloque o álcool gelado na medida do dobro do volume final de sua solução. 5. Mexa a solução em movimentos circulares por um minuto. 6. O DNA vai formar uma nuvem esbranquiçada na solução. Utilize o bastão de vidro para visualizá-lo melhor. 5 REFERÊNCIAS BALIONI, Laiz Furlan. Práticas para extração do DNA das células. In: 35ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. 2006. DESSEN, E. M. B.; OYAKAWA, J. Extração caseira de DNA Morango. In: 35ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. 2007. GIRARDI, Carla Giovana et al. Manual de atividades laboratoriais e didático- pedagógicas de ciências Biológicas. Indaial: Uniasselvi, 2012. GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA 33 PRÁTICA 3 – COLCHA DE RETALHOS 1 INTRODUÇÃO Com o envelhecimento, mudanças fisiológicas ocorrem no nosso corpo. O apetite e a absorção de nutrientes, por exemplo, passam por mudanças, o que faz com que alguns cuidados sejam necessários com a alimentação. 2 OBJETIVOS • Promover o resgate e valorização da cultura e hábitos alimentares regionais. • Promover o resgate e valorização das memórias dos participantes. • Proporcionar um momento de socialização entre os participantes. 3 MATERIAIS • folhas de papel colorido; • revistas e/ou jornais para recortar; • canetas coloridas; • tesoura; cola. 4 PROCEDIMENTO Duração estimada: 1 hora e 20 minutos. Nesta atividade, o foco é resgatar a sabedoria popular em torno da alimentação e valorizar o conhecimento das pessoas mais velhas. O condutor deve pedir aos participantes que apresentem histórias, poemas, músicas, provérbios populares, receitas, e até alguns mitos que fazem parte do imaginário popular, e outras manifestações culturais que tenham relação com a alimentação. Então, o que for contado pelos participantes deve ser colocado nas folhas de papel, por meio de desenhos e textos. Posteriormente, as folhas de papel devem ser coladas umas nas outras até formar uma “colcha de retalhos“, que deve ser enfeitada depois. Deve ser dada preferência a textos pequenos, para facilitar a construção e visualização posterior. A atividade pode ter a participação de crianças para auxiliar na construção da “colcha de retalhos“, que, depois de pronta, deve ser exposta na unidade. ATENCAO MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 34 GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA 35 PRÁTICA 4 – O DIREITO HUMANO À ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 1 INTRODUÇÃO O direito à alimentação deriva do direito à sadia qualidade de vida, disposto no artigo 225 da CF, que diz: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações”. Ou seja, a sadia qualidade de vida deve permitir que o titular usufrua de condições que possibilitem a ele ter bem-estar físico, psíquico e social. Para isso, padrões adequados de alimentação devem ser proporcionados, além de condições básicas de habitação, saneamento, ambiente físico equilibrado, entre outros. A qualidade de vida é um conjunto de condições exteriores ao indivíduo que permite que ele se desenvolva. É, portanto, uma extensão do direito à vida expresso no art. 5°, da Constituição Federal, e ambos têm como pressuposto necessário uma alimentação saudável, uma vez que sem ela, eles serão interrompidos e prejudicados. Dessa forma, conclui-se que o direito fundamental à alimentação é baseado no direito à vida e mantém relações com o direito à saúde e o direito à sadia qualidade de vida. 2 OBJETIVOS • Promover reflexão sobre os direitos sociais básicos, em especial o Direito Humano à Alimentação Adequada. • Promover interação entre os participantes. 3 MATERIAIS • Cadeiras suficientes para os participantes. • Folhas de cartolina. • Fita adesiva ou outra para colar as cartolinas na parede. • Pincéis atômicos ou canetas hidrográficas. Duração estimada: 1 hora e 15 minutos. 4 PROCEDIMENTO Primeiramente, o grupo irá eleger duas pessoas para escrever nas cartolinas. No primeiro momento, o condutor da atividade deve pedir que os participantes citem quais são os direitos sociais básicos que eles conhecem, enquanto um dos participantes escolhidos escreve na cartolina o que for dito. Quando os participantes terminarem de falar, o condutor fará a leitura dos MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 36 direitos listados, promovendo a reflexão sobre direitos e complementando algum direito que não tenha sido citado pelo grupo. Após a reflexão de todos os direitos, o condutor irá propor a reflexão sobre o Direito Humano à Alimentação Adequada, sugerindo que os participantes construam um conceito de direito humano à alimentação adequada e definam quais aspectos devem estar presentes neste conceito. O condutor deve auxiliar os participantes na elaboração do conceito, sugerindo elementos que podem fazer parte deste, baseando-se no conceito adotado pelo Brasil, e sempre questionando se eles acham importante que determinado elemento proposto seja considerado. Quando os participantes finalizarem a elaboração, o segundo participante escolhido escreverá o conceito em outra cartolina. O condutor apresentará aos participantes o conceito de DHAA adotado pelo Brasil para que eles comparem os dois e comentará possíveis diferenças entre os dois. Discutir com os participantes as situações de violação do DHAA. Promover a reflexão sobre situações que estejam relacionadas ao cotidiano da comunidade. Prosseguir a atividade apresentando o conceito de Segurança Alimentar e Nutricional. Pedir que os participantes elejam duas das situações de violação do DHAA citadas anteriormente e que eles discutam possíveis formas de evitar essas violações e garantir o DHAA das famílias do território. Para finalizar a atividade, pedir que os participantes pensem em frases, versos ou palavras que representem o que refletiram na atividade. Posteriormente, pedir que escrevam estas frases, versos ou palavrasnas cartolinas, que podem ser expostas em local de boa visualização pelas pessoas. 6 REFERÊNCIAS Caderno de Atividades Educação Alimentar e Nutricional: o direito humano à alimentação adequada e o fortalecimento de vínculos familiares nos serviços socioassistenciais. Disponível em: http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/ seguranca_alimentar/cadenodeatividade s_ean.pdf Acesso em: 22 ago. 2018. GERONTOLOGIA EM ESTÉTICA 37 PRÁTICA 5 – CONHECENDO E APRENDENDO 1 INTRODUÇÃO Junto com a terceira idade, na maioria das vezes, vem a aposentadoria. Porém, isso não significa, necessariamente, ficar em casa vendo a vida passar. Existem muitos grupos onde idosos se reúnem semanalmente para realizar atividades como a dança, pintura, artesanato, leitura e muitos outros. Essa dinâmica atua como auxiliar para que eles se conheçam melhor, além de proporcionar estímulo da memória e concentração. 2 OBJETIVO Esta prática pode ser realizada com acadêmicos, para se colocarem no lugar do idoso, trabalhando e buscando desenvolver o conceito de EMPATIA. Ou, quando possível, pode-se convidar um grupo de idosos da comunidade para que participem das dinâmicas. 3 MATERIAL • Uma bola de tamanho médio ou outro objeto que possa ser jogado. 4 PROCEDIMENTO 1. Para iniciar a dinâmica, os participantes do grupo devem estar sentados em um círculo; 2. Um deles irá iniciar com a bola. Ele irá dizer algo diferente, e que considere importante sobre si. Logo depois vai passar a bola para que outra pessoa faça o mesmo; 3. Quando todos tiverem terminado, acontecerá a segunda rodada. Da mesma forma, deverão ir passando a bola uns para os outros, só que dessa vez é necessário dizer o nome daquela pessoa e o que ela falou sobre ela; 4. Caso algum participante tenha dificuldades, oriente o restante do grupo a auxiliá- lo. 5 REFERÊNCIA ESCOLA EDUCAÇÃO. Dinâmica para idosos. Disponível em: https:// escolaeducacao.com.br/dinamicas-para-idosos/. Acesso em: 30 jan. 2019. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 38 39 ESTÉTICA CAPILAR PRÁTICA 1 – DO PH-IDENTIFICANDO O POTENCIAL DO HIDROGÊNIO 1 INTRODUÇÃO O valor de pH é uma característica que qualquer substância apresenta, determinado pela concentração de íons de Hidrogênio (H+). Os valores variam de 0,0 a 14,0 sendo que valores de 0,0 a 7,0 são considerados ácidos, valores em torno de 7,0 são neutros e valores acima de 7,0 são denominados básicos ou alcalinos. Quando o valor do pH de uma substância é baixo, maior a sua concentração de íons H+ e menor a concentração de íons OH-. Valor de pH 0 7 14 Característica Ácido Neutro Básico ou Alcalino Concentração de íons H+ + H+ - H+ O homem, no seu dia a dia, adota ações que permitem alterar o pH, por exemplo, em laboratórios na análise de substâncias; no desenvolvimento de novos produtos; no controle de qualidade; nas estações de tratamento de água potável; de águas para processos industriais; de águas de torres de refrigeração; de efluentes; nas indústrias: de fermentação; de fabricação de alimentos; de controle de qualidade de produtos; da fabricação de produtos de limpeza e desinfecção; e na fabricação de ácidos para processos de corrosão e reações químicas. 2 MATERIAIS Soluções (veja exemplos): • tubos de ensaio para cada solução; • caixa de fitas indicadoras de pH. 3 PROCEDIMENTO Faça uma relação dos produtos classificando-os em: Ácidos, Neutros ou Básico/Alcalinos. Exemplos de Soluções: a) latas de Coca-Cola (1 normal e 1 light); MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 40 b) limão comum; c) cebola; d) garrafas de água mineral (uma com gás e a outra sem gás); e) frasco de Veja Multiuso; f) detergente incolor; g) xampu neutro; h) vinagre; i) café; j) leite. Após os grupos terem classificado as soluções, forneça uma amostra de cada uma delas junto com duas fitas indicadoras de pH comercial para cada solução e sua escala padrão de medição de pH. A medida de pH deve ser tomada individualmente com a fita indicadora de pH mergulhada na solução e lida contra a escala padrão enquanto estiver molhada. Em seguida deve ser descartada. Após a medição, peça para os alunos preencherem a tabela abaixo e discuta sobre a intensidade das reações do pH. SOLUÇÃO pH 4 RECURSOS COMPLEMENTARES Você sabe o que é pH? Disponível em: http://www.alunosonline.com.br/ quimica/o-que-e-o-ph/. Acesso em: 9 abr. 2019. ESTÉTICA CAPILAR 41 PRÁTICA 2 – JOGO DA MEMÓRIA – FASES DO PELO 1 INTRODUÇÃO Desde os primórdios, os cabelos permeavam o cotidiano do ser humano, com diferentes penteados, significados e importância. Mesmo sendo visivelmente maltratado, desde a era das cavernas o cabelo já possuía a sua devida importância no que se refere à conquista do parceiro ou da parceira ideal. Os cabelos sempre foram considerados como excelentes adornos nos rostos e historicamente sendo considerados como símbolo de força para o homem e de sedução para as mulheres. Vagando pela história, temos Afrodite (deusa da mitologia grega), que cobria toda a sua nudez com seus longos cabelos loiros, e Sansão (herói bíblico), que possuía uma força incomparável graças aos seus cabelos. Na Grécia antiga, muitas pessoas ofertavam seus cabelos aos deuses em troca de promessas, como na passagem em que Berenice cortou seus cabelos doando-os a Afrodite, em troca da vida de seu amado Ptolomeu, que estava guerreando. Os cabelos integraram os ideais de beleza e da perfeição corporal daquela época. Todas as práticas são realizadas em grupos, portanto, gerencie seu tempo para as práticas que ocupam mais que um encontro presencial. Procure realizar a atividade em casa. Prezada tutora externa, sugerimos que sejam acrescentados mais conceitos e figuras aos jogos da memória, o que tornará a aula mais interativa e produtiva para o conhecimento acadêmico. ATENCAO 2 MATERIAL • Imagens ampliadas, coloridas, recortadas e plastificadas. FIGURA – FASES DO PELO MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 42 ANÁGENA O período de crescimento do cabelo – as células dentro da raiz são ativas e o novo cabelo é formado. Enquanto a papila permanece em boas condições neste processo, permanecerá ativo por 1-7 anos, com uma taxa média de crescimento de um centímetro por mês. CATÁGENA Um período de transição tem lugar ao longo de 2-3 semanas – o crescimento para e a raiz do cabelo se desprende da papila. TELÓGENA A fase de repouso que continua por um período de 3-4 meses – durante este período a papila repousa e sem um fornecimento de nutrientes, a raiz do cabelo existente encolhe, deixando espaço para o crescimento do novo cabelo dentro do folículo. ESTÉTICA CAPILAR 43 PRÁTICA 3 – JOGO DA MEMÓRIA – TIPOS DE CABELO 1 INTRODUÇÃO Nossos cabelos refletem sensualidade, revelam personalidades, denunciam o nível de vaidade, criam identidade. Quando uma mulher ou um homem decide mudar de visual, a primeira coisa que sofre a transformação são os cabelos. Seja com um corte ou com uma coloração diferente do habitual daquela pessoa. Normalmente, são as pessoas de muita atitude que mudam drasticamente o visual de seus cabelos, seja para ganhar uma nova personalidade ou simplesmente para se sentirem melhores. Neste caso, vale tudo, até ficar careca! Por que não?! Algumas mulheres ficam lindas com a carequinha à mostra. Os cabelos apresentam as mais variadas formas e características, de acordo com o grupo étnico ao qual a pessoa pertence e dependendo da genética de cada um. As variações genéticas e individuais determinam o padrão de crescimento do fio e também sua forma e textura (BARATA, 2003). 2 MATERIAIS • Imagens ampliadas, coloridas, recortadas e plastificadas. FIGURA – TIPOS DE CABELO MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 44 Liso fino: poucoencorpado, possui muito brilho e com tendência de ter característica lipídica, oleoso e grudado na cabeça. Conhecido como o cabelo escorrido. Liso médio: os fios são mais encorpados e têm bastante volume. Aplicar o condicionador sempre nas pontas. Liso grosso: sempre reto, pesado e dificílimo de modelar. Os fios são tão grossos que você praticamente consegue visualizar um por um ao olhar para o couro cabeludo de quem possui este tipo de cabelo. Ondulado marcado: quando modelado, fica com uns cachos largos nas pontas. É um cabelo fácil, que só precisa dos cuidados normais para mantê-lo bonito. Geralmente tem corte levemente repicado. Ondulado semicachos: aquele ondulado que começa a querer formar cachos. Quando estimulado, a tendência é que ele fique cada vez mais próximo do cacheado. Ondulado em S: é aquele cabelo em que o cacho é um S e não um espiral completo, pois o cacho não fecha em formato helicoidal. Cachos soltos: é aquele tipo de cacho natural que parece ter sido feito com babyliss, bem largo e regular. Costuma ser brilhoso e segurar bem uma escova. Cachos apertados: são cachos estreitos, definidos e regulares, bem espiralados. Muito difícil para modelar com escovação. Como os fios costumam ser mais secos, é indicado xampu hidratante. Cachos muito apertados: os cachos são superfe- chadinhos e estreitos. Têm padrão e for- ma espiralada bem definida. Os fios são fi- nos e frágeis. Afro macio: tem cachos muito estreitos, que parecem molinhas, da largura de uma agulha de crochê, bem definidos. ESTÉTICA CAPILAR 45 PRÁTICA 4 – EXPERIMENTANDO FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DE REAÇÕES 1 INTRODUÇÃO Realizando o experimento a seguir, teremos oportunidade de observar e concluir a influência da granulometria e temperatura na velocidade de uma reação química muito comum em nosso cotidiano. Aqui poderemos compreender o tempo de reação de uma descoloração, tintura ou procedimento estética capilar. 2 OBJETIVO Utilizaremos a reação de efervescência de um comprimido de “Sonrisal”. A fim de obter bons resultados com o experimento, se faz necessário seguir rigorosamente as orientações dadas pelo professor. Composição: CADA COMPRIMIDO DE “SONRISAL” CONTÉM: CARBONATO DE SÓDIO 400 mg, CARBONATO ÁCIDO DE SÓDIO 1,700 g; ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 0,325 g; ÁCIDO CÍTRICO 1575 mg. Qual a reação química do “Sonrisal” com a água? Por que há desprendimento de gás? 3 MATERIAIS Copos de poliestireno transparentes, comprimidos de Sonrisal, relógios com cronômetros, provetas, copos de béquer, gral e pistilo, garrafa térmica com água quente, termômetros, água em temperatura ambiente, papel toalha. 4 PROCEDIMENTOS 1 Procedimentos (1ª Parte experimental) 1º) Zere o cronômetro e deixe um comprimido (inteiro) de “Sonrisal” preparado, ou seja, fora da embalagem; 2º) Coloque água, em temperatura ambiente, até a metade do béquer (100mL); 3º) Coloque o comprimido no copo com água e, simultaneamente, dispare o cronômetro. Observe o que acontece. Quando todo o comprimido for consumido, pare o cronômetro; 4.º) Anote o dado (em segundos) de seu grupo na tabela que segue, bem como os dados dos demais grupos. Calcule a média aritmética dos tempos obtidos. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 46 TABELA 1 – TEMPO DE CONSUMO DE 1(UM) COMPRIMIDO INTEIRO DE “SONRISAL” EM ÁGUA GRUPO 1 2 3 MÉDIA TEMPO (s) 2 Procedimentos (2ª Parte experimental) 1º) Repita toda a 1.ª parte experimental com a diferença que, agora, o comprimido de “Sonrisal” estará pulverizado; 2º) Anote os dados na tabela. TABELA 2 – TEMPO DE CONSUMO DE 1(UM) COMPRIMIDO PULVERIZADO DE “SONRISAL” EM ÁGUA GRUPO 1 2 3 MÉDIA TEMPO (s) 3 Procedimentos (3ª Parte experimental) 1º) Repita toda a 1ª parte experimental com a diferença que, agora, a água estará morna (40 ºC); 2º) Para obter a água na temperatura indicada, coloque 50 mL de água em temperatura ambiente e, aos poucos, acrescente água quente, controlando a temperatura. O volume final deverá ser 100mL; 3º) Anote os dados na tabela. Tabela 3: tempo de consumo de 1(um) comprimido inteiro de “Sonrisal” em água a 40 ºC. deverá ser 100 mL; 3.º) Anote os dados na tabela. TABELA 3 – TEMPO DE CONSUMO DE 1(UM) COMPRIMIDO INTEIRO DE “SONRISAL” EM ÁGUA A 40 ºC GRUPO 1 2 3 MÉDIA TEMPO (s) 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 1º) Comparando-se o tempo médio de consumo de um comprimido inteiro de “Sonrisal” com o tempo médio, estando o mesmo pulverizado, qual o menor? Por que isso acontece? Que fator cinético químico está atuando nesse caso? 2º) O que a situação observada (comprimido inteiro x comprimido pulverizado) tem a ver com a mastigação dos alimentos? 3º) Por que, para iniciar o fogo em uma lareira, utilizamos gravetos e não lenha? 4º) Que influência a temperatura exerceu no tempo de reação (consumo) do comprimido de “Sonrisal”? ESTÉTICA CAPILAR 47 5º) Qual a massa total de 1(um) comprimido de “Sonrisal”? Qual a velocidade média de reação para cada experimento? Vm = MASSA DO REAGENTE / VARIAÇÃO DO TEMPO DA REAÇÃO 6 REFERÊNCIAS PEREIRA, S. G. et. al. Manual de aulas práticas de Ciências e Biologia - COMPÊNDIO - Alunos do 4º Período de Ciências Biológicas FCJP, 2015. Orientador: Prof. Me. Saulo Gonçalves Pereira. João Pinheiro: [s.n.], 2015. 150 p. Trabalho de graduação – Faculdade Cidade de João Pinheiro Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Disponível em: http://fcjp.edu.br/pdf/20150619104130fc. pdf Acesso: 30 jan. 2019. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 48 ESTÉTICA CAPILAR 49 PRÁTICA 5 – O SOL E A SÍNTESE DE VITAMINA D TEMPO: 20 min. Rejeitar a visão de que o Sol é um vilão e inferir a sua importância em processos como a síntese da vitamina D para o corpo. 2 OBJETIVO • Trabalhar a importância do Sol, da vitamina D para o cabelo. 3 MATERIAL • Recortes de jornais, revistas, livros e ilustrações explicativas. • Cartolina, tesoura, cola, papel cartão, papel pardo. Para criação de um painel. 4 PROCEDIMENTO Apresentação dos efeitos benéficos da radiação solar, por exemplo, na síntese de vitamina D no corpo humano. 5 REFERÊNCIAS LAPEQ – Laboratório de Pesquisa em Ensino de Química e Tecnologias Educativas. Sequência Didática x Cosméticos: questão de saúde ou excesso de vaidade? Disponível em: http://www.lapeq.fe.usp.br/minicurso/pdf/mc_2013_ sd_cosmeticos.pdf. Acesso em: 30 jan. 2019. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 50 51 BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA PRÁTICA 1 – CATÁLOGO DE EPIs 1 INTRODUÇÃO Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, que visa proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Todo trabalhador exposto a riscos é obrigado a utilizar EPI, responsabilizando-se por sua guarda e conservação e devendo avisar o empregador sempre que o EPI apresentar defeitos ou problemas (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2013). Desejamos bom estudo ao longo desta disciplina. Que você perceba, a cada leitura e/ou atividade realizada, a satisfação de consolidar a formação do seu conhecimento, tanto profissional como pessoal. 2 OBJETIVOS • Ter conhecimento dos diferentes produtos de proteção individual, suas funções, e a importância de utilizá-los. 3 MATERIAIS • Luva, máscara, touca; • Jaleco (imagem), sapato (imagem), proteção ocular (imagem); • Folhas de papel A4 ou cartolina; • Canetinhas coloridas. 4 PROCEDIMENTOS Vamos à prática! Nesta prática iremos elaborar um catálogo de Equipamentos de Proteção Individual. Nesta prática, você pode utilizar sua imaginação e elaborar um catálogo contendo: foto ou o próprio EPI colado no catálogo, descrevendo suas funcionalidades, modo corretode utilizar, preço e outras observações que queira colocar para incrementar seu catálogo! Solte sua imaginação! MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 52 5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir: Qual é a importância de utilizar os EPIs? Quais os riscos que eliminamos ao utilizar os EPIs corretamente? Existem diversos tipos de máscaras faciais de biossegurança, qual é a diferença entre elas? Esta prática deve ser realizada individualmente. IMPORTANT E BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA 53 PRÁTICA 2 – CULTIVANDO BACTÉRIAS 1 INTRODUÇÃO Os microrganismos, bactérias e fungos, são fundamentais para o nosso meio ambiente e nossa saúde, e podem ser encontrados nos mais variados ambientes e climas. Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para o seu desenvolvimento, crescimento e reprodução, eles se instalam e aparecem. Esse ambiente pode ser de alimentos, cosméticos, vestuário, utensílios, entre outros, ora mal embalados ou mal higienizados ou guardados em local inadequado. O mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele se torna um excelente anfitrião para bactérias e fungos. Essa prática requer que você, professor-tutor externo, prepare o material com 24 horas de antecedência da realização da aula. ATENCAO 2 OBJETIVO • Mostrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura. 3 MATERIAIS Material (para o meio de cultura) • 1 pacote de gelatina incolor • 1 xícara de caldo de carne • 1 copo de água • Dissolver a gelatina incolor na água, conforme instruções do pacote. Misturar ao caldo de carne MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 54 Material (para a experiência) • Duas placas de petri (ou duas tampas de margarina ou dois potinhos rasos), com o meio de cultura cobrindo o fundo • Cotonetes • Filme plástico • Etiquetas adesivas • Caneta 4 PROCEDIMENTOS Os alunos passam o cotonete no chão ou entre os dentes, ou ainda entre os dedos dos pés (de preferência depois de eles ficarem por um bom tempo fechados dentro dos tênis!). Há ainda outras opções, como usar um dedo sujo ou uma nota de 2 reais. O cotonete é esfregado levemente sobre o meio de cultura para contaminá-lo. Tampe as placas de petri ou envolva as tampas de margarina com filme plástico. Marque nas etiquetas adesivas que tipo de contaminação foi feita. Depois de três dias, observe as alterações. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Ao encontrar um ambiente capaz de fornecer nutrientes e condições para o desenvolvimento, os microrganismos se instalam e aparecem. Esse ambiente pode ser alimentos mal embalados ou guardados em local inadequado. O mesmo acontece com o nosso organismo: sem as medidas básicas de higiene, ele se torna um excelente anfitrião para bactérias e fungos. BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA 55 PRÁTICA 3 – TESTANDO PRODUTOS DE LIMPEZA 1 INTRODUÇÃO As técnicas de limpeza, desinfecção ou esterilização têm como objetivo higienizar objetos e alimentos, evitando assim doenças e riscos à saúde. Comida, equipamentos de beleza, de higiene, utensílios domésticos, entre tantos outros, devem ser higienizados e para isso há no mercado vários tipos de sabonetes ou produtos de limpeza com odor e textura agradável, marca e preço. No entanto, compreendemos que o mais importante de todos os processos de higienização é a lavagem das mãos. Mas será que estes produtos realmente limpam? Higienizam mesmo as mãos? 2 OBJETIVO • Provar a eficácia de desinfetantes e outros produtos que prometem acabar com os microrganismos. 3 MATERIAIS • Bactérias criadas na experiência PRÁTICA 1, Cultivando Bactérias. • 1 placa de petri limpa (ou tampa de margarina), com meio de cultura • 1 pedaço de filtro de papel • 1 pinça Essa prática requer que você, professor-tutor externo, tenha realizado a Prática 1, pois o material a ser utilizado é produto da prática anterior. ATENCAO MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 56 • 1 tubo de ensaio • 1 copo de desinfetante, água sanitária ou antisséptico bucal • 1 estufa (é possível improvisar uma com caixa de papelão e lâmpada de 40 ou 60 watts, como a da foto acima) • Água Auréola transparente: quanto mais eficiente o produto, maior ela será pega-pega contra os germes. 4 PROCEDIMENTOS Raspe um pouco das bactérias que estão nas placas já contaminadas, dilua-as em algumas gotas de água (use um tubo de ensaio) e espalhe a mistura de água com bactérias na placa de petri com meio de cultura. Com a pinça, molhe o filtro de papel no desinfetante (se usar as bactérias criadas com a sujeira do chão, do dedo ou da nota de papel) ou no antisséptico bucal (se usar as originadas da placa bacteriana dentária). Coloque o filtro no meio da placa contaminada por bactérias e guarde-a na estufa. Aguarde alguns dias. Quanto melhor o produto, maior será a auréola transparente que aparecerá em volta do papel; se for ruim, nada acontecerá. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS PRESENÇA de halo transparente: quanto mais eficiente o produto, maior ela será pega-pega contra os germes. Quanto melhor o produto, maior será a halo transparente que aparecerá em volta do papel; se for ruim, nada acontecerá. Explicação: Para serem eficientes, os produtos devem impedir o crescimento dos microrganismos. Os bons desinfetantes usam compostos com cloro ou outros produtos químicos tóxicos para alguns micróbios. BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA 57 PRÁTICA 4 – PEGA-PEGA CONTRA OS GERMES 1 INTRODUÇÃO Segundo o site Conceito (2019), a palavra contaminação deriva do latim contaminatĭo e diz respeito à ação e ao efeito de conta/minar. Este verbo, por sua vez, é usado para fazer referência à alteração nociva da pureza ou das condições normais de uma coisa ou de um meio por agentes químicos ou físicos. A contaminação é a introdução num meio qualquer de um contaminante. O uso mais habitual do termo ocorre no âmbito da ecologia, principalmente quando se trata da contaminação ambiental, que é a presença no ambiente de qualquer agente (físico, químico ou biológico) em lugares, formas e concentrações que possam ser nocivos para a saúde, a segurança ou para o bem-estar da população. A contaminação cruzada pode ocorrer através da manipulação de vários objetos, produtos, alimentos, utensílios, etc. Alguns organismos adoecem mais facilmente que outros, e reconhecendo que cada indivíduo em seu dia a dia tem contato com os mais variados tipos de microrganismos, precisamos compreender que o sistema imunológico age ativamente. 2 OBJETIVO Analisar o funcionamento do sistema imunológico, como o corpo se cura e como as doenças ocorrem. 3 MATERIAIS (para 30 acadêmicos) • 10 cartões retangulares brancos representando os anticorpos • 15 cartões retangulares coloridos representando os antígenos (microrganismos invasores) • cartões coloridos com formatos diferentes dos anteriores Essa prática requer que você, professor-tutor externo, prepare os cartões coloridos e, se achar necessário, faça uso de um aparelho de som com música animada. ATENCAO MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 58 Observação: Você pode trabalhar com doenças causadas por germes. Veja, na tabela abaixo, sugestões de doenças a serem trabalhadas. Foque na importância da higienização das mãos. BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA 59 MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 60 4 PROCEDIMENTO Distribua os cartões entre os acadêmicos. Os que estão com cartões brancos procuram os colegas que estão com cartões coloridos. Cada acadêmico dono de cartãobranco pode encontrar somente um aluno de cartão colorido. Depois que os pares são formados, pare a brincadeira e converse com os alunos sobre a simulação do sistema imunológico que acabaram de fazer. EXPLICAÇÃO: Os cartões brancos representam os anticorpos, que têm a função de combater os diversos antígenos, causadores de doenças. Para cada antígeno existe um anticorpo. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 6 REFEÊNCIAS MICROBIO. Pega-pega contra os germes. 2015. Disponível em: hhttp:// microbioelis.blogspot.com/2015/03/pega-pega-contra-os-germes.html. Acesso em: 10 abr. 2019. BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA 61 PRÁTICA 5 – MÃOS LIMPAS? 1 INTRODUÇÃO A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que é possível reduzir em até 40% o risco de infecções, diarreias, resfriados e conjuntivite. As mãos são instrumentos do esteta, por isso é importante mantê-las sempre limpas, preve- nindo assim uma série de doenças. As mãos são as principais vias de transmissão de germes e micro-organismos. Por exemplo, se as mãos não estiverem limpas, atos simples como coçar os olhos, o nariz e a boca, falar ao telefone e pegar em dinheiro podem deixar a sua saúde em risco. A lavagem das mãos é considerada como a medida de biossegurança mais importante, pois ela diminui ou evita não somente a transmissão de microrganis- mos do profissional para o cliente, como também é responsável pela redução da ocorrência de infecções em todo ambiente do serviço de saúde, seja ele primário, secundário ou terciário. A pele das mãos contém microrganismos considerados transitórios e permanentes, ou seja, microbiota transitória e microbiota residente. A microbiota transitória pode ser eliminada com água e sabão, por 15 a 30 segun- dos. Já a residente pode ser eliminada com a utilização de degermante antissépti- co. A natureza do procedimento a ser realizado determinará que tipo de produto deverá ser utilizado na técnica de lavagem das mãos; todavia, procedimentos in- vasivos geralmente requerem o uso de degermante antisséptico (CEARÁ, 2002). É necessário destacar, todavia, que a eficiência dessa conduta está relacio- nada à correta aplicação de sua técnica e à frequência das ações recomendadas. 2 OBJETIVO • Mostrar que mãos aparentemente limpas podem conter microrganismos. 3 MATERIAIS • 1 colher de fermento biológico diluído em um copo de água • Água com açúcar em uma tigela • 1 tubo de ensaio Caro tutor externo, para a realização desta atividade prática, sugerimos que vá ao seu polo e veja a disponibilidade do reagente azul de bromotimol. Este pode ser encontrado em autorizadas de produtos de piscina. ATENCAO MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 62 • 1 funil • 1 rolha para fechar o tubo de ensaio • 1 chumaço de algodão • Algumas gotas de azul de bromotimol 4 PROCEDIMENTO Peça para a turma lavar bem as mãos. Divida a classe em grupos de cinco. Um aluno joga o fermento biológico na mão direita e cumprimenta um colega com um aperto de mão. Esse cumprimenta outro e assim por diante. O último lava as mãos na tigela com água e açúcar. Com o funil, coloque um pouco dessa água no tubo de en- saio. Molhe o algodão no azul de bromotimol e coloque-o na boca do tubo de ensaio, sem encostar no líquido. Feche- o com a rolha e espere alguns dias. O azul vira amarelo: ação dos fungos. 5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS Dentro do tubo de ensaio, a água com açúcar fornece o alimento necessário para os microrganismos – no caso, fungos – se desenvolverem. Os fungos respiram e soltam gás carbônico, o que torna o ambiente do tubo ácido. Com isso, o azul de bromotimol, sensível à alteração de pH, muda sua cor para amarelo. Ressalte que me- didas de higiene pessoal, feitas com regularidade, evitam uma série de doenças. 6 REFERÊNCIAS FILMOGRAFIA. Série Nosso Corpo: Os Germes e o que Causam e Como o Corpo Cura a si Mesmo. Didak Tecnologia Educacional, 22 min. MARTHO, Gilberto. Pequenos Seres Vivos. Ed. Ática. 85 p. PORTAL DA EDUCAÇÃO. Equipamentos de proteção individual – EPI. Disponível em: http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/43822/equipamentos-de- protecao-individual-epi#ixzz3mmFwmqOJ. Acesso em: 25 set. 2015. BIOSSEGURANÇA, URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM CENTROS DE ESTÉTICA 63 RAW, Isaias; SANT'ANNA, Oswaldo Augusto. Aventuras da Microbiologia. Ed. Hacker. 170 p. TELAROLLI JÚNIOR, Rodolpho. Epidemias no Brasil: Uma Abordagem Biológica e Social. Ed. Moderna. 120 p. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 64 65 SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS PRÁTICA 1 – SACHÊ: ÓLEOS ESSENCIAIS 1 INTRODUÇÃO O sachê perfumado pode ter diversas utilidades. Ele pode ser usado para perfumar gavetas de armários, evitar formação de fungos (mofo), higienizar e perfumar ambientes... Determinados óleos essenciais, como os de eucalipto, lavanda, canela, tomilho e melaleuca, são capazes de agir como antisséptico, anti-inflamatório e antibacteriano, induzindo danos às estruturas celulares de bactérias e fungos. 2 OBJETIVOS • Conhecer a aromaterapia e os óleos essenciais. • Identificar as características e funções dos óleos essenciais. • Compreender como deixar o ambiente mais agradável e purificado. 3 MATERIAIS • 100 g de sagu • 4 ml de álcool de cereal • 5 a 10 gotas óleo essencial (preferência e objetivo de cada óleo) • 1 ml de fixador (encontra em casa de essências) • Tecido de algodão (15×20) • Tule (17×22) (tamanho conforme preferência) • Fita de cetim (cor de preferência) 4 PROCEDIMENTO Em um recipiente, colocar as 100 gramas de sagu, o álcool de cereal, as gotas do óleo essencial escolhido e o fixador. Tampe o recipiente e agite bem. Coloque o tecido de algodão em uma superfície plana e por cima o tecido de tule, despeje a quantidade desejada no meio do tecido. Pegue as pontas e forme uma trouxinha, tomando o cuidado para que todas as pontas fiquem do mesmo tamanho e amarre com uma fita de cetim. MANUAL DE PRÁTICAS LABORATORIAIS DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ESTÉTICA E IMAGEM PESSOAL 66 5 INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS O que sentimos com a utilização de óleos essenciais? Quem pode ser beneficiar com a utilização desses óleos? Para que é indicada a utilização de cada óleo? 6 REFERÊNCIAS AROMATERAPIA – O Poder dos Óleos Essenciais. Disponível em: https:// belezaesaude.com/aromaterapia/. Acesso em: 25 de jul. 2017. SPAS E TERAPIAS ALTERNATIVAS 67 PRÁTICA 2 – DESENHO MERIDIANOS ENERGÉTICOS 1 INTRODUÇÃO Os meridianos são canais energéticos do corpo que possuem trajetos definidos marcados por pontos cutâneos sensíveis, chamados de tsubos. Os meridianos são condutores de Qi (energia) e Xue (sangue), conectam os Zang Fu (órgão e vísceras), membros e articulações, a parte superior com a inferior e a superfície com a profundidade. Na acupuntura os tsubos são os pontos de inserção das agulhas, já na prática de shiatsu, os tsubos são os pontos que serão massageados com a ponta dos dedos. Os nomes dos meridianos são de acordo com o nome dos órgãos e vísceras. São divididos em 12 meridianos principais que são bilaterais – coração, pulmão, fígado, rim, baço-pâncreas, pericárdio, intestino delgado, intestino grosso, vesícula biliar, bexiga, estômago e triplo aquecedor. E mais dois meridianos unilaterais – vaso da concepção e vaso governador. 2 OBJETIVOS • Apresentar a localização correta de cada meridiano energético, seu início e fim. • Identificar a localização dos tsubos – pontos energéticos. • Fixar o conteúdo para facilitar a prática de shiatsu. 3 MATERIAIS • Papel pardo – 2 folhas de tamanho de 100x100 • Canetinha de várias cores 4 PROCEDIMENTO Os acadêmicos devem desenhar em uma folha um corpo de plano anterior (frente) e em outra folha, de plano posterior (costas). Devem desenhar os meridianos energéticos – Doze bilaterais e dois unilaterais. Após realizar os desenhos dos meridianos, identificar onde o meridiano inicia e onde
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