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Apostila de Opções Binárias

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Licensed to Lucas silva - lucas.sm123@outlook.com - 487.205.768-62 - HP10516097896996
"eu vou te dizer como ficar rico: tenha
medo quando os outros são gananciosos,
seja ganancioso quando os outros
estiverem com medo."
 
- Warren Buffet
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sumário
Introdução 
Capítulo 1 
O que são Opções Binárias 
Opções Binárias é seguro? 
Capítulo 2
Mindset 
Gerenciamento de Banca 
Tipos de Análise 
Capítulo 3
Análise Fundamentalista 
Notícia x Evento 
Capítulo 4
Análise Gráfica 
Retração 
Como especular uma boa e possível retração 
Vantagens e desvantagens de operar somente retração
Stradlle 
Suporte e Resistência 
Qual a diferença entre Correção e Pullback? 
Linhas de Tendência 
Como identificar as tendências 
Como operar o rompimento da linha de tendência 
Tendência lateralizada 
Canais 
Pullback 
Teoria de Dow 
Teoria de Benoit
Teoria de Elliott 
Regras básicas de Elliott
Existem também os falsos pivôs
Fibonacci 
Elliott + Fibonacci + Pivôs 
Figuras Gráficas 
Figuras de Reversão 
Figuras de Continuidade 
Capítulo 5
Análise Técnica 
Médias Móveis 
Índice de Força Relativa (RSI) 
Bandas de Bollinger 
Estocástico 
Agradecimentos 
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Primeiramente gostaria de lhe  parabenizar por ter adquirido
nossa apostila de opções binárias. Independentemente do seu
nível de conhecimento, este é um grande passo para aqueles que
querem começar – ou até mesmo se aprimorar – no mundo das
opções binárias.
Me chamo Wagner Huhn e atuo no mercado das Opções Binárias
desde 2016. Resumi boa parte do meu conhecimento através
desse e-book com o intuito de compartilhar todo o meu
conhecimento adquirido ao longo desses anos.
 
Existem muitas informações soltas por ai, algumas até mesmo
equivocadas. Por isso que resolvi criar este livro, para filtrar e
otimizar essas informações, trazendo para vocês o melhor
conteúdo sobre o tema.
 
É importante lembrar que qualquer dúvida que surgir ao longo
da leitura e que não for sanada pela nossa apostila, pode ser
encaminhada em qualquer um dos nossos canais de
comunicação. Nosso principal objetivo é te ajudar, e estaremos
sempre à disposição para te ouvir.
 
Sem mais delongas, sejam bem-vindos.
INTRODUÇÃO
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Opções Binárias é basicamente o mesmo que “apostar” na
tendência de queda ou de alta de algum ativo dentro do prazo de
expiração estipulado. Os ativos são os pares de moeda nos quais
a gente faz as operações.
 
Em outras palavras, investir em Opções Binárias é dizer se ao
final do tempo que selecionarmos, o valor estará acima ou abaixo
do ponto em que fizemos a operação, na qual você tem duas
opções de entrada:
 
1) Se você quer apostar que o preço do ativo irá fechar acima do
valor que está atualmente, você realiza uma operação de
COMPRA, também chamada de CALL. Na plataforma na qual
operamos – e que utilizaremos para fazer as ilustrações dos
exemplos – esta opção aparece como ACIMA.
CAPÍTULO 1
O QUE SÃO OPÇÕES BINÁRIAS?
2) Se você quer apostar que o preço do ativo irá fechar abaixo do
valor que está atualmente, você realiza uma operação de VENDA,
também chamada de PUT ou  ABAIXO.
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Esse tipo de investimento é chamado de renda variável e
apresenta alguns riscos devido à volatilidade do mercado.
 
Nesse caso, o investidor é remunerado com um valor fixo caso
ele esteja certo, que pode variar de 47% até 100% do valor
investido, mas caso ocorra dele estar errado, a perda será o valor
total do investimento.
 
Exemplo: Apostei $100 que o preço estaria abaixo do ponto em
que ele estava no momento em que dei a entrada. Se ao final do
tempo de expiração (linha 1), o preço (linha 2) se manter abaixo
da minha entrada (linha 3), irei lucrar $87, pois a corretora está
pagando 87% do valor investido. À essa porcentagem, chamamos
de payout, e como disse anteriormente, pode chegar até 100%.
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Mas caso ocorresse de o valor fechar acima dos 0.90023, que foi
a coordenada que o preço estava no momento da minha entrada,
teríamos perdido os $100 investidos. Não importa se o valor
ficasse um centavo acima, ainda assim a perda seria de 100% do
valor investido.
Essa é uma das perguntas mais recorrentes de quem está
entrando ou que ainda não tem muito conhecimento no
mercado. Mas a resposta para essa pergunta depende de alguns
fatores.
 
Como citado acima, no mercado de Opções Binárias ou você tem
um alto lucro sobre o dinheiro investido ou então perde 100%
desse valor. Então é importante nunca apostar todo o seu capital,
pois imagine apostar todas as suas economias em um mercado
extremamente volátil, você poderia perder tudo por um erro
mínimo de centavos.
OPÇÕES BINÁRIAS é seguro?
Isto porque as Opções Binárias apresentam alguns riscos devido
à volatilidade do mercado. Mas se feita da forma certa, mantendo
um gerenciamento e tendo uma boa mentalidade, é uma ótima
fonte de renda.
 
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Além do mais, judicialmente falando, embora não exista um
órgão ou leis que regulamentem esse tipo de investimentos aqui
no Brasil, pode-se levar em consideração a consolidação das
corretoras no mercado, que já atuam a tempo suficiente para
gerar confiabilidade.
CAPÍTULO 2
mindset
Quando entrei para o mundo das opções binárias, não tinha o
conhecimento da importância de ter um bom mindset, nem ao
menos sabia o que ele significava. Para ser sincero, nem sabia da
existência desse termo.
 
Foi quando eu deixei de olhar as opções binárias como um jogo
de apostas e passei a vê-las como um investimento e uma fonte
de renda extra, que eu trouxe este fator para o meu dia a dia.
 
Para quem não sabe, o mindset refere-se à nossa mentalidade, é
o conjunto dos pensamentos que existem em nossa mente que
determinam como nos sentimos e nos comportamos.
 
Mas qual a importância disso no mundo das operações? Toda, eu
diria. São diversas as situações nas quais os nossos pensamentos
podem nos ajudar ou nos atrapalhar muito.
Uma sequência de derrotas fazem as pessoas ficarem receosas
de realizar novas entradas e dessa forma acabam perdendo boas
oportunidades. Ou então, ao invés de tirar a confiança, essa
pessoa pode se revoltar e apostar tudo o que tem de uma vez só,
colocando todo o seu capital em risco porque ficou nervosa com
as perdas consecutivas.
 
Poderia trazer vários exemplos de situações nas quais aplicamos
nosso mindset, mas acho que o mais importante é guiá-lo para
que você mesmo possa desenvolvê-lo.
 
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Primeiro: Nenhuma estratégia é 100%.
Segundo: Derrotas são ruins, mas fazem parte. E não, não são o
fim do mundo. Aceite a derrota, pois querer contrariá-la pode
gerar o efeito contrário e te levar ainda mais à ruína.
Terceiro: Não haja na emoção. Tenha calma e paciência na hora
de realizar as entradas.
Quarto: Não conte com a sorte. Você não está disponibilizando o
seu tempo, nem pagando por esse curso para utilizar a sorte, e
sim para desenvolver e apostar no seu operacional. 
Quinto:_Procure tratar cada operação como sendo
exclusivamente única, independentemente se na última você foi
vitorioso ou não.
Sexto: Nunca opere quando estiver estressado ou não tiver num
dia bom. Esses sentimentos influenciam negativamente no seu
operacional.
Ter esses fundamentos atrelados a um bom gerenciamento de
banca é a chave para o sucesso.
GERENCIAMENTO DE BANCA
Para quem não está familiarizado com esse mundo, o termo
“banca” se refere ao seu capital disponível para operar, ou seja, é
o dinheiro que vocêtem na corretora. Esclarecendo esse ponto,
vamos aprender a como cuidar deste valor: através de um
gerenciamento.
 
Mindset e o gerenciamento de banca estão no mesmo patamar
de importância no mundo das opções binárias. É tão importante
aceitar perder, como saber até onde se pode perder. E é nesse
momento que entra o nosso gerenciamento.
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Não se engane com quem diz que não segue um. Essa pessoa
pode até não definir limites de ganhos, perdas ou o valor da
entrada, mas se ela não está ali operando por operar, então de
certa forma ela tentará chegar a uma meta, ou parará após
perder um valor considerável.
Quem não segue um gerenciamento, uma hora ou outra
acaba quebrando a banca.
Um dos princípios do gerenciamento que você deve ter como
base e levar como regra na sua vida, é definir o seu risco máximo
diário, ou seja, o quanto você aceitaria/poderia perder no dia.
Definindo esse valor, automaticamente você cria seu possível
lucro potencial, baseado até onde você poderia estar perdendo
sem exceder o risco máximo definido.
Geralmente o que muito se vê por ai são as pessoas calculando
somente o que elas querem ganhar, fazendo cálculos apenas do
positivo, principalmente quem está iniciando nesta modalidade
de investimento. O que essas pessoas esquecem, é que haverá
dias ruins, dias negativos. 
Então como princípio você deverá ter ciência do quanto estará
disposto a perder. Esse valor deverá ser definido em um
percentual que não abale seu sistema emocional ou financeiro
caso você venha a perdê-lo, pois a regra do mundo trader é de
que o dia ruim vem para todos, sendo exceção aqueles que
conseguem sobreviver a esses dias.
 
Existem várias formas de gerenciar uma banca, irei citar alguns
pontos que são utilizados, e ao final indicar uma opção de
gerenciamento. Vamos criar um cenário para aproximar você
mais dessa realidade.
 
Pegue o seu capital geral como 100%. Vamos utilizar como
exemplo a quantia de $1000. Logo, 100% do nosso capital
equivalem a $1000.
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Antes de pensar em porcentagens de ganhos, pense em quanto
está disposto a perder por dia. Por exemplo, 10% do capital geral
equivalem a $100. Diminuindo esse percentual de 10% dos $1000
de banca, sobrariam $900. A isso, chamamos de Stop Loss. Uma
sugestão de valor a ser estabelecido como esse risco máximo, é
de três a cinco por cento da sua banca.
Uma outra meta a ser definida é o valor a ser arriscado por
operação. Estabeleça de 0,5 a 1% do capital geral. Por exemplo,
entrando com 1% de uma banca de $1000, cada entrada seria de
$10. Caso vitoriosa a operação, receberíamos cerca de 0,9% de
lucro dependendo do payout (um payout de 87% renderia cerca
 de $8,70 ).
Algumas situações impossibilitam esse gerenciamento mais
conservador. A corretora estabelece a entrada mínima de R$2,00
para bancas em Real e de $1 para bancas em Dólar. Dependendo
do valor do seu investimento inicial, 1% da banca não chega ao
valor mínimo estabelecido pela corretora. Nesses casos, se faz
necessário um ajuste para um percentual mais alto, aumentando
o valor de cada operação. 
 
Agora sim podemos definir nossa meta de ganhos, também
conhecida por take profit ou stop win. Devemos buscar uma
porcentagem total de acordo com a meta diária definida por
você. Utilizando o exemplo anterior, em duas operações com os
valores acima definidos,  já obteríamos 1,8% da banca. 
 
Embora seja tentador alavancar para um alto número, é
recomendado seguir sempre um gerenciamento mais
conservador. Buscar um retorno diário alto é arriscado e pode
por tudo a perder. Para você que está iniciando, busque no
máximo 5% do valor inicialmente investido.
 
Em síntese, estabeleça a sua perda máxima (stop loss) e a sua
meta diária (take profit ou stop win). E mais importante do que
definir, respeite esses limites. 
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E a dica de ouro é: independente de qual limite for atingido
primeiro (de win ou de loss), saia do mercado logo após.
Respeitar o gerenciamento é a chave para um resultado
satisfatório no longo prazo!
Abaixo, vamos analisar um pouco mais afundo sobre os métodos
de operação, que referem-se ao valor da nossa entrada.
Entrada fixa: Conforme estabelecido acima, nesse método de
entrada  você define a porcentagem da sua banca que irá arriscar
e realiza todas as operações com esse valor. Normalmente é
utilizada em conjunto com o stop loss, stop win e um número pré
definido de entradas. É o método de operação mais conservador
e indicado para quem está começando agora no mercado.
Soros: É o método utilizado para alavancagem de banca, onde
você trabalha com lucro sobre lucro. Você define um valor para a
primeira entrada e após vencê-la, adiciona o lucro ganho ao valor
que estava, para então realizar a segunda entrada. É comum
definir um número de vezes para vir a fazer isso, que são os
chamados níveis.
Exemplo: Entrei com $50, gerando o lucro de $45 após a minha
vitória. Para a segunda operação, somo o valor da entrada
passada com o lucro obtido, entrando com o valor de $95. Da
vitória com esse valor, ganharei $90,25 de lucro. Na terceira
entrada, o valor que irei apostar será o $95 mais o lucro de
$90,25, ou seja, entraria com $185,25. Nesse caso, fiz um soros
nível 3.
Martingale: É o método de recuperação. Caso você tenha
perdido alguma entrada, para não ficar no prejuízo, você realiza o
martingale, que consiste em entrar com um pouco mais do dobro
da entrada perdedora. 
Exemplo: Realizo no máximo 3 entradas por dia, as duas
primeiras entrei com $10 e perdi. Mesmo que viesse a ganhar na
ultima entrada, ainda assim terminaria o dia no negativo. Para
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recuperar esse dia, minha última entrada deve ser de no mínimo
$33, pois dessa forma recuperaria os $20 perdidos e ainda
ganharia o lucro da última operação.
 
Lembrando que pode-se iniciar com o martingale a partir da
primeira derrota, não precisando necessariamente esperar duas
perdas para tentar recuperar a banca.
  
ATENÇÃO: É importante salientar que os métodos de entradas
soros e martingale são bastantes arriscados, pois caso venham a
ser entradas perdedoras, seu prejuízo pode ser enorme.
Certifique-se que tais entradas sejam compatíveis com o seu
gerenciamento! 
No soros, em tese, o único valor perdido seria o investimento
inicial (o valor da primeira mão), mas ainda assim, o psicológico
pode ficar abalado pela expectativa que você havia gerado em
cima do valor que estava conquistando através dos níveis do
soros.
Stop Loss: Traduzindo para o português, seria algo como “parada
de perdas” e é exatamente isso que significa. Você define um
número de vezes para perder, sejam consecutivas ou não. Desta
forma, ao atingir o número definido, você para de operar naquele
dia. Isso está atrelado ao seu mindset, pois perder
excessivamente pode te influenciar negativamente.
 
Stop Win: Segue a mesma linha de raciocínio do stop loss, sendo
que o contrário. O stop win define o número de vitórias ou um
valor obtido que vão te fazer parar de operar. Sei que alguém
deve estar pensando: “Mas como assim? Mesmo ganhando, devo
me limitar e parar?”. Pode não parecer muito lógico, mas
utilizamos essa ferramenta para não correr o risco de
devolvermos todo o nosso lucro para a corretora.
Tipos de análise
Embora não tenha como termos 100% de certeza de onde o
______ 
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preço irá fechar, também não devemos contar apenas com a
sorte para realizar nossas operações. Existem várias formas de
estudar os gráficos e analisar as tendências, para então criarmos
a estratégia que melhor nos agrada e aumentar a taxa de acerto
das nossas entradas.
 
Estou falando dos tipos de análises, e para o nosso e-book
separei astrês mais conhecidas e usadas: análise gráfica, análise
técnica e análise fundamentalista.
 
Análise Gráfica: É o estudo que analisa o comportamento do
preço através de gráficos, com o intuito de tentar prever a sua
tendência através da movimentação que o ativo apresenta.
 
Análise Técnica: É o uso dos famosos indicadores, ferramentas
apresentadas pelas próprias corretoras, que calculam
automaticamente o movimento do preço e exibem para o
usuário, seja através de linhas ou símbolos, a possível tendência
que o mercado irá tomar.
 
Análise Fundamentalista: É a análise das notícias e eventos com
cunho econômico e de como elas podem impactar na tendência e
movimentação do mercado.
 
Resumidamente, é assim que elas funcionam. Nos próximos
capítulos esmiuçaremos melhor cada uma delas!
CAPÍTULO 3
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Análise fundamentalista é o estudo dos acontecimentos
econômicos que provavelmente afetarão o preço e a
popularidade de determinados mercados ou ativos. O calendário
econômico traz as notícias de eventos nacionais e internacionais
relacionados à economia de todos os países e é através de algum
desses que fazemos nossas análises.
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É recomendado ter cuidado ao se operar nos horários de notícias
e eventos, pois o preço varia mais que o normal e sua análise
gráfica ou técnica, embora certa, pode acabar sendo invalidada
devido a esse fator.
Da mesma forma que ela pode ser negativa, dependendo da sua
estratégia, essa volatilidade pode ser usada ao seu favor.
Encontramos várias versões gratuitas de calendários pela
internet, as próprias corretoras costumam ter uma área
reservada para isso. Mas para exemplificar na aula de hoje, vou
mostrar o que eu uso, o Investing.com.
As notícias ficam elencadas em uma tabela (conforme imagem
abaixo), que nos apresenta o horário em que ela irá acontecer (1),
onde (2), o impacto que terá (3), uma breve descrição do evento
(4) e valores referentes ao impacto no mercado (5), se é positivo
ou negativo. O primeiro valor (atual) refere-se ao movimento do
preço após o evento em questão, o segundo (projeção), diz
respeito ao número previsto para o evento ter. Já o último
(prévio) é mais para realizar uma comparação, pois apresenta o
valor referente à alteração registrada após o último evento de
notícias da mesma natureza.
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Afim de otimizar a classificação do impacto da notícia, os sites
costumam classificá-las em níveis, que são medidos através de
"touros", sendo um para as menos relevantes e três, para as de
maior impacto. E é normalmente essa classificação que mais
utilizamos.
Embora tragam previsões de tendências, as análises
fundamentalistas não devem ser utilizadas sozinhas, mas sempre
em conjunto com indicadores ou price action, pois  assim como
toda estratégia, essa análise também não é 100%.
notícia x evento
É importante salientar que você deve analisar de qual forma a
notícia impactaria no ativo, se é de forma positiva ou negativa.
Dessa forma, você consegue ter noção de para onde o preço iria,
e utilizar isso como uma confirmação para as demais análises.
Embora na teoria utilizemos ambas as nomenclaturas como
sinônimas, na prática existe uma diferença entre os termos.
Notícia é algo que não podemos prever, elas acontecem de forma
imprevisível. Já os eventos são relatório do governo de cada país,
declaradas com aviso prévio.
Para o nosso operacional, usamos os eventos apenas como aviso 
16
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para nos afastarmos do mercado, para que a oscilação que ele
provocar na movimentação do preço não afete o nosso
operacional.
Velas de horário de notícia tendem a serem velas fortes, ou seja,
se eu tracei uma resistência e estiver esperando o toque nela, se
cair um evento bem naquela hora, o preço irá disparar e acabar
rompendo ela, me dando loss na operação.
Lembrando que os eventos tem impacto nos pares de moeda
pertecentes ao país do relatório. Mas vale frisar que dependendo
do impacto da notícia no mercado financeiro, todas as paridades
podem ser afetadas.
Existem duas maneiras de se operar eventos:
1) Especule qual será o impacto dele no mercado, se será positivo
ou negativo. Para isso, faça um balanço tendo como base os
resultados dos relatórios anteriores da mesma espécie. Basta
abrir o relatório do evento e ir até o final da página para ver os
resultados anteriores (imagem acima).
Após analisar se existe a predominância da valorização ou da
desvalorização, basta você realizar a operação no exato momento
da notícia.
Se a valorização predominar, realize uma operação de compra,
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caso haja a prevalência da desvalorização, realize uma venda.
2) Na segunda maneira, esperaremos o resultado do evento ser
divulgado (no minuto seguinte) e sabendo se o preço foi
valorizado ou não, realizar uma operação com base nessa
informação.
Caso a (des)valorização seja de médio porte, a entrada deve ser
feita para 5 minutos de expiração, mas se a (des)valorização for
de alto impacto, utilize 15 minutos de expiração.
Análise gráfica é o estudo do comportamento do preço.
Utilizamos a movimentação do ativo para tentar prever a
tendência que o preço irá tomar. Existem diversas formas de
visualizar essa movimentação, que nos são apresentadas através
dos gráficos. Nosso curso utiliza principalmente o gráfico de
velas, o famoso clandlesticks, mas antes de falarmos
especificamente sobre ele, vamos lhe apresentar
superficialmente outros dois, o gráfico de linhas e o gráfico de
barras. 
CAPÍTULO 4
ANÁLISE gráfica
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Neste gráfico, os topos e fundos do preço são conectados por
uma linha, criando desta forma uma rápida e simples visualização
da tendência do mercado. É recomendado para ser utilizado para
tempos curtos, pois é o gráfico que melhor desenha a variação
para poucos segundos, não apresentando falhas ou erros como
os demais. Seu ponto negativo é por não apresentar coloração,
dificultando a visualização da tendência do mercado naquele
instante.
O gráfico de barras é bem semelhante ao de velas, apresentando
uma barra individual para o preço para cada espaço de tempo.
Trata-se de linhas onde o topo e o fundo definem a máxima e a
mínima que o preço atingiu, respectivamente falando. Enquanto
as pequenas linhas horizontais indicam a cotação de fechamento
(linha para direita) e a cotação de abertura (linha para esquerda).
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E finalmente chegamos ao nosso carro forte, o gráfico de velas.
Este é o gráfico mais utilizado pelos traders, e isso se dá pela
facilidade de leitura que ele apresenta. Cada vela corresponde à
variação do preço em um determinado tempo, obtendo a
coloração vermelha se estiver descendo ou verde se estiver
subindo – em relação à vela anterior.
Assim como no gráfico de barras, o valor máximo e mínimo que o
preço atinge também é desenhado. Nas velas eles aparecem
através de uma linha fina no começo e no final da vela,
representando o máximo e o mínimo, respectivamente. À essa
linha chamamos de pavio ou sombra.
A imagem acima deixa bem claro como funciona a abertura e o
fechamento de uma vela.
 
É importante falarmos também sobre tempo de vela, pois é
necessário que saibamos o momento em que ela irá fechar e
quando irá nascer uma nova vela.
 
Podemos por nosso gráfico para que mostre o preço a cada
segundo ou até mesmo a cada mês, logo ela irá nascer assim que
se iniciar esse período e logicamente, fechar quando se encerrar
o período. Por exemplo, uma vela de M1 (1 minuto) abre aos 0
segundos do minuto e se encerra aos 59 segundos.
20
Licensed to Lucas silva - lucas.sm123@outlook.com - 487.205.768-62 - HP10516097896996RETRAÇÃO
Se você é trader de opções binárias, você tem por obrigação
saber ler um candlestick da melhor forma possível pelo simples
fato de operarmos taxas exatas nessa modalidade. Ou seja, você
só precisa que o preço feche acima de 1 ponto (pips) de CALL ou
abaixo de 1 ponto (pips) de PUT .
Esmiuçamos mais em relação a elas, pois a partir de agora
entraremos em tópicos ensinando diversos operacionais, nos
quais serão necessários esses conhecimentos sobre as velas.
Eu sempre oriento a todos que se especializem em um único
método. Após essa especialização, abra seu campo de
conhecimento pra ter a oportunidade de operar qualquer
cenário. 
Neste tópico trataremos com carinho sobre retração, onde em
apenas duas análises grafistas conseguiremos extrair muita coisa
do gráfico: tendência lateralizada (indecisa) + padrão
predominante na retração dos candles, o que para nós é uma
ótima oportunidade de fazer dinheiro. 
Podemos afirmar que suporte e resistência, que veremos mais a
frente, são os padrões que mais buscam e se formam ao longo
da movimentação gráfica. Em segundo temos as retrações de
vela. Basta abrir o gráfico e ter essa percepção. 
Dentro das opções binárias muita gente busca operar retração de
M5, pois é o que mais veem por aí, mas não fazem ideia do
motivo pelo qual existe o respeito por trás desse
movimento/operacional. Uma retração nada mais é do que a
frustração de uma das forças causada pelo efeito de oferta
(venda/ursos) e demanda (compra/touros). 
Suponhamos que estamos praticando um preço a R$1,99 e de
repente o preço passa a ser praticado a R$9,99. Essa valorização
desencadeia euforia em quem está comprado, onde essa pessoa 
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Retração nada mais é do que uma frustração de uma das forças,
seja a dos touros (compradora/demanda) ou dos ursos
(vendedora/oferta). Frustração essa que é causada sempre por
desencadear sentimentos e emoções alarmantes como raiva,
ódio ou o descontrole, que no final resulta em medo,
principalmente o medo de perder dinheiro, que é normal. 
Quem estava vendido,
aqui tomou stop ou
encerrou sua operação
para diminuir seu prejuízo,
o que gera medo.
Quem estava comprado, aqui
ganhou dinheiro, bateu o
take e encerrou sua operação
após gerar o lucro, o que
desperta euforia.
começa a vender/encerrar as suas posições pra embolsar o lucro.
Essa valorização também está causando expectativa em quem
estava observando, levando eles a pensarem que o preço irá
descer já que ficou alto. Quem estava vendido acaba saindo pelo
meio do caminho para não aumentar ainda mais seu prejuízo ou
por estar tomando stop loss.
Quem estava comprado,
aqui tomou stop ou
encerrou sua operação
para diminuir seu prejuízo,
o que gera medo.
Quem estava vendido, aqui
ganhou dinheiro, bateu o
take e encerrou sua operação
após gerar o lucro, o que
desperta euforia.
R$9,99
R$8,99
R$8,49
R$7,99
R$6,99
R$6,49
R$5,99
R$4,99
R$4,49
R$3,99
R$3,49
R$2,99
R$2,49
R$1,99
FECHAMENTO
MÁXIMA
MÍNIMA
ABERTURA
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O medo é o sentimento de maior fixação neurológica, por causar
temor, ansiedade irracional ou fundamentada, onde você fica
com receio. Em segundo lugar temos a alegria, que é causada por
acontecimentos que te deixam feliz. Consequentemente, aquele
ponto que causou tanto alvoroço no trading, tende a ser
relembrado pelos investidores, motivo pelo qual devemos
sempre traçar as ferramentas como linhas horizontais, linhas de
tendência ou a milagrosa ferramenta de fibonnaci (que vemoes
mais para frente) sempre na ponta de um pavio/sombra.
Medo na psicologia: estado afetivo suscitado pela consciência do
perigo ou que, ao contrário, suscita essa consciência.
Alegria na psicologia: estado de viva satisfação, de vivo
contentamento; regozijo, júbilo, prazer.
Baseado nessas informações, concluímos que movimentos de
retração acabam dizendo mais do que aparentam e que é de
suma importância termos cada um desses detalhes atrelados em
nossa leitura gráfica para minimizar nossa margem de erro, uma
vez que é um ótimo filtro para as mais variadas oportunidades
que o mercado costuma oferecer ao longo da sua movimentação.
Vale ressaltar que o mercado é cíclico, então nada mais justo
sermos recíprocos aos ciclos que ele vai formando ao longo do
seu movimento. Como vimos neste tópico, no quesito frequência,
retração de vela fica em segundo lugar no quesito padrões que
mais tendem a ser praticados ao longo do movimento do gráfico,
só perdendo para suporte e resistência. Lembrando que o
mercado é padronizado, nada mais justo de sempre se basear no
que mais se repete. 
Para que você tenha ganhos consistentes em qualquer
modalidade dentro das rendas variáveis, principalmente com
daytrader, você precisa incorporar um perfil de investidor
profissional. Lembre-se: o gráfico é composto por sentimentos
e emoções. 
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PICO DE VELA: Acontece logo nos primeiros períodos do
nascimento de um candle. Velas de 1 minuto tendem a retrair
bastante (não é regra) quando atingem uma máxima ou mínima
simbólica ao movimento em seus primeiros 30 segundos. Em
período de velas de M5, podemos avaliar os três primeiros
minutos. Em período de velas de M15, avaliamos os 10 primeiros
minutos. 
Picos de vela são configurados por excesso de volume +
velocidade no movimento, ou seja, quando o cenário começa a
praticar uma volatilidade acima da média.
como especular
uma boa e possível retração:
COMPORTAMENTO DA TENDÊNCIA: Normalmente tendências
lateralizadas/indecisas tendem a praticar um movimento no qual
praticamente todos os candles que estão compondo a tendência
tendem a realizar forte retração. Comumente dentro desses
movimentos temos um alto nível de volatilidade em pequenos
períodos de um candle como M1.
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BALANÇO DOS ÚLTIMOS CANDLES: Sempre que você tiver um
pico de vela em busca de uma ótima região de preço, seja
suporte ou resistência, faça uma analise rápida do
comportamento das últimas 15 velas. Caso seu resultado final
seja de 13 velas com bastante pavio, para apenas 2 sem pavio, é
valido acreditar que aquele “pico de vela” em busca de uma
região forte tende a retrair, respeitando e replicando o
movimento que o gráfico vem praticando.
BALANÇO DO MOVIMENTO ATUAL DO SEU CANDLE:
Normalmente um candle que pratica um “pico de vela”, ele tende
a ser diferenciado no meio dos demais, então faça um balanço e
tente achar rapidamente (para não perder a oportunidade) quais
foram os candles que praticaram aquele mesmo movimento
(tamanho) e qual foi seu efeito de ação e reação.
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REGIÕES DE ENCONTRO DO PREÇO: Na grande maioria das
vezes que um candle se choca contra um ponto de confluência de
preço, mais conhecido como ponto X, onde temos o encontro de
LTAs + LTBs ou linhas horizontais com linhas de tendência, aquele
candle que enfrenta uma região de encontro sofre uma
frustração acima do comum, onde na grande maioria das vezes
ele até inverte o seu movimento inicial, fazendo uma retração
alarmante e generosa para o nosso bolso.
• Requer bastante habilidade e habilidade se conquista através
de muito treino/pratica.
• Altamente assertiva. Por ser um dos padrões que mais se
repetem ao longo da movimentação, tende a ter alto índice de
acerto.
Vantagens e desvantagens de
operar somente retração.
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• Possuí excesso de oportunidades, temos oportunidades
praticamente a cada nova vela dependendo do cenário.
• Aos indisciplinados que levam isso como um jogo de apostas,
acaba virando um péssimo recurso, pelo excesso de
oportunidades.
• Visão clara. Visão clara do preço se ele está atrativoou não
para uma possível oportunidade.
• Versátil. Pois conseguimos aplicar em qualquer ativo que
podemos representar por um gráfico. 
• .Não precisa de muita coisa. Para operarmos retração por ser
um movimento “simples”, não precisamos de quase nada com
exceção apenas do movimento/cenário atual do gráfico.
•. .Insegurança. Essa insegurança resolvemos com tempo e
pratica.
stradlle
A tradução de Stradlle é “atitude indecisa”. No mercado de renda
variável, o Straddle consiste na aquisição de uma opção de
compra (CALL) com preço de exercício X e a realização de uma
opção de venda (PUT) com o mesmo preço de exercício e mesmo
vencimento. Ou seja, realizamos duas operações opostas, com o 
objetivo de que o
preço, ao final do
tempo de expiração,
esteja entre as duas
taxas, dando vitória
para as duas
operações.
Para realizar esse
operacional, procuro
um cenário dentro dos
seguintes critérios:
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1) Com base em como o mercado tem se comportado. Cenário
onde temos muitos candles sem pavios ou com pouquíssimo
pavio já vai contra uma possível oportunidade de stradlle. 
Nas imagens abaixo conseguimos ter uma noção de cenários
bom e ruim para esse tipo de operacional. Reparem como na
primeira ilustração temos o gráfico se comportando de forma
favorável a prática de stradlle. As velas estão praticando bastante
pavios e o mercado está se movimentando de lado.
Já na figura abaixo, repare como as velas não praticam muitos
pavios, além de terem tendências bem definidas.
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2) Outro ótimo cenário para realização de um straddle é quando
temos regiões próximas de preço (S/R). Exemplo: Rompeu uma
resistência e logo na vela seguinte veio fazer uma correção,
respeitando e indo buscar a resistência seguinte. Normalmente o
preço tende a fechar entre essas regiões, conhecidas como
“regiões de briga”. 
Vamos detalhar mais essa imagem abaixo, confira:
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Tínhamos um pullback em aberto após o rompimento do preço
em seu último movimento de baixa (1). A vela vermelha (2) tocou
na resistência (3), momento no qual realizaríamos nossa primeira
entrada, um put. Poderíamos realizar a segunda operação
quando a vela verde (5) foi buscar uma região de suporte (6) bem
interessante.
3) Gosto muito de utilizar um Straddle como proteção,
principalmente quando pego um enorme delay na taxa e sinto
que corre sérios riscos de tomar loss por causa do delay. 
Após realizar a primeira operação, constatei um erro ou a taxa
ficou mal posicionada. Para não correr o risco de perder $100, é
preferível realizar um stradlle e perder apenas $8,72 (conforme
nosso exemplo) e ainda ter a possibilidade de ganhar $182,55 -
caso viesse a fechar entre as duas taxas. 
4) Normalmente quando um candlestick de 1 minuto nasce e em
seus primeiros 30 segundos faz um corpo muito grande, na
grande maioria das vezes ela deixa um grande pavio. Óbvio que
temos que avaliar todo o cenário pra saber se houve o mesmo
movimento em candles anteriores. O famoso volume +
velocidade. 
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Esse pico de vela pode ser um ponto a ser considerado para
realizarmos a segunda operação com o objetivo de caracterizar
nosso stradlle. Devido a grande valorização ou desvalorização de
preço dentro de um pequeno espaço de tempo, onde seu efeito
colateral é uma frustração dos players saindo e entrando, ocorre
a retração, motivo pelo qual poderíamos acreditar nessa segunda
entrada com base no pico de vela. 
5) Dê preferência sempre para um payout acima de 90%, pois
caso vier a dar loss em uma das taxas, você toma um prejuízo
mínimo se comparado ao valor que você ganharia caso desse
certo. 
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O princípio da composição gráfica se baseia no movimento em
zig-zag do mercado, formado pela movimentação intercalada de
velas verdes (positiva) e vermelhas (negativa), referentes a
negociações de venda e de compra. Com base nessas
negociações, ele chega a um acordo (preço final), compondo
assim as velas que formam nosso gráfico.
O gráfico sempre estará andando em zig-zag, sempre estará na
dinâmica das ondas. Essa movimentação encontra certos pontos
que fazem o preço inverter a direção pela qual seguia. Essas
interrupções são compostas por linhas de suporte ou resistência.
O princípio da análise gráfica são as linhas de suporte e
resistência, sendo elas a base para se operar nesse tipo de
análise. Suas definições são bem simples e super fáceis de
visualizar na prática.
suporte e resistência
Conforme visto acima, caso nossa taxa venha a fechar entre as
duas operações, iríamos faturar $198,01. 
Caso o preço não fechasse entre as taxas e perdêssemos, nosso
prejuízo seria de apenas $1,00.
Ou seja, é um risco baixíssimo para um alto retorno caso
viessemos a acertar!
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Tratam-se de linhas paralelas na horizontal, onde o preço
caminha – visualizado através das velas – no meio delas. A esse
meio damos o nome de canal.
Fazendo uma analogia utilizando uma bola e um prédio, quando
jogamos nossa bola no chão, ela quica e vai de encontro ao teto.
Quando bate no teto, o impacto a joga de volta pro chão. Nesse
nosso exemplo, o teto funciona como uma resistência, e o chão,
como um suporte.
No mercado, é assim que o preço caminha: subindo até que
encontre uma resistência que o faça descer novamente até um
suporte. Quando o preço sobe e rompe a linha de resistência,
passando para o próximo andar, na grande maioria das vezes ele
vai descer novamente até a linha rompida - que agora se torna
uma linha de suporte. Com esse movimento ele confirma que o
rompimento realizado há pouco foi válido e que irá continuar seu
novo curso, buscando sua nova resistência.
90% das vezes ele irá repetir essa movimentação na qual ele
confirma o rompimento, sendo uma possível oportunidade de
entrada. A linha de resistência vem acima da vela, e funciona
como uma “barreira” para o preço em alta. Normalmente a vela
sobe até tocar na linha de resistência, indicando que houve uma
grande força compradora. A lógica então é o preço reverter, e
após o toque na linha, a vela descer.
Como pode ser visto na imagem abaixo, traçamos a linha de
resistência se baseando em algumas velas passadas. Assim que o 
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A linha de suporte segue a mesma lógica, sendo que nesse caso
fica posicionada abaixo da vela. O preço em queda indica uma
grande força vendedora, sendo provável uma reversão da
tendência ao chegar nessa zona de suporte, levando a vela a
subir após atingir a linha.
preço tocou nela novamente, realizamos uma venda (PUT), pois
embora estivesse subindo, era provável que ocorresse uma
reversão de tendência.
A imagem acima representa uma entrada utilizando a linha de
suporte, e funciona da mesma maneira que a de resistência.
Basta traçar a linha tendo como referência as velas passadas e
entrar na operação assim que o preço tocar nela novamente.
Normalmente as linhas são representadas pelas cores vermelhas
(linha de resistência) e verde (linha de suporte), pois dessa forma
funcionam como um lembrete da operação a ser realizada no
____ 
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momento em que a vela toca-lá.
É importante lembrar que caso por algum motivo você perca o
momento exato de entrada, não é recomendado realizar a
operação em "qualquer lugar" ou no "meio do caminho", pois
trabalhamos com taxa exatas, logo centavos podem definir nosso
sucesso - ou a falta dele.
O rompimento transforma resistências em suportes e suportes
em resistências, ou seja, o rompimentode uma zona inverte a
sua função.
SUPORTES E RESISTÊNCIAS NÃO SÃO VERDADES ABSOLUTAS, SENÃO
SAIRÍAMOS REALIZaNDO OPERAÇÕES EM TODOS FUNDOS E TOPOS QUE O
PREÇO VIESSE A TOCAR. 
DEVEMOS FILTRAR NOSSAS OPERAÇÕES.
Se esmiuçássemos ainda mais a afirmativa acima, até mesmo
para torná-la 100% verdadeira, linhas de suporte e resistência
não são verdades absolutas. Entretanto, as regiões/zonas de
suporte ou resistência podem sim ser consideradas.
Uma linha trabalha com uma taxa exata, já a região/zona é todo o
espaço compreendido entre uma taxa e outra. Dentro da zona de
suporte e resistência, devemos procurar a parte de maior
concentração de força. A quantidade de informações que a linha
leva no seu histórico define a sua força.
Se observarmos o decorrer do preço, podemos ver como ela
ficou fortalecida para trabalharmos ela no futuro. Devemos
buscar os cinco principais movimentos do preço para traçarmos
uma boa linha de suporte e resistência.
Procure por linhas nas quais houveram rompimentos (ou sua
tentativa), retração, correção, pullback e/ou reversão.
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1) Rompimento: O corpo da vela ultrapassa e fecha acima
(resistência) ou abaixo (suporte) da linha.
2) Correção: O preço, na vela seguinte ao rompimento da taxa,
voltou na linha rompida e fez a correção do preço.
3) Reversão: O preço busca uma zona de suporte ou resistência,
e quando encontra ela, tende a reverter a sua direção de
movimento.
4) Pullback: O preço, após um rompimento, continuou seguindo
sua direção, para só após um intervalo de algumas velas, retornar
a zona que foi rompida para realizar a correção do preço.
5) Retração: O preço busca uma zona de suporte ou resistência,
mas não consegue ultrapassá-la e acaba retraindo, deixando um
pavio entre o fechamento da vela e a zona testada.
Pullback é a correção do preço onde ele tende a confirmar se ele
realmente rompeu aquela zona/linha de S/R. A correção é a
continuidade do fluxo da tendência, seja ela de alta ou de baixa.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE
CORREÇÃO E PULLBACK?
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Como vimos anteriormente, linhas de suporte e resistência
representam uma região onde o preço tende a ir buscar e não
tem força para ultrapassar, revertendo seu movimento. As linhas
de tendência seguem o mesmo raciocínio, só que ao invés de
linhas/zonas horizontais, trabalhamos com linhas/zonas
diagonais, ou seja, são diferenciadas apenas pela direção na qual
seguem (diagonalmente).
As linhas de tendência de alta e linha de tendência de baixa são
representadas pelas siglas LTA e LTB, respectivamente. Para
otimizar palavras, iremos nos referir a elas através dessas
abreviações.
Pullback também é considerado uma correção pois ele testa a
zona ou linha rompida para saber se deve ou não dar
continuidade ao seu movimento. 
Pullback é sempre uma retração de uma onda.
linhas de tendência
É necessário, entretanto, aprendermos sobre topos e fundos
antes de continuarmos, pois são eles que serão as bases para
traçarmos as linhas.
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A imagem por si só já é bastante explicativa. Mas para que não
restem dúvidas, vamos à explicação. Quando tivermos uma vela
negativa e em sequência, uma positiva nascer no mesmo nível
que a vela negativa fechou, isso é caracterizado como fundo. Já os
topos são constituídos por velas positivas, seguida de uma
negativa que tenha nascido no mesmo nível de fechamento da
vela positiva.
 
Para traçar uma linha de tendência, é necessário identificar topos
e fundos no gráfico. Quando os topos tiverem um mais baixo que
o outro, traça-se uma linha descendo, indicando uma tendência
de baixa, criando dessa forma uma LTB. Para criar uma LTA,
identificamos os fundos, que devem estar um mais acima que o
outro, indicando uma valorização do preço.
 
Operamos seguindo a mesma lógica das linhas de suporte e
resistência. Como um toque na LTA ou LTB significa a exaustão
do preço, é provável que a ocorra uma inversão da tendência.
Dessa forma, quando tocar na LTB você realiza uma venda, e
quando tocar em uma LTA você realiza uma compra.
O mercado apresenta 3 tipos de tendência:
- Tendência de Alta
- Tendência de Baixa
- Tendência Lateralizada ou Indecisa
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É importante sabermos como identificar qual tendência o
mercado está seguindo na hora que estamos operando, para
definirmos qual método estaremos aplicando naquele momento,
pois cada uma das tendências respeita mais um operacional em
específico.
Lembre-se: não temos o poder de mudar a tendência, caminhe
sempre a favor dela, use elas sempre ao nosso favor.
Para realizar operações contra a tendência, devemos ter precisão
na operação, pegando a entrada sempre no momento certo, no
caso, a retração da onda. A princípio, priorize operações a favor
da tendência.
Tendência de alta: Trata-se de uma linha, uma região do preço
inclinada para cima, onde as velas tendem a bater e continuar
sua subida (seu movimento ascendente).
Tendência de Baixa: Uma região do preço onde o preço tende a
buscar e após se chocar contra ele voltar a fazer seus topos e
fundos descendentes, até que ele busca novamente, sem força
para romper e continua e fazer seu movimento.
As linhas de tendência apresentam períodos, podendo ser
classificadas em primárias, secundárias e terciárias.
- Cenário Primário: Linha de Tendência de Longo Prazo (1)
- Cenário Secundário: Linha de Tendência de Médio Prazo (2)
- Cenário Terciário: Linha de Tendência de Curto Prazo (3)
Quem opera para curtos prazos, como de expirações para 1
minuto ou 5 minutos, tende a utilizar mais os cenários
secundários e terciários. Na primária normalmente a expiração é
mais prolongada pelo fato dela estar compondo uma informação
de um período de tempo muito longo.
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Tendência de Alta: O preço precisa estar fazendo topos
ascendentes e fundos descendentes, com o movimento final
ascendente, ou seja, topos e fundos cada vez mais altos.
Tendência de Baixa: Segue a mesma lógica de uma tendência de
alta, só que de maneira inversa. Na tendência de baixa os topos e
fundos estão cada vez mais baixo.
Quando os topos ou fundos são formados no mesmo nível de
altura, pode significar que o preço está iniciando um movimento
indeciso, ficando lateralizado.
Uma dica para utilizar esse tipo de operacional, é após identificar
o rompimento, mover a sua linha de tendência para o corpo das
velas. Dessa forma eliminamos os ruídos e aumentamos a
precisão da entrada.
O timing de expiração vai de acordo com o cenário no qual você
identificou a linha de tendência. Se a sua linha tem pouco tempo
de informação, opte sempre por timings curtos para expiração e
vice versa.
COMO OPERAR o ROMPIMENTO
DA LINHA DE TENDÊNCIA
COMO IDENTIFICAR AS TENDÊNCIAs
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Quando o gráfico está lateralizado, buscamos sempre suportes e
resistências. Para operar com a congestão do preço, devemos
calcular uma média de tempo no qual aquela paridade irá
permanecer indecisa. Basta procurar no passado outros
momentos no qual o mercado estava lateralizado e medir por
quanto tempo durou esse movimento (faça sempre uma média,
não utilize apenas um resultado para se basear).
TENDÊNCIA LATERALIZADA
Opere usando s/r apenas até o final da medida obtida.
Lembre-se: O gráfico lateralizado não costuma permanecer por
muito tempo.
canais
Trata-se de uma zona na qual o preço permanece dentro dele,
buscando sempre regiões de suporte e resistência até que crie
força para rompê-la.
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Antes de entrar nesse assunto, é necessário apresentar a exceção
à regra dos últimos assuntoscitados.
 
Tecnicamente, ao tocar na linha de suporte, resistência ou de
tendência, o preço inverte, indo em direção contrária a qual ele
vinha. Entretanto, não é regra, pois pode ocorrer da vela não
respeitar a sua marcação e ultrapassá-la, ocorrendo um
rompimento.
Para operar com canais, basta seguir a mesma lógica de suporte
e resistência e operar dentro da congestão do preço. 
DICA: Realize sua entrada apenas até o terceiro toque, pois
quanto maior for o número de testes, maior o nível de saturação
e chances de não respeitar a operação.
pullback
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Pullback é o movimento de correção contrário a tendência que o
mercado estava até então. Após a nossa vela ter rompido nosso
suporte ou resistência, ela irá em algum momento voltar a esse
ponto de rompimento, indo contra a tendência por um momento,
pra na vela seguinte – ou até mesmo nela – continuar a segui-la.
No exemplo acima temos um movimento que ficou conhecido
como pullback, mas que na verdade é mais um fluxo a favor do
rompimento. Nossa vela (1) rompeu nossa linha de resistência. A
vela (2) seguinte fez o movimento de correção e retornou a esse
ponto, indo até esse momento contra a tendência de alta. A
próxima vela (3) já voltou a seguir a tendência normalmente.
 
No caso acima, daríamos nossa entrada na segunda vela (2), no
momento em que ela tocasse a linha. A expiração seria para a
próxima vela (3). Além disso, é importante salientar que embora
nesse caso a vela (2) tenha fechado vermelha, ela poderia ter
fechado verde que em nada influenciaria no nosso resultado. A
ideia é entrar no momento em que esta vela toque na linha que
foi rompida.
 
Trouxemos um exemplo onde o pullback ocorre na vela seguinte
a de rompimento, mas isso não é regra. O preço pode tentar se
corrigir algumas velas após ter ocorrido o rompimento, como
ocorreu no exemplo abaixo.
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teoria de dow
A partir de agora estudaremos 3 teorias fundamentais para
aperfeiçoar o nosso conhecimento dentro não somente das
Opções Binárias, mas de todo o mercado financeiro.
Em primeiro lugar vamos ver a teoria de Dow, que estuda a
movimentação dos preços e fornece uma base técnica para sua
análise.
Dow nos deixou alguns conceitos que podemos agregar para
aperfeiçoar ainda mais o nosso conhecimento:
1) Os preços descontam tudo: O preço é reflexo de todos os
acontecimento mundiais. Com exceção dos atos de Deus.
2) Os mercados se movem em tendências: Seja ela de baixa, alta
ou lateralizada.
3) O princípio de confirmação: Tudo dentro do mercado se
confirma, como exemplo temos o pullback, ele é a confirmação
de um rompimento.
4) Volume confirma o movimento: Trata-se da história que a vela
conta, o tamanho dos seus pavios e o que eles significam. Ou
seja, o volume de oferta e de demanda confirmam o movimento
do gráfico. Ou quando temos o MACD demonstrando o volume
de negociações em confluência com o movimento da tendência.
5) A tendência é vigente até que seja substituída: A tendência é
predominante até que o mercado inverta sua movimentação.
A teoria em si é muito mais completa do que os pontos listados
acima, mas para o nosso objetivo dentro dessa modalidade do
daytrader, é mais do que suficiente.
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Através dessa informação conseguimos minimizar nossa margem
de erro mediante grandes regiões de preço. Balanço Fractal
conciliado a movimentos de pullback também tendem a surtir
efeitos alarmantes, pois um pullback nada mais é do que retração
de uma onda, ou seja, aquele movimento de correção que após
iniciado acabou de formar um padrão fractal.
Benoit Mandelbrot constatou que tudo nessa vida apresenta
padrões fractais. Desde o nosso DNA até mesmo um gigantesco
rio são compostos por ações, informações ou características que
tendem a se repetir em diferentes escalas. Logo, após todo o
nosso estudo gráfico, podemos afirmar que o mercado é fractal,
ou seja, sua movimentação se repete em qualquer escala, seja ela
macro ou micro. 
Um exemplo prático disso são as Ondas de Elliot, que veremos
mais a frente. Cada perna de tendência é composta por outras
pernas de tendência. Essa movimentação infinita está
correlacionada diretamente com um movimento fractal, pois
trata-se de um movimento repetitivo. A cada final de ciclo temos
um fractal, ou seja, a cada zig, a cada zag temos um movimento
fractal.
teoria de benoit
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O estudo da Teoria de Elliott é algo bem profundo. Nesse e-book
vamos abordar o necessário para operarmos Opções Binárias.
Um estudo mais a fundo seria necessário se fossemos utiliza-la
como tomada de decisão para operar forex, por exemplo, mas
utilizaremos apenas como uma confluência aqui nas opções
binárias.
Mas no que consiste a Teoria de Elliott? Trata-se de uma técnica
de análise do preço, que se baseia na psicologia do mercado.
Essa teoria estuda a movimentação coletiva dos investidores em
função do otimismo (compra) ou pessimismo (venda), seguindo
essas sequências naturais ao longo do tempo, acompanhando
uma espécie de psicologia de massa, fazendo com que o preço se
movimente ao longo do tempo formando padrões específicos,
compondo dessa forma, as famosas ondas.
Não importa se estamos visualizando o gráfico em velas de um
minuto ou de uma hora, o preço sempre irá se mover em ondas
impulsivas (tendência de alta) e ondas corretivas (tendência de
baixa). 
 
Desta forma, em uma tendência de alta o preço subirá até certo
ponto, retrocedendo um pouco para então retomar a tendência
anterior. Com essa movimentação, uma onda em formato de
zigue-zague será desenhada no gráfico, se repetindo até que a
sequência seja revertida. As ondas de Elliott seguem o mesmo
conceito matemático do fractal (o maior topo ou o menor fundo),
formando um padrão que sempre se repete.
O contador por trás da teoria descobriu que o zig-zag que o preço
fazia era composto por uma perna de tendência seguida por uma
perna de correção. Elliott percebeu que em cada movimentação o
preço realizava três pernas de tendência e duas de correção.
teoria de elliott
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A partir da terceira perna de tendência, o preço tende a se
exaurir, mudando a sua tendência para um novo curso. A essa
movimentação do preço, ele intitulou de Ondas de Elliott. 
Cada período de tempo tem uma movimentação distinta. Cada
perna de tendência é composta por outras três pernas de
tendência e a perna de correção é composta por outras duas
pernas de correção. A Teoria de Elliott, tanto pro movimento
macro, quanto pro micro, é infinito.
Como vemos na imagem abaixo, cada onda recebe um nome
afim de facilitar o reconhecimento de cada fase do
desenvolvimento do preço. As ondas 1, 3 e 5 são caracterizadas
pelas ondas de impulso, seguindo a favor da tendência principal.
Já as ondas 2 e 4 são as ondas de correção. Após esse ciclo, se
formam as ondas finais. O preço da tendência principal se
corrige, é feita uma reversão através das ondas A e C, que
caminham a favor da reversão e da onda B, que corrige o
movimento da onda A. 
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Na imagem acima temos uma Onda de Elliott, onde podemos
traçar uma LTA. O quarto toque, que não recomendamos pegar, é
o momento onde o preço tende a romper a linha de tendência e
buscar a sua correção. Se você observar, esse último movimento
caracteza um perfeito Ombro-Cabeça-Ombro, que estudaremos
mais para frente. No mesmo exemplo acima, antes da finalização
do movimento, podemos reconhecer o padrão de continuidade
Brandeira e ver o operacional que iremos aprender em cima dele:
traçar uma linha de resistência no mastro da bandeira e operar
uma compra após o seu rompimento, que coincideno mesmo
ponto de toque da LTA.
Embora nosso desenho seja teórico e que na prática não venha
com essa estrutura perfeita, sendo difícil – mas não impossível –
o reconhecimento, com o exemplo acima despertamos a noção
de como a análise gráfica é completa, de como ela se encaixa e
como é funcional.
O conhecimento desse conceito é importante para entendermos
outros conceitos que já estudamos.
regras básicas de Elliott
A onda 2 não pode ficar abaixo da onda 1.
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Regra da alternância: Quando a onda 2 for complexa a onda 4
não será e quando a onda 3 não for complexa a onda 4 será.
A onda 3 não pode ser a menor das 3 (é comum que seja a maior)
A onda 4 não pode invadir a onda 1
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onda 2 complexa
onda 4 complexa
Para entendermos melhor e conseguirmos acompanhar melhor
essa leitura de Elliott temos que aprender identificar os pivôs que
são formados ao longo da movimentação do gráfico.
Pivô de alta inicia quando uma perna de alta faz um topo
superior (onda 1), e a sua correção um fundo superior (onda 2).
Para facilitar esse tipo de leitura e o movimento ficar claro,
podemos adicionar linhas de tendência, nesse caso uma LTB,
onde após o seu corte (rompimento) feito pelo movimento da
onda 1, conseguimos já ficar aguardando a formação de um pivô
de alta, onde temos inicio em um movimento altista.
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A partir desse pivô de alta temos o inicio da contagem até a onda
5.
Graças a confirmação de um pivô, temos a oportunidade de
especular até onde esse novo movimento altista pode atingir com
um cálculo básico, como no exemplo a seguir:
Suponhamos que o início da onda 1, fez sua mínima na cotação
de 1.10500 e sua máxima na cotação de 1.10700. O calculo ficaria
da seguinte forma:
1.10700 – 1.10500 (subtraímos máxima e mínima) = 200 
Logo 200 x 1,618 (multiplicaríamos resultado da máxima e
mínima pela razão áurea) = 323,6. Para finalizar o cálculo
__________
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especulativo do movimento altista somaríamos máxima da onda
1, ou seja, 1.10700 + (somando) o resultado da multiplicação
(323,6) = 1.11023, resultado esse que seria uma especulação do
movimento final, do movimento da onda 5. A especulação é que a
partir desse ponto iniciaremos agora as ondas A, B e C. Onde que
se você traçar uma ferramenta de fibonacci de cima para baixo,
pegando o topo da onda 1 até o fundo da onda 1, o nível de 261.8
estará mostrando exatamente o resultado do seu cálculo.
Lembrando que cada máxima e mínima utilizada como exemplo,
seriam pontos finais de um ciclo, em outras palavras, seriam o
surgimento de um ponto fractal.
52
O topo da onda 1 é determinante para que saibamos até quando
o preço pode estar subindo. Entretanto ele também guarda seus
segredos. 
Nem sempre o preço sobe em linha reta após ter feito a onda 2
(que na verdade é a correção da onda 1).
Só podemos dizer que a onda 3 foi iniciada após o rompimento
da cabeça da onda 1. Isto, na maioria das vezes, não acontece
logo de cara (só acontece de cara quando o mercado está muito
forte). O mais comum é que o mercado trate o topo da onda 1,
como uma forte resistência, onde o preço volta a buscar o fundo
novamente para somente depois iniciar o rompimento.
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Agora vamos ao pivô de baixa que segue a mesma linha de
raciocínio do pivô de alta, porém em sentido contrário, no caso,
sentido de baixa.
Pivô de baixa inicia quando uma perna de baixa faz um fundo
inferior (onda A), e a sua correção um topo inferior (onda B), onde
para facilitar esse tipo de leitura e o movimento ficar claro,
podemos adicionar linhas de tendência, nesse caso uma LTA.
Após o seu corte (rompimento) feito pelo movimento da onda A,
conseguimos já ficar aguardando a formação de um pivô de
baixa, onde temos inicio em um movimento baixista.
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Graças a confirmação de um pivô, temos a oportunidade de
especular até onde esse novo movimento baixista pode atingir
com um calculo básico, como no exemplo a seguir:
Suponhamos que na máxima da onda 5, sua máxima na cotação
de 1.10700 e a onda A, sua mínima na cotação de 1.10500. O
cálculo ficaria da seguinte forma:
1.10700 – 1.10500 (subtraímos máxima e mínima) = 200
Logo 200 x 1,618 (multiplicaríamos resultado da máxima e
mínima pela razão áurea) = 323,6
Para finalizar o cálculo especulativo do movimento baixista
subtraímos a máxima da onda 5, ou seja, 1.10700 - (subtraindo) o
resultado da multiplicação (323,6) = 1.10377, resultado esse que
seria uma especulação do movimento final baixista, do
movimento da onda C, onde a especulação é que a partir desse
ponto iniciaremos agora as ondas 1, 2, 3, 4 e 5.
Se você traçar uma ferramenta de fibonacci de baixo para cima,
pegando o topo da onda 5 até o fundo da onda A, o nível de 261.8
estará mostrando exatamente o resultado do seu cálculo.
Lembrando que cada máxima e mínima utilizada como exemplo,
seriam pontos finais de um ciclo, em outras palavras, seriam o
surgimento de um ponto fractal.
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As expansões dos pivôs são determinadas na seguinte forma:
A onda 1 (movimento altista) determina o final da onda 5 (pivô de
alta). 
A onda A (movimento baixista) determina o final da onda C (pivô
de baixa).
Resumindo: quem manda na alta é a onda 1, quem manda na
baixa é a onda A.
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Pivôs  de baixa são movimentos de topos e fundos cada vez mais
baixos, ou seja, movimento descendente, quando temos pivôs de
baixa. 
Pivôs de alta, é quando temos movimentos de topos e fundos
cada vez mais altos, ou seja, movimento ascendente, quando
temos pivôs de alta.
O pivô acontece na confirmação da mudança da tendência. Uma
dica ótima para facilitar sua identificação é conciliar com Elliott
mais price action (linhas de tendência).
Com toda essa informação sobre pivô concluímos que por levar
um dos princípios de Dow, o princípio da tendência, onde uma
tendência é vigente até que seja substituída por outra, temos a
percepção de que é um recurso altamente lucrativo pelos traders,
onde todo surgimento estará ganhando muita notoriedade, o que 
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Existem também os falsos pivôs
Falsos pivôs de alta: Quem opera pivôs sem a aplicação das
técnicas de Elliott, desconhece que por ali passa uma LTB, que na
verdade é a mais forte das resistências do mercado.
Imagine, para entender o que quero dizer, que não exista aquela
LTB que desenhei no gráfico na imagem abaixo.
Como o analista poderia imaginar que ali é um pivô falso, se
atendeu as suas condições?
As condições:  fazer topo e fundo mais alto.
Elliott vai mais longe: tem que fazer topo mais alto, fundo mais
alto, mas tem que ser acima da LTB, porque do contrário, o pivô
tende a não funcionar.
Lembrando que o pivô correto é sempre aquele e somente
aquele que se forma na onda n° 1 de Elliott, após o rompimento
da LTB.
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aumenta sua expectativa na assertividade.
Falsos pivôs de baixa: reparem o falso pivô na imagem a seguir.
A pessoa que não conhece Elliott acharia que naquele momento
teríamos um pivô de baixa e acabaria errando o movimento.
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Fica explícito que os pivôs eram falsos. Eles foram acionados
acima da LTA. 
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A regra é clara: acima da LTA não se tem pivô de baixa...
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Também conhecido como Método Fibonacci ou Retração
Fibonacci, é uma ferramenta desenvolvida pelo matemático
italiano LeonardoFibonacci e é utilizado para identificar
potenciais áreas de suporte e resistência.
 
Ela nos ajuda a calcular as prováveis áreas onde o preço irá fazer
uma reversão de tendência ou retração da sua onda,
determinando certos níveis onde o preço tem mais probabilidade
de subir ou descer. Esses níveis são desenhados
automaticamente, precisando apenas de um ponto de partida da
tendência. 
A maioria das corretoras já disponibiliza essa ferramenta e ela é
super simples de se utilizar. Para traça-lá, precisaremos
identificar um topo ou fundo de uma tendência, levando a
marcação até o final dela, onde o preço ameaça reverter.
FIBONACCI
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Automaticamente surgirão as linhas horizontais, que nos servirão
de suporte e resistência. Essas linhas são divididas em níveis,
representados pelos números ao lado delas, conforme visto na
imagem acima.
 
Os níveis mais usados, que são considerados os mais
importantes, são os de 38,2%. 50% e 61,8%. A probabilidade de
acontecer uma reversão de tendência são maiores nesses níveis,
ganhando destaque o de 61,8%. Entretanto, se faz necessário
salientar que todos os níveis tem o mesmo grau de importância.
Na matemática, a  Sucessão de Fibonacci é uma  sequência de
números inteiros, começando normalmente por 0 e 1.
Os  números de Fibonacci  são, portanto, os números que
compõem a seguinte sequência  0,1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89,
144, 233, ...
 
Ou seja, nessa sequência somamos os 2 últimos números para
darmos origem ao próximo. E a razão pela qual que em
mercados mais formais os grandes traders só consideram os
pontos de 61.8% o mais forte é pelo fato de que se você realizar
uma divisão dos dois últimos números, você sempre encontrará o
resultado de 1,618 ou bem próximo dessa razão. Exemplo:
 
233 ÷144 = 1,618
144 ÷ 89 = 1,617
89 ÷ 55 = 1,618
Com base nessa informação é impossível não sair de “dentro da
caixinha” e começar automaticamente a olhar para ferramenta de
Fibonacci com outros olhos, com uma nova maldade. Costumo
dizer muito que fibonacci para quem opera daytrade é mais uma
questão de criatividade com coerência do que um operacional
engessado. Vale ressaltar que o mercado por mais cíclico que ele
seja, a cada período do dia ele estará se comportando de uma
forma, nada mais justo sermos flexíveis a cada uma dessas
formas, para não ficarmos dependentes de um único e especifico
cenário.
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As retrações de fibonacci se referem à correção das ondas que
iniciam os pivôs – tanto de alta, como de baixa. No pivô de alta
será a correção da onda 1 (que na verdade está se referindo ao
tamanho da onda 2). No pivô de baixa será a correção da onda A
(que na verdade está se referindo ao tamanho da onda B).
Vamos exemplificar apenas com pivô de alta, mas vale também
para o pivô de baixa:
A onda 1, sabe que é a mais importante de todas, porque:
1)_Foi o primeiro movimento que rompeu a tendência de baixa
(conciliando com teoria de Dow).
2)_Foi o primeiro movimento de expectativa nos investidores que
estão comprados, avisando que agora é alta.
3)_Ela vai determinar o desempenho das demais ondas. 
A onda 2 também é muito importante, porque: 
1)_Dá o melhor ponto de compra para o investidor.
2)_Da uma ideia de um ponto de stop para os investidores (o stop
seria o fundo da onda 1, então quanto mais fundo for a onda 2,
menor seria seu stop).
3)_Possuí um forte suporte, onde sabemos que pelo fato do
mercado ser cíclico, o maior padrão são regiões de S/R, que
tendem a ser muito respeitados, principalmente pelo fato da
galera estar eufórica com o movimento de alta.
Elliott + Fibonacci + Pivôs
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Sabemos que a onda 2 pode corrigir até os seguintes níveis de
fibonacci (lembrando que essa fibonacci é traçada de baixo para
cima, ou seja, da mínima da onda 1 até a máxima da onda 1):
1) 23,6 da onda 1 – 5% das vezes – mercado fortíssimo.
2) 38,2 da onda 1 – 15% das vezes – mercado de alta forte.
3) 50% da onda 1 – 35% das vezes – mercado ótimo.
4) 61,8 da onda 1 – 40% das vezes – mercado bom.
5) 76,4 da onda 1 – 5% das vezes – mercado fraco.
Este último nível é um nível “invisível”, onde para localizarmos
precisamos traçar uma fibo sobre fibo, sendo a segunda no
sentido inverso. O nível 23,6 representaria o nível de 76,4 da fibo
principal.
Quando perde os 76,4 então teremos um fundo duplo, onde o
assunto passa ser outro, mas não deixaria de ser considerada
uma onda 2.
Em um mercado de alta em que acontecem 5 ondas, 3 são
impulsivas e 2 são corretivas.
Onda 1 – onda de alta (impulsiva)
Onda 2 – onda de baixa (corretiva)
Onda 3 – onda de alta (impulsiva) 
Onda 3 é a onda a qual possui a maior extensão do movimento
altista, ou seja, é a onda mais lucrativa para se posicionar.
Com essa informação sabemos que toda vez que tivermos
oportunidade de operarmos dentro dela, sem sombra de duvidas
é melhor estar comprando, indo a favor do movimento. 
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Dica: uma das duas ondas corretivas, ondas 2 ou 4 será
complexa. 
Vale ressaltar que nem tudo são flores, que nem sempre o
mercado estará fácil para leitura, que nem sempre estarão claras
suas tendências. Em um mercado definido como “de alta”
teremos um momento em que o mercado vai andar de lado
(lateralizado/indeciso) e assim sendo temos que ter uma
estratégia para tirar proveito desse fato. O ideal é operar a
retração ou reversão de S/R nesse cenário.
 
Lembrando que movimentos lateralizados são acumulações onde
na grande maioria das vezes serão pontos nos quais o preço para
pra “descansar” e após esse descanso dar continuidade na
tendência que dominava.
Agora que sabemos as regras básicas de Elliott, podemos utilizá-
las em conjunto com outras ferramentas. Aprendemos que todo
processo de alta/baixa nasce com um rompimento da tendência
anterior. Fica fácil então especularmos os rompimentos das
linhas de tendências (da teoria de Dow) para iniciarmos as
contagens. Lembrando, Charles Dow deixou de herança
princípios, e um dos princípios mais conhecido mundialmente é o 
Onda 4 – onda de baixa (corretiva)
Onda 5 – onda de alta (impulsiva)
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da tendência, que diz que a tendência só é vigente até que seja
substituída por uma nova. 
Rompeu uma LTB, vem uma onda 1, dando início a sequência
1, 2, 3, 4 e 5 do processo altista.
Rompeu uma LTA, vem uma onda A, dando inicio a sequência
A, B e C do processo baixista.
Aprendemos também que a onda 3 é a maior das ondas, que a
onda 5 as vezes pode ser inferior ao topo da onda 3.
O que fazemos? Como aplicamos? Para opções binárias
devemos sempre conciliar com um balanço fractal, ou seja, na
grande maioria das vezes estaremos operando para 5 minutos
corridos ou para o final de uma vela de 15 minutos, avaliando
tudo em período de velas de M1. Caso for operar períodos
maiores de velas, recomendo que opere Forex ou outras
variedades dentro do daytrade, pois seus rendimentos serão bem
maiores.
Outra coisa que aprendemos é que a onda 1 determina o
tamanho das demais ondas (conciliando com as regras da
ferramenta de fibonacci). Podemos optar entre várias
possibilidades por operar apenas pares “operáveis” que tiver a
maior onda 1.
Reparem nas figuras abaixo:
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Agora temos um movimento completo de alta com sua correção
mais comum. Alta em 1, 2, 3, 4, 5 e a baixa em A, B, C.
As figuras a seguir mostram as possibilidades válidas para a onda
A.
Observem que a onda A foi superior ao topo da onda 3.
Este é um movimento de alta básico e mais comum. Alta em 1, 2,
3, 4 e 5.
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Observemque a onda A foi inferior ao topo da onda 3.
Observem que a onda A foi igual ao topo da onda 3.
FIGURAS GRÁFICAS
Antes de finalizarmos esse capítulo, vamos nos aprofundar um
pouco mais na análise gráfica da movimentação do preço e
vamos falar a respeito das figuras gráficas, que serão
subdivididas em figuras gráficas de reversão e de continuidade.
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E com isso concluímos o estudo das nossas teorias!
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Embora seja uma temática mais avançada e por isso, pouco
exploradas pelos traders, acho importante repassar para vocês
nem que seja apenas a título de conhecimento. Sempre escutei
que conhecimento nunca é demais, e embora devámos nos
especializar em um tipo de operacional, se faz necessário um
amplo conhecimento sobre todos os institutos para ampliar
nossa visão de mundo – nesse caso, de mercado.
 
É importante salientar que a interpretação das figuras gráficas
para as opções binárias são na verdade adaptações da
interpretação que é feita para o forex. Pois como vimos, o gráfico
apresentado nas corretoras de opções binárias são, na verdade,
espelho da movimentação do forex.
A principal e mais conhecida figura de reversão, é o poderoso e
famoso Ombro Cabeça Ombro, também conhecido como OCO.
As velas, ao se movimentarem no gráfico, projetam algo
semelhante ao perfil de um humano, desenhando dois ombros
com uma cabeça no meio.
 
Os ombros e a cabeça são representados por uma sequência de
velas ascendentes, seguidas de velas descendentes, sendo a da
cabeça uma sequência mais alta.
FIGURAS DE REVERSÃO
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O OCO é um clássico padrão de reversão de tendência. Depois de
uma tendência de alta, ele caracteriza a reversão do mercado,
formando topos e fundos mais baixos.
Para utilizá-lo na prática, devemos primeiramente definir a
neckline, ou Linha de Pescoço. Para isso, basta interligar os
fundos da imagem com uma reta, conforme ilustra a figura a
seguir.
Através da nossa Linha do Pescoço podemos medir a altura da
nossa figura (OCO). Basta traçar uma linha da neckline até a
cabeça, conforme mostra a imagem a seguir.
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Dica: A corretora Iq Option disponibiliza a ferramenta gráfica
Linha, uma grande aliada para utilizarmos nesse operacional. Ela
ajuda a criar uma linha do exato tamanho (e direção) que
desejarmos. Utilize essa ferramenta para fazer a marcação do
cumprimento no gráfico!
 
Utilizando essa medida de altura que obtivemos entre o pescoço
e a cabeça, faremos a nossa operação. Tendo como início a
neckline, definiremos uma linha de suporte ao final da nossa
linha de medida. A explicação pode ser um pouco confusa, por
isso trouxe uma imagem que vai tornar mais claro o que eu quis
dizer.
Uma outra forma de operacional utilizando o OCO, é operar a
favor do rompimento. Após nossa Linha do Pescoço ser rompida,
podemos pegar uma venda assim que o mercado vier fazer a
correção do preço.
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O Ombro Cabeça Ombro é formado ao final de um movimento de
alta. Para sinalizar o final de um movimento de baixa, a sua
contraparte, o Ombro Cabeça Ombro Invertido. 
 
A ideia é a mesma da estudada anteriormente, sendo este
raciocínio aplicado utilizando os fundos como referência.
Uma observação importante a ser feita, é que essas figuras
gráficas funcionam apenas no meio de suas respectivas
tendências. Se um OCO se formar no meio de uma tendência de
baixa, ele não irá funcionar, assim como um OCOI não surtirá
nenhum efeito numa tendência de alta.
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A taxa de assertividade dessas figuras são bastante altas, sendo
as mais confiáveis figuras de reversão existentes.
 
A próxima figura a ser estudada, é o Topo Duplo, também
bastante conhecido e assertivo. Essa figura é formada pela
movimentação do mercado durante uma tendência de alta, que
após se deparar com uma forte resistência, encontra dificuldade
para romper essa zona. 
 
O segundo toque na resistência caracteriza uma fraqueza por
parte dos compradores. Os touros (compradores) podem até não
se dar por vencidos e persistirem na tentativa de romper a zona e
dar continuidade em sua tendência, mas vendedores são os
vencedores nessa batalha, ganhando uma grande força nesse
momento, não permitindo que o preço ultrapasse aquele ponto. 
 
O mercado entra então em movimento de reversão de tendência,
prevalecendo a força dos vendedores. Urso 1 x Touros 0.
 
Para operar utilizando o Topo Duplo, utilizaremos a altura da
figura como alvo. Conforme ilustrado na figura a seguir,
mediremos a altura que vai da resistência que não foi rompida
pelos compradores até o fundo que separa o Topo Duplo. Com
essa medida marcada, a utilizaremos para projetar uma linha de
suporte, conforme ilustra a imagem a seguir. 
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A última figura de reversão que estudaremos, é o Fundo Duplo,
que tem a sua formação seguindo o mesmo conceito do Topo
Duplo, se diferenciando apenas porque vem após uma tendência
de baixa.
Os vendedores se deparam com um suporte no qual não
conseguem romper, demonstrando o ganho de força dos
compradores, que acabam por reverter a tendência.
 
O conceito de operacional é o mesmo do citado anteriormente,
tendo como alvo da operação, a resistência formada utilizando a
altura do Fundo Duplo.
FIGURAS DE CONTINUIDADE
Como vimos anteriormente, as figuras de reversão indicam
quando o preço irá caminhar em uma direção oposta a que ele
vinha anteriormente. Agora estudaremos padrões gráficos que
nos sinalizam que o mercado continuará realizando o movimento
que já vinha fazendo. 
Tanto compradores, quanto os vendedores precisam de um
descanso antes de continuar demonstrando sua força. Essa
“pausa” para tomar um fôlego deixa ilustrações que nos
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permitem entender que o preço não se reverterá, e sim que está
apenas reunindo força para continuar sua tendência.
Existem diversas figuras de continuidade. Em nosso e-book
estudaremos apenas duas, pois são as que julgo de mais fácil
reconhecimento, além de funcionar perfeitamente em todos os
tempos gráficos.
A primeira que iremos estudar é o padrão gráfico Bandeira. Uma
bandeira de alta é formada por uma sequência de velas
ascendentes que forma o mastro, seguida por uma sequência de
velas laterais e descendentes, parecendo um pequeno canal de
baixa. O desenho formado pela movimentação do mercado se
assemelha a uma bandeira, que originou o nome do padrão.
Já para a formação de uma bandeira de baixa, utiliza-se o mesmo
raciocínio, só que ao inverso. Uma sequência de velas
descendentes forma o mastro, sendo seguida por velas laterais e
ascendentes, semelhante a um pequeno canal de alta.
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O operacional utilizando essa figura gráfica pode se dar de duas
maneiras: no rompimento após a formação da bandeira, uma
grande vela – normalmente um marobozu – rompe a parte mais
alta do mastro (para uma bandeira de alta) e utilizaremos a
correção do preço para realizar nossa operação. Ou então,
utilizamos a altura do mastro para projetar uma linha de
resistência.
É utilizado o mesmo raciocínio para uma bandeira de baixa,
sendo nesse caso o rompimento realizado na parte mais baixa do
mastro e a projeção feita para uma linha de suporte.
A última figura a ser estudada é o Retângulo. Também
conhecido como Acumulação, Caixote ou Congestão, esse padrão
gráfico é formado por velas bastante laterais, não tendo
nenhuma tendência definida, ou seja, o preço fica lateralizado.
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